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Validação de questionário específico para refluxo gastroesofágico em pacientes com tosse crônica

Alt, Dayse Carneiro January 1999 (has links)
O refluxo gastresofágico (RGE) constitui entidade clínica reconhecida na literatura médica atual, sendo associado a uma variedade de sintomas respiratórios, entre os quais inclui-se tosse crônica. Foram analisados prospectivamente 68 pacientes de ambos os sexos com queixas de tosse crônica (mais de 3 semanas). Realizou-se um questionário desenvolvido na Clínica da Tosse do Pavi¬lhão Pereira Filho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, contendo dez questões sobre hiper-reatividade brônquica, dez sobre sinusopatia, quinze sobre refluxo gastresofágico, dez sobre rinite, duas sobre bronquiectasias, três sobre etiologia psicogênica e uma relacionada ao uso de inibidor da enzima conver¬sora da angiotensina (ECA). As questões utilizadas no estudo foram somente 15 que abrangem os mais freqüentes sinais e sintomas característicos do RGE, adotando como padrão áureo do diagnóstico a pHmetria esofágica de 24 horas (doravante citada como pHmetria). As manifestações clínicas mais freqüentes foram: rouquidão em 46 pacien¬tes (67,6%), azia em 42 (61,8%), piora da tosse após as refeições em 38 (55,9%), regur¬gitação em 34 (50,0%), eructação em 32 (47,8) e dor no peito em 25 (42,6%). A pHmetria foi realizada em 68 pacientes, sendo positiva em 55 (80,9%) e negativa em 13 (19,1%). A avaliação dos resultados permitiu concluir que o questionário aplicado revelou que o conjunto das manifestações clínicas mostrou-se bom preditor de pro¬babilidade quanto ao RGE, medido à pHmetria. A análise particularizada para cada quesito, entretanto, revelou que as manifestações isoladamente não se mostraram significativas, com exceção de náuseas, gases e eructação. Dos 13 pacientes com pHmetria esofágica normal, o questionário, analisa¬do pelo modelo de regressão logística classificou corretamente 7 pacientes (53,8%) deles. Dos 55 pacientes com pHmetria esofágica positiva, ou, em última análise, com presença de RGE, 53 pacientes (96,4%) foram corretamente classificados pela análise de regressão logística atra¬vés das manifestações clínicas do questionário. O rendimento do questionário mostrou associação significativa entre sin¬tomas clínicos de RGE e a probabilidade de o teste de pHmetria ser positivo. Portanto, na ausência deste equipamento, em pacientes com tosse crônica, é sugerida a aplicação do questionário, pois em apenas 8 pacientes (11,7%) da amos¬tra as pergun¬tas do questionário, analisadas segundo o modelo de regressão logísti¬ca, não foram boas preditoras da presença ou ausência de RGE.
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Consequência da fisioterapia respiratória em lactentes sibilantes em investigação de refluxo gastroesofásico

Müller, Jocimar Prates January 2006 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação do risco de esofagite péptica endoscópica em pacientes com dispepsia funcional após a erradicação do Helicobacter pylori

Ott, Eduardo Andre January 2002 (has links)
Em países onde a prevalência do Helicobacter pylori (Hp) vem declinando, tem-se constatado elevação na incidência da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O possível papel protetor do Hp na DRGE foi sugerido, mas tem sido questionado na literatura. Na dispepsia funcional, onde o benefício do tratamento do Hp é incerto, o risco de desenvolvimento de esofagite péptica é controverso. O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o risco de desenvolvimento de esofagite péptica endoscópica em pacientes com dispepsia funcional doze meses após a erradicação do Hp. Neste ensaio clínico randomizado, controlado com placebo, foram incluídos 157 pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro de 1998 a maio de 2001, nos quais o diagnóstico de dispepsia funcional foi estabelecido (critérios de Roma II). Randomização duplo-cega foi realizada para a utilização de Lansoprazol + antibióticos (grupo antibiótico) ou Lansoprazol + Placebos (grupo controle) por 10 dias. A erradicação do Hp foi estabelecida pelo teste da urease e exame histológico. Esofagite péptica endoscópica foi definida segundo a classificação de Los Angeles por dois endoscopistas “cegos”. A idade média dos pacientes estudados foi de 40,4 anos, dos quais 87% da raça caucasiana. Cento e trinta e oito pacientes completaram o estudo após um período mediano de 14 meses de acompanhamento. A taxa de erradicação do Hp foi de 93,4% no grupo antibiótico (71/76) e de 1,6% (1/62) no grupo controle. Diagnósticos endoscópicos de esofagite péptica, todos de intensidade leve (grau A), foram estabelecidos em 12,5% (9/72) dos pacientes que erradicaram o Hp versus 9,1% (6/66) daqueles que permaneceram infectados (risco relativo= 1,38; IC 95%: 0,52 – 3,65). Os resultados permitem concluir que a erradicação do Hp não é fator de risco para o desenvolvimento de esofagite péptica endoscópica nessa população predominantemente caucasiana de dispépticos funcionais. / In countries where the prevalence of the Helicobacter pylori (Hp) has been declining, one has noticed the increase in the incidence of the gastroesophageal reflux disease (GERD). The possible protecting role of the Hp in the GERD has been suggested although questioned by the literature. In the functional dyspepsia where the benefit from the Hp treatment is uncertain, the risk of reflux oesophagitis is controversial. The aim of this study was to evaluate the risk of reflux oesophagitis in patients with functional dyspepsia twelve months after the Hp eradication. This randomized, placebo-controlled trial included 157 patients submitted to gastrointestinal endoscopy in the Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil, between January 1998 and May 2001. Functional dyspepsia was diagnosed according to the Rome II criteria. Double-blind randomization was performed to 10 days of Lansoprazole + antibiotics (antibiotic group) or Lansoprazole + Placebos (control group) . The Hp eradication was established by urease test and histological examination. Reflux oesophagitis was defined according to the Los Angeles classification by two “blind” endoscopists. The average age of the studied patients was 40,4, 87% out of them were of the Caucasian race. One hundred and thirty-eight patients completed the study after an median follow-up period of 14 months. The eradication rate of the Hp was of 93,4% in the antibiotic group (71/76) and of 1,6% (1/62) in the control group. Endoscopic diagnoses of reflux oesophagitis, all of them of mild intensity (grade A), were established in 12,5% (9/72) of the patients who eradicated the Hp versus 9,1% (6/66) of those who remained infected (relative risk = 1,38; CI 95%: 0,52 – 3,65). The results allow concluding that Hp eradication is not a risk factor for reflux oesophagitis in this predominantly Caucasian population of functional dyspeptic subjects.
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Desenvolvimento de modelo experimental de refluxo gastresofágico não erosivo em ratos e suas repercussões na contratilidade esofagiana / Development of an experimental model of non erosive gastroesofagic reflux in rats and their repercussions in esofagian contractility

Gadelha, Kalinne Kelly Lima 04 July 2017 (has links)
GADELHA, K. K. L. Desenvolvimento de modelo experimental de refluxo gastresofágico não erosivo em ratos e suas repercussões na contratilidade esofagiana. 2017. 77 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-08-01T19:34:20Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_kklgadelha.pdf: 3515465 bytes, checksum: 91db56f48a2af979e55f7a8576e951e1 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-02T12:29:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_kklgadelha.pdf: 3515465 bytes, checksum: 91db56f48a2af979e55f7a8576e951e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-02T12:29:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_kklgadelha.pdf: 3515465 bytes, checksum: 91db56f48a2af979e55f7a8576e951e1 (MD5) Previous issue date: 2017-07-04 / Esophageal motor abnormalities, as well defects in the lower esophageal sphincter, are common aspects of gastroesophageal reflux disease. The objective of this work is to develop a model of non-erosive gastroesophageal reflux in rats by acute exposure of the esophagus to solutions that simulate gastric content and evaluate the repercussions on contractility through isometric recordings obtained from esophagus and gastroesophageal junction (GEJ) samples by a digital acquisition system. Esophageal segments mounted in the circular direction that remained for 30 min in contact with Tyrode pH 1 containig pepsin and taurodeoxycholate (TDCA) showed lower contractile responses to increasing concentrations of KCl, CCh and EFS (Electric Field Stimulation) when compared to segments exposed to the control solution (Tyrode pH 7.4), while longitudinal segments showed hiporesponsiveness only for the cholinergic stimulus. Initial minutes, of the evaluation of the esophageal mucosa revealed a decrease in the transepithelial electrical resistance (TER) of segments exposed to the same acid challenge in comparison to the control solution. The circular esophagus in contact for 10 min with the acidic solution showed lower values of contractions evoked by KCl, CCh and EFS when compared to the control exposure, whereas longitudinal esophageal strips did not present significant alterations. The contractile evaluation performed on GEJ rings did not show significant differences in responses to KCl, CCh or EFS stimuli when we varied both the pH and time between the groups. Experimental protocols revealed similarities in the relaxant response in tissues exposed to the control or acid solution caused by increasing concentrations of sodium nitroprusside, isoproterenol or serotonin in the esophagus preparations, whereas segments of GEJ relaxed more when previous exposed to acid contact. The topical application of alginate suspension in esophageal mucosa samples was able to improve TER damage caused by exposure to acidic challenge. The contractility of esophageal muscle samples was also improved, but the responsiveness of GEJ segments was lower with previous application of the formulation. Esophagus filled only with acidic solution (pH 1) for 30 min had no significant change in the contractile response induced by EFS, an effect observed only with the combination of this solution with pepsin and TDCA. The present model reveals motor alterations of the esophagus and GEJ of rats compatible with phenomena already seen in more aggressive models and allows other important investigations for the disease. / Anormalidades motoras esofágicas, assim como defeitos no esfíncter esofágico inferior, são achados frequentes na doença do refluxo gastroesofágico. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo de refluxo gastresofágico não erosivo em ratos pela exposição aguda do esôfago a soluções que simulem o conteúdo gástrico e avaliar suas repercussões na contratilidade, através de registros isométricos obtidos de amostras de esôfago e de junção esôfago-gástrica (JEG) por sistema de aquisição de dados. Segmentos de esôfago montados no sentido circular que permaneceram 30 min em contato com solução de Tyrode pH 1 enriquecida com pepsina e taurodeoxicolato (TDCA) mostraram menores respostas contráteis a concentrações crescentes de KCl, CCh e estimulação por campo elétrico (EFS) se comparadas a segmentos expostos a solução controle (Tyrode pH 7,4), enquanto segmentos longitudinais foram hiporresponivos apenas ao estimulo colinérgico. A avaliação da mucosa esofágica revelou, já nos primeiros minutos, decréscimo na resistência elétrica transepitelial (RET) de segmentos expostos ao mesmo desafio ácido em comparação à solução controle, diminuição esta inexpressiva em pH fracamente ácido (4,0). Já esôfago circular em contato por 10 min com a solução ácida mostrou menores valores de contrações evocadas por KCl, CCh e EFS quando comparado à exposição controle, enquanto tiras esofágicas longitudinais não apresentaram alterações significativas. A avaliação contrátil feita em segmentos de JEG não mostrou diferenças significativas nas respostas aos estímulos por KCl, CCh ou EFS quando variamos tanto o pH como o tempo entre os grupos. Protocolos experimentais revelaram similaridades na resposta relaxante em tecidos expostos à solução controle ou ácida causadas por concentrações crescentes de nitroprussiato de sódio, isoproterenol ou serotonina nas preparações de esôfago, enquanto segmentos de JEG relaxaram mais quando submetidos previamente ao contato ácido. A aplicação tópica de suspensão de alginato em amostras de mucosa esofágica foi capaz de melhorar o prejuízo na RET causado pela exposição ao desafio ácido. A contratilidade de amostras musculares esofágicas também foi melhorada, porém a responsividade de segmentos de JEG foi menor com a aplicação prévia da formulação. Esôfagos preenchidos apenas com solução acidificada (pH 1) durante 30 min não tiveram mudança significativa na resposta contrátil induzida por EFS, efeito observado apenas com a combinação dessa solução com pepsina e TDCA. O presente modelo revela alterações motoras de esôfago e JEG de ratos compatíveis com fenômenos já vistos em modelos mais agressivos e permite outras investigações importantes para a doença.
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Esofagomanometria e phmetria esofágica prolongada em 1170 pacientes com manifestações respiratórias

Machado, Mirna da Mota January 2008 (has links)
Objetivo: Avaliar o perfil da esofagomanometria (EMN) e da pHmetria esofágica prolongada nos portadores de manifestações respiratórias, encaminhados para avaliação funcional esofágica. Métodos: Foram analisados os resultados da EMN e da pHmetria. O critério de inclusão foi a presença de sintomas respiratórios, acompanhados ou não de sintomas digestivos. Resultados: Dos 1170 pacientes, 602(51,5%) relataram manifestações digestivas associadas às respiratórias (MDR) e 568(48,5%), apenas, respiratórias (MR). Asma foi relatada por 142 indivíduos sem manifestações digestivas (asmaMR) e por 201 com manifestações digestivas associadas (asmaMDR). Hipomotilidade ocorreu em 175 indivíduos (14.3%MDR e 15.6%MR) e hipotonia do EEI (esfíncter esofágico inferior) em 411(30,2% dos MR e 40.3% dos MDR), sendo este, o dado da EMN que se correlacionou com RGE (refluxo gastro-esofágico) patológico. A exposição do esôfago distal ao ácido foi, marcadamente, anormal no período de decúbito. A prevalência de RGE patológico foi de 39,8%. Já no subgrupo de asma, correspondeu a 44%, dos quais 50(35,2%) pertenciam ao asmaMR. Conclusão: hipotonia do EEI foi a alteração manométrica preponderante, correlacionando-se com RGE patológico. O período de decúbito foi o de maior exposição do esôfago ao ácido à pHmetria. RGE patológico foi mais evidente nos pacientes com queixas digestivas associadas, contudo, aproximadamente um terço dos pacientes sem sintomas digestivos apresentou RGE patológico (RGE silencioso). Os achados sugerem DRGE como possível causa extra-pulmonar de sintomas respiratórios crônicos, não responsivos à terapêutica convencional.
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Estudo prospectivo randomizado do tratamento operatório do refluxo gastroesofágico em crianças com paralisia cerebral espástica / randomized prospective study of the surgical treatment of gastroesophageal reflux in children with spastic cerebal palsy

Durante, Antonio Paulo [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A associação de crianças portadoras de lesão neurológica, em especial a paralisia cerebral espástica, com doença do refluxo gastroesofágico é muito freqüente, sendo a sua abordagem terapêutica clínica multidisciplinar e de resultados nem sempre satisfatórios. Quando indicado o tratamento operatório, existe relativo consenso da técnica de fundoplicatura ao modo de Nissen, porém com alta taxa de morbidade e recidiva. A técnica da plicatura gástrica vertical é um procedimento que tem eventuais vantagens sobre a cirurgia proposta por Nissen por atender mais adequadamente aos princípios anatômicos e aos de um organismo em crescimento com esôfago e estômago afetados por dismotilidade secundária à doença cerebral. Objetivo: Comparar a fundoplicatura ao modo de Nissen com a plicatura gástrica vertical no tratamento operatório do refluxo gastroesofágico em crianças com paralisia cerebral espástica. Métodos: Quarenta e uma crianças com paralisia cerebral espástica no período de novembro de 2003 a dezembro de 2005 foram randomizadas em dois grupos para o tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico: grupo fundoplicatura a Nissen (FN, n=22) e grupo plicatura gástrica vertical (PGV, n=19). Foram avaliadas segundo a qualidade de vida, exames subsidiários, o tempo operatório, complicações intra e pós-operatórias, permanência hospitalar e mortalidade. Resultados: O período de seguimento foi de 6 meses; houve melhora na qualidade de vida quanto a avaliação clínica (p<0,001 em ambos os grupos) e dias de internação (p=0,004 e p=0,006, para os grupos FN e PGV, respectivamente); houve melhora em todos os parâmetros da monitorização do pH esofágico em ambos os grupos; o tempo operatório foi de 100,0 ± 35,5 (grupo FN) e 88,4 ± 25,4 (grupo PGV) (p=0,244); a permanência hospitalar foi de 7,05 ± 1,76 (grupo FN) e 7,89 ± 4,31 (grupo PGV) (p=0,936); as complicações intra-operatórias foram de 4,5% e 15,8% (p=0,321), as complicações pós-operatórias foram de 18,2% e 42,1% (p=0,093) e a mortalidade foi de 4,5% e 15,8% (p=0,321) para os grupos FN e PGV, respectivamente. Conclusão: Os dois procedimentos operatórios melhoraram a qualidade de vida quanto ao escore clínico e necessidade de hospitalização; mostraram-se eficientes no controle do refluxo gastroesofágico e não apresentaram diferenças no que se refere à duração do ato cirúrgico, ao período de internação pós-operatória, à ocorrência de complicações e ao índice de mortalidade. / Introduction: An association between children with neurological lesions, particularly spastic cerebral palsy, and gastroesophageal reflux disease is very common, taking into account that the clinical therapeutic approach to gastroesophageal reflux disease is multidisciplinary and the results are not always satisfactory. When surgical treatment is indicated, there is a consensus favoring the fundoplication technique recommended by Nissen, although it presents high rates of morbidity and relapse. The vertical gastric plication technique is a procedure that may have advantages over Nissen fundoplication, since it suitably fulfills the anatomical principles and the needs of growing children whose esophagus and stomach are affected by dysmotility, subordinate to the cerebral disease. Objectives: To compare the results from the Nissen fundoplication with the vertical gastric plication, in the surgical treatment of gastroesophageal reflux in children with spastic cerebral palsy. Methods: Forty one children with spastic cerebral palsy attended between November 2003 and December 2005 were randomized into two groups for surgical treatment of gastroesophageal reflux: Nissen fundoplication group (FN, n=22) and vertical gastric plication group (PGV, n=19). These groups were evaluated according to the quality of life, diagnostic tests, duration of the operation, intra and postoperative complications, length of hospital stay and mortality. Results: The mean follow-up was 6 months; they improved children’s quality of life as for the clinical evaluation (p<0,001 for both groups) and days of hospital stay (p=0,004 and p=0,006, for groups FN and PGV, respectively); all the parameters of the study of esophagic pHmetria improved on both groups; the duration of the operation was 100,0 ± 35,5 (group FN) and 88,4 ± 25,4 (group PGV) (p=0,244); the length of hospital stay was 7,05 ± 1,76 (group FN) and 7,89 ± 4,31 (group PGV) (p=0,936); the intra operative complications were 4,5% and 15,8% (p=0,321), the postoperative complications were 18,2% and 42,1% (p=0,093) and the overall mortality was 4,5% and 15,8% (p=0,321) for the groups FN and PGV, respectively. Conclusion: The both operative procedures improved the quality of life in relation to the clinical scores and length of hospital stay; such procedures revealed to be effective in the gastroesophageal reflux control, and showing no differences no matter the duration of the operation, length of hospital stay, intra and postoperative complications. / FAPESP: 2004/ 01641-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Motilidade esofágica e influência de manobras inspiratórias padronizadas na pressão do esfíncter esofágico inferior de pacientes com esofagite erosiva leve

Martins, Giovanni Bezerra January 2010 (has links)
MARTINS, Giovanni Bezerra. Motilidade esofágica e influência de manobras inspiratórias padronizadas na pressão do esfíncter esofágico inferior de pacientes com esofagite erosiva leve. 2010. 67 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T12:33:22Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_gbmartins.pdf: 1005766 bytes, checksum: cbd281caeee59db55ce6f1fbe8e47c8b (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T12:34:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_gbmartins.pdf: 1005766 bytes, checksum: cbd281caeee59db55ce6f1fbe8e47c8b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-20T12:34:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_gbmartins.pdf: 1005766 bytes, checksum: cbd281caeee59db55ce6f1fbe8e47c8b (MD5) Previous issue date: 2010 / The behavior of the lower esophageal sphincter (LES) was studied by manometry in 21 healthy volunteers of both gender, aged 20-47 years who were divided into two groups: one group called the ESOPHAGITIS (GE) and a second group , the CONTROL group (GC). The GE was composed of 13 patients diagnosed with mild reflux esophagitis without hiatal hernia or hernias up to 2 cm. The GC was of healthy volunteers. A previous interview was conducted where the symptoms of patients was recorded by scores. The examination was performed with a probe Dentsleeve. The survey consisted of two phases. Initially standardized ventilatory maneuvers were performed: respiratory sinus arrhythmia (ASR), forced inspiration in the strength of a linear inspiratory resistance valve (Threshold ® IMT) with loads of 17, 35 and 70 cmH2O. Finally, after a standardized caloric meal, we proceeded to the observation of spontaneous transient relaxation of the LES (RTEEEIs) for one hour. All patients with esophagitis had heartburn. Regurgitation occurred in 84.6% and dysphagia in 69.2%. The basal LES pressure in subjects with reflux esophagitis was similar to the group of healthy volunteers (GC = 25.1 ± 4.1 versus 20.1 ± GE = 2.1, p = 0251). The maximum pressure during the maneuver of the EEI during the ASR was lower in GE (94.3 ± 9.4 mmHg versus 28.8 ± 13.85 mmHg, p = 0.046). The contraction of the LES pressure during inspiration with a load of 70 cmH2O was lower in the GC (166.6 ± 18 mmHg versus 121.2 ± 11.9 mmHg, p = 0.041). This pressure was positively correlated with basal LES pressure (r2 = 0.224; p = 0.023). The number of spontaneous relaxations of the LES per hour was higher in GE {[15 (6-20)] versus [22 (9-38)], p = 0.025}. The total duration of all RTEEEI was also higher in the GC (332.0 ± 72.1 versus 711.2 ± 131.3, p = 0.078), but did not reach statistical significance. The average duration of relaxation was not different between the two groups grupos (GC = 23.3 ± 2.2 versus GE = 28.2 ± 3.1; p= 0.337). We conclude that the contraction pressure of antireflux barrier in patients with erosive esophagitis is lower than in healthy volunteers, even when they have normal basal pressure of the LES. / O comportamento do esfíncter esofágico inferior (EEI) foi estudado através de manometria em 21 voluntários, de ambos os gênero, com idade variando de 20 a 47 anos que foram distribuídos em 2 grupos: um grupo denominado ESOFAGITE (GE) e um segundo grupo, chamado CONTROLE (GC). O GE foi composto por 13 paciente com diagnóstico de esofagite de refluxo leve sem hérnia hiatal ou com hérnias de até 2 cm. O GC foi de voluntários sadios. Uma entrevista prévia foi realizada onde a sintomatologia dos pacientes era registrada através de escores. O exame foi realizado com uma sonda Dentsleeve. O exame consistia em 2 fases. Inicialmente eram realizadas manobras ventilatórias padronizadas: arritmia sinusal respiratória (ASR), inspiração forçada sob a resistência de uma válvula de resistência inspiratória linear (Threshold IMT®) com cargas de 17, 35 e 70 cmH2O. Finalmente, após uma refeição calórica padronizada, procedia-se a observação dos relaxamentos transitórios espontâneos do EEI (RTEEEIs) por uma hora. Todos os pacientes com esofagite apresentavam pirose. Regurgitação ocorreu em 84,6% e disfagia em 69,2%. A pressão basal do EEI nos voluntários com esofagite de refluxo foi semelhante a do grupo de voluntários sadios (GC = 25,1 ± 4,1 versus GE = 20,1 ± 2,1; p = 0.251). A pressão máxima do EEI durante a manobra de ASR foi menor no GE (94,3 ± 9,4 mmHg versus 28,8 ± 13,85 mmHg; p = 0.046). A pressão de contração do EEI durante a inspiração com carga de 70 cmH2O foi menor no GE (166,6 ± 18 mmHg versus 121,2 ± 11,9 mmHg; p = 0,041). Esta pressão se correlacionou positivamente com a pressão basal do EEI (r2 = 0,224; p = 0,023). O número de relaxamentos espontâneos do EEI por hora foi maior no GE {[15 (6 – 20)] versus [22 (9 – 38)], p= 0,025}. O somatório da duração de todos os RTEEEI também foi maior no GC (332,0 ± 72,1 versus 711,2 ± 131,3, p = 0,078),GE (332,0 ± 72,1 versus 711,2 ± 131,3, p = 0,078), mas não alcançou significância estatística. A duração média dos relaxamentos não foi diferente entre os dois grupos grupos (GC = 23,3 ± 2,2 versus GE = 28,2 ± 3,1; p= 0,337). Conclui-se que a pressão de contração da barreira antirefluxo em pacientes com esofagite erosiva é menor que em voluntários sadios, mesmo quando apresentam pressão basal do EEI normal.
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Participação da via nitrérgica na elevação da taxa de relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior decorrente da distensão retal em cães / Participation of the nitrergic pathway in the increased rate of transitory relaxation of lower esophageal sphincter induced by rectal distension in dogs

Palheta, Michel Santos January 2011 (has links)
PALHETA, Michel Santos. Participação da via nitrérgica na elevação da taxa de relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior decorrente da distensão retal em cães. 2011. 54 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-12T11:00:31Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_mspalheta.pdf: 767824 bytes, checksum: 9552c7eb4b3092ef9a606c2b10a91c5f (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-12T11:01:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_mspalheta.pdf: 767824 bytes, checksum: 9552c7eb4b3092ef9a606c2b10a91c5f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-12T11:01:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_mspalheta.pdf: 767824 bytes, checksum: 9552c7eb4b3092ef9a606c2b10a91c5f (MD5) Previous issue date: 2011 / The rectal distension (RD) induces transitory relaxation of lower esophageal sphincter (TLERs) in dogs, this relaxation generates a drop in pressure of lower esophageal sphincter (LES) similar a intragastric pressure values event even considered the main factor for the occurrence of gastroesophageal reflux. The aim of this study was evaluate the participation of the nitrergic pathway in the increased rate of TLERs induced by rectal distension in dogs. Mongrel male dogs (n = 21) weighing 10-15 kg. The animals were fasted for 12 hours with water ad libitum. The next day, the dogs were anesthetized (ketamine 10 mg.Kg-1 + xylazine 20 mg.Kg-1). The animals were subjected to the evaluation protocol of esophageal motility during 120 min. Considering the first 30 minutes as basal period, the animals were randomly intravenous treated whit: Saline 0.15M (1ml.Kg-1, i.v.), L-NAME (3 mg.Kg-1, i.v.), L-NAME (3 mg.Kg-1, i.v.) + L-Arginine (200 mg.Kg-1, i.v.), glibenclamide (1 mg.Kg-1, i.v.) or methylene blue (3 mg.Kg-1, i.v.). After 45 min, the rectum was distended (5 ml.Kg-1, i.v.) with a latex balloon and changes in esophageal motility were recorded last 45 min. Data were analyzed using ANOVA followed by Student Newman-Keuls test. In comparison to their control animals (5,8 ± 0,34 TLESRs/h), pre-treatment with L-NAME (2,3±0,52 TLESRs/h) decreased (p <0.05) rate the TRLES induced by DR, this phenomena was reversed by L-NAME plus L-Arginine (6,5 ± 0,6 TLESRs/h, p<0,05). Moreover, the pre-treatment with methylene blue (1,56 ± 0,5 TLESRs/h) also prevent increase rate the TLESRs induced by RD. However, in animals pretreated with glibenclamide (5,3 ± 0,3 TLESRs/h) RD the showed no change in the number of TLESRs in comparison the control. Nitric oxide participates in the rising rate of TLESRs resulting from rectal distension in dogs through the cGMP second messenger / A distensão retal induz o relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior (RTEEI) em cães, tal relaxamento gera uma queda na pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI) no nível da pressão intragástrica, evento inclusive considerado o principal fator para ocorrência do refluxo gastroesofágico. O objetivo deste estudo foi avaliar a participação da via nitrérgica na elevação da taxa de RTEEI decorrente da distensão retal em cães. Foram utilizados cães (n=21), sem raça definida, machos, pesando entre 10-15 Kg. Os animais foram submetidos ao jejum de 12h com água ad libitum. No dia seguinte, os cães foram anestesiados com (cetamina 10 mg.Kg-1 + xilazina 20 mg.Kg-1). Posteriormente, foi iniciado o protocolo de avaliação da motilidade esofágica. Em seguida, os animais foram aleatoriamente pré-tratados com solução salina 0.15 M (1 ml.Kg-1, i.v.), L-NAME (3 mg.Kg-1), L-NAME (3 mg.Kg-1, i.v.) + L-Arginina (200 mg.Kg-1, i.v.), glibenclamida (1 mg.Kg-1, i.v.) ou azul de metileno (3 mg.Kg-1, i.v.). Decorridos 45 min, o reto foi distendido (5 ml.Kg-1) com um balão de látex e as variações da motilidade esofágica foram registradas ao longo dos 45 min seguintes. Os dados foram analisados utilizando-se ANOVA seguida do teste Student-Newman-Keuls. Em relação aos respectivos animais controles (5,8 ± 0,34 RTEEI/h) o pré-tratamento com L-NAME (2,3±0,52 RTEEI/h) reduziu (p<0.05) a taxa de RTEEI provenientes da distensão retal, evento que foi revertido no grupo que recebeu a adição de L-Arginina (6,5 ± 0,6 RTEEI/h, p<0,05). Além disso, o pré-tratamento com azul de metileno (1,56 ± 0,5 RTEEI/h) também preveniu o aumento da taxa de RTEEI decorrente da distensão retal. Entretanto, nos animais pré-tratados com glibenclamida (5,3 ± 0,3 RTEEI/h) a distensão retal não demonstrou alteração no número de RTEEI em relação ao grupo controle. O óxido nítrico participa da elevação da taxa de RTEEI decorrente da distensão retal em cães através do segundo mensageiro GMPc.
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Pirose e resposta encefálica ao estímulo ácido esofágico : estudo da sua modulação por alimento e nortriptilina na doença do refluxo gastroesofágico não erosiva

Forcelini, Cassiano Mateus January 2014 (has links)
Introdução: Pacientes com doença do refluxo gastroesofágico não erosiva (DRNE) geralmente apresentam a pirose como principal sintoma, comumente após as refeições. O papel de potenciais fatores desencadeadores e agravantes não está esclarecido. Antidepressivos poderiam ser úteis para aliviar a pirose modificando a percepção periférica e central do refluxo. Objetivos: Avaliar o efeito do alimento, de fatores psicológicos, do cortisol sérico e da nortriptilina sobre a percepção da pirose e a resposta encefálica, frente à infusão ácida esofágica em pacientes com DRNE, estudados com ressonância magnética funcional (RMf) do encéfalo. Metodologia: Em ensaio clínico duplo cego e cruzado, vinte pacientes com DRNE e que não estavam em uso de inibidores de bomba de prótons (36,1 ± 9,3 anos, 75% mulheres) foram randomizados para receber 21 dias de nortriptilina e placebo, de forma alternada, com um periodo de 21 dias de washout entre tratamentos. Mudanças nas respostas encefálicas mensuradas por RMf e na percepção de pirose ácido-induzidas foram avaliadas ao fim de cada tratamento. Aspectos psicológicos foram avaliados na amostra. Dezesseis destes pacientes foram também estudados quanto à percepção da pirose e à resposta encefálica frente à infusão ácida esofágica após a administração ou não de alimento, e dez dos pacientes tiveram o cortisol sérico medido em diferentes passos deste protocolo. Resultados: A nortriptilina reduziu significativamente a resposta encefálica induzida por ácido no cortex pré-frontal, caudado, ínsula, cíngulo e hipocampo em comparação com placebo. Contudo, não houve diferença significativa entre nortriptilina e placebo nos desfechos clínicos. Ambos os tratamentos diminuíram a pirose em relação ao estado pré-tratamento e a sinalização de pirose durante a estimulação ácida esofágica. No experimento que testou o efeito do alimento, a percepção da pirose aumentou no segundo período de estimulação ácida, independentemente da administração ou não de alimento. Níveis séricos de cortisol e escores de ansiedade e depressão não tiveram relação com a percepção de pirose. Discussão e conclusões: A nortriptilina diminuiu a resposta encefálica à infusão ácida esofágica mais intensamente que placebo, mas sem vantagem clínica. Tanto placebo quanto nortriptilina diminuíram a percepção de pirose. A estimulação ácida esofágica repetida é mais importante como fator sensibilizador do que o alimento. A possibilidade de influência de fatores psicológicos na modução da pirose ácido-induzida não pode ser excluída dado o tamanho amostral pequeno do estudo.
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Refluxo gastroesofágico avaliado por impedâncio-pHmetria esofágica e presença de pepsina A e C em aspirado traqueal de crianças em ventilação mecânica

Silva, Cristiane Hallal da January 2014 (has links)
Introdução: Os pacientes criticamente doentes em ventilação mecânica apresentam risco elevado de refluxo gastroesofágico (RGE) e de aspiração pulmonar, conhecidos fatores de risco para pneumonia nosocomial.. Acredita-se que haja associação entre a ocorrência de RGE e aspiração pulmonar. A detecção de pepsina na via aérea tem sido apontada como o elemento chave para o diagnóstico dessa associação. As características e a gravidade do RGE nessa população são pouco conhecidas. Apesar de largamente utilizada, a pesquisa de pepsina na via aérea apresenta várias limitações relativas à coleta das amostras, à sua análise laboratorial e à sua interpretação clínica. Objetivos: Avaliar as características do RGE quanto ao seu pH (ácido e não ácido) e quanto à altura atingida pelo material refluído (proximal e distal), bem como detectar a presença de pepsina A e pepsina C na secreção traqueal em crianças criticamente doentes em ventilação mecânica e dieta enteral. Num subgrupo dos pacientes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, tivemos como objetivos: correlacionar o número de episódios de RGE e a concentração de pepsina na secreção traqueal, e a influência desses eventos no desfecho dos pacientes. Metodologia: Trinta e seis crianças - internadas em unidade de terapia intensiva (UTI) em ventilação mecânica e dieta enteral plena - foram submetidas à MII-pHmetria e à coleta de secreção traqueal para análise quantitativa (ELISA) e qualitativa (Western-Blot) de pepsina. Os parâmetros de RGE analisados foram: número total de episódios de RGE, número de episódios ácido e não ácido, número de episódios proximal e distal e índice de refluxo ácido. Os valores de pepsina nas amostras foram correlacionados com o número de episódios de RGE. Foi avaliada a associação do desfecho clínico dos pacientes (número de dias em ventilação mecânica e tempo de internação em UTI) com a concentração de pepsina nas amostras e com os parâmetros de RGE. Resultados: Foram incluídas 34 crianças, com mediana de idade de 4 meses (1-174 meses). Dois pacientes foram excluídos devido a artefatos apresentados no traçado de MII-pHmetria. MII-pHmetria detectou 2172 episódios de RGE, sendo 77.0% não ácidos e 71.7% proximais. A mediana (percentil 25-75) do número total de episódios de RGE/paciente foi 59,5 (20,3-85,3). O número de episódios de RGE não ácido/paciente foi maior de que o número de ácido [43,5 (20,3–68,3) vs 1,0 (0,0–13,8), p<0,001]. Pepsina A foi detectada em 100% das amostras e pepsina C, em 76.5%. O uso de anti-ácidos e a posição da sonda de alimentação não tiveram influência aos resultados. Nos 23 pacientes com bronquiolite, a concentração mediana de pepsina nas amostras foi 4,76ng/mL (variando de 0,49 a 136,97 ng/mL). Não houve associação entre a concentração de pepsina e os parâmetros de RGE teoricamente associados ao risco de aspiração pulmonar: número total de episódios de RGE (p=0,068) e número de episódio de RGE proximal (p=0,064). O número total de episódios de RGE e o número de episódios de RGE proximal não influenciaram o tempo em ventilação mecânica (p=0,778 e p=0,643, respectivamente) e não influenciaram o tempo de permanência em UTI (p=0,542 e p=0,612, respectivamente). Também não houve associação entre os níveis de pepsina e o desfecho clínico dos pacientes, tempo em ventilação mecânica (p=0.289) e tempo de permanência em UTI (p=0.304). Discussão e conclusões: Aspiração pulmonar esteve presente em 100% das crianças, porém esse fato não atribuiu piora no desfecho clínico dos pacientes. A presença de pepsina C em quase 80% das amostras reitera a necessidade da diferenciação entre pepsina A e C para um acurado diagnóstico de aspiração de conteúdo gástrico. Os métodos que avaliam RGE não foram capazes de predizer aspiração pulmonar. A interpretação da presença de pepsina na via aérea, do ponto de vista clínico, deve ser realizada com cautela.

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