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A procura pelo pronto socorro: uma análise psicossocial da busca por saúde em grande metrópole / The emergency department demand: a psychosocial analysis of the health seeking in a large cityOvelheiro, Tarsila Maria 12 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aims to contribute with the understanding of the senses of searching for health in a large metropolis, using as local for research the adult emergency department of a large and high complexity hospital located at the north of Sao Paulo city. The theoretical research basis is the Social Psychology from Socio-Historical perspective. We presented a health concept meaning development process contextualization and the Brazilian public policies to attend it, in order to historically situate our research problem and highlight the inclusion/exclusion dialectic as a social dimension of illness/health that qualifies the suffering originated from this ethical-political process to express the historical, subjective and social processes synthesis, allowing overtaking the guiltiness appearance and individual responsibilities on manifestations and practices of the current health seeking. The information collection procedure was from ethnographic character with participating observation and interview with a guide. The interview analysis was oriented by Vygotsky reflections about sense, meaning and language subtext that indicates that the thinking doesn´t coincide directly with its verbalized expression, it started with the thematic emergent units related to health and Emergency Department search, highlighting the expressions that represents the affective-volitional bases: affections and motives. Observed: the individuals seeking for treatment at emergency department is related to their sufferings, emotions and, mainly, with the hope of finding an answer for those sufferings; and that the institution represents for them an excellence image through large technological resources, urgency treatment and population free access without the appointment requirement, in other words, it represents treatment, diagnosis and, with that, the fast and efficient cure / Este trabalho visa colaborar com a compreensão dos sentidos da busca pela saúde em uma grande metrópole, utilizando como local de pesquisa o Pronto Socorro de adultos de um grande hospital de alta complexidade da Zona Norte da cidade de São Paulo. A base teórica da pesquisa é a Psicologia Social de perspectiva Sócio-Histórica. Apresenta uma contextualização do processo de desenvolvimento do significado do conceito de saúde e da construção das políticas públicas brasileiras de atendimento a ela para situar historicamente o problema de pesquisa e destacar a dialética exclusão/inclusão como uma dimensão social da saúde/doença, que qualifica o sofrimento gerado por esse processo ético-político para expressar a síntese de processos históricos, subjetivos e sociais, permitindo, assim, ultrapassar a aparência da culpabilidade e responsabilidades individual nas manifestações e práticas de busca da saúde na atualidade. O procedimento de coleta das informações foi de caráter etnográfico com observação participante e entrevista com roteiro orientador. A análise das entrevistas foi orientada pelas reflexões de Vygotsky sobre sentido, significado e subtexto da linguagem, que indica que o pensamento não coincide diretamente com sua expressão verbalizada. Iniciou-se com a busca das unidades temáticas emergentes relacionadas à saúde e ao Pronto Socorro, com destaque às expressões que representem a base afetivo-volitiva: afetos e motivos. Observou-se: que a procura dos sujeitos por atendimento no pronto socorro está relacionada com seus sofrimentos, emoções e, principalmente, com a esperança de encontrarem uma resposta para esses sofrimentos; e que a instituição representa para eles uma figura de excelência por ter amplos recursos tecnológicos, atendimento de urgência e livre acesso à população sem necessidade de agendamentos, ou seja, ele representa atendimento, diagnóstico e, com estes, a cura, rápida e eficiente
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Planejamento em saúde: interação entre gestores & usuários no HPSM Mário PinottiSILVA, Tatiane Sousa 20 June 2011 (has links)
Submitted by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2012-09-13T16:01:52Z
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Previous issue date: 2011 / Planejar em Saúde não é um tema que se restrinja a uma única matriz disciplinar. Para tratá-lo é necessário buscar em diversas áreas do conhecimento numa perspectiva “transdisciplinar”. Nesta pesquisa tentarei compreender e assimilar novas formas de gestão na saúde para o HPSM Mario Pinotti (Belém-Pará) que não estejam, em sua essência, apenas representando uma capitulação diante de uma conjuntura difícil, ou em outras palavras sucumbindo diante das dificuldades atuais dos problemas advindos de uma sociedade moderna e com interesses tão múltiplos quantos seus atores. Partimos da manifestação da necessidade de proximidade entre as pessoas, no contexto da humanização da relação de pesquisa, requer uma postura de valorização da vida acima de qualquer processo estrutural e/ou técnicocientífico. Por esse motivo escolhemos Bourdieu como principal referência para uma pesquisa etnográfica em um ambiente micropolítico, sob a perspectiva do estabelecimento de uma relação compreensiva com os atores sociais atuantes. Esta opção metodológica é fundamental para a compreensão do objeto proposto, o que dificilmente pode ser feito a partir da escolha de procedimentos simplificados, tais como entrevistas padronizadas e pontuais. O que se abstraiu dos resultados desta pesquisa é que existe um anseio por parte dos gestores e profissionais em adequar a demanda do hospital à capacidade do hospital e não o contrário. Entretanto, é necessário que haja um equilíbrio entre ambos para que o planejamento atinja o objetivo proposto que é o de ordenar os recursos financeiros e humanos com máxima eficiência possível. Políticas e estratégias devem ser consideradas sob a égide de um planejamento participativo promovendo um diálogo entre os que dependem do sistema e trabalham no/para o sistema. / Make plans in the area of health is not an issue that is confined to a single disciplinary matrix. To treat it is necessary to look at different areas of knowledge from a "transdisciplinary" perspective. In this research I will try to understand and assimilate new forms of management in health for HPSM Mario Pinotti (Belém-Pará) that it's not in its essence, merely representing a capitulation to a difficult economic situation, or in other words, succumbing before the current difficulties of the problems arising from a modern society with interests such as multiple than their actors. We started from need for proximity between people, in the context of the humanization of the relationship of research requires an attitude of valuing life above any structural process and / or technical-scientific. For this reason we chose as the main reference to Bourdieu's ethnographic research in an environment micro political from the perspective of establishing a comprehensive relationship with social actors acting. This methodological approach is fundamental to understanding the proposed object, which can hardly be made from the choice of simplified procedures like punctual interviews. What is abstracted from the results of this research is that there is a yearning on the part of managers and professionals in adapting to the demands to the hospital capacity of the hospital and not vice versa. However, there must be a balance between both that the proposed design achieves the goal that is the sort of financial and human resources with maximum efficiency possible. Policies and strategies must be considered under the aegis of a participatory planning by promoting a dialogue between those who depend on the system and work in / for the system.
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Rotinas organizacionais e a influência dos antecedentes internos e externos na variedade sequencialSpuldaro, Juliano Danilo 04 April 2016 (has links)
Submitted by Juliano Danilo Spuldaro (jeydess@gmail.com) on 2016-05-04T03:19:40Z
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Para que possamos aprovar seu trabalho é necessário a ficha catalográfica na folha que esta em branco.
(o restante esta ok)
Após o ajuste você deve submete-lo novamente para analise e aprovação.
Qualquer duvida estamos a disposição.
Att,
Pâmela Tonsa
on 2016-05-04T10:46:31Z (GMT) / Submitted by Juliano Danilo Spuldaro (jeydess@gmail.com) on 2016-05-04T18:52:21Z
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Previous issue date: 2016-04-04 / Que fatores influenciam a variedade de sequências de tarefas componentes de rotinas organizacionais? Este estudo está focado em analisar como fatores antecedentes das execuções influenciam a variedade sequencial de rotinas organizacionais. Rotinas organizacionais conferem eficiência e coordenação aos processos organizacionais por meio da padronização e especialização das tarefas e de seus encadeamentos. A literatura suscita que altos níveis de variabilidade podem ser importantes para manter a flexibilidade nos processos organizacionais (Feldman e Pentland, 2003). A variedade sequencial é tida como a expressão mais fidedigna da diversidade de configurações das sequências de tarefas componentes de uma rotina organizacional. Este estudo propõe uma metodologia qualitativa de análise das fontes de variedade sequencial. Utiliza-se o quadro de referência proposto em Becker (2005b) que contempla os antecedentes complexidade da tarefa, interdependência da tarefa, pressão de tempo, incerteza pertencente à tarefa e mudança de agentes além de características e resultados. Para atingir este objetivo foram empreendidas duas observações em prontos-socorros de organizações paulistanas. A rotina organizacional de atendimento a pacientes em prontos- socorros é um processo relevante de ser estudado pois é principal forma de acesso dos pacientes a tratamentos nos dois hospitais analisados. Além disso, a rotina se mostra bastante eficiente e é caracterizada por atender padrões internacionais de qualidade de processo. Os dados foram sistematizados por uma análise de conteúdo adaptada ao estudo da variedade sequencial. Graças à essa análise foi possível identificar as fontes de variedade sequencial e discuti-las no contexto da literatura de rotinas organizacionais, foram identificadas quatro fontes principais: definição de prioridade ligada à pressão de tempo; necessidade de especialistas ligada à complexidade da tarefa; incremento de informações para diagnóstico e tratamento ligada à incerteza da tarefa; e, prolongar o tratamento ligada à incerteza e interdependência da tarefa. Não há evidências que a mudança de agentes influencia a variedade sequencial. Este estudo propõe que os antecedentes constituem dois grupos: antecedentes externos derivam de questões relativas à multiplicidade de condições dos pacientes como pressão de tempo e incerteza da tarefa. Antecedentes internos estão ligados à regras e recursos organizacionais como complexidade e a interdependência da tarefa. / Which factors influence the variety of task sequences of organizational routines? This study is focused on analyzing how antecedents influence sequential variety of organizational routines. Routines provide efficiency and coordination to organizational processes through standardization and specialization of tasks and their threads. Organizational routines literature postulates that high levels of variability may be important to maintain flexibility in organizational processes (Feldman and Pentland, 2003). Sequential variety is considered the most reliable expression of diversity in sequences of tasks configurations in an organizational routine. This study proposes a qualitative method of analysis of the sources of sequential variety. The framework of reference was proposed by Becker (2005b) and includes the antecedents task complexity, task interdependence, time pressure, uncertainty pertaining to the task and turnover of agents as well as characteristics and results of organizational routines. To achieve this goal two observations were performed in emergency rooms of health organizations chosen due to their performance. The organizational routine of care in emergency rooms is an important process to be studied because it is the main way of access to treatments in the two hospitals analyzed. Furthermore, the routine enhances efficiency and is characterized by meet international quality standards. The data were organized by a content analysis adapted to the study of sequential variety of organizational routines. Thanks to this analysis it was possible to analyze the sources sequential variety and discuss them in the context of the literature of organizational routines. Four main sources of sequential variety were identified: priority setting which is related to the time pressure; need for expertise linked to complexity of the task; increment of information for diagnosis and treatment that is related to the uncertainty of the task; and lasting of treatment linked to uncertainty and interdependence of the task. There is no evidence that turnover of agents influences the sequential variety. This study suggests that the antecedents identified as influential in the sequential variety could be seen as two groups. The external antecedents arising from issues related to the multiplicity of conditions of patients are time pressure and task uncertainty. Internal records are more attached to rules and organizational resources and include the complexity and interdependence of the task.
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Conduta leiga e assistência médica em pacientes do Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Non-medical conduct and medical assistance in patients assisted in the Ophthalmology Emergency Room at Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of MedicineCarvalho, Regina de Souza 15 August 2007 (has links)
Foi realizado um survey transversal, descritivo e analítico em amostra não-probabilística, prontamente acessível, de tamanho 561, formada por pacientes que procuraram o Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo numa semana considerada típica de atendimento.Os dados foram obtidos através da ficha administrativa e aplicação de questionário semi-estruturado, realizado por meio de entrevistas. O questionário também constava de entrevista com o médico que fez o atendimento. O estudo teve como objetivos, em relação a usuários do pronto-socorro: descrever características sócio-demográficas, razões da procura e da escolha de unidade hospitalar, verificar conhecimentos e condutas referentes a causas e tratamentos do agravo ocular; verificar a adoção de tratamentos oculares prévios ao atendimento, identificar fontes de orientação na adoção de tratamentos, verificar causas de demora na procura de tratamento, identificar percepções sobre diagnóstico e tratamento prescrito. Em relação à instituição: determinar a proporção de atendimentos oculares de urgência e não urgência; disponibilizar informações para subsidiar intervenções educativas e assistenciais de saúde ocular. A análise estatística foi realizada com o uso do programa Stata (versão 9.0). Entre os resultados, destacou-se: o período de maior procura por atendimento oftalmológico no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas foi matutino e nos dias da semana; não houve diferença significante entre os sexos; a média de idade foi 39,8 anos; o atendimento foi realizado pelo Sistema Único de Saúde para 91,1% dos pacientes. A maioria dos atendidos tinha baixa renda e escolaridade. Metade dos pacientes era de fora da área de cobertura do Hospital das Clínicas. Para 49,0% a escolha do Hospital das Clínicas ocorreu por confiança e competência; para 42,2% por não haver oftalmologista nos serviços que costumam freqüentar. O tempo para procurar o serviço foi de mais de 24 horas a uma semana para 40,8% dos pacientes. A demora em procurar atendimento ocorreu por não considerar que era urgente por 47,0% e 34,1% foram a outro serviço antes. Daqueles que foram a outros serviços previamente, 48,8% não tiveram alteração do quadro, 39,6% pioraram sintomas. A automedicação foi usada prévio a vinda ao Pronto-Socorro por 40,5% dos pacientes. Desses, 29,4% usaram produtos caseiros. Os produtos mais freqüentemente utilizados foram água boricada, soro fisiológico, água de torneira ou poço, chás, compressas, lavagem com ervas (alecrim, arruda). Não foram observadas diferenças significativas no uso de automedicação para tratar os sintomas oculares entre homens e mulheres (p = 0,95), nas diferentes faixas etárias (p = 0,14) ou nos diferentes níveis de escolaridade (p = 0,21). Também não foi observada diferença no padrão de uso de automedicação quanto à situação de trabalho dos pacientes (p = 0,15) ou quanto ao seu local de residência (p = 0,52).Pacientes com diagnóstico de inflamação/infecção ou trauma apresentaram as maiores proporções de uso de automedicação (49,5%). Relataram ter procurado auxílio religioso para tratar o problema 16,1% dos pacientes. Referiram ter entendido a informação sobre o que tinham 95,1%dos pacientes. Dos que receberam prescrição de medicamento, 95,0% entenderam como e porque usá-lo. Aproximadamente 50,0% dos pacientes deram nota máxima ao atendimento recebido. Segundo os oftalmologistas, 18,1% eram casos de urgência e 83,2% dos casos poderiam ter sido resolvidos em serviços de menor complexidade. Dos pacientes, 55,2% apresentavam diagnóstico de inflamação/infecção; 19,1% trauma. Conjuntivite viral foi o diagnóstico mais freqüente 24,6%, seguido por corpo estranho de córnea 7,5%, meibomite 6,4%. Entre os pacientes atendidos, os plantonistas classificaram 11,7% como retorno e 2,0% pós-operatório. Não houve diferença significativa no diagnóstico clínico entre os pacientes que vieram espontaneamente e os referenciados (p = 0,09). Em relação ao preenchimento das fichas administrativas, ressalta-se que 3,6% não constavam o nome do médico, 3,4% não constavam o CRM, 33,4% não foram preenchidos histórico ou observações clínicas; 6,3% só constavam o CID como diagnóstico. Concluiu-se que: a automedicação é muito difundida entre os pacientes e o uso de produtos caseiros se faz presente mesmo nos casos de urgência ocular. Os pacientes estão recebendo e entendendo explicações sobre o agravo ocular e sobre o tratamento prescrito. Os plantonistas vêm mantendo um bom relacionamento médico-paciente. O atendimento recebido pelo paciente foi considerado excelente. O Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas é um hospital terciário que atende em sua maioria, casos primários e secundários; a maioria dos diagnósticos não foi considerada como urgência / We report a transversal, descriptive and analytical survey in a non-probabilistic promptly accessible sample, composed of 561 patients who looked for the Ophthalmology Emergency Room (E.R) of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine during a regular week. Data were collected from administrative charts and from semi-structured questionnaire through interviews. The questionnaire also included an interview with the physician who assisted the patient. The study had the following purposes relative to the E.R patients: to describe social-demographic characteristics; reasons for search and choice of the hospital unit; to assess knowledge and conducts related to eye diseases and their causes and treatment; to assess previous ocular treatments; to identify the causes of compliance with treatment; to identify the reason for delayed search to medical treatment; to identify the knowledge about diagnosed diseases and prescribed treatment. Relative to the institution: to assess the rate of urgent and non-urgent ocular visits; to provide helpful data for ocular health assistance and educational interventions. Statistical analysis was performed using Stata software (version 9.0). The most important results were: most searches for the Emergency Room occurred during the day and on week-days; no statistically significant difference related to gender; average age was 39.8; and 91.1% of visits were assisted by the Public Health System. Most patients had low schooling and money income. Half of the patients did not belong to the area covered by Clinics Hospital. Forty-nine percent of the patients chose Clinics Hospital based to trust on the professionals and their competence; for 42.2% of the patients due to unavailability of ophthalmologists in the health units they are used to go to. The time taken to search assistance was between 24 hours and 1 (one) week for 40.8% of the patients. Such delay was due to the fact the 47% of the patients did not believe that their situation was urgent, and 34.1% searched another health unit before. Among those who searched another unit, 48.8% did not report worsening of health symptoms by the time they reached the E.R, while 39.6% did. Auto-medication was used previously to the E.R. visit by 40.5% of the patients, 29.4% of whom used home-made products. Most of these products were: boric water, physiologic saline solution, tap or well water, and herbs. No significant difference in auto-medication between man and women (p = 0.95), in different age levels (p= 0.14) or schooling levels (p= 0.21) was observed, neither in relation to work situation (p= 0.15) or place of residence (p= 0.52). Higher rates of auto-medication were observed among patients with ocular inflammation/ infection or trauma (49.5%), while 16.1% of the patients reported search for religious help to treat their disease. 95.1% of the patients reported having understood the information given about their condition. Among those patients to whom medication was prescribed, 95% understood how and why to use it. Approximately 50% of the patients graded with the maximum score the xxii xxiii assistance received. According to the ophthalmologists opinion, 18.1% of visits were real urgent cases, while 83.2% could have been attended at less complex health units. 52.2% of the patients were diagnosed with inflammation/infectious diseases; and 19.1% with trauma. Viral conjunctivitis was the most frequent diagnosis (24.6%), followed by corneal foreign bodies (7.5%), and meibomitis (6.4%). Considering assisted patients, physicians classified 11.7% as return visits and 2.0% as post-surgical visits. There was no significant difference on clinical diagnosis between patients on spontaneous or referred assistance (p= 0.09). As for the administration charts, it is important to emphasize that 3.6% of them did not contain the physicians name, 3.4% did not contain the professional registration number, 33.4% did not contain historical and clinical observations, and 6.3% only contained the International Classification of Diseases number. In conclusion, auto-medication is largely used among patients and the use of home-made products occurs even in urgent ocular situations. Patients are receiving and understanding the explanations about their ocular diseases and the prescribed treatment. E.R ophthalmologists have had a satisfactory physician-patient relationship. Medical assistance received by patients was considered excellent. Clinics Hospital Ophthalmologic E.R is a reference service which assists mostly primary and secondary cases, most of them being considered non-urgent
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Conduta leiga e assistência médica em pacientes do Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Non-medical conduct and medical assistance in patients assisted in the Ophthalmology Emergency Room at Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of MedicineRegina de Souza Carvalho 15 August 2007 (has links)
Foi realizado um survey transversal, descritivo e analítico em amostra não-probabilística, prontamente acessível, de tamanho 561, formada por pacientes que procuraram o Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo numa semana considerada típica de atendimento.Os dados foram obtidos através da ficha administrativa e aplicação de questionário semi-estruturado, realizado por meio de entrevistas. O questionário também constava de entrevista com o médico que fez o atendimento. O estudo teve como objetivos, em relação a usuários do pronto-socorro: descrever características sócio-demográficas, razões da procura e da escolha de unidade hospitalar, verificar conhecimentos e condutas referentes a causas e tratamentos do agravo ocular; verificar a adoção de tratamentos oculares prévios ao atendimento, identificar fontes de orientação na adoção de tratamentos, verificar causas de demora na procura de tratamento, identificar percepções sobre diagnóstico e tratamento prescrito. Em relação à instituição: determinar a proporção de atendimentos oculares de urgência e não urgência; disponibilizar informações para subsidiar intervenções educativas e assistenciais de saúde ocular. A análise estatística foi realizada com o uso do programa Stata (versão 9.0). Entre os resultados, destacou-se: o período de maior procura por atendimento oftalmológico no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas foi matutino e nos dias da semana; não houve diferença significante entre os sexos; a média de idade foi 39,8 anos; o atendimento foi realizado pelo Sistema Único de Saúde para 91,1% dos pacientes. A maioria dos atendidos tinha baixa renda e escolaridade. Metade dos pacientes era de fora da área de cobertura do Hospital das Clínicas. Para 49,0% a escolha do Hospital das Clínicas ocorreu por confiança e competência; para 42,2% por não haver oftalmologista nos serviços que costumam freqüentar. O tempo para procurar o serviço foi de mais de 24 horas a uma semana para 40,8% dos pacientes. A demora em procurar atendimento ocorreu por não considerar que era urgente por 47,0% e 34,1% foram a outro serviço antes. Daqueles que foram a outros serviços previamente, 48,8% não tiveram alteração do quadro, 39,6% pioraram sintomas. A automedicação foi usada prévio a vinda ao Pronto-Socorro por 40,5% dos pacientes. Desses, 29,4% usaram produtos caseiros. Os produtos mais freqüentemente utilizados foram água boricada, soro fisiológico, água de torneira ou poço, chás, compressas, lavagem com ervas (alecrim, arruda). Não foram observadas diferenças significativas no uso de automedicação para tratar os sintomas oculares entre homens e mulheres (p = 0,95), nas diferentes faixas etárias (p = 0,14) ou nos diferentes níveis de escolaridade (p = 0,21). Também não foi observada diferença no padrão de uso de automedicação quanto à situação de trabalho dos pacientes (p = 0,15) ou quanto ao seu local de residência (p = 0,52).Pacientes com diagnóstico de inflamação/infecção ou trauma apresentaram as maiores proporções de uso de automedicação (49,5%). Relataram ter procurado auxílio religioso para tratar o problema 16,1% dos pacientes. Referiram ter entendido a informação sobre o que tinham 95,1%dos pacientes. Dos que receberam prescrição de medicamento, 95,0% entenderam como e porque usá-lo. Aproximadamente 50,0% dos pacientes deram nota máxima ao atendimento recebido. Segundo os oftalmologistas, 18,1% eram casos de urgência e 83,2% dos casos poderiam ter sido resolvidos em serviços de menor complexidade. Dos pacientes, 55,2% apresentavam diagnóstico de inflamação/infecção; 19,1% trauma. Conjuntivite viral foi o diagnóstico mais freqüente 24,6%, seguido por corpo estranho de córnea 7,5%, meibomite 6,4%. Entre os pacientes atendidos, os plantonistas classificaram 11,7% como retorno e 2,0% pós-operatório. Não houve diferença significativa no diagnóstico clínico entre os pacientes que vieram espontaneamente e os referenciados (p = 0,09). Em relação ao preenchimento das fichas administrativas, ressalta-se que 3,6% não constavam o nome do médico, 3,4% não constavam o CRM, 33,4% não foram preenchidos histórico ou observações clínicas; 6,3% só constavam o CID como diagnóstico. Concluiu-se que: a automedicação é muito difundida entre os pacientes e o uso de produtos caseiros se faz presente mesmo nos casos de urgência ocular. Os pacientes estão recebendo e entendendo explicações sobre o agravo ocular e sobre o tratamento prescrito. Os plantonistas vêm mantendo um bom relacionamento médico-paciente. O atendimento recebido pelo paciente foi considerado excelente. O Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas é um hospital terciário que atende em sua maioria, casos primários e secundários; a maioria dos diagnósticos não foi considerada como urgência / We report a transversal, descriptive and analytical survey in a non-probabilistic promptly accessible sample, composed of 561 patients who looked for the Ophthalmology Emergency Room (E.R) of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine during a regular week. Data were collected from administrative charts and from semi-structured questionnaire through interviews. The questionnaire also included an interview with the physician who assisted the patient. The study had the following purposes relative to the E.R patients: to describe social-demographic characteristics; reasons for search and choice of the hospital unit; to assess knowledge and conducts related to eye diseases and their causes and treatment; to assess previous ocular treatments; to identify the causes of compliance with treatment; to identify the reason for delayed search to medical treatment; to identify the knowledge about diagnosed diseases and prescribed treatment. Relative to the institution: to assess the rate of urgent and non-urgent ocular visits; to provide helpful data for ocular health assistance and educational interventions. Statistical analysis was performed using Stata software (version 9.0). The most important results were: most searches for the Emergency Room occurred during the day and on week-days; no statistically significant difference related to gender; average age was 39.8; and 91.1% of visits were assisted by the Public Health System. Most patients had low schooling and money income. Half of the patients did not belong to the area covered by Clinics Hospital. Forty-nine percent of the patients chose Clinics Hospital based to trust on the professionals and their competence; for 42.2% of the patients due to unavailability of ophthalmologists in the health units they are used to go to. The time taken to search assistance was between 24 hours and 1 (one) week for 40.8% of the patients. Such delay was due to the fact the 47% of the patients did not believe that their situation was urgent, and 34.1% searched another health unit before. Among those who searched another unit, 48.8% did not report worsening of health symptoms by the time they reached the E.R, while 39.6% did. Auto-medication was used previously to the E.R. visit by 40.5% of the patients, 29.4% of whom used home-made products. Most of these products were: boric water, physiologic saline solution, tap or well water, and herbs. No significant difference in auto-medication between man and women (p = 0.95), in different age levels (p= 0.14) or schooling levels (p= 0.21) was observed, neither in relation to work situation (p= 0.15) or place of residence (p= 0.52). Higher rates of auto-medication were observed among patients with ocular inflammation/ infection or trauma (49.5%), while 16.1% of the patients reported search for religious help to treat their disease. 95.1% of the patients reported having understood the information given about their condition. Among those patients to whom medication was prescribed, 95% understood how and why to use it. Approximately 50% of the patients graded with the maximum score the xxii xxiii assistance received. According to the ophthalmologists opinion, 18.1% of visits were real urgent cases, while 83.2% could have been attended at less complex health units. 52.2% of the patients were diagnosed with inflammation/infectious diseases; and 19.1% with trauma. Viral conjunctivitis was the most frequent diagnosis (24.6%), followed by corneal foreign bodies (7.5%), and meibomitis (6.4%). Considering assisted patients, physicians classified 11.7% as return visits and 2.0% as post-surgical visits. There was no significant difference on clinical diagnosis between patients on spontaneous or referred assistance (p= 0.09). As for the administration charts, it is important to emphasize that 3.6% of them did not contain the physicians name, 3.4% did not contain the professional registration number, 33.4% did not contain historical and clinical observations, and 6.3% only contained the International Classification of Diseases number. In conclusion, auto-medication is largely used among patients and the use of home-made products occurs even in urgent ocular situations. Patients are receiving and understanding the explanations about their ocular diseases and the prescribed treatment. E.R ophthalmologists have had a satisfactory physician-patient relationship. Medical assistance received by patients was considered excellent. Clinics Hospital Ophthalmologic E.R is a reference service which assists mostly primary and secondary cases, most of them being considered non-urgent
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A superlotação dos serviços de emergência hospitalar como evidência de baixo desempenho organizacional / The overcrowding of hospital emergency services as evidence of low organizational performanceBittencourt, Roberto José January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O estudo teve como objetivo investigar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar (SEH). Para tal, foram elaborados dois artigos, já publicados. O primeiro, elaborado durante a crise dos serviços de emergência hospitalar de 2005, discutiu as características estruturantes do Programa QUALISUS do Ministério da Saúde do Brasil, em curso de implantação, analisou as especificidades desses serviços e fez algumas considerações sobre o sistema de saúde do município do Rio de Janeiro, sede do início do programa QUALISUS. Com a complexidade do cenário onde o programa era implementado, exemplificado pela grave crise na assistência àqueles que demandavam cuidados nos serviços de emergência, assim como as características da matriz da qualidade sugerida pelo programa, cuja ênfase é na reorganização da rede dos serviços de emergência e na recepção dos serviços de emergência hospitalar, voltados para o acolhimento e a classificação de risco, optou-se pelo aprofundamento do estudo sobre os SEH. A partir de uma revisão sistemática, discutiu-se as intervenções voltadas para solucionar o problema da superlotação dos Serviços de Emergência Hospitalar, e identificou-se evidências de baixo desempenho organizacional. A revisão sistemática partiu de um universo de 2.992 títulos, onde foram selecionados 822 títulos para análise de resumos e textos integrais, entre o período de 2000 a junho de 2007. A superlotação foi caracterizada como um fenômeno mundial, com causas e conseqüências. As intervenções que interferiram positivamente no principal indicador da superlotação, o tempo de permanência no SEH, apontaram para a melhoria do fluxo de saída dos pacientes dos serviços de emergência hospitalar, através do aumento do desempenho organizacional. Os resultados dessa revisão desmistificaram as soluções que aumentam as barreiras de acesso ou melhoram a estrutura dos SEH. Os dois artigos se complementam, na medida em que, a análise do contexto da implantação de um programa institucional de qualidade e dos seus conceitos, suscitou a necessidade de investigar mais profundamente as características desses serviços e propor hipóteses para solucionar seus graves problemas. / The study aimed to investigate the overcrowding in the public hospitals emergency rooms (ER). For such, two articles had been elaborated and are already published. The first one is related to the crisis of the public hospitals emergency rooms services which took place in the year of 2005 in Brazil. It presents the major characteristics of the Ministry of Health QUALISUS Program, analyzes the specificities of these services and made some considerations about the city of Rio de Janeiro health system, QUALISUS headquarter. Given the complexity of the broad picture where the program was implemented, leaded by the serious crisis in the emergency rooms medical care, as well as the characteristics of the quality matrix suggested by the program, whose emphasis is the reorganization of the emergency services network and in the reception of the services of hospital emergency driven toward the shelter and the classification of risk, it was decided to deepen the research on the emergency room aspects. From a thorough systematic review based on a universe of 2.992 titles, 882 full articles and abstracts from the period between 2.000 and 2.007 were analyzed. Overcrowding was characterized as a world-wide phenomenon, with causes and consequences. Among the main aspects, this literature raise up a range of interventions to solve the emergency room overcrowding. Low organizational performance is a scientific finding. Interventions that had modified positively the main indicator of overcrowding, the time of permanence in the emergency room, dealt with the improvement of the patients discharge from emergency rooms through the increase of the organizational performance. The results of this systematic revision had demystified the solutions that increase access barriers or improve the structure of the emergency room. The two articles are complementary: the analysis of a quality institutional program concepts and implementation rose up the need to better understand the major characteristics of the emergency room services to identify hypothesis to solve its major problems.
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