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Análise das regiões polimórficas do gene HASPB (K26) de Leishmania infantum em amostras clínicas positivas para leishmaniose visceral e coinfecção LV/HIV / Analyzing of the polymorphic regions of HASPB (K26) gene from Leishmania infantum in positive clinical samples for visceral leishmaniasis and VL/HIV co-infection.Barbosa Júnior, Walter Lins January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A leishmaniose visceral (LV) é uma doença grave que afeta a população de vários países, onde o Brasil apresenta a maior prevalência da infecção nas Américas. Com o estudo do gene
codificante da proteína B de superfície (HASPB ou K26) de Leishmania infantum é possível identificar as variações polimórficas intraespecíficas e, assim, será possível consolidar a
descrição de um perfil polimórfico presente no Estado de Pernambuco. O objetivo do trabalho
foi analisar as regiões polimórficas do gene HASPB (K26) de Leishmania infantum em
amostras clínicas positivas para leishmaniose visceral e coinfecção LV/HIV. O sistema K26
PCR foi otimizado utilizando concentrações variadas de DNA genômico de L. infantum. Foi
realizado o screening de amostras clínicas de DNA através de dois sistemas de PCR simples,
kDNA e ITS1/RFLP, para ensaios posteriores com a K26 PCR nas amostras positivas. A
curva de dissociação de alta definição (qPCR-HRM) foi empregada na localização de
temperaturas de melting específicas para L. infantum. Os amplicons do gene K26 foram
sequenciados e alinhados as sequencias selecionadas em base de dados. A K26 PCR
apresentou limiar de detecção de 1 pg para amplicon de 700 pb. A especificidade dos primers
foi avaliada experimentalmente e in silico, apresentando anelamento inespecífico com DNA
humano. Em paralelo, foram selecionadas 78 amostras de DNA através dos dois sistemas
screening, sendo 17 caracterizadas como L. infantum. Os ensaios com DNA das amostras
clínicas para o sistema K26 PCR revelaram bandas espúrias. A análise através qPCR-HRM
em DNA genômico do parasita resultou em amplificação com Tm de 88,2 °C, já o ensaio com
amostra clínica revelou duas amplificações com distintas temperaturas de melting, 84,6 e 88,2
°C. Três amplicons do gene K26 foram sequenciados e alinhados a cinco sequencias da base
de dados, indicando 38,2 % de similaridade. Pode-se concluir que o sistema K26 PCR é
recomendável para análise dos polimorfismos genéticos, contanto que o DNA seja extraído
diretamente de espécies isoladas em meio de cultura.
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