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Aspectos epidemiológicos da tuberculose no sistema prisional em São José do Rio Preto/SP (2007 a 2011)Borges, Márcio José Garcia 11 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-11 / Introduction: Tuberculosis constitutes nowadays a very important “pandemic”, considering the dissemination situation as a relevant health problem in prisons, not only as incidence and prevalence, but also by its resistant form frequency and in HIV co-infection. Objective: epidemiologic situation analysis of TB in São José do Rio Preto/SP prison system notified from 2007 to 2011. Methods: epidemiologic analytic descriptive study retrospective cohort-like realized by document analysis of notified TB cases in prison population in São José do Rio Preto/SP. Data analysis was made by incidence calculation, relative risk and confidence interval, adopting significance level of 95%. Results: of the 770 TB cases notified from 2007 to 2011, 16,6% occurred in prison population. The incidence of TB in prison population is higher than general population in the whole study, mostly in 2009. The risk of an inmate acquire TB is about 30 times higher than general population, and in 2009 this risk was 43,2 (29,3-54,7) times higher. Conclusions: the health system isolation in correctional institutions observed shows the fragility in judiciary and health public politics, besides the indefiniteness of responsibility, coordination, resources and the inexistence of organization logistics of actions among different levels of the health system. / Introdução: A tuberculose (TB) constitui-se, nos dias atuais uma importante “pandemia”, considerando a situação da disseminação como relevante problema de saúde nas prisões, não só em termos de incidência e de prevalência, como também pela frequência de formas resistentes e na co-infecção pelo vírus do HIV. Objetivo: Analisar a situação epidemiológica da TB no sistema prisional no município de São José do Rio Preto/SP, notificados no período de 2007 a 2011. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo analítico tipo coorte retrospectivo realizado por meio de análise documental dos casos notificados de TB na população privada de liberdade das unidades prisionais localizadas em São José do Rio Preto/SP. A análise dos dados foi realizada pelo calculo da incidência, risco relativo e intervalo de confiança, adotando-se o nível de significância de 95%. Resultados: Dos 770 casos de TB notificados entre 2007 e 2011, 16,6% ocorreram na população privada de liberdade. A incidência da TB população privada de liberdade foi maior do que na população geral em todo o período do estudo, com destaque para o ano de 2009. O risco de o indivíduo encarcerado contrair a TB é cerca de 30 vezes maior que o individuo em liberdade, sendo que em 2009 esse risco chegou a ser 43,2 (29,3-54,7) vezes maior. Conclusões: O isolamento do sistema de saúde nas instituições penais observado no país demonstra a fragilidade das políticas públicas existentes tanto na área jurídica quanto da saúde, além da indefinição de responsabilidade, gestão, recursos e da inexistência de fluxos e organização das ações entre setores de diferentes níveis da saúde.
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HIV/aids no cárcere: desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral / HIV/aids in prison: challenges related to the regularity in the use of antiretroviral therapyRavanholi, Glaucia Morandim 24 November 2017 (has links)
Considerando a infecção pelo HIV uma condição crônica e de alta prevalência no ambiente carcerário, este estudo objetivou analisar os desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral (TARV) pelas pessoas vivendo com HIV em unidades prisionais (UP) da região de Ribeirão Preto (RP), São Paulo. Tratase de um estudo descritivo, do tipo inquérito. Foram incluídos indivíduos reclusos há mais de seis meses, com diagnóstico de HIV e em uso de TARV. Utilizou-se um banco de dados contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e de acompanhamento dos casos; adesão à TARV e ações desenvolvidas pelas equipes de saúde das UP para o monitoramento da ingestão medicamentosa. Os dados foram analisados por meio de técnicas descritivas e testes de associação (Quiquadrado e Exato de Fisher). Identificou-se 67 indivíduos em uso de TARV, dos quais, 80,6% cumpriam pena em regime fechado e 38,8% possuíam de dois a cinco anos de clausura. Houve o predomínio de homens (79,1%); 25 a 39 anos (52,2%); não brancos (64,2%); solteiros (47,8%); ensino fundamental I e II (67,1%); possuíam profissão (88,1%) e ganhavam de um a três salários mínimos (50,7%) antes da reclusão. Quanto ao perfil clínico e de acompanhamento: 44,8% diagnosticaram HIV na prisão; 86,6% faziam acompanhamento em serviço de assistência especializada em HIV (SAE); 41,7% interromperam o tratamento em algum momento; 31,3% possuíam TCD4+ acima de 500 cópias e em 62,7% a carga viral era indetectável. Identificou-se o uso de drogas ilícitas (71,6%) e lícitas (80%) prévias ao encarceramento. Em relação ao atraso na entrega da TARV, 70,3% referiram nunca ou quase nunca ocorrer tal situação; 42,2% referiram nunca ou quase nunca perderem consultas nos SAE; 79,1% informaram que nunca ou quase nunca recebem os resultados dos exames laboratoriais processados fora das UP. Sobre o questionamento acerca do uso da TARV nos últimos sete dias: 76,1% tomaram medicamentos fora do horário; 80,6% deixaram de tomar medicamentos; 91% tomaram menos ou mais compridos. Em 58,2% dos casos houve retirada regular da TARV junto às unidades dispensadoras de medicamentos situadas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto. Quanto às ações desenvolvidas dentro das UP voltadas ao monitoramento da TARV, considerou-se regular apenas o questionamento sobre o uso contínuo dos medicamentos, sendo que as demais foram insatisfatórias. A adesão à TARV apresentou associação estatisticamente significante com o sexo feminino (p=0,028); o uso de drogas lícitas (p=0,006) e a interrupção do acompanhamento médico (p=0,014) estiveram associadas à não adesão. Os achados deste estudo permitem refletir sobre a complexidade da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/aids no ambiente prisional, principalmente no que tange o monitoramento do uso da TARV, sinalizando a necessidade de desenvolvimento e incorporação de estratégias de intervenção que qualifiquem a produção do cuidado em saúde na perspectiva integral e resolutiva, capaz de produzir impactos condizentes com os desafios que perpassam a prevenção e o manejo do HIV / Considering that the HIV/aids infection constitutes a chronic condition with high prevalence in prisons, this study aimed to analyze the challenges related to regularity in the use of antiretroviral therapy (ART) by people living with HIV in prisons (UP) in the region of Ribeirão Preto (PR), São Paulo. This is a descriptive, inquiry-type study. We included individuals who had been incarcerated for more than six months, diagnosed with HIV/aids and using ART. We used a database containing sociodemographic and clinical information and variables on the case follow-up, ART adherence and actions developed by PU health teams to monitor drug intake. Data were analyzed using descriptive techniques and association tests (Chi-square and Fisher\'s Exact). A total of 67 individuals using ART were identified, of whom 80.6% were in closed regime and 38.8% had two to five years of incarceration. There was a predominance of men (79.1%); 25 to 39 years old (52.2%); non-white (64.2%); single (47.8%); elementary education I and II (67.1%); having a profession (88.1%) and earning one to three minimum wages (50.7%) before incarceration. In regard of the clinical and follow-up profile: 44.8% had HIV diagnosed in prison; 86.6% were attending a specialized HIV care service (SAE); 41.7% discontinued treatment at some point of time; 31.3% had TCD4+ over 500 copies and in 62.7% of participants the viral load was undetectable. The use of illicit drugs (71.6%) and licit drugs (80%) prior to incarceration was also identified. Regarding delays in ART delivery, 70.3% reported that a delayed delivery never or almost never occurred; 42.2% reported that they never or almost never miss appointments in SAE; 79.1% reported that they never or almost never receive the results of laboratory tests processed outside the PU. Regarding the use of ART in the last seven days: 76.1% took medicines outside medication time; 80.6% stopped taking medicines; 91% took a higher or a lower dosage. In 58.2% of the cases, the withdrawal of ART from the drug dispensing units located in the public health network of RP was regular. Regarding the actions developed within the PUs aimed at ART monitoring, the questioning about the continuous use of the drugs was assessed as regular and the others were unsatisfactory. Adherence to ART had a statistically significant association with woman (p = 0.028). The use of licit drugs (p = 0.006) and interruption of medical follow-up (p = 0.014) were associated with non-adherence. The findings of this study allow us to reflect on the complexity of care provided to people living with HIV/aids in prisons, especially regarding the monitoring of ART, suggesting the need for development and incorporation of strategies that qualify the health care delivery towards an integral and resolutive perspective, capable of producing impacts that are consistent with the challenges of HIV prevention and management
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Novas formas de encarceramento? : os jovens e o centro de ressocialização /Vedovello, Camila de Lima. January 2008 (has links)
Orientador: Ethel Volfzon Kominsky / Banca: Sérgio Fonseca / Banca: Maria Feffermann / Resumo: A prisão enquanto principal forma de punição aparece nas sociedades num período recente. Ela surge como a forma de punição por excelência a partir do século XIX com a sociedade industrial. No Brasil e no Estado de São Paulo, é com o advento da República e as idéias de progresso advindas com ela que se começa a pensar a prisão com uma maior acuidade; pois existia um forte pressuposto de que o desenvolvimento estava acoplado ao controle da criminalidade por meio da punição prisional. Nos últimos anos, o Governo do Estado de São Paulo vem implantando uma política de descentralização e de ampliação do número das unidades prisionais, acompanhando a política de mais encarceramento implementada em diversos países do ocidente. Uma das formas de descentralização ocorreu através da implantação dos chamados Centros de Ressocialização (CR), sendo que cada unidade abriga poucos detentos, com baixo grau de periculosidade. Nesse sentido, o trabalho aqui exposto aborda os jovens encarcerados em uma das unidades do CR no interior do Estado de São Paulo, onde entrevistamos doze detentos - com idades entre 18 e 21 anos -, além de funcionários da instituição. Com isso descortinamos as práticas institucionais, assim como as vivências desses detentos, relacionando essas questões ao modelo prisional no qual estão inseridos, ao controle social dos pobres conjugados com a política de mais encarceramento, para entendermos quem são esses presos e se existem diferenças desse modelo prisional frente aos presídios comuns e se o discurso da ressocialização se efetiva na prática. / Abstract: The prison as main form of punishment appears in societies in a recent period. It arises as a punishment form par excellence since the 19th century with the industrial society. In Brazil and State of Sao Paulo, is with the advent of Republic and the progress ideas that came with them that starts to think the prison with more accuracy; it was a strong thought that the development was connected to criminality control by the prison punishment. In the latest years the Sao Paulo Government have been introducing a decentralization policy and increase the number of unities, following the more imprisonment policy implemented in many occident countries. One of the forms of the decentralization happens with the introduction of the Centro de Ressocialização (CR), where each unity shelters little number of convicts with low grade of dangerous. In this direction, the work here exposed broach the convicts in one the unities of CR in State of Sao Paulo inland, where we interviewed twelve convicts - with ages between 18 and 21 years old- and workers of the institution. With this we try to argue institutional practices, and the living of these convicts, connecting this questions to the prison model that they are in, social control of the poverty, united to the more imprisonment policy to understand who these convicts are and if exist differences of the prison model to the ordinary prison and if the speech of re-socialization works in practice. / Mestre
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O significado e a vivência da maternidade para presidiárias / The meaning and survival of motherhood to convict womenOliveira, Lannuzya Veríssimo e 12 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-12 / Objective: Understanding the meaning and survival of motherhood for convict women.
Method way: qualitative study, made up from July to December, 2012, in the four female
penitentiaries under control of Penitentiary Administration Secretary of Paraiba. The data have
been collected by the usage of a social demographic questionnaire and a part structured
interview. The number of participants was determined by saturation of speech content, being
closed with 17 women. The data were analyzed according to Bardin’s Content Analysis.
Results: two articles called: The meaning of Motherhood for Convict Women and Motherhood
Living in Penitentiaries in Paraiba came up. The interviewed showed predominantly age group
of 20 and 25 years old, single, having around three children, having given birth for the first time
at age of seventeen, they don’t have a religion, didn’t graduate high school, having an alcoholic
history, as well as other kinds of drugs before going to prison, they are recidivists and have
temporary judicial status. Conclusions: we could learn that for the interviewed, the meaning of
motherhood is associated to keeping social role imposed to women, what implies in the social
recognition, self satisfaction, divine blessings, and transformation possibilities. The motherhood
experience in prison has been shared with suffering, family division and separation, despite of
the presence of the child with the mother to be considered as some comfort inside anguish. / Objetivo: Compreender o significado e a vivência da maternidade para presidiárias. Caminho
metodológico: Estudo qualitativo, realizado de julho a dezembro de 2012, nas quatro
penitenciárias femininas subordinadas à Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba.
Os dados foram coletados utilizando-se um questionário sócio-demográfico e uma entrevista
semi-estruturada. O número de participantes foi determinado pela saturação do conteúdo das
falas, sendo encerrado com 17 mulheres. Os dados foram analisados segundo a Análise de
Conteúdo de Bardin. Resultados: Emergiram dois artigos intitulados: O significado da
maternidade para presidiárias e Vivência da maternidade em penitenciárias da Paraíba As
entrevistadas apresentaram predominância da faixa etária de 20 a 25 anos, solteiras, com média
de três filhos, tendo sido mães pela primeira vez aos dezesseis anos, não possuíam religião, não
concluíram o ensino fundamental, com história de uso de álcool e/ou outras drogas anterior ao
aprisionamento, reincidentes e com situação jurídica provisória Conclusões: Apreendeu-se que
para as entrevistadas o significado da maternidade associa-se ao cumprimento da função social
imposta ao feminino, o que implica em reconhecimento social, satisfação pessoal, bênçãos
divinas e possibilidades de transformação. A vivência da maternidade no cárcere é permeada por
sofrimento pela separação e fragmentação familiar, apesar da presença do filho junto a mãe ser
considerado consolo em meio a angústia.
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A saúde bucal de privados de liberdade em penitenciárias do Estado da ParaíbaRodrigues, Iris Sant' Anna Araújo 13 May 2013 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-03-17T12:20:28Z
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Previous issue date: 2013-05-13 / The oral health of individuals deprived of liberty has been proven to be unsatisfactory due
to the negligence prior to prison, as well as to the limited dental care provided in the prison
environment. OBJECTIVE: To assess the oral health statuses of individuals deprived of
liberty in prisons in the state of Paraíba by analyzing dental caries experience, tooth loss,
use and need for prosthetic rehabilitation as well as use of dental services. METHODS:
This was a cross sectional study carried out in two prisons of the state of Paraíba in the
period between June and August 2012. The sample, selected for convenience, consisted of
192 subjects, being 127 males (66,5%). The data collection instrument was prepared as an
adaptation for the population under study of the form used in the 2010 Oral Health
National Survey (SB Brazil). Data were statistically analyzed by means of the Pearson’s
chi-square test, Fisher’s exact test, and Kruskal-Wallis test with comparisons. In order to
evaluate the association between categorical variables, a 5% significance level (p <0.05)
and 95% CI were adopted. RESULTS: In the female population analyzed, the mean tooth
loss was found to be 11 (36 teeth), which was the DMFT component showing the highest
mean. Significant association was verified tooth loss with satisfaction with oral health
(p=0,049), self-perception of needing use dental prosthesis (p=0,001), the hassle of
brushing teeth (p=0,005), difficulty speaking (p=0,002) and difficulty in performing dayto-day
activities
(p=0,025).
Regarding
the
use
and
need
for
prosthesis,
it
was
observed
that
29.2%
of prisoners wore any type of prosthesis, all considered unsuitable for use, and
78.5% of them were in need of prosthetic rehabilitation. As to the use of dental services,
only one of the prisoners said that had never visited a dentist in her lifetime. Of those who
underwent consultation, 71.9% had had the last dental appointment less than a year, being
half of the consultations held in prison, and dental extraction was the reason for the last
visit in 40.6% of the cases. With regard to the male population the value of DMFT was
19.72. About to its components, it was observed that the decay component had the highest
mean (11.06 ± 5.37), followed by the missing (7.20 ± 7.23) and filled (1.45 ± 2.45)
components respectively. Significant association verified between DMFT with value 22-32
and the oral health variables (p=0,002), difficulty speaking (p=0,024), ashamed to speak
(p=0,004) and smile (p=0,001). Only two prisoners affirmed that had never visited a
dentist in their lifetimes. Of those who underwent dental consultation, 80% had had their
last appointment less than a year, being the majority of visits held in prison (80%), and
restorative treatment (32%), followed by odontogenic pain (26.4%) and extraction (17.6%)
were the major reasons for such appointments. CONCLUSION: The oral health status of
the population studied was found to be precarious, with high number of missing teeth and
untreated caries, although most of these individuals had used dental services. The results
allowed concluding that dental care for this population was insufficient, thus requiring
attention focused on health promotion and problem-solving, in order to improve these
individuals’ oral health and consequently quality of life and health. / A saúde bucal de indivíduos em privação de liberdade tem se apresentado de forma
precária, como resultado da negligência com a saúde bucal, anteriormente a prisão, bem
como pelos escassos serviços odontológicos prestados, quando no ambiente prisional.
OBJETIVO: Avaliar a condição bucal de privados de liberdade, em penitenciárias do
Estado da Paraíba, analisando a experiência de cárie dentária, perda dentária, o uso e a
necessidade de reabilitação protética, bem como a utilização de serviços odontológicos.
MÉTODO: Tratou-se de um estudo transversal, realizado em duas penitenciárias do
Estado da Paraíba, no período de junho a agosto de 2012. A amostra, selecionada por
conveniência, foi composta por 192 indivíduos, sendo 127 do sexo masculino (66,1%). O
instrumento de coleta de dados foi elaborado a partir de uma adaptação, para a população
em estudo, do formulário utilizado na Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil) de
2010. Foram utilizados os testes estatísticos Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher, e o
Kruskal-Wallis. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas adotou-se o nível
de significância de 5% (p<0,05) e IC95%. RESULTADOS: Na população feminina, a
média geral da perda dentária foi de 11, 36 dentes, representando o componente do índice
CPOD com a média mais elevada. Foi verificada associação significativa da perda dentária
com a satisfação com a saúde bucal (p= 0,049), autopercepção da necessidade de uso de
prótese (p
< 0,001), incômodo ao escovar os dentes (p
= 0,005), dificuldades em falar (p
=
0,002) e dificuldades em realizar tarefas rotineiras (p
= 0,025).Com relação ao uso e
necessidade de prótese, verificou-se que 29,2% das presidiárias utilizavam algum tipo de
prótese, todas consideradas inadequadas para uso, e que 78,5% das reclusas necessitavam
de reabilitação protética. Quanto à utilização de serviços odontológicos, apenas uma das
presidiárias afirmou nunca haver consultado um dentista durante toda a vida. Das que se
consultaram, 71,9% realizou a última consulta odontológica há menos de um ano, com
metade destas realizadas no presídio, e a extração dentária sendo o motivo da última
consulta para 40,6% das consultadas. Na população masculina, o valor médio do índice
CPOD foi de 19,72. Com relação aos seus componentes, observa-se que o componente
cariado apresentou a maior média (11,06 ± 5,37), seguido dos componentes perdido (7,20
± 7,23) e obturado (1,46 ± 2,45), respectivamente. Foi verificada associação
estatisticamente significativa entre CPOD com o valor entre 22 a 32, e as variáveis
satisfação com saúde bucal (p =0,002), dificuldade para falar (p=0,024), vergonha ao falar
(p=0,004) e sorrir (p<0,001). Quanto a utilização de serviços odontológico, apenas dois
presidiários afirmaram nunca haver consultado um dentista durante toda a vida. Dos que se
consultaram, 80% realizou a última consulta odontológica há menos de um ano, com a
maioria dos atendimentos ocorrendo no presídio (80%), sendo o tratamento restaurador
(32%), seguido da dor odontogênica (26,4%) e exodontia (17,6%), os principais motivos
destes atendimentos CONCLUSÃO: A condição bucal da população estudada revelou-se
precária, com elevado número de dentes perdidos e com cárie não tratada, muito embora
grande parte destes indivíduos tenha utilizado serviços odontológicos no último ano.
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Fluxos em cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos / Flowing chains: the prisons in São Paulo at the turn of the timesRafael Godoi 19 March 2015 (has links)
Neste trabalho exploro o funcionamento atual e cotidiano do sistema penitenciário paulista a partir de três frentes de investigação: 1 a dinâmica da execução penal e o particular regime de processamento que organiza o fluxo de condenados pelos espaços de reclusão; 2 o processo de expansão interiorizada do parque penitenciário, as formas de territorialização das unidades prisionais, da população carcerária e das agências que compõem o sistema de justiça; e 3 o sistema de abastecimento que promove condições mínimas de sobrevivência no interior das prisões e as diversas modalidades de investimentos materiais e políticos que o caracterizam. Pesquisa documental, entrevistas qualitativas e observação etnográfica constituíram as principais estratégias de investigação. O trabalho de campo se concentrou em três municípios do extremo oeste do estado, especificamente na região da Nova Alta Paulista, bem como no interior de algumas penitenciárias da Região Metropolitana de São Paulo nas quais entrava na qualidade de agente da Pastoral Carcerária e desenvolvia atividades de assistência religiosa, material e jurídica. A constatação de que o funcionamento cotidiano das prisões no estado de São Paulo depende de uma ampla mobilização e de uma contínua articulação de uma variedade de agentes situados tanto dentro como fora da instituição principalmente de presos e seus familiares lança questões sobre figurações atuais e hegemônicas da prisão, que a tomam, de um lado, como um mundo social à parte e, de outro, como um dispositivo de mera incapacitação de amplas camadas populacionais marginalizadas. Esses achados de pesquisa podem contribuir para a reflexão sobre o encarceramento em massa contemporâneo, ao propor parâmetros descritivos e analíticos distintos daqueles que se formularam com referência às experiências do punitivismo nos Estados Unidos e na Europa ocidental; podem também iluminar algumas das condições de possibilidade que estão nas bases da emergência das facções prisionais, especialmente, do Primeiro Comando da Capital (PCC). / In this thesis I discuss the contemporary daily functioning of São Paulo penitentiary system, exploring: 1 the particular processing regime that organizes the convicts flows through confinement spaces; 2 the penitentiary system expansion in rural areas and the prisons, inmates and justice system agencies forms of territorialization; and 3 the supply system promoting minimal survival conditions within the prisons and the various political and material arrangements that characterizes it. Documental research, qualitative interviews and ethnographic observation were the main research strategies. The field work focused on three towns in the west of the state (in the Nova Alta Paulista region) as well as within some penitentiaries in São Paulos metropolitan region where I entered as a catholic volunteer, developing religious, material and legal assistance activities. The central finding of this investigation could be summarized as follows: the everyday operation of São Paulos prisons depends on a broad mobilization and continuous articulation of a variety of agents located inside and outside the institution, mainly prisoners and their families. These finding launches questions about current and hegemonic prisons figurations, which take, on the one hand, prison and society as total different social worlds and, on the other, as a mere incapacitation device. By an ethnographic approach, I intend to contribute to the contemporary mass incarceration understanding, proposing descriptive and analytical parameters distinct from those that are formulated with reference to the experiences of the United States and Western Europe; I also intend to illuminate something of the basic conditions for the emergence of prison factions, especially the Primeiro Comando da Capital (PCC).
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Psicologia e sistema penitenciário : cartografando as atuações da(o)s psicóloga(o)s em uma "instituição total" /Tokuda, André Masao Peres. January 2016 (has links)
Orientador: Wiliam Siqueira Peres / Banca: Leonardo Lemos de Souza / Banca: Pedro Paulo Gastalho de Bicalho / Resumo: Através de revisão bibliográfica pode-se colocar que após 50 anos da regulamentação da Psicologia, como profissão, ainda é difícil encontrar bibliografias que tenham como tema a Psicologia Jurídica; essa invisibilidade se justifica, também, devido à quase inexistência no Brasil de disciplinas nos cursos de graduação que tenham como foco tal área, ou seja, existem poucas problematizações sobre este campo na área acadêmica e entre o(a)s profissionais. Neste trabalho cartografamos as atuações e histórias de treze psicólogo(a)s que trabalham (trabalhavam) nas penitenciárias do estado de São Paulo. Orientamo-nos para realização desta pesquisa pelo método cartográfico que correspondeu à exigência, dialogando com saberes que de modo complementar favoreciam variações; vale ressaltar que a cartografia é um método idealizado por geógrafo(a)s e utilizado pelos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari. Com isso, pôde-se traçar diversas linhas e formas de atuações que atravessam (atravessavam) essas pessoas no dia a dia de trabalho nas unidades penitenciárias, traçando que cada psicólogo(a) foi construindo sua maneira de atuar ao longo de suas vivências, alguns(algumas) tornando-se mais problematizadore(a)s de suas realidades e outro(a)s se mantendo como realizadore(a)s de exames criminológicos, os quais pudemos mapear como principal função instituída a Psicologia e acabam por minar outras possíveis atuações, como trabalhos com grupos e atendimento psicológicos. Discute-se assim, neste t... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Through literature review we can put that after 50 years of regulation of Psychology as a profession, it is still difficult to find bibliographies which have as their theme the area of Legal Psychology; this invisibility is justified due to the almost absence in Brazil of disciplines in undergraduate courses that has how center this theme, in other words, there are scarce discussions found on this research field in the academic area and among professionals. In this paper we started mapping the actions and stories of thirteen psychologists who work (worked) in the penitentiaries of the state of São Paulo. We were guided to this research by mapping method which corresponded to the requirement, dialoguing with knowledge that a complementary mode favoring variations; it is noteworthy that cartography is a method devised by geographers and used by philosophers Gilles Deleuze and Felix Guattari. Thus, it was possible to draw different lines and shapes of actions that cross (crossing) these people on a daily basis in the penitentiaries units, tracing every psychologist it was building his way of acting throughout their experiences, some becoming more discussants of their situations and others remaining as makers of the criminological examination, which is the main function established the psychology and end up undermining other possible actions, such as working with groups and psychological care. We discussed as well in this paper that there is a naturalization of the psychologist a... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Atitudes e intervenções de profissionais que atuam junto a mulheres grávidas ou com bebês em contexto prisional / Attitudes and interventions of professionals who work with pregnant women or babies in the prison contextPereira, Tatiane Guimarães 23 April 2015 (has links)
Introdução: A relação mãe e bebê, movida por cuidados repetitivos providos de afeto, deve ser disponibilizada ao bebê para sua constituição como sujeito psíquico e social. Para a parceria se efetivar, a díade necessita de um ambiente favorável representado por uma rede de cuidados potente e sustentadora. A maternidade, em contexto prisional, assume especial complexidade pela inserção e efeitos do aprisionamento. Tal efeito se estende aos profissionais que atuam em meio a essas repercussões que moldam suas atitudes no dispositivo prisional. Objetivo: Identificar atitudes e intervenções de profissionais que trabalham em contexto prisional em relação às gestantes e mães com bebês presas. Método: Foi aplicado um questionário destinado a caracterizar o perfil dos participantes e entrevista semidirigida com oito profissionais com atuação voltada às grávidas e às mães com bebês no contexto prisional escolhidos a partir da técnica bola de neve. Buscou-se contemplar os olhares de várias esferas: Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Pastoral Carcerária, Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e ex-servidores das unidades materno-infantis. Os discursos construídos foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática. Utilizaram-se dois referenciais teóricos: a dimensão psíquica de Winnicott e a dimensão social de Krech. Resultados: Os profissionais revelam potências e impotências que, ao serem compartilhadas de forma coletiva, mostram-se edificadoras da atuação interdisciplinar. Tal atuação revela as ideias defendidas pelas áreas em que trabalham, como as esferas sociais, jurídicas e religiosas movidas por ideais pautados nos direitos humanos e a segurança próxima da lógica da punição. Sobre a maternidade na prisão, o imaginário coletivo que atribui à mãe um lugar social quase sagrado também ocorre atrás das grades. A função materna, permeada pela vitalidade, é inserida paradoxalmente em situação de mortificação subjetiva. Essa complexidade traz aos profissionais profunda lamentação e esperança de transformação da presa a partir da maternidade. Também há simbolizações destrutivas em relação ao bebê, visto como herdeiro da biografia transgressora da mãe. Para atuação nessa situação, há a necessidade de apoio aos profissionais nos intra e extramuros, como a sustentação familiar, seus valores, religiosidade, amparo teórico e atuação multiprofissional. Assim, desejam transformações que oxigenem e aliviem o ar aprisionado por tanta mortificação que eles e os presos respiram e pulsam do mesmo cotidiano com espaços de capacitação e reflexão. Conclusão: Movimentos pendulares de potência e impotência, segregação e criatividade, modelam as atitudes dos profissionais aprisionados na lógica institucional. Muitas vezes tal lógica impede a atuação espontânea como também revela espaços de novas reconfigurações, na tentativa de levar vivacidade à desesperança impregnada nas paredes e atitudes de alguns presos e profissionais que ali habitam. / Introduction: The mother-child relationship, driven by repetitive provided care affection, should be available to the baby for its establishment as psychological and social subject. For the partnership goes through, the dyad needs a favorable environment represented by a network of powerful and supportive care. The motherhood, in the prison context, is particularly complex by the insertion and effects of imprisonment. This effect extends to professionals in the midst of these repercussions that shape the prison device. Objective: To identify attitudes and interventions of professionals working in the prison context in relation to pregnant women and mothers arrested with babies. Method: A questionnaire aimed to characterize the profile of participants and semistructured interviews with eight professionals with performance directed to pregnant women and mothers with their babies in the prison setting chosen from the technique \"snowball\". We tried to cover the eyes of various spheres: Public Defenders Office for the State of São Paulo, Prison Ministry, National Penitentiary Department (DEPEN) and former employees of the mother and child units. The speeches built were subjected to content analysis in the thematic mode. Two theoretical frameworks were used: the psychic dimension by Winnicott and the social dimension by Krech. Results: The professionals show power and impotence that, when shared collectively, are shown builders of the interdisciplinary approach. This action reveals the ideas in the areas in which they work, such as social, legal and religious spheres driven by ideals guided on human rights and the next logical security of the punishment. About motherhood in prison, the collective picture that gives the mother an almost sacred place in society also occurs behind bars. The maternal function, permeated with vitality, is inserted paradoxically in a situation of subjective mortification. This complexity brings to deep lamentation in the professionals and hope to transform the inmate from motherhood. There are also destructive symbolization in relation to the baby, seen as heir to the transgressive biography of the mother. To act in this situation, there is a need to support professionals in the intra and extramural, such as family support, their values, religiosity, theoretical support and multidisciplinary expertise. So wish transformations oxigenem and relieve the trapped air by so much mortification that they and the prisoners breathe and pulsate the same everyday with spaces of training and reflection. Conclusion: Commuting power and impotence, segregation and creativity, shape the attitudes of professionals imprisoned in the institutional logic. Often such logic prevents spontaneous action but also shows areas of new reconfigurations in an attempt to bring liveliness to hopelessness impregnated the walls and attitudes of some prisoners and professionals who live there.
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A journey through the prison garden : weeds in the warehouseBarry, Lillian M., University of Western Sydney, College of Health and Science, School of Natural Sciences January 2008 (has links)
Through the implementation of a garden project in two women-centred correctional facilities in New South Wales, this thesis explores tensions between punitive and rehabilitative goals. The impacts of these tensions on the garden project and the every-day lived experience for female inmates form the basis of the research. Initially, the research looked at the rehabilitative potential of a horticultural therapy program for female inmates. This focus correlated with the holistic rehabilitative rhetoric within women’s prisons in New South Wales. Based on this, a small garden project of five months’ duration was conducted in each of the two correctional facilities over a twelve month period in 2006. Through the implementation and evaluation of this research conflicts between hierarchical, dominating systems of the penal institution and holistic, rehabilitation goals of the garden project were exposed. Utilising qualitative data analysis embedded in critical ethnography, the garden project provided a ‘key-hole’ view of these conflicts within the penal environment. The collective data from open- journaling was abstracted from raw data level through to theoretical constructs in combination with a further literature research. Foucault’s penal justice critique, Weber’s domination and Goffman’s totalitarian discourses informed the development of deeper understandings that enlightened on-going explorations in the field. As a result, theoretical understandings identified a tension within the penal environment that appeared to neutralise, fragment and corrode the intended benefits for female inmates of the garden project. This tension was identified as an intangible force, or penal phantom, representing the effects of totalisation within the penal environment. Two streams of inquiry emerged exploring the effects of the total institution on how power is exercised over female inmates and the implications upon the holistic, rehabilitative aims of the garden project. Findings from this research highlight the effects of the penal phantom upon female inmates’ lived experiences, the working realities for prison staff and how these impact upon rehabilitative programs for women in prison. The thesis concludes by examining these effects in the continued marginalisation of the current female inmate population and recommends a review of incarcerative practices that continue to entangle women within criminal justice systems. / Doctor of Philosophy (PhD)
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Fångar i ett nätverk? : Fängelser, interaktioner och medbrottslingsskap / Prisoners in a network? : Prisons, interactions and co-offendingRoxell, Lena January 2007 (has links)
<p>The objective of the thesis is to study how contacts/relationships are established in prison, and whether this is of significance for co-offending. A further objective is that of studying co-offending among individuals classified as gang members. Data have been collected from the Register of Suspected Offenders for all individuals released from Swedish prisons over a period of six months (n=3,930). Data have also been collected for individuals deemed by prison service officials to be members of various gangs (n=1,310). Twelve individuals (four women and eight men) with experience of serving time in prison have been interviewed. </p><p>The results of the register study show that it is uncommon for individuals who have spent time together at the same prison to be suspected of committing offences together subsequent to release. This was the case for two percent of the entire study population and three percent of the gang members. The co-offending of different gangs has also been studied by means of network analysis. There are substantial variations between different gangs as regards the proportion of suspected offences involving gang members and other individuals respectively, as reflected in both direct and indirect links. The interview study shows that there are different reasons for wanting to establish contacts/relationships with others. For some the intention is to maintain contacts of value for future crimes. A number of different reasons emerged however for why such contacts are discontinued. Inmates return to their old friends, they are re-arrested, women find themselves back in the worlds of men, a long time may pass between the individuals’ respective release dates, they may live a long way apart or drug use, leading to the breakdown of contacts as a result. </p><p>The theoretical framework employed in the thesis proceeds from social exchange theory. For co-offending to take place subsequent to release from prison, the contact/relationship established in prison must be worth something. Trust, contacts with other criminals, the size of an individual’s criminal network, and criminal capital are all relevant in this context. </p>
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