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Avaliação da função pulmonar e da força muscular respiratória em pacientes com doença renal crônica na fase pré-dialítica

Gonçalves, Caroline de Freitas January 2020 (has links)
Orientador: André Luis Balbi / Resumo: Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição clínica com elevada e crescente prevalência, com repercussão sistêmica, podendo cursar com hipervolemia e consequente congestão de órgãos como os pulmões. O tratamento dialítico também gera uma série de alterações nos sistemas muscular, ósseo, cardiovascular, metabólico e também respiratório. Existem muitos estudos avaliando o sistema respiratório na fase dialítica e poucos avaliam na fase pré-diaítica. Objetivo: Avaliar a função pulmonar e a força muscular respiratória de pacientes com DRC na fase pré-dialítica. Metodologia: Foram assistidos 132 pacientes e 43 avaliados no Ambulatório de Pré-Diálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP (HCFMB), com retornos mensais, em tratamento clínico e programação de diálise. Todos os pacientes estudados foram submetidos inicialmente à avaliação da função pulmonar através da espirometria e logo em seguida avaliação da força muscular respiratória através da manovacuometria, realizadas no laboratório de função pulmonar do HCFMB, pelo mesmo pesquisador em único dia para o mesmo paciente. Resultados: Foram incluídos no estudo 40 pacientes com média de idade de 61 ± 14 anos, sendo 60% do sexo masculino. Com relação à causa, 22 pacientes apresentaram nefropatia diabética (n=13; 32,5%) e nefropatia hipertensiva (n=9; 22,5%).Todos os resultados da espirometria (CVF, VEF1 e VEF1/CVF) foram abaixo do valor predito, com diferença estatística. A maioria dos paciente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Chronic Kidney Disease (CKD) is a clinical condition with high and increasing prevalence, with systemic repercussions, which can develop with hypervolemia and consequent congestion of organs such as the lungs. The dialysis treatment also generates a series of changes in the muscular, bone, cardiovascular, metabolic and also respiratory systems. There are many studies evaluating the respiratory system in the dialysis phase and few assess it in the pre-dialysis phase. Objective: To evaluate pulmonary function and respiratory muscle strength in patients with pre-dialysis CKD. Methodology: 132 patients were assisted and 43 were evaluated at the Pre-Dialysis Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine of Botucatu, SP (HCFMB), with monthly returns, in clinical treatment and dialysis schedule. All patients studied were initially submitted to pulmonary function assessment using spirometry and then respiratory muscle strength was assessed using manovacuometry, performed at the HCFMB pulmonary function laboratory, by the same researcher on a single day for the same patient. Results: The study included 40 patients with a mean age of 61 ± 14 years, 60% of whom were male. Regarding the cause, 22 patients had diabetic nephropathy (n = 13; 32.5%) and hypertensive nephropathy (n = 9; 22.5%). All spirometry results (FVC, FEV1 and FEV1 / FVC) were below predicted value, with statistical difference. Most patients (37.5%) had a restrictive ventilatory disord... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Associação entre carga ácida da dieta e bicarbonato sérico em portadores de doença renal crônica / Association between dietary acid load and serum bicarbonate in patients with chronic kidney disease

Angeloco, Larissa Rodrigues Neto 15 December 2017 (has links)
A acidose metabólica é um achado comum em pacientes portadores de Doença Renal Crônica (DRC). Acredita-se que a dieta pode afetar o equilíbrio ácidobase do corpo por meio do fornecimento de precursores ácidos ou de base. No entanto, os resultados inconclusivos apontados na literatura indicam que ainda são necessários estudos bem delineados para comprovar a existência dessa associação. O principal objetivo desse estudo foi determinar o potencial de carga ácida renal (PRAL) proveniente da dieta e avaliar a sua associação com o bicarbonato sérico (HCO3) em pacientes com DRC enquanto em suas dietas habituais. Associações do HCO3 com o gasto energético de repouso (GER) e com oxidações proteicas e lipícas também foram estudadas. Trata-se de um estudo transversal realizado com 100 pacientes distribuídos igualmente nos estágios 3 e 4 da DRC entre 20 e 69 anos. Avaliação do estado nutricional foi feita por meio da antropometria, registro alimentar e exames bioquímicos, o qual incluiu os produtos proteicos de oxidação avançada e os isoprostanos. O HCO3 foi determinado por meio da gasometria venosa. GER foi medido pela calorimetria indireta. O PRAL foi determinado por meio do registro alimentar usando um algoritmo que inclui dados dietéticos da ingestão de proteína, fósforo, magnésio, cálcio e potássio descritos por Remer e Manz (1995). Também foi feita a diferenciação no consumo de proteína animal e vegetal. A análise dos resultados foi feita em quartis de HCO3 para as variáveis GER e parâmetros de oxidação, o restante das análises foram feitas por quartis de PRAL. Para comparação das variações médias dos quartis foi utilizado o teste one-way ANOVA. A associação entre a estimativa do PRAL e o HCO3 foi avaliada por modelos de regressão linear ajustados. A maior parte dos nossos pacientes portadores de DRC encontravam-se com excesso de peso associado a um aumento da circunferência abdominal e da porcentagem de gordura corporal. A mediana do PRAL foi de 6,8 mEq/dia com uma variação entre -24 a 52 mEq/dia. O PRAL mais elevado foi associado com o HCO3 mais baixo de uma forma graduada (p < 0.02). Encontramos uma diferença de 2,07 mmol/L no HCO3 entre o primeiro e o último quartil, sendo o valor do último quartil de PRAL menor em relação ao primeiro. A proteína animal apresentou uma correlação inversa com o bicarbonato sérico. O GER e os marcadores de oxidação lipíca e proteica não apresentaram associações com os níveis de HCO3. Esses resultados reforçam a possibilidade de que dietas com alto teor de carga ácida podem desempenhar um papel relevante no equilíbrio ácidobase em pacientes portadores de DRC, além de consolidar o uso da carga ácida da dieta como uma abordagem diferencial e complementar às outras estratégias no tratamento dietético da DRC. / Metabolic acidosis is a common complication in patients with chronic kidney disease (CKD). Acid-inducing diets are believed to impact on acid-base balance. However, well-designed studies are still needed to prove the association between dietary acid load and serum bicarbonate. The main aim of this study was to calculate the potential renal acid load (PRAL) of selected, frequently consumed foods and to evaluate its association with serum bicarbonate (HCO3) in patients with CKD. Associations of HCO3 with resting energy expenditure (REE) and with protein and lipid oxidation were also studied. It is a cross-sectional study with 100 patients equally distributed in stages 3 and 4 of CKD between 20 and 69 years. Nutritional status was assessed by anthropometric measurements, 3-day food recall, biochemical analysis including advanced oxidation protein products and isoprostanes. Venous blood gases was used to measure HCO3. GER was measured by indirect calorimetry. PRAL was determined by food record using an algorithm that includes protein, phosphorus, magnesium, calcium and potassium intake described by Remer and Manz (1995). Dietary intake of animal and vegetable protein were also evaluate. For analysis, we used quartiles of HCO3 for GER and oxidation parameters and for the others variables we used quartilhes of PRAL. ANOVA one-way test was used to compare the mean of the quartiles. The association between PRAL and HCO3 was assessed by linear regression models. Most of the patients were overweight with increased waist circumference and body fat. The median PRAL was 6.8 mEq/day with a variation between -24 to 52 mEq/day. Higher PRAL was associated with lower serum bicarbonate in a graded fashion (P trend 0.02). Serum bicarbonate was 2.07 mEq/L lower among those in the highest compared with the lowest quartile of PRAL. Animal protein was inversely correlated with serum bicarbonate. REE and lipid and protein oxidation markers showed no association with HCO3 levels. These results reinforce the possibility that diets with high dietary acid load may play a relevant role in the acid-base balance in CKD patients. In addition to consolidating the use of PRAL as a differential and complementary approach to other strategies in the nutritional treatment of CKD.
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Associação entre carga ácida da dieta e bicarbonato sérico em portadores de doença renal crônica / Association between dietary acid load and serum bicarbonate in patients with chronic kidney disease

Larissa Rodrigues Neto Angeloco 15 December 2017 (has links)
A acidose metabólica é um achado comum em pacientes portadores de Doença Renal Crônica (DRC). Acredita-se que a dieta pode afetar o equilíbrio ácidobase do corpo por meio do fornecimento de precursores ácidos ou de base. No entanto, os resultados inconclusivos apontados na literatura indicam que ainda são necessários estudos bem delineados para comprovar a existência dessa associação. O principal objetivo desse estudo foi determinar o potencial de carga ácida renal (PRAL) proveniente da dieta e avaliar a sua associação com o bicarbonato sérico (HCO3) em pacientes com DRC enquanto em suas dietas habituais. Associações do HCO3 com o gasto energético de repouso (GER) e com oxidações proteicas e lipícas também foram estudadas. Trata-se de um estudo transversal realizado com 100 pacientes distribuídos igualmente nos estágios 3 e 4 da DRC entre 20 e 69 anos. Avaliação do estado nutricional foi feita por meio da antropometria, registro alimentar e exames bioquímicos, o qual incluiu os produtos proteicos de oxidação avançada e os isoprostanos. O HCO3 foi determinado por meio da gasometria venosa. GER foi medido pela calorimetria indireta. O PRAL foi determinado por meio do registro alimentar usando um algoritmo que inclui dados dietéticos da ingestão de proteína, fósforo, magnésio, cálcio e potássio descritos por Remer e Manz (1995). Também foi feita a diferenciação no consumo de proteína animal e vegetal. A análise dos resultados foi feita em quartis de HCO3 para as variáveis GER e parâmetros de oxidação, o restante das análises foram feitas por quartis de PRAL. Para comparação das variações médias dos quartis foi utilizado o teste one-way ANOVA. A associação entre a estimativa do PRAL e o HCO3 foi avaliada por modelos de regressão linear ajustados. A maior parte dos nossos pacientes portadores de DRC encontravam-se com excesso de peso associado a um aumento da circunferência abdominal e da porcentagem de gordura corporal. A mediana do PRAL foi de 6,8 mEq/dia com uma variação entre -24 a 52 mEq/dia. O PRAL mais elevado foi associado com o HCO3 mais baixo de uma forma graduada (p < 0.02). Encontramos uma diferença de 2,07 mmol/L no HCO3 entre o primeiro e o último quartil, sendo o valor do último quartil de PRAL menor em relação ao primeiro. A proteína animal apresentou uma correlação inversa com o bicarbonato sérico. O GER e os marcadores de oxidação lipíca e proteica não apresentaram associações com os níveis de HCO3. Esses resultados reforçam a possibilidade de que dietas com alto teor de carga ácida podem desempenhar um papel relevante no equilíbrio ácidobase em pacientes portadores de DRC, além de consolidar o uso da carga ácida da dieta como uma abordagem diferencial e complementar às outras estratégias no tratamento dietético da DRC. / Metabolic acidosis is a common complication in patients with chronic kidney disease (CKD). Acid-inducing diets are believed to impact on acid-base balance. However, well-designed studies are still needed to prove the association between dietary acid load and serum bicarbonate. The main aim of this study was to calculate the potential renal acid load (PRAL) of selected, frequently consumed foods and to evaluate its association with serum bicarbonate (HCO3) in patients with CKD. Associations of HCO3 with resting energy expenditure (REE) and with protein and lipid oxidation were also studied. It is a cross-sectional study with 100 patients equally distributed in stages 3 and 4 of CKD between 20 and 69 years. Nutritional status was assessed by anthropometric measurements, 3-day food recall, biochemical analysis including advanced oxidation protein products and isoprostanes. Venous blood gases was used to measure HCO3. GER was measured by indirect calorimetry. PRAL was determined by food record using an algorithm that includes protein, phosphorus, magnesium, calcium and potassium intake described by Remer and Manz (1995). Dietary intake of animal and vegetable protein were also evaluate. For analysis, we used quartiles of HCO3 for GER and oxidation parameters and for the others variables we used quartilhes of PRAL. ANOVA one-way test was used to compare the mean of the quartiles. The association between PRAL and HCO3 was assessed by linear regression models. Most of the patients were overweight with increased waist circumference and body fat. The median PRAL was 6.8 mEq/day with a variation between -24 to 52 mEq/day. Higher PRAL was associated with lower serum bicarbonate in a graded fashion (P trend 0.02). Serum bicarbonate was 2.07 mEq/L lower among those in the highest compared with the lowest quartile of PRAL. Animal protein was inversely correlated with serum bicarbonate. REE and lipid and protein oxidation markers showed no association with HCO3 levels. These results reinforce the possibility that diets with high dietary acid load may play a relevant role in the acid-base balance in CKD patients. In addition to consolidating the use of PRAL as a differential and complementary approach to other strategies in the nutritional treatment of CKD.

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