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Paternidade e subjetividade masculina em transformação : crise, crescimento e individuação. Uma abordagem junguiana / Fatherhood and male subjectivity in transformation : crisis, growth and individuation. A Jungian perspective

Almeida, Maria Beatriz Vidigal Barbosa de 28 March 2007 (has links)
O objetivo desta pesquisa é, a partir do referencial junguiano, ampliar a compreensão de como está se dando a experiência de paternidade atualmente, com foco na subjetividade masculina: qual o impacto que a experiência de se tornar pai vem causando no processo de desenvolvimento psicológico do homem - seu processo de individuação. Em busca de maior compreensão do significado atual da paternidade para os próprios homens na condição de pais, procura-se observar como o arquétipo paterno está se constelando na sociedade atual, de acordo com os novos modos de sentir e de se comportar, tendo em vista uma atitude mais favorável à alteridade e às relações democráticas. A partir de uma contextualização histórico-social, reconstitui-se um cenário marcado pelas reformulações nas concepções de masculino e feminino que vêm ocorrendo nas últimas décadas, e que interferem coletivamente nas identidades de gênero, portanto na subjetividade masculina, com desdobramentos nas expectativas que recaem sobre a figura do pai. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como principal instrumento a entrevista individual, com base em um roteiro de temas e questões abordados de forma semi-dirigida. A partir dos depoimentos, observa-se a representação e a vivência de paternidade em transformação através de manifestações da paternidade distintas do padrão patriarcal dominante, caracterizado pelo afastamento afetivo no comportamento masculino. Verifica-se uma crescente expectativa por parte dos homens de maior participação na gravidez, parto e cuidados junto ao filho, acompanhada de envolvimento emocional expresso. Destacam-se na análise os temas do \'desejo de ser pai\' e \'modelos de pai\', que se articulam em torno da afetividade masculina e paterna em transformação. Constata-se a coexistência de múltiplas referências e a valorização dessa pluralidade expressa em comportamentos e valores, o que contrasta com antigos modelos até então tidos como hegemônicos. Trabalha-se com a hipótese de que a crise vivenciada nesse âmbito, em função da instabilidade gerada pelo período de transição que desorganiza tanto a estrutura emocional quanto as estruturas familiares, promove, a médio e longo prazo, crescimento tanto para o indivíduo como para a sociedade. / The purpose of this research is to broaden the understanding of how the experience of fatherhood is taking place at the present time, using a Jungian perspective: to find out what the impact of the experience of becoming a father is causing on men\'s developmental process and process of individuation. As a better understanding about the meaning of fatherhood nowadays for men themselves as fathers is searched, we analyse how the paternal archetype is being constellated in contemporary society, according to new modes of feeling and behaviour, aiming at a more favorable approach towards alterity and democratic relationships. After a sociohistoric contextualization, emerges a scenario marked by reformulation in the conceptions of masculine and feminine over the last decades, which interferes on the aggregate level in gender identities and, therefore, on male subjectivity as well, with consequences for the expectations towards the father figure. This is a qualitative research based on individual interviews supported by a semi-directed script of issues and questions. Based on these statements, we observe the representation and the experience of fatherhood in transformation throughout manifestations of fatherhood that differ from the dominant pattern (patriarchal) and characterized by emotional aloofness as a common male trait. Men\'s growing expectation towards greater participation over pregnancy, childbirth and day-to-day care has been identified, as well as explicit emotional involvement. \'Willingness to be a father\' and \'models of father\' were emphasized issues, involving male and paternal affection in transformation. The coexistence of multiple frames of reference along with such diversity, as expressed in behaviours and values, have been demonstrated. This contrasts with old models considered, until now, to be hegemonic. We worked with the hypothesis that the crisis in this area, due to instability generated by this transitory period that disorganizes both emotional and family structures, generates, over medium and long range, development for the individual as well as for society.
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Humor e estresse no trabalho: fatores psicossociais estressores e benéficos no trabalho dos operadores de telemarketing / Humor and stress at work: psychosocial stressors and protecting factors at work of telemarketers

Galasso, Leonilde Mendes Ribeiro 03 May 2005 (has links)
Objetivos. Tendo em vista o caráter bidimensional dos fatores psicossociais relacionados ao estresse (CASSEL, 1974), este trabalho teve por objetivos: identificar a interação de fatores psicossociais negativos (estressores) e benéficos (protetores) presente na situação de trabalho de um grupo de operadores de telemarketing, e verificar o potencial do humor como \'recurso psicossocial\' frente ao estresse, como estratégia de coping (dimensão psicológica) e comportamento comunicativo favorecedor do apoio social (dimensão sociológica). Método. Foi realizado um estudo de caso em uma central de tele-atendimento de empresa administradora de planos de saúde pertencente a uma instituição pública, envolvendo doze entrevistas individuais e uma coletiva, semi-estruturadas, observação participante e aplicação de questionário, respondido por 124 operadores de telemarketing de diferentes turnos de trabalho. O questionário, auto-aplicável, constou de dados sócio-demográficos, questões sobre condições de trabalho, estresse no trabalho (KOMPIER & LEVI, 1995), fatores de incômodo e fadiga e satisfação, queixas de saúde e uso do humor. Os dados foram analisados com base no modelo Demanda-Controle (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), tendo incluído: análise temática do conteúdo das entrevistas (MINAYO, 1982) e análise descritiva das freqüências obtidas através do questionário. Resultados. A população estudada era predominantemente feminina (72,6 por cento ), jovem (idade média 28 anos), com escolaridade secundária (48,4 por cento ) ou universitária (51,6 por cento ) e salário médio de R$ 600.00. 25,8 por cento eram estudantes. Entre outros, foram identificados fatores psicossociais negativos relacionados: ao ambiente físico; à estrutura temporal (pressão da fila; ritmo elevado externamente imposto; poucas pausas); à latitude decisória: a) falta de controle sobre a tarefa (rigidez da organização do trabalho; fraseologia padrão; falta de oportunidade de tomar decisões individuais, falta de participação); b) baixo grau de arbítrio da habilidade (grande volume de informações a processar, treinamento insuficiente; presença de terminologia médica); interface conteúdo, significado do trabalho e relacionamento com clientes provocando sofrimento emocional via empatia. O relacionamento com os clientes, um dos principais estressores do trabalho dos operadores, por freqüentemente envolver destrato, revelou-se importante fonte de satisfação quando envolve manifestação de reconhecimento. As referências aos fatores de incômodo e ix fadiga e de satisfação foram consistentes, respectivamente, com os fatores psicossociais estressores e benéficos, mostrando-se bons sinalizadores para a identificação daqueles aspectos. Entre os principais fatores de satisfação estavam a jornada de trabalho de seis horas e o relacionamento apoiador e brincalhão entre colegas e com os médicos auditores (apoio social). Quanto às queixas de saúde, 77,4 por cento dos sujeitos referiram sintomas osteomusculares; principais sintomas relacionados ao estresse referidos foram ansiedade (76,6 por cento ) e irritabilidade (66,1 por cento ). O uso do humor como coping foi referido por 78,2 por cento . Quanto a quem ri com quem, os dados indicam que brincadeiras são trocadas durante o trabalho entre os operadores, para 97,6 por cento ; dirigidas pelos operadores aos médicos, para 82,2 por cento ; dirigidas pelos médicos aos operadores, para 66,3 por cento ; pelos operadores aos supervisores, para 59,6 por cento , e pelos supervisores aos operadores, para 58,9 por cento . Conclusões. A situação de trabalho analisada apresentou grande predomínio de fatores psicossociais estressores em relação a \'protetores\' ou \'atenuantes\', representando combinação de intensidade e poucas chances de recuperação psicofisiológica ou, segundo o modelo Demanda-Controle, uma combinação de baixa latitude decisória com altas exigências (pressões psicológicas). O humor constitui um recurso psicossocial potencialmente \'protetor\' (CASSEL, 1974) ou \'modificador\' (BAKER & KARASEK, 2000) do processo de estresse, como estratégia de \'coping\' individual: por favorecer o distanciamento cognitivo; proporcionar alívio de tensão e expressão da subjetividade. Como comportamento comunicativo, o humor pode favorecer o apoio social (por convidar à proximidade; reduzir a distância entre níveis hierárquicos; permitir a expressão de críticas de forma socialmente menos arriscada); mas, acima de tudo, as trocas de humor refletem a dinâmica e a natureza das relações interpessoais, como indica a análise de quem ri com quem, uma das contribuições originais da pesquisa. Esta análise refletiu a presença de forte apoio social entre os operadores e entre estes e os médicos auditores. As brincadeiras \'relâmpago\' que irrompem durante o trabalho são percebidas como fontes de prazer, descarga de tensão e micro-espaços de reequilíbrio psicofisiológico. O humor integra o domínio da liberdade e é fortemente influenciado pelos valores. Se imposto aos trabalhadores, pode ser percebido como um constrangimento psicológico ou moral / Aim. Taking into account the two-dimensional nature of stress-related psychosocial factors (CASSEL, 1974), the study aimed at identifying the interrelation of negative (stressors) and protecting (beneficial) such factors in the work of a group of telemarketing operators, and the potential of humor as a \'psychosocial resource\' in face of stress at work, as a coping strategy (psychological dimension) and communicative behavior favoring social support (sociological dimension). Method. A case study was developed at a call center of the managed care unit of a public institution in São Paulo, Brazil. Data collection involved semi-structured interviews (twelve individual and one collective interview), participatory observation, and an inquiry responded by 124 operators from different work shifts. The inquiry included socio-demographic data, as well as questions on working conditions, factors of discomfort and fatigue and of work satisfaction, stress at work (KOMPIER & LEVI, 1995), health complaints and use of humor. Data analysis was based on the Demand/Control model (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), and included content analysis of interviews (MINAYO, 1982), of data gathered through participatory observation, and descriptive analysis of inquiry frequencies. Results. The population studied was predominantly feminine (72.6 per cent ), young (average age 28 years), with high school (48.4 per cent ) or college education (51.6 per cent ) and average monthly wage around US$200.00. 25.8 per cent were students. Among others, negative psychosocial factors identified included: physical environment; time structure (pressure from the queue; high and externally imposed rhythm; few rest breaks); low decision latitude: a) low task control (strict work organization; script; lack of opportunity for individual decision making; lack of participation); and b) low skill discretion (great volume of information to be processed; insufficient training; presence of medical terminology); interrelation of work content, work meaning, and relationship with customers leading to emotional suffering through empathy. The relationship with customers, viewed as an important work-related stressor for often involving rude treatment, is perceived as an important source of satisfaction when involving recognition. Data on factors of discomfort and fatigue showed to be consistent with references to psychosocial stressors and protectors identified. Among protecting factors identified were the 6-hour working period and the supportive relationship among co-workers and with the medical auditors, often involving humor exchanges. Main health complaints were xi musculoskeletal (77.4 per cent ) and stress-related symptoms: anxiety (76.6 per cent ) and irritability (66.1 per cent ). Humor used as coping was referred by 78.2 per cent . Data on who laughs with who indicate that humorous/playful comments are often directed by operators to co-workers, for 97.6 per cent ; by operators to doctors, for 82.2 per cent ; by doctors to operators, for 66.3 per cent ; by operators to supervisors, for 59.6 per cent , and by supervisors to operators, for 58.9 per cent . Conclusions. The work situation of telemarketing operators studied involved a negative balance between psychosocial stressors and beneficial or mitigating factors: a combination of high work intensity and few chances of psycho-physiological recovery or, according to the Demand-Control model, a combination of high demands (psychological pressure) and low decision latitude. Humor is potentially a \'psychosocial resource\' (CASSEL, 1974) or \'modifying factor\' (BAKER & KARASEK, 2000) to the stress process, as an individual coping strategy, for favoring cognitive distancing/re-framing; relief from strain; expression of subjectivity. As a communicative behavior, humor may favor social support (for inviting to proximity; reducing social distance between different hierarchic levels, and permitting the expression of criticisms in less risky ways); but above all, humor as communicative behavior reflects interpersonal relationships dynamics and nature, as it was shown by the analysis of who laughs with who, an original contribution of this research that highlighted the presence of strong social support among operators and between them and the medical doctors. Brief humor events irrupting during work are perceived as a source of pleasure, and micro-spaces of psychophysiological recovery. Humor integrates the domain of freedom and is heavily influenced by cultural values. If it is imposed to workers, it may be perceived as a psychological or moral constraint
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Fatores de risco psicossocial do trabalho associados ao adoecimento psíquico dos motoristas de ônibus urbano / Psychosocial factors at work related to psychiatric disorders among urban bus drivers

Ricardo Baccarelli Carvalho 09 April 2015 (has links)
Introdução Os motoristas de ônibus urbano são submetidos às normas das empresas de forma peculiar, permanecendo a maior parte do tempo fora dos limites da contratante, submetidos a situações de trabalho com alto potencial estressante. Os distúrbios psíquicos são frequentes nesta população, gerando absenteísmo e impacto financeiro para profissionais, empresas e população usuária dos serviços. Objetivos Verificar o nível de sintomas ansiosos e depressivos referidos e traçar o perfil de uso de álcool nos motoristas de ônibus urbano da região metropolitana de São Paulo, que buscavam atendimento médico; Identificar fatores de risco psicossocial do trabalho associados a este perfil. Métodos Avaliada amostra de conveniência de 174 motoristas de ônibus urbano encaminhados ao Serviço de Saúde Ocupacional do ICHC-FMUSP. Realizadas entrevistas, preenchimento de prontuário médico ocupacional e aplicados questionários de avaliação da percepção de fatores psicossociais do trabalho, como variáveis independentes, e avaliação de condição de saúde quanto ao indicativo de transtornos depressivos, ansiosos e do padrão de consumo de álcool, como variáveis dependentes, sendo realizada análise estatística dos dados. Selecionados casos que ilustram as situações de trabalho a que estes profissionais estão expostos. Resultados 93,1 por cento consideram seu trabalho como de alta demanda psicológica e 87,4 por cento consideram ter baixo grau de controle sobre as atividades. 81,6 por cento posicionam-se na categoria de trabalho de alta exigência do Modelo Demanda-Controle e 57,5 por cento referem ter baixo suporte social. 61,5 por cento avaliam que há desequilíbrio na relação esforço-recompensa e 77,6 por cento consideram alto seu comprometimento pessoal com o trabalho. Pelo Modelo Desequilíbrio Esforço-Recompensa, 55,2 por cento dos casos estão expostos à situação considerada como de risco mais intenso de adoecimento. 60,9 por cento e 70,3 por cento dos casos apresentam sintomas sugestivos de diagnóstico de depressão e ansiedade, respectivamente. 13,8 por cento da amostra referem uso de álcool compatível com abuso/dependência. Ser mulher, ter menor idade, apresentar desequilíbrio esforço-recompensa e ter alto grau de comprometimento com o trabalho foram associados a sintomas indicativos de quadro depressivo. Apresentar desequilíbrio esforço-recompensa e ter alto comprometimento com o trabalho foram associados a sintomas indicativos de quadro de ansiedade. Ter baixo nível de apoio social foi associado a indicativo de abuso/dependência de álcool. Pela análise por regressão logística múltipla, desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento estão associados à depressão; controle e comprometimento à ansiedade e apoio social ao uso de álcool. Conclusão A população estudada mostrou-se exposta à situação de risco intenso de adoecimento psíquico relacionado ao trabalho. / Introduction Urban bus drivers are subjected to the companies regulations in a particular way as they work most of the time out of the physical limits of the companies, where they are subjected to working conditions that might lead to serious stress issues. Psychiatric disorders are typical in this community, causing absenteeism and financial impact for workers, companies and the population. Objectives To verify anxiety levels and depression symptoms and evaluate the pattern of alcohol usage on urban bus drivers from the metropolitan area of São Paulo (BR), who searched for medical aid; To identify psychosocial factors at work associated with this profile. Methodology The occupational and medical evaluation of the 174 urban bus drivers sample at Serviço de Saúde Ocupacional - ICHC-FMUSP consisted of interviews, use of medical protocols and questionnaires to evaluate how workers perceive psychosocial factors at work, as independent variables, and evaluate the health condition regarding depressive disorders, anxiety disorders and alcohol abuse/addiction, as dependent variables. Statistical methods were used to analyze the data. Cases were reported to illustrate their working conditions. Results 93.1 per cent consider their work as psychologically demanding and 87.4 per cent think they have a low degree of control over their activities. 81.6 per cent classify themselves at the category of high strain job of the Job Strain Model and 57.5 per cent consider themselves to have low social support. 61.5 per cent reckon there is an effort-reward imbalance and 77.6 per cent consider themselves to be highly commited to their Jobs. According to the Effort Reward Imbalance Model, 55.2 per cent of the cases are exposed to the situation of higher risk of developing disease. 60.9 per cent of the cases present symptons related to depression, 70.3 per cent present symptoms related to anxiety and 13,8 per cent refer symptoms that indicate alcohol abuse/addiction. Being a woman, younger, having an effort-reward imballance and a high degree of commitment with the job were associated with depression symptoms. Having an effort-reward imballance and a high degree of commitment with the job were associated with anxiety symptoms. Having a low social support was associated with the risk of presenting alcohol abuse/addiction. The variables effort-reward imballance and a high degree of commitment, for depression, control and high degree of commitment, and social support, for alcohol, are associated when the logistic regression analysis is used. Conclusion The group studied is exposed to a high risk of developing work related mental diseases.
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“Den viktigaste faktorn är att våga prata om det” : En kvalitativ studie av arbetet kring psykisk ohälsa ur enhetschefers perspektiv / : "The most important factor is to dare to talk about it"

Bjerneby, Sanna, Davidsson, Anna January 2019 (has links)
I Sverige ökade sjukskrivningarna relaterade till psykisk ohälsa med 129 % mellan 2011 och 2017, Dalarnas län hade högst andel. Kvinnor står för majoriteten av sjukskrivningarna, detta gäller främst kvinnor anställda inom offentlig sektor. Syftet med undersökningen var att beskriva enhetschefers erfarenheter av vilka faktorer som kan bidra till att förebygga eller förkorta en sjukskrivning hos baspersonal inom socialtjänsten relaterad till psykisk ohälsa. En kvalitativ studie med semistrukturerade intervjuer genomfördes. Den empiriska datan analyserades med tematisk analys, kopplades till tidigare forskning och till de teoretiska perspektiven genus och KASAM. Socionomer besitter ofta ledande roller inom offentlig sektor. Forskning kring faktorer som förebygger psykisk ohälsa samt faktorer som underlättar återgång i arbete ses därför som nödvändiga. Våra slutsatser visar betydelsen av ett öppet klimat, delaktighet, tidiga insatser, tydligt ledarskap och ett behov av mer utbildning kring psykisk ohälsa. / In Sweden, absence from work related to mental health issues rose with 129 % between 2011 and 2017. Dalarna county reported the highest increase. The majority of absence was that of women, specifically women working within the public sector. The aim of the study was to describe heads of departments experiences of which factors may prevent or shorten absence of work related to mental health issues among personnel within social service. A qualitative study with semistructured interviews was completed. The empirical data was analysed using a thematic analysis method and then related to pre-existing studies and the theoretical perspectives gender and SOC. Bachelors of social work often hold leading positions within the public sector. Studies concerning factors of importance for preventing mental health issues and factors of importance for easing a return to work are viewed as a necessity. The conclusion of our study shows the importance of a open work climate, participation, early efforts, distinct leadership, and a need of further education concerning mental health.
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Relações entre variáveis psicossociais e cognitivas e o desempenho em leitura em crianças de uma coorte populacional

Piccolo, Luciane da Rosa January 2010 (has links)
A leitura é um processo complexo, consequência de interações entre fatores ambientais, biológicos e cognitivos. Este estudo visou a investigar a relação entre fatores psicossociais (socioeconômicos e familiares) e cognitivos (memória de trabalho) e o desempenho em leitura de crianças participantes de uma coorte populacional. Foram realizados dois estudos relacionando o desempenho em leitura a: 1) fatores psicossociais e 2) fatores cognitivos. As 65 crianças avaliadas (9-11 anos) eram estudantes de 2ª a 5ª séries de escolas públicas de Porto Alegre-RS. Suas mães participaram de entrevistas sobre dados psicossociais da mãe e de desenvolvimento da criança, feitas aos 4 meses, 2 anos e 5/6 anos de idade das crianças. As crianças foram avaliadas em leitura, QI e memória de trabalho. No estudo 1, correlações significativas negativas foram encontradas entre morbidade psiquiátrica (escore do SRQ-20) da mãe e total de acertos na leitura de palavras irregulares da criança e entre o número de familiares que moravam em casa e o escore total na leitura de palavras da criança. Além disso, a renda familiar correlacionou-se significativa e positivamente com o escore em compreensão de leitura textual da criança. Nas análises de regressão linear apenas o número de familiares que moravam na mesma casa que a criança foi preditor do desempenho em leitura de palavras. Pode-se entender que quanto mais pessoas habitam uma mesma residência, menos recursos são disponibilizados para cada um e os pais podem não ter tempo suficiente para envolverem-se em atividades escolares com seus filhos, o que impacta no desempenho da leitura. No segundo artigo, as medidas de memória de trabalho não se correlacionaram significativamente às tarefas de leitura quando o subteste vocabulário (do WASI) foi controlado. Houve diferenças significativas nas comparações das médias das tarefas de leitura por série – os estudantes de 4ª série apresentaram maiores escores do que as de 3ª. Conclui-se que dos fatores estudados, houve contribuição de variáveis socioeconômicas e familiares para o desempenho em leitura de crianças de uma coorte populacional. A relação entre leitura e memória de trabalho foi intermediada pela linguagem (vocabulário). / Reading is a complex process, a consequence of interactions between environmental, biological and cognitive factors. This study aimed to investigate the relationship between psychosocial factors (socioeconomic and family) and cognitive (working memory) and reading performance of children participating in a population cohort. Two studies were related to reading performance: 1) psychosocial factors and 2) cognitive factors. The 65 evaluated children (9-11 years) were students from 2nd to 5th grade of public schools in Porto Alegre- RS. Their mothers participated in interviews regarding psychosocial data of mother and child development, at 4 months, 2 years and 5 / 6 year old children. Children were tested in reading, IQ and working memory. In one study, negative correlations were found between the psychiatric morbidity (score of SRQ-20) of the mother and the total score in the reading of irregular words between the child and the number of family members who lived in the same house as the child and the total score in words read by the child. Additionally, family income correlated significantly and positively with the reading comprehension text score of the child. In a linear regression analysis only the number of relatives who lived in the same house as the child was a predictor of performance in word reading. One can understand that as more people inhabit a single residence, fewer resources are available for each individual, and parents may not have enough time to get involved in school activities with their children, which impacts the performance of reading. In the second article, the measures of working memory did not correlate significantly with reading assignments when the vocabulary subtest (from the WASI) was controlled. There were significant differences in comparisons of the mean reading task of the series - the fourth grade students had higher scores than the 3rd grade students. We concluded that in the factors studied there was a correlation between the socioeconomic level and the family to the reading performance of children in a population cohort. The relationship between reading and working memory was mediated by language (vocabulary).
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Humor e estresse no trabalho: fatores psicossociais estressores e benéficos no trabalho dos operadores de telemarketing / Humor and stress at work: psychosocial stressors and protecting factors at work of telemarketers

Leonilde Mendes Ribeiro Galasso 03 May 2005 (has links)
Objetivos. Tendo em vista o caráter bidimensional dos fatores psicossociais relacionados ao estresse (CASSEL, 1974), este trabalho teve por objetivos: identificar a interação de fatores psicossociais negativos (estressores) e benéficos (protetores) presente na situação de trabalho de um grupo de operadores de telemarketing, e verificar o potencial do humor como \'recurso psicossocial\' frente ao estresse, como estratégia de coping (dimensão psicológica) e comportamento comunicativo favorecedor do apoio social (dimensão sociológica). Método. Foi realizado um estudo de caso em uma central de tele-atendimento de empresa administradora de planos de saúde pertencente a uma instituição pública, envolvendo doze entrevistas individuais e uma coletiva, semi-estruturadas, observação participante e aplicação de questionário, respondido por 124 operadores de telemarketing de diferentes turnos de trabalho. O questionário, auto-aplicável, constou de dados sócio-demográficos, questões sobre condições de trabalho, estresse no trabalho (KOMPIER & LEVI, 1995), fatores de incômodo e fadiga e satisfação, queixas de saúde e uso do humor. Os dados foram analisados com base no modelo Demanda-Controle (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), tendo incluído: análise temática do conteúdo das entrevistas (MINAYO, 1982) e análise descritiva das freqüências obtidas através do questionário. Resultados. A população estudada era predominantemente feminina (72,6 por cento ), jovem (idade média 28 anos), com escolaridade secundária (48,4 por cento ) ou universitária (51,6 por cento ) e salário médio de R$ 600.00. 25,8 por cento eram estudantes. Entre outros, foram identificados fatores psicossociais negativos relacionados: ao ambiente físico; à estrutura temporal (pressão da fila; ritmo elevado externamente imposto; poucas pausas); à latitude decisória: a) falta de controle sobre a tarefa (rigidez da organização do trabalho; fraseologia padrão; falta de oportunidade de tomar decisões individuais, falta de participação); b) baixo grau de arbítrio da habilidade (grande volume de informações a processar, treinamento insuficiente; presença de terminologia médica); interface conteúdo, significado do trabalho e relacionamento com clientes provocando sofrimento emocional via empatia. O relacionamento com os clientes, um dos principais estressores do trabalho dos operadores, por freqüentemente envolver destrato, revelou-se importante fonte de satisfação quando envolve manifestação de reconhecimento. As referências aos fatores de incômodo e ix fadiga e de satisfação foram consistentes, respectivamente, com os fatores psicossociais estressores e benéficos, mostrando-se bons sinalizadores para a identificação daqueles aspectos. Entre os principais fatores de satisfação estavam a jornada de trabalho de seis horas e o relacionamento apoiador e brincalhão entre colegas e com os médicos auditores (apoio social). Quanto às queixas de saúde, 77,4 por cento dos sujeitos referiram sintomas osteomusculares; principais sintomas relacionados ao estresse referidos foram ansiedade (76,6 por cento ) e irritabilidade (66,1 por cento ). O uso do humor como coping foi referido por 78,2 por cento . Quanto a quem ri com quem, os dados indicam que brincadeiras são trocadas durante o trabalho entre os operadores, para 97,6 por cento ; dirigidas pelos operadores aos médicos, para 82,2 por cento ; dirigidas pelos médicos aos operadores, para 66,3 por cento ; pelos operadores aos supervisores, para 59,6 por cento , e pelos supervisores aos operadores, para 58,9 por cento . Conclusões. A situação de trabalho analisada apresentou grande predomínio de fatores psicossociais estressores em relação a \'protetores\' ou \'atenuantes\', representando combinação de intensidade e poucas chances de recuperação psicofisiológica ou, segundo o modelo Demanda-Controle, uma combinação de baixa latitude decisória com altas exigências (pressões psicológicas). O humor constitui um recurso psicossocial potencialmente \'protetor\' (CASSEL, 1974) ou \'modificador\' (BAKER & KARASEK, 2000) do processo de estresse, como estratégia de \'coping\' individual: por favorecer o distanciamento cognitivo; proporcionar alívio de tensão e expressão da subjetividade. Como comportamento comunicativo, o humor pode favorecer o apoio social (por convidar à proximidade; reduzir a distância entre níveis hierárquicos; permitir a expressão de críticas de forma socialmente menos arriscada); mas, acima de tudo, as trocas de humor refletem a dinâmica e a natureza das relações interpessoais, como indica a análise de quem ri com quem, uma das contribuições originais da pesquisa. Esta análise refletiu a presença de forte apoio social entre os operadores e entre estes e os médicos auditores. As brincadeiras \'relâmpago\' que irrompem durante o trabalho são percebidas como fontes de prazer, descarga de tensão e micro-espaços de reequilíbrio psicofisiológico. O humor integra o domínio da liberdade e é fortemente influenciado pelos valores. Se imposto aos trabalhadores, pode ser percebido como um constrangimento psicológico ou moral / Aim. Taking into account the two-dimensional nature of stress-related psychosocial factors (CASSEL, 1974), the study aimed at identifying the interrelation of negative (stressors) and protecting (beneficial) such factors in the work of a group of telemarketing operators, and the potential of humor as a \'psychosocial resource\' in face of stress at work, as a coping strategy (psychological dimension) and communicative behavior favoring social support (sociological dimension). Method. A case study was developed at a call center of the managed care unit of a public institution in São Paulo, Brazil. Data collection involved semi-structured interviews (twelve individual and one collective interview), participatory observation, and an inquiry responded by 124 operators from different work shifts. The inquiry included socio-demographic data, as well as questions on working conditions, factors of discomfort and fatigue and of work satisfaction, stress at work (KOMPIER & LEVI, 1995), health complaints and use of humor. Data analysis was based on the Demand/Control model (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), and included content analysis of interviews (MINAYO, 1982), of data gathered through participatory observation, and descriptive analysis of inquiry frequencies. Results. The population studied was predominantly feminine (72.6 per cent ), young (average age 28 years), with high school (48.4 per cent ) or college education (51.6 per cent ) and average monthly wage around US$200.00. 25.8 per cent were students. Among others, negative psychosocial factors identified included: physical environment; time structure (pressure from the queue; high and externally imposed rhythm; few rest breaks); low decision latitude: a) low task control (strict work organization; script; lack of opportunity for individual decision making; lack of participation); and b) low skill discretion (great volume of information to be processed; insufficient training; presence of medical terminology); interrelation of work content, work meaning, and relationship with customers leading to emotional suffering through empathy. The relationship with customers, viewed as an important work-related stressor for often involving rude treatment, is perceived as an important source of satisfaction when involving recognition. Data on factors of discomfort and fatigue showed to be consistent with references to psychosocial stressors and protectors identified. Among protecting factors identified were the 6-hour working period and the supportive relationship among co-workers and with the medical auditors, often involving humor exchanges. Main health complaints were xi musculoskeletal (77.4 per cent ) and stress-related symptoms: anxiety (76.6 per cent ) and irritability (66.1 per cent ). Humor used as coping was referred by 78.2 per cent . Data on who laughs with who indicate that humorous/playful comments are often directed by operators to co-workers, for 97.6 per cent ; by operators to doctors, for 82.2 per cent ; by doctors to operators, for 66.3 per cent ; by operators to supervisors, for 59.6 per cent , and by supervisors to operators, for 58.9 per cent . Conclusions. The work situation of telemarketing operators studied involved a negative balance between psychosocial stressors and beneficial or mitigating factors: a combination of high work intensity and few chances of psycho-physiological recovery or, according to the Demand-Control model, a combination of high demands (psychological pressure) and low decision latitude. Humor is potentially a \'psychosocial resource\' (CASSEL, 1974) or \'modifying factor\' (BAKER & KARASEK, 2000) to the stress process, as an individual coping strategy, for favoring cognitive distancing/re-framing; relief from strain; expression of subjectivity. As a communicative behavior, humor may favor social support (for inviting to proximity; reducing social distance between different hierarchic levels, and permitting the expression of criticisms in less risky ways); but above all, humor as communicative behavior reflects interpersonal relationships dynamics and nature, as it was shown by the analysis of who laughs with who, an original contribution of this research that highlighted the presence of strong social support among operators and between them and the medical doctors. Brief humor events irrupting during work are perceived as a source of pleasure, and micro-spaces of psychophysiological recovery. Humor integrates the domain of freedom and is heavily influenced by cultural values. If it is imposed to workers, it may be perceived as a psychological or moral constraint
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Non-intellective psychological factors emerging from the home and the scholastic achievement of high school pupils in the Northern Province of South Africa

Moeketsi, Justice Aaron January 1998 (has links)
Thesis (M. Ed.) --University of the North, 1998 / Refer to the document / HSRC (Human Science Research Council)
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The Role of Psychosocial and Health Behavioral Factors in Pregnancy Induced Hypertension

Rozario, Sylvia Sreeparna 01 January 2019 (has links)
Background: Pregnancy induced hypertension (PIH) is the leading cause of maternal mortality and a major contributor to preterm birth and neonatal mortality. Literature suggests that several modifiable psychosocial and health behavioral factors may play significant roles in the development of PIH. However, interrelationships among these factors and their collective impact on PIH are not well understood. Objectives: This study aims to: 1) Examine the relationship between pre-pregnancy physical activity and risk of PIH, 2) Determine the association between prepregnancy depression and PIH and the role of race/ethnicity in this association, 3) Evaluate the association between intimate partner violence (IPV) in women before and/or during pregnancy and PIH, and the role of utilization of prenatal care (PNC) as a mediator in this association. Methods: This study utilized the national Pregnancy Risk Assessment Monitoring System survey data (years 2009-2015). The outcome variable PIH was defined as a dichotomized variable (Yes; No) utilizing a birth certificate variable data. Domain-adjusted multiple logistic regression, multiple logistic regression with stratification, and structural equation modeling analyses were used to investigate the study aims. Results: No significant reduced risk of PIH was observed in women who were physically active prior to pregnancy compared to sedentary women. However, women with prepregnancy depression were more likely to have PIH compared to women without prepregnancy depression and this association was significant for non-Hispanic White women when stratified by race/ethnicity. Further, PNC utilization was a significant mediator in the association between IPV before and/or during pregnancy and PIH. However, IPV had no direct or total effect on PIH in this study. Conclusions: Public health professionals and health care providers should be aware of the relationships between prepregnancy depression, race/ethnicity, IPV, and prenatal care utilization, and PIH, and utilize the information in risk profiling, screening, early detection and intervention in women at risk of PIH.
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Attitudes and Behaviors of South African Women and Psychosocial Determinants of Gonorrhea

Ndwanya, Takiyah White 01 January 2015 (has links)
The incidence of gonorrhea had declined since the HIV epidemic in the late 1980s, but is now increasing globally due to the emergence of antibiotic-resistant forms of this disease. In South Africa, the incidence of gonorrhea is highest among Black women due to their high co-infection rates with HIV and other sexually transmitted infections (STIs). This study examined the psychosocial determinants of gonorrhea among Black women aged 18 - 35 in the Langa township in Cape Town, South Africa. All participants had reported at least one sexual experience and at least one positive test for gonorrhea in the past two years. Participant recruitment involved flyer distribution at LoveLife, the community partner to the research study. After an initial screening call, 12 women were considered eligible and participated in the study. Interview data were gathered, transcribed, then hand-coded for emergent themes, guided by the tenets of the information-motivation-behavioral (IMB) skills conceptual framework. The findings of the study identified that the women did not have extensive knowledge of gonorrhea but believed that factors such as a sense of vulnerability, stress in relationships, and social/environmental factors increased their risk of contracting gonorrhea disease. These findings have global implications, as they lay the foundation for follow-up quantitative studies and outline policy recommendations for addressing gonorrhea.
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Work related neck pain amongst university administrative staff

Panwalkar, Shilpa January 2008 (has links)
<p>This study aimed at identifying the factors contributing towards work related neck pain amongst university administrative staff, its impact on everyday life activities and in turn its prevalence. A quantitative descriptive cross sectional study design was used amongst the administrative staff at the University of The Western Cape, South Africa. Data collection was carried out with the help of a questionnaire which was administered by the researcher in person. Data was analysed with both descriptive and inferential statistics using SPSS and SAS for windows. Chi-square test and logistic regression analysis was done. The results of this study revealed a very high prevalence of work related neck pain amongst university administrative staff. </p>

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