Spelling suggestions: "subject:"polimorfismo genético"" "subject:"polimorfismo fenético""
461 |
Genes de enzimas de biotransformação e fissuras labio-palatinas em humanos : um estudo da interação genético-ambientalHomrich, Leticia Becker January 2006 (has links)
A biotransformação de xenobióticos é feita em duas fases sendo que as principais enzimas de fase I são da superfamília do citocromo P-450 (CYPs) e as glutationas s-transferases (GSTs) estão entre as principais enzimas de fase II, agindo como enzimas inativadoras dos produtos da fase I. A capacidade de metabolização varia entre os indivíduos e está relacionada com uma maior ou menor suscetibilidade a doenças e malformações. Fissura lábio-palatina é um dos mais freqüentes defeitos congênitos e vários estudos relacionam essa malformação a causas multifatoriais. Entre as causas ambientais podemos citar fumo materno, álcool, exposição à drogas e falta de algumas vitaminas no período gestacional. Alguns polimorfismos genéticos parecem estar relacionados à presença de fissuras lábio-palatinas. Analisamos dois genes da família do citocromo P-450 (CYP1A1 e CYP2E1) e três genes da família das GSTs (GSTT1, GSTM1 e GSTP1) e procuramos interação com alguns hábitos maternos, tais como suplementação vitamínica, álcool e fumo durante o período gestacional, na etiologia das fissuras lábio-palatinas. Na análise univariada a comparação de genótipos do sistema CYP1A1, entre casos e controle mostrou associação positiva com fissuras lábio-palatinas (OR= 0,34; IC=0,17-0,65; p=0,005, entre crianças; OR= 0,36; IC= 0,18-0,71; p=0,001, entre mães). A freqüência genotípica do homozigoto CYP1A1*2C foi menor no grupo dos casos, tanto em mães como em crianças. O sistema CYP2E1 não apresentou relação com fissura lábiopalatina. Na análise de regressão múltipla, apenas a suplementação vitamínica mostrou influência na suscetibilidade deste defeito (p=0,000357). Quanto aos genes de fase II, os resultados mostram que a presença do gene GSTT1 (OR=2,0423; IC= 1,0884-3,822; p=0,0369) e o fator ambiental suplementação vitamínica (p=0,000469) apresentam associação positiva com fissuras lábiopalatinas. Os sistemas GSTM1 e GSTP1 não parecem estar envolvidos na etiologia das fissuras lábio-palatinas. Foram feitas análises de regressão múltipla entre os genes de fase I e II e fissura lábio-palatina e não encontramos associação positiva. / Biotransformation of xenobiotics occurs in two phases. The main phase I enzymes belong to the superfamily of cytochrome P-450 (CYPs) and the glutathione s-trasnferases (GSTs) are one of the main phase II enzymes, inactivating the phase I products. Metabolization capacity varies from one individual to another, and is related to a higher or lower susceptibility to diseases and malformation. Labiopalatine cleft is one of the most frequent congenital defects and according to several studies this malformation is due to multifactorial causes. Among the environmental causes, maternal smoking, alcohol, exposure to drugs and lack of some vitamins during pregnancy are mentioned. A few genetic polymorphisms appear to be related to the presence of labiopalatine clefts. We analyzed two genes of the cytochrome P-450 family (CYP1A1 and CYP2E1) and three genes of the GST family (GSTT1, GSTM1 and GSTP1), and we looked for interaction with a few maternal habits, such as vitamin supplementation, alcohol and smoking during pregnancy for the etiology of labiopalatine clefts. In univariate analysis, the case-control comparison of the CYP1A1 system genotypes showed a positive association with labiopalatine clefts (OR= 0.34; CI=0.17-0.65; p=0. 005 among children; OR= 0.36; CI= 0.18-0.71; p=0. 001 among mothers). The genotypic frequency of homozygote CYP1A1*2C was lower in the case group, both in mothers and in children. The CYP2E1 system did not present a relationship with labiopalatine cleft, In multiple regression analysis, only vitamin supplementation showed influence on the susceptibility of this defect (p=0.000357). As to phase II genes, the results show that the presence of gene GSTT1 (OR=2.0423; CI= 1.0884-3.822; p=0.0369) and the environmental factor of vitamin supplementation (p=0.000469) were positively associated with labiopalatine clefts. The GSTM1 and GSTP1 systems do not appear to be involved in the etiology of labiopalatine fissures. Multiple regression analysis was performed between the phase I and II genes and the labiopalatine cleft and no positive association was found.
|
462 |
Mutações e polimorfismos do gene do receptor do hormônio folículo estimulante e associação com falência ovariana prematuraVilodre, Luiz Cezar Fernandes January 2007 (has links)
A falência ovariana prematura (FOP) é uma patologia rara, definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Na maioria dos casos, apresenta-se na forma esporádica, pois apenas 5% apresentam história familial. Com relativa freqüência, a causa etiológica não é obtida, sendo então denominada de idiopática. Entre as causas conhecidas estão as alterações dos genes ligados ao cromossomo X e cromossomos autossômicos, doenças autoimunes, alterações tóxicas e iatrogênicas. Vários estudos têm sugerido que a FOP possa ser uma desordem genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR) considerado um dos principais genes candidato. A primeira mutação inativadora do gene do receptor do FSH (FSHR) foi descrita por Aittomaki et al., 1995, em mulheres de famílias finlandesas que apresentavam amenorréia primária e uma mutação em ponto C566T no exon 7. Posteriormente, outras mutações inativadoras foram descritas: Ile169Thr e Arg573Cys (BEAU et al.,1998), Asp224Val e Leu601Val (TOURAINE et al.,1999), Ala419Thr (DOHERTY et al., 2002), Pro348Arg (ALLEN et al., 2003) e Pro519Thr (MEDURI et al., 2003). Por outro lado, duas variantes polimórficas, Ala307Thr e Ser307Asn, também, foram identificadas em pacientes com FOP (DA FONTE KOHEK et al., 1998, SUNDBLAD et al., 2004), embora uma relação com o fenótipo não tenha sido sistematicamente investigada.Assim, estudou-se uma coorte de 39 mulheres com FOP (casos esporádicos e familiais) que estão em acompanhamento na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com o objetivo de determinar a presença de mutações e/ou polimorfismos no gene do FSHR e verificar se estão associadas com o fenótipo clínico. Para este fim foram realizados 2 trabalhos, o primeiro analisando 36 casos com FOP esporádica e incluindo 2 pacientes probantes de 2 familias com FOP. O segundo estudo descrevendo o genótipo e fenótipo de 5 pacientes oriundas de 2 famílias com FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram determinadas de todas pacientes. O DNA foi isolado de leucócitos periféricos. Os exons 6, 7, 9 e 10 do gene do FSHR foram analisados pela reação de polimerização em cadeia (PCR), seguidos por análise de restrição enzimática, eletroforese em gel com gradiente de desnaturação (DGGE) e seqüenciamento direto. Também foram medidos o volume uterino, espessura endometrial e volume ovariano porultrassonografia pélvica transvaginal. Embora não se tenha encontrado nenhuma mutação no gene do FSHR, identificou-se uma alta prevalência dos polimorfismos Ala307Thr e Ser680Asn, que se encontram em desequilíbrio de ligação. Não foram observadas associações entre a presença destes polimorfismos com os níveis séricos de FSH, LH, estradiol, bem como com volume ovariano e presença de folículos. No entanto, as pacientes com FOP esporádicas, com o polimorfismo Ala307Thr, apresentaram a última menstruação mais precocemente (A: idade=33.3 ± 7.1 anos vs. T: 28.6 ± 11.4 anos, p=0.04). A genotipagem dos casos de FOP familial evidenciou a presença dos 2 polimorfismos do gene do FSHR nas 5 pacientes e o fenótipo foi semelhante ao apresentado pelas mulheres com FOP esporádica. Em conclusão, a presença do polimorfismo Ala307Thr pode estar associada com um início mais precoce das manifestações clínicas em pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo. / Premature ovarian failure (POF) is a rare pathology, defined as the failure of ovarian function before age 40, causing amenorrhea, hypogonadism and high gonadotropin levels. In most cases, premature ovarian failure is sporadic and only 5% of the affected individuals have a family history. Relatively often, the etiological cause is not determined and POF is thus labeled idiopathic. Among the known causes are alterations associated with the X chromosome and autosomal chromosomes, autoimmune diseases, and toxic and iatrogenic alterations. Several studies have suggested that POF may be a genetic disorder, the FSH receptor (FSHR) gene being considered one of the main candidate genes.The first inactivating mutation in the FSHR gene was described by Aittomaki et al., in 1995, in women of Finnish families with primary amenorrhea and a C566T point mutation in exon 7. Other inactivating mutations have since then been described: Ile169Thr and Arg573Cys (BEAU et al., 1998), Asp224Val and Leu601 Val (TOURAINE et al., 1999), Ala419Thr (DOHERTY et al., 2002), Pro348Arg (ALLEN et al., 2003), and Pro519Thr (MEDURI et al., 2003). On the other hand, two polymorphic variants, Ala307Thr and Ser307Asn, were also identified in POF patients (DA FONTE KOHEK et al., 1998, SUNDBLAD et al., 2004), although a relation with the phenotype has not been systematically investigated. Thus, a cohort was studied comprising 39 women with POF (sporadic and familial cases) being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Service of Endocrinology, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in order to determine the presence of mutations and/or polymorphisms in the FSHR gene and to ascertain if these are associated with the clinical phenotype. For this purpose, 2 studies were conducted, the first assessing 36 cases with sporadic POF, including 2 patients from 2 families with POF and the second describing the genotype and phenotype of 5 patients from 2 families with POF. Clinical and hormonal variables were determined for all patients. The DNA was isolated from peripheral leukocytes. Exons 6, 7, 9 and 10 of the FSHR gene were analyzed by polymerase chain reaction (PCR), followed by restriction enzyme analysis, denaturating gradient gel electrophoresis (DGGE), and direct sequencing. Also, uterine size, endometrial thickness and ovarian size were measured by transvaginal pelvic ultrasonography. Although no mutation of the FSHR gene was found, a high prevalence for Ala307Thr and Ser680Asn polymorphisms was found, that are in linkagedisequilibrium. No association was observed between the presence of these polymorphisms and the serum levels of FSH, LH and estradiol, as well as ovarian size and presence of follicles. However, patients with sporadic POF, presenting Ala307Thr polymorphism, had their latest menses earlier (A: age=33.3 ± 7.1 years vs. T: 28.6 ± 11.4 years, p = 0.04). The genotyping of cases with familial-related POF showed the presence of 2 polymorphisms in the FSHR gene in 5 patients, and the phenotype was similar to that presented by women with sporadic POF. In conclusion, the presence of Ala307Thr polymorphism may be associated with an earlier onset of clinical manifestations in POF patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of the present study.
|
463 |
A associação entre o polimorfismo do gene do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e seu nível sérico em pacientes com transtorno bipolarTramontina, Juliana Fernandes January 2007 (has links)
Introdução: Existem fortes evidências de um fator genético estar envolvido na etiologia do transtorno bipolar (TB), contudo a interação entre polimorfismos genéticos e alterações bioquímicas permanecem desconhecidas. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) parece exercer um papel importante na patofisiologia do TB. Objetivos: O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação do polimorfismo localizado no gene do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e os níveis séricos desta substância em pacientes com transtorno bipolar. Material e Métodos: Foram selecionados 114 pacientes com TB tipo I de acordo com critério do DSMIV e 137 controles pareados por sexo, idade e anos de estudo para a análise do polimorfismo val66met do BDNF e do BDNF sérico. Suas associações foram medidas através da análise de variância (ANOVA).Resultados: Não houve diferenças significativas na freqüência dos genótipos do polimorfismo val66met do BDNF entre pacientes e controles (p>0.05; teste Qui-quadrado). Não foi encontrada associação entre o polimorfismo do gene do BDNF e o diagnósticode transtorno bipolar(eutímicos) nos níveis séricos de BDNF (p=0.34; ANOVA Fatorial) Conclusão: O polimorfismo do BDNF val66met parece não interferir no nível sérico de BDNF em pacientes bipolares em tratamento e controles sem TB, sugerindo que a variante BDNFMet não diminui a secreção constitutiva; possivelmente este polimorfismo do BDNF exerça alguma influencia nos níveis séricos do BDNF durante os episódios agudos da doença. / Introduction: There is strong evidence demonstrating that genetic inheritance is associated with higher susceptibility to bipolar disorder (BD) but the interaction between gene polymorphisms and biochemical changes remains largely unknown. The brainderived neurotrophic factor (BDNF) may play a role in the pathophysiology of BD. Objectives: The aim of the present study was to evaluate the association between BDNF polymorphism val66met and its serum levels in bipolar patients. Methods: One hundred and seven Caucasian type-I bipolar patients were recruited from the Bipolar Disorders Program and underwent Structured Clinical Interview for DSMIV- Axis I for diagnosis. The subjects were matched by age, gender and education with137 controls without BD. The association between BDNF serum levels and polymorphism was analysed by ANOVA. Results: No significant differences were found in the frequency of the BDNF val66met genotype or allele distribution between patients and controls (p>0.05; Chi-square test). We have found no significant interaction between BDNF polymorphism anddiagnostic status (bipolar disorder and controls) on serum BDNF levels (p=0.34; Factorial ANOVA) Conclusion: BDNF val66met polymorphism does not affect serum BDNF levels in a sample of mostly euthymic BD subjects currently on medication. Considering that the BDNFMet variant decreases only the activity-dependent but not the constitutive BDNF secretion, it is conceivable that BDNF polymorphism may exert some influence on serum BDNF levels during acute mood episodes.
|
464 |
Associação entre genes candidatos e medidas neuropsicológicas em crianças e adolescentes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividadeKieling, Christian Costa January 2007 (has links)
Introdução: As heterogeneidades genotípica e fenotípica do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) impõem barreiras à elucidação de suas bases biológicas. O uso do conceito de endofenótipo apresenta-se como estratégia através da qual uma redução na variabilidade fenomenológica pode proporcionar um aumento na sensibilidade a dimensões específicas do fenótipo, facilitando a identificação de substratos genéticos do transtorno. Métodos: Em uma amostra clínica de crianças e adolescentes com TDAH, buscou-se a identificação de diferenças no desempenho neuropsicológico de acordo com grupo genotípico. Os testes utilizados foram o Continuous Performance Test (CPT) e o Wisconsin Card Sorting Test (WCST). Investigaram-se polimorfismos funcionais dos genes para o receptor D4 de dopamina (DRD4) e para a enzima dopamina-betahidroxilase (DBH). Análises de associação e familiares foram realizadas, avaliando-se diferentes variáveis como potenciais confundidores. Resultados: A presença de pelo menos um alelo de 7 repetições do DRD4 esteve associada a um maior número de erros por comissão no CPT (p=0,036), enquanto que e homozigose 44 protegeu contra erros tanto por omissão (p=0,017) quanto por comissão (p=0,025), mesmo após ajuste para idade. Discussão: Já em relação ao gene DBH, a homozigose CC no polimorfismo -1021 C/T esteve associada a um menor desempenho cognitivo medido por um escore fatorial que explicou 83,8% do desempenho nos testes CPT e WCST (p=0,002). Este achado de associação foi corroborado por uma análise familiar confirmatória. A redução da variabilidade fenomenológica por meio do uso de testes neuropsicológicos de função executiva permitiu a identificação de subgrupos de pacientes com TDAH associados a polimorfismos funcionais de genes que codificam proteínas do sistema catecolaminérgico. Além disso, observou-se que o refinamento do fenótipo TDAH por meio de medidas compostas de funções executivas pode ajudar no entendimento das bases moleculares do transtorno. Tais achados fornecem evidência adicional acerca do papel de polimorfismos dos genes DRD4 e DBH no desempenho de crianças e adolescentes com o diagnóstico de TDAH em testes neuropsicológicos de funções executivas. / Introduction: The genotypic and phenotypic heterogeneities of attention-deficit and hiperactivity disorder (ADHD) hinder the elucidation of its biological bases. The use of the concept of endophenotype is a strategy through which a reduction in the phenomenological variability may enhance the sensitivity to specific dimensions of the phenotype, therefore contributing to the identification of the genetic underpinnings of the disorder. Methods: In a clinical sample of children and adolescents with ADHD, differences in neuropsychological performance were investigated according to genotypic group. The following tests were used: the Continuous Performance Test (CPT) and the Wisconsin Card Sorting Test (WCST). Functional polymorphisms of genes coding for the dopamine D4 receptor (DRD4) and the dopamine-beta-hydroxylase enzyme (DBH) were investigated. Association and family-based analyses were performed, assessing different variables as potential confounders. Results: For DRD4, the presence of at least one 7 repeat allele was associated with a higher number of commission errors in the CPT (p=0.036), while the 44 homozigosity protected against both errors of omission (p=0.017) and commission (p=0.025), even after adjusting for age. Regarding the DBH gene, the CC homozigosity for the -1021 C/T polymorphism was associated with a worse cognitive performance as measured by a factorial score that explained 83.8% of the performance in both CPT and WCST (p=0.002). This association was corroborated by a confirmatory family-based analysis. Discussion: The use of neuropsychological tests of executive function to reduce the phenomenological variability of ADHD allowed the identification of subgroups of 9 patients associated with functional polymorphisms of genes that code for proteins critical to catecholaminergic systems. In addition, the refinement of the ADHD phenotype by means of composite measures of executive function can contribute to a better understanding of the molecular bases of the disorder. These findings provide further evidence on the role of DRD4 and DBH polymorphisms in the performance of children and adolescents with ADHD in neuropsychological tests of executive function.
|
465 |
Análise do polimorfismo R72P do gene TP53 em paciente com carcinoma de mama ductal invasorMelo, Márcia Portela de January 2008 (has links)
Introdução: O câncer de mama é a neoplasia mais freqüente e também a principal causa de morte por câncer entre as mulheres. O gene TP53 é polimórfico no códon 72 da proteína que ele codifica, podendo conter arginina (CGC) ou prolina (CCC) nesta posição. Este polimorfismo pode estar envolvido na suscetibilidade e predisposição ao câncer e apresenta uma distribuição étnica e geográfica bastante variável. O genótipo homozigoto para arginina parece ser um fator de risco e prognóstico significativo para o câncer de mama. Métodos: Extraído DNA a partir do sangue periférico de 76 pacientes consecutivas com carcinoma ductal invasor (CDI), tratadas no Serviço de Mastologia do HCPA, em qualquer estágio da doença. 80 amostras de DNA do grupo controle de doadores saudáveis do Banco de Sangue do HCPA foram incluídas de forma aleatória. Foram coletados dados demográficos e dados das características clínicas e histopatológicas e realizada a amplificação do éxon 4 do gene TP53 através da PCR, seguida da identificação do polimorfismo R72P do éxon 4 pela digestão do produto de PCR com a enzima de restrição BstUI, a qual reconhece o sítio de clivagem CG↓CG.Os objetivos foram determinar as freqüências alélicas e genotípicas do polimorfismo R72P nas pacientes com carcinoma de mama ductal invasor, comparando-as com as freqüências no grupo controle e relacionar a presença deste polimorfismo com características clínicopatológicas. Resultados: A distribuição dos genótipos no códon 72 do gene TP53, tanto em pacientes como em controles, encontra-se em equilíbrio de Hardy- Weinberg. A freqüência encontrada para o polimorfismo R72P foi similar entre as pacientes com CDI e os controles, não sendo encontrada diferença significativa na freqüência do genótipo (P = 0,707) e na freqüência alélica (P = 0,469). Conclusões: O polimorfismo R72P no gene TP53 não se associou a maior risco de desenvolvimento de CDI na população estudada. Este achado pode estar relacionado à grande variação inter-racial e étnica em nossa população, decorrente de freqüentes miscigenações e exposição a diferentes fatores ambientais, importantes na evolução do carcinoma de mama. Não houve associação com características clínico-patológicas. / Introduction: Breast cancer is the most frequent neoplasia as well as the main cause of death from cancer among women. The TP53 gene is polymorphic in codon 72 of the protein it encodes, and may contain either arginine (CGC) or proline (CCC) in that position. Such polymorphism may be involved in the susceptibility and predisposition for cancer presenting with a widely variable ethnic and geographic distribution. The arginine homozygous genotype seems to be a significant risk factor and prognostic for breast cancer. Methods: DNA was extracted from peripheral blood of 76 patients suffering from invasive ductal carcinoma (IDC) treated at the HCPA Mastology Service at any stage of the disease. Eigthy healthy controls from the Blood Bank Donors of HCPA were included randomly. Demographic data were collected as well as data from the clinic and histopathological characteristics. Amplification of exon 4 from the TP53 gene was performed through PCR, followed by digestion of the PCR product with the restriction enzyme BstUI, which recognizes the CG↓CG cleavage site, for identification of the R72P polymorphism of exon 4. The objectives were to determine the allele and genotype frequencies of R72P polymorphism in patients suffering from invasive ductal breast carcinoma, comparing with the control group and to corelate the presence of that polymorphism with clinical pathological characteristics. Results: The distribution of genotypes in codon 72 of gene TP53, both for patients and controls was in Hardy-Weinberg equilibrium. The frequency found for R72P polymorphism was similar between IDC patients and controls, with no significant difference being found in the genotype frequency (P = 0.707) and allele frequency (P = 0.469). Conclusions: R72P polymorphism in the TP53 gene was not associated to an increased risk of developing IDC in the population studied. This finding may be related to the great interracial and ethnic variation in our population deriving from frequent miscigenations and exposure to different environmental factors that are important in the evolution of breast cancer. There was also no association with clinical pathological characteristics.
|
466 |
Papel de polimorfismos genéticos como preditores do perfil de uso de cardiodesfibriladores implantáveisChemello, Diego January 2008 (has links)
Resumo não disponível
|
467 |
Polimorfismos genéticos em neonatos hiperbilirrubinêmicos com mais de 35 semanas de idade gestacionalCarvalho, Clarissa Gutierrez January 2009 (has links)
A icterícia neonatal é geralmente benigna, mas desfechos desfavoráveis podem ocorrer e a identificação dos casos de maior risco seria muito útil. Alguns fatores de risco já conhecidos são prematuridade, desidratação, aleitamento materno, deficiência de G6PD e incompatibilidade sanguínea. As alterações na conjugação hepática de bilirrubina devido a polimorfismos da UGT1A1 também podem contribuir para esse maior risco. O objetivo deste estudo foi estimar a freqüência da deficiência de G6PD e/ou das variantes polimórficas da UGT1A1 como fatores de risco para hiperbilirrubinemia grave em neonatos com mais de 35 semanas de idade gestacional e peso superior a 2000g em uma Unidade Neonatal do Sul do Brasil. Estudo prospectivo, observacional, de casos e controles, que incluiu 243 recémnascidos admitidos para fototerapia no HCPA e 247 controles, entre março e dezembro de 2007. Foi realizada dosagem da atividade da G6PD e análises genético-moleculares do respectivo gene. Foi também realizado PCR para a UGT1A1 com eletroforese capilar em analisador genético ABI 3130xl e análise no programa GeneMapper®. Foram detectados genótipos polimórficos da UGT1A1 em 16% dos pacientes, com prevalência nos ictéricos de 13,5% e nos normais de 18,2%, diferença não significativa. Identificada maior prevalência dos polimorfismos em negros e pardos (25%) em relação aos brancos (13%) (p=0,014). A prevalência da deficiência de G6PD foi 4,6%, sem mostrar correlação com a icterícia. Concluímos que nesta amostra de recém-nascidos do sul do Brasil nem as variantes da UGT1A1, nem a deficiência de G6PD foram associadas à hiperbilirrubinemia grave, com prevalências semelhantes às verificadas em outras populações. Considerando a grande miscigenação presente nessa região, outros fatores e interações gênicas devem ser procurados, incluindo possivelmente o estudo de outros polimorfismos, identificando fatores de risco para explicar a doença, um importante problema de saúde a merecer a atenção dos pesquisadores. / Neonatal jaundice is usually benign, but unfavorable outcomes may happen; therefore, the identification of high-risk cases would be very useful. Some risk factors already known are prematurity, dehydration, breastfeeding, G6PD deficiency and blood incompatibility. Alterations in the hepatic conjugation of bilirubin due to UGT1A1 polymorphisms may also contribute to this higher risk. The objective of this study was to estimate the frequency of G6PD deficiency and the promoter region of UGT1A1 gene variants as risk factors to severe hyperbilirubinemia in newborns of over 35 weeks of gestational age and weighing above 2,000g in a Neonatal Service in Southern Brazil. This is a prospective and observational study of cases and controls which included 243 newborns admitted for phototherapy at HCPA and 247 controls, between March and December, 2007. G6PD activity was determined and the deficient cases were investigated by genetic analysis. PCR for the UGT1A1 variants was also performed, followed by capillary electrophoresis in genetic analyzer ABI 3130xl and the analysis in GeneMapper® program. Polymorphic genotypes were detected in 16% of the patients, prevalence in icteric patients was 13,5% and in normal individuals was 18,2%, a difference which was not significant. A higher prevalence of polymorphisms in blacks and mulattos (25%) was identified when compared to whites (13%) (p=0,014). A prevalence of 4,6% of G6PD deficiency was found, without association to jaundice. We concluded that in this sample of newborns from the South of Brazil, polymorphic variants of UGT1A1 were not associated to severe hyperbilirubinemia as well as G6PD deficiency; being the prevalence similar to those found in other populations. Considering the high miscegenation that occurs in this area of Brazil, perhaps other factors and genic interactions should be sought in order to identify genetic risk factors, possibly including the study of further polymorphisms, as neonatal jaundice remains an important health problem to be approached by investigators.
|
468 |
Interação gene e nutriente em pacientes com diabete melito tipo 2 : aspectos relacionados às complicações crônicas do diabetes, síndrome metabólica e efeitos dos polimorfismos rs9939609 (A/T) e rs7204609 (CT) do gene do FTOSteemburgo, Thais January 2009 (has links)
Resumo não disponível
|
469 |
Influência de fatores genéticos e ambientais nos transtornos do espectro autistaLongo, Dânae January 2009 (has links)
Introdução: Os transtornos do espectro autista (TEA) são condições que atingem o desenvolvimento cerebral prejudicando o estabelecimento da interação social recíproca e da comunicação verbal e não verbal e são acompanhados por comportamentos repetitivos e padrões anormais de interesses e atividades. Os TEA incluem três condições: transtorno autista, transtorno de Asperger e transtorno global do desenvolvimento não especificado. A ampla heterogeneidade clínica apresentada pelos indivíduos afetados prejudica as pesquisas que visam a identificar as origens etiológicas dos TEA. Cerca de 10% dos casos de TEA são secundários a condições genéticas e neurológicas conhecidas. Dentre essas condições, a investigação de mutações no gene MECP2, associado à síndrome de Rett, é de especial interesse devido à sobreposição fenotípica com TEA. A grande maioria dos pacientes com TEA, no entanto, é classificada como TEA idiopático, uma condição multifatorial influenciada de forma complexa por diversos fatores genéticos e ambientais de risco. O polimorfismo de inserção/deleção localizado na região promotora do gene transportador de serotonina (5-HTTLPR) é um dos fatores mais investigados em estudos de associação com TEA. Esses estudos, no entanto, não avaliaram a estrutura funcional trialélica do polimorfismo 5-HTTLPR recentemente descrita. Além disso, poucos estudos investigaram a influência desse polimorfismo, bem como de fatores ambientais de risco, na variabilidade fenotípica de pacientes com TEA. Objetivo: Investigar a influência de fatores genéticos e ambientais de risco na manifestação clínica de pacientes com diagnóstico de TEA. Métodos: Inicialmente, 184 pacientes foram avaliados clinicamente, dos quais 168 foram confirmados com diagnóstico de TEA idiopático. A associação entre o polimorfismo 5- HTTLPR e TEA foi testada através de estudo caso-controle com 151 pacientes e 179 crianças controle, bem como através de teste de associação baseado em famílias (FBAT) em uma amostra de 105 trios (pacientes juntamente com seus pais biológicos). Além disso, foi testada a influência da interação entre 5-HTTLPR e exposição pré-natal a fumo na manifestação de agressividade em pacientes com TEA. Por fim, foram investigadas mutações no gene MECP2 em 38 meninas com diagnóstico de TEA idiopático. Resultados: Não houve associação entre 5-HTTLPR e TEA em ambos os estudos casocontrole e FBAT, mas o genótipo LaLa foi associado com instabilidade de humor nos pacientes (P=0,006). Além disso, pacientes com o genótipo LaLa concomitantemente expostos a fumo pré-natal apresentaram maior risco de desenvolver agressão (P=0,02) e auto-agressão (P=0,02). A exposição pré-natal a drogas potencialmente neuroteratogênicas foi associada com epilepsia (P<0,001). Por fim, duas pacientes com diagnóstico de TEA idiopático apresentaram mutações patogênicas em MECP2: p.R255X e dois eventos inserção/deleção ainda não descritos no éxon 4. Conclusões: Todos os estudos sobre a etiologia dos TEA idiopáticos deveriam iniciar com uma avaliação clínica adequada. Essa abordagem é fundamental tanto para a identificação de TEA secundários quanto para distinguir fenótipos clínicos mais informativos para estudos de associação. Levando em consideração as características fenotípicas das duas pacientes portadoras de mutações patogênicas em MECP2, bem como em resultados de estudos prévios, sugerimos que o sequenciamento desse gene seja cogitado nas menunas com TEA que apresentem atraso no desenvolvimento social e comunicativo. O polimorfismo 5-HTTLPR não parece influenciar o risco para TEA em si, mas parece contribuir para a variabilidade fenotípica dos pacientes. Da mesma forma, a exposição pré-natal a substâncias potencialmente neuroteratogênicas também pode influenciar o quadro clínico de pacientes com TEA. / Introduction: Autism spectrum disorders (ASD) are neurodevelopmental disorders of brain function which impair reciprocal social interactions, verbal and nonverbal communications and are accompanied by restricted educational activities, abnormal interests, and stereotypic behaviors. ASD include three conditions: autistic disorder, Asperger disorder and pervasive development disorder-not otherwise specified. The broad clinical heterogeneity of affected individuals impairs research on identification of ASD etiological origins. About 10% of ASD are secondary to known genetic or neurological conditions. Among these conditions the investigation of mutations in MECP2, the gene associated with Rett syndrome, is of great interest due to phenotypic overlapping with ASD. The remaining majority of cases is classified as idiophatic ASD, a multifactorial condition influenced by complex sets of genetic and environmental factors. Among genetic risck factors, the polymorphic region on promoter of serotonin transporter gene (5-HTTLPR) is one of the most investigated in association studies with ASD. The previous studies, however, have not evaluated 5-HTTLPR functional triallelic structure recently described. Moreover, few studies have assessed 5-HTTLPR and environmental risk factors influence on phenotypic variability of ASD patients. Objective: Investigate the influence of genetic and environmental risk factors in clinical presentation of patients with ASD. Methods: Initially, 184 were clinically evaluated and 168 were confirmed with diagnosis of idiopathic ASD. The association between the 5-HTTLPR polymorphism and ASD was tested by case-control study with 151 patients and 179 control children, as well as by family-based association test (FBAT) in a sample of 105 trios (patients and their parents). Moreover, it was tested the influence of interaction between 5-HTTLPR prenatal smoking exposure on aggressive behavior in patients with ASD. Finally, mutations in MECP2 gene were investigated in 38 girls with diagnosis of idiopathic ASD. Results: There was no evidence of association between the 5-HTTLPR with ASD in both case-control and FBAT tests, but the LaLa 5-HTTLPR genotype was associated with mood instability in patients (P=0.006). Additionally, patients with the LaLa genotype concurrently exposed to prenatal smoking had an increased risk of presenting aggression (P=0.02) and selfinjury (P=0.02). The pre-natal exposure to potential neuroteratogenic drugs was associated with epilepsy in ASD patients (P<0.001). Finally, two girls with diagnostic of idiopathic ASD were detected with pathogenic mutations in MECP2: p.R255X and two no described insertion/deletion events inside forth exon. Conclusions: The studies addressing etiology of idiopathic ASD should begin with appropriate clinical evaluation. This is an essential approach for identification of secondary ASD cases as well for discriminate more informative clinical phenotypes for association studies. Considering the phenotypic characteristics of the two patients carried pathogenic mutations in the MECP2 gene, along with results of previous papers, we suggest that the sequencing of the gene should be considered for girls with ASD who present delayed development of social and communicational skills. The 5-HTTLPR polymorphism seems not influence risk for ASD per se, but contributes to phenotypic variation in patients. In the same way, prenatal exposure to potential neuroteratogenic substances may also influence clinical presentation of ASD patients.
|
470 |
Aspectos genéticos do comportamento suicidaSegal, Jair January 2009 (has links)
Introdução: Inúmeros estudos têm associado alterações no sistema serotoninérgico com doenças psiquiátricas como a depressão e os atos suicidas. O polimorfismo funcional no gene transportador da serotonina (5-HTTLPR) é descrito como uma inserção/deleção de 44 pares de base na região polimórfica do gene 5-HTT (5- HTTLPR) tendo dois alelos: "longo"(l) e "curto"(s). Diversos estudos mostraram evidências da associação da variante alélica curta (alelo "s" ou short) com o comportamento suicida. Novas variantes alélicas foram descritas dentro do polimorfismo 5-HTTLPR na forma de um polimorfismo de nucleotídeo único (Single Nucleotide Polymorphism) que gera um funcionamento multialélico na região reguladora do gene (5-HTTLPR). A maioria dos trabalhos envolvendo este polimorfismo analisou os desfechos considerando apenas a forma bialélica. As novas variantes (forma multialélica) foram pouco estudadas associadas ao comportamento suicida. Dessa forma realizamos o estudo 1, que permitiu a análise da forma multialélica deste polimorfismo em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio. A enzima catecol-orto-metil-transferase (COMT) aparece em alguns estudos como estando associada ao comportamento suicida. Um polimorfismo (rs165388) no gene que codifica a enzima produz uma substituição de uma valina por metionina no códon 158 (COMT Val158Met) que resulta na distribuição trimodal [AA (Met/Met), AG (Val/Met) e GG (Val/Val)] da atividade da COMT. A variante Val/Met da enzima COMT é um dos mais estudados polimorfismos analisados em pacientes psicóticos e esquizofrênicos embora com poucas evidências de associação com tais doenças. Devido à existência de poucos trabalhos envolvendo este polimorfismo com comportamento suicida decidimos investigar uma possível participação deste polimorfismo em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio que está descrita no artigo 2. Métodos: Este foi um estudo caso-controle para de genes candidatos para o comportamento suicida. A amostra foi pareada para sexo e idade e composta por indivíduos caucasianos. No primeiro estudo a amostra foi composta de 94 pacientes deprimidos que tentaram suicídio e 94 controles sem diagnóstico psiquiátrico e no estudo 2 a amostra foi de 88 pacientes e 88 controles também pareados por sexo e idade. Um polimorfismo (rs165388) no gene que codifica a enzima produz uma substituição de uma valina por metionina no códon 158 (COMT Val158Met) que resulta na distribuição trimodal [AA (Met/Met), AG (Val/Met) e GG (Val/Val)] da atividade da COMT. A variante Val/Met da enzima COMT é um dos mais estudados polimorfismos analisados em pacientes psicóticos e esquizofrênicos embora com poucas evidências de associação com tais doenças. Devido à existência de poucos trabalhos envolvendo este polimorfismo com comportamento suicida decidimos investigar uma possível participação deste polimorfismo em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio que está descrita no artigo 2. Métodos: Este foi um estudo caso-controle para de genes candidatos para o comportamento suicida. A amostra foi pareada para sexo e idade e composta por indivíduos caucasianos. No primeiro estudo a amostra foi composta de 94 pacientes deprimidos que tentaram suicídio e 94 controles sem diagnóstico psiquiátrico e no estudo 2 a amostra foi de 88 pacientes e 88 controles também pareados por sexo e idade. A avaliação diagnóstica foi feita através de entrevista psiquiátrica clínica e por entrevista diagnóstica padronizada breve Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) para adultos e nos pacientes foi aplicada a escala Suicide Intent Scale (SIS). A região promotora do gene 5-HTT contendo o polimorfismo 5-HTTLPR e a região do gene COMT contendo o polimorfismo Val158Met foram amplificadas através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Os produtos da PCR foram analisados por RFLP e a análise dos fragmentos resultantes foram visualizados por eletroforese em gel agarose 3%. Resultados: No primeiro estudo não foi encontrada associação entre as novas variantes do polimorfismo 5-HTTLPR com tentativas de suicídio em pacientes deprimidos. Em nossa análise também não encontramos uma associação entre o polimorfismo (rs165388) com comportamento suicida. Conclusão: Mesmo com resultados negativos, este trabalho permitiu avaliar pela primeira vez as novas variantes alélicas do polimorfismo do gene transportador da serotonina e analisar o polimorfismo Val158Met do gene da COMT em uma amostra brasileira de pacientes deprimidos que tentaram o suicídio. Sugerimos que novos estudos sejam realizados no sentido compreender o papel destes polimorfismos no comportamento suicida. / Introduction: The serotonergic route has been intensively studied regarding the involvement in several psychiatric disorders including major depression and suicide behavior. The serotonin transporter gene (5-HTT) is one of the most studied candidate genes for suicide behavior. A polymorphism corresponding to an insertion/deletion of 44 base pairs in the promoter region of this gene (5 - HTTLPR), originates two alleles (l- long e s-short). Several studies have demonstrated an evidence for the association among this polymorphism (specially the s variant) and suicide behavior. New allelic variants within the 5-HTTLPR polymorphism were described which generates a multiallelic functioning in the regulatory region of the 5- HTT gene. The analysis of an imbedded SNP (Single Nucleotide Polymorphism) was rarely studied in association with suicide behavior and the vast majority of publications involving this polymorphism analyzed only the biallelic form. Thus, we decided to perform study 1, which allowed a multiallelic analysis of this polymorphism in depressed patients who attempted suicide. The enzyme catechol - o - methyltransferase (COMT) has been shown in a few studies as being associated to such behavior. A polymorphism (rs165388) in the gene that codes for the enzyme produces a substitution of valine for methionine at codon 158 (COMT Val158Met) which results in the trimodal distribution ([AA (Met/Met), AG (Val/Met) e GG (Val/Val)] of the COMT activity. This is one of the most studied polymorphisms in psychotic and schizophrenic patients, although with few evidences of positive association. Because this polymorphism has been poorly studied in non psychotic patients with suicide behavior, we decided to investigate a possible participation of such polymorphism in our sample (study 2). Methods: These are case-control candidate gene studies for suicide behavior. Subjects were cautiously paired for sex and age and all were Caucasians. The sample of the first study consisted of 94 patients and the control group was a convenience sample comprising 94 employees of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) without psychiatric disorders. The second study comprised the same sample with 176 subjects also paired for sex and age (88 cases and 88 controls). Cases and controls were evaluated by a Psychiatric Interview and the Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI). A semi-structured interview was used to access sociodemographic data and clinical history. The Beck’s Suicidal Intention Scale (SIS) was used for the patients interviewed by the psychiatrist. The region of the 5-HTT gene containing the biallelic polymorphism and the region of the COMT gene containing the Val/Met polymorphism were amplified under Polymerase Chain Reaction. The amplified products of 5-HTT polymorphism were determined by restriction fragment length polymorphism (RFLP) analysis. The digestion products were visualized by 3% agarose gel electrophoresis stained with ethidium bromide under UV light. Results: In our first study, we did not find an association with the new allelic variants of 5-HTTLPR among depressed patients with suicide attempts. Also we did not find an association with the rs165388 polymorphism (COMT) with suicide attempts in depressed patients. Conclusion: Even with a negative result, this work allowed, for the first time, the new allelic variants of 5-HTT and analyze the COMT Val158Met polymorphism with suicide attempts in depressed patients. We suggest more studies in order to understand the role of these polymorphisms in suicide behavior.
|
Page generated in 0.0906 seconds