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Influência dos polimorfismos do gene MBL2 nas infecções orais pelo HSV-1 em portadores do HIVMarinho Albuquerque Barros, Keylla 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A infecção oral pelo vírus herpes simples (HSV) é comum em indivíduos
co-infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entretanto, esta infecção é
eventualmente assintomática. A lectina ligadora de manose (MBL) é uma proteína que
apresenta um importante papel na imunidade inata, pois se liga a vários patógenos,
mediando a opsonofagocitose diretamente e através da ativação do sistema
complemento. Existem três tipos de polimorfismos do gene MBL-2 que resultam em
baixos níveis plasmáticos da MBL, que têm sido relacionados com maior índice de
infecções recorrentes, principalmente nos grupos de pacientes imunocomprometidos. O
objetivo do presente estudo é avaliar a possível relação entre o polimorfismo do exon 1
do gene MBL-2 e as manifestações orais do HSV em portadores do HIV. Materiais e
métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo caso-controle com uma
amostra constituída de 64 indivíduos infectados pelo HIV e 65 com sorologia
desconhecida para o HIV. Foi realizado exame clínico da mucosa e dos tecidos da face,
além de questionamento em relação à presença de manifestações orais do HSV e
posteriormente foram coletadas células de descamação da mucosa oral. A detecção dos
polimorfismos do gene MBL-2 e a presença do HSV-1 DNA foram realizadas através
da curva de Melting após amplificação pela metodologia da PCR em tempo real.
Resultados: Dentre os 64 pacientes HIV positivos 19 (29,6%) relataram sinais e
sintomas compatíveis com a infecção pelo HSV na cavidade oral. Destes, foi possível
amplificar o HSV-1 DNA em 21% (4/19), e em 13,3% (6/45) dos assintomáticos. Não
houve diferença estatisticamente significativa entre os sintomáticos (p=1) e os
assintomáticos (p=0,5292) do grupo de estudo e o grupo controle. Com relação às
alterações do gene MBL-2, observou-se que 48,8% dos pacientes HIV positivos
assintomáticos para o HSV mostraram um genótipo homozigoto dominante (A/A),
35,5% heterozigoto (A/0), e 15,5% do tipo 0/0. Enquanto que nos sintomáticos a
ocorrência foi de 52,6% para o genótipo A/A, 26,3% A/0, e 21% 0/0. Os diferentes
genótipos encontrados não contribuíram para as manifestações orais do HSV tanto no
grupo de portadores do HIV (p=0,8144) como no grupo controle (p=0,4513), não
havendo diferença estatisticamente significante entre eles (p=0,1937).Conclusão: Não
foi encontrada relação estatisticamente significativa entre as alterações polimórficas no
exon-1 do gene MBL-2 e manifestações orais do HSV em pacientes HIV positivos
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Estudos dos polimorfismos dos genes da apolipoproteína E (ApoE) e do receptor de LDL (RLDL - A370T) em indivíduos jovens pertencentes ao estudo do Rio de Janeiro em seguimento de 28 Anos / Studies of gene polymorphisms of apolipoprotein E (ApoE) and LDL receptor (RLDL - A370T) in young individuals belonging to the study of Rio de Janeiro in follow-up of 28 YearsRossana Ghessa Andrade de Freitas 23 August 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos demonstram a associação de alterações da apolipoproteína E (ApoE) e do receptor do LDL (RLDL) com a ocorrência de doenças cardiovasculares e dislipidemia. O objetivo principal deste trabalho foi investigar a associação entre genótipos diferenciais da ApoE e do RLDL com a persistência de alterações de variáveis lipídicas em indivíduos jovens acompanhados há 28 anos no Estudo do Rio de Janeiro (ERJ). Através de um estudo longitudinal, tipo coorte, investigou-se 56 indivíduos (35M) em três avaliações. Em A1 (13.301.53 anos), A2 (22.091.91 anos) e A3 (31.231.99). Nas três ocasiões foi realizada avaliação clínica. Em A2 e A3 foram dosados colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. Em A3 acrescentou-se o estudo dos polimorfismos genéticos da ApoE e do RLDL. Os fragmentos de interesse neste estudo foram amplificados por PCR (polymerase chain reaction) e os genótipos foram identificados através de reações de restrição. As frequências genotípicas de ApoE foram ε3/ε3 (62,5%), ε3/ε4 (25%), ε2/ε3 (5,4%) ,ε2/ε4 (5,4%) e ε4/ε4 (1,8%) e para os genótipos de RLDL foram AA (85,7%), AT (12,5%) e TT (1,8%). O genótipo ε2/ε2 não foi observado. A análise da distribuição dos genótipos de ApoE segundo a permanência de dislipidemia mostrou que todos os indivíduos com genótipo de ApoE dos tipos ε2/ε4 e ε4/ε4 mantiveram pelo menos um lípide alterado em A2 e A3 entretanto, todos os indivíduos com genótipo de ApoE do tipo ε2/ε3 não apresentaram lípides alterados em A2 e A3. Para o genótipo do RLDL não houve diferença significativa. Quando analisadas isoladamente, não foi identificado nenhum resultado significativo em A2 e/ou A3 associado a estes genótipos. O polimorfismo do gene da ApoE esteve associado à permanência de dislipidemia em indivíduos jovens acompanhados em estudo de seguimento longitudinal / Studies have shown the association of changes in the apolipoprotein E (ApoE) and LDL receptor (LDLR) with the occurrence of cardiovascular diseases and dyslipidemia. The objective of this study was to investigate the association between different ApoE genotypes and LDLR with the persistence of changes in lipid variables in young individuals followed-up 28 years in the study of Rio de Janeiro (ERJ). Through a longitudinal study cohort, 56 subjects (35M) in A1(13.30 1.53 years), A2(22.09 1.91 years) and A3(31.23 1.99) were investigated. On all three occasions clinical evaluation was conducted. In A2 and A3: total cholesterol, HDL, LDL and triglycerides. In A3 was added to the study of genetic polymorphisms of the ApoE and LDLR. The fragments of interest in this study were amplified by PCR (polymerase chain reaction) and the genotypes were identified by reaction with the restriction enzyme HhaI and HaeIII for ApoE and LDLR polymorphisms, respectively. ApoE genotypes were identified as ε3/ε3 (62.5%), ε3/ε4 (25%), ε2/ε3 (5.4%), ε2/ε4 (5.4%) and ε4/ε4 (1.8%) and the LDLR genotypes identified as AA (85.7%), AT (12.5%) and TT (1.8%). ε2/ε2 genotype was not observed. The analysis of the distribution of ApoE and LDLR genotypes according to the permanence of the dyslipidemia in the study sample showed that all individuals with the ApoE genotype ε2/ε4 and ε4/ε4 kept at least one lipid changes in A2 and A3 and all individuals ApoE genotype ε2/ε3 had not altered lipids in A2 and A3, while for RLDL genotype no difference was found. When analyzed individually, no lipid variable altered in A2 and/or A3, associated with these genotypes, were found. The ApoE gene polymorphism was associated with the permanence of dyslipidemia in young individuals in a longitudinal follow-up study
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Estudos dos polimorfismos dos genes da apolipoproteína E (ApoE) e do receptor de LDL (RLDL - A370T) em indivíduos jovens pertencentes ao estudo do Rio de Janeiro em seguimento de 28 Anos / Studies of gene polymorphisms of apolipoprotein E (ApoE) and LDL receptor (RLDL - A370T) in young individuals belonging to the study of Rio de Janeiro in follow-up of 28 YearsRossana Ghessa Andrade de Freitas 23 August 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos demonstram a associação de alterações da apolipoproteína E (ApoE) e do receptor do LDL (RLDL) com a ocorrência de doenças cardiovasculares e dislipidemia. O objetivo principal deste trabalho foi investigar a associação entre genótipos diferenciais da ApoE e do RLDL com a persistência de alterações de variáveis lipídicas em indivíduos jovens acompanhados há 28 anos no Estudo do Rio de Janeiro (ERJ). Através de um estudo longitudinal, tipo coorte, investigou-se 56 indivíduos (35M) em três avaliações. Em A1 (13.301.53 anos), A2 (22.091.91 anos) e A3 (31.231.99). Nas três ocasiões foi realizada avaliação clínica. Em A2 e A3 foram dosados colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. Em A3 acrescentou-se o estudo dos polimorfismos genéticos da ApoE e do RLDL. Os fragmentos de interesse neste estudo foram amplificados por PCR (polymerase chain reaction) e os genótipos foram identificados através de reações de restrição. As frequências genotípicas de ApoE foram ε3/ε3 (62,5%), ε3/ε4 (25%), ε2/ε3 (5,4%) ,ε2/ε4 (5,4%) e ε4/ε4 (1,8%) e para os genótipos de RLDL foram AA (85,7%), AT (12,5%) e TT (1,8%). O genótipo ε2/ε2 não foi observado. A análise da distribuição dos genótipos de ApoE segundo a permanência de dislipidemia mostrou que todos os indivíduos com genótipo de ApoE dos tipos ε2/ε4 e ε4/ε4 mantiveram pelo menos um lípide alterado em A2 e A3 entretanto, todos os indivíduos com genótipo de ApoE do tipo ε2/ε3 não apresentaram lípides alterados em A2 e A3. Para o genótipo do RLDL não houve diferença significativa. Quando analisadas isoladamente, não foi identificado nenhum resultado significativo em A2 e/ou A3 associado a estes genótipos. O polimorfismo do gene da ApoE esteve associado à permanência de dislipidemia em indivíduos jovens acompanhados em estudo de seguimento longitudinal / Studies have shown the association of changes in the apolipoprotein E (ApoE) and LDL receptor (LDLR) with the occurrence of cardiovascular diseases and dyslipidemia. The objective of this study was to investigate the association between different ApoE genotypes and LDLR with the persistence of changes in lipid variables in young individuals followed-up 28 years in the study of Rio de Janeiro (ERJ). Through a longitudinal study cohort, 56 subjects (35M) in A1(13.30 1.53 years), A2(22.09 1.91 years) and A3(31.23 1.99) were investigated. On all three occasions clinical evaluation was conducted. In A2 and A3: total cholesterol, HDL, LDL and triglycerides. In A3 was added to the study of genetic polymorphisms of the ApoE and LDLR. The fragments of interest in this study were amplified by PCR (polymerase chain reaction) and the genotypes were identified by reaction with the restriction enzyme HhaI and HaeIII for ApoE and LDLR polymorphisms, respectively. ApoE genotypes were identified as ε3/ε3 (62.5%), ε3/ε4 (25%), ε2/ε3 (5.4%), ε2/ε4 (5.4%) and ε4/ε4 (1.8%) and the LDLR genotypes identified as AA (85.7%), AT (12.5%) and TT (1.8%). ε2/ε2 genotype was not observed. The analysis of the distribution of ApoE and LDLR genotypes according to the permanence of the dyslipidemia in the study sample showed that all individuals with the ApoE genotype ε2/ε4 and ε4/ε4 kept at least one lipid changes in A2 and A3 and all individuals ApoE genotype ε2/ε3 had not altered lipids in A2 and A3, while for RLDL genotype no difference was found. When analyzed individually, no lipid variable altered in A2 and/or A3, associated with these genotypes, were found. The ApoE gene polymorphism was associated with the permanence of dyslipidemia in young individuals in a longitudinal follow-up study
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Polimorfismos genéticos da mannose binding lectin em adolescentes com diabetes melito tipo 1ARAÚJO, Jacqueline 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2009 / O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença auto-imune onde ocorre destruição
progressiva das células beta do pâncreas, resultando em hiperglicemia persistente.
Apesar de todos os avanços, ainda não se compreendem muito bem os mecanismos
etiopatogênicos desta doença, o que dificulta a descoberta de métodos eficazes de
prevenção e cura. Com a evolução dos estudos, diversos genes envolvidos com o
diabetes têm sido identificados. O objetivo principal desta tese foi avaliar se
polimorfismos do gene MBL2 são mais freqüentes em população jovem com diabetes
melito tipo 1 do que em indivíduos saudáveis e avaliar se a etnia e heterogeneidade
genética da nossa população teriam alguma influência nos resultados observados. O
objetivo secundário foi conhecer a prevalência da doença tireoidiana auto-imune e de
disfunção da tireóide neste grupo de pacientes. Polimorfismos do gene MBL2 foram
avaliados através da técnica de PCR em tempo real e análise da curva de melting. Para
a detecção da doença tireoidiana auto-imune foram utilizados anticorpos antitireoperoxidase.
Nos resultados, observou-se que polimorfismos do gene MBL2 foram
significativamente mais freqüentes em pacientes com diabetes melito tipo 1 do que no
grupo controle saudável. A comparação de grupos controle saudável de diferentes
etnias sugere que a maior freqüência de polimorfismos do MBL2 encontrada na nossa
população com diabetes melito tipo 1, não pode ser explicada somente pela etnia e
heterogeneidade genética. Foi demonstrada prevalência elevada de doença auto-imune
e disfunção da tireóide em pacientes com diabetes. Concluímos que polimorfismos
funcionais do gene MBL2, com a conseqüente redução da MBL sérica, podem ser
considerados um fator de predisposição para o desenvolvimento de diabetes melito tipo
1 em Pernambuco, nordeste do Brasil . Alertamos que a triagem rotineira da doença
tireoidiana auto-imune e a avaliação da função tireoidiana devem ser consideradas em
pacientes com diabetes melito tipo 1
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Alteração do funcionamento do eixo HHA na depressão pós-parto e correlações com polimorfismos do gene do CRHR1 e com a neuroquímica do giro do cíngulo anterior / Altered functioning of the HPA axis in depressed postpartum women and correlations with polymorphisms in the CRHR1 gene and with the neurochemistry of the anterior cingulate gyrusRezende, Marcos Gonçalves de 15 April 2016 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) tem sido associada com alterações no funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), mas pouco se sabe do envolvimento de estruturas cerebrais, ou outros mecanismos subjacentes a estas alterações. Uma hipótese fundamental é que o estresse inerente ao período puerperal, vulnerabilidade individual e, principalmente, as alterações hormonais decorrentes do final da gravidez desempenham um importante papel causal nas alterações do eixo HHA e na incidência da DPP. Estudos sobre o transtorno depressivo maior mostram que alterações funcionais em áreas cerebrais como o giro do cíngulo anterior (GCA) estão relacionadas com humor deprimido, e outros pesquisadores investigaram a relação entre a neuroquímica do GCA e a atividade do eixo HHA. Pesquisas sobre genes de interesse do eixo HHA também têm reportado associações entre polimorfismos nestes genes e alterações nos níveis de cortisol. O presente trabalho testou a hipótese de que mulheres deprimidas no puerpério remoto apresentariam atenuação no funcionamento do eixo HHA, medido pelos níveis de cortisol em 30 minutos após o despertar (CAR) e ao longo da variação diurna (VD); e também que polimorfismos em um gene do eixo HHA, o gene promotor do receptor do tipo 1 do hormônio liberador de corticotrofina (CRHR1), estariam associados com sintomas depressivos no puerpério para prever os níveis de cortisol; e finalmente que as alterações verificadas no funcionamento do eixo HHA de puérperas deprimidas teriam relação com a neuroquímica do GCA. Os resultados indicaram que (1) ao redor do sexto mês após o parto, o CAR e a VD estavam atenuados em puérperas deprimidas comparadas com puérperas eutímicas, e com controles saudáveis não-puérperas; (2) os metabólitos presentes no GCA tinham correlação com as medidas do eixo HHA nas puérperas deprimidas; e (3) a presença de sintomas depressivos em associação com polimorfismos do CRHR1 previram alterações nos níveis de cortisol. No geral, estes resultados sugerem que as alterações do eixo HHA de puérperas deprimidas no puerpério tardio estão associadas com fatores genéticos e com a neuroquímica funcional do GCA / Postpartum depression (PPD) has been associated with changes in the functioning of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis, but little is known about the involvement of brain structures, or other mechanisms underlying these changes. A key assumption is that stress inherent to the puerperal period, individual vulnerability, and especially the hormonal changes resulting from the end of pregnancy play an important causal role in the alterations of the HPA axis and in the incidence of PPD. Studies on major depressive disorder show that functional changes in brain areas, such as the anterior cingulate gyrus (ACG), are related to depressed mood, and other researchers investigated the relation between the neurochemistry of the ACG and the activity of the HPA axis. Research on the HPA axis genes of interest have also reported associations between polymorphisms in these genes and changes in cortisol levels. The present study tested the hypothesis that depressed women in the remote postpartum period would show attenuation in the functioning of the HPA axis, measured by cortisol levels 30 minutes after awakening (cortisol awakening response, CAR) and by diurnal variation (DV) throughout the day; and also that polymorphisms in a gene of the HPA axis, the promoter gene of the corticotropin releasing hormone receptor type 1 (CRH-R1), would present association with depressive symptoms in the postpartum period to predict the levels of cortisol; and finally that the changes in the functioning of the HPA axis of postpartum depressed women have a relationship with the neurochemistry of the ACG. Results indicated that (1) around the sixth month after delivery, CAR and DV were attenuated in depressed postpartum women compared with euthymic postpartum women and with non-postpartum healthy control women; (2) metabolites present in the ACG showed correlation with measures of the HPA axis in depressed postpartum women; and (3) the presence of depressive symptoms in association with CRHR1 polymorphisms predicted changes in cortisol levels. Overall, these results suggest that changes in the functioning of the HPA axis of depressed postpartum women in the remote postpartum period are associated with genetic factors and with the functional neurochemistry of the ACG
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Alteração do funcionamento do eixo HHA na depressão pós-parto e correlações com polimorfismos do gene do CRHR1 e com a neuroquímica do giro do cíngulo anterior / Altered functioning of the HPA axis in depressed postpartum women and correlations with polymorphisms in the CRHR1 gene and with the neurochemistry of the anterior cingulate gyrusMarcos Gonçalves de Rezende 15 April 2016 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) tem sido associada com alterações no funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), mas pouco se sabe do envolvimento de estruturas cerebrais, ou outros mecanismos subjacentes a estas alterações. Uma hipótese fundamental é que o estresse inerente ao período puerperal, vulnerabilidade individual e, principalmente, as alterações hormonais decorrentes do final da gravidez desempenham um importante papel causal nas alterações do eixo HHA e na incidência da DPP. Estudos sobre o transtorno depressivo maior mostram que alterações funcionais em áreas cerebrais como o giro do cíngulo anterior (GCA) estão relacionadas com humor deprimido, e outros pesquisadores investigaram a relação entre a neuroquímica do GCA e a atividade do eixo HHA. Pesquisas sobre genes de interesse do eixo HHA também têm reportado associações entre polimorfismos nestes genes e alterações nos níveis de cortisol. O presente trabalho testou a hipótese de que mulheres deprimidas no puerpério remoto apresentariam atenuação no funcionamento do eixo HHA, medido pelos níveis de cortisol em 30 minutos após o despertar (CAR) e ao longo da variação diurna (VD); e também que polimorfismos em um gene do eixo HHA, o gene promotor do receptor do tipo 1 do hormônio liberador de corticotrofina (CRHR1), estariam associados com sintomas depressivos no puerpério para prever os níveis de cortisol; e finalmente que as alterações verificadas no funcionamento do eixo HHA de puérperas deprimidas teriam relação com a neuroquímica do GCA. Os resultados indicaram que (1) ao redor do sexto mês após o parto, o CAR e a VD estavam atenuados em puérperas deprimidas comparadas com puérperas eutímicas, e com controles saudáveis não-puérperas; (2) os metabólitos presentes no GCA tinham correlação com as medidas do eixo HHA nas puérperas deprimidas; e (3) a presença de sintomas depressivos em associação com polimorfismos do CRHR1 previram alterações nos níveis de cortisol. No geral, estes resultados sugerem que as alterações do eixo HHA de puérperas deprimidas no puerpério tardio estão associadas com fatores genéticos e com a neuroquímica funcional do GCA / Postpartum depression (PPD) has been associated with changes in the functioning of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis, but little is known about the involvement of brain structures, or other mechanisms underlying these changes. A key assumption is that stress inherent to the puerperal period, individual vulnerability, and especially the hormonal changes resulting from the end of pregnancy play an important causal role in the alterations of the HPA axis and in the incidence of PPD. Studies on major depressive disorder show that functional changes in brain areas, such as the anterior cingulate gyrus (ACG), are related to depressed mood, and other researchers investigated the relation between the neurochemistry of the ACG and the activity of the HPA axis. Research on the HPA axis genes of interest have also reported associations between polymorphisms in these genes and changes in cortisol levels. The present study tested the hypothesis that depressed women in the remote postpartum period would show attenuation in the functioning of the HPA axis, measured by cortisol levels 30 minutes after awakening (cortisol awakening response, CAR) and by diurnal variation (DV) throughout the day; and also that polymorphisms in a gene of the HPA axis, the promoter gene of the corticotropin releasing hormone receptor type 1 (CRH-R1), would present association with depressive symptoms in the postpartum period to predict the levels of cortisol; and finally that the changes in the functioning of the HPA axis of postpartum depressed women have a relationship with the neurochemistry of the ACG. Results indicated that (1) around the sixth month after delivery, CAR and DV were attenuated in depressed postpartum women compared with euthymic postpartum women and with non-postpartum healthy control women; (2) metabolites present in the ACG showed correlation with measures of the HPA axis in depressed postpartum women; and (3) the presence of depressive symptoms in association with CRHR1 polymorphisms predicted changes in cortisol levels. Overall, these results suggest that changes in the functioning of the HPA axis of depressed postpartum women in the remote postpartum period are associated with genetic factors and with the functional neurochemistry of the ACG
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