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Estudo genético prospectivo de recém-nascidos e natimortos com defeitos congênitos

Oliveira, Camila Ive Ferreira [UNESP] 26 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-26Bitstream added on 2014-06-13T19:53:57Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_cif_me_sjrp.pdf: 1431703 bytes, checksum: 19bdfb08ccbb18b978cdc957759cb23d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os defeitos congênitos resultam de causas genéticas e não genéticas, afetam cerca de 3 a 5% dos recém-nascidos e são reconhecidos como uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no primeiro ano de vida, além de serem a causa de muitas mortes embrionárias e fetais. Possuem etiologia e fatores de risco variados, muitos ainda desconhecidos. Dados epidemiológicos brasileiros são escassos. O estudo dos fatores epidemiológicos pode ampliar o conhecimento sobre tais defeitos e propiciar estratégias de prevenção, além do Aconselhamento Genético adequado para as famílias envolvidas. O presente trabalho realizou um estudo genético clínico prospectivo de todos os recém-nascidos e natimortos com defeitos congênitos atendidos no período de um ano no Hospital de Base de São José do Rio Preto/SP (HB), com o objetivo de estimar a prevalência, caracterizar em tipos de doenças, diagnósticos ou categorias diagnósticas, verificar as possíveis causas e consequências dos defeitos. Para cada criança foi realizada a análise cariotípica (nos casos indicados), a avaliação física, o registro fotográfico, análise de dados de prontuário médico e coleta de informações complementares com a família. Foram estudados 110 indivíduos, 103 recém-nascidos e sete natimortos. A prevalência foi de 2,8%. Em 82% dos casos o diagnóstico específico pode ser sugerido. Os defeitos congênitos de etiologia genética foram mais frequentes que os de etiologia não genética. Os de herança multifatorial foram os mais freqüentes (29%), seguidos dos de etiologia heterogênea (22%), monogênica (19%), desconhecida (13,5%), cromossômica (12%) e ambiental (4,5%). A idade materna, a consangüinidade parental e a predisposição familial (presença de defeitos congênitos na família) foram alguns fatores de risco identificados. A maioria dos afetados eram prematuros e a hospitalização... / Birth defects, resulting from genetic and non-genetic causes, affect about 3 to 5% of newborns and are recognized as a major cause of morbidity and mortality within the first year of life, as well as being the cause of many embryonic and fetal deaths. Not infrequently the varied etiology and risk factors remain unknown. Brazilian epidemiological data are scarce. The study of epidemiological factors may increase knowledge about these defects and make prevention strategies and genetic counseling possible for affected families. This work constitutes a prospective clinical genetic study of all newborn and stillborn infants with birth defects seen over one year in Hospital de Base in São José do Rio Preto, Sao Paulo, in order to estimate the prevalence, characterize the disease types, diagnoses or diagnostic categories and evaluate possible causes and consequences of the defects. Karyotypic analysis, a physical assessment, photographic records, an analysis of the patients’ medical records and the collection of additional information with the family was performed for each infant. The study assessed 103 newborn and 7 stillborn subjects. The prevalence of birth defects was of 2.8%. A specific diagnosis was suggested in 82% of cases. Genetically-related birth defects were more prevalent than those with non-genetic etiology. Infants with multifactorial inheritance patterns were the most common (29%), followed by heterogeneous etiology (22%), monogenic inheritance patterns (19%), unknown (13,5%), chromosomal etiologies (12%) and environmental factors (4.5%). Maternal age, parental consanguinity and family susceptibility (the presence of defects in the family) were some of the identified risk factors. Most affected infants were premature and the most commonly observed consequences were prolonged hospital stays and death. Hence, birth defects are frequent in the population; several causes are... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação do manejo do recém-nascido com sífilis congênita em Fortaleza-CE

Melo, Simone Paes de 19 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-19 / Control of congenital syphilis is defying international and national health care authorities. In Spite of the improvement occurred in the screening of syphilis in pregnant women since the 90's, congenital syphilis still shows in incidency. When the opportunity to treat pregnant women is lost, it is possible to prevent some sequels among infected children if they are treated at birth. The aim if this retrospective study was to analyze the follow up of newborns, notified as cases of congenital syphilis to health care authorities in Fortaleza, Ceará, Brazil. There were 123 notifications of newborns with congenital syphilis between January and June 2006. Data were collect from the notification forms. All identified cases were reviewed trough analysis of medical files from the pregnant women and her offspring, at the seven public maternities in the municipality. Diagnosis of syphilis has occurred during pregnancy in 62,5% cases. Only five (5.4%) newborns have received adequate follow up, and treatment for congenital syphilis according Brazilian Health Authority's recommendations. Data have shown severe deficiencies in the care of newborns with syphilis. We hope this study could help the improvement of health care provide to infected newborns, in order to reduce morbidity and mortality from congenital syphilis. / Há décadas a eliminação da sífilis continua impondo desafios aos organismos internacionais e nacionais responsáveis pelas políticas públicas de saúde. O Brasil, apesar do avanço relacionado à triagem no pré-natal a partir da década de 90, ainda apresenta uma alta frequencia deste agravo. Quando ocorre a perda da oportunidade de detecção precoce da sífilis na gestante, a prevenção de algumas sequelas associadas à infecção é possível com o manejo adequado do recém-nascido. O objetivo deste trabalho foi avaliar o seguimento no Sistema Único de Saúde dos recém nascidos com diagnóstico de sífilis congênita, em Fortaleza, Ceará. Trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo, cuja coleta dos dados ocorreu a partir das notificações feitas ao Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Município e dos prontuários das mães e dos recém-nascidos identificados, nas sete maternidades públicas de Fortaleza. No período de janeiro a junho de 2006 foram notificados 123 casos de sífilis congênita em nascidos vivos residentes em Fortaleza. Apenas em 62,5% dos casos o diagnóstico da sífilis nas gestantes foi realizado antes do parto. Apenas cinco (5,4%) recém-nascidos tiveram a investigação e o tratamento considerados adequados segundo as Normas do Ministério da Saúde. Os dados demonstram deficiências importantes na atenção aos recém-nascidos tiveram a investigação e o tratamento considerados adequados segundo as normas do Ministério da Saúde. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam resultar em um melhor acompanhamento clínico dos recém-nascidos com sífilis, contribuindo para a diminuição da morbimortalidade relacionada a este agravo.
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Padrão de pressão arterial sistólica em recém-nascidos normais através do método Doppler

Oliveira, Maria Liege Bazanella de January 1994 (has links)
Objetivo: Estabelecer o padrão de pressão arterial sistólica em recém nascidos normais através do método Doppler. Material e método: Foram estudados 96 RNs a termo, provenientes de gestações normais e todos de parto vaginal, sem uso de fórceps. A PAS, a FC e a FR dos RNs foram aferidas nos períodos 12-24 h e 25-48 horas de vida bem como as pressões sistólicas e diastólicas maternas. Resultados: A PAS média total dos RNs H+M (12-24h) dormindo foi 65,9 mmHg e acordado, 71,8 mmHg; dos RNs H+M (25-48h) dormindo foi 68,7 mmHg e acordado, 73,2 mmHg. Encontrou-se uma PAS mais elevada no grupo das meninas dormindo (12-24h e 25-48h). A ANOVA da PAS dos RNs revelou diferenças significativas entre o nível de consciência, ou seja os RNs acordados tem PAS mais elevada que os RNs dormindo no período de 12-24h. Conclusão: Foi possível descrever o comportamento da PAS em RNs, em função do período de vida e nível de consciência.
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Avaliação dos níveis séricos da Cocaine and Amphetamine Regulated Trascript (CART) em díades de puérperas e recém-nascidos com história de exposição ao crack intrauterino em comparação a díades sem exposição

Parcianello, Rodrigo Ritter January 2017 (has links)
A presente dissertação abordou o nível sérico da Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) em uma população altamente vulnerável – díades mães/bebês com história de exposição ao crack na gestação. A CART é um antioxidante endógeno presente desde o período embrionário e ativado por maiores níveis de dopamina. Foram avaliados 57 recém-nascidos expostos (RNE) e 99 não expostos (RNNE), e as suas mães. Utizou-se uma amostragem consecutiva, em um delineamento transversal. Foram considerados potenciais confundidores: dados maternos, como psicopatologia, QI, intensidade do uso de outras substâncias além de crack nos últimos três meses, doenças infecto-contagiosas e outros. Também foram considerados dados dos recém-nascidos (RNs), como apgar, peso e gênero, entre outros. No primeiro artigo, foram comparados os níveis de CART entre RNs com exposição intrauterina (EIU) ao crack vs RNs controles. Além disso, comparamos os níveis séricos de CART entre as mães desses RNs, no período pós-parto imediato. A análise estatística foi através de General Linear Model. A média ajustada da CART foi significativamente maior em RN expostos em comparação aos não expostos (0,18, IC95% 0,09 - 0,27 vs 0,05, IC95% 0,02 - 0,07; p = 0,002, d = 0,68), mesmo considerando-se o efeito da intensidade do uso de álcool nos últimos três meses. Já nas mães, não houve diferença nos níveis da CART entre expostas (mediana = 0,024, amplitude interquartil 1,123, amplitude 0,006222 – 1,126010, n = 44) e não expostas (mediana = 0,031, amplitude interquartil 3,439, amplitude 0,003739 – 3,442805, n= 90, p = 0,08, Mann-Whitney U Test). No segundo artigo, foi analisada a correlação (Spearman correlation test) entre CART no SCU e no sangue periférico materno das usuárias de crack desta mesma amostra. Encontramos correlação direta e moderada (rs= 0,350, p = 0,043). Através dos resultados do primeiro estudo, confirmamos alterações no sistema REDOX destas díades, sendo a CART mais mobilizada na dupla com exposição. A falta de diferença entre as puérperas sugere que a resposta antioxidante endógena possa variar de acordo com a etapa do ciclo vital e, talvez, a cronicidade do estressor – no caso, tempo de uso de crack. Através dos resultados do segundo artigo, concluímos que há um sistema antioxidante endógeno atuando desde cedo no feto em desenvolvimento. Em conjunto, trata-se de dados inovadores, com características de neuroproteção em RNs. Estes achados podem ajudar a elucidar os caminhos neurobiológicos responsáveis pelas alterações de neurodesenvolvimento, contribuindo para a ampliação das possibilidades de intervenções precoces. / The present master’s dissertation addressed the serum level of Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) in a highly vulnerable population - mother/newborn dyads with a history of exposure to crack/cocaine during pregnancy. CART is an endogenous antioxidant present since the embryonic period and activated by higher levels of dopamine. We evaluated 57 exposed and 99 unexposed infants, and their mothers. A consecutive sampling was used in a cross-sectional design. Potential confounders were considered: maternal data, such as psychopathology, IQ, intensity of use of other substances besides crack/cocaine in the last three months, infectious diseases and others. Data on newborns, such as apgar, weight and gender, among others, were also considered. In the first article, we compared the levels of CART among newborns with intrauterine exposure to crack/cocaine vs newborns controls. In addition, we compared the serum levels of CART among the mothers of these newborns in the immediate postpartum period. The statistical analysis was through General Linear Model. The CART adjusted mean was significantly higher in exposed infants compared to non-exposed infants (0.18, 95% CI 0.09 - 0.27 vs 0.05, 95% CI 0.02-0.07, p = 0.002, D = 0.68), even considering the effect of the intensity of alcohol use in the last three months. In the mothers, there was no difference in the CART levels between exposed (median = 0.024, interquartile range 1,123, range 0.006222 - 1.126010, n = 44) and not exposed (median = 0.031, interquartile range 3,439, range 0.003739 - 3,442,805, n = 90, p = 0.08, Mann-Whitney U Test). In the second article, the correlation (Spearman correlation test) between CART in the umbilical cord blood (UCB) and the maternal peripheral blood of the crack/cocaine users of this same sample was analyzed. We found direct and moderate correlation (rs = 0.350, p = 0.043). Through the results of the first study, we confirmed changes in the REDOX system of these dyads, with CART being more mobilized in the pair with exposure. The lack of difference between postpartum women suggests that the endogenous antioxidant response may vary according to the stage of the life cycle and perhaps the chronicity of the stressor - in this case, crack/cocaine use duration. Through the results of the second article, we conclude that there is an endogenous antioxidant system acting at an early stage in the developing fetus. Together, these are innovative data, with characteristics of neuroprotection in newborns. These findings may help elucidate the neurobiological pathways responsible for neurodevelopmental changes, contributing to the expansion of the possibilities of early intervention.
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Interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1b no diagnostico de sepse neonatal precoce

Silveira, Rita de Cássia dos Santos January 1997 (has links)
Objetivo: Citocinas são sintetizadas e secretadas em resposta a uma variedade de estímulos inflamatórios, razão pela qual podem ser indicadores muito precoces de sepse neonatal precoce. A proposta deste estudo foi avaliar a contribuição da interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1 P para o estabelecimento de critérios diagnósticos de sepse neonatal precoce. F oram estudadas correlações dos níveis plasmáticos dessas citocinas com testes laboratoriais comumente utilizados (leucograma) e com a presença de febre. Método: Foi realizado um estudo de coorte controlado com 117 recém-nascidos (RN) admitidos na Unídade Neonatal do HCPA no período compreendido entre julho de 1995 e agosto de 1996, com idade de zero a 5 dias de vida e suspeita clínica de infecção suficiente para o médico assistente indicar a necessidade de avaliação laboratorial. Nesse momento foi coletado material para hemograma, hemocultura ou qualquer outro teste cultural, dosagens plasmáticas de IL-6, TNF-a e IL-1 P, pela técnica de enzimoimunoensaio, utilizando-se kits R & D Systems. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: Grupo I, sepse neonatal comprovada (n= 13); Grupo li, sepse presumível, sem uso de antibiótico pela mãe no periparto (n=36); Grupo III, sepse presumível, no entanto a mãe recebeu antibioticoterapia no periparto (n=17) e Grupo IV (n=51 ), RNs saudáveis, ou seja, aqueles com alguma suspeita clínica inicial de sepse, sem, no entanto, necessidade de antibioticoterapia para melhorarem e com ausência de germe na hemocultura e demais exames de cultura. Resultados: Os quatro grupos tiveram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, tipo de parto e escore de Apgar no 5° minuto. Não foi observada diferença entre os quatro grupos quanto a leucopenia, leucocitose, relação VT 2 </ 0,2, neutropenia e trombocitopenia. Um número reduzido de pacientes apresentou alguma dessas alterações laboratoriais. Como o comportamento dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos Grupos I, II e III não mostrou diferença estatisticamente significativa, foi possivel agrupá-los em RN infectados (n=66) e compará-los com os não-infectados (n=Sl). A maioria dos RNs (82,9%) teve seu sangue coletado para avaliação dos níveis plasmáticos das citocinas nas primeiras 24 horas de vida. Interleucina-6 e TNF-a. foram significativamente mais elevados nos Grupos I, II e III, quando comparados com o Grupo IV. As medianas dos valores de IL-lP nos quatro grupos não foram estatisticamente diferentes. IL-6 e IL-1 p tiveram seus níveis plasmáticos mais elevados na presença de febre. A IL-1 p foi o melhor mediador da resposta febril no RN. Foram obtidas curvas ROC (receiver operating characteristics) para IL-6 e TNF-a. , a fim de estabelecer o ponto de corte ideal para esses mediadores. Com um ponto de corte de 32 pg/rnl para IL-6, a sensibilidade foi de 90%, e a especificidade, de 43%; o valor preditivo positivo foi de 67,4%, e o valor preditivo negativo, de 78,6%. Com relação ao TNF-a., o ponto de corte de 12 pg/rnl forneceu uma sensibilidade de 87,9% e uma especificidade de 43%. Os valores preditivos positivos e negativos foram, respectivamente, de 66,7% e 73,3%. Combinando os valores de pontos de corte de IL-6 e de TNF-a, a sensibilidade aumentou para 98,5%, demonstrando que essas citocinas contribuem decisivamente para o diagnóstico precoce de sepse neonatal precoce. Conclusão: É possível caracterizar a resposta inflamatória e o comportamento dos mediadores quando precocemente estudados na evolução da sepse neonatal precoce, pois as citocinas, de um modo geral, alteram-se no início da instalação do processo inflamatório e apresentam meia-vida muito curta. A avaliação do leucograma (leucopenia, relação 1/T) não foi efetiva para o diagnóstico de sepse neonatal precoce, provavelmente porque esses parâmetros laboratoriais necessitam de maior tempo para se mostrarem alterados que as citocinas estudadas. Os níveis plasmáticos de IL-6 e TNF -a foram significativamente mais elevados em RNs com sepse neonatal precoce comprovada ou presumível quando comparados com os de RNs saudáveis. A associação desses mediadores mostrou-se o melhor marcador para sepse no período pós-natal imediato. / Objectives: Cytokines are synthetysed and secreted in response to a variety of inflammatory stimuli, therefore they can be very initial indicators of early onset neonatal sepsis. The purpose of this study was to evaluate the contribution of interleukin-6, tumor necrosis facto r-a., and interleukin-1 J3 for the diagnosis of early onset neonatal sepsis. We studied the correlation between cytokine plasma leveis with commonly used laboratory tests (leukogram) and the presence offever. Methods: A cohort of 117 newborn infants (postnatal age within zero and 5 days old) admitted to the Neonatal Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 1995 and August 1996, with a clinicai suspicion of infection were included in the study. At that moment, samples were collected for complete blood count, blood culture or any other culture, plasma leveis o f IL-6, TNF -a. and IL-1 J3 by enzyme-immunoassay (R&D Systems kits). Patients were divided in four groups: Group I: proved neonatal sepsis (n=13); Group II: probably infected with no maternal peripartum use of antibiotic (n=36); Group ill: probably infected but mother received peripartum antibiotic (n=17), and Group IV: newborn infants that did not receive any antibiotic therapy (n=Sl ). Resu1ts: The four groups were similar in relation to birth weight, gestational age, type o f delivery and Apgar scores in the fifth rninute o f life. There were no differences among the four groups in relation to the presence of leukopenia, leukocytosis, VT ratio </ 0.2, neutropenia, and thrombocytopenia. Very few patients had such alterations. There were no statistícal differences among groups I, Il and III in relation to clinicai and laboratory findings, therefore, they were put together (n=66) and compared with group IV. Most of the newborn infants (82.9%) had their blood collected in the first 24 hours of life. IL-6 and TNF-a. were significantly higher in groups I, II and III than in group IV. The median leveis of IL-1 p were similar in ali four groups. Newborn infants with fever had the highest leveis of IL-6 and IL-1 p. The latest was the best mediator for fever in the neonatal period. The optimal cutoff point obtained with the receiver operating characteristics (ROC) curve was 32 pglml for IL-6 (sensitivity = 90%, specificity = 43%, positive predictive value = 67.4%, negative predictive value = 78.6%) , and 12 pglml for TNF-a. (sensitivity = 87.9%, specificity = 43%, positive predictive value = 66. 7%, nega tive predictive value = 73.3% ). Combining IL-6 and TNF-a. cutoff points provides a sensitivity of 98%. Conclusion: It is possible to evaluate the inflammatory response during the evolution of early onset neonatal sepsis. Cytokines become abnormal very early. The blood count was not useful for diagnosis of early onset neonatal sepsis. IL-6 and TNF-a. leveis were signjficantly higher in newborn infants with neonatal sepsis than in normal newborn infants. The combination o f IL-6 and TNF -a. appears to be a highly sensitive marker o f sepsis in the immediate post-natal period.
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Efeito da desnutrição protéica em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal

Sanches, Eduardo Farias January 2010 (has links)
A encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal é uma causa importante de dano cerebral que ocorre durante o desenvolvimento cerebral podendo levar a seqüelas neurológicas de grande impacto na vida do indivíduo. Outra condição que afeta o desenvolvimento neurológico é o estado nutricional. A desnutrição durante o período perinatal afeta vários aspectos do desenvolvimento neural, incluindo alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. Além disso, a desnutrição pode influenciar diferentes etapas da cascata de eventos fisiopatológicos responsáveis pelo dano cerebral hipóxico-isquêmico. Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da desnutrição protéica gestacional e lactacional sobre parâmetros bioquímicos, comportamentais e morfológicos em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal. Ratas Wistar foram submetidas à restrição protéica durante a gestação e a lactação (grupo controle: 25% de proteína de soja e grupo desnutrido: 7% de proteína). Aos sete dias de vida pósnatal, seus filhotes foram submetidos ao procedimento de hipóxia-isquemia cerebral unilateral. Esses animais foram quanto a parâmetros bioquímicos aos 7 dias de vida, comprtamentais, aos 7 e 60 dias de vida e morfológicos aos 60 dias. Os animais apresentaram marcada redução de peso corporal durante o período lactacional. Aos 60 dias, quando sacrificados, os animais desnutridos apresentavam peso encefálico significativamente menor. O estado oxidativo celular foi avaliado 4 horas após o final da hipóxia, não tendo sido encontradas alterações na formação de radicais livres, lipoperoxidação, danos a proteínas e sistemas de defesa antioxidante. Não foram observados atrasos no desenvolvimento motor, quanto ao fator dieta, nem quanto ao fator hipóxiaisquemia nos animais de 7 e 60 dias de vida, observados pelos testes de geotaxia negativa, reflexo de endireitamento, preensão palmar, Rota-rod e campo aberto. Foi encontrado um prejuízo ao sitema olfatório dos animais, medido pela capacidade dos animais em encontrar seus ninhos, sendo esse prejuízo significativamente maior nos animais hipóxico-isquêmicos desnutridos, o que indica uma interação entre a dieta e a hipóxia-isquemia neonatal. Quanto ao dano morfológico ocasionado pelo evento hipóxico-isquêmico, foi verificada uma diminuição do dano hemisférico gerado pela HI nos animais desnutridos. Com base nestes resultados, podemos sugerir que ocorreu uma adaptação relativa à adversidade metabólica aguda (privação de oxigênio e glicose da hipóxiaisquemia) nos animais submetidos à dieta hipoprotéica, parecendo haver, ao menos com relação a alguns dos parâmetros avaliados, um caráter protetor gerado pela desnutrição protéica.
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Gastrosquise : diagnóstico pré-natal, seguimento e análise de fatores prognósticos para óbito em recém-nascidos

Santos, Haley Calcagnotto dos January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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"Ruído em unidade de cuidado intensivo neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto - SP" / Ruido en unidad de cuidado intensivo neonatal de un hospital universitario de Ribeirão Preto – SP.

Ichisato, Sueli Mutsumi Tsukuda 20 December 2004 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar os níveis de ruído ambiente na unidade de cuidado intensivo neonatal (UCIN) de um hospital universitário de Ribeirão Preto - SP, na perspectiva de buscar sua redução. Trata-se de estudo descritivo, exploratório e observacional estruturado, desenvolvido na UCIN do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, de nível III. A coleta de dados ocorreu em duas etapas: na primeira, dimensionou-se, durante três semanas não consecutivas, o nível de ruído ambiente na UCIN com um dosímetro Quest 400, situado no ponto central da enfermaria que comporta 10 leitos; na segunda etapa, realizou-se o inventário do ruído para detecção das fontes de ruídos intensos, registrando-se as observações (08 a 14/05/2004 das 7 às 19h) em um check list. A intensidade do ruído variou de 48,6dBA (Lmin) a 114,1dB (Lpeak), ficando o menor e o maior Leq entre 49,9dBA e 88,3dBA, respectivamente. A média de Leq na primeira semana foi de 64,0dBA, na segunda, de 62,5dBA e de 63,2dBA na terceira. O Lmax diário variou de 81,4 a 94,2dBA, sendo que na primeira semana registrou 92,5dBA; na segunda, 89,9dBA e 94,2dBA na terceira. O menor e o maior Lpeak foram de 105,7 e 114,1dB, respectivamente, integralizando 114,1dB na primeira semana, 112,6dB na segunda e 112,7dB na terceira. O Lmin diário variou de 48,6 a 54,1dBA, sendo maior na primeira semana de coleta em comparação às demais. O L10 foi de 67,0; 65,0 e 66,0dBA, respectivamente, na primeira, segunda e terceira semanas. A partir do inventário do ruído, verificou-se que maior número de pessoas circulando na UCIN, tonalidades altas da voz nas conversas, a presença de alarmes estridentes, a manipulação não cuidadosa ao fechar armários/gavetas/tampas de lixo/portas, alto fluxo da água da torneira do lavabo e quedas de objetos foram geradores de ruídos intensos. Concluiu-se que o ruído na UCIN foi intenso em todos os dias de coleta de dados, estando acima das normas técnicas e recomendações internacionais, fato também constatado em outros estudos. Recomenda-se para a redução do ruído em UCIN trabalhar de forma interdisciplinar e intersetorial, intervindo junto à equipe de saúde, clientela, ambiente físico e equipamentos. / El objetivo de este estudio ha sido evaluar los niveles de ruido ambiente en la unidad de cuidado intensivo neonatal (UCIN) de un hospital universitario de Ribeirão Preto - SP, ante la perspectiva de buscar su reducción. Se trata de estudio descriptivo, exploratorio y observacional estructurado, desarrollado en la UCIN del Hospital de Clínicas de la Facultad de Medicina de Ribeirão Preto de la Universidad de São Paulo, de nivel III. La recolección de datos ocurrió en dos etapas: en la primera, se dimensionó, durante tres semanas no consecutivas el nivel de ruido ambiente en la UCIN, con un dosímetro Quest 400, situado en el punto central de la enfermería que comporta 10 lechos; en la segunda etapa, se realizó el inventario del ruido para detección de las fuentes de ruidos intensos, registrándose las observaciones (08 a 14/05/2004 desde las 7 hasta las 19h) en un check list. La intensidad del ruido varió de 48,6dBA (Lmin) a 114,1dB (Lpeak), quedando el menor y el mayor Leq entre 49,9dBA y 88,3dBA, respectivamente. El promedio de Leq en la primera semana fue de 64,0dBA, en la segunda, de 62,5dBA y de 63,2dBA en la tercera. El Lmax diario varió de 81,4 a 94,2dBA, siendo que en la primera semana registró 92,5dBA; en la segunda, 89,9dBA y 94,2dBA en la tercera. El menor y el mayor Lpeak fueron de 105,7 y 114,1dB, respectivamente, constatándose 114,1dB en la primera semana, 112,6dB en la segunda y 112,7dB en la tercera. El Lmin diario varió de 48,6 a 54,1dBA, siendo mayor en la primera semana de recolección en comparación con las otras. El L10 fue de 67,0; 65,0 y 66,0dBA, respectivamente, en la primera, segunda y tercera semanas. A partir del inventario del ruido, se verificó que mayor número de personas circulando en la UCIN, tonalidades altas de voz en las conversaciones, la presencia de alarmas estridentes, la manipulación no cuidadosa al cerrar armarios/gavetas/tapas de cubos de basura/puertas, alto flujo de agua de la canilla/grifo del lavabo y caídas de objetos fueron generadores de ruidos intensos. Se concluyó que el ruido en la UCIN fue intenso en todos los días de recolección de datos, estando arriba de las normas técnicas y recomendaciones internacionales, acto también constatado en otros estudios. Se recomienda para la reducción del ruido en UCIN trabajar de forma interdisciplinaria e intersectorial, interviniendo con el equipo de salud, clientela, ambiente físico y equipamientos.
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Estudo epidemiológico da sífilis congênita: a realidade de um hospital universitário terciário / Epidemiological study of congenital syphilis: the reality of a tertiary university hospital

Silveira, Sarah de Lima Alloufa da [UNESP] 14 February 2017 (has links)
Submitted by Sarah de Lima Alloufa da Silveira (sarah_alloufa@yahoo.com.br) on 2017-02-14T17:11:12Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado - Sarah Alloufa.pdf: 1243465 bytes, checksum: 513c08d3ce0e0ee3c45008a9ba9114b5 (MD5) / Rejected by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo: Incluir o número do processo de financiamento nos agradecimentos da dissertação/tese. Corrija esta informação e realize uma nova submissão com o arquivo correto. Agradecemos a compreensão on 2017-02-16T15:23:53Z (GMT) / Submitted by Sarah de Lima Alloufa da Silveira (sarah_alloufa@yahoo.com.br) on 2017-02-24T20:01:59Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado - Sarah Alloufa.pdf: 1243465 bytes, checksum: 513c08d3ce0e0ee3c45008a9ba9114b5 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-03-06T16:21:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silveira_sla_me_bot.pdf: 1243465 bytes, checksum: 513c08d3ce0e0ee3c45008a9ba9114b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-06T16:21:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silveira_sla_me_bot.pdf: 1243465 bytes, checksum: 513c08d3ce0e0ee3c45008a9ba9114b5 (MD5) Previous issue date: 2017-02-14 / INTRODUÇÃO: A incidência da sífilis congênita (SC) mais que dobrou na última década, sendo um importante problema de saúde pública e agravo de morbimortalidade perinatal. OBJETIVOS: Determinar a incidência de sífilis congênita e comparar dois períodos: 2011-2012 versus 2013-2014; Caracterizar o perfil dos recém-nascidos (RN) e suas mães; Determinar as principais formas de apresentação; Avaliar o seguimento dos expostos e estabelecer um fluxograma para o acompanhamento ambulatorial. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, retrospectivo, longitudinal, realizado no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2014. Selecionados todos os casos notificados de mães com VDRL positivo e seus RN. Os dados foram coletados dos registros de notificação da Vigilância Epidemiológica e dos registros da Unidade Neonatal. Amostra de conveniência. Variáveis maternas: idade, pré-natal, uso de drogas, sorologia para sífilis, tratamento adequado, tratamento do parceiro e tipo de parto. Variáveis neonatais: peso ao nascer, idade gestacional, apgar, manifestações clínicas, sorologia para sífilis e exames complementares. Variáveis pós neonatais: líquor, avaliação auditiva, oftalmológica e sorologia aos 18 meses. Estatística descritiva com cálculo de proporções, testes não paramétricos com significancia se p<0.05. RESULTADOS: A incidência de SC foi de 21/1000 nascidos vivos (NV) aumentando entre os periodos de 18,5/1000 NV para 23,5 /1000 NV. A idade média materna foi de 24 anos (30% adolescentes), a maioria realizou pré-natal (87%). O tratamento adequado ocorreu em apenas 15% dos casos. Os parceiros foram tratados em 35% dos casos. 86% dos RN apresentaram VDRL positivo, 70% foram assintomáticos. As manifestações mais frequentes foram: neurossífilis (30%), prematuridade (25%), baixo peso ao nascer (24%), pequeno para idade gestacional (13%), anemia (10%), plaquetopenia (7%) e hepatoesplenomegalia (3%). A maioria dos pacientes não realizou seguimento e houve baixa adesão na avaliação oftalmológica e auditiva. CONCLUSÃO: A incidência de SC foi alta e aumentou entre os períodos. Embora tenha ocorrido ampla cobertura pré-natal, esta não foi eficaz, uma vez que a maioria das mães não trataram sífilis adequadamente, principalmente pela falta de tratamento do parceiro. A maioria dos RN foi assintomática, e a adesão ao seguimento dessas crianças foi baixa. SC continua sendo um grave problema de saúde pública. / INTRODUCTION: The incidence of congenital syphilis (CS) has more than doubled in the last decade, being an important public health problem and aggravating perinatal morbidity and mortality. OBJECTIVES: To determine the incidence of congenital syphilis and compare two periods: 2011-2012 versus 2013-2014; Characterize the profile of newborns and their mothers; Determine the main forms of presentation; Evaluate the follow-up of those exposed and establish an outpatient follow-up flowchart. METHODS: Epidemiological, retrospective, longitudinal study, carried out from January 2011 to December 2014. All reported cases of mothers with positive VDRL and their newborns were selected. Data were collected from Epidemiological Surveillance records and Neonatal Unit records. Convenience sample. Maternal variables: age, prenatal, drug use, serology for syphilis, adequate treatment, partner treatment and type of delivery. Neonatal variables: birth weight, gestational age, apgar, clinical manifestations, serology for syphilis and complementary tests. Post neonatal variables: cerebrospinal fluid, auditory and ophthalmologic evaluation and serology at 18 months. Descriptive statistics with proportions calculation, non-parametric tests with significance if p <0.05. RESULTS: Incidence of CS was 21/1000 live births (LB) increasing between the periods from 18.5/1000 LB to 23.5/1000 LB. The mean maternal age was 24 years (30% adolescents), the majority performed prenatal care (87%). Adequate treatment occurred in only 15% of cases. The partners were treated in 35% of cases. 86% of the newborns presented positive VDRL, 70% were asymptomatic. The most frequent manifestations were: Neurosyphilis (30%), prematurity (25%), low birth weight (24%), small for gestational age (13%), anemia (10%), thrombocytopenia (7%) and hepatosplenomegaly (3%). Most of the patients did not follow up and there was a low adhesion in ophthalmologic and auditory evaluation. CONCLUSION: The incidence of CS was high and increased between the periods. Although there was extensive prenatal coverage, this was not effective, since most mothers did not treat syphilis adequately, mainly due to inadequate treatment of the partner. Most of the newborns were asymptomatic, and adherence to post-neonatal follow-up of these children was low. CS continues to be a serious health problem.
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Repercussões da pré-eclâmpsia no trato gastrointestinal de recém-nascidos prematuros / Effects of pre-eclampsia on the gastrointestinal bloodstream

Pelicia, Simone Manso de Carvalho [UNESP] 20 February 2017 (has links)
Submitted by SIMONE MANSO DE CARVALHO PELICIA null (carvalhomone@terra.com.br) on 2017-03-24T18:58:00Z No. of bitstreams: 1 DoutoradoSMCP.pdf: 867427 bytes, checksum: 88fac2bedf02a720ee41442baba399d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-03-24T19:36:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pelicia_smc_dr_bot.pdf: 867427 bytes, checksum: 88fac2bedf02a720ee41442baba399d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-24T19:36:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pelicia_smc_dr_bot.pdf: 867427 bytes, checksum: 88fac2bedf02a720ee41442baba399d2 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / Introdução: A pré-eclâmpsia é a principal indicação médica para o nascimento prematuro. Apesar dos sintomas maternos parecerem resolvidos com o nascimento do concepto, há evidências cada vez maiores indicando que a pré-eclâmpsia está associada a alterações em longo prazo na mãe e filho. A falta de conhecimento sobre as alterações fisiopatológicas dos RN de mães com PE é um fator limitante nos cuidados neonatais e motivou a realização desse estudo Objetivo: Avaliar em RN de mães com pré-eclâmpsia as alterações de fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior (AMS) bem como a evolução neonatal, comparando os RN de mães com PE versus mães normotensas. Método: Estudo observacional prospectivo com 120 prematuros menores que 34 semanas divididos em 60 filhos de mães com pré-eclâmpsia pareados pela idade gestacional com 60 prematuros de mães normotensas no período de 2013 a 2106. Foram avaliados dados clínicos no primeiro mês de vida e fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior (AMS) por ultrassom Doppler nas primeiras 72 horas. Resultados: O ultrassom Doppler mostrou que há diminuição nos fluxos pico sistólico e diastólico dos filhos de mães com PE com controle de variáveis que influenciam a vasculatura neonatal (p<0,05). Na avaliação dados maternos e gestacionais houve aumento do número de casos das seguintes variáveis nas mães com PE: uso de corticoide ante natal, trabalho de parto prematuro, uso de antibiótico intraparto e parto cesárea. Nas variáveis de nascimento e neonatais encontramos que os filhos de mãe com PE são em maior número nas seguintes variáveis: peso para a idade gestacional, restrição de crescimento fetal e uso de ventilação com pressão positiva. A correlação dessas variáveis com a Dopplerfluxometria não mostrou alteração dos valores de pico sistólico e diastólico dos filhos de mães com pré-eclâmpsia. Conclusão: A pré-eclâmpsia altera o fluxo da AMS nos primeiros dias de vida, no entanto, não há aumento de intercorrências alimentares nesses recém-nascidos. / Introduction: Pre-eclampsia is the primary medical indication for preterm birth. Although maternal symptoms seem to be solved after the birth of the neonate, there are increasing evidences that pre- eclampsia is associated with effects in the mother and in the child in the long run. Lack of knowledge about the pathophysiological effects on the neonates from mothers having PE is a limiting factor in neonatal care and this has urged this study. Objective: Evaluating the changes in the blood flow of the superior mesenteric artery (MAS) in preterm neonates from mothers who have PE, as well as the neonatal evolution, comparing to neonates from mothers with PE versus normotensive mothers. Method: Prospective observational study with 120 premature neonates younger than 34 weeks divided into 60 babies from mothers with pre-eclampsia, paired by the gestational age with 60 preterm neonates from normotensive mothers within the period 2013 to 2016. Clinical data in their first month and the blood flow of the superior mesenteric artery (MAS) have been assessed by Doppler ultrasound in the first 72 hours. Results: Doppler ultrasound showed that there was a decrease in the systolic and diastolic peak flows of the neonates from mothers who had PE with control of variables influencing neonatal vasculature (p <0.05). In the evaluation of the maternal and of the gestational data, there was an increase in the number of cases of the following variables in mothers who had PE: antenatal corticoid use, preterm labor, intrapartum antibiotic use and cesarean delivery. In birth and neonatal variables it was found out that the neonates from mothers who had PE outnumber in the following variables: weight for gestational age, fetal growth restriction and the use of ventilation with positive pressure. The correlation of these variables with Doppler flowmetry has not shown alterations in the systolic and diastolic peak values in neonates from mothers having pre-eclampsia. Conclusion: Pre-eclampsia modifies the flow of the MAS in the first days of life; however, there is no increase in dietary complication in these newborn children.

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