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CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS (CAPS-ad): A EX-PERIÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL NUMA UNIDADE DA BAIXA MOGIANA / PSYCHOSOCIAL CARE CENTER OF ALCOHOL AND DRUGS: THE EXPE-RIENCE OF MENTAL HEALTH PROFESSIONALS IN A UNIT OF BAIXA MO-GIANA

Ferreira, José Carlos 17 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JCarlos Ferreira p1a60.pdf: 403826 bytes, checksum: bd6d940c828bc1bdd5df5d55c111fb9f (MD5) Previous issue date: 2011-10-17 / The abusive use of psychoactive substances has been subject of concern and a problem faced by public policies almost worldwide. The recognition that such use develops significant economic, social, academic, family, physical and mental health consequences has led authori-ties to create programs that aim to cope with the expansion of this phenomenon. In Brazil, after a period in which the treatment offered to substance abusers was predominantly asylum, there have been changes in the model of care for this population, especially with the imple-mentation of Alcohol, Drugs and mental health services inside the Sistema Único de Saúde - SUS. This study aims to identify and analyze the perceptions of mental health professionals who work in ad-CAPS, the relevance and effectiveness of approaches and techniques they use to serve psychoactive substances users. It also wants to detect the academic and complemen-tary formation of those workers, the nature of the professional relationship established be-tween the team members, the results obtained with the work and the degree of satisfaction of those professionals with the results and identify the representation they have of those users and the degree of confidence in the ad-CAPS proposal. To collect data we used the semi-structured interview technique and the data processing was carried out based on the content analysis of Laurence Bardin technique. The research has shown that professionals do not have enough knowledge to deal with addiction, the team does not work in an interdisciplinary way and that the treatment is carried out randomly and with low efficiency. The representation they have the user is of a sick or victimized person by family and socio-economic circums-tances. It was also found that most professionals have doubts about the adequacy of the ad-CAPS as a proposal to care for alcohol and other drugs users. / O uso abusivo de substâncias psicoativas tem sido objeto de preocupação e alvo de políticas públicas de enfrentamento, praticamente no mundo todo. O reconhecimento de que tal forma de uso acarreta relevantes consequências econômicas, sociais, acadêmicas, familiares e de saúde física e mental, tem levado as autoridades competentes a criar programas que visam a fazer frente à expansão desse fenômeno. No Brasil, após um período em que o tratamento oferecido aos usuários de substâncias era predominantemente asilar, vem ocorrendo mudanças significativas no modelo de atenção a essa população, notadamente com a implantação dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, dentro da estrutura do Sistema Único de Saúde SUS. O presente estudo tem por objetivo identificar e analisar a percepção dos pro-fissionais de saúde mental que atuam no CAPS-ad, sobre a pertinência e a eficácia das abor-dagens e técnicas por eles utilizadas no atendimento aos usuários de substâncias psicoativas. Visa também a conhecer a formação acadêmica e complementar desses trabalhadores; a natu-reza das relações profissionais que se estabelecem entre os membros da equipe; os resultados obtidos com o trabalho e o grau de satisfação dos profissionais com esses resultados. Objetiva ainda a identificar a representação que eles fazem desses usuários e o grau de confiança na proposta CAPS-ad. Para a coleta de dados utilizou-se a técnica de entrevistas semi-estruturadas e o tratamento dos dados foi realizado com base na técnica de Análise de Conte-údo de Laurence Bardin. A investigação revelou que os profissionais não têm formação para lidar com dependência química, que a equipe não atua de forma interdisciplinar e que o trata-mento é realizado de forma aleatória e com baixa eficácia. A representação que fazem do usu-ário é a de um indivíduo doente e ou vitimado pelas condições familiares e sócio-econômicas. Constatou-se também que a maioria dos profissionais tem dúvidas quanto à adequação do CAPS-ad como proposta para cuidar dos usuários de álcool e outras drogas.
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Determinantes de qualidade de vida de idosos usuários de centro de atenção psicossocial

Bottan, Gabriela January 2013 (has links)
O envelhecimento populacional é um fato e não é diferente entre os portadores de transtornos mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um dos locais para o tratamento dessa população que necessita de cuidado contínuo. Entretanto, ainda são poucos os estudos que incluem usuários de CAPS acima de 60 anos. O presente estudo tem por objetivo identificar os determinantes sociodemográficos, clínicos e de capacidade funcional na qualidade de vida de idosos com transtornos mentais que frequentam um CAPS. Trata-se de um estudo transversal realizado com usuários de CAPS, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, não demenciados (Mini-Exame do Estado Mental – MEEM > 13), em atendimento no CAPS há pelo menos seis meses e com diagnóstico de transtorno mental. Para verificar a qualidade de vida (QV), foi utilizado o WHOQOL-BREF e, para complementar as informações, o WHOQOL-OLD. Para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e depressivos, foram utilizadas a escala de Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI), respectivamente. A capacidade funcional foi mensurada pela Avaliação Sócio-Funcional em Idosos (IASFI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Um total de 50 idosos foi incluído, e o perfil da amostra que predominou foi o seguinte: 38(76%) indivíduos do sexo feminino, com média de idade (desvio padrão) de 67,5(5,72) anos, 28(56%) sem companheiro e 40(80%) com ensino fundamental incompleto, sendo 29(58%) pertencentes à classe econômica C. O diagnóstico mais prevalente em 31(62%) da amostra foi de depressão. Todos utilizavam pelo menos um tipo de psicofármaco, sendo em média (DP)=2,1(0,8) medicações, e a mais utilizada foram os antidepressivos por 39(78%) dos idosos. Também foi frequente a presença de comorbidade clínica em 39(78%) da amostra, sendo que 29(58%) com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e 12(24%) para diabetes melito tipo 2. A mediana (intervalo interquartis) dos sintomas depressivos (BDI) foi de 15,5(8,75-29) e a média (DP) da ansiedade foi de 13,6(7,71). O total da pontuação da capacidade funcional foi, em média, de 159,7(15,13), categorizada como independência modificada/ completa, isto é, que não precisa de ajuda para executar as atividades. A maioria dos idosos (62%) frequentava o CAPS há mais de 2 anos, sendo 29(58%) na modalidade não intensiva e 38(76%) participavam de oficinas de terapia ocupacional. Para identificar os determinantes de QV, foi realizada uma análise de regressão linear hierárquica que considerou para a inclusão no modelo as variáveis com p<0,05 após a análise bivariada. O resultado da regressão demonstrou que as variáveis independentes que determinaram pior QV foram relacionadas, sobretudo, às características clínicas como sintomas depressivos mais intensos (média de -1,20 a -0,43 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD e maior número de comorbidades clínicas (média de -3,15 a -5,39 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-OLD. A melhor capacidade funcional nas atividades básicas de vida diária (média de 0,56 a 0,67 pontos) foi determinante para melhor QV em ambas as escalas. Concluiu-se que os principais determinantes de QV foram às características clínicas e de capacidade funcional, especialmente os sintomas depressivos e a presença de comorbidades clínicas. Considerando-se o envelhecimento da população, inclusive dos portadores de transtorno mental, os achados confirmam a importância de uma avaliação que contemple os diferentes aspectos do idoso para a elaboração do projeto terapêutico em CAPS. / Population aging is a fact and is no different among patients with mental disorders. The Psychosocial Care Center (CAPS) is a place for treating these types of patients who need ongoing care. However, few studies exist that include CAPS users over age 60. The purpose of this study is to identify the sociodemographic, clinical and functional capacity determinants in the quality of life of elderly people with mental disorders who are treated in a CAPS. It is a cross-sectional study conducted among CAPS users, over age 60, male or female and non-demented (Mini-Mental State Examination – MMSE > 13), who have been receiving treatment in a CAPS for at least six months for a diagnosed mental disorder. To determine quality of life (QOL), the WHOQOL-BREF was used and to complement the information, the WHOQOL-OLD. To assess the severity of anxiety and depression symptoms, the Hamilton-Anxiety (HAM-A) rating scale and the Beck Depression Inventory (BDI) were used, respectively. Functional capacity was measured through a Social and Functional Assessment of the Elderly. The study was approved by the Research Ethics Committee of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (No. 21475). A total of 50 elderly people were included, and the sample profile that predominated was the following: 38 (76%) females, with an average age (standard deviation) of 67.5 (5.72) years; 28 (56%) without a mate; 40 (80%) with incomplete primary education and 29 (58%) belonging to economic class C. The most prevalent diagnosis in 31 (62%) from the sample was depression. All of them used at least one type of psychotropic drug, representing an average (SD) of 2.1 (0.8) medications, and antidepressants were the medication most used by 39 (78%) of the elderly. The presence of medical comorbidity was frequent, corresponding to 39 (78%) of the sample, with 29 (58%) diagnosed with hypertension and 12 (24%) with diabetes mellitus type 2. The median (interquartile range) of depressive symptoms (BDI) was 15.5 (8.75-29) and the mean (SD) for anxiety was 13.6 (7.71). The total functional capacity score was, on average, 159.7 (15.13), categorized as modified/full independence, that is, no assistance is needed to perform activities. Most of the elderly (62%) have been visiting the CAPS for over 2 years, with 29 (58%) in the non-intensive category and 38 (76%) have participated in occupational therapy workshops. In order to identify the QOL determinants, we conducted a hierarchical linear regression analysis that considered variables for inclusion in the model with p<0.05 after the bivariate analysis. The results of the regression analysis showed that the independent variables that determined lower QOL were mainly related to clinical characteristics such as more intense depressive symptoms (mean of -1.20 to -0.43 points) in the areas assessed by the WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD and a larger number of medical comorbidities (mean of -3.15 to -5.39 points) in the areas assessed by the WHOQOL-OLD. Better functional capacity in basic everyday activities (mean of 0.56 to 0.67 points) was a determining factor for better QOL in both rating scales. It was concluded that the main QOL determinants were clinical characteristics and functional capacity, especially depressive symptoms and the presence of medical comorbidities. Given the aging of the population, including those with mental disorders, the findings confirm the importance of assessments that encompass the different aspects of elderly patients in order to prepare therapeutic projects in CAPS. / El envejecimiento poblacional es un hecho y no es diferente entre los portadores de trastornos mentales. El Centro de Atención Psicosocial (CAPS) es uno de los locales para el tratamiento de esa población que necesita cuidado continuo. Sin embargo, todavía son pocos los estudios que incluyen usuarios de CAPS superior a 60 años. El presente estudio tiene por objetivo identificar los determinantes sociodemográficos, clínicos y de capacidad funcional en la calidad de vida de ancianos con trastornos mentales que frecuentan un CAPS. Se trata de un estudio transversal realizado con usuarios de CAPS, con 60 años o más, de ambos sexos, no demenciados (Miniexamen del Estado Mental – MEEM > 13), en atención en el CAPS hace por lo menos seis meses y con diagnóstico de trastorno mental. Para verificar la calidad de vida (QV), se utilizó el WHOQOL-BREF y, para complementar las informaciones, el WHOQOL-OLD. Para evaluar la intensidad de los síntomas de ansiedad y depresivos, se utilizó la escala de Hamilton-Ansiedad (HAM-A) y el Inventario de Depresión de Beck (BDI), respectivamente. La capacidad funcional fue mensurada por la Evaluación Sociofuncional en Ancianos (IASFI). El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Un total de 50 ancianos fue incluido, y el perfil de la muestra que predominó fue el siguiente: 38(76%) individuos del sexo femenino, con promedio de edad (desvío estándar) de 67,5(5,72) años, 28(56%) sin compañero y 40(80%) con enseñanza fundamental incompleta, siendo 29(58%) pertenecientes a la clase económica C. El diagnóstico más prevalente en 31(62%) de la muestra fue de depresión. Todos utilizaban por lo menos un tipo de psicofármaco, siendo en promedio (DP)=2,1(0,8) medicaciones, y la más utilizada fueron los antidepresivos por 39(78%) de los ancianos. También fue frecuente la presencia de comorbidad clínica en 39(78%) de la muestra, el 29(58%) con diagnóstico de hipertensión arterial sistémica y el 12(24%) para diabetes melito tipo 2. La mediana (intervalo intercuartis) de los síntomas depresivos (BDI) fue de 15,5(8,75-29) y el promedio (DP) de la ansiedad fue de 13,6(7,71). El total de la puntuación de la capacidad funcional fue, un promedio, de 159,7(15,13), categorizada como independencia modificada/ completa, o sea, que no necesita ayuda para ejecutar las actividades. La mayoría de los ancianos (62%) frecuentaba el CAPS hace más de 2 años, el 29(58%) en la modalidad no intensiva y 38(76%) participaban de talleres de terapia ocupacional. Para identificar los determinantes de QV, se realizó un análisis de regresión lineal jerárquica que consideró para la inclusión en el modelo las variables con p<0,05 después del análisis bivariado. El resultado de la regresión demostró que las variables independientes que determinan peor QV fueron relacionadas, sobre todo, a las características clínicas como síntomas depresivos más intensos (promedio de -1,20 a -0,43 puntos) en los dominios evaluados por el WHOQOL-BREF y WHOQOL-OLD y mayor número de comorbidades clínicas (promedio de -3,15 a -5,39 puntos) en los dominios evaluados por el HOQOL-OLD. La mejor capacidad funcional en las actividades básicas de vida diaria (promedio de 0,56 a 0,67 puntos) fue determinante para mejor QV en ambas escalas. Se concluyó que los principales determinantes de QV fueron las características clínicas y de capacidad funcional, especialmente los síntomas depresivos y la presencia de comorbidades clínicas. Considerándose el envejecimiento de la población, inclusive de los portadores de trastorno mental, los estudios confirman la importancia de una evaluación que abarque los diferentes aspectos del anciano para la elaboración del proyecto terapéutico en CAPS.
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A experiência de familiares cuidadores de pessoas usuárias de pasta base de cocaína atendidas em um CAPS-ad de Mato Grosso

Paula, Robson Alves de 17 July 2013 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-08-30T14:21:26Z No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Robson Alves de Paula.pdf: 1323242 bytes, checksum: e1f632f73c89ac37f5fad6446d7a8a43 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-10-03T17:10:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Robson Alves de Paula.pdf: 1323242 bytes, checksum: e1f632f73c89ac37f5fad6446d7a8a43 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-03T17:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Robson Alves de Paula.pdf: 1323242 bytes, checksum: e1f632f73c89ac37f5fad6446d7a8a43 (MD5) Previous issue date: 2013-07-17 / Na contemporaneidade, o crack é a droga que mais vem alarmando o Brasil, a ponto de ser tratada epidemiologicamente. Estudos observam que são diferentes os tipos de apresentação dos derivados da cocaína, quais sejam: sal, crack, pasta base, sendo esta ultima, a forma utilizada em Mato Grosso, devido às proximidades fronteiriças com países produtores. A pasta base ou crack tende a ser interpretada simbolicamente, de forma diferenciada em relação às demais substâncias psicoativas, sendo compreendida socialmente como responsável pela maioria dos problemas contemporâneos, tornando secundários os problemas e questões relacionadas às drogas não proibidas e as prescritas com fins medicamentosos, cujos efeitos nocivos causados ou não pelo uso inadequado, acabam sendo invisibilizados nas pautas de discussões do governo. Deste modo, a questão requer análise sob pontos de vista multidimensionais, que sejam capazes de fazer interagir a experiência individual, as biografias, com os enfoques macroestruturais, assim como a organização do trabalho psicossocial, dos saberes e terapias que o acompanham e que se harmonizam com outras alternativas de cuidados, ou com os diversos grupos sociais que fornecem apoio aos adoecidos. Tudo isso um desafio às pesquisas socioantropológicas, sendo aqui neste caso, essencial pensar nos impactos da enfermidade sobre as famílias. Para tanto, valendo-nos do referencial teórico e metodológico da experiência das condições crônicas que acompanham as pessoas em todos os lugares, levando-as a viver com, apesar da enfermidade abordando tanto as ideias que esses familiares detêm sobre as drogas e seus consumidores, como também as formas de gerenciar as consequências desse uso. Foi nessa perspectiva, que se definiu como objeto de estudo a investigação da experiência de familiares que convivem cotidianamente com pessoas usuárias de pasta base de cocaína. Compreender os significados do uso de pasta base de cocaína pelos familiares torna-se pertinente para que abordagens socioculturais venham obter o reconhecimento em prol de um aprimoramento das ações formuladas e implementadas pelo sistema de saúde, dirigidas a esse segmento. Concluiu-se que para os familiares, as drogas não são novidades, entretanto, a descoberta do uso em seu meio surpreende, choca, mobilizando estigmas e sentimentos de impotência. As drogas são normalmente identificadas pela ilicitude, caracterizando forte teor moral sobre a questão, sendo toleradas as medicamentosas. As explicações para o envolvimento com o uso, envolvem vicissitudes e vulnerabilidades das pessoas que as tornaram susceptíveis às más companhias. Faz-se necessário melhor envolvimento de profissionais da saúde com essa questão. / In contemporary times, the crack is the drug that is most alarming Brazil, about to be treated epidemiologically. Studies point out that they are different types of presentation of the cocaine derivatives, which are: salt, crack, home folder, the latter being the form used in Mato Grosso, due to the nearby border with producing countries. Therefore, the base folder or crack tends to be interpreted symbolically differently compared to other psychoactive substances, being understood as socially responsible by most contemporary problems, making secondary problems and issues related to the drugs and not prohibited for purposes prescribed medication whose harmful effects caused by improper use or not, end up being invisible on the agendas of government discussions. Thus, the question requires analysis in multidimensional views, which are capable of interacting individual experience, biographies, with the macro-structural approaches, as well as the psychosocial work organization, knowledge and therapies that accompany and harmonize with other care alternatives, or with the various social groups that provide support to the diseased. All this a challenge to socio-anthropological research, being here in this case, think of the essential impacts of the disease on families. Therefore, availing ourselves of the theoretical and methodological experience chronic conditions that accompany people everywhere, causing them to live with, despite the illness addressing both the ideas that these families have about drugs and their consumers, as well as ways to manage the consequences of that use. It was this perspective that has been defined as an object of study to investigate the experience of family members who live daily with people who use cocaine base paste. Understand the meanings of the use of cocaine base paste by family becomes relevant to sociocultural approaches that will get recognition towards an improvement of actions formulated and implemented by the health system, targeting this segment. It was concluded that for the family, drugs are not new, but the discovery of the use in its midst surprises, shocks, mobilizing stigma and feelings of powerlessness. Drugs are usually identified by the unlawfulness, featuring strong moral content of the question, being tolerated the drug. The explanations for engagement with the use, involve vicissitudes and vulnerabilities of people that made them susceptible to bad company. It is necessary to better involvement of health professionals with this issue.
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Determinantes de qualidade de vida de idosos usuários de centro de atenção psicossocial

Bottan, Gabriela January 2013 (has links)
O envelhecimento populacional é um fato e não é diferente entre os portadores de transtornos mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um dos locais para o tratamento dessa população que necessita de cuidado contínuo. Entretanto, ainda são poucos os estudos que incluem usuários de CAPS acima de 60 anos. O presente estudo tem por objetivo identificar os determinantes sociodemográficos, clínicos e de capacidade funcional na qualidade de vida de idosos com transtornos mentais que frequentam um CAPS. Trata-se de um estudo transversal realizado com usuários de CAPS, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, não demenciados (Mini-Exame do Estado Mental – MEEM > 13), em atendimento no CAPS há pelo menos seis meses e com diagnóstico de transtorno mental. Para verificar a qualidade de vida (QV), foi utilizado o WHOQOL-BREF e, para complementar as informações, o WHOQOL-OLD. Para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e depressivos, foram utilizadas a escala de Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI), respectivamente. A capacidade funcional foi mensurada pela Avaliação Sócio-Funcional em Idosos (IASFI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Um total de 50 idosos foi incluído, e o perfil da amostra que predominou foi o seguinte: 38(76%) indivíduos do sexo feminino, com média de idade (desvio padrão) de 67,5(5,72) anos, 28(56%) sem companheiro e 40(80%) com ensino fundamental incompleto, sendo 29(58%) pertencentes à classe econômica C. O diagnóstico mais prevalente em 31(62%) da amostra foi de depressão. Todos utilizavam pelo menos um tipo de psicofármaco, sendo em média (DP)=2,1(0,8) medicações, e a mais utilizada foram os antidepressivos por 39(78%) dos idosos. Também foi frequente a presença de comorbidade clínica em 39(78%) da amostra, sendo que 29(58%) com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e 12(24%) para diabetes melito tipo 2. A mediana (intervalo interquartis) dos sintomas depressivos (BDI) foi de 15,5(8,75-29) e a média (DP) da ansiedade foi de 13,6(7,71). O total da pontuação da capacidade funcional foi, em média, de 159,7(15,13), categorizada como independência modificada/ completa, isto é, que não precisa de ajuda para executar as atividades. A maioria dos idosos (62%) frequentava o CAPS há mais de 2 anos, sendo 29(58%) na modalidade não intensiva e 38(76%) participavam de oficinas de terapia ocupacional. Para identificar os determinantes de QV, foi realizada uma análise de regressão linear hierárquica que considerou para a inclusão no modelo as variáveis com p<0,05 após a análise bivariada. O resultado da regressão demonstrou que as variáveis independentes que determinaram pior QV foram relacionadas, sobretudo, às características clínicas como sintomas depressivos mais intensos (média de -1,20 a -0,43 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD e maior número de comorbidades clínicas (média de -3,15 a -5,39 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-OLD. A melhor capacidade funcional nas atividades básicas de vida diária (média de 0,56 a 0,67 pontos) foi determinante para melhor QV em ambas as escalas. Concluiu-se que os principais determinantes de QV foram às características clínicas e de capacidade funcional, especialmente os sintomas depressivos e a presença de comorbidades clínicas. Considerando-se o envelhecimento da população, inclusive dos portadores de transtorno mental, os achados confirmam a importância de uma avaliação que contemple os diferentes aspectos do idoso para a elaboração do projeto terapêutico em CAPS. / Population aging is a fact and is no different among patients with mental disorders. The Psychosocial Care Center (CAPS) is a place for treating these types of patients who need ongoing care. However, few studies exist that include CAPS users over age 60. The purpose of this study is to identify the sociodemographic, clinical and functional capacity determinants in the quality of life of elderly people with mental disorders who are treated in a CAPS. It is a cross-sectional study conducted among CAPS users, over age 60, male or female and non-demented (Mini-Mental State Examination – MMSE > 13), who have been receiving treatment in a CAPS for at least six months for a diagnosed mental disorder. To determine quality of life (QOL), the WHOQOL-BREF was used and to complement the information, the WHOQOL-OLD. To assess the severity of anxiety and depression symptoms, the Hamilton-Anxiety (HAM-A) rating scale and the Beck Depression Inventory (BDI) were used, respectively. Functional capacity was measured through a Social and Functional Assessment of the Elderly. The study was approved by the Research Ethics Committee of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (No. 21475). A total of 50 elderly people were included, and the sample profile that predominated was the following: 38 (76%) females, with an average age (standard deviation) of 67.5 (5.72) years; 28 (56%) without a mate; 40 (80%) with incomplete primary education and 29 (58%) belonging to economic class C. The most prevalent diagnosis in 31 (62%) from the sample was depression. All of them used at least one type of psychotropic drug, representing an average (SD) of 2.1 (0.8) medications, and antidepressants were the medication most used by 39 (78%) of the elderly. The presence of medical comorbidity was frequent, corresponding to 39 (78%) of the sample, with 29 (58%) diagnosed with hypertension and 12 (24%) with diabetes mellitus type 2. The median (interquartile range) of depressive symptoms (BDI) was 15.5 (8.75-29) and the mean (SD) for anxiety was 13.6 (7.71). The total functional capacity score was, on average, 159.7 (15.13), categorized as modified/full independence, that is, no assistance is needed to perform activities. Most of the elderly (62%) have been visiting the CAPS for over 2 years, with 29 (58%) in the non-intensive category and 38 (76%) have participated in occupational therapy workshops. In order to identify the QOL determinants, we conducted a hierarchical linear regression analysis that considered variables for inclusion in the model with p<0.05 after the bivariate analysis. The results of the regression analysis showed that the independent variables that determined lower QOL were mainly related to clinical characteristics such as more intense depressive symptoms (mean of -1.20 to -0.43 points) in the areas assessed by the WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD and a larger number of medical comorbidities (mean of -3.15 to -5.39 points) in the areas assessed by the WHOQOL-OLD. Better functional capacity in basic everyday activities (mean of 0.56 to 0.67 points) was a determining factor for better QOL in both rating scales. It was concluded that the main QOL determinants were clinical characteristics and functional capacity, especially depressive symptoms and the presence of medical comorbidities. Given the aging of the population, including those with mental disorders, the findings confirm the importance of assessments that encompass the different aspects of elderly patients in order to prepare therapeutic projects in CAPS. / El envejecimiento poblacional es un hecho y no es diferente entre los portadores de trastornos mentales. El Centro de Atención Psicosocial (CAPS) es uno de los locales para el tratamiento de esa población que necesita cuidado continuo. Sin embargo, todavía son pocos los estudios que incluyen usuarios de CAPS superior a 60 años. El presente estudio tiene por objetivo identificar los determinantes sociodemográficos, clínicos y de capacidad funcional en la calidad de vida de ancianos con trastornos mentales que frecuentan un CAPS. Se trata de un estudio transversal realizado con usuarios de CAPS, con 60 años o más, de ambos sexos, no demenciados (Miniexamen del Estado Mental – MEEM > 13), en atención en el CAPS hace por lo menos seis meses y con diagnóstico de trastorno mental. Para verificar la calidad de vida (QV), se utilizó el WHOQOL-BREF y, para complementar las informaciones, el WHOQOL-OLD. Para evaluar la intensidad de los síntomas de ansiedad y depresivos, se utilizó la escala de Hamilton-Ansiedad (HAM-A) y el Inventario de Depresión de Beck (BDI), respectivamente. La capacidad funcional fue mensurada por la Evaluación Sociofuncional en Ancianos (IASFI). El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Un total de 50 ancianos fue incluido, y el perfil de la muestra que predominó fue el siguiente: 38(76%) individuos del sexo femenino, con promedio de edad (desvío estándar) de 67,5(5,72) años, 28(56%) sin compañero y 40(80%) con enseñanza fundamental incompleta, siendo 29(58%) pertenecientes a la clase económica C. El diagnóstico más prevalente en 31(62%) de la muestra fue de depresión. Todos utilizaban por lo menos un tipo de psicofármaco, siendo en promedio (DP)=2,1(0,8) medicaciones, y la más utilizada fueron los antidepresivos por 39(78%) de los ancianos. También fue frecuente la presencia de comorbidad clínica en 39(78%) de la muestra, el 29(58%) con diagnóstico de hipertensión arterial sistémica y el 12(24%) para diabetes melito tipo 2. La mediana (intervalo intercuartis) de los síntomas depresivos (BDI) fue de 15,5(8,75-29) y el promedio (DP) de la ansiedad fue de 13,6(7,71). El total de la puntuación de la capacidad funcional fue, un promedio, de 159,7(15,13), categorizada como independencia modificada/ completa, o sea, que no necesita ayuda para ejecutar las actividades. La mayoría de los ancianos (62%) frecuentaba el CAPS hace más de 2 años, el 29(58%) en la modalidad no intensiva y 38(76%) participaban de talleres de terapia ocupacional. Para identificar los determinantes de QV, se realizó un análisis de regresión lineal jerárquica que consideró para la inclusión en el modelo las variables con p<0,05 después del análisis bivariado. El resultado de la regresión demostró que las variables independientes que determinan peor QV fueron relacionadas, sobre todo, a las características clínicas como síntomas depresivos más intensos (promedio de -1,20 a -0,43 puntos) en los dominios evaluados por el WHOQOL-BREF y WHOQOL-OLD y mayor número de comorbidades clínicas (promedio de -3,15 a -5,39 puntos) en los dominios evaluados por el HOQOL-OLD. La mejor capacidad funcional en las actividades básicas de vida diaria (promedio de 0,56 a 0,67 puntos) fue determinante para mejor QV en ambas escalas. Se concluyó que los principales determinantes de QV fueron las características clínicas y de capacidad funcional, especialmente los síntomas depresivos y la presencia de comorbidades clínicas. Considerándose el envejecimiento de la población, inclusive de los portadores de trastorno mental, los estudios confirman la importancia de una evaluación que abarque los diferentes aspectos del anciano para la elaboración del proyecto terapéutico en CAPS.
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Determinantes de qualidade de vida de idosos usuários de centro de atenção psicossocial

Bottan, Gabriela January 2013 (has links)
O envelhecimento populacional é um fato e não é diferente entre os portadores de transtornos mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um dos locais para o tratamento dessa população que necessita de cuidado contínuo. Entretanto, ainda são poucos os estudos que incluem usuários de CAPS acima de 60 anos. O presente estudo tem por objetivo identificar os determinantes sociodemográficos, clínicos e de capacidade funcional na qualidade de vida de idosos com transtornos mentais que frequentam um CAPS. Trata-se de um estudo transversal realizado com usuários de CAPS, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, não demenciados (Mini-Exame do Estado Mental – MEEM > 13), em atendimento no CAPS há pelo menos seis meses e com diagnóstico de transtorno mental. Para verificar a qualidade de vida (QV), foi utilizado o WHOQOL-BREF e, para complementar as informações, o WHOQOL-OLD. Para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e depressivos, foram utilizadas a escala de Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI), respectivamente. A capacidade funcional foi mensurada pela Avaliação Sócio-Funcional em Idosos (IASFI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Um total de 50 idosos foi incluído, e o perfil da amostra que predominou foi o seguinte: 38(76%) indivíduos do sexo feminino, com média de idade (desvio padrão) de 67,5(5,72) anos, 28(56%) sem companheiro e 40(80%) com ensino fundamental incompleto, sendo 29(58%) pertencentes à classe econômica C. O diagnóstico mais prevalente em 31(62%) da amostra foi de depressão. Todos utilizavam pelo menos um tipo de psicofármaco, sendo em média (DP)=2,1(0,8) medicações, e a mais utilizada foram os antidepressivos por 39(78%) dos idosos. Também foi frequente a presença de comorbidade clínica em 39(78%) da amostra, sendo que 29(58%) com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e 12(24%) para diabetes melito tipo 2. A mediana (intervalo interquartis) dos sintomas depressivos (BDI) foi de 15,5(8,75-29) e a média (DP) da ansiedade foi de 13,6(7,71). O total da pontuação da capacidade funcional foi, em média, de 159,7(15,13), categorizada como independência modificada/ completa, isto é, que não precisa de ajuda para executar as atividades. A maioria dos idosos (62%) frequentava o CAPS há mais de 2 anos, sendo 29(58%) na modalidade não intensiva e 38(76%) participavam de oficinas de terapia ocupacional. Para identificar os determinantes de QV, foi realizada uma análise de regressão linear hierárquica que considerou para a inclusão no modelo as variáveis com p<0,05 após a análise bivariada. O resultado da regressão demonstrou que as variáveis independentes que determinaram pior QV foram relacionadas, sobretudo, às características clínicas como sintomas depressivos mais intensos (média de -1,20 a -0,43 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD e maior número de comorbidades clínicas (média de -3,15 a -5,39 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-OLD. A melhor capacidade funcional nas atividades básicas de vida diária (média de 0,56 a 0,67 pontos) foi determinante para melhor QV em ambas as escalas. Concluiu-se que os principais determinantes de QV foram às características clínicas e de capacidade funcional, especialmente os sintomas depressivos e a presença de comorbidades clínicas. Considerando-se o envelhecimento da população, inclusive dos portadores de transtorno mental, os achados confirmam a importância de uma avaliação que contemple os diferentes aspectos do idoso para a elaboração do projeto terapêutico em CAPS. / Population aging is a fact and is no different among patients with mental disorders. The Psychosocial Care Center (CAPS) is a place for treating these types of patients who need ongoing care. However, few studies exist that include CAPS users over age 60. The purpose of this study is to identify the sociodemographic, clinical and functional capacity determinants in the quality of life of elderly people with mental disorders who are treated in a CAPS. It is a cross-sectional study conducted among CAPS users, over age 60, male or female and non-demented (Mini-Mental State Examination – MMSE > 13), who have been receiving treatment in a CAPS for at least six months for a diagnosed mental disorder. To determine quality of life (QOL), the WHOQOL-BREF was used and to complement the information, the WHOQOL-OLD. To assess the severity of anxiety and depression symptoms, the Hamilton-Anxiety (HAM-A) rating scale and the Beck Depression Inventory (BDI) were used, respectively. Functional capacity was measured through a Social and Functional Assessment of the Elderly. The study was approved by the Research Ethics Committee of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (No. 21475). A total of 50 elderly people were included, and the sample profile that predominated was the following: 38 (76%) females, with an average age (standard deviation) of 67.5 (5.72) years; 28 (56%) without a mate; 40 (80%) with incomplete primary education and 29 (58%) belonging to economic class C. The most prevalent diagnosis in 31 (62%) from the sample was depression. All of them used at least one type of psychotropic drug, representing an average (SD) of 2.1 (0.8) medications, and antidepressants were the medication most used by 39 (78%) of the elderly. The presence of medical comorbidity was frequent, corresponding to 39 (78%) of the sample, with 29 (58%) diagnosed with hypertension and 12 (24%) with diabetes mellitus type 2. The median (interquartile range) of depressive symptoms (BDI) was 15.5 (8.75-29) and the mean (SD) for anxiety was 13.6 (7.71). The total functional capacity score was, on average, 159.7 (15.13), categorized as modified/full independence, that is, no assistance is needed to perform activities. Most of the elderly (62%) have been visiting the CAPS for over 2 years, with 29 (58%) in the non-intensive category and 38 (76%) have participated in occupational therapy workshops. In order to identify the QOL determinants, we conducted a hierarchical linear regression analysis that considered variables for inclusion in the model with p<0.05 after the bivariate analysis. The results of the regression analysis showed that the independent variables that determined lower QOL were mainly related to clinical characteristics such as more intense depressive symptoms (mean of -1.20 to -0.43 points) in the areas assessed by the WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD and a larger number of medical comorbidities (mean of -3.15 to -5.39 points) in the areas assessed by the WHOQOL-OLD. Better functional capacity in basic everyday activities (mean of 0.56 to 0.67 points) was a determining factor for better QOL in both rating scales. It was concluded that the main QOL determinants were clinical characteristics and functional capacity, especially depressive symptoms and the presence of medical comorbidities. Given the aging of the population, including those with mental disorders, the findings confirm the importance of assessments that encompass the different aspects of elderly patients in order to prepare therapeutic projects in CAPS. / El envejecimiento poblacional es un hecho y no es diferente entre los portadores de trastornos mentales. El Centro de Atención Psicosocial (CAPS) es uno de los locales para el tratamiento de esa población que necesita cuidado continuo. Sin embargo, todavía son pocos los estudios que incluyen usuarios de CAPS superior a 60 años. El presente estudio tiene por objetivo identificar los determinantes sociodemográficos, clínicos y de capacidad funcional en la calidad de vida de ancianos con trastornos mentales que frecuentan un CAPS. Se trata de un estudio transversal realizado con usuarios de CAPS, con 60 años o más, de ambos sexos, no demenciados (Miniexamen del Estado Mental – MEEM > 13), en atención en el CAPS hace por lo menos seis meses y con diagnóstico de trastorno mental. Para verificar la calidad de vida (QV), se utilizó el WHOQOL-BREF y, para complementar las informaciones, el WHOQOL-OLD. Para evaluar la intensidad de los síntomas de ansiedad y depresivos, se utilizó la escala de Hamilton-Ansiedad (HAM-A) y el Inventario de Depresión de Beck (BDI), respectivamente. La capacidad funcional fue mensurada por la Evaluación Sociofuncional en Ancianos (IASFI). El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Un total de 50 ancianos fue incluido, y el perfil de la muestra que predominó fue el siguiente: 38(76%) individuos del sexo femenino, con promedio de edad (desvío estándar) de 67,5(5,72) años, 28(56%) sin compañero y 40(80%) con enseñanza fundamental incompleta, siendo 29(58%) pertenecientes a la clase económica C. El diagnóstico más prevalente en 31(62%) de la muestra fue de depresión. Todos utilizaban por lo menos un tipo de psicofármaco, siendo en promedio (DP)=2,1(0,8) medicaciones, y la más utilizada fueron los antidepresivos por 39(78%) de los ancianos. También fue frecuente la presencia de comorbidad clínica en 39(78%) de la muestra, el 29(58%) con diagnóstico de hipertensión arterial sistémica y el 12(24%) para diabetes melito tipo 2. La mediana (intervalo intercuartis) de los síntomas depresivos (BDI) fue de 15,5(8,75-29) y el promedio (DP) de la ansiedad fue de 13,6(7,71). El total de la puntuación de la capacidad funcional fue, un promedio, de 159,7(15,13), categorizada como independencia modificada/ completa, o sea, que no necesita ayuda para ejecutar las actividades. La mayoría de los ancianos (62%) frecuentaba el CAPS hace más de 2 años, el 29(58%) en la modalidad no intensiva y 38(76%) participaban de talleres de terapia ocupacional. Para identificar los determinantes de QV, se realizó un análisis de regresión lineal jerárquica que consideró para la inclusión en el modelo las variables con p<0,05 después del análisis bivariado. El resultado de la regresión demostró que las variables independientes que determinan peor QV fueron relacionadas, sobre todo, a las características clínicas como síntomas depresivos más intensos (promedio de -1,20 a -0,43 puntos) en los dominios evaluados por el WHOQOL-BREF y WHOQOL-OLD y mayor número de comorbidades clínicas (promedio de -3,15 a -5,39 puntos) en los dominios evaluados por el HOQOL-OLD. La mejor capacidad funcional en las actividades básicas de vida diaria (promedio de 0,56 a 0,67 puntos) fue determinante para mejor QV en ambas escalas. Se concluyó que los principales determinantes de QV fueron las características clínicas y de capacidad funcional, especialmente los síntomas depresivos y la presencia de comorbidades clínicas. Considerándose el envejecimiento de la población, inclusive de los portadores de trastorno mental, los estudios confirman la importancia de una evaluación que abarque los diferentes aspectos del anciano para la elaboración del proyecto terapéutico en CAPS.
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(Des)enCAPSulando: os agentes comunitários de saúde e o cuidado da pessoa com transtorno mental / (Des)enCAPSulando: the community health agents and the care of the person with mental disorder

Talita Gomes Taniguchi 28 September 2018 (has links)
Introdução: A reforma psiquiátrica e a desinstitucionalização objetivam um tratamento em saúde mental de base territorial. Alinhados a uma proposta de saúde baseada na descentralização, temos no Brasil o Sistema Único de Sáude (SUS) e a Estratégia Saúde da Família (ESF), que tem no Agente Comunitário de Saúde (ACS), o profissional mais próximo do território, casa e rotina destes usuários. Objetivo: identificar aspectos que influenciam o atendimento de pessoas com transtornos mentais pelos Agentes Comunitários de Saúde, a partir de suas experiências. Métodos: Foram realizadas 4 sessões de grupos focais com o total de 27 ACS de 4 Unidade Saúde da Família (USF) diferentes. Um roteiro semi estruturado norteou as discussões que tiveram seus áudios gravados, transcritos, categorizados por temas e analisados através da metodologia de análise de conteúdo, proposta por Bardin. Resultados: Foram identificadas sete categorias temáticas: articulação e construção da rede; acolhimento, acompanhamento e orientação dos pacientes; educação permanente; respaldo, reconhecimento e estrutura; medo; visão antimedicamentosa; e responsabilidade das famílias. Como aspectos que dificultam o atendimento dos casos de transtorno mental, identificamos um processo falho de cadastramento dos casos, o que facilita a desestabilização do quadro; casos em crise que colocam o ACS em situação de risco; falta de apoio matricial e trabalho em rede. Como aspectos que facilitam o atendimento dos casos de transtorno mental, apareceram a visita compartilhada e educação permanente. Como propostas de enfrentamento, no ambiente da ESF foram propostas: reuniões semanais de equipe; vagas para casos de demanda espontânea; e prontuário da casa, mas com cadastro de cada indivíduo. Também enquadramos aspectos referentes à integração com outros equipamentos de saúde, como aumentar o número de visitas compartilhadas e implantar o apoio matricial. E por fim, as propostas relacionadas à reunião de rede intersetorial, que iria ao encontro da educação permanente. Conclusão: Olhar para o contexto das ações, pensar em inserção social através da reabilitação psicossocial e promover tratamento territorial em saúde mental, continua sendo um desafio. Apesar do distanciamento que ainda existe entre as políticas públicas e as práticas no SUS, as propostas de enfrentamento podem colaborar para a efetivação de um SUS com maior qualidade. / Introduction: Psychiatric reform and deinstitutionalization aim at a spatial-based mental health treatment. In line with a health proposal based on decentralization, we have in Brazil the Sistema Único de Saude (SUS) and the Family Health Strategy (ESF), which has in the Community Health Agent (ACS) and routine of these users. Objective: to identify aspects that influence the care of people with mental disorders by the Community Health Agents, based on their experiences. Methods: Four focal group sessions were conducted with a total of 27 ACS from 4 different Family Health Units (FHU). A semi structured script guided the discussions that had their audios recorded, transcribed, categorized by themes and analyzed through the methodology of content analysis, proposed by Bardin. Results: Seven thematic categories were identified: articulation and network construction; patient care, follow-up and orientation; permanent education; support, recognition and structure; fear; anti-drug vision; and family responsibility. As aspects that make difficult the attendance of the cases of mental disorder, we identified a failed process of registration of the cases, which facilitates the destabilization of the picture; cases in crisis that put the ACS at risk; lack of matrix support and networking. As aspects that facilitate the attendance of the cases of mental disorder, appeared the shared visit and permanent education. As proposals for confrontation, in the environment of the ESF were proposed: weekly team meetings; vacancies for cases of spontaneous demand; and records of the house, but with the registration of each individual. We also integrate aspects related to integration with other health equipment, such as increasing the number of shared visits and implementing matrix support. And finally, the proposals related to the intersectoral network meeting, which would meet the permanent education. Conclusion: Looking at the context of actions, thinking about social insertion through psychosocial rehabilitation and promoting territorial treatment in mental health, remains a challenge. Despite the distance that still exists between public policies and practices in SUS, the proposals for coping can contribute to the implementation of a higher quality SUS.

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