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Qualidade de vida em pacientes com dor torácica não cardíaca antes e após tratamento do refluxo gastresofágico ácido com lansoprazol / Quality of life in patients with noncardiac chest pain after drge treatmentGruber, Antonio Carlos January 2002 (has links)
Introdução: dor torácica aguda geralmente está relacionado à doença isquêmica do miocárdio, levando um grande número de indivíduos sintomáticos a extensa investigação. A doença cardiovascular está presente em até 50% destes pacientes. Baixa qualidade de vida tem sido detectada nesses indivíduos que têm níveis de absentismo, aumentando a utilização dos sistemas de saúde e uma incerteza contínua em relação a possível doença arterial coronariana subjacente. Doenças esofágicas são comuns neste cenário, principalmente, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Objetivo: estudar a qualidade de vida antes e após o tratamento farmacológico do refluxo gastroesofágico com lansoprazol, em pacientes com dor torácica não cardíaca. Pacientes e Métodos: Indivíduos com dor torácica não cardíaca e refluxo gastroesofágico foram submetidos a manometria esofágica, pHmetria24h, questionário de qualidade de vida SF-36 genérico e um específico (QEDTNC-DRGE), antes e depois de ser distribuídos por dois grupos diferentes : lansoprazol 30 mg / dia (Grupo 1) e 60 mg / dia (Grupo 2). Resultados: Entre os 14 indivíduos, 12 (86%) tiveram o seu refluxo abolido após o tratamento. Os escores médios do Questionário SF-36 após lansoprazol 60 mg / dia (Grupo 2) foram significativos para dor corporal (p = 0,04), vitalidade (p = 0,03). Não houve melhora destes domínios com lansoprazol 30 mg / dia. Questionário específico doença QEDTNC-GERD também foi estatisticamente significativo após lansoprazol 60 mg / dia, mas não depois de lansoprazol 30 mg / dia. Os dois questionários tiveram excelente correlação (coeficiente de Spearman r2 = 0,97). Conclusões: 1. refluxo gastroesofágico foi abolido tanto com lansoprazol 30 ou 60 mg / dia; 2. A qualidade de vida medida pelo questionário SF-36 melhorou significativamente nos domínios "dor corporal" e "vitalidade",com lansoprazol 60 mg, mas não com 30 mg / dia; 3. O questionário específico QEDTNC-GERD teve excelente correlação com o questionário genérico SF-36; 4. O escore médio do QEDTNC-GERD melhorou significativamente após lansoprazol 60 mg/dia, mas não depois de 30 mg / dia. / Introduction: Acute thoracic pain is usually related to ischemic myocardial disease, leading a high number of symptomatic individuals to extensive investigation. Cardiovascular disease is present in up to 50% of them. Low quality of life has been detected in these individuals that have levels of absenteeism, increasing utilization of health systems and an ongoing uncertainty regarding possible underlying coronary artery disease. Esophageal diseases are common in this setting, mainly gastroesophageal reflux disease(GERD). Objective: to study quality of life before and after the pharmacological treatment of gastroesophageal reflux with lansoprazol, in patients with non-cardiac chest pain. Patients and Methods: Individuals with non-cardiac chest pain and gastroesophageal reflux were submitted to esophageal manometry, 24h pHmetry, SF-36 generic and a disease specific (QEDTNC-GERD) quality of life questionnaire, before and after being allocated to two different groups: lansoprazol 30 mg/day (Group 1) and 60 mg/day (Group 2). Results: Among 14 subjects, 12 (86%) had their reflux abolished after treatment. SF-36 questionnaire mean scores after 60 mg/day (Group 2) were significant for bodily pain (p=0.04), vitality (p=0.03) and repeated health transition (p=0.04) domains but not after 30 mg/day. QEDTNC-GERD disease specific questionnaire also was statistically significant after 60 mg/day but not after 30 mg/day. The two questionnaire had excellent correlation (Spearman’s coefficient r2 = 0.97). Conclusions: 1. Gastroesophageal reflux was abolished by either 30 or 60 mg lansoprazol/day; 2. Quality of life measured by the SF-36 questionnaire improved significantly in “bodily pain”, “vitality” and “repeated health transition” domains after 60 mg but not 30 mg/day; 3. The QEDTNC-GERD disease specific questionnaire had excellent correlation to the SF-36 generic questionnaire; 4. QEWDTNC-GERD mean score improved significantly after 60 mg but not after 30 mg/day lansoprazol.
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Sintomas de refluxo gastroesofágico em crianças e adolescentes com excesso de pesoOLIVEIRA, Yasmin Cavalcanti Duarte de 29 May 2014 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-10T15:52:26Z
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Previous issue date: 2014-05-29 / A prevalência do excesso de peso tem aumentado mundialmente tanto em adultos
quanto em crianças e adolescentes. Assim também tem acontecido com os sintomas de
refluxo gastroesofágico. A associação entre excesso de peso e sintomas de refluxo pode ser
explicada por alguns mecanismos fisiopatológicos, tais como: fatores mecânicos e humorais
associados à obesidade abdominal, hábito alimentar e alterações psicológicas. Os objetivos
deste estudo foram determinar a frequência de sintomas de refluxo gastroesofágico em
crianças e adolescentes com excesso de peso e analisar a associação com outros sintomas
gastrointestinais, aumento da circunferência abdominal e consumo de alimentos ricos em
gordura ou cafeína. Realizamos estudo transversal descritivo, com componente analítico, com
pacientes entre cinco e 18 anos acompanhados nos ambulatórios do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Pernambuco. Os pacientes foram divididos em um grupo de casos
(excesso de peso) e outro de comparação (eutróficos). Foram excluídos os pacientes com
doenças crônicas gastrointestinais, cardíacas, pulmonares ou neurológicas, além de
endocrinopatias com necessidade de tratamento medicamentoso e aqueles com magreza. Após
classificação nutricional, mediu-se a circunferência abdominal e, em seguida, aplicaram-se
questionários de sintomas gastrointestinais e de frequência alimentar. As informações foram
armazenadas em banco de dados do pacote Epi-Info 6.04. As variáveis quantitativas foram
expressas por medianas e quartis e comparadas através do teste não paramétrico de Mann
Whitney ou por média ± DP (desvio padrão) e Teste t de Student para comparação. As
variáveis qualitativas foram expressas em proporções. Para a análise da diferença das
frequências dos sintomas entre os grupos de caso e de comparação foi realizado o teste do
qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher, quando houve indicação. Como medida de
associação, utilizou-se a Razão de Prevalência. Considerou-se p ≤ 0,05 como estatisticamente
significante. A avaliação do consumo alimentar foi realizada com base na metodologia de
Fornés e colaboradores (2002). Para cada alimento consumido pelo participante foi atribuído
um escore de frequência de consumo. Para fins de análise, o consumo de cada grupo foi
convertido em tercis, baseado na distribuição da própria amostra. Foram 195 pacientes (130 -
caso; 65 – comparativo). Os sintomas de refluxo foram mais frequentes (p=0,008) nos
pacientes com excesso de peso (25,4%) do que nos eutróficos (9,2%). Os fatores associados
aos de refluxo, naqueles com excesso de peso, foram: constipação (RP= 1,9), saciedade
precoce (RP=2,7) e idade maior que 10 anos (RP=2). Porém, não houve diferença em relação
à circunferência abdominal e à frequência do consumo de gordura ou cafeína. Conclui-se que
pacientes com excesso de peso apresentam maior frequência de sintomas de refluxo, os quais
estão associados com idade maior que 10 anos, constipação e saciedade precoce, mas não com
aumento da circunferência abdominal e frequência do consumo de gordura ou cafeína.
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Manifestações orais em pacientes com a doença do refluxo gastroesofágico: estudo caso-controleSANTOS, Jalber Almeida dos 30 August 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-21T22:03:21Z
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Previous issue date: 2016-08-30 / CAPES / O objetivo da presente pesquisa foi determinar as manifestações orais em pacientes com a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), incluindo a condição dentária, os sintomas e os parâmetros salivares através de um estudo do tipo caso-controle. Para isso, foram estudados 70 indivíduos, sendo 30 diagnosticados com a DRGE, 20 compuseram o grupo controle com cárie e 20 o grupo controle livre de cárie. A confirmação do diagnóstico da doença do refluxo foi realizada através dos critérios de Montreal, além disso, foram realizados exames endoscópicos. História médica/dietética e a análise de sintomas bucais (sensibilidade dentária, xerostomia e sensação de queimação/acidez) foram realizadas para todos os grupos por meio de aplicação de questionários. Através de exame bucal analisou-se a presença de eritema na mucosa, erosão dentária, a condição dentária, bem como foi avaliado o pH e fluxo salivar estimulado e não estimulado. Em relação aos sintomas extraesofágicos, um percentual de 40% dos pacientes relatou queimação epigástrica de 4 a 7 dias e 36,7% referiram tosse um dia semanalmente. A presença de eritema na mucosa, os fluxos salivares (estimulado e não estimulado) e o pH da saliva não estimulada não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p>0,05). Os sintomas bucais demonstraram valores significativamente maiores no grupo caso quando comparado aos grupos controles (p<0,05), bem como, o pH da saliva estimulada apresentou diferença entre o grupo controle sem cárie e os demais grupos (p=0,024). A prevalência de erosão dentária no grupo caso foi de 26,7%, com diferenças significativas entre o grupo caso e os grupos controles (p<0,05), sendo o escore 1 o mais registrado e todos os pacientes possuíam esse tipo lesão na face palatina de dentes anteriores da maxila. O estudo evidenciou que são várias as manifestações extra-esofágicas em pacientes com a doença do refluxo, constatando-se, na cavidade bucal, a presença de erosão dentária, sendo esta mais observada na região anterior da maxila, nos graus leves e na face palatina. Observou-se também à presença dos sintomas sensibilidade dentária, xerostomia e sensação de queimação/gosto ácido. Além disso, o pH da saliva estimulada do grupo caso e controle com cárie foi menor quando comparado ao grupo sem cárie. / The objective of the present research was to determine the oral manifestations in patients with Gastroesophageal Reflux Disease (GERD), including the dental condition, the symptoms and the salivary parameters through a case-control study. For this purpose, 70 individuals were studied, being 30 of them diagnosed with GERD, 20 composed the control group with dental caries and 20 the control group free of dental caries. The confirmation of the reflux disease was carried out according to the Montreal criteria; in addition, endoscopic examinations were performed. The medical/ dietary history and the analysis of the oral symptoms (dental sensitivity, xerostomia and burning/acidity sensation) were carried out for all the groups by means of the application of questionnaires. Through oral examination the presence of mucosal erythema, dental erosion, the dental condition were analyzed, as well as the assessment of the pH and stimulated and non-stimulated salivary flow. In relation to the extraesophageal symptoms, a percentage of 40% of patients reported epigastric burning of 4 to 6 days and 36.7% referred to cough one day weekly . The presence of mucosal erythema, the salivary flows (stimulated and non-stimulated) and the pH of the non-stimulated saliva did not present significant statistical differences between the groups (p>0.05). The oral symptoms demonstrated significantly higher values in the case group when compared to the control groups (p<0.05), as well as, the pH of the stimulated saliva presented a difference between the control group without dental caries and the other groups (p=0.024). The prevalence of dental erosion in the case group was of 26.7%, with significant differences between the case group and the control groups (p<0.05), being the score 1 the most registered and all the patients had this type of lesion in the palatal face of the anterior maxillary teeth . The study revealed that there are several extraesophageal manifestations in patients with reflux disease, being observed , in the oral cavity, the presence of dental erosion , being this more observed in the anterior region of the maxilla , in the light degree and in the palatine face . The presence of dental sensitivity, xerostomia and sensation of burning/acid taste were also observed. Furthermore, the pH of the stimulated saliva of the case group and control group with dental caries was lower when compared to the group without dental caries.
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Monitorização prolongada do pH esofágico em recém-nascidos com menos de 1500 gramas com e sem displasia broncopulmonar = prevalência e fatores associados para resultados anormais do índice de refluxo / Prolonged esophageal pH monitoring in very low birth weight infants with and without bronchopulmonary dysplasia : prevalence and associated factors for abnormals results of reflux indexMendes, Thaís de Barros 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Aparecida Marques dos Santos Mezzacappa, José Dirceu Ribeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T05:32:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Recém-nascidos (RN) com displasia broncopulmonar (DBP) apresentam alta frequência de tratamento para doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O agravamento da evolução desta doença pulmonar é atribuído à associação entre as duas entidades. Em virtude das indefinições quanto à ocorrência da DRGE em RN com DBP e dadas as possíveis consequências sobre a sua morbidade, bem como as altas frequências de tratamento clínico, considerou-se ser de interesse estudar a presença de anormalidades da monitorização prolongada do pH esofágico em RN com e sem DBP. Objetivos- Determinar a prevalência de índice de refluxo (IR) ?10% na monitorização prolongada do pH esofágico em RNMBP com e sem o diagnóstico de DBP e estabelecer fatores associados. Métodos- Foi realizado um estudo prospectivo e de corte transversal com um componente longitudinal. Foram selecionados 35 casos com DBP e 15 sujeitos para o grupo de comparação que foram submetidos à monitorização prolongada do pH esofágico distal, no período de abril de 2004 a dezembro de 2008. Foram analisadas as variáveis demográficas, de evolução pós-natal, referentes a procedimentos e medicamentos no período neonatal, bem como os escores de gravidade clínica e radiológica da DBP e de gravidade da doença pulmonar na primeira semana de vida. Foram empregados os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher para as variáveis categóricas, e para as numéricas o teste U de Mann-Whitney. Em seguida foi realizada a análise por regressão logística univariada e múltipla para determinar o odds-ratio (OR) e o seu intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados- A prevalência de IR ?10% nos grupos com e sem DBP foi de 65,7% e 93,3%, respectivamente. O peso ao nascer foi o fator preditor independente de risco para o IR ?10% (OR 1,769 IC95% 1,172-2,669). Conclusão- Foi encontrada uma prevalência de IR ?10% em RN com DBP de 65,7% e no grupo de comparação de 93,3% sem sinais clínicos de DRGE. A chance de IR ?10% aumentou em 76,9% a cada aumento de 100 gramas no PN. Os resultados deste estudo permitem concluir que a prevalência de IR ?10% não é maior em RN com DBP do que no grupo de comparação. RN assintomáticos ou com apneia da prematuridade podem apresentar IR ?10%, sendo assim o diagnóstico de DRGE baseado nos resultados da monitorização do pH esofágico e a indicação de qualquer modalidade terapêutica precisa ser criteriosa até que se definam quais são os RN que necessitam de tratamento / Abstract: Neonates with bronchopulmonary dysplasia (BPD) present high frequency of treatment for gastroesophageal reflux disease (GERD). The relationship between these illnesses is controversy. Due to indefinations for ocorrency of GERD in newborns with BPD and considering the possible consequences about his morbidity so as the high frequency of clinical treatment, seems to us important to study the presence of abnormalities in the prolonged esophageal pH monitoring in neonates with and without BPD. Objectives- To determine the prevalence pH esophageal monitoring alterations in very low birth weight infants with and without BPD and establish associated factors for reflux index (RI) ?10%. Methods- A prospective, cross-sectional study, with a longitudinal component was realized, including 35 newborns with BPD and 15 subjects for the comparison group, that were submitted to 24 hours esophageal pH monitoring and studied from April 2004 to December 2008. Were evaluated variables demographics, postnatal evolution, procedures and medications used in the neonatal period, scores of clinical and radiologic severity and initial lung disease in the first week of life. For the statistic analysis were utilized the chi-square test and the Fisher's exact test for the category variables, and Mann-Whitney's test for numerical variables. Multiple logistic regression was used for to determine odds-ratio (OR) and confidence interval (CI) of 95%. Results- The prevalence of RI ?10% in the groups with e without BPD was 65.7% and 93.3%, respectively. The birth weight (BW) was the independent predictor factor for RI ?10% (OR 1.769 CI95% 1.172-2.669). Conclusions- High frequency of RI altered was demonstrated in newborns with BPD and the comparison group without clinics signs of GERD. The chance of RI ?10% increased in 76.9% in each increase of 100 grams in the BW. The results showed that the prevalence of RI ?10% not is major in neonates with BPD. Asymptomatic newborns or infants with apnea of prematurity may present IR ?10%, so the diagnosis of GERD based on the results of esophageal pH monitoring and indication of any therapeutic modality needs to be careful until a definition of which are infants who need treatment / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Avaliação manometrica da junção esofagogastrica em cães submetidos a cirurgia para alongamento do esofago intra-abdominalAloisi, Antonio Sergio 28 May 1997 (has links)
Orientador: Joaquim M. Bustorff Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T17:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Procedimentos para alongamento do esôfago intra-abdominal são comuns a quase todas as técnicas que visam a correção do refluxo gastroesofagiano e sua eficácia tem sido observada por todos os autores através de pesquisas manométricas e de medição pre e pós operatórias do pH esofágico. Este trabalho apresenta o estudo manométrico do segmento distal do esôfago (e basicamente a zona de alta pressão), antes e após a cirurgia para alongamento do segmento intra-abdominal do esôfago. Foram utilizados doze cães, sendo realizada a manometria esofágica sob respiração espontânea no pré e pós-operatório, com registro dos dados obtidos para análise pareada. Para isso, foi utilizada uma sonda/balão, composta de uma sonda nasogástrica tipo Levine 20 FR, com balão na extremidade e completamente preenchida com água, sem bolhas de ar em seu interior Essa sonda foi conectada ao polígrafo através de transdutor, que registrava as alterações pressóricas obtidas.
Colocando-se o balão no estômago, e aplicando-se tração constante, pôde-se registrar tanto valores absolutos de pressão intra-Iuminar como a extensão em centímetros da região correspondente à ZAP. Este procedimento foi realizado antes e após a cirurgia. A técnica cirúrgica utilizada, consiste na anteriorização do segmento distal do esôfago, através de incisão longitudinal na membrana freno-esofagiana, e interessando a borda anterior do diafragma no hiato esofagiano; em seguida é realizada sutura dos pilares em posição posterior, expondo-se o segmento distal e conseguindo-se alongamento correspondente no segmento esofagiano intra-abdominal. Esta procedimento foi denominado" hiatoplastia ampliada", por descrever com clareza a manobra realizada. Os resultados finais nos permitiram concluir: 1 - A hiatoplastia ampliada provoca um aumento significativo na extensão da ZAP, detectável manométricamente. 2 - Os níveis pressóricos máximos, aparentemente, não foram afetados por esta técnica / Abstract: Aim: Intraabdominal placement of the distal esophagus is a fundamental step in every surgery aimed at correcting gastro-esophageal reflux This task may, at some times, be a very difficult one to achieve especially in children with severe esophagitis, large hiatal hernias and with GER secondary to corrected esophageal atresia. In order to overcome this problem esophageal lengthening procedures such as the Collis procedure or gastro-gastroplication have been used with variable rate of success. We have been using a simple maneuver that consists of prolonging the vertical incision of the phreno-esophageal ligament, including as much as 2 cm of the central tendon of the diaphragm and closing the hiatus posteriorly (extended hiatoplasty), thus "advancing" the esophagus, which, due to the natural concavity of the diaphragm leads to a 2 to 3 cm lengthening of the intraabdominal esophagus. The aim of this study was to evaluate manometricaly if this anatomical lengthening was accompanied by a physiological increase of the high-pressure zone (HPZ)of the gastro esophageal junction. Methods: Twelve mongrel dogs were submitted to esophageal manometry using a balloon system and continuous pull-through technique, before and after being submitted to laparotomy and extended hiatoplasty. Parameters measured included length of the HPZ, maximal recorded pressure and maximal end-expiratory pressure. Every measurement was repeated three times and th.e mean of the three measurements was utilized. Pre- and post-operative values were compared using the Wilcoxon non-parametric test accepting 0,05 as a level of significance. Results: There was a significant post-operative increase in the length of the HPZ from 48,22 ( i: 4,33 )mm to 68,69 ( i: 14,17 )mm (p<0,05). Nevertheless there was no significant change in the recorded values of maximal pressure or maximal end- expiratory pressure. These results might indicate that an additional portion of the esophagus was exposed to the positive intraabdominal pressure or that this maneuver separated anatomically the inferior esophageal sphincter from the diaphragmatic crura, thus enlarging the total length of active "sphincter". Conclusion: Our results indicate that the extended hiatoplasty results in a measurable increase in the length of the HPZ and thus can be used, together with a fundoplication, to increase the efficacy of the gastro-esophageal barrier / Mestrado / Mestre em Cirurgia
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Avaliação de doentes portadores de doença do refluxo gastro-esofágico submetidos à fundoplicatura a Nissen modificada quanto a ocorrência de disfagia pós-operatória persistente / Evaluation of patients operated by gastroesophageal reflux disease with persistent postoperative dysphagiaRibeiro, Maxwel Capsy Boga, 1982- 04 August 2013 (has links)
Orientadores: Nelson Adami Andreollo, Luiz Roberto Lopes / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T20:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) possui enorme relevância na sociedade, uma vez que é considerada a moléstia mais prevalente do trato digestivo superior. O entendimento de sua fisiopatologia, oriundo dos avanços propedêuticos, o surgimento de novas drogas eficazes na inibição da produção da secreção ácida gástrica, em níveis suficientes para a cicatrização de lesões esofágicas inflamatórias e a realidade da cirurgia videolaparoscópica contribuíram muito para o alívio da sintomatologia dos pacientes e em muitos casos para a cura das lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico patológico. O tratamento cirúrgico videolaparoscópico é o grande avanço terapêutico nestes últimos anos, sendo que a sua indicação visa buscar a correção das alterações que levam ao surgimento da DRGE e com isso eliminar sintomas e curar as lesões esofágicas. Um grupo de 55 pacientes portadores de DRGE operados laparoscopicamente pela técnica de Nissen modificada, com e sem disfagia pré-operatória, foi avaliado clinica, manometrica, endoscopica, radiologica e cintilograficamente, antes da cirurgia. No período pósoperatório, estes pacientes foram estudados, com o intuito de pesquisar fatores de risco préoperatórios para o surgimento de disfagia pós-operatória persistente. O seguimento ambulatorial médio, após a cirurgia, foi de 47,5 meses. A idade destes pacientes variou de 25 a 74 anos, com média de 50 anos. O sexo feminino foi predominante com 50,91%. Houve associação estatística entre disfagia pré-operatória e disfagia pós-operatória, entre disfagia pós-operatória precoce (nas primeiras 6 semanas) e persistente (após 6 semanas). A dilatação esofágica endoscópica foi terapia segura e eficaz para pacientes disfágicos. Houve, também, associação estatística entre satisfação com a cirurgia e não necessidade de utilização de medicação antirefluxo após o procedimento, bem como entre satisfação com a cirurgia e ausência de disfagia pós-operatória persistente. Disfagia pré-operatória intensa foi fator de risco, com significância estatística, para ocorrência de disfagia pós-operatória persistente. Deste modo, este estudo conclui que uma anamnese minunciosa, para caracterização adequada dos pacientes candidatos a terapia cirúrgica para a DRGE, mesmo que subjetiva, através de consulta médica, foi mais importante que exames complementares, como a manometria esofágica, com dados aferidos objetivamente, para presunção de disfagia pós-operatória, que está diretamente relacionada com a satisfação do paciente, tanto quanto o controle efetivo dos sintomas, sem necessidade de uso regular de medicação / Abstract: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is of great importance to society as it is considered to be the most common disease of the upper digestive tract. Understanding of the physiopathology of this disease as a result of advances in technology, the appearance of new drugs capable of reducing gastric acid secretions to levels low enough to enable healing of inflammatory esophageal lesions, the advent of videolaparoscopic surgery, have all contributed extensively to relieving the symptoms of patients and in many cases curing the lesions caused by gastroesophageal reflux. Surgical treatment by videolaparoscopic has been the major advance in surgery in the last few years, and its use seeks to correct the alterations that lead to the appearance of GERD, therefore eliminating the symptoms and curing esophageal lesions. A group of 55 patients with GERD operated laparoscopically by modified Nissen technique, with and without preoperative dysphagia, was evaluated clinically, manometrically, endoscopically, radiologically and with nuclear study before surgery. In the postoperative period, these patients were studied for researching risk factors for appearance of persistent postoperative dysphagia. The average follow-up after surgery was 47.5 months. The age of these patients ranged from 25 to 74 years, with an average of 50 years. The females were predominant with 50.91%. There was a statistical association between preoperative dysphagia and postoperative dysphagia, between early postoperative dysphagia (within 6 weeks) and persistent postoperative dysphagia (after 6 weeks). Esophageal endoscopic dilatation therapy was safe and effective for patients with dysphagia. There was also a statistical association between satisfaction with the surgery and no need for use of antireflux medication after the procedure, as well as between satisfaction with the surgery and no postoperative persistent dysphagia. Intense preoperative dysphagia was risk factor for postoperative persistent dysphagia. Therefore, this study concludes that evaluation of the candidates for surgical therapy for GERD, even though subjective, through anamnesis, was more important than exams, such as esophageal manometry, with data measured objectively, to presumption of postoperative dysphagia, which is directly related to patient satisfaction, as well as effective control of symptoms without the need for regular medication / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Avaliação do esvaziamento gastrico de liquidos em ratos com lesão neurologica hipoxico-isquemicaMelro, Ana Paula Campos 03 August 2018 (has links)
Orientador: Joaquim Murray Bustorff-Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T22:47:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A associação de alterações da motilidade gastrointestinal e crianças neuropatas tem sido relatada com freqüência nas últimas duas décadas. Isto se deve a dificuldade de alimentação que estas crianças apresentam, associada ao grau severo de desnutrição, vômitos recorrentes e pneumonias de repetição. Por muito tempo, acreditou-se que estas complicações fossem decorrentes do refluxo gastroesofágico, muito comum nestes pacientes. Porém, o tratamento clínico ou cirúrgico destes pacientes apresenta resultados insatisfatórios em relação às crianças neurologicamente normais, com um alto índice de complicações e recorrência dos sintomas no pós operatório em até 50% dos casos. Na tentativa de buscar explicações para estes resultados, vários cirurgiões pediátricos, pediatras e gastropediatras iniciaram estudos para avaliação da motilidade esofágica, gástrica e intestinal, para compreender qual ou quais fatores adicionais estariam envolvidos no quadro clínico destas crianças neuropatas com vômitos recorrentes, desnutrição e pneumonias de repetição. Objetivos - avaliar o efeito da lesão neurológica hipóxico-isquêmica no esvaziamento gástrico de líquidos em ratos. Método -foram utilizados cento e treze ratos Wistar machos, com seis semanas de idade, pesando entre 100 a 150 gramas, provenientes do Biotério Central da Unicamp. Os animais foram submetidos a um período de adaptação, com água e ração ad libitum e ciclo artificial claro escuro. Os animais foram separados em dois grandes grupos: precoce e tardio para estudo do esvaziamento gástrico, no 3? e 14 dias após a lesão neurológica. Estes dois grupos foram subdivididos aleatoriamente em três subgrupos: Controle - (animais sadios), SHAM (animais submetidos à cirurgia simulada) e Experimento - (animais submetidos à lesão neurológica hipóxico-isquêmica). Os animais do subgrupo Experimento - foram submetidos à cervicotomia esquerda e ligadura da artéria carótida esquerda e após, recuperação anestésica, foram colocados em ambiente restrito com oxigênio a 8%, segundo modelo experimental de Rice. O estudo do esvaziamento gástrico foi indiretamente avaliado pela determinação da porcentagem de retenção gástrica de fenolsulftaleína presente na refeição de prova recuperada do estômago do animal. Resultados e conclusões - após a operação e o período de hipóxia, todos os animais (EXPERIMENTO) apresentavam ptose palpebral esquerda; seis animais com discreta lateralização da marcha; quatro animais morreram, durante a hipóxia; e três apresentaram convulsões após término da mesma. Os animais que apresentaram convulsões foram sacrificados e excluídos do trabalho. Os valores encontrados na determinação da retenção gástrica foram semelhantes entre os animais dos diferentes subgrupos, tanto no período precoce como na avaliação tardia. A administração endovenosa de solução de lipopolissacárides de Escherichia coli provocou retardo do EG de forma semelhante em todos os animais. A média do peso cerebral dos animais mostrou diferença estatisticamente significativa nos animais do grupo tardio, com redução do peso cerebral, e sugerindo atrofia cerebral. O estudo histológico do cérebro dos animais submetidos à lesão neurológica mostrou alterações neuronais difusas em córtex, hipocampo e núcleos da base. Embora não tenhamos observado alterações do EG nos animais submetidos à lesão neurológica neste estudo, muitas dúvidas persistem. A compreensão do efeito das lesões hipóxico-isquêmicas sobre o trato gastrointestinal é de fundamental importância para o tratamento da criança neuropata / Abstract: The association between gastrointestinal disorders and cerebral palsy has been frequently reported in the last two decades. This is due to the fact that these children show feeding difficulties, wich are associated with a severe malnutrition, vomiting and recurrent respiratory infections. It was believed, for a long time, that these complications were consequences of the gastroesophageal reflux, wich is very common in these patients. However, the clinical or sugical treatment would present unsatisfactory results when compared to neurologically normal children and along with a high level of complications of up to 50% of the cases. In the attempt to find explanations for those results, many pediatrician, surgeons and gastropediatrian started studies to exam the gastrointestinal motility in order to understand which additional factor or factors would be involved within the clinical state of those neurologically impaired children with repetitive pneumonia, recurrent vomiting and malnutrition. Objetive: evaluation the effect of the hypoxic-ischemic neurological damage over the gastric empty of liquids in rats. Method: One hundred and thirteen Wistar rats have been used for the testing, being them all six weeks old males, weighing 100 and 150 grs. The animals went through an adaptation period with water and food ad libitum, and an artificial light/dark cycle. The animals were divided in two big groups, precocious and late, for the study of the gastric empty on the 3 and 14 day after neurological damage. These two goups were randomly subdivided into three other groups: CONTROL ( healthy animals), SHAM (animals that undergo simuleted surgery) and EXPERIMENT ( animals that undergo hypoxic-ischemic neurological damage). The animals from the EXPERIMENT subgroup had to perform the left cervicotomy with binding of the left carotid artery and after recovering from anesthetics, they were exposed to 8% oxygen, following Rice experimental model. The study of gastric empty was indirectly examined through the percentage of gastric retention of fenolsulftalein that was present on the animal¿s stomach. Results and Conclusions: After the surgery and the hypoxic period, the animals (EXPERIMENT) were showing left eyelid ptose, six animals with minor sideway gait, four animals died during hypoxic period and three were convulsive just after it. These animals were sacrificed and dimissed.
The values found on the determination of the gastric retention were similar among the animals from the animals from the different subgroups, not only in the early period, but also in the late evaluation. The endovenous administration of lipopolyssacarides solution of Escherichia coli, led to a delay in the gastric empty in similar lines among the animals. The average brain weight has shown a stastitically important difference for the late group of animals that suggests brain atrophy. The brain tissue study of the animals with neurological damage has shown neurological alterations through the cortex, hippocampus and base nucleus. Although gastric empty differences were not found in animals that undergo neurological damage in this study, the doubt still remains. The understanting of hypoxic-ischemic damage effects on the gastrointestinal tract is of the capital relevance for the treatment of neurologically impaired children / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Erosão dental em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Dental erosion in patients with Gastroesophagic reflux diseaseAlves, Marilene Bargas Rodrigues 30 June 2008 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico consiste num conjunto de manifestações orgânicas causadas pelo fluxo retrógrado do conteúdo gástrico para o esôfago. A associação entre doença do refluxo gastroesofágico e erosão dental sinaliza uma conseqüência da ação do refluxo ácido. A erosão dental define-se como perda irreversível da estrutura dental causada por um processo químico não envolvendo a ação bacteriana. Este estudo avaliou a associação Erosão Dental com a doença do Refluxo Gastroesofágico, faixa etária, gênero e nível de escolaridade em pacientes com diagnóstico endoscópico de esofagite por refluxo gastroesofágico, conforme Savary-Miller modificada, grupo (E), em comparação aos pacientes sem este diagnóstico (endoscopicamente normais), grupo normal (N), atendidos no Centro de Endoscopia Digestiva do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. Foram examinados 120 pacientes com idade variando entre 20 e 80 anos (média de 46,76 anos), de ambos os gêneros, com diagnóstico endoscópico de esofagite por refluxo gastroesofágico, e 60 pacientes com idade variando entre 20 e 80 anos (média de 39,97 anos), de ambos os gêneros, sem diagnóstico de esofagite por refluxo gastroesofágico. O protocolo específico foi respondido pelo paciente ou por seu representante legal. A metodologia adotada envolveu, numa primeira etapa, exame de endoscopia digestiva alta e esofagite por refluxo gastroesofágica diagnosticada segundo a classificação de Savary-Miller modificada. Em seguida, o exame oral foi realizado e a erosão dental foi classificada, quando presente, segundo a escala de graduação de ED proposta por Eccles e Jenkins. Para análise estatística, os resultados foram testados para cada variável pelo método do Qui Quadrado de Pearson (X²). Os resultados estatísticos indicaram que a esofagite por refluxo gastroesofágico é fator significativo para o aparecimento de erosão dental. A faixa etária é fator significativo para o aparecimento de erosão dental até o limite de 49 anos para o grupo N e 59 anos no grupo E. O gênero masculino é fator significativo para o não aparecimento de erosão dental nos grupos estudados, enquanto que o gênero feminino é significativo para o não aparecimento de erosão dental no grupo N e não significativo para o grupo E. O nível de escolaridade 3 foi significativo para o não aparecimento de erosão dental nos grupos N e E com p = 0,000. Esses resultados possibilitam concluir que os pacientes com erosão dental possuem algum grau de esofagite por refluxo gastroesofágico, têm idade entre 30 e 49 anos e apresentam menor nível de escolaridade. / Gastroesophagic reflux disease is a set of organic manifestations caused by gastric reflux to the esophagus. The association between Gastroesophagic reflux disease and dental erosion demonstrates the result of acid reflux. Dental erosion is defined as the irreversible loss of dental structure caused by a chemical process that does not involve bacterial action. This study evaluated Dental Erosion associated with Gastroesophagic reflux disease, according to age, sex and educational level in patients with an endoscopic diagnosis of esophagitis caused by gastroesophagic reflux using modified Savary-Miller classification, group (E) compared to patients without this diagnosis (endoscopically normal), a normal group (N), treated at Centro de Endoscopia Digestiva do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. 120 patients were examined, with ages ranging from 20 to 80 (average age 46.76), of both sexes presenting with an endoscopic diagnosis of esophagitis caused by gastroesophagic reflux, and a further 60 patients aged between 20 and 80 (average age 39.97) of both sexes not diagnosed with esophagitis caused by gastroesophagic reflux. Specific protocol was answered by the patient or their legal representative. The methodology adopted involved, in the first stage, an endoscopic examination of the upper digestive tract and a test for esophagitis caused by gastroesophagic reflux, diagnosed according to modified Savary-Miller classification. This was followed by an oral examination and dental erosion was classified when present in accordance with the Eccles and Jenkins Scale. For statistical analysis the results were tested for each variable using the Pearson Chi-square test (X²). The statistical results indicated that esophagitis caused by gastroesophagic reflux is a significant factor in the presence of dental erosion. Age is a significant factor in the presence of dental erosion, 49 years old group N and 59 years old group E. The male is a significant factor for not presence of dental erosion in the groups studied, other wise female is significant factor for not presence of dental erosion in the group N and not a significant factor in the group E. Educational level 3 was significant in the not presence of dental erosion. These results lead to the conclusion that patients who presented with dental erosion and a high degree of esophagitis caused by gastroesophagic reflux, 30 49 years old, and had a lower level of education.
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Erosão dental em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Dental erosion in patients with Gastroesophagic reflux diseaseMarilene Bargas Rodrigues Alves 30 June 2008 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico consiste num conjunto de manifestações orgânicas causadas pelo fluxo retrógrado do conteúdo gástrico para o esôfago. A associação entre doença do refluxo gastroesofágico e erosão dental sinaliza uma conseqüência da ação do refluxo ácido. A erosão dental define-se como perda irreversível da estrutura dental causada por um processo químico não envolvendo a ação bacteriana. Este estudo avaliou a associação Erosão Dental com a doença do Refluxo Gastroesofágico, faixa etária, gênero e nível de escolaridade em pacientes com diagnóstico endoscópico de esofagite por refluxo gastroesofágico, conforme Savary-Miller modificada, grupo (E), em comparação aos pacientes sem este diagnóstico (endoscopicamente normais), grupo normal (N), atendidos no Centro de Endoscopia Digestiva do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. Foram examinados 120 pacientes com idade variando entre 20 e 80 anos (média de 46,76 anos), de ambos os gêneros, com diagnóstico endoscópico de esofagite por refluxo gastroesofágico, e 60 pacientes com idade variando entre 20 e 80 anos (média de 39,97 anos), de ambos os gêneros, sem diagnóstico de esofagite por refluxo gastroesofágico. O protocolo específico foi respondido pelo paciente ou por seu representante legal. A metodologia adotada envolveu, numa primeira etapa, exame de endoscopia digestiva alta e esofagite por refluxo gastroesofágica diagnosticada segundo a classificação de Savary-Miller modificada. Em seguida, o exame oral foi realizado e a erosão dental foi classificada, quando presente, segundo a escala de graduação de ED proposta por Eccles e Jenkins. Para análise estatística, os resultados foram testados para cada variável pelo método do Qui Quadrado de Pearson (X²). Os resultados estatísticos indicaram que a esofagite por refluxo gastroesofágico é fator significativo para o aparecimento de erosão dental. A faixa etária é fator significativo para o aparecimento de erosão dental até o limite de 49 anos para o grupo N e 59 anos no grupo E. O gênero masculino é fator significativo para o não aparecimento de erosão dental nos grupos estudados, enquanto que o gênero feminino é significativo para o não aparecimento de erosão dental no grupo N e não significativo para o grupo E. O nível de escolaridade 3 foi significativo para o não aparecimento de erosão dental nos grupos N e E com p = 0,000. Esses resultados possibilitam concluir que os pacientes com erosão dental possuem algum grau de esofagite por refluxo gastroesofágico, têm idade entre 30 e 49 anos e apresentam menor nível de escolaridade. / Gastroesophagic reflux disease is a set of organic manifestations caused by gastric reflux to the esophagus. The association between Gastroesophagic reflux disease and dental erosion demonstrates the result of acid reflux. Dental erosion is defined as the irreversible loss of dental structure caused by a chemical process that does not involve bacterial action. This study evaluated Dental Erosion associated with Gastroesophagic reflux disease, according to age, sex and educational level in patients with an endoscopic diagnosis of esophagitis caused by gastroesophagic reflux using modified Savary-Miller classification, group (E) compared to patients without this diagnosis (endoscopically normal), a normal group (N), treated at Centro de Endoscopia Digestiva do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. 120 patients were examined, with ages ranging from 20 to 80 (average age 46.76), of both sexes presenting with an endoscopic diagnosis of esophagitis caused by gastroesophagic reflux, and a further 60 patients aged between 20 and 80 (average age 39.97) of both sexes not diagnosed with esophagitis caused by gastroesophagic reflux. Specific protocol was answered by the patient or their legal representative. The methodology adopted involved, in the first stage, an endoscopic examination of the upper digestive tract and a test for esophagitis caused by gastroesophagic reflux, diagnosed according to modified Savary-Miller classification. This was followed by an oral examination and dental erosion was classified when present in accordance with the Eccles and Jenkins Scale. For statistical analysis the results were tested for each variable using the Pearson Chi-square test (X²). The statistical results indicated that esophagitis caused by gastroesophagic reflux is a significant factor in the presence of dental erosion. Age is a significant factor in the presence of dental erosion, 49 years old group N and 59 years old group E. The male is a significant factor for not presence of dental erosion in the groups studied, other wise female is significant factor for not presence of dental erosion in the group N and not a significant factor in the group E. Educational level 3 was significant in the not presence of dental erosion. These results lead to the conclusion that patients who presented with dental erosion and a high degree of esophagitis caused by gastroesophagic reflux, 30 49 years old, and had a lower level of education.
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"Estudo clínico e endoscópico em pacientes com úlcera péptica gastroduodenal após 1 ano de erradicação do Helicobater pylori. Avaliação da relação entre o surgimento da esofagite erosiva e a cepa do Helicobacter pylori erradicado" / Clinical and endoscopic study in patients who have peptic gastroduodenal ulcer, 1 year after the eradication from Helicobacter pylori. Valuation of the relationship between the appearence of erosive esophagitis and the strains from the eradicated Helicobacter pyloriBatista, Carlos Alexandre Gonçalves 13 April 2006 (has links)
Atualmente, muitas são as diretrizes na literatura quanto à influência do Helicobacter pylori na Doença do Refluxo Gastroesofágico. Alguns autores acreditam que o H. pylori poderia ter um efeito protetor para o desenvolvimento na DRGE e outros até mesmo concluem que o agente possa ser um fator agravante na doença. Muitas publicações nos alertam para o desenvolvimento de sintomas da DRGE, ou mesmo da esofagite, em uma porcentagem razoável de pacientes erradicados pelo esquema tríplice para tratar o H. pylori, sendo que aproximadamente 10% teriam DRGE. Na verdade, por essas dúvidas, ainda não foi estabelecido um consenso quanto à importância do H. pylori na etiopatogenia da DRGE e suas complicações. Fato também discutido, seria a importância das cepas para a formação da esofagite em pacientes submetidos à erradicação. Talvez as mais virulentas, assim como a presença da ilha de patogenicidade"(cagA) ou algumas cepas vacuolizantes (vacA), teriam uma maior relação com a prevenção da esofagite. Outro mecanismo importante, apontado por muitos, para a formação da esofagite em pacientes erradicados seria a elevação do índice de Massa Corpórea nesse grupo de pacientes erradicados associados ou não à presença da hérnia hiatal e justificados pela melhor qualidade de vida após melhora dos sintomas depois da erradicação. Em nosso estudo, 148 pacientes com úlcera péptica ativa ou cicatrizada receberam esquema tríplice de erradicação para o Helicobacter pylori e foram submetidos a exame endoscópico e ao teste histopatológico das amostras colhidas por biópsias de corpo e antro, teste respiratório com Carbono 14 e urease, antes e após o tratamento. Realizamos a genotipagem do agente, através do PCR, separando amostras de corpo e de antro, para determinar as cepas do agente. Os pacientes foram seguidos ambulatorialmente por um ano e avaliados quanto à melhora ou piora dos sintomas relacionados a DRGE (pirose) e sintomas considerados inespecíficos como a dor epigástrica; também procuramos quantificar o ganho ou perda do IMC. Encontramos 28 pacientes (18,9%) com esofagite erosiva (24 grau A e 4 grau B de Los Angeles) endoscópica após o tratamento do agente. Deste grupo, somente 3 pacientes que não tinham sintomas desenvolveram pirose (2%). A grande maioria dos pacientes se beneficiou com o tratamento, mostrando que 69 46,6%) melhoraram da pirose e outra grande maioria melhorou dos sintomas inespecíficos. Em 18 pacientes ulcerosos com esofagite, a análise de fragmentos de corpo foi cagA positiva (64,3%) e em amostras de antro 21 eram cagA positivos (75%). Assim como no grupo geral, as cepas vacuolizantes s1b/m1 e s1b foram, respectivamente, as mais encontradas no grupo da esofagite endoscópica. Houve ligeiro aumento nos Índices de Massa Corpórea em pacientes com e sem esofagite, sendo estatisticamente mais significativo nos 120 pacientes sem esofagite. Apesar do aparecimento da esofagite erosiva endoscópica em número razoável de pacientes, a sintomatologia não foi fator determinante, pois muitos melhoraram dos sintomas após o tratamento, e a erradicação não foi importante para determinar o grau de esofagite erosiva. Não foi encontrada nenhuma relação entre a genotipagem do agente e o desenvolvimento de esofagite endoscópica. O aumento de IMC, também não justifica, em nosso estudo a esofagite em pacientes ulcerosos tratados contra o H. pylori. / Nowadays, there are many directrixes in literature as to the influence of Helicobacter pylori, in the Disease of Gastroesophagic reflux. Some authors believe that H. pylori could have a protective effect to the development of GERD, and others even conclude that the agent may be an aggravating factor in the disease. Many publications allert us to the development of symptoms of GERD, or even the esophagitis,in a reasonable percentage of erradicated patients by the triplicit scheme to treat H. pylori, and 10%, approximately, would have GERD. In fact, due to these doubts, a consensus has not been established yet to the importance of H. pylori in the GERDs etiopathogenic and its complications. The strains importance to the formation of esophagitis in patients submitted to erradication is another fact that has also been discussed. Maybe the most virulent ones, as the presence of pathogenical island"(cagA) or some other vacuolating cytotoxin (vacA), would have a larger relation in the esophagitis prevention. Another important mechanism, pointed by many, to the formation of esophagitis in erradicated patients would be the elevation of Body Mass Index in this group of eradicated patients associated or not to the presence of hiatal hernia and justified by a better quality of life due to symptoms improvement after erradication. In our studies, 148 patients with active or healed peptic ulcer received triplicit scheme of erradication to the Helicobacter pylori and were submitted to endoscopic exams and histopathologic test of gathered samples by body and antro biopsies, respiratory test with carbon 14 and ureasis, before and after treatment. We have done the agent genotyping, through the PCR, separating samples of body and antro, to determine the agent Cepas. The patients have been followed ambulatorially for a year and evaluated as to the improvement or worsening of the symptoms related to GERD (pyrosis) and symptoms considered non-specific as epigastric pain; we have also tried to quantify the gain or loss of Body Mass Index. We found 28 patients(18.9%) with endoscopic erosive esophagitis (24 degree A and 4 degree B of Los Angeles) after agents treatment. In this group, only three patients who had no symptoms developed pyrosis (2%). Most of the patients benefitted from treatment showing that 69 (46.6%) presented improvement in pyrosis and another great majority improved non-specific symptoms. In 18 ulcered patients with esophagitis, the body analysis fragments was positive cagA (64.3%)and in antro samples of 21 were positive cagA (75%). As in the general group, the vacuolizing cepas slb/ml and slb were, respectivelly, the most found in the endoscopic esophagitis group. There was a slight raise in the BMI in patients with and without esophagitis, and it is, statistically more meaningful in the 120 patients without esophagitis. Even though there was the appearance of endoscopic erosive esophagitis in a reasonable number of patients, the symptmology was not a determining factor, because many have got better after the treatment, and erradication was not important to determine the erosive esophagitis. It was not found any relation between the agent genotyping and the development of endoscopic esophagitis. The raise of BMI does not justify in our study the esophagitis in ulcered patients treated against H. pylori.
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