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Conhecimento de si como caminho filosófico em Platão, Plotino e ProcloLima, Danillo Costa 05 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In Proclus, the delphic adage “gnothi seauton” reached the status of the fundamental principle of philosophy, according to two perspectives: theoretical and practical. From the theoretical point of view, and in answer to the Skeptical challenge to representative knowledge in its subject-object duality, the neoplatonic tradition carried out a considerable deepening of the philosophical reflexion on self-reflectivity or conversion to one’s self (epistrophê pros eauton), thus inaugurating a form of “turn to the subject” as philosophical method. From the practical point of view, self-knowledge constituted a true spiritual path of self-care, leading the soul from a natural and irreflected condition to a life of philosophical piety and self-transformation, culminating in the soul’s deification through union to the Divine. To this end, in the neoplatonic schools of this period, a formalization of the gradual process of the soul’s education takes place, delineating in the form of a ladder of virtues and sciences, the various levels of the path to be pursued until the soul’s ascension into the beatitude of assimilation to deity. Underlying these two perspectives is a comprehension of the core of the soul, its pure indeterminate existence (huparxis), as being deiform, in such a way that upon it depends both the possibility of true knowledge, in the form of intellectual intuition (noesis), and the possibility of beatitude, in the form of love (eros). To actualize them is the purpose of the ascesis to which the platonic philosopher dedicates himself. This dissertation aims at hypothetically reconstructing, based on Proclus, this path of self-knowledge in Late Neoplatonism, starting with an investigation upon its roots in greek religion, Plato and Plotinus / Em Proclo, a máxima délfica “gnothi seauton” alcançou o estatuto de princípio fundamental da filosofia, segundo duas perspectivas: teórica e prática. Do ponto de vista teórico, em resposta ao desafio do Ceticismo ao conhecimento representativo em sua dualidade sujeito-objeto, a tradição neoplatônica levou a cabo um considerável aprofundamento da reflexão filosófica sobre a autorreflexividade ou conversão a si mesmo (epistrophê pros eauton), inaugurando assim uma forma própria de “virada ao sujeito” como método filosófico. Do ponto de vista prático, o conhecimento de si constituía um verdadeiro caminho espiritual de cuidado de si, conduzindo a alma de uma condição natural e irrefletida para uma vida de piedade filosófica e transformação de si, culminando na deificação da alma em união ao Divino. Para este fim, há nas escolas neoplatônicas deste período uma formalização de um processo gradual de educação da alma, delineando, sob a forma de uma escada de virtudes e saberes, os vários níveis do caminho a serem percorridos por ela em sua ascensão até à bem-aventurança da assimilação à divindade. Subjacente às duas perspectivas está uma compreensão do cerne da alma, sua pura existência indeterminada (huparxis), como sendo deiforme, de modo que dele depende tanto a possibilidade do conhecimento verdadeiro, sob a forma de intuição intelectual (noesis), quanto a possibilidade da bem-aventurança, sob a forma do amor (eros). Atualizá-las é o propósito da ascese a que se dedica o filósofo platônico. Esta dissertação busca reconstruir hipoteticamente, a partir de Proclo, este caminho de autoconhecimento do Neoplatonismo Tardio, partindo de uma investigação de suas raízes na religião grega, em Platão e em Plotino
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