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Batalha do Jenipapo: reminiscências da cultura material em uma abordagem arqueológicaCarvalho, Maria do Amparo Alves de January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / The main thought that guide this thesis is constituted by an historical archaeological approach of Battle of Jenipapo, notedly from the remaining material traces of this historic event. It occurred on March, the 13th 1823, in Campo Maior village, Piauí, in the context of the events which marked the process of Independence of Brazil. A singular aspect of this battle was the expressive participation of common people, which formed an improvised army under the leadership of local military authorities that convoked them urgently, without providing the necessary time to their correct training. The main objective of this independent army was preventing the marching of the troops led by the Portuguese major João José da Cunha Fidié, which had been sent from Portugal to Piauí with the incumbency of assuming the Arms Government of the Province in August 1822 and, this way, avoiding the dissemination of the independent movement and maintaining the provinces from the North allied to Portugal. The material traces, to which there is reference in this thesis, are specifically about bellicose objects, which were reported as derived from the Battle of Jenipapo. In addition to remaining exposed in the Museum of Jenipapo without proper identification and in a poor conservation status, there were no studies about these objects. In this analysis, besides the remaining objects, the memory spaces and places of the battle are also considered as material traces, such as the Battalion Cemetery, which is constituted as the space for excellence of this materiality and as the place of devotion to the souls of dead soldiers. For a better comprehension about the battle, it was sought the study of formation context of Campo Maior village since its settlement and colonization, when Indians were chased away from their lands, ceding space to hundreds of cattle farms installed in the plains. The Battalion Cemetery is constituted today as the main reference of Piauí Cultural Heritage, state which claims urgency in the effectiveness of public politics of patrimony conservation. / O pensamento principal que norteia esta tese constitui-se de uma abordagem histórica arqueológica da Batalha do Jenipapo, notadamente a partir dos vestígios materiais remanescentes desse acontecimento histórico. A batalha ocorreu em 13 de março de 1823, na vila de Campo Maior, no Piauí, no contexto dos acontecimentos que marcaram o processo de Independência do Brasil. Um aspecto singular dessa batalha foi a expressiva participação de populares, os quais formaram um exército improvisado sob a liderança das autoridades militares locais que os convocaram às pressas, sem prover tempo necessário para seu devido treinamento. O objetivo principal desse exército independente era impedir a marcha das tropas lideradas pelo Major português João José da Cunha Fidié, que havia sido enviado de Portugal para o Piauí com a incumbência de assumir o Governo das Armas dessa Província em agosto de 1822 e, dessa forma, evitar a disseminação do movimento independente e manter as províncias do Norte aliadas a Portugal. Os vestígios materiais, aos quais se faz referência nesta tese, tratam-se especificamente dos objetos bélicos, que sempre foram reportados como sendo da Batalha do Jenipapo. Além de permanecerem expostos no Museu do Jenipapo sem a devida identificação e em péssimo estado de conservação, não havia nenhum estudo sobre tais objetos. Nesta análise, além dos objetos remanescentes, os espaços e os lugares de memória da batalha são também considerados como vestígios materiais, como o Cemitério do Batalhão, que se constitui espaço por excelência dessa materialidade e lugar de devoção às almas dos soldados mortos. Para uma melhor compreensão sobre a batalha, buscou-se o estudo do contexto de formação da vila de Campo Maior desde o seu povoamento e colonização, quando os índios da redondeza foram afugentados de suas terras, cedendo espaço para centenas de fazendas de gado instaladas nas campinas. O Cemitério do Batalhão constitui-se hoje a principal referência do Patrimônio Cultural do Piauí, estado que reclama urgência na efetivação de políticas públicas de conservação do seu patrimônio.
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Um caminho para o Estado do Brasil: colonos, missionários, escravos e índios no tempo das conquistas do Estado do Maranhão e Piauí, 1600-1800SILVA, Mairton Celestino da 02 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-02 / CAPES / A constituição do Estado do Maranhão (1620-1718), enquanto unidade administrativa portuguesa e separada do Estado do Brasil, remonta ao século XVII. A carta régia de fevereiro de 1620, que instituía essa nova unidade administrativa, tinha entre outros motivos a proteção, o povoamento e a ocupação daquelas conquistas. A necessidade da interligação desses domínios do ultramar português ao longo do século XVIII propiciará uma série de medidas, entre elas: a criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará (1718-1751); logo em seguida, a do Estado do Grão-Pará e Maranhão (1751-1772) e, posteriormente, a separação dessas duas unidades da administração portuguesa em Estados do Grão-Pará e Rio Negro (1772-1808) e Estado do Maranhão e Piauí (1772-1821). Tais mudanças alterariam sobremaneira a vida dos poucos indivíduos desse imenso território e redefiniriam, assim, suas hierarquias e costumes, expandindo os conflitos/negociações à medida que africanos e os mais diversos mestiços, livres e escravizados, e luso-brasileiros - bandeirantes, viajantes, missionários, administradores e comissariados enviados pela Coroa - adentravam aqueles sertões e mantinham contatos, amistosos ou não, com os índios locais. Nesta tese, procuro demonstrar esse contexto da expansão portuguesa nos domínios do Novo Mundo, com enfoque analítico para o Estado do Maranhão e Piauí, no intuito de perceber como esse expansionismo político e econômico baseado na conquista e ocupação da terra, na exploração da mão de obra indígena, no tráfico de escravos da África e, já no final do século XVIII, na sistematização da natureza moldou esse território até torná-lo uma paisagem colonial. Assim, buscar-se-á compreender esse processo de conquista e ocupação a partir das dinâmicas da administração portuguesa, desde a formatação do Estado do Maranhão, para, logo em seguida, analisar os projetos e ações de catequização empreendidas por missionários da Companhia de Jesus e seus conflitos com colonos interessados em explorar as matas, rios e especiarias daqueles sertões. Posteriormente, abordaremos o universo escravista e suas relações de conflitos/negociações/alianças com índios locais nos espaços de produção de gado vacum e cavalar sob o domínio dos bandeirantes e, posteriormente, sob a tutela jesuítica e, a partir da expulsão destes, em domínio da administração portuguesa. / The constitution of the State of Maranhão (1620-1718) as a Portuguese and a separate administrative unit of the State of Brazil dates back to the seventeenth century. The charter February 1620 imposing this new administrative unit had among other things the protection, settlement and occupation of those achievements. The need for interconnection of these areas in the Portuguese overseas during the eighteenth century will provide a series of measures, including the creation of the State of Maranhao and Grao Para (1718-1751), soon after, the Grand Para State Maranhão (1751-1772) and subsequently the separation of the two units of the Portuguese administration in the United Grand Para and Rio Negro (1772-1808) and State of Maranhão and Piauí (1772-1821). These changes greatly alter the lives of a few individuals of this immense territory, thus redefining their hierarchies, customs and expanding conflicts / negotiations as Africans and most diverse mestizos, free and enslaved, and Luso-Brazilian -Girl Scouts, travelers, missionaries, administrators and commissions sent by the Crown - far into those hinterlands and kept contact, friendly or not, with the local Indians. In this thesis, I try to demonstrate this context of Portuguese expansion in the New World domains, analytical approach to the State of Maranhão and Piauí in order to understand how this political and economic expansionism based on conquest and occupation of land, of labor exploitation Indian, the slave trade in Africa and, at the end of the eighteenth century, the systematization of nature has shaped this territory to make it a colonial landscape. So get yourself will understand this process of conquest and occupation from the dynamics of the Portuguese administration focused from the formatting of the State of Maranhão, for, soon after, analyze the projects and catechizing of actions undertaken by the Company's Missionaries of Jesus and their conflicts with settlers interested in exploring the forests, rivers and spices of those hinterlands. Later, we will cover the slave universe and its relationship conflicts / negotiations / alliances with local Indians in livestock production areas vacum and horsemeat under the rule of the pioneers and later under Jesuit tutelage and, from the expulsion of these in domain the Portuguese administration.
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Os fazedores de cidade: uma história da mudança da capital no Piauí (1800-1852)VILHENA, Gustavo Henrique Ramos de 25 February 2016 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-07T17:09:35Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / FACEPE / Este trabalho busca investigar o fenômeno da transferência da capital do Piauí, em 1852, de Oeiras para Teresina. Fato inédito na história do Brasil, nunca antes uma cidade fora pensada e construída para abrigar uma sede administrativa no país. Desde 1844, o debate político no universo da Província resultou numa série de atos legislativos que culminaram na mudança definitiva, a partir da lei provincial de agosto de 1852. Mais precisamente, a pesquisa procura compreender a natureza do discurso mudancista, com o objetivo de historicizar seus temas e desconstruir os conceitos que lhe deram sentido. Para isso, foram analisados os relatórios provinciais de 1836 até 1863, o espaço privilegiado onde a mudança da capital foi construída. Teresina foi resultado de uma projeção de futuro do Império, que a partir de conceitos como civilização e progresso, procurou elaborar a sua imagem política. Esse esforço de legitimação produziu o esquecimento sobre as expectativas que definiram a primeira capital do Piauí, Oeiras. Sua fundação, em 1762, foi resultado da criação da Capitania de São José do Piauí a partir de um projeto urbanístico e civilizatório do Estado português, com conceitos políticos específicos daquele período. No final do século XVIII, a mudança da capital foi deliberada através de uma consulta formal no Conselho Ultramarino, que decidiu a permanência em Oeiras. Apesar disso, o processo elaborou todas as possibilidades que foram apropriadas, quase meio século depois, pelo discurso mudancista no Segundo Reinado. Projetando o futuro de Teresina como o da própria Província, as narrativas políticas oitocentistas representaram a cidade como ícone da civilização, e superioridade do universo urbano sobre o sertão – o obstáculo à materialização plena desta visão. Essa perspectiva foi incorporada pela historiografia local a partir da publicação do primeiro livro de história do Piauí, a Memória Cronológica, Histórica e Corográfica, de autoria de Martins Pereira de Alencastre, e publicada na Revista do IHGB em 1857. Porém, décadas depois, a literatura romântica – através da obra poética Lira Sertaneja, de autoria de Hermínio Castelo Branco, mobilizou os mesmos conceitos de civilização, cidade e sertão para operar uma inversão: a construção da identidade do Piauí a partir da crítica ao universo urbano representado pela nova capital, e a valorização da experiência rural através da vida sertaneja. / This work seeks to investigate the phenomenon of the transfer of the capital of Piauí, in 1852, of Oeiras to Teresina. Unprecedented fact in the history of Brazil, never before a city outside conceived and built to house an administrative headquarters in the country. Since 1844, the political debate in the universe of the Province has resulted in a series of legislative acts which culminated in the definitive change, from the Provincial Law of August 1852. More precisely, the research seeks to understand the nature of the speech change, with the objective of its themes and historicizar deconstruct the concepts that gave him the direction. For this reason, it was analyzed the reports of 1836 until 1863 provincial, the privileged space where the change of the capital was built. Teresina was the result of a projection of the future of the Empire, who from concepts such as civilization and progress, has sought to develop its political image. This effort to legitimize produced the forgotten about the expectations that have defined the first capital of Piauí, Oeiras. Its foundation, in 1762, was a result of the creation of the Captaincy of St Joseph of Piauí from an urban project and the civilizing the Portuguese State, with specific political concepts of that period. At the end of the 18th century, the change of the capital was deliberate through a formal consultation in the Ultramarine Council, which has decided to overseas permanence in Oeiras. Despite this, the process has produced all the possibilities that were appropriate, almost half century after, by speech change in Second Reign. Designing the future of Teresina as the own province, the narratives nineteenth century policies represented the city as an icon of civilization, and superiority of urban universe on the hinterland - the obstacle to the materialization of this vision. This perspective was incorporated by the historiography location from the publication of the first book on the history of Piauí, Memória Cronológica, Histórica e Corográfica of Martins Pereira Alencastre, and published in the Journal of the IHGB in 1857. However, decades later, the Romantic literature - through the poetic Lira Sertaneja, authored by Hermínio Castelo Branco, mobilized the same concepts of civilization, city and hinterland to operate a reversal: the identity construction of Piauí from the criticism of the urban universe represented by the new capital and the valorization of rural experience through the rustic life.
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O trabalho da memoria : um estudo antropoligo de ocupação camponesa no sertão do PiauiGodoi, Emília Pietrafesa de, 1960- 02 July 1993 (has links)
Orientador : Ana Maria de Niemeyer / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-18T10:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: O trabalho que ora apresentamos foi realizado entre camponeses de Rua ilha, Barreiro Grande, Barreirinho e Zabelé povoados do Sertão db Piauf. O "fio condutor" de nosso estudo foi o trabalho da memória, apreendido através do "filtro" fornecido pelos próprios camponeses: a história da ocupação das terras ativada num atuando como identidade e pertencimento do grupo. Veriflcaremos que a memória do grupo é contexto de pressão sobre seu território, criadora de solidariedades, produtora de portadora de imaginário, erigindo regras de e exclusão, delimitando as fronteiras sociais O entendimento da questão central: ocupação e reprodução camponesa de uma área do Sertão do Piauf, só foi possfvel pela percepção da solidariedade existente entre as tradições orais, as práticas rituais e as cotidianas, umas remetendo-se as outras para a realização de nosso estudo partimos do ponto de vista dos camponeses: como eles pensam e vivem sua relação com a terra, .qual o conjunto de direi,tos que a orienta e quais as transformações sofridas por este decorrentes de. um importante momento do processo histórico - a divisão, separação, demarcação e titulação das terras. Por mais de um século, exatamente 122 anos aquelas terras foram um patrimônio.indiviso e seus possuidores - apossados e posseiros. Procuraremos demonstrar a existéncia de uma "economia moral" a orientar a ocupação da terra e a apropriação da natureza, expressa na posse, inscrita num habitus camponés engendrado pela sua história de marginal idade e expropriação no âmbito da história territorial brasileira, que persiste até os nossos dias. Pretendemos com nosso trabalho apresentar um material etnográfico útil para a comparação com outras configurações camponesas e, assim, contribuir para as discussões sobre o campesinato brasileiro / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Antropologia
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