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Quem precisa de cuidados no domicílio? Investigando os perfis das pessoas atendidas por Equipes de Saúde da Família no município de São Paulo / Who needs cares in the home? Investigating the profiles of the people in domiciliary care for Teams of Health of the Family in city of São Paulo

Gaspar, Jaqueline Correia 24 October 2006 (has links)
Face às transições demográfica e epidemiológica observadas no Brasil nas últimas décadas, muitos autores têm discutido as alterações nos perfis saúde-doença das populações. Assim como vêm crescendo o número de idosos, graças aos ganhos obtidos com os avanços tecnológicos na área da saúde e o controle das doenças infecto-contagiosas, verifica-se um importante aumento do número de pessoas com doenças crônico-degenerativas, que muitas vezes carreiam consigo incapacidades e dependência. Numa cidade como São Paulo também é digno de nota o expressivo incremento da violência urbana, expressão das desigualdades impostas pela vigência do sistema capitalista e das políticas de ajuste neoliberal em nosso país. Os que sobrevivem aos acidentes por armas de fogo ou de trânsito, não raro apresentam mutilações ou deficiências físicas com limitações importantes, para os quais os cuidados domiciliários podem representar uma importante estratégia para que se garanta a equidade prevista pelo Sistema Único de Saúde. Pautada pela determinação social do processo saúde-doença, buscou-se compreender as desigualdades sociais e de saúde associadas à distribuição da população em atendimento domiciliário por equipes de Saúde da Família do MSP à luz do Atlas da Exclusão Social no Brasil. Para tanto foi feito o levantamento, por meio de dados secundários, do perfil das pessoas com perdas funcionais e dependência atendidas por 111 (60%) de 185 Unidades de Saúde da Família presentes em 25 das 31 Subprefeituras do MSP em agosto de 2003, abrangendo 45 (66%) dos 96 distritos administrativos da capital, resultando numa amostra de 7.160 pessoas. Utilizando os softwares SPSS® 13.0 e EPI-INFO 2000 versão 3.3.2, os distritos administrativos pesquisados foram agrupados, por meio de uma análise de cluster, tendo por variável base o Índice de Exclusão Social. Em seguida, procedeu-se a descrição estatística das variáveis sexo, idade, grau de incapacidade, patologia, uso de oxigenoterapia, uso de sonda, presença de úlcera por pressão e uso de traqueostomia, cruzando-as entre si e comparando-as nos quatro grupos resultantes da análise de cluster. Efetuou-se o cálculo da correlação entre variáveis e o Índice de Exclusão (Iex) e os indicadores de vida digna, escolaridade e violência. Verificou-se prevalência de idosos (75%), com incapacidade leve (32%) e pouca ou nenhuma complexidade de cuidado (92%), sendo o acidente vascular cerebral (AVC) a doença precursora do atendimento (18%). Apesar de as mulheres serem maioria (60%), quanto maior a exclusão social, maior a proporção de homens com menos de 60 anos e crianças com severa incapacidade e maior complexidade de cuidado. Nos grupos com maior exclusão há proporcionalmente mais homens não idosos com severa incapacidade e maior complexidade de cuidado, sendo o AVC a doença predominante. Já nos grupos de menor exclusão há mais mulheres idosas com incapacidade leve e moderada e menor complexidade de cuidado, sendo o AVC e a hipertensão as doenças principais. Foram encontradas correlações negativas significativas entre o Iex e uso de sonda e traqueostomia, AVC não especificado, fratura de outros ossos dos membros neoplasia de laringe e outros efeitos de causas externas, e positivas entre aquele índice e linfoma não Hodgkin. Observaram-se diferenças no perfil dos distritos estudados de acordo com a exclusão social. Os achados estatísticos vasculharam diferenças nos perfis de saúde-doença de certos grupos sociais, permitindo levantar suspeitas sobre quem são as pessoas que precisam ser assistidas em suas casas. Aquelas em maior exclusão social, além de serem mais numerosas que as outras, apresentaram maior gravidade e complexidade de cuidado. O sentido desses seus achados merece ser investigado com mais substrato teórico, com amostras representativas da população, valendo-se de instrumentos que captem todas as dimensões do processo saúde doença. Faz-se necessário não só discutir a dificuldade de as pessoas acessarem os serviços, mas a potência do PSF em atingi-las, potencializando a diminuição da exclusão sócio-espacial, principalmente se, além de excluída, essa pessoas são portadora de necessidades especiais que demandam assistência no próprio domicílio / In the view of the demographic and epidemiologic transitions observed in Brazil during the last decades, many authors have been discussing the changes in the health-illness profile of the populations. As the number of elderly people has been increasing, mainly due to the technological advances in the health field and to the control of the infecto-contagious diseases, it is also possible to verify a great increase in the number of people with chronic-degenerative diseases, which most of the times bring along disabilities and dependency. In a city like São Paulo it is also important to note the expressive growing of the urban violence, which are the expression of the inequalities imposed by the capitalist system and by the neoliberal policies settings in our country. The individuals who survive the firearms or traffic accidents normally present mutilations or physical disabilities with serious limitations. For these people primary home care may represent an important strategy in order to guarantee the equality foreseen by the Sistema Único de Saúde. Grounded by the social determination of the health-illness process, we tried to understand the social and health inequalities associated to the distribution of the population being attended at home by parties of the Family Health in São Paulo through the light of the Atlas of Social Exclusion in Brazil. Therefore, using secondary data, a survey of the profile of the people who are attended and who bare functional disabilities and dependency was carried out by 111 (60%) of the 185 Units of Family Health de in the 25 of the 31 administrative subdistricts of MSP in August, 2003, embracing 45 (66%) of the 96 administrative districts of the capital, resulting in a sample consisting of 7.160 people. Using SPSS® 13.0 e EPI-INFO 2000 version 3.3.2 as the main softwares, the administrative districts researched were grouped together by means of a cluster analyses, in which the base variable was the Social Exclusion Index. After that, we wrote the statistical description of the following variables, sex, age, disability level, pathology, oxigenotherapy use, catheter use, presence of ulcer due to pressure and tracheostomy use, intercrossing and comparing the variables in the four resulting cluster analyses groups. Then, we calculated de correlation among the variables, the Social Exclusion Index (Iex) and the indicators of condign life, educational level and violence. The results verified are prevalence of elderly (75%), with low disability (32%) and few or none complexity care (92%), being the cerebral vascular accident (AVC) the precursor disease (18%). Although the women represent the majority (60%), the bigger the social exclusion, the bigger the proportion of men who are less than 60 years old and children with severe disability and greater complexity of care. In the groups with greater exclusion there is proportionally more non-elderly men with severe disability and greater complexityof care, being AVC the main disease. In the groups with less exclusion there are more elderly women with low and medium disability and less complexity of care, being AVC and high blood pressure the main diseases. We found significant negative correlation among the Iex, catheter and tracheostomy use, non-specified AVC, fracture of other bones, larynx neoplasy and other effects of external causes, and positives between that index and non Hodgkin lymphoma. We noticed differences in the profile of the studied districts according to social exclusion. The statistical data found searched for differences in the profile of health-illness of certain social groups, allowing us to suspect who are the people that need to be assisted in their homes. Those suffering the higher social exclusion, besides being in greater number than others, presented greater gravity and complexity of care. The meaning of these results deserve to be investigated with better theoretical substrate, with representative samples of the population, making use of tools capable of analyzing every dimension of the health-illness process. It is not only necessary to discuss about the difficulties people encounter when accessing the services, but also the potency of the PSF in reaching them, increasing the lesser of socio-spatial exclusion, principally if, besides being excluded, these people have special needs which demand assistance in their own homes
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Indicadores e comportamentos de saúde em adolescentes de 13 anos de Ribeirão Preto / Health indicators and behaviors in 13 year olds of Ribeirão Preto

Nogueira, Juliana Maltoni 11 December 2017 (has links)
A adolescência é definida como um período complexo compreendido entre os 10 e 19 anos, caracterizado por mudanças intensas de ordem biológica, física, social e cognitiva. Apesar de propícia ao desenvolvimento, também relaciona-se a comportamentos de risco e transtornos mentais. Considerando que as questões desta fase influenciam diretamente em aspectos centrais da vida adulta e em resultados globais de saúde, compreender o estado saúde desta fase, e as variáveis associadas, é indispensável para o desenvolvimento de intervenções e programas voltados para promoção de saúde efetivos. O objetivo deste projeto é mapear indicadores e comportamentos de saúde e sintomas depressivos e ansiosos em uma amostra de 300 adolescentes de 13 anos, matriculados em escolas estaduais do interior de São Paulo. Os objetivos secundários são adaptar o questionário de pesquisa Health Behavior in School-aged Children (HBSC) para a realidade brasileira e investigar as indicadores dos instrumentos com sexo e região. Os instrumentos utilizados foram: questionário HBSC Brasil 2016/17, Childrens Depression Inventory e Spence Children\'s Anxiety Scale, todos adaptados para o português. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e inferencial através do teste qui-quadrado de Pearson e Análise de Variância (ANOVA). O intervalo de confiança foi de 95%. De maneira geral, os resultados indicam que os adolescentes compreenderam satisfatoriamente o questionário adaptado e que, apesar da maioria dos indicadores apresentarem resultados positivos, uma parcela considerável dos adolescentes investigados até o momento apresentam fatores de risco e necessidade de intervenções. Associações entre a variável sexo foram expressivas, demonstrando que meninos e meninas possuem características específicas nos indicadores de saúde investigados / Adolescence is defined as a complex period between 10 and 19 years, characterized by intense biological, physical, social and cognitive changes. Although conducive to development, it is also associated to risk behaviors and mental disorders. Considering that obstacles at this stage influence directly central aspects of adult life and overall health outcomes, understanding the health status of this phase, and the associated variables, is imperative for the development of effective health interventions and programs. The aim of this project was to map indicators and health behaviors and depressive and anxious symptoms in a sample of 300 adolescents of 13 years old, enrolled in public schools in the interior of São Paulo. The secondary aim is to adapt the Health Behavior in School-aged Children (HBSC) research questionnaire to Brazilian reality and to investigate the indicators of the instruments with gender and region. The instruments used were: HBSC Brasil 2016/17 questionnaire, Children\'s Depression Inventory and Spence Children\'s Anxiety Scale, all in Portuguese. Data was analyzed through descriptive and inferential statistics using the Pearson chi-square test and Analysis of Variance (ANOVA). The confidence interval was 95%. Overall, the results indicate that the adolescents satisfactorily understood the adapted questionnaire and despite the fact that most of the indicators were positive, a substantial number of adolescents have shown risk factors and the need for interventions. Associations with gender were expressive, demonstrating that boys and girls have specific characteristics in what concerns the health indicators investigated
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Acessibilidade de pessoas com deficiência a serviços de saúde em áreas do Estado de São Paulo - Projeto AceSS / Accessibility by people with disabilities to health services in areas of São Paulo state - AceSS Project

Shamyr Sulyvan de Castro 03 August 2010 (has links)
Introdução. As pessoas com deficiência são um grupo populacional que em virtude de suas condições de saúde, apresentam algumas dificuldades na acessibilidade aos serviços de saúde. Objetivo. Estudar os problemas de acessibilidade de pessoas com deficiências físicas, visuais e/ou auditivas aos serviços de saúde em áreas do Estado de São Paulo, bem como as variações existentes segundo o tipo de deficiência e variáveis sociodemográficas. Material e Métodos. Estudo transversal com entrevistas domiciliares realizado em duas fases distintas. Fase I: entrevistas com 25 indivíduos com alguma deficiência, por meio de questionário qualitativo, com perguntas abertas, sobre os problemas de acessibilidade enfrentados no uso dos serviços de saúde, analisadas pelo método do \"Discurso do Sujeito Coletivo\". Fase II: entrevistas com 333 pessoas com deficiência, por meio de questionário fechado, que teve como tema os problemas de acessibilidade aos serviços de saúde, além de outros. Esse questionário originou-se dos resultados da Fase I, de perguntas encontradas em outras pesquisas e de conceitos da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Os dados foram analisados com frequências simples, Qui-quadrado, Qui-Quadrado de tendência e regressão de Poisson com variância robusta. O software utilizado na análise é o Stata 9.2®. Resultados. Os principais problemas de acessibilidade citados pelos entrevistados são o tempo de espera para ser atendido, a ausência de rampas, de estacionamento e de sanitários adaptados, de salas de espera com lugares insuficientes, falta de cadeira de rodas para pacientes e salas bloqueadas por obstáculos. Problemas de acessibilidade aos serviços de saúde foram relatados por 15,92 por cento dos 333 entrevistados. As pessoas com paralisia, amputação ou deficiências múltiplas, as pessoas com idade menor que 78 anos de idade ou as que precisavam de ajuda para ir ao serviço de saúde, tiveram mais problemas que os outros. Dos 160 entrevistados com alguma deficiência auditiva, 35 por cento relataram problemas para ouvir e entender o que foi dito pelos profissionais de saúde. Conclusões. Problemas como tempo de espera, ausência de rampas e/ou estacionamento, dificuldades de comunicação com os profissionais de saúde e acessibilidade às salas do serviço de saúde foram relatados pelos entrevistados. O estudo dos problemas de acessibilidade de pessoas com deficiência aos serviços de saúde pode ajudar na orientação e na criação de políticas e de programas específicos para esse grupo populacional, visando a melhoria da sua saúde geral e qualidade de vida, por meio do incremento da acessibilidade aos serviços de saúde / Introduction. People with disabilities are a population group that have some difficulties in accessibility to health services due to their health conditions. Objective. To study the problems of accessibility of people with physical, hearing and/or visual disabilities to health services in areas of São Paulo state, as well as some discrepancy according to the type of disability and socio-demographic variables. Methods. Cross-sectional study with household interviews conducted in two phases. Phase I: 25 persons with disability were interviewed with an open questionnaire. The interviews were taped, transcribed and the method of data analysis was the Discourse of the Collective Subject. The program Qualiquantsoft was used to analyze the qualitative data. Phase II: 333 persons with disabilities were interviewed with a closed questionnaire that was derived from the original results of Phase I, questions found in other questionnaires and concepts of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Data were analyzed using simple frequencies, ?2-test, ?2-test for trend and Poisson regression with robust variance. The software used in the analysis was Stata 9.2®. Results. The main accessibility problems cited by respondents was the waiting time to be served; no ramps, parking and/or adapted toilets; waiting room with insufficient places; lack of wheelchairs for patients; and rooms blocked by obstacles. Problems of accessibility to health services were reported by 15.92 per cent of the 333 respondents. People with paralysis or amputation or multiple disabilities, as well as those younger than 78 years of age or those who needed help to go to health service, had more problems than others. 35 per cent of the 160 interviewed reported hearing problems to listen and understand what had been said by health professionals. Conclusions. Problems such the waiting time; no ramps; inappropriate parking; poor communication with health professionals and accessibility to the rooms of the health service were reported. The determination of these issues may influence the creation of specific policies and programs for this population group, aiming to improve their overall health and quality of life, through the increment of the accessibility to health services
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ANÁLISE DE ATUAÇÃO ODONTOLÓGICA E PERFIL DOS PACIENTES DA CLINICA MÉDICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA DO BRASIL / ANALYSIS OF DENTAL ACTIVITIES AND PROFILES OF MEDICAL CLINIC PATIENTS IN A UNIVERSITY HOSPITAL OF THE PUBLIC HEALTH SYSTEM OF BRAZIL

MACEDO, Maurício Pereira 20 December 2016 (has links)
Submitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2017-06-20T15:27:54Z No. of bitstreams: 1 Mauricio Pereira.pdf: 1018345 bytes, checksum: 97eb932726c93b3a5eccd73340b79327 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-20T15:27:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mauricio Pereira.pdf: 1018345 bytes, checksum: 97eb932726c93b3a5eccd73340b79327 (MD5) Previous issue date: 2016-12-20 / The Hospital Dentistry is the area of activity that is aimed at treating patients with altered systemic conditions with highly specialized practice through preventive, diagnostic, therapeutic and palliative actions in oral health, performed in a hospital environment, inserted in a multidisciplinary team. In Brazil, this insertion has been discussed in recent years in the clinical, scientific and national context, being related to a greater expectation of patient survival, possible reduction of hospital infections, hospitalization time, hospital expenses, and differentiation in integral care of the same. In 2004, the National Oral Health Policy (PNSB), aimed to the expansion of oral health actions in the different levels of care in full. In 2012, Bill nº363 made it mandatory to provide dental care to patients hospitalized and to patients with chronic diseases. And this insertion was reinforced by Resolution of the Federal Council of Dentistry (CFO) nº 162 of 2015. Currently, although most of hospitalized patients is devoid of oral health practices in Brazilian hospitals, dental work in this area is under increasing structuring. This study aims to analyze the dental operation and characterize the profile of patients who were treated by the resident dentist in years 2012 and 2013 in the Medical Clinic of the University Hospital of the Public Health System in Brazil. Through the retrieval of dental records, data were collected on the general characteristics, systemic changes, dental information, lifestyle and frequencies, oral situation in primary care, and dental care. Most patients treated brushed their teeth less than 3 times a day (54.3%) and reported no use dental floss (85.7%), highlighting the presence of biofilm (73.3%) and dental calculus (70.5%). The frequent oral change was denture stomatitis (8.6%), followed by ulcerative lesions (2.9%) and leukoplakia (2.9%). Among the patients treated, it highlight the use of prostheses (25, 7%), and most of all type (12.4%) and had poor hygiene (14.3%). Prior to admission, it was considerable amount of patients seen who had undergone any treatment (15.2%) and who reported had been negative dental experience (15.2%). There was a predominance of patients with the reason for the dental appointment for routine consultation (78.1%) and cardiology (21%) the main specialty of origin of all patients seen. Of total dental conduct and procedures recorded in the medical records of our study, there were oral hygiene guidelines (59%) and referral (1.9%); and they stood out basic periodontal therapy (71.4%), followed by extraction (39%). The predominant attended profile of hypertensive patients (37.1%) and heart problems (34.3%). The results demonstrate that the patients of the Medical Clinic attended had urgent needs relate to self-care of oral health and guidelines regarding care with the prostheses. The dental work was fundamental through oral xi health promotion, emphasizing the Oral Hygiene Guidance and Basic Periodontal Therapy. The characterization of the predominant profile of attended patients suggests the need for strategies to address common risk factors and prevention of chronic non communicable diseases. Moreover, there is need for greater inter-relationship between professionals, and better monitoring of external referrals of treatments, including better data record. All this ratifies the importance of the current and growing field of action of the dental surgeon in hospital environment. / A Odontologia Hospitalar é a área de atuação que visa ao atendimento de pacientes com condições sistêmicas alteradas, com prática altamente especializada através de ações preventivas, diagnósticas, terapêuticas e paliativas em saúde bucal, executadas em ambiente hospitalar, inserido em equipe multidisciplinar. No Brasil, esta inserção vem sendo discutida nos últimos anos no âmbito clínico, científico e político nacional, sendo relacionada a uma maior expectativa de sobrevida dos pacientes, à possível redução das infecções hospitalares, tempo de internação, gastos hospitalares, e diferenciação na assistência integral dos mesmos. Em 2004, com a Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB), visava-se à ampliação das ações de saúde bucal nos diferentes níveis de atenção, integralmente. Em 2012, Projeto de Lei nº363 tornava obrigatória a prestação de assistência odontológica a pacientes em internação hospitalar e aos portadores de doenças crônicas. E esta inserção foi reforçada pela Resolução do Conselho Federal de Odontologia (CFO) Nº 162 de 2015. Atualmente, apesar de grande parte dos pacientes internados está desprovida de ações em saúde bucal nos hospitais brasileiros, a atuação odontológica neste âmbito está em crescente estruturação. Este estudo tem o propósito de analisar a atuação odontológica e caracterizar o perfil dos pacientes que foram atendidos pelo residente odontólogo nos anos de 2012 e 2013 na Clínica Médica de Hospital Universitário do Sistema de Saúde Pública do Brasil. Através do resgate dos prontuários odontológicos, foram coletados dados sobre as características gerais, alterações sistêmicas, informações odontológicas, hábitos de vida e frequências, situação bucal no primeiro atendimento, e tratamentos odontológicos. A maioria dos pacientes atendidos escovavam os dentes menos que 3 vezes ao dia (54,3%) e relataram não utilizar o fio dental(85,7%), destacando-se a presença de biofilme (73,3%) e cálculo dental (70,5%). A alteração bucal prevalente foi estomatite protética (8,6%), seguidos de lesão ulcerativa (2,9%) e leucoplasia (2,9%). Dentre os pacientes atendidos, destacou-se o uso de próteses (25, 7%), sendo a maioria do tipo total (12,4%) e que apresentaram higiene deficiente (14,3%). Previamente à internação, foi considerável a quantidade de pacientes atendidos que havia se submetido a nenhum tipo de tratamento (15,2%) e que relataram ter passado por experiência odontológica negativa (15,2%). Verificou-se predominância de pacientes com o motivo da consulta odontológica por consulta de rotina (78,1%), sendo a Cardiologia (21%) a principal especialidade de origem do total de pacientes atendidos. Do total de condutas e procedimentos odontológicos registrados nas fichas clínicas do nosso estudo, verificaram-se orientações de higiene bucal (59%) e encaminhamentos externos (1,9%); e destacaram-se ix terapia periodontal básica (71,4%), seguidos de exodontia (39%). O perfil atendido predominante é de pacientes hipertensos (37,1%) e com problema cardíaco (34,3%). Os resultados demonstram que os pacientes da Clínica Médica atendidos apresentaram necessidades prementes no que tange a autocuidados de saúde bucal e orientações quanto aos cuidados com as próteses. A atuação odontológica foi fundamental através de promoção de saúde bucal, destacando-se a Orientação de Higiene Bucal e Terapia Periodontal Básica. A caracterização do perfil predominante do paciente atendido sugere a necessidade de estratégias para lidar com fatores de risco comuns e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, há necessidade de maior inter-relação entre os profissionais, e melhor acompanhamento dos encaminhamentos externos dos tratamentos, incluindo melhor registro de dados. Tudo isto ratifica a importância do atual e crescente campo de atuação do cirurgião-dentista em ambiente hospitalar.
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Influenza pandêmica (H1N1) 2009 : perfil epidemiológico dos casos graves, Brasil, semanas epidemiológicas 16 a 33 de 2009

Oliveira, Wanderson Kleber de January 2011 (has links)
Em março de 2009, foram identificados os primeiros casos de vírus influenza A, não subtipado anteriormente e que levou a comunidade internacional a enfrentar a primeira pandemia do século XXI, na vigência do novo Regulamento Sanitário Internacional de 2005. No intervalo das semanas epidemiológicas 16 e 33, foram notificados 34.506 casos de síndrome respiratória aguda grave no Brasil. No Brasil, a maior incidência ocorreu nas faixas etárias de crianças ≤ 5 anos (3.8/100.000) e com idades entre 20-29 anos (4.6/100.000). Neste período os casos ficaram concentrados nas regiões sul e sudeste, com 94% dos casos notificados. A taxa de mortalidade na população durante este período foi 0.39/100.000 habitantes. Pessoas que apresentaram comorbidades relacionadas apresentaram o dobro de risco de evolução para o óbito, quando comparado às pessoas sem comorbidade. (RR = 1,89 IC 95% 1,64-2,18). Apesar do clima tropical, o Brasil foi um dos países mais afetados pela pandemia. No entanto, este evento está possibilitando o fortalecimento das ações de vigilância e assistência que serão úteis em todas as situações de emergências de saúde pública de importância nacional e internacional. / In March 2009, identified the first cases of a new influenza A virus, not subtyped previously. Without immunity, the international community suffered the first pandemic of the century, the term of the International Health Regulations 2005. Between epidemiological weeks 16 and 33, were reported 34,506 cases of severe acute respiratory syndrome in Brazil. In Brazil, the highest incidence occurred in younger children ≤ 5 year (3.8/100,000) and one at ages 20-29 years (4.6/100,000). Ninety-four percent of cases concentrated in two of Brazil’s five geographic regions – the south and southeast. . The mortality rate in the population during this period was 0.39/100,000 inhabitants. Cases with a reported comorbidity had approximately twice the risk of those without (RR=1.89; 95%CI 1.64 – 2.18). Despite the tropical climate, Brazil was one of the countries most affected by the pandemic. However, this event is allowing the strengthening of surveillance and assistance that will be useful in all situations of public health emergencies of national and international concern.
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Monitoramento da doença renal crônica terminal pela autorização de procedimentos de alta complexidade - APAC - Brasil 2000 a 2006

Moura, Lenildo de January 2007 (has links)
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes em Terapia Renal Substitutiva (TRS) no período de 2000 a 2006 a partir do subsistema de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade em Terapia Renal Substitutiva – APAC/TRS e avaliar o potencial desse sistema para a vigilância e o monitoramento da Doença Renal Crônica Terminal no Brasil. Metodologia: Este estudo constituiu-se na descrição da Doença Renal Crônica e APAC/TRS por meio da análise dos instrumentos normativos e outros documentos técnico– administrativos e análise do perfil epidemiológico dos pacientes no período de 2000 a 2006. Resultados: No período, 148.284 pacientes iniciaram procedimentos de diálise e hemodiálise, destes 57% eram do gênero masculino. A incidência relativa foi maior em homens que em mulheres e aumentou com a idade, mas nas mulheres o pico ocorreu na faixa etária de 65 a 74 anos. A incidência global anual foi de 119,8/1.000.000 habitantes para todo Brasil, variando de 143,6/1.000.000 na região sul a 66,3/1.000.000 na região norte e se mantendo estável no período. Hipertensão foi causa da insuficiência renal em 32.571 (22,0%), diabetes mellitus em 20.412 (13,8%) e glomerulonefrites em 10.654 (7,2%) casos, sendo 66.439 (44,8%) casos de causa incerta. Conclusão: A APAC/TRS apresenta limitações inerentes a bancos de dados administrativos, com lacunas a serem preenchidas. Mesmo assim, recomenda-se sua utilização para subsidiar ações de promoção, prevenção, assistência da doença renal crônica terminal , elaboração de indicadores e fomento de estudos epidemiológicos e econômicos. / Objectives: Describe the subsystem Authorization of Procedures of High Complexity in Therapy Renal Substitutiva - APAC TRS, the epidemiological profile of the patients in the period 2000 to 2006 and evaluate its potential as one of the tools to support the monitoring and tracking of Chronic Renal Disease. Methodology: This study’s objective is to describe the Authorization of High Complexity Procedures for Renal Replacement Therapy database, and evaluate its potential for surveillance of chronic renal disease through analysis of the epidemiologic profile of incident cases of dialysis. APAC datafiles were aggregated and verified for inconsistencies and duplicities. Incident cases were described according to age, gender, region of the country, and underlying cause of renal disease. Results: From 2000 to 2006, 148.284 patients initiated dialysis, 57% being men. The relative incidence is higher in men than in women and increases monotonically with age, although the peak in women occurs in the age bracket of 65 to 74 years. The overall annual incidence was 119,8/1,000,000 habitants, varying from 143,6/1,000,000 in southern Brazil to 66,3/1,000,000 in the northern region, and maintaining stability over the period. Hypertension was listed as cause of renal disease in 32.571 (22,0%), diabetes mellitus in 20.412 (13.4%) and glomerulonephritis in 10.654 (7,2%), with 66.439 (44,8%) cases having no determined cause. Conclusion: The APAC/TRS system presents limitations inherent to administrative databases, with gaps requiring attention. Nevertheless, these data demonstrate its potential to support public health measures for chronic renal disease, including the elaboration of health indicators and to stimulate epidemiologic and economic studies.
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Perfil epidemiológico e qualidade de vida dos pacientes com artrite reumatóide em tratamento em um hospital de referência no Espírito Santo

Silva, Wellington Bezerra Paiva Lopes da 20 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:47:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Wellington Bezerra Prates.pdf: 2688972 bytes, checksum: 7902cafdc7f9638375bbba5ce95b9baa (MD5) Previous issue date: 2012-05-20 / Rheumatoid arthritis is the most common musculoskeletal inflammatory, autoimmune, and progressive disease that along with functional disability over the years can lead to, a decline in quality of life due to labor, social and psychological damages. This study aimed at evaluating patients diagnosed with rheumatoid arthritis in biological therapy, in the State of Espirito Santo considering their quality of life and other intervening factors. This is a cross-sectional study using primary and secondary data from 171 patients treated with biologics in a rheumatology outpatient clinic of a university hospital. Sociodemographic, clinical (disease activity, functional capacity, pain and fatigue assessment) and quality of life variables were evaluated. The instruments used were DAS-28, VAS global, of pain and fatigue, Stanford Health Assessment Questionnaire (HAQ) and WHOQOL-bref and biochemical tests for rheumatoid factor and anti-cyclic citrullinated peptide (anti-CCP). For data treatment, Spearman correlation coefficient was used for analysis of the WHOQOL-bref with continuous variables, and the Mann-Whitney and Kruskal-Wallis test for categorical variables with significance level of 5%. The results showed that most patients were female (90.1%), they had from 9 to11 years of education (33.3%), retired or on work leave (49.1%), and belonging to economic class C (47.4 %). Clinical variables were consistent presenting moderate averages in disease acitivity (DAS-28: 3,8±1,5), HAQ (1,05±0,74) e EVA Global (42,5±28,3). Averages presented mild pain (37 ± 27,6) and fatigue (37,1 ± 31,2). The WHOQOL-bref domain with the lowest rate was the physical one (49.7±17.5) and the one showing highest rates was the social domain (68.6 ± 21). In the inferential analysis there was significant difference between the four domains of WHOQOL-bref and sex, years of education, employment status, and economic class (p < 0.05). Correlations between HAQ (r: - 0,717, p < 0.05), DAS-28 (r: -0,557, p < 0.05), general VAS (r: -0,551, p < 0.05), pain (r: -0,547, p < 0.05), fatigue (r: -0,463, p < 0.05) and the four domains of WHOQOLbref. We conclude that patients presented altered clinical parameters and impaired quality of life, especially in the physical domain / A artrite reumatóide é a mais comum das doenças inflamatórias músculoesqueléticas, de natureza auto-imune, progressiva e pode levar juntamente com a incapacidade funcional ao longo dos anos, a diminuição da qualidade de vida devido aos danos laborais, sociais e psicológicos. O estudo objetivou avaliar os pacientes com diagnóstico de artrite reumatóide, em terapia biológica, no estado do Espírito Santo quanto à qualidade de vida e os fatores intervenientes. Estudo transversal com dados primários e secundários dos 171 pacientes em tratamento com biológicos em ambulatório de reumatologia de um hospital universitário. As variáveis avaliadas foram as sociodemográficas, as clínicas (atividade da doença, capacidade funcional, avaliação de dor e fadiga) e a qualidade de vida. Utilizado os instrumentos DAS-28, EVA Global, Eva Dor, Eva Fadiga, Stanford Health Assessment Questionnaire (HAQ) e WHOQOL-bref e exames bioquímicos para fator reumatóide e o anticorpo anti-peptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP). O tratamento dos dados utilizou o coeficiente de correlação de Spearman para análise do WHOQOL-bref com as variáveis contínuas e os de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para as variáveis categóricas, com nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram que a maioria era do sexo feminino (90,1%), 9 a 11 anos de estudo (33,3%), aposentados e afastados do serviço (49,1%), e classe econômica C (47,4%). Nas variáveis clínicas as médias foram compatíveis com moderada em atividade da doença (DAS-28: 3,8±1,5), HAQ (1,05±0,74) e EVA Global (42,5±28,3). Dor (37 ± 27,6) e fadiga (37,1 ± 31,2) apresentaram médias compatíveis com quadro leve. O domínio do WHOQOL-bref com menor pontuação foi o físico (49,7 ± 17,5) e o com maior foi o social (68,6 ± 21). Na análise inferencial houve diferença significante (p valor < 0,05) dos quatro domínios do WHOQOL-bref com o sexo, anos de estudo, situação profissional e classe econômica. Foram identificadas correlações do HAQ (r: -0,717, p < 0.05), DAS-28 (r: -0,557, p < 0.05), EVA Global (r: -0,551, p < 0.05), fadiga (r: - 0,463, p < 0.05), dor (r: -0,547, p < 0.05), articulações dolorosas e edemaciadas com os quatro domínios do WHOQOL-bref. Conclui-se que os pacientes estavam com parâmetros clínicos alterados e qualidade de vida comprometida, especialmente no domínio físico
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Monitoramento da doença renal crônica terminal pela autorização de procedimentos de alta complexidade - APAC - Brasil 2000 a 2006

Moura, Lenildo de January 2007 (has links)
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes em Terapia Renal Substitutiva (TRS) no período de 2000 a 2006 a partir do subsistema de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade em Terapia Renal Substitutiva – APAC/TRS e avaliar o potencial desse sistema para a vigilância e o monitoramento da Doença Renal Crônica Terminal no Brasil. Metodologia: Este estudo constituiu-se na descrição da Doença Renal Crônica e APAC/TRS por meio da análise dos instrumentos normativos e outros documentos técnico– administrativos e análise do perfil epidemiológico dos pacientes no período de 2000 a 2006. Resultados: No período, 148.284 pacientes iniciaram procedimentos de diálise e hemodiálise, destes 57% eram do gênero masculino. A incidência relativa foi maior em homens que em mulheres e aumentou com a idade, mas nas mulheres o pico ocorreu na faixa etária de 65 a 74 anos. A incidência global anual foi de 119,8/1.000.000 habitantes para todo Brasil, variando de 143,6/1.000.000 na região sul a 66,3/1.000.000 na região norte e se mantendo estável no período. Hipertensão foi causa da insuficiência renal em 32.571 (22,0%), diabetes mellitus em 20.412 (13,8%) e glomerulonefrites em 10.654 (7,2%) casos, sendo 66.439 (44,8%) casos de causa incerta. Conclusão: A APAC/TRS apresenta limitações inerentes a bancos de dados administrativos, com lacunas a serem preenchidas. Mesmo assim, recomenda-se sua utilização para subsidiar ações de promoção, prevenção, assistência da doença renal crônica terminal , elaboração de indicadores e fomento de estudos epidemiológicos e econômicos. / Objectives: Describe the subsystem Authorization of Procedures of High Complexity in Therapy Renal Substitutiva - APAC TRS, the epidemiological profile of the patients in the period 2000 to 2006 and evaluate its potential as one of the tools to support the monitoring and tracking of Chronic Renal Disease. Methodology: This study’s objective is to describe the Authorization of High Complexity Procedures for Renal Replacement Therapy database, and evaluate its potential for surveillance of chronic renal disease through analysis of the epidemiologic profile of incident cases of dialysis. APAC datafiles were aggregated and verified for inconsistencies and duplicities. Incident cases were described according to age, gender, region of the country, and underlying cause of renal disease. Results: From 2000 to 2006, 148.284 patients initiated dialysis, 57% being men. The relative incidence is higher in men than in women and increases monotonically with age, although the peak in women occurs in the age bracket of 65 to 74 years. The overall annual incidence was 119,8/1,000,000 habitants, varying from 143,6/1,000,000 in southern Brazil to 66,3/1,000,000 in the northern region, and maintaining stability over the period. Hypertension was listed as cause of renal disease in 32.571 (22,0%), diabetes mellitus in 20.412 (13.4%) and glomerulonephritis in 10.654 (7,2%), with 66.439 (44,8%) cases having no determined cause. Conclusion: The APAC/TRS system presents limitations inherent to administrative databases, with gaps requiring attention. Nevertheless, these data demonstrate its potential to support public health measures for chronic renal disease, including the elaboration of health indicators and to stimulate epidemiologic and economic studies.
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Influenza pandêmica (H1N1) 2009 : perfil epidemiológico dos casos graves, Brasil, semanas epidemiológicas 16 a 33 de 2009

Oliveira, Wanderson Kleber de January 2011 (has links)
Em março de 2009, foram identificados os primeiros casos de vírus influenza A, não subtipado anteriormente e que levou a comunidade internacional a enfrentar a primeira pandemia do século XXI, na vigência do novo Regulamento Sanitário Internacional de 2005. No intervalo das semanas epidemiológicas 16 e 33, foram notificados 34.506 casos de síndrome respiratória aguda grave no Brasil. No Brasil, a maior incidência ocorreu nas faixas etárias de crianças ≤ 5 anos (3.8/100.000) e com idades entre 20-29 anos (4.6/100.000). Neste período os casos ficaram concentrados nas regiões sul e sudeste, com 94% dos casos notificados. A taxa de mortalidade na população durante este período foi 0.39/100.000 habitantes. Pessoas que apresentaram comorbidades relacionadas apresentaram o dobro de risco de evolução para o óbito, quando comparado às pessoas sem comorbidade. (RR = 1,89 IC 95% 1,64-2,18). Apesar do clima tropical, o Brasil foi um dos países mais afetados pela pandemia. No entanto, este evento está possibilitando o fortalecimento das ações de vigilância e assistência que serão úteis em todas as situações de emergências de saúde pública de importância nacional e internacional. / In March 2009, identified the first cases of a new influenza A virus, not subtyped previously. Without immunity, the international community suffered the first pandemic of the century, the term of the International Health Regulations 2005. Between epidemiological weeks 16 and 33, were reported 34,506 cases of severe acute respiratory syndrome in Brazil. In Brazil, the highest incidence occurred in younger children ≤ 5 year (3.8/100,000) and one at ages 20-29 years (4.6/100,000). Ninety-four percent of cases concentrated in two of Brazil’s five geographic regions – the south and southeast. . The mortality rate in the population during this period was 0.39/100,000 inhabitants. Cases with a reported comorbidity had approximately twice the risk of those without (RR=1.89; 95%CI 1.64 – 2.18). Despite the tropical climate, Brazil was one of the countries most affected by the pandemic. However, this event is allowing the strengthening of surveillance and assistance that will be useful in all situations of public health emergencies of national and international concern.
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Prevalência de deficiências e estado de saúde dos deficientes: inquéritos de saúde de base populacional realizado em municípios do Estado de São Paulo / Disabilities handicapped and state of health of the handicapped: a populational-based surveys about health carried through in cities of the State of São Paulo

Shamyr Sulyvan de Castro 17 August 2006 (has links)
Objetivo. Avaliar o perfil de saúde, o acesso aos serviços de saúde e as condições de vida dos deficientes em áreas do Estado de São Paulo. Metodologia. A pesquisa utilizou os dados de um Inquérito Multicêntrico de Saúde no Estado de São Paulo em 2002 e de outro, realizado na capital em 2003. Os entrevistados que referiram deficiências foram a população estudada segundo as variáveis que compõem o banco de dados. Os dados foram digitados em Epi-Data e analisados em SPSS e STATA. Resultados. A prevalência de alguma deficiência foi de 143,2 por mil; deficiência visual (DV), 63,21 por mil; deficiência auditiva (DA), 43,01 por mil e a deficiência física (DF) de 11,06 por mil. Os acidentes de trabalho foram a segunda causa de DA em homens; os acidentes de trânsito foram a segunda causa das DF nos homens. As prevalências das deficiências aumentaram com a idade; foram maiores nas mulheres e nas pessoas com menos de 3 anos de escolaridade. A prevalência de DA e DF foi maior entre os homens. Entre os deficientes a prevalência de algumas doenças crônicas foi maior que entre os não-deficientes. Houve mais morbidades nos 15 dias anteriores à entrevista entre os DV e DA quando comparados com os não-deficientes. Entre os DV, 18,94% necessitavam de assistência médica regular; entre os DA, 15,38%; entre os DF, 57,16%. A principal causa das deficiências foi a doença. Mais DF relataram uma ou mais internações e menor uso de serviços odontológicos. Menor prevalência de exame das mamas entre DA e DF e de exames de próstata entre os DF e maior consumo de remédios entre os DV e DF, comparados com não-deficientes. Conclusão. As deficiências aumentaram com a idade, foram mais prevalentes em mulheres e em pessoas com menor escolaridade, sendo sua principal causa, as doenças. A DV foi a mais prevalente das três deficiências. A DA e a DF foram mais prevalentes nos homens. Entre os DV e os DA houve mais morbidades nos 15 dias anteriores à entrevista. Houve mais doenças crônicas entre os deficientes do que entre os não-deficientes. Os DF foram os mais necessitados de assistência médica periódica. O consumo de medicamentos maior entre os DV e DF. Políticas de saúde específicas devem ser ampliadas e outras criadas para atender as necessidades de saúde dos deficientes. / Objective. Evaluate health profile, access health services patterns and life conditions of the handicapped in some areas of the State of São Paulo. Methodology. The research used data from the Multicenter Survey Health in the State of São Paulo, 2002, and from another study carried through in São Paulo city, in 2003. The interviewed that had answered positively to disability were the target population studied according to the variables of the data bank. These data were typed in Epi Data and analyzed in SPSS and STATA. Results. The prevalence for any disability found was 143.2 for a thousand; visual disability (VD) 63.21 for a thousand; hearing disability (HD) 43.01 for a thousand and physical disability (PD) 11.06 for a thousand. The work accidents were the second cause of HD in men; the traffic accidents were the second major cause of PD in men. The prevalence of disability increases with the age; it was bigger in women and in the people who have less than 3 years of instruction. In all three groups of disability studied, the prevalence to the handicapped in some chronic diseases was grater comparing to the not-disability ones. Among VD, 18.94% needed regular medical assistance; among the HD, 15.38%; among PD, 57.16%. The main cause of all disabilities was the disease itself. More PD had told one or more hospitalization and minor use of odontological services. Lesser prevalence of breast examination between HD and PD, and prostate examination among the PD; and bigger drug consumption compared with the not-disability. Conclusion. The disabilities increased according to the age, were more prevalent in women and people with lesser years of study, being the diseases its main cause. The VD was the most prevalent comparing to the other three disabilities. The HD and the PD had been more prevalent among men. Among VD and HD had been found more morbidity in the 15 days before the interview. There was more chronic illness among handicapped comparing to the not handicapped. The PD were the most needed in terms of regular medical assistance. Specific health politics must be extended and others created in order to taking care of handicapped health necessities.

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