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Geologia, petrografia e geoquímica dos granitóides da região de Piedade, SP / Not available.Renato Jordan Leite 03 September 1997 (has links)
As rochas granitóides que ocorrem na região de Piedade (SP), agrupadas na literatura como parte de um extenso batólito alongado que recebeu designação variada (Complexo Piedade, Batólito Ibiúna, Batólito Agudos Grandes), foram estudadas através de mapeamento faciológico, petrografia, geoquímica e isotopia Rb-Sr. O presente trabalho define nesta área o maciço granítico Piedade, como um corpo subcircular zonado, com cerca de 100 km², formado por uma seqüência de pulsos magmáticos de composição essencialmente granítica s.s. As rochas exibem foliação de origem magmática (alinhamento de megacristais tabulares de feldspato) que continuou a se desenvolver no estado sólido, e se dispõe de modo paralelo ao contato dos corpos e se intensifica nas porções de borda; a foliação dos xistos e gnaisses encaixantes acompanha esses contatos. O maciço parece, assim, constituir uma intrusão forçada, embora estudos específicos sejam necessários para distinguir o mecanismo de alojamento (diapirismo x \"ballooning\"). O caráter sin-orogênico do maciço é confirmado pela idade isocrônica Rb-Sr aqui obtida (654 \'+ OU -\' 24 Ma; r.i. = 0,7099). Com base em estudos petrográficos, foram discriminadas duas associações petrográficas distintas, uma peraluminosa, formada por muscovita-biotita granodioritos a monzogranitos porfiríticos portadores de monazita, e a outra metaluminosa, formada por biotita monzogranitos porfiríticos com titanita e allanita como acessórios importantes. Esses contrastes, também refletidos pela geoquímica, especialmente através do índice A/CNK, do Mg# e dos padrões de ETR, podem refletir a origem dos magmas a partir de fontes crustais distintas. A linhagem metaluminosa apresenta afinidades com granitos tipo I, enquanto a peraluminosa guarda, sob alguns aspectos, semelhanças com os de tipo S, dos quais contudo difere em alguns apectos petrográficos (e.g., ausência de cordierita) e químicos (e.g., A/CNK nunca superior a 1,1). Por outro lado, granitos típicos das duas linhagens apresentam similaridades petrográficas (IC ~ 8 - 10, caráter porfirítico) e químicas (principalmente em relação aos teores de CaO, \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', \'Na IND. 2\'O, \'K IND. 2\'O, Ti\'O IND. 2\' e \'P IND. 2\'\'O IND. 5\', além de Ba e Sr), o que aponta para a possibilidade de que as diferenças observadas sejam devidas a processos de contaminação de magmas originais metaluminosos, álcali-cálcicos, por metassedimentos pelíticos relativamente redutores. Enclaves microgranulares máficos a intermediários são relativamente comuns nas várias unidades do maciço, e devem corresponder a manifestações de magmatismo mais máfico invadiu os magmas graníticos e com eles interagiu em graus variados. O fracionamento magmático interno às duas linhagens principais envolveu a extração de plagioclásio, biotita e (na linhagem peraluminosa) muscovita, além de acessórios (apatita, zircão e óxido de Fe-Ti em ambas as linhagens; monazita na linhagem peraluminosa; titanita e allanita, ao menos no final da diferenciação da linhagem metaluminosa). Os diferenciados finais das duas linhagens tendem a convergir composicionalmente, de modo que a unidade mais félsica mapeada (biotita monzogranitos róseos) pode incluir termos derivados de ambas. Por outro lado, outros maciços da região reconhecidos como tardi-orogênicos (Serra dos Lopes, Pilar do Sul) são constituídos por granitos félsicos que têm semelhanças petrográficas (IC = 6,7; caráter equi-inequigranular) e químicas (índices A/CNK, Mg#, teores de Rb) com esta última unidade, o que não permite descartar a possibilidade de ela também inclua manifestações mais jovens. / The granitoid rocks occurring in the Piedade region, included in the local literature as part of an extensive elongated batholith that has received various designations (Piedade Complex; Ibiúna Batholith; Agudos Grandes Batholith), were the subject of faciological mapping, petrographic, geochemical and Rb-Sr isotopic studies. The present work defines in this area the Piedade granitic massif as a zoned subcircular body with about 100 sq. km, formed by a sequence of magmatic pulses with granitic s.s. compositions. These rocks exhibit a magmatic foliation (defined by the alignment of tabular feldspar megacrysts) that continued to develop in the solid state, and is mostly parallel to the contacts of the massif, getting more intense along its borders; the foliation of country schists and gneisses follow these contacts. The massif seems, therefore, to constitute a forceful intrusion, although additional studies would be necessary to define the exact emplacement mechanism (diapirism x balooning). The syn-orogenic character of the massif is confirmed by the Rb-Sr isocronic age here obtained (654 \'+ OU -\' 24 Ma; i.r. = 0.7099). Two different petrographic associations were discriminated. One is peraluminous, formed by monazite-bearing porphyritic muscovite-biotite granodiorites to monzogranites, and the other is metaluminous, and formed by titanite and allanite-bearing porphyritic biotite monzogranites. These contrasts, also reflected in their geochemistry, especially in the A/CNK, Mg# and REE patterns, could be a reflection of these magmas being derived from different crustal sources. The metaluminous lineage has affinities with the I-type granites while the peraluminous has some similarities with the S-types, differing from the latter, though, in some important petrographic and chemical aspects (absence of cordierite, A/CNK always lower than 1.1 etc). On the other hand, typical granites from both lineages present several similarities, e.g. petrographic (color indices = 8-10; porphyritic structures) and chemical (similar contents of CaO, \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', \'Na IND. 2\'O, \'K IND. 2\'O, Ti\'O IND. 2\', \'P IND. 2\'\'O IND. 5\', Ba and Sr), pointing to the possibility that the observed differences are due to the contamination of originally metaluminous, alkali-calcic magmas, by reduced pelitic metassediments. Mafic to intermediate microgranular enclaves are relatively common in all the mapped units of the Piedade massif, and must correspond to manifestations of contemporaneous mafic magmatism which interacted with the granitic magmas to varied degrees. The magmatic fracionation within the two main lineages involve the withdrawal of plagioclase, biotite and (in the peraluminous lineage) muscovite, besides acessories (apatite, zircon and Fe-Ti oxide in both lineages; monazite in the peraluminous lineage; titanite and allanite at least towards the end of differentiation of the metaluminous lineage). The last differentiates from both lineages converge in composition, and thus the more felsic unit mapped in the massif (pink biotite monzogranites) may include rocks derived from both. On the other hand, some nearby granitic massifs thought as tardi-orogenic (Serra do Lopes, Pilar do Sul) are formed by fractionated granites showing some similarities with the latter unit (equivalent textures and color indices; similar A/CNK, Mg# and Rb contents), raising the possibility that it includes some rocks younger than the main portion of the Piedade massif.
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Petrologia do Complexo Morro Redondo, Província Graciosa, e implicações para o magmatismo pós-colisional do tipo-A ao final do Ciclo Brasiliano - Pan-Africano no sul-sudeste do BrasilFrederico Castro Jobim Vilalva 03 August 2012 (has links)
O Complexo Morro Redondo é uma das ocorrências mais importantes e interessantes de granitos de tipo-A e rochas vulcânicas bimodais contemporâneas na Província Graciosa de granitos e sienitos de tipo-A, na região sul do Brasil. As rochas graníticas que compõem o complexo afloram como dois plútons distintos, denominados Papanduva e Quiriri. O Plúton Papanduva inclui álcali-feldspato granitos peralcalinos agrupados em fácies petrográficas distintas, que incluem variedades maciças, micrograníticas e com texturas deformacionais tardi- a pós-magmáticas protomiloníticas e cataclásticas. Anfibólios e clinopiroxênios são os máficos principais. Incluem ferrorichterita, arfvedsonita e egirina tardi-magmáticas e egirina-augita e riebeckita pós-magmáticas. Suas principais variações composicionais estão relacionadas com aumento de Na e \'Fe POT.3+\' concomitante à diminuição de Ca, \'Fe POT.2+\' e Ti do núcleo para as bordas dos cristais, enquanto as abundâncias de elementos-traços sofrem forte influência da composição dos líquidos residuais em equilíbrio, tipicamente enriquecidos em álcalis, elementos HFS, ETR e F, com a circulação sendo favorecida por eventos deformacionais tardios, que também contribuem para a elevação das razões \'\'delta\'POT.18\' O em diversos minerais. Esses líquidos e fluidos evoluem para condições progressivamente mais oxidantes, até temperaturas tão baixas quanto 426 °C nos estágios pós-magmáticos. Essa evolução é acompanhada pela precipitação concomitante de uma diversos minerais acessórios de ocorrência rara, tipicamente ricos em elementos HFS e ETR, tais como nacareniobsita, britholita e turkestanita. Por sua vez, o Plúton Quiriri é formado principalmente por biotita sieno- e monzogranitos maciços, de composição levemente peraluminosa. A biotita mostra razões \'Fe POT.t\'/\'(Fe POT.t\'+Mg) entre 0,56 e 0,70 com correlações positivas entre F e Fe. Em ambos os plútons, os granitos são caracterizados por composições ricas em Fe (granitos ferroan), álcalis e elementos HFS. Os tipos mais evoluídos, tipicamente do Plúton Papanduva, são granitos HHP, com produção de calor radiogênico deaté 5,7 \'mü\'\'Wm POT.-3\'. Datações U-Pb em zircão por LA-ICP-MS revelam que os plútons se colocaram entre 580 Ma e 584 Ma, durante estágios pós-colisionais subsequentes à amalgamação do Supercontinente Gondwana, ao final do Ciclo Brasiliano/Pan-Africano. Estimativas geotermobarométricas apontam para colocação magmática sob baixas P (\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 1 kbar), em temperaturas de até 850 - 800 °C e condições relativamente reduzidas (QFM) e oxidantes (+1 < \'delta\"IND.QFM\' < +3) para os Plútons Papanduva e Quiriri, respectivamente. A geração dos magmas graníticos do Complexo Morro Redondo parece envolver áreas-fontes de composição isotopicamente evoluída, possivelmente no manto, como apontam as assinaturas tipicamente mantélicas de \'delata\"POT.18O\'/\"ANTPOT.16O\' em zircão (ca. 4,8 - 6,0 %o). Os valores de \'épisilon\'Nd(t) (ca. -16 a -27) e \'épisilon\'Hf(t) (t = 580Ma) (-15 a -35) são fortemente negativos e contrastantes, com o Plúton Quiriri se mostrando menos radiogênico. As idades TDM são equivalentes, variando principalmente entre 2,5 e 3,0 Ga, sugerindo que a colocação e cristalização foi acompanhada decontaminação em graus variáveis por rochas crustais Paleoproterozoicas do embasamento da Microplaca Luiz Alves. / The Morro Redondo Complex is one of the most important and interesting occurrences of A-type granites and associated bimodal volcanic rocks from the Graciosa A-type Province, in south Brazil. Granitic rocks that build up the complex crop out as two distinct plutons, namely Papanduva and Quiriri. The Papanduva Pluton includes peralkaline alkali-feldspar granites grouped into contrasting petrographic facies that include massive, microgranitic and deformed (protomylonitic and cataclastic) varieties. Na-Ca- and Na-amphiboles and clinopyroxenes are the main mafic minerals. They include late-magmatic ferririchterite, arfvedsonite and aegirine, and post-magmatic aegirine-augite and riebeckite. The main compositional trends are related to increasing Na and \'Fe POT.3+\' and decreasing Ca, \'Fe POT.2+\' and Ti contents from core to crystal rims, while the trace-element abundances are strongly influenced by the composition of liquids in equilibrium, typicallyalkali-, HFSE-, REE- and F-rich, with the circulation being favored by late deformational events that also have contributed to the \'DELTA\'\'POT. 18O\' elevation in many minerals. These liquids and fluids evolved through progressively more oxidizing conditions, at temperatures as low as 426 °C during post-magmatic stages. Liquid evolution is followed by concomitant precipitation of rare, HFSE- and REE-bearing accessory minerals, such as nacareniobsite, britholite and turkestanite. The Quiriri Pluton, on the other hand, is made mainly of massive, slightly peraluminous biotite sieno- and monzogranites. Biotite registers \'Fe POT.t\'/(\'Fe POT.t\'+Mg) ratios between 0.56 and 0.70 with positive correlations between F and Fe. In both plutons, granites are characterized by Fe- (ferroan), alkali- and HFSE-rich compositions. The most evolved types, typically from the Papanduva Pluton, are HHP granites, with radiogenic heat production up to 5.7 \'\'mü\'Wm POT.-3\'. LA-ICP-MS U-Pb dating on zircon reveal that these plutons were mplaced between 580 and 584 Ma, during post-collisional stages that followed the amalgamation of the Gondwana Supercontinent, at the end of the Brasiliano/Pan-African Cycle. Geothermobarometric estimates point to magmatic emplacement under low P (\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 1 kbar) at temperatures up to 850 - 800 °C and relatively reduced (QFM) and oxidized (+1 < \'delta\'\'IND.QFM\' < +3) conditions for the Papanduva and Quiriri Plutons, respectively. The generation of the granitic magmas of the Morro Redondo Complex seems to involve isotopically evolved source-areas, probably in the mantle, as indicate by the \'delta\'\'POT.18O\'/\'ANTPOT.16O\' zircon mantelic signatures (ca. 4,8 - 6,0 %o). The \'épsilon\'Nd(t) (ca. -15 to -27) and \'épsilon\'Hf(t) (t = 580Ma) (ca. -15 to -35) values are strongly negative and contrasting, with the Quiriri Pluton always as the less radiogenic. \'T IND.DM\' ages are equivalent for both plutons, ranging mainly between 2.5 and 3.0 Ga, suggesting that the emplacement and crystallization was followed by contamination in various degrees with Paleoproterzoic crustal components from the basement of the Luiz Alves Microplate.
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Geologia e petrologia de perfurações realizadas na foz do Amazonas / Not availableSérgio Estanislau do Amaral 01 March 1954 (has links)
Em princípios de 1946 o Conselho Nacional do Petróleo iniciou seus estudos sísmicos na foz do rio Amazonas, tendo então averiguado a existência de uma fossa de 60 mil \'km POT.2\', com espessuras entre mil e três mil metros. Como vemos na fig. 1, esta fossa inicia-se aproximadamente a 200 km ao sul de Belém, estendendo-se mais 500 km para o norte, atravessando as ilhas de Marajó e Mexiana, prolongando-se pelo oceano Atlântico. Sua largura é de aproximadamente 120 km. Uma segunda fossa com mil metros de espessura de sedimentos foi assinalada pelos estudos geofísicos do Conselho Nacional do Petróleo, sendo seu eixo aproximadamente concordante com o curso do rio Amazonas, estendendo-se até os arredores de Monte Alegre. Nas proximidades de Antonio Lemos, uma evolução do cristalino indica a separação das duas fossas, sendo que a segunda é limitada ao norte e ao sul por afloramentos do cristalino nos rios Jarí, Paru e Xingu. (Dados lidos nos Relatórios do Conselho Nacional do Petróleo). Processos geofísicos de refração e reflexão indicaram a existência de falhamentos e de estruturas favoráveis ao acúmulo de petróleo (anticlinais) em três localidades: Limoeiro, Cururu e Badajós (fig.1). Uma vez feitas as perfurações nessas três localidades, com resultados negativos para petróleo, infelizmente, aproveitamos os testemunhos das duas primeiras perfurações, com o objetivo de procurarmos esclareceer a estrutura geral das camadas, condições de formação dos sedimentos amostrados, ambiente geográfico e tectônico e provável idade das rochas estudadas. Por motivo de força maior não nos foi possível estudar a testemunhagem da terceira perfuração. Limitamo-nos a estudar alguns fragmentos típicos, mais representativos, gentilmente cedidos pelo Dr. Setembrino Petri. Deixo aqui os meus agradecimentos ao Conselho Nacional do Petróleo pelas facilidades que nos foram proporcionadas a fim de que pudéssemos realizar tal trabalho. Agradeço ) também ao Prof. Dr. Viktor Leinz pela criteriosa orientação dada ao presente trabalho. / Not available
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Geotermobarometria e evolução metamórfica do segmento central do Grupo Dom Silvério, MG / Not available.Thatyana Benevides 25 April 2003 (has links)
O Grupo Dom Silvério é constituído predominantemente por metassedimentos, representados por xistos, paragnaisses, rochas calciossilicáticas e quartzitos, além de metabasitos e rochas metavulcanossedimentares muito subordinadas. Todo o conjunto foi afetado por uma forte transposição tectônica de regime dúctil relacionada ao desenvolvimento de uma zona de cisalhamento de baixo ângulo, com transporte de massa para oeste. A este evento associa-se à colocação de corpos de metagranito porfirítico sin-tardi cisalhamento e diques de rochas básicas pós-tectônicos, fracamente metamorfisados. Ainda, afloram na região, ortognaisses e migmatitos pertencentes ao complexo Mantiqueira, que constituem o embasamento do Grupo Dom Silvério na região. Os dados petrográficos e os cálculos geotermobarométricos indicam que dois eventos metamórficos foram responsáveis pelos equilíbrios texturais e químicos encontrados nas associações de minerais. O primeiro evento (M1) tem caráter regional, ao qual vincula-se o desenvolvimento de dobras intrafoliais redobradas similarmente e crenuladas, mas estas estruturas são observadas apenas em porções mais poupadas pela intensa foliação milonítica (\'S IND. N+1\') associada à zona de cavalgamento, que, devido a sua grande intensidade oblitera quase que totalmente os registros dos eventos tectono-metamórficos prévios. As paragêneses deste evento estão registradas nos núcleos dos minerais, especialmente na granada de xistos grossos. As condiçõesmetamórficas deste evento são da fácies anfibolito inferior, de pressão intermediária (Barrowiano). O segundo evento metamórfico (M2) relaciona-se com o desenvolvimento da zona de cavalgamento, que afetou generalizadamente as rochas da área. Este evento alcançou a fácies anfibolito superior e foi também de condições báricas Barrowianas. Os cálculos geotermobarométricos indicam que o pico térmico ocorreu por volta de 750°C, em pressões variando entre 9 e 12 Kbar. As trajetórias deste evento são tipicamente anti-horárias, com os picos térmicos e báricos atingidos em períodos tardios ou posteriores ao desenvolvimento da foliação milonítica. Segue-se a este evento progressivo uma redução da pressão e da temperatura, evidenciada por substituição da biotita por clorita, cujos cálculos geotermobarométricos indicam estágio retrometamórfico ainda em fácies anfibolito. Uma amostra situada nas proximidades do contato som sills de metagranitos porfiríticos resultou em temperatura de cristalização ainda mais alta ~800°C para os minerais metamórficos desta fase, interpretada como decorrente do aquecimento causado pelas intrusões tabulares tardi-a pós-cisalhamento. Os corpos do granito porfirítico foram também metamorfisados, mas em temperaturas mais baixas, associadas com o retrometamorfismo relacionado à M2. As trajetórias metamórficas anti-horárias são interpretadas como decorrentes do cavalgamento e embricamento de placasquentes, leste para oeste, o que propiciou a manutenção e até mesmo alçamento das isotermas nos blocos cavalgados. A manutenção das isotermas é interpretada como devida à colocação de corpos tabulares de granito concomitantemente ao evento de cisalhamento. O reequilíbro metamórfico final em baixo grau associa-se à percolação de fluidos hidrotermais nas zonas de cisalhamento, em níveis crustais mais rasos. No Complexo Mantiqueira observam-se relíquias de estruturas migmatíticas gnaissificadas anteriormente ao desenvolvimento da zona de cisalhamento de baixo ângulo que afetou ambos os conjuntos, o que sugere que esta unidade constitui o embasamento do Grupo Dom Silvério. Entretanto, caso as duas unidades geológicas sejam contemporâneas, a ausência de indícios de fusão parcial nas rochas do Grupo Dom Silvério quando em contato com o Complexo Mantiqueira, seria indicativa da existência de descontinuidades tectônicas crustais maiores e da justaposição de blocos de diferentes graus metamórficos, devida ao desenvolvimento do cisalhamento neoproterozóico / The Dom Silvério Group is constituted predominantly by metasediments, represented by schists, paragneisses, calcsilicatic rocks and quartzites, besides metabasites and subordinated metavolcanosedimentary rocks. The whole group was affected by a strong tectonic deformation in ductile regime related to the development of a low angle shear zone, with mass transport to west. Associated to this event occurs the emplacement of sin-tardi tectonic porphyritic granite bodies and post-tectonic dikes of basic rocks, weakly metamorphosed. Still, outcrop in the area, ortogneiss and migmatites of the Mantiqueira Complex that constitute the basement of the Dom Silvério Group in the area. The petrographic data and geothermobarometric calculations indicate that two metamorphic events were responsible for the textural and chemical equilibria found in the mineral associations. The first event (MI) has regional character, to which it is linked the development of folds, which are refolded and crenulated. These structures are just observed in more preserved portions of the intense milonitic foliation (SN+I) associated to the shear zone, that, due to its great intensity almost obliterates evidences of the previous tectono-metamorphic events. The paragenesis of this event are registered in the nuclei of the minerals, especially in the gamets of coarsed-grained schists. The metamorphic conditions of this event are compatible with the inferior amphibolite facies, of intermediary pressure (Barrowian). The second metamorphic event (M2) is related to the development of the shear zone, that affected all the rocks of the area. This event reached the superior amphibolite facies and it was also of Barrovian baric conditions. The geothermobarometric calculations indicate that the thermal pick occurred around 750°C , in pressures varying between 9 and 12 kbar. The metamorphic paths of this event are typically anti-clockwise, with the thermal and baric picks reached in late to post tectonic periods. This progressive event is followed by a reduction of pressure and temperature, evidenced by substitution of biotite by chlorite, which geothermobarometric calculations indicate retrometamorphic stage still in the amphibolite facies. Calculations for a sample placed in the proximities of the contact with sills of porphyritic metagranite resulted in crystallization temperature still higher (~800°C) for the metamorphic minerals of this phase, interpreted as due to the heating caused by the tabular, tardi-to post-tectonic granite intrusions. The porphyritic granite bodies were also metamorphosed, but in lower temperatures, associated to the retrometamorphism related to M2. The anti-clockwise metamorphic paths are interpreted as due to imbricated hot plates, from east to west, what propitiated the maintenance and even rise of the isotherms of the juxtaposed blocks. Locally, the maintenance of the isotherms is also related to the emplacement of tabular porphyrithic granite bodies during the event. The final metamorphic reequilibrium in low grade is associated to the percolation of hydrothermal fluids in the shear zones, in more shallow crustal levels. In the Mantiqueira Complex, relicts of migmatitic structures gneissified previously to the development of the low angle shear zone that affected both groups, are observed. This suggests that this unit could constitute the basement of the Dom Silvério Group. However, in case of the two geological units be contemporary, the absence of indications of partial melting in rocks of the Dom Silvério Group when in contact with Mantiqueira Complex, would be indicative of the existence of larger crustal tectonic descontinuities and juxtaposition of blocks of different metamorphic grades, due to the development of the neoproterozoic shear zone.
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Petrologia do complexo máfico-ultramáfico de Barra Velha, SC / Not available.Rosa Maria Cotrim Soares 02 June 1975 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Geologia e aspectos metalogeneticos do complexo alcalino-carbonatitico de Catalão II (GO)Machado Junior, Delzio de Lima 14 July 2018 (has links)
Orientador : / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencia / Made available in DSpace on 2018-07-14T01:48:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: O Complexo Alcalino-Carbonatítico de Catalão II integra um conjunto de diversas intruções formadas no Cretáceo Superior que contém, além de suítes carbonatíticas, kimberlitos e rochas assemelhadas, sendo conhecida por Província do Alto Paranaíba. Esta Província compreende a região sudeste de Goiás e Triângulo Mineiro, e é caracterizada não só P 01 suas associações petrológicas, mas também pelo seu potencial metalogenético paI-a nióbio, fosfato, titinio e diamante, entre outros bens. Catalão 11 é constituído por um agrupamento de tipos petrográficos no qual foram reconhecidas quatro séries magmáticas principais, a sabe,-: Série dos Pi roxen it os, Série dos Sien it os, Série Carbonatítica e Série dos Lamprófiros. A série dos piroxenitos destaca-se pelo seu potencial para fosfato, enquanto a série carbonatítica, além dele, é importante por ser rica em nióbio, um Linico estágio específico conhecido por ¿rocha mineralizada". Uma outra fase magmática digna de nota é aquela que formou os foscoritos, que têm como maior importância o seu elevado conteúdo em fosfato. sendo também mineralizada em pirocloro / Abstract: The Alkaline-Carbonatite Complex is one of the late cretacic igneous complexes situated il1 Southeastern of Goiás State, and Western of Minas Gerais State region, knowned b_ Alto Paranaiba PI-ovince. This with kimberlite Provinee is characterized b_ petrologic assoeiation and related rocks and b_ metallogenic relationship for niobium, phosphate, titanium and diamonds. Catalão 11 is a complex of central type that hag been formed by rocks of mafic-ultramafic-carbonatite association generated in four main phases - Piroxenite Series, Syenite Serles, Carbonatitic Series and Lamprophyre Series - that intruded fenitized proterozoic metasediments. Between Syenite Series and Carbonatitic Series phosco," i t es . is a singular magmatic stage represented by phoscorites. The Carbonatite Series is the most important, responsible for t he inc,-easing of the complex dimension. It is distributed in five well diferentiated stages, which the first one is the protolite of a niobium mineralization located in a residual soil, like the others eccurrences in the Alto Paranaíba Previnee / Mestrado / Mestre em Metalogenese
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Petrologia e geoquimica do deposito vanadifero da Fazenda Novo Amparo, associado ao complexo mafico-ultramafico Rio Jacare, BahiaGomes, Edilene Pereira 04 February 1991 (has links)
Orientadores : Job Jesus Batista e Asit Choudhuri / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:18:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: O Complexo Rio Jacaré, situado no interior do Estado da Bahia, trata-se de um conjunto de rochas máfico-ultramáficas com cerca de 40km de extensão por 1km de largura, possuindo a mais importante reserva de magnetita vanadífera do país. Geotectonicamente, o Complexo Rio Jacaré situa-se ao longo de uma grande zona de falha, sendo limitado por entidades geológicas bastante distintas: a oeste representada por vulcânicas que compõem parte da Seqüência Vulcano-Sedimentar Contendas Mirante e, a leste, por granitos e quartzo-sienitos proterozóicos. Seus constituintes litológicos principais estão representados por piroxenitos, magnetititos, gabros e anortositos hoje amplamente modificados em virtude dos processos tectônico-metamórficos. Sua principal feição estrutural é marcada por foliação regional com direção N-S, trazendo associada paragêneses da fácies anfibolito. Um segundo marcador tectônico, porém de expressão local, é observado através de pequenas zonas de cisalhamentos nas quais são desenvolvidas paragêneses de fácies xisto-verde. Estudos geotermométricos realizados nos pares hornblenda-granada e biotita-granada em metagabros revelam temperaturas variando de 553 a 633 graus centígrados, relacionadas ao evento metamórfico regional. Feições texturais, aliadas a informações obtidas da química mineral dos óxidos de Fe-T1 indicam que a mineralização esteve sujeita a fortes modificações composicionais durante o metamorfismo regional, com o logaritmo da fugacidade de oxigênio variando de ¿20 a ¿22 bars para as temperaturas encontradas. A geoquímica de rochas retrata o comportamento geral dos corpos máfico-ultramáficos diferenciados apresentando em direção ao topo um aumento em Al2O2, Na2O, K2O e Si2O2 e diminuição de MgO, CaO. Entretanto, estas informações são algumas vezes mascaradas, em virtude do magma inicialmente já se tratar de um fundido bastante enriquecido em Fé, T1 e V. A projeção das análises químicas no diagrama AFM indica tratar-se de um corpo derivado de magma toleítico. As similaridades entre os depósitos de magnetita vanadífera dos complexos Rio Jacaré e Bushveld expressos através das associações litológicas, minerais de minério, geoquímica e feições de campo sugerem que todo o Complexo Rio Jacaré equivale a Zona Superior de Bushveld, tornando-se, em função, disso um corpo promissor para a ocorrência de depósitos de elementos do grupo da platina / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Evolução petrográfica e mineralógica das associações alcalina e aluminosa dos granitos tipo-A da Graciosa, PR / Not available.Guilherme Augusto Rosa Gualda 06 August 2001 (has links)
O estudo geológico de campo, integrado com a caracterização petrográfica de fácies e o tratamento de imagens de satélite e de dados aerogamaespetrométricos levou à compartimentação do denominado \"Maciço Graciosa\" em três unidades independentes: Maciço Capivari, Maciço Órgãos e Maciço Farinha Seca que, juntamente com os Maciços Marumbi e Anhangava são aqui denominados Granitos da Graciosa. Em geral, estes maciços têm formas elípticas com orientação NE-SW e áreas entre 34 e 100 Km². Quatro associações petrográficas foram reconhecidas. A associação alcalina I é caracterizada por álcali-feldspato sienitos do Maciço Anhangava e ocorrências isoladas de álcali-feldspato granitos do Maciço Farinha Seca, que mostram paragêneses máficas variáveis com o aumento nos teores de quartzo. Nas variedades mais máficas ocorrem anfibólio cálcico +clinopiroxênio ±olivina (+allanita +titanita +ilmenita +zircão +apatita), enquanto anfibólio cálcico-sódico (+chevkinita-perrierita) ou sódico é o máfico essencial dos termos intermediários em diante. Biotita e anfibólio sódico se formam nos estágios pós-magmáticos, substituindo anfibólio cálcico-sódico. Álcali-feldspato granitos com anfibólio - Maciços Farinha Seca e Órgãos - compõem a associação alcalina II, que contrasta com a anterior por apresentar intervalos restritos de variação modal, porém espectro composicional dos anfibólios semelhante. Biotita granitos (s.s.) com anfibólio (+titanita +allanita +magnetita +ilmenita) dos Maciços Capivari, Órgãos, Anhangava e Marumbi caracterizam a associação aluminosa. De maneira geral, as variedades mais ricas em feldspato alcalino são as mais pobres em quartzo. As rochas monzodioríticas têm afinidade potássica e são caracterizadas pela paragênese biotita +anfibólio cálcico +clinopiroxênio augítico +magnetita +ilmenita. Aparecem como ocorrências discretas isoladas, com algumas evidências de relações locais de hibridismo com magmas graníticos. De maneira geral, os minerais máficos presentes em todas as associações são ricos em Fe e pobres em Mg e Al. Os anfibólios são importantes indicadores da evolução química dos magmas, particularmente nas associações alcalinas, em que mostram extenso espectro composicional desde anfibólios cálcicos até sódicos. Na associação alcalina I, os anfibólios cristalizam em condições progressivamente mais oxidantes e alcalinas; na associação alcalina II, as condições iniciais são algo mais oxidantes e tendem a redutoras nos estágios finais; já na associação aluminosa, os anfibólios são cálcicos e se destacam pela homogeneidade; os anfibólios magnesianos das rochas monzodioríticas são muito distintos dos anteriores, assim como os clinopiroxênios. O plagioclásio da associação aluminosa varia de oligoclásio a albita cálcica, enquanto o dos monzodioritos varia de labradorita a oligoclásio. Os maiores teores de Or nos feldspatos alcalinos são observados nas rochas subsolvus (\'Or IND. 65-97\'), sendo menores nas hipersolvus (\'Or IND. 35-65\'). As pressões de cristalização foram estimadas em 2\'±0,6 Kbar para as rochas monzodioríticas (Al-em-hornblenda). As temperaturas liquidus e solidus dos magmas graníticos foram de 800-900°C e 700-750°C, respectivamente, tanto para as associações alcalinas (\'T IND. Zr\' e temperatura mínima de estabilidade de feldspatos ternários a \'P IND. H2O\' = 2 Kbar) como para a aluminosa (\'T IND. Ap\' e hornblenda-plagioclásio). Para as rochas monzodioríticas, os melhores valores são 1000°C (\'T IND. Ap\') e 750°C (hornblenda-plagioclásio). A comparação dos Granitos da Graciosa com províncias análogas sugere envolvimento de fontes mantélicas na geração da associação alcalina I; porém, a ligação com magmas primários básico-intermediários portadores de plagioclásio é incerta. As características da associação aluminosa parecem mais compatíveis com fontes da crosta inferior. As rochas monzodioríticas constituem provavelmente uma linhagem magmática discreta, não vinculada diretamente com os magmas graníticos e sieníticos. / Geological fieldwork, integrated with petrographic characterization and the interpretation of satellite images and airbone gamma-ray spectrometric maps led to the division of the so called \"Graciosa Massif\" in five independent units: the Capivari Massif, the Órgãos Massif and the Farinha Seca Massif, which, together with the Marumbi and Anhagava Massifs are here designated Graciosa Granites. On general grounds, these massifs appear at surface as ellipses oriented along NE-SW direction with 34 to 100 km² in area. Four distinct petrographic associations were recognized. The alkaline I association is characterized by alkali-feldspar syenites of the Anhagava Massif and isolated occurrences of alkali-feldspar granites of the Farinha Seca Massif, which show mafic paragenesis variable according to the increase in quartz contents. In the more mafic varieties, calcic amphibole +clinopyroxene ±olivine (+allanite +titanite +ilmenite +zircon +apatite) occur, while calcic-sodic or sodic amphibole is the essential mafic phase in the intermediate (bearing chevkinite-perrierite) and the more felsic varieties. Biotite and sodic amphibole form in the post-magmatic stages, substituting calcic-sodic amphibole. Amphibole-bearing alkali-feldspar granites - Farinha Seca and Órgãos Massifs - compose the alkaline // association, which contrasts with the preceding one by presenting a more restricted interval of modal variation, although the compositional range of the amphiboles is similar. Biotite granites (s.s.) bearing amphibole (+titanite +allanite +magnetite +ilmenite) of the Capivari, Órgãos, Anhangava and Marumbi Massifs characterize the aluminous association. In general, the varieties richer in alkali-feldspar also have the lowest quartz contents. The monzodioritic rocks have potassic affinity and are characterized by the paragenesis biotite +calcic amphibole +augitic clinopyroxene +magnetite +ilmenite. They appear as discrete isolated occurrences showing evidence of local mingling with granitic magmas. The mafic minerals present in all associations are, on general, Fe-rich, with correspondingly low Mg and Al contents. The amphiboles are important indicators of the chemical evolution of the magmas, particularly in the case of the alkaline associations, in which they present a large range of compositions, from calcic to sodic. In the alkaline / association, the amphiboles crystallize in progressively more oxidant and alkaline conditions: in the alkaline // association, the initial conditions are somewhat more oxidizing and shift to reducing in the final stages: in the aluminous association, on the other hand, the amphiboles are calcic and comparatively homogeneous, while the Mg-rich amphiboles of the monzodioritic rocks are contrasted, as well as their clinopyroxenes. Plagioclase from the aluminous association varies from oligoclase to calcic albite, while in the monzodiorites it varies from labradorite to oligoclase. Higher contents of Or in the alkali-feldspars are observed in the subsolvus rocks (\'Or IND. 65-97\'), when compared to the hypersolvus ones (\'Or IND. 35-65\'). The crystallization pressures were estimated in 2±0,6 kbar for the monzodioritic rocks (Al-in-hornblende). The liquidus and solidus temperatures of the granitic magmas were 800-900°C and 700-750°C, respectively, both for the alkaline (\'T IND. Zr\' and minimum temperature of stability of ternary feldspars at \'P IND. H2O\' = 2 kbar) and aluminous associations (\'T IND. Ap\' and hornblende-plagioclase). For the monzodioritic rocks, the best values are 1000°C (\'T IND. Ap\') and 750°C (hornblende-plagioclase). The comparison of the Graciosa Granites with analogous provinces suggests the involvement of mantle sources in the genesis of the alkaline / association; however, the connection with plagioclase-bearing basic-intermediate primary magmas is uncertain. The characteristics of the aluminous association seem compatible with sources of the lower crust. The monzodioritic rocks are probably a distinct magmatic series, not directly related to the granitic and syenitic magmas.
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Experimentos de fusão-desidratação (400 MPa, 950ºC) de granitos cálcio-alcalinos de alto K (Bragança Paulista, SP) e implicações para a geração de granitos ferroanos peraluminosos / not availableAndres Fabian Salazar Naranjo 19 December 2016 (has links)
Experimentos de fusão-desidratação com um biotita-hornblenda monzogranito, magnesiano, metaluminoso, cálcio-alcalino alto-K da suíte Braganca Paulista, SP, foram feitos sob condições de ca. 950°C e 400MPa, usando o Pistão-cilindro tipo Bristol end-loaded. A amostra é um granito porfirítico (M\' \'QUASE IGUAL A\' 20) com megacristais levemente rosados de feldspatos alcalino (microclinio pertitico) e uma matriz de plagioclásio relativamente homogêneo (An30Ab70), quartzo (ca. 17% em volume) e microclinio. Os principais minerais máficos são biotita (0,51<=mg#<= 0,57, ca. 10% em volume) e anfibólio cálcico (Pargasita, 0,55<=mg#<= 0,61, ca. 10% em volume) com fases acessórias como óxidos de ferro-titânio, allanita, apatita, zircão, titanita e algo de pirita. As condições de cristalização da amostra foram estimadas usando química de rocha total e química mineral. Nosso resultados, que podem ser expandidos para toda a Suíte Bragança Paulista, indicando temperatura de liquidus acima de 970°C (temperatura de saturação de apatita) e temperatura de equilíbrio plagioclásioanfibólio de ca. 756 (±45)°C e 510 (±60) MPa. Termo-oxibarometria com óxidos de ferro-titânio, sugerem que a cristalização aconteceu em condições de fO2 relativamente oxidantes, de ca. \'delta\'NNO +1,4 e ca. 910 °C. Dois experimentos foram realizados, o primeiro usando rocha natural como amostra inicial, o segundo usando esta mesma amostra sem os principais minerais acessórios (allanita + apatita + zircão + pirita + titanita), os quais foram extraídos. Em ambos os casos, foram gerados ca. 35 % de um fundido granítico pobre em Ca, ferroano e peraluminoso e ca. 65% em volume de fases residuais (reequilibradas) e neoformadas. Estas fases incluem plagioclásio (andesina alto-K), feldspato alcalino (sanidina), pigeonita (0,42<=mg#<=0,60), acompanhados de enstatita (0,53<=mg#<=0,65) e augita (0,53<=mg#<=0,69), e óxidos de ferro-titânio (ilmenita e ulvoespinélio ricos em MgO), e apatita. As condições de fO2 estão próximas de \'delta\'NNO + 0,6. Estes resultados indicam que a desidratação-fusão parcial de granitos cálcio-alcalinos sin-orogênicos sob baixas pressões e altas temperaturas são potencias fontes de fundidos póscolisionais, peraluminosos \"tipo A\". Os experimentos realizados aliados aos dados de literatura reafirmam que as assinaturas geoquímicas relativas aos elementos maiores e menores das fusões experimentais para as condições P-T-fO2 de referência são controladas pela mineralogia e proporções modais do protólito, composição química, particularmente AlT e mg# da fases máficas dominantes (biotita e anfibólio), pela mineralogia e composições químicas dos resíduos reequlibrados (particularmente plagioclásio, orto- e clinopiroxênio) e pela taxa de fusão. / Dehydration-melting experiments on a high-K calc-alkaline, metaluminous, magnesian, biotite-hornblende monzogranite from the Bragança Paulista Suite, SP, were carried out under ca. 950°C and 400 MPa conditions, using an end-loaded Bristol type piston-cylinder apparatus. The selected sample, a massive porphyritic granite (IC \'QUASE IGUAL A\' 20), presents slightly pink alkali feldspar megacrysts (perthitic microcline) within a matrix comprising relatively homogenous oligoclase-andesine (An30Ab70), intersticial quartz (ca. 17% em volume) and microcline. The main mafic minerals are biotite (0.51<=mg#<=0.57, ca. 9% vol.) and calcic amphibole (mainly pargasite, 0.55<=mg#<=0.61, ca. 9% vol.), while the accessory phases are Fe-ti-oxides, allanite, apatite, zircon, titanite and some pyrite (ca. 2 % vol) mafic minerals. Sample crystallization conditions were estimated using whole rock and mineral chemistry. Our results, which should be representative also to the whole Bragança Paulista Suite, indicates liquidus temperatures up to 970?C (apatite saturation temperature) and plagioclase-amphibole equilibrium at ca. 756 (±45)°C and 510 (±60) MPa. Fe-Ti oxide termo-barometry suggest that crystallization under relatively oxidizing fO2 conditions, close to \'delta\'NNO + 1.4 at ca. 910°C. Two main experiments were done, the first using the powdered natural rock as starting material, the second using this sample without the main accessory phases (allanite + apatite + zircon + pyrite + titanite) which were extracted. In both cases, ca. 35% vol. of a low-Ca, peraluminous and ferroan granitic melt and ca. 65% vol. of both residual (re-equilibrated) and neo-formed minerals phases were generated. These phases include mainly plagioclase (high-K andesine), alkali feldspar (sanidine) and pigeonite (0.42<=mg#<=0.60), accompanied by some (0.53<=mg#<=0.65), and augite (0.53<=mg#<=0.69), Fe-Ti oxides (Mg-enriched ilmenite and ulvospinel) and apatite. Estimated fO2 conditions were close to \'delta\'NNO + 0.6. These results indicate that dehydration partial melting of calc-alkaline syn-orogenic granites under relatively low pressures may be a potential source for relatively high-temperature, postcollisional, \"A-type\"-like peraluminous melts. Together with available dada on the literature, our experiments reassert that the geochemical signature of major and minor elements from the experimental melts, under reference P-T-fO2 conditions, are controlled by the protolith mineralogy and modal proportions, chemical composition, particularly AlT and mg# of dominant mafic phases (biotite and amphibole), mineralogy and chemical compositions of the reequilibrated residuum (mainly plagioclase and ortho- clinopyroxene) and melt proportion.
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Contribuição à petrologia do granito central da serra dos CarajásALMEIDA, Regina Célia Cunha 02 September 1980 (has links)
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Previous issue date: 1980-09-02 / O presente trabalho foi desenvolvido na região central da Serra dos Carajás ao sul do Estado do Pará. A área central, objeto deste estudo, está localizada entre as Serras Norte e Sul. A referida área está ocupada por um batólito granítico, circundado por rochas vulcânicas básicas ao nordeste e rochas sedimentares clásticas ligeiramente metamorfizadas envolvendo as outras partes do corpo. Com o objetivo de caracterizar a natureza petrogenética do corpo granítico, foi realizado um estudo petroquímico petrográfico abrangendo as diversas fácies de granito e das encaixantes nas proximidades dos contatos. A pesquisa foi conduzida de modo a possibilitar a obtenção de dados petrográficos em quarenta e seis (46) amostras e da composição química de trinta e uma (31) amostras representativas das diferentes litologias. E vidências petrográficas e interpretações de dados geoquímicos sugerem uma origem magmática para o granito de Carajás. Durante sua consolidação, o magma granítico deu origem a fácies litológicas ligeiramente diferentes, resultando na formação de uma "porção central" mais rica em minerais ferromagnesianos. O caráter intrusivo do corpo é evidenciado pela presença de feições metamórficas nas rochas encaixantes nas proximidades dos contatos (sequência crescente de recristalização da muscovita nos arenitos e desenvolvimento de um fácies hornblenda-hornfels nas rochas básicas) e por critérios petrográficos e químicos. Pelas associações mineralógicas observadas (ortoclásio pertítico e plagioclásio) o corpo granítico é incluído no grupo SUBSOLVUS na classificação de Tuttle e Bowen (1958) em Mamo (1971), atribuindo-se sua origem à formação de um magma por anatexia crustal de rochas mais antigas e posterior intrusão nas unidades sedimentares e básicas existentes na região. / This study was carried out in the central region of the Serra dos Carajás in the South of the State of Pará. The area referred to is underlain by a granite batholith, surrounded by basic volcanic rocks in the north-east and slightly metamorphised sedimentary clastic rocks. In order to characterize the petrogenetic nature of the granitic body, a study was realized of the petrography and petrochemistry of the various facies of the granite and of the country rocks. Petrographic and geochemical evidence suggests a magmatic origin for the granite of Carajás. During its consolidation the granitic magma underwent a slight differentiation in the formation of various facies. The intrusive character of the body is e4denced by the presence of contact metamorphism of the hornblende hornfels in the country rocks in the proximity of the contacts. The observed mineralogical association (orthoclase and plagioclase) indicates that the granitic body may be included in the SUBSOLVUS group in the classification of the Tuttle and Bowen (1958). The magma was probably originated by partial melting of older crustal rocks.
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