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Segurança pública e identidade: A construção do ethos Policial Militar Paraibano.NÓBREGA, Raquel Mírian 30 November 2017 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Este trabalho versa sobre a identidade do Policial Militar paraibano a partir do soldado. A
discussão sobre identidade parte do pressuposto de que o indivíduo não possui uma identidade única, mas consiste num ator que desempenha vários papéis no cenário social. A metodologia é Qualitativa e lança mão de entrevistas, análise de conteúdo e observação in locu. A pesquisa foi desenvolvida no 10° e no 2° Batalhão da Polícia Militar da Paraíba (2° BPM-PB), localizados na cidade de Campina Grande. As entrevistas foram realizadas entre Outubro e Dezembro de 2013, gravadas e depois digitalizadas. Doze policiais foram entrevistados: dois Oficiais e dez soldados, entre eles, quatro mulheres e oito homens. Os referenciais empíricos são os sites da Polícia Militar da Paraíba e do Ministério da Justiça, além de obras de Balestreri e estudiosos da segurança pública brasileira. Goffman, Foucault e Giddens estão
entre os aportes que dão suporte à discussão teórica da pesquisa. O capítulo um discute
segurança pública e identidade com os referenciais teóricos que dão suporte a discussão. O capítulo dois analisa o processo seletivo para o Curso de Formação de Soldados (CFSD) a partir do edital do CFSD-PMPB, do ano de 2008. O terceiro versa sobre o processo de socialização, ou educação do PM a partir dos CFSD’s realizados entre 2009 e 2012. No quarto e último capítulo, homens e mulheres soldados falam de suas experiências no interior e além da instituição. Os processos de entrada, formação e permanência na instituição, que se assemelha àquelas do tipo Totais, revela que a identidade policial militar é constituída por idealizações que fazem do soldado mais um indivíduo de guerra do que “de rua”. Além disto, os discursos e as práticas tanto do estabelecimento quanto dos próprios policiais indicam que querer entrar na PM, ser um de seus integrantes e desejar deixá-la são fases distintas do ser soldado, que longe de possuir uma identidade permanente é um fenômeno em fluxo constante de socializações. / This work concerns Paraíba Military Police’s identity, from the soldier. The discussion of
identity assumes that the individual does not have a unique identity, but consists of an actor who plays several roles in the social scene. The methodology is qualitative and makes use of interviews, content analysis and observation in locus. The research was developed on the 10th and the 2nd Military Police Battalion of Paraíba (PB - 2 ° BPM ), located in the city of Campina Grande. The interviews were accomplished between October and December 2013, recorded and digitized. Twelve military polices were interviewed, two officers and ten soldiers, among them four women and eight men. PMPB social networks also constituted valuable elements of observation of the soldiers. Empirical benchmarks are websites of the Military Police of Paraiba and the Ministry of Justice, as well as Balestreri and students of Brazilian public safety’s work. Goffman, Foucault and Giddens are among the theoretical frameworks that support the theoretical discussion of the research. The chapter one discusses public safety and identity with the theoretical frameworks that support the discussion. The chapter two discusses the selection process for the Training Course for Soldiers (CFSD) from the announcement of the CFSD-PMPB, in 2008. The third chapter deals with the process of socialization or education PM from CFSD's made between 2009 and 2012. In the fourth and
final chapter, from their experiences, men and women soldiers talk about their experiences within and beyond the institution. The input processes, training and stay in the institution, which resembles those of type Totals reveals that military police identity is constituted of idealizations that make of the soldier more a war than "street" individual. Moreover, the discourses and practices of both the establishment and the proper soldiers indicate that the wishing of inputting PM, be one of your members and want to leave it are distinct phases of a soldier, that far from having a permanent identity is a phenomenon in constant flow of socializations.
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