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"Estudo clínico e endoscópico em pacientes com úlcera péptica gastroduodenal após 1 ano de erradicação do Helicobater pylori. Avaliação da relação entre o surgimento da esofagite erosiva e a cepa do Helicobacter pylori erradicado" / Clinical and endoscopic study in patients who have peptic gastroduodenal ulcer, 1 year after the eradication from Helicobacter pylori. Valuation of the relationship between the appearence of erosive esophagitis and the strains from the eradicated Helicobacter pylori

Carlos Alexandre Gonçalves Batista 13 April 2006 (has links)
Atualmente, muitas são as diretrizes na literatura quanto à influência do Helicobacter pylori na Doença do Refluxo Gastroesofágico. Alguns autores acreditam que o H. pylori poderia ter um efeito protetor para o desenvolvimento na DRGE e outros até mesmo concluem que o agente possa ser um fator agravante na doença. Muitas publicações nos alertam para o desenvolvimento de sintomas da DRGE, ou mesmo da esofagite, em uma porcentagem razoável de pacientes erradicados pelo esquema tríplice para tratar o H. pylori, sendo que aproximadamente 10% teriam DRGE. Na verdade, por essas dúvidas, ainda não foi estabelecido um consenso quanto à importância do H. pylori na etiopatogenia da DRGE e suas complicações. Fato também discutido, seria a importância das cepas para a formação da esofagite em pacientes submetidos à erradicação. Talvez as mais virulentas, assim como a presença da “ilha de patogenicidade”(cagA) ou algumas cepas vacuolizantes (vacA), teriam uma maior relação com a prevenção da esofagite. Outro mecanismo importante, apontado por muitos, para a formação da esofagite em pacientes erradicados seria a elevação do índice de Massa Corpórea nesse grupo de pacientes erradicados associados ou não à presença da hérnia hiatal e justificados pela melhor qualidade de vida após melhora dos sintomas depois da erradicação. Em nosso estudo, 148 pacientes com úlcera péptica ativa ou cicatrizada receberam esquema tríplice de erradicação para o Helicobacter pylori e foram submetidos a exame endoscópico e ao teste histopatológico das amostras colhidas por biópsias de corpo e antro, teste respiratório com Carbono 14 e urease, antes e após o tratamento. Realizamos a genotipagem do agente, através do PCR, separando amostras de corpo e de antro, para determinar as cepas do agente. Os pacientes foram seguidos ambulatorialmente por um ano e avaliados quanto à melhora ou piora dos sintomas relacionados a DRGE (pirose) e sintomas considerados inespecíficos como a dor epigástrica; também procuramos quantificar o ganho ou perda do IMC. Encontramos 28 pacientes (18,9%) com esofagite erosiva (24 grau A e 4 grau B de Los Angeles) endoscópica após o tratamento do agente. Deste grupo, somente 3 pacientes que não tinham sintomas desenvolveram pirose (2%). A grande maioria dos pacientes se beneficiou com o tratamento, mostrando que 69 46,6%) melhoraram da pirose e outra grande maioria melhorou dos sintomas inespecíficos. Em 18 pacientes ulcerosos com esofagite, a análise de fragmentos de corpo foi cagA positiva (64,3%) e em amostras de antro 21 eram cagA positivos (75%). Assim como no grupo geral, as cepas vacuolizantes s1b/m1 e s1b foram, respectivamente, as mais encontradas no grupo da esofagite endoscópica. Houve ligeiro aumento nos Índices de Massa Corpórea em pacientes com e sem esofagite, sendo estatisticamente mais significativo nos 120 pacientes sem esofagite. Apesar do aparecimento da esofagite erosiva endoscópica em número razoável de pacientes, a sintomatologia não foi fator determinante, pois muitos melhoraram dos sintomas após o tratamento, e a erradicação não foi importante para determinar o grau de esofagite erosiva. Não foi encontrada nenhuma relação entre a genotipagem do agente e o desenvolvimento de esofagite endoscópica. O aumento de IMC, também não justifica, em nosso estudo a esofagite em pacientes ulcerosos tratados contra o H. pylori. / Nowadays, there are many directrixes in literature as to the influence of Helicobacter pylori, in the Disease of Gastroesophagic reflux. Some authors believe that H. pylori could have a protective effect to the development of GERD, and others even conclude that the agent may be an aggravating factor in the disease. Many publications allert us to the development of symptoms of GERD, or even the esophagitis,in a reasonable percentage of erradicated patients by the triplicit scheme to treat H. pylori, and 10%, approximately, would have GERD. In fact, due to these doubts, a consensus has not been established yet to the importance of H. pylori in the GERD’s etiopathogenic and its complications. The strains importance to the formation of esophagitis in patients submitted to erradication is another fact that has also been discussed. Maybe the most virulent ones, as the presence of “pathogenical island”(cagA) or some other vacuolating cytotoxin (vacA), would have a larger relation in the esophagitis prevention. Another important mechanism, pointed by many, to the formation of esophagitis in erradicated patients would be the elevation of Body Mass Index in this group of eradicated patients associated or not to the presence of hiatal hernia and justified by a better quality of life due to symptoms’ improvement after erradication. In our studies, 148 patients with active or healed peptic ulcer received triplicit scheme of erradication to the Helicobacter pylori and were submitted to endoscopic exams and histopathologic test of gathered samples by body and antro biopsies, respiratory test with carbon 14 and ureasis, before and after treatment. We have done the agent genotyping, through the PCR, separating samples of body and antro, to determine the agent Cepas. The patients have been followed ambulatorially for a year and evaluated as to the improvement or worsening of the symptoms related to GERD (pyrosis) and symptoms considered non-specific as epigastric pain; we have also tried to quantify the gain or loss of Body Mass Index. We found 28 patients(18.9%) with endoscopic erosive esophagitis (24 degree A and 4 degree B of Los Angeles) after agent’s treatment. In this group, only three patients who had no symptoms developed pyrosis (2%). Most of the patients benefitted from treatment showing that 69 (46.6%) presented improvement in pyrosis and another great majority improved non-specific symptoms. In 18 ulcered patients with esophagitis, the body analysis fragments was positive cagA (64.3%)and in antro samples of 21 were positive cagA (75%). As in the general group, the vacuolizing cepas slb/ml and slb were, respectivelly, the most found in the endoscopic esophagitis group. There was a slight raise in the BMI in patients with and without esophagitis, and it is, statistically more meaningful in the 120 patients without esophagitis. Even though there was the appearance of endoscopic erosive esophagitis in a reasonable number of patients, the symptmology was not a determining factor, because many have got better after the treatment, and erradication was not important to determine the erosive esophagitis. It was not found any relation between the agent genotyping and the development of endoscopic esophagitis. The raise of BMI does not justify in our study the esophagitis in ulcered patients treated against H. pylori.
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Contribuição da ultra-sonografia no diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico em crianças: estudo comparativo com pHmetria e histopatologia / An ultrasonographic contribution on the diagnosis of gastroesophageal reflux disease in children: a comparative study with pH monitoring and histopathology

Sakuno, Telma 11 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O refluxo gastroesofágico (RGE) é a passagem involuntária do conteúdo gástrico para a luz do esôfago. É uma condição comum nos lactentes e crianças menores, sendo, na maioria das vezes, considerado fisiológico, no entanto, pode determinar manifestações clínicas e levar à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O objetivo deste estudo foi avaliar a ultra-sonografia como meio diagnóstico da DRGE, comparando-a com a pHmetria e histopatologia nos pacientes acima de dois anos de idade. MÉTODO: Foram avaliadas 45 crianças, com idade entre dois e 14 anos, com suspeita clínica de RGE por meio da ultra-sonografia, pHmetria e endoscopia digestiva alta com biópsia. As variáveis estudadas foram a presença do refluxo gastroesofágico, a medida do ângulo de His, o comprimento do esôfago intra-abdominal, o número e tempo de duração do RGE, presença de esofagite e hérnia hiatal. Na análise estatística, calculouse a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, com p<0,05. Aplicou-se a regressão logística para estimar o desfecho DRGE e esofagite. RESULTADOS: A ultra-sonografia apresentou sensibilidade de 91,7%, especificidade de 61,9%, valor preditivo positivo de 73,3% e valor preditivo negativo de 86,7% para o diagnóstico da DRGE quando comparada à pHmetria. Na análise univariada o ângulo de His mostrou-se o preditor com melhor especificidade para o desfecho DRGE e esofagite, 71,4% e 72,7%, respectivamente. CONCLUSÃO: A ultrasonografia mostrou-se um exame não invasivo, de baixo custo e preciso na avaliação da junção esofagogástrica, a sua alta sensibilidade e boa especificidade quando comparada à pHmetria, permite o seu emprego na avaliação inicial da criança com suspeita de DRGE / INTRODUCTION: Gastroesophageal reflux (GER) is an involuntary passage of the gastric content to the esophagus. Most of the time, it is considered a physiologic condition as it is very common on breast feeding babies and small children, however, it may determine clinical manifestations and lead to gastroesophageal reflux disease (GERD). The aim of this study was to evaluate ultrasonography as a mean of GERD diagnosis, comparing it with pH monitoring and histopathology in patients older than 2 years of age. METHOD: 45 children aged 2 to 14 years old were evaluated, who had been clinically suspected with GER were submitted to ultrasonography, pH monitoring and upper endoscopy with biopsy. Variables for this study were the presence of gastroesophageal reflux, angle of His measurement, length of intra-abdominal esophagus, time duration and frequency of GER, presence of oesophagitis and hiatus hernia. The statistical analysis measured the sensibility, specificity, positive and negative predictive values considering p<0.05. Logistic regression was applied to estimate GERD outcome and oesophagitis. RESULTS: Ultrasonography results showed sensibility of 91.7%, specificity of 61.9%, and positive predictive value of 73.3% and negative predictive value of 86.7% for the diagnosis of GERD when compared to pH monitoring. In the single variable analysis, the angle of His showed to be the predictor with best specificity for GERD and oesophagitis outcome, 71.4% and 72.7%, respectively. CONCLUSION: Ultrasonography showed to be a harmless exam with low costs and precise in the assessment of the esophagi-gastric junction, and its high sensibility and good specificity when compared to pH monitoring allows it to be performed in the early evaluation of children suspected with GERD
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Contribuição da ultra-sonografia no diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico em crianças: estudo comparativo com pHmetria e histopatologia / An ultrasonographic contribution on the diagnosis of gastroesophageal reflux disease in children: a comparative study with pH monitoring and histopathology

Telma Sakuno 11 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O refluxo gastroesofágico (RGE) é a passagem involuntária do conteúdo gástrico para a luz do esôfago. É uma condição comum nos lactentes e crianças menores, sendo, na maioria das vezes, considerado fisiológico, no entanto, pode determinar manifestações clínicas e levar à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O objetivo deste estudo foi avaliar a ultra-sonografia como meio diagnóstico da DRGE, comparando-a com a pHmetria e histopatologia nos pacientes acima de dois anos de idade. MÉTODO: Foram avaliadas 45 crianças, com idade entre dois e 14 anos, com suspeita clínica de RGE por meio da ultra-sonografia, pHmetria e endoscopia digestiva alta com biópsia. As variáveis estudadas foram a presença do refluxo gastroesofágico, a medida do ângulo de His, o comprimento do esôfago intra-abdominal, o número e tempo de duração do RGE, presença de esofagite e hérnia hiatal. Na análise estatística, calculouse a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, com p<0,05. Aplicou-se a regressão logística para estimar o desfecho DRGE e esofagite. RESULTADOS: A ultra-sonografia apresentou sensibilidade de 91,7%, especificidade de 61,9%, valor preditivo positivo de 73,3% e valor preditivo negativo de 86,7% para o diagnóstico da DRGE quando comparada à pHmetria. Na análise univariada o ângulo de His mostrou-se o preditor com melhor especificidade para o desfecho DRGE e esofagite, 71,4% e 72,7%, respectivamente. CONCLUSÃO: A ultrasonografia mostrou-se um exame não invasivo, de baixo custo e preciso na avaliação da junção esofagogástrica, a sua alta sensibilidade e boa especificidade quando comparada à pHmetria, permite o seu emprego na avaliação inicial da criança com suspeita de DRGE / INTRODUCTION: Gastroesophageal reflux (GER) is an involuntary passage of the gastric content to the esophagus. Most of the time, it is considered a physiologic condition as it is very common on breast feeding babies and small children, however, it may determine clinical manifestations and lead to gastroesophageal reflux disease (GERD). The aim of this study was to evaluate ultrasonography as a mean of GERD diagnosis, comparing it with pH monitoring and histopathology in patients older than 2 years of age. METHOD: 45 children aged 2 to 14 years old were evaluated, who had been clinically suspected with GER were submitted to ultrasonography, pH monitoring and upper endoscopy with biopsy. Variables for this study were the presence of gastroesophageal reflux, angle of His measurement, length of intra-abdominal esophagus, time duration and frequency of GER, presence of oesophagitis and hiatus hernia. The statistical analysis measured the sensibility, specificity, positive and negative predictive values considering p<0.05. Logistic regression was applied to estimate GERD outcome and oesophagitis. RESULTS: Ultrasonography results showed sensibility of 91.7%, specificity of 61.9%, and positive predictive value of 73.3% and negative predictive value of 86.7% for the diagnosis of GERD when compared to pH monitoring. In the single variable analysis, the angle of His showed to be the predictor with best specificity for GERD and oesophagitis outcome, 71.4% and 72.7%, respectively. CONCLUSION: Ultrasonography showed to be a harmless exam with low costs and precise in the assessment of the esophagi-gastric junction, and its high sensibility and good specificity when compared to pH monitoring allows it to be performed in the early evaluation of children suspected with GERD
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Sensibilização a alérgenos alimentares na doença do refluxo gastroesofágico refratária ao tratamento convencional / Sensitization to food allergens in patients with gastroesophageal reflux disease refractory to conventional treatment

Pomiecinski, Fabiane 08 July 2010 (has links)
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) refratária pode estar relacionada à maior sensibilização a alimentos pelo dano ácido-péptico às junções intercelulares e/ou pelo aumento do pH gástrico pelos inibidores de bomba de prótons (IBPs). A falha na resposta ao tratamento da DRGE tem sido atribuída, entre outras causas, à esofagite eosinofílica (EE). Objetivo: O objetivo principal do estudo foi avaliar a sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária. Como objetivos secundários, comparamos as características dos pacientes sensibilizados com os não sensibilizados e verificamos a resposta clínica da DRGE à dieta de restrição aos alimentos aos quais o paciente estava sensibilizado. Métodos: Os pacientes com DRGE refratária realizaram dieta de restrição baseada no resultado de teste cutâneo de leitura imediata (TCLI) e teste cutâneo de contato (TCC) com alimentos. As características dos pacientes sensibilizados foram comparadas com os não sensibilizados com relação à atopia e número de eosinófilos na mucosa esofágica. Resultados: A prevalência de sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária foi de 27,7%, sendo 15,3% pelo TCLI e 12,3% pelo TCC. Os asmáticos apresentaram maior sensibilização a alimentos (p=0,008). Foi identificada a presença de eosinófilos na mucosa esofágica em 15,8% dos pacientes e esta correlacionou-se com maior sensibilização a alimentos (p=0,011). Foi confirmado um caso de EE. A dieta de exclusão aos alimentos identificados promoveu melhora clínica dos sintomas da DRGE (p=0,004). Conclusão: A presença de eosinófilos na mucosa esofágica associada à maior sensibilização a alimentos e a resposta à dieta de exclusão em pacientes com testes positivos sugere que a DRGE refratária pode representar um estágio inicial da EE. / Abstract: Refractory gastroesophageal reflux disease (GERD) can be related to greater sensitization to foods due to peptic acid damage to intercellular junctions and/or due to the increase in gastric pH by proton pump inhibitors (PPIs). The lack of response to treatment of GERD has been attributed to, among other causes, eosinophilic esophagitis (EE). Objective: The principal objective of the study was to evaluate the sensitization to foods in patients with refractory GERD. As secondary objectives, we compared the characteristics of sensitized patients with those non-sensitized and found a clinical response of GERD to a diet restricting foods to which the patient was sensitized. Methods: Patients with refractory GERD were put on a restriction diet based on the results of skin prick test (SPT) and atopy patch test (APT) with foods. The characteristics of the sensitized patients were compared to those non-sensitized in relation to atopia and number of eosinophils in the esophageal mucosa. Results: The prevalence of sensitization to foods in patients with refractory GERD was 27.7%, where 15.3% were determined by SPT and 12.3% by APT. Asthmatics showed higher sensitization to foods (p=0.008). The presence of eosinophils in the esophageal mucosa was determined in 15.8% of patients, and this correlated with greater sensitization to foods (p=0.011). One case of EE was confirmed. A diet excluding identified sensitizing foods led to clinical improvement with regard to GERD symptoms (p=0,004). Conclusion: The presence of eosinophils in esophageal mucosa associated with greater sensitization to foods and the response to restriction diet in patients with positive tests suggest that refractory GERD can represent an initial stage of EE.
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Doença do refluxo gastroesofágico: avaliação psicológica de crianças e cuidadores / Gastroesophageal reflux disease: psychological evaluation of children and caregivers

Salustiano, Adriane Jacinto 16 April 2018 (has links)
A literatura apresenta aspectos psicossociais e familiares como fatores de risco associados ao adoecimento crônico infantil. Considera-se a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), patologia crônica de grande prevalência e incidência na população pediátrica, portanto, tema relevante nas questões e estudos de saúde pública. Este estudo levantou as possíveis associações de alterações psicológicas de cuidadores e de crianças, de 3 a 12 anos, com DRGE. Os instrumentos de coleta de dados foram: Questionário Sócio demográfico, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), Escala de Qualidade da Interação Familiar (EQIF), Inventário de Estilos Parentais, Escala de Comportamento Infantil (ECI-A2 de Rutter) e uma Entrevista Semiestruturada. Foram aplicados nos cuidadores de três grupos, de crianças com sexo e idades equitativas, distribuídos da seguinte forma: Grupo 1 - Experimental: crianças com DRGE primário; Grupo 2 - Controle 1: crianças sem DRGE, porém com constipação intestinal crônica funcional, e Grupo 3 - Controle 2: crianças hígidas. Para a análise dos dados, foi adotado índice de significância p<=0,005 e foram realizadas: análises quantitativas (Teste ?2, Teste Exato de Fisher e ANOVA) e análises qualitativas (Teste ?2, Teste Exato de Fisher) dos dados obtidos. Observou-se fatores de risco psicossociais, nível de ansiedade e depressão do cuidador, qualidade de interação negativa com a criança, e tendência maior ao estilo parental autoritário e menor ao estilo parental participativo, mais frequentes no grupo de crianças com DRGE. Por outro lado, encontrou-se maior frequência de uso/abuso de álcool e/ou drogas, nos cuidadores dos grupos de crianças adoecidas crônicas em relação ao de normais. Na análise final da escala de comportamento infantil, as crianças classificadas como \"com demanda de acompanhamento psicológico ou/e psiquiátrico\", representaram maiores índices no grupo de crianças com DRGE, quando comparado aos outros grupos. Também observou-se diferença significativa nos perfis comportamentais, neurótico e antissocial, das crianças em cada grupo. Na entrevista, observou-se, os cuidadores com percepção limitada em relação às questões afetivas das crianças ou de si mesmos, quando comparadas às dos outros instrumentos. Notou-se, também, diferença da percepção dos cuidadores sobre a relação entre a prática de cuidados exercida por eles e os fatores associados ao adoecimento da criança, quando se comparou o grupo de crianças adoecidas com o grupo de normais. Identificou-se diferenças e peculiaridades entre os grupos de crianças adoecidas e normais, bem como especificidades do grupo de crianças com DRGE, quando comparado aos demais. Dessa forma, sugere-se estudos mais aprofundados nas especificidades encontradas, principalmente, nas crianças com DRGE, visando direcionar a prática clínica interdisciplinar de assistência à saúde desta população. / The literature presents psychosocial and family aspects as risk factors associated with childhood chronic illness. Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is considered a chronic disease of great prevalence and incidence in the pediatric population, therefore, a relevant topic in public health issues and studies. This study raised the possible associations of psychological changes of caregivers and children, from 3 to 12 years old, with GERD. The instruments of data collection were: Demographic Socio Questionnaire, Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), Family Interaction Quality Scale (EQIF), Inventory of Parenting Styles, Infant Behavior Scale (ECI-A2 by Rutter) Semi structured interview. Group 1 - Experimental: children with primary GERD; Group 1 - Experimental: children with primary GERD; Group 2 - Control 1: children without GERD, but with functional chronic intestinal constipation, and Group 3 - Control 2: healthy children. For the data analysis, a significance level of p<=0.005 was adopted and quantitative analyzes (?2 Test, Fisher\'s Exact Test and ANOVA) and qualitative analyzes (?2 Test, Fisher\'s Exact Test) of the data were performed. Psychosocial risk factors, anxiety and depression of the caregiver, quality of negative interaction with the child, and a tendency towards authoritarian parental style and lesser participatory parental style, were more frequent in the group of children with GERD. On the other hand, there was a higher frequency of alcohol/drug use/abuse in the caregivers of the groups of children with chronic illness compared to normal ones. In the final analysis of the children\'s behavior scale, children classified as having \"psychological and/or psychiatric follow-up demand\" represented the highest rates in the group of children with GERD when compared to the other groups. There was also a significant difference in the behavioral, neurotic and antisocial profiles of children in each group. In the interview, it was observed, caregivers with limited perception regarding the affective issues of the children or of themselves, when compared to the other instruments. Differences in caregivers\' perceptions about the relationship between their care practice and the factors associated with the illness of the child were also observed when comparing the group of children who were ill with the normal group. Differences and peculiarities were identified between the groups of sick and normal children, as well as specificities of the group of children with GERD, when compared to the others. Thus, we suggest more in-depth studies on the specificities found, especially in children with GERD, in order to direct the interdisciplinary clinical practice of health care in this population.
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Função motora do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Esophageal motor function in patients with gastro-esophageal reflux disease

Falcão, Angela Cristina Gomes Marinho 04 March 2010 (has links)
Introdução: A diminuição do tônus basal e da extensão do esfíncter inferior do esôfago são considerados como principais mecanismos responsável pela ocorrência de refluxo gastroesofágico. Um adequado clareamento esofágico depende da presença de peristaltismo primário e secundário efetivos. Ainda há dúvidas se o achado de alterações do peristaltismo esofágico em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico é uma anormalidade primária ou surge como consequência da agressão causada pelo refluxo. Objetivo: avaliar as alterações motoras esofágicas do esfíncter inferior do esôfago e do corpo esofágico em diferentes formas da doença do refluxo gastroesofágico. Métodos: foram selecionados 268 prontuários de pacientes encaminhados para avaliação motora do esôfago através de manometria como parte da investigação diagnóstica da doença do refluxo gastroesofágico e foram distribuídos em quatro grupos: SE: 33 pacientes sem esofagite ao estudo endoscópico; EE: 92 pacientes que apresentavam esofagite erosiva (classificação de Los Angeles); BC: 101 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett curto (< 3 cm) e BL: 42 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett longo (> 3 cm). Resultados: O grupo SE apresentou um tamanho médio do esfíncter inferior do esôfago maior quando comparado aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Considerando esfíncter curto quando seu tamanho total encontrava-se menor do que 2 cm, os grupos EE, BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Quanto à média de pressão do esfíncter, observamos que o grupo SE apresentou valor médio maior em relação aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Observou-se que os grupos EE e BL foram semelhantes e apresentaram maior percentual de hipotonia acentuada do esfíncter inferior do esôfago quando comparados ao grupo BC. Os grupos EE, BC e BL apresentaram amplitude de contração no segmento distal, significativamente inferiores quando comparados ao grupo SE; os grupos BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Os grupos EE, BC e BL foram semelhantes em relação ao percentual de hipocontratilidade acentuada do segmento distal do corpo esofágico. Em relação à motilidade esofágica, observou-se que não houve diferença entre os grupos EE, BC e BL, o grupo SE não apresentou esta alteração. Conclusões: Os doentes com sintomas típicos de refluxo gastroesofágico, mas sem esofagite ao estudo endoscópico, não apresentaram comprometimento da função motora esofágica. Aqueles com esofagite de refluxo e esôfago de Barrett curto tiveram comprometimento da função motora esofágica, intermediárias entre os pacientes sem esofagite e com esôfago de Barrett longo. As alterações mais intensas na motilidade esofágica e esfíncter inferior do esôfago foram mais observadas no grupo com esôfago de Barrett longo. Estes fatos indicam que as alterações motoras do esôfago surgem como conseqüência do comprometimento da mucosa esofágica por RGE. / Introduction: A more extensive damage to the system of refluxate contention and to the esophageal clearance are thought to be associated to the increased occurrence of esophageal inflammation. Objective: This study aimed to assess the esophageal motor alterations of the lower esophageal sphincter and esophageal body, in the various forms of gastro-esophageal reflux disease. Methods: two hundred and sixty eigth patients were selected and split into four groups: NE: 33 patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux, albeit with no esophagitis on endoscopy; EE: 92 patients who had erosive esophagitis (Los Angeles classification); SBE: 101 patients who had short Barretts esophagus (< 3 cm); and LBE: 42 patients who had long Barretts esophagus (> 3 cm). All the patients underwent esophageal manometry with an 8-channel computerized system and a low compliance pneumo-hydraulic perfusion pump. Results: The manometric evaluation of the esophagus detected that the mean lower esophageal sphincter length in group NE was longer in comparison with the other groups (EE, SBE and LBE), which were all similar among themselves. Taking lower esophageal sphincter to be shortened with a total length equal or shorter than 2 cm, the groups EE, SBE and LBE were similar when compared one to another. This abnormality was not detected in group NE. Lower esophageal sphincter pressure, as assessed by the mean respiratory pressure, showed the group NE the highest mean value, while no difference was found between groups EE, SBE and LBE. Percentages of patients showing marked lower esophageal sphincter hypotonia (<6 mmHg) showed the groups EE and LBE had higher percentages of hypotonia as compared with group SBE. Comparison between groups EE and LBE in this respect yielded no difference. As to the mean amplitude of contraction of the distal segment swallowing complex showed that the groups EE, SBE and LBE had significantly lower amplitudes when compared with group NE; groups SBE and LBE were similar. The percentage of marked hypocontractility of the distal segment of the esophageal body (< 30 mmHg) was similar among groups EE, SBE and LBE. In relation to the esophageal motility, no difference could be detected among groups EE, SBE and LBE. Conclusions: patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux disease, albeit with no esophagitis on endoscopy didnt have alterations of esophageal motor function. The groups who had erosive esophagitis and short Barretts esophagus had intermediary alterations of esophageal function; the group long Barretts esophagus showed lower mean value and higher percentage of marked hypotonia of LES and the highest percentage of marked hypocontractility and alteration in esophageal periltalsis. These findings sugest also that esophageal abnormalities are secondary to esophageal mucosa damage.
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Influência do teste de esforço no refluxo gastroesofágico em portadores de doença do refluxo gastroesofágico / Influence of ergometric stress test in gastroesophageal reflux in patients with gastroesophageal reflux disease

Mendes Filho, Antonio Moreira 19 May 2011 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), apresenta significativa variedade de sintomas e sinais esofagianos ou extra-esofagianas. Entre suas complicações, embora pouco freqüentes, estão o esôfago de Barrett e o adenocarcinoma, sendo, portanto, fundamental reconhecer os fatores implicados na etiologia e agravamento da DRGE. Nos últimos anos, tem sido dada maior importância à influência da atividade física na DRGE. Investigações recentes, embora com resultados conflitantes, em sua maioria, apontam para a exacerbação do refluxo gastroesofágico (RGE) durante o exercício físico. OBJETIVOS: Avaliar a influência da atividade física na DRGE, por meio do teste ergométrico de esforço (TE), em pacientes portadores de doença erosiva, bem como a relevância do tônus do esfíncter inferior do esôfago (EIE) e do índice de massa corporal (IMC), comparando com um grupo de pacientes portadores da forma não erosiva da doença. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 29 pacientes portadores de DRGE erosiva e, como grupo controle, 10 pacientes com a doença não erosiva. Todos foram submetidos à avaliação clínica, realização de endoscopia digestiva alta, manometria e pHmetria esofágica. Também realizaram TE precedendo a retirada da sonda de pH-metria. As seguintes variáveis foram avaliadas: eficácia do TE, consumo máximo de oxigênio (VO2max), tempo de refluxo ácido (TRA) e sintomas de RGE durante o TE, influência do tônus do EIE e do IMC na ocorrência de RGE no TE. RESULTADOS: A VO2max demonstrou correlação significativa somente no grupo de pacientes com esofagite erosiva quando esta foi maior ou igual a 70% (p=0,032) durante a realização do TE. As demais variáveis analisadas não demonstraram influência significativa entre a ocorrência de RGE e atividade física (p>0,05). CONCLUSÕES: 1) Atividade física de alta intensidade pode predispor a ocorrência de episódios de refluxo gastroesofágico em portadores de DRGE erosiva; 2) Atividade física de baixa intensidade ou de curta duração não exercem influencia, independentemente do IMC; 3) O tônus do EIE não exerce influência na ocorrência de episódios de RGE durante realização de TE / Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is a worldwide prevalent condition that exhibits a large variety of signs and symptoms of esophageal or extraesophageal nature and can be related to the adenocarcinoma of the esophagus. Therefore, its of crucial importance to recognize the etiologic and aggravating factors of GERD. In the last few years, greater importance has been given to the influence of physical exercises on GERD. Some recent investigations, though showing conflicting results, point to an exacerbation of gastroesophageal reflux during physical exercises. Objectives: To evaluate the influence that physical activities can have on GERD patients presenting with erosive and non erosive disease by means of an ergometric stress test and evaluate the influence of the lower esophageal sphincter tonus and body mass index (BMI) during this situation. METHODS: Twenty-nine GERD patients with erosive disease (group I) and 10 patients with non-erosive disease (group II) were prospectively evaluated. All the subjects were submitted to clinical evaluation, followed by upper digestive endoscopy, manometry and 24h esophageal pH monitoring. A stress test was performed 1 hour before removing the esophageal pH probe. During the ergometric stress test, the following variables were analyzed: test efficacy, maximum oxygen uptake (VO2 max), duration of acid reflux and gastroesophaeal reflux symptoms and the influence of the lower esophageal sphincter tonus and influence of body mass index (BMI) in the occurrence of GER during these physical stress. RESULTS: VO2 max showed significant correlation when it was 70% or higher only in the group of erosive disease, evaluating the patients with or without acid reflux during the stress test (p = 0,032). The other variables considered didnt show significant correlations between gastroesophageal reflux and physical activity (p > 0,05). CONCLUSIONS: 1) Highly intensive physical activity can predispose the occurrence of gastroesophageal reflux episodes in GERD patients with erosive disease. 2) Light or short sessions of physical activity have no influence on reflux, regardless of BMI. 3) The tonus of the lower esophageal sphincter does not influence the occurrence of episodes of GER during exercise testing
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Persistência dos sintomas típicos de doença do refluxo gastroesofágico na vigência de inibidor da bomba de próton: características clínicas, endoscópicas, manométricas e de pH-metria de 24 horas / Persistent typical symptoms of gastroesophageal reflux disease on proton pump inhibitor treatment. Clinical, endoscopic, manometric and 24- hour pH-metry characteristics

Sá, Cláudia Cristina de 12 August 2009 (has links)
I NTRODUÇÃO: A refratariedade aos inibidores da bomba de prótons (IBP) tem sido o grande desafio dos gastroenterologistas. Este trabalho visa caracterizar os pacientes que persistem com sintomas típicos de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), em uso de inibidores de bomba de prótons em doses de, pelo menos 40mg/dia, quanto aos aspectos demográficos, clínicos e laboratoriais, determinando-se a freqüência da persistência de refluxo ácido pela pH-metria esofágica de 24h. Secundariamente procurouse determinar a freqüência da esofagite eosinofílica nessa população. MÉTODO: Foram entrevistados 110 pacientes que apresentavam persistência de sintomas de pirose e/ou regurgitação em uso de pelo menos 40 mg de IBP por pelo menos 6 semanas. Os mesmos foram submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA) com biópsia esofágica, manometria, pHmetria esofágica de duplo canal e exames laboratoriais. RESULTADOS: Dos pacientes avaliados, 77,3% eram do sexo feminino, com média de 46 anos e predomínio de baixa escolaridade. Apenas 10,9% eram tabagistas, 55% apresentavam índice de massa corpórea (IMC) acima de 25Kg/m2, sendo o IMC médio de 27Kg/m2. Entre as comorbidades, as mais freqüentes foram: alergias (72,7%); hipertensão arterial (34,5%), asma (18,2%), depressão (29,1%) e fibromialgia (8,2%), sendo estas duas últimas maiores que a encontrada na população geral. Observou-se freqüência elevada de sintomas dispépticos (70% dos pacientes relataram epigastralgia e 70% plenitude pós-prandial), disfagia (60,9%); globus (37,3%), tosse (37,3%) e dor torácia não cardíaca (30,9%). Apenas 16,4% evidenciavam à endoscopia, lesão em corpo esofágico e 23,6% hérnia de hiato. A maioria dos pacientes (61,8%) apresentava alguma alteração à manometria esofágica. Encontrou-se, entre os pacientes estudados, 24,6% com pHmetria positiva (8,1% no canal distal e 16,45% no proximal) e 75,4% com pH-metria normal. Comparando-se os resultados desses dois grupos de pacientes (pH-metria positiva e normal), segundo as variáveis estudadas, apenas a presença de lesão no corpo esofágico à endoscopia e a elevada escolaridade evidenciaram associação com persistência de pH-metria positiva (p: 0,0061 OR: 4,11 IC: 1,43:11,84 e p: 0,0237 OR: 2,74 IC: 1,13: 6,67 respectivamente). Ao se comparar presença de sintomas atípicos com a presença de refluxo ácido (no esôfago proximal versus distal), apenas globus apresentou associação com pH-metria positiva no canal proximal. Foi diagnosticado um único caso de esofagite eosinofílica entre os pacientes com sintomas típicos de DRGE refratários ao IBP. CONCLUSÃO: DRGE refratária predomina em mulheres de meia idade, associada à alta freqüência de história de alergia, depressão, fibromialgia e sintomas dispépticos. Segundo os resultados da pH-metria, a presença de esofagite erosiva em uso do IBP ou elevada escolaridade foram os únicos fatores de risco para a persistência de refluxo ácido nos dois canais, e globus no canal proximal. Não se observou diferença entre os pacientes com pH-metria positiva ou normal quanto às demais variáveis, até mesmo sintomas dispépticos. É baixa a freqüência de esofagite eosinofílica entre pacientes com pirose e/ou regurgitação refratários ao inibidor da bomba de próton / BACKGROUND: Proton pump inhibitor (PPI) refractory patients have been a big challenge to gastroenterologists. The aim of this study was to characterize the patients that had gastroesophageal reflux disease (GERD) persistent typical symptoms, undergoing PPI medication, administered at a dose of at least 40 mg/day, according to demographic, clinical and laboratory aspects. The primary outcome was to determine the frequency of acid reflux persistence based on the 24-hour esophageal pH-metry result. The secondary outcome was to determine, the frequency of eosinophilic esophagitis in the same population. METHODS: We interviewed 110 patients that presented persistence of heartburn and/or regurgitation symptoms and were undergoing treatment with PPI at a minimum dose of 40 mg/day for at least six weeks. They underwent upper gastrointestinal endoscopy with esophageal mucosa biopsy, esophageal manometry and double probe 24- hour esophageal pH-metry, as well as laboratory tests. RESULTS: 77.3% of the evaluated patients were female, with mean age of 46 years old, and most of them with low educational level. Only 10.9% were tobacco smokers and 55% had body mass index (BMI) greater than 25Kg/m2, showing mean BMI of 27Kg/m2. The most frequent comorbidities were allergy (72.7%), arterial systemic hypertension (34.5%), asthma (18.2%), depression (29.1%) and fibromyalgia (8.2%). Comparing the general population and the group of patients, a higher frequency of depression and fibromyalgia was observed. Some symptoms were found in high frequency: dyspeptic symptoms (70% associated with epigastric pain and 70% with postprandial fullness), dysphagia (60.9%), globus and cough (37.3% each) and no-cardiac chest pain (30.9%). By endoscopy, only 16.4% showed esophageal body lesion and 23.6% hiatal hernia. Most patients (61.8%) presented some alteration in esophageal manometry. Among studied patients, 24.6% had abnormal pHmetry (8.1% in distal probe and 16.45% in the upper probe) and 75.4%, a normal result. When comparing normal to abnormal pH-metry patients according to studied variables only the presence of esophageal body lesion, observed by endoscopy, and high educational level were associated to the persistence of abnormal pH-metry (p: 0.0061; OR: 4.11; IC: 1.43:11.84; and p: 0.0237; OR: 2.74; IC: 1.13: 6.67; respectively). When comparing atypical symptoms with the presence of acid reflux (proximal versus distal esophagus) only globus was associated with abnormal upper probe pHmetry. Only one patient was diagnosed with eosinophilic esophagitis among the total sample with typical gastroesophageal reflux symptoms refractory to PPI treatment. CONCLUSION: Refractory GERD was predominant in middleaged females, associated with high frequency of previous allergy, depression, fibromyalgia and dyspeptics symptoms. The risk factors to the persistence of acid reflux in the two pH-metry probes and to the symptom of globus in the upper pH-metry probe were the persistence of erosive esophagitis in patients undergoing treatment with PPI an a higher educational level. No differences between abnormal or normal pH-metry results patients were found regarding the other variables, such as dyspeptic symptoms. The frequency of eosinophilic esophagitis was low in heartburn and/or regurgitation in PPI refractory patients
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Hérnia hiatal e doença do refluxo gastroesofágico : estudo do colágeno na membrana frenoesofágica

Diemen, Vinícius von January 2015 (has links)
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é definida pela intensidade e/ou qualidade de refluxo do conteúdo gástrico ou duodenal para o esôfago. O tratamento cirúrgico da DRGE tem mostrado resultados conflitantes e índices inaceitáveis de recidiva, principalmente devido a migração da válvula anti-refluxo para o tórax. Variações técnicas têm sido propostas com objetivo de diminuir a recidiva da DRGE, inclusive com uso rotineiro de prótese na hiatoplastia. A prevalência de DRGE em portadores de HH pode chegar a 94%. A membrana frenoesofágica (MFE) que atua na estabilização da junção esofagogástrica no abdômen pode ser um fator etiológico da hérnia hiatal (HH)? Conduzimos um estudo para avaliar o colágeno na constituição da MFE de pacientes com HH e cadáveres sem HH. Métodos: Foram coletadas amostras da MFE de 29 pacientes com HH e DRGE (casos) e amostras de 32 cadáveres sem HH (controles). O colágeno total foi quantificado pela técnica histoquímica de Picrossirius e o colágeno tipo I e tipo III por imuno-histoquímica (anticorpo monoclonal). As imagens das lâminas coradas foram fotografadas, armazenadas em arquivo.tiff e quantificadas por programa de computador (Image Pro Plus) para contagem de pixels por campo. Resultados: A média de idade dos casos foi de 49,5 (±11,5) anos e dos controles foi de 38,5 (±13) (p<0,01). Em relação ao gênero, 58,6% (17) dos casos e 18,75% (6) dos controles eram do sexo feminino (p<0,01). A quantidade, em pixels por campo, de colágeno total (p<0,01), tipo I (p<0,01) e tipo III (p<0,05) foi significativamente menor, em torno de 60%, nos pacientes com HH em relação aos controles. Conclusão: Nossos dados demonstram que a constituição da MFE dos pacientes com HH e DRGE tem menor quantidade de colágeno total, tipo I e tipo III que a MFE de cadáveres sem HH. A qualidade da MFE pode ser um fator etiológico para o desenvolvimento da HH. / Background: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is defined by the intensity and/or quality of the reflux of gastric or duodenal contents into the esophagus. Surgical treatment of GERD has shown conflicting results and unacceptable recurrence rates, mainly due to herniation of the antireflux valve into the chest. A variety of techniques have been proposed to reduce GERD recurrence, including routine use of prosthesis in cruroplasty. The prevalence of GERD in patients with hiatal hernia (HH) can reach 94%. It is possible that the phrenoesophageal ligament (POL) engaged in the stabilization of the gastroesophageal junction in the abdomen may be an etiologic factor of HH. We conducted a study to evaluate collagen in the constitution of the POL in patients with HH and cadavers without HH. Methods: POL samples were collected from 29 patients with HH and GERD (cases) and 32 samples from cadavers without HH (controls). Total collagen was quantified through the Picro-Sirius histochemical technique, and type-I and type-III collagens were quantified immunohistochemically using a monoclonal antibody. The stained slides were photographed, and images were quantified by computer software (Image Pro Plus) to count the pixels per field. Results: The mean age was 49.5 (±11.5) years for the cases and 38.5 (±13) years for the controls (p < 0.01). Seventeen cases (58.6%) and 6 controls (18.75%) were female (p < 0.01). The quantity of total (p < 0.01), type-I (p < 0.01), and type-III (p < 0.05) collagen was significantly lower, about 60%, in patients with HH compared to controls. Conclusion: Our data indicate that the composition of POL for patients with GERD and HH has fewer total, type I and type III collagen than that of the POL of cadavers without HH. The quality of the POL may be an etiological factor in the development of HH.
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Doença do refluxo gastroesofágico e síndrome metabólica: relações entre aspectos clínicos e celulares / Gastroesophageal reflux disease and metabolic syndrome: relations between clinical and cellular aspects

Guerra, Anderson Roberto [UNESP] 24 February 2017 (has links)
Submitted by Anderson Roberto Guerra null (andersonrguerra@hotmail.com) on 2017-03-24T15:51:27Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Anderson Roberto Guerra.pdf: 1591587 bytes, checksum: 988e12ad9846b8f241313fe2038e610c (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-03-24T18:04:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 guerra_ar_me_bot.pdf: 1591587 bytes, checksum: 988e12ad9846b8f241313fe2038e610c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-24T18:04:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 guerra_ar_me_bot.pdf: 1591587 bytes, checksum: 988e12ad9846b8f241313fe2038e610c (MD5) Previous issue date: 2017-02-24 / A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das mais importantes afecções digestivas, tendo em vista as elevadas e crescentes incidências, a intensidade dos sintomas e a gravidade das complicações. Existem alguns grupos de riscos independentes para o desenvolvimento desta doença e a obesidade está entre os principais fatores de risco para a DRGE. A DRGE pode acarretar em algumas complicações como o desenvolvimento de esôfago de Barrett, estenose, úlcera e sangramento esofágico, além de perda da qualidade de vida. Síndrome metabólica (SM) é uma associação central da obesidade, definido por medidas de circunferência abdominal em relação ao IMC, seguido por outros parâmetros como triglicérides alto, colesterol HDL baixo, pressão sistólica e/ou diastólica elevadas e glicemia em jejum acima de 100 mg/dL ou ainda algum tratamento prévio para uma ou mais dessas doenças citadas. A observação da possível associação de alterações clínicas às disfunções celulares e moleculares em pacientes com DRGE e/ou SM, torna-se crucial para o melhor entendimento da doença, bem como fornecer subsídios para a busca de novas alternativas terapêuticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação dos aspectos clínicos e celulares da DRGE e SM. Os resultados encontrados sugerem que há uma relação entre DRGE e a presença de SM ou obesidade central e ainda sugere que pessoas com circunferência abdominal, triglicérides e HDL alterados, podem apresentar DRGE. Também foram encontrados marcadores moleculares diferentes nos grupos DRGE+SM e SM, o que pode levar a possível diagnóstico diferencial no futuro além de ser um alvo potencial para intervenções ou diagnósticos. / Gastroesophageal reflux disease (GERD) is one of the most important digestive disorders, due to the high and increasing incidence, the intensity of the symptoms and the severity of the complications. There are some groups of independent risks for the development of this disease and obesity is among the main risk factors for GERD. GERD can lead to complications such as the development of Barrett's esophagus, stenosis, ulcer and esophageal bleeding, and loss of quality of life. Metabolic syndrome (MS) is a central association of obesity, defined by measures of waist circumference in relation to BMI, followed by other parameters such as high triglycerides, low HDL cholesterol, elevated systolic and / or diastolic blood pressure and fasting glycemia above 100 mg/dL or some previous treatment for one or more of these diseases. The observation of the possible association of clinical alterations to cellular and molecular dysfunctions in patients with GERD and / or MS is crucial for a better understanding of the disease, as well as providing subsidies for the search for new therapeutic alternatives. The aim of this study was to evaluate the relationship between clinical and cellular aspects of GERD and MS. The results suggest that there is a relationship between GERD and the presence of MS or central obesity and also suggests that people with altered abdominal circumference, triglycerides and HDL may present GERD. Different molecular markers were also found in the GERD + MS and MS groups, which may lead to a possible differential diagnosis in the future besides being a potential target for interventions or diagnoses.

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