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Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário: fatores que influenciam o funcionamento do autoimplante / Surgical treatment of secondary hyperparathyroidism: factors influencing the functioning of auto transplantAlbuquerque, Roxana de Fátima Camelo de 12 February 2015 (has links)
O hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica (HPS) acomete inúmeros pacientes. Não existe consenso sobre qual tipo de paratireoidectomia (PTx) se associa com melhores resultados. Na PTx total com autoimplante (PTx-AI) especula-se se o número de fragmentos implantados melhora desfechos clínicos. Trinta e seis (36) pacientes com HPS foram randomizados para PTx-AI com 45 ou 90 fragmentos de paratireoide. Prospectivamente, avaliamos os fatores clínicos, bioquímicos e anatomopatológicos que influenciaram a função do AI. No início do estudo (t0), o Grupo-45 (N = 28) e Grupo-90 (N = 8) eram semelhantes, com exceção dos níveis séricos de fosfato. Após 12 meses (t12), os níveis séricos de PTH do enxerto e sistêmico correlacionaram-se com o cálcio iônico (Cai)-t0 (r2 = 0,442, p = 0,016; r2= 0,450, p = 0,008, respectivamente). A duração da fome óssea correlacionou-se com fosfatase alcalina (FA)-t0 (r2 = 0,593, p = 0,001). Nas células paratireoideanas, a expressão de PCNA correlacionou-se com o tempo em hemodiálise (r2 = 0,437, p = 0,016); a expressão do receptor-1 do fator de crescimento de fibroblastos (FGFR1) com FA-t0 (r2 = -0,758; p = 0,0001); o receptor de vitamina-D (VDR) com Cai-t0 (r2 = -0,464, p = 0,007) e carga cumulativa de Ca elemento (r2 = - 0,359, p = 0,04); o receptor sensível ao Ca (CaSR) com menor uso de calcitriol (r2 = -0,445, p = 0,049); e o Klotho com a dose de vitamina D pré- PTx (r2 = 0,811, p = 0,027) e com fosfato-t0 (r2= -0,528, p = 0,017). Houve progressão do escore de calcificação vascular [0,53 (0 - 4) vs. 1,1 (0 - 8); p = 0,04], que se correlacionou com a carga cumulativa de Ca elemento (r2 = 0,605, p = 0,006) e com o fosfato-t0 (r2 = 0,503; p = 0,028). Em conclusão, a PTx independentemente do número de AI controlou o HPS; porém parece piorar a calcificação vascular. Os níveis séricos de PTH pós-PTx ou evolução para hipo- ou normoparatireoidismo não foram influenciados pelo número de AI, nem por outros parâmetros bioquímicos e tão pouco pela densidade de expressão de PCNA, CaSR, VDR, FGFR1 ou Klotho nas células paratireoideanas / Hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease (SHP) affects many patients. There is no consensus about what kind of parathyroidectomy (PTx) is associated with better results. In total PTx with auto transplant (PTx- AT) it is speculated that the number of implanted fragments improves clinical outcomes. Third six (36) patients with refractory SHP were randomized to PTx-AT with 45 or 90 parathyroid fragments. We prospectively evaluated the clinical, biochemical and pathological factors influencing AT function. At baseline (t0) Group-45 (N = 28) and Group-90 (N = 8) were similar, except for serum phosphate levels. After 12 months (t12), PTH levels of graft and systemic correlated with ionic calcium (Cai) t0 (r2 = 0.442, p = 0.016; r2 = 0.450, p = 0.008, respectively). The duration of hungry bone syndrome correlated with alkaline phosphatase (AP) -t0 (r2 = 0.593, p = 0.001). In parathyroid cells, PCNA expression correlated with time on hemodialysis (r2 = 0.437, p = 0.016), expression of receptor-1 of fibroblast growth factor (FGFR1) with AP-t0 (r2 = -0.758; p = 0.0001), vitamin D receptor (VDR) with Cai t0 (r2 = -0.464, p = 0.007) and cumulative elemental Ca load (r2 = -0.359, p = 0.04), Ca sensing receptor (CaSR) with less use of calcitriol (r2 = -0.445, p = 0.049), and Klotho with the dose of vitamin D pre-PTx (r2 = 0.811, p = 0.027) and phophate-t0 (r2 = -0.528, p = 0.017). There was progression of vascular calcification score [0.53 (0 to 4) vs. 1.1 (0 to 8); p = 0.04] which correlated with cumulative elemental Ca load (r2 = 0.605, p = 0.006) and with phosphate-t0 (r2 = 0.503; p = 0.028). In conclusion, PTx controlled refractory SHP regardless of the number of AT; however, it seems to worsening vascular calcification. Serum levels of PTH or post-PTx evolution of hypo- or normoparathyroidism were not influenced by the number of AT or other biochemical parameters, nor by the density of PCNA expression, CaSR, VDR, FGFR1 or Klotho in parathyroid cells
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A ativação do sistema NF-kappa B promove inflamação e lesão glomerular na doença renal diabética experimental. / NF-kappa B activation promotes glomerular injury and inflammation in experimental diabetic kidneyForesto Neto, Orestes 21 January 2019 (has links)
Altas concentrações de glicose podem ativar a sinalização celular TLR4/NF-kB, desencadeando a produção de mediadores proinflamatórios. Nós investigamos se o sistema NF-kB está envolvido na patogênese e na progressão da doença renal diabética (DRD) experimental, em um modelo de diabetes mellitus (DM) tipo 1 de longa duração. Ratos Munich-Wistar foram tornados diabéticos por uma única injeção de estreptozotocina e foram mantidos moderadamente hiperglicêmicos por meio de injeções diárias de insulina. Após 12 meses, dois subgrupos - progressores e não-progressores - puderam ser formados com base no grau de glomeruloesclerose dos animais diabéticos. Apenas os ratos progressores exibiram ativação renal da via TLR4/NF-kB/IL-6. A ativação dessa via mostrou-se já presente em ratos com DM de curta duração (dois meses), quando a albuminúria e a glomeruloesclerose ainda não são detectáveis. O tratamento crônico com um inibidor do NF-kB, o ditiocarbamato de pirrolidina (PDTC), inibiu a ativação renal da via TLR4/NF-kB/IL-6 nos animais diabéticos, sem interferir em seus níveis glicêmicos. O PDTC preveniu o aumento progressivo da albuminúria, o desenvolvimento de lesões glomerulares/inflamação e o estresse oxidativo renal. A proteína p65, um componente do sistema NF-kB, foi detectada em glomérulos escleróticos e em áreas intersticiais inflamadas de biópsias de pacientes com nefropatia por diabetes tipo 1. Essas observações sugerem que o sistema NF-kB renal desempenha um papel chave no desenvolvimento e na progressão da DRD experimental e pode se tornar um importante alvo terapêutico no esforço para prevenir a progressão da DRD humana / High glucose concentration can activate the TLR4/NF-kB axis, triggering the production of proinflammatory mediators. We investigated whether the NF-kB pathway is involved in the pathogenesis and progression of experimental diabetic kidney disease (DKD) in a model of long-term type 1 diabetes mellitus (DM). Munich-Wistar rats underwent DM by a single streptozotocin injection, and were kept moderately hyperglycemic by daily insulin injections. After 12 months, two subgroups - progressors and nonprogressors - could be formed based on the degree of glomerulosclerosis. Only the progressors exhibited renal TLR4/NF-kB/IL-6 activation. This scenario was already present in rats with short-term DM (two months), at a time when no albuminuria or overt glomerulosclerosis can be detected. Chronic treatment with the NF-kB inhibitor, pyrrolidine dithiocarbamate (PDTC), prevented the renal TLR4/NF-kB/IL-6 activation, while exerting no interference on blood glucose. PDTC abrogated the increase in albuminuria, prevented the development of glomerular injury/inflammation and oxidative stress in DM rats. In addition, the NF-kB p65 component was detected in sclerotic glomeruli and inflamed interstitial areas in biopsy material from patients with type 1 DM. These observations indicate that the renal NF-kB pathway plays a key role in the development and progression of experimental DKD, and can become an important therapeutic target in the quest to prevent the progression of human DKD
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Efeito do ácido zoledrônico na perda óssea de pacientes submetidos a transplante renal: um estudo prospectivo e randomizado / A prospective and randomized trial of zoledronic acid to prevent bone loss in the first year after kidney transplantationMarques, Igor Denizarde Bacelar 08 June 2016 (has links)
Distúrbios do metabolismo mineral e da remodelação óssea são complicações comuns que afetam pacientes após o transplante renal e representam importantes causas de morbidade e mortalidade. Estas alterações esqueléticas são resultantes de uma complexa interposição de fatores, incluindo uma resolução incompleta das alterações minerais e ósseas devido ao funcionamento deficiente do enxerto, a ação de drogas imunossupressoras e a presença de fatores de risco para o desenvolvimento de osteoporose que acometem a população geral. Bisfosfonatos podem prevenir ou atenuar a perda óssea após o transplante renal. Receptores de transplante renal com doador vivo foram randomizados para tratamento com dose única de 5 mg de ácido zoledrônico após o transplante associado à suplementação de colecalciferol ou com apenas colecalciferol. Realizamos densitometrias (DXA), microtomografias (HRpQCT) e biópsias ósseas à época do transplante e ao final dos 12 meses do estudo, e avaliamos a correlação entre estas técnicas invasivas e não invasivas. Houve uma boa concordância entre a HR-pQCT e a biópsia óssea transilíaca com relação ao compartimento cortical. No osso trabecular, embora estatisticamente significantes e maiores do que as descritas na população geral, as correlações entre os dois métodos foram apenas de moderada intensidade. Os pacientes não perderam tanta massa óssea quanto era esperado. Houve um aumento da densidade mineral óssea (DMO) medida por DXA no fêmur total em ambos os grupos, mas na coluna lombar apenas nos pacientes que receberam ácido zoledrônico. Por HR-pQCT do rádio, observou-se que esta diferença de DMO em favor do grupo ácido zoledrônico foi evidenciada na região cortical. A análise histomorfométrica das biópsias ósseas demonstrou uma diminuição na porosidade e aumento da espessura cortical, mais evidente nos pacientes que receberam ácido zoledrônico. Os pacientes do grupo ácido zoledrônico apresentaram supressão dos parâmetros de formação e reabsorção óssea; entretanto, não houve um risco aumentado de desenvolvimento de doença óssea adinâmica (DOA) ou defeito de mineralização, quando comparados com o grupo controle. Os benefícios observados sobre osso cortical, aliados a um perfil de segurança favorável e à possibilidade de prevenir fraturas, fazem com que ainda haja espaço para o uso dos bisfosfonatos após o transplante renal. Mais estudos são necessários até que o uso profilático de bisfosfonatos seja recomendado para prevenir a perda óssea em receptores de transplante de rim / Bone and mineral disorders occur frequently in kidney transplant recipients and are associated with a high risk of fracture, morbidity, and mortality. Post-transplantation bone disease results from the evolution of preexisting renal osteodystrophy, use of glucocorticoids and other immunosuppressive drugs and other risk factors for osteoporosis. Bisphosphonates may prevent or ameliorate the bone loss after kidney transplantation. We randomly assigned 34 new living-donor kidney recipients to either 5 mg of zoledronic acid plus cholecalciferol or cholecalciferol alone for 12 months. We obtained bone mineral density (BMD) by DXA, microcomputed tomography (HR-pQCT) and bone biopsies at the time of kidney transplant and after 12 months of protocol treatment. Correlations between invasive and noninvasive techniques that assesses trabecular and cortical bone microarchitecture were made. There was a good agreement between HR-pQCT and transiliac bone biopsies regarding cortical compartment. Conversely, in trabecular bone, despite being statistically significant and greater than that described for the general population, the correlations between both methods were modest. The expected decrease in BMD after kidney transplantation did not occurred. On the contrary, there was an increase in BMD at total femur in both groups, and at lumbar spine in the zoledronic acid group. HR-pQCT data showed that this gain of bone mass in zoledronic acid group was in cortical bone. The bone histomorphometric analysis demonstrated a decrease in cortical porosity and increase in cortical width, more evident in zoledronic acid group. Bone turnover markers decreased in both groups, however there was no risk of adynamic bone disease or mineralization defect with zoledronic acid. The benefits observed on cortical bone, combined with a favorable safety profile and the ability to prevent fractures suggest that there is still room for the use of bisphosphonates after kidney transplantation. Further studies are needed before the use of prophylactic bisphosphonates to attenuate bone loss can be recommended in kidney transplant recipients
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Desenvolvimento de modelo preditivo da função renal após nefrectomias unilaterais por meio da análise prospectiva dos fatores de risco pré-operatórios / Prospective development of a predict model for postoperative renal function evaluation after unilateral nephrectomies using preoperative risk factorsAndrade, Hiury Silva 09 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Os rins são alvos de diversas patologias que comprometem o seu funcionamento em graus variáveis, e em muitos casos, a nefrectomia é o melhor tratamento disponível. Atualmente existe um grande interesse na literatura no intuito de tentar prever como será a evolução da função renal do paciente após uma nefrectomia. Alguns estudos retrospectivos propuseram métodos para esta estimativa, no entanto, suas metodologias possuem falhas e seus resultados são contraditórios. OBJETIVOS: Avaliar de maneira prospectiva os fatores prognósticos préoperatórios associados a evolução da função renal seis meses após nefrectomias unilaterais utilizando para esta análise, um método radioisotópico de referência (51Cr- EDTA). Em seguida, elaborar um modelo matemático com o objetivo de predizer o ritmo de filtração glomerular (RFG) pós-operatório. Além disso, avaliar qual das equações mais usadas para estimativa do RFG por meio da creatinina sérica (Cockcroft-Gault, MDRD e CKD-EPI) tem melhor concordância com o 51Cr-EDTA. MÉTODOS: Este é um estudo prospectivo onde foram coletados dados demográficos, clínicos, laboratoriais e radiológicos pré-operatórios e seis meses após a nefrectomia, incluindo variáveis pouco ou nunca antes estudadas como a função renal diferencial na cintilografia com DMSA e o RFG mensurado por meio de estudo radioisotópico (51Cr-EDTA). Análises univariadas e multivariadas foram realizadas para identificar possíveis fatores de risco independentes para a piora da função renal. Essas variáveis foram então utilizadas na elaboração de um modelo matemático cujo objetivo foi estimar a função renal pós-operatória dos pacientes, utilizando para isso, apenas variáveis pré-operatórias. Por meio de estudos de correlação, os valores do RFG estimados pelas equações que utilizam a creatinina sérica foram comparados aos valores mensurados por meio do 51Cr-EDTA para avaliar qual tinha melhor concordância com o método padrão-ouro. RESULTADOS: De Abril de 2014 a Janeiro de 2018, 107 pacientes foram incluídos e completaram o protocolo de pesquisa. Doenças benignas foram responsáveis pela indicação da nefrectomia em 63,6% dos casos. Na análise univariada, diversas variáveis foram identificadas como possíveis fatores associados à evolução da função renal: idade, HAS, DM, DLP, DMSA e 51Cr-EDTA pré-operatórios. Entretanto, a análise multivariada demonstrou que a idade avançada (p=0,008), uma função relativa alta no DMSA do rim retirado (p < 0,001) e um valor de 51Cr-EDTA pré-operatório reduzido (p < 0,001) foram as variáveis que mantiveram significância e portanto foram consideradas fatores de risco independentes. A partir destas variáveis, elaborou-se um modelo matemático para estimativa do RFG pós-operatório (51Cr-EDTA pós-operatório = 37,9 - (0,29 x Idade) - (0,42 x DMSA RA) + (0,67 x 51Cr-EDTA pré-operatório). Por meio de análises de correlações, demonstrou-se que os valores do RFG obtidos por meio da equação CKD-EPI apresentavam melhor concordância com os valores mensurados com o 51Cr-EDTA. CONCLUSÕES: O presente protocolo de pesquisa demonstrou que a idade, o DMSA e o 51Cr-EDTA pré-operatórios estão significativamente associados à evolução da função renal após nefrectomias unilaterais e possibilitou a construção de um modelo para predizer o RFG pós-operatório. Também demonstrou que a equação CKD-EPI apresenta melhor concordância com o método considerado padrão-ouro para medida do RFG nesta população de pacientes / INTRODUCTION: The kidneys can be affected by pathologies that compromise their function in several degrees and unilateral nephrectomy is the best treatment option in many cases. However, there are still controversies about the renal function outcomes after nephrectomies and there are few retrospective studies that proposed models to estimate the postoperative glomerular filtration rate (GFR) after surgery. Moreover, they have methodological flaws and contradictory results. OBJECTIVES: To prospectively evaluate preoperative prognostic factors associated to renal function outcomes six months after unilateral nephrectomies with a gold-standard isotopic technique (51Cr-EDTA). To formulate a model for estimate the postoperative GFR. And to evaluate which equation for GFR estimation using serum creatinine has the best concordance to the 51Cr-EDTA. METHODS: Preoperative variables were prospectively collected and included: demographics, clinical, laboratorial and imaging studies. Univariate and multivariate analyses were done to identify the independent risk factors associated to renal function outcomes. These variables were used to create a model in order to predict the postoperative GFR. Correlation analyses were performed to evaluate which equation for GFR estimation using serum creatinine has the best concordance to the gold-standard isotope technique. RESULTS: One hundred and seven patients were enrolled and completed the study protocol from April 2014 to January 2018. Nephrectomy was performed for a benign disease in 63,2% of patients. After univariate and multivariate analyses, older age (p=0,008), higher split function of the affected kidney in DMSA scintigraphy (p < 0,001) and lower values of preoperative 51Cr-EDTA (p < 0,001) were identify as independent risk factors for postoperative GFR worsening. Using these variables, a mathematical model was elaborated to predict the postoperative GFR (postoperative 51Cr-EDTA = 37.9 - (0.29 x Age) - (0.42 x DMSA) + (0.67 x preoperative 51Cr-EDTA). Correlation analyses showed that GFR estimated by CKD-EPI equation has the best concordance to GFR measured by 51Cr-EDTA. CONCLUSIONS: The present study protocol demonstrated that age, DMSA and preoperative 51Cr-EDTA are significantly associated to postoperative renal function outcomes after unilateral nephrectomies and permitted the elaboration of a model to predict the postoperative GFR. Also demonstrated that CKD-EPI equation has the best concordance to the gold-standard technique for GFR measurement
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Análise da expressão gênica e de proteínas reguladoras do fósforo e da remodelação óssea: efeitos do transplante renal e do ácido zoledrônico / Gene expression and bone remodeling proteins: kidney transplant and zoledronic acid effectsAraújo, Maria Júlia Correia Lima Nepomuceno 25 August 2017 (has links)
A maior parte dos distúrbios metabólicos da doença renal crônica (DRC) é revertida após um transplante renal bem-sucedido. Porém, alterações do metabolismo ósseo podem permanecer e estão associadas ao aumento de fraturas, calcificação vascular, perda de enxerto e mortalidade. A expressão óssea de proteínas osteocíticas está alterada na DRC e parece contribuir negativamente para a homeostase óssea. Há relatos de aumento da expressão óssea de FGF-23 e esclerostina em crianças que receberam transplante de órgãos sólidos em comparação com voluntários normais. Entretanto, análise da expressão destas proteínas em receptores adultos ainda não foi realizada. Avaliação de biopsia óssea em 31 pacientes uma semana antes e 1 ano após o transplante renal. Realizada histomorfometria óssea e avaliação das proteínas ósseas através de imunohistoquimica, multiplex e expressão gênica. Na avaliação das biópsias antes do transplante, houve concordância entre os achados de imunohistoquimica e multiplex para esclerostina e FGF-23. Um ano após o transplante renal bem-sucedido, observamos diminuição dos níveis séricos do PTH, TRAP5b, fosfatase alcalina óssea, FGF-23, OPG e esclerostina. Apesar da diminuição da esclerostina sérica, houve aumento de seu conteúdo ósseo pela imunohistoquimica, multiplex e expressão gênica. Também foi observado aumento do conteúdo proteico e da expressão gênica da beta-catenina fosforilada, confirmando a inibição da via Wnt. Esta inibição foi acompanhada do aumento do conteúdo ósseo de RANKL e diminuição da OPG. Em relação ao FGF-23, houve concordância entre níveis séricos e conteúdo proteico, confirmando sua menor síntese pelos osteócitos, e portanto, menor nível sérico, após o transplante renal. A recuperação da função renal após o transplante é acompanhada de mudanças nas proteínas séricas e ósseas. A esclerostina óssea aumentou, apesar da diminuição do nível sérico, acompanhada de mudanças em outras proteínas que confirmam a inibição da via Wnt. Esse achado pode ajudar a desvendar a fisiopatologia da doença óssea pós transplante e guiar a busca por novas terapias / Most of the metabolic disorders of chronic kidney disease (CKD) improve after kidney transplantation, although bone metabolism might remain compromised, which is evidenced by high rates of bone loss, fractures and vascular calcification. Osteocytic bone protein expression is altered in CKD, and this seems to contribute negatively to bone health in these patients. It has been described that FGF-23 and sclerostin expression is increased in children after solid organ transplantation. However, little is known about bone-related proteins expression in adult recipients, which were analyzed prospectively in this study. Transiliac bone biopsies were obtained from 31 adult patients one week before and one year after transplantation. Bone fragments were used for histomorphometric analysis, as well as for bone proteins expression, measured by immunohistochemistry (IH) and multiplex. At baseline, we observed a significant correlation between IH expression and multiplex concentrations for sclerostin and FGF-23. After a successful transplant, there was a decrease in PTH, TRAP5b, bone alkaline phosphatase, FGF-23, OPG and sclerostin. Although serum sclerostin decreased after the transplant, bone content of this protein increased through immunohistochemistry, multiplex and gene expression. We also observed an increase in the bone content and bone expression of phosphorylated beta-catenin, confirming the Wnt pathway inhibition, which was accompanied by RANKL increase and OPG decrease in the bone. A significant decrease in FGF-23 bone concentration was also seen, compatible with the serum decrease. Kidney function recovery after transplant is accompanied by significant changes in many bone proteins expression. Contradictory to the decrease in levels of serum sclerostin, its bone expression, actually, has increased, accompanied by the change of other proteins that confirm the Wnt pathway inhbition. This findings could help to unveil the patophysiology of post transplant bone disease and help to guide the search to new therapies
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A inibição das vias TLR4/NF-kB e do NLRP3/IL-1beta previne a DRC em um modelo de inibição crônica de NO associado à sobrecarga de sal / Inhibition of both the TLR4/NF-kB and NLRP3 inflammasome pathways prevents CKD in a model of chronic NO inhibition associated with salt overloadZambom, Fernanda Florencia Fregnan 12 September 2018 (has links)
A inibição crônica do óxido nítrico com Nw-nitroargininemethylester (L-NAME), associado à sobrecarga de sal, leva a hipertensão grave, albuminúria, glomeruloesclerose, isquemia glomerular e fibrose intersticial, caracterizando um modelo de doença renal crônica (DRC). Achados anteriores deste laboratório e de outros sugerem que a ativação de pelo menos duas vias da imunidade inata, TLR4/NF-kB e NLRP3/IL-1beta, ocorre em vários modelos experimentais de DRC e que a progressão da lesão renal pode ser atenuada com a inibição destas vias. No presente estudo, investigamos se a ativação da imunidade inata, através da via TLR4/NF-kB ou NLRP3/IL-1beta, está envolvida na patogênese da lesão renal em outro modelo de DRC, o de inibição crônica do NO com sobrecarga de sal. Ratos Munich-Wistar machos adultos receberam sobrecarga de sal (2% Na+ na dieta e 0,5% Na+ na água do bebedouro) e L-NAME (32 mg/Kg/dia) dissolvido na salina do bebedouro (Grupo HS+N) ou tratados com alopurinol (Alo, 36 mg/Kg/dia, v.o), usado como inibidor de NLRP3 (grupo HS+N+Alo) ou tratados com ditiocarbamato de pirrolidina (PDTC, 60 mg/Kg/dia, v.o), um inibidor de NF-kB (Grupo HS+N+PDTC). Após 4 semanas, os ratos HS+N desenvolveram hipertensão arterial, albuminúria e lesão renal, juntamente com inflamação renal, estresse oxidativo e ativação de ambas as vias NLRP3/IL1-beta e TLR4/NF-kB. Alo reduziu o ácido úrico renal e inibiu a via NLRP3/IL-1beta. Esses efeitos foram associados à atenuação da hipertensão arterial, albuminúria e inflamação/fibrose intersticial, mas não à lesão glomerular. O PDTC diminuiu o ácido úrico renal e inibiu as vias NLRP3 e NF-kB, promovendo um efeito antiinflamatório e nefroprotetor mais eficiente que o Alo. As vias NLRP3/IL-1beta e TLR4/NF-kB atuam paralelamente para promover lesão/inflamação renal e devem ser simultaneamente inibidas para obter nefroproteção maior nesse modelo de DRC / Nitric oxide inhibition with Nk-nitroargininemethylester (L-NAME) along with salt overload leads to severe hypertension, albuminuria, glomerulosclerosis, glomerular ischemia and collapse, together with interstitial fibrosis, characterizing a model of chronic kidney disease (CKD). Previous findings of this laboratory and elsewhere suggest that activation of at least two pathways of innate immunity, TLR4/NF-kB and NLRP3 inflammasome/IL-1beta, occurs in several experimental models of CKD, and that progression of renal injury can be slowed with inhibition of these pathways. In the present study, we investigated whether activation of innate immunity, through either the TLR4/NFkB or NLRP3/IL-1beta pathway, is involved in the pathogenesis of renal injury in yet another CKD model, chronic NO inhibition with salt overload. Adult male Munich-Wistar rats receiving L-NAME in drinking water and salt overload (Group HS+N) were treated with Allopurinol (ALLO), used as an NLRP3 inhibitor (Group HS+N+ALLO), or PyrrolidineDithiocarbamate (PDTC) a NF-kB inhibitor (Group HS+N+PDTC). After 4 wks, HS+N rats developed hypertension, albuminuria and renal injury, along with renal inflammation, oxidative stress and activation of both the NLRP3/IL1-beta and TLR4/NF-kB pathways. ALLO lowered renal uric acid and inhibited the NLRP3 pathway. These effects were associated with amelioration of hypertension, albuminuria and interstitial inflammation/fibrosis, but not glomerular injury. PDTC lowered renal uric acid and inhibited both the NLRP3 and NF-kB pathways, promoting a more efficient anti-inflammatory and nephroprotective effect than ALLO. NLRP3/IL-1beta and TLR4/NF-kB act in parallel to promote renal injury/inflammation and must be simultaneously inhibited for best nephroprotection
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Detecção de doença arterial coronária pela tomografia computadorizada com múltiplos detectores em pacientes com insuficiência renal crônica pré-transplante / Detection of coronary artery disease by multiple detectorrow computed tomography in pre-transplant chronic renal insufficiency patientsRosário Neto, Miguel Abraão 16 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença arterial coronária (DAC) é a principal causa de óbito em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), sendo o risco de morte por DAC maior do que na população geral. Os resultados dos exames não invasivos tradicionais para detecção de DAC têm apresentado acurácias conflitantes e, em geral, insuficientes para utilização clínica. A tomografia computadorizada com múltiplos detectores (TCMD) apresenta boa acurácia na detecção da DAC. Entretanto, a TCMD ainda não havia sido avaliada neste grupo de pacientes até recentemente. OBJETIVOS: Avaliar a acurácia da TCMD para detectar DAC obstrutiva significativa em candidatos a transplante renal comparada à angiografia coronária invasiva quantitativa como referência. Investigar a capacidade prognóstica da TCMD neste grupo de pacientes. MÉTODOS: Foram selecionados 120 pacientes, sendo incluídos 114 pacientes com idade 35 anos, com IRC em programa de diálise, candidatos a transplante renal e com angiografia coronária invasiva (ACI) realizada ou planejada em um intervalo máximo com a TCMD de 1 ano. Dez pacientes foram excluídos por apresentarem exame de TCMD insuficientes para análise. Assim, 104 pacientes com exame de TCMD analisável constituíram a amostra deste estudo. Foi considerada DAC obstrutiva significativa a presença de pelo menos uma estenose 50% pela ACI. Foram também analisadas secundariamente as estenoses 70%. Os exames foram analisados de modo cego em relação aos resultados da ACI e dos demais exames, em duas observações independentes. Dados numéricos foram expressos como média, desvio padrão e intervalo de confiança, sendo calculado grau de concordância, testes diagnósticos, curvas de Kaplan-Meier e análise multivariada. RESULTADOS: O escore de cálcio de Agatston apresentou boa acurácia para diagnóstico de estenose 50% e com limiar de 400 identificou sub-grupo com maior taxa de eventos. A angiografia coronária por TCMD apresentou boa performance diagnóstica de detecção de estenose coronária 50% pela ACI, com acurácia de 88,5%, sensibilidade de 84,5%, especificidade de 93,5%, valor preditivo positivo de 94,2% e valor preditivo negativo de 82,7%. Os resultados foram igualmente adequados para o limiar de estenose 70%. Mais importante ainda, os pacientes com estenose 50% pela angiografia por TCMD apresentaram pior prognóstico, identificado como maior taxa de eventos cardiovasculares. Finalmente, na análise multivariada a presença de estenose ( 50% ou 70%) em 2 territórios (biarteriais) e o número de segmentos com placas de aterosclerose pela TCMD (usando a ACI na definição da estenose) foram preditores independentes de risco para eventos cardiovasculares. CONCLUSÃO: A TCMD apresentou boa perfomance diagnóstica para a detecção de DAC obstrutiva significativa, tanto pelo escore de cálcio como pela angiografia coronária. Do ponto de vista prognóstico, um escore de cálcio acima de 400 ou estenose 50% foram preditores de eventos. A extensão da DAC pela TCMD, medida pelo número de territórios com estenose coronária ou pelo número de segmentos com placa aterosclerótica, foi fator prognóstico independente para eventos cardiovasculares / INTRODUCTION: Coronary artery disease (CAD) is the main cause of death in patients with end stage renal failure (ESRF) associated to a mortality rate higher than in general population. Results of traditional noninvasive exams for CAD detection have been conflicting and usually below the level to assure clinical usage. Multiple detector-row computed tomography (MDCT) has shown good accuracy for CAD detection, however MDCT has not been evaluated on this group of patients, until recently. OBJECTIVES: To evaluate the accuracy of MDCT to detect significant obstructive CAD in renal transplant candidates compared to quantitative invasive coronary angiography (ICA) as reference and also to get insight into the prognostic capability of MDCT in this group of patients. METHODS: From 120 patients screened, 114 patients with ESRF in dialysis program and older than 35 years old were included. All renal transplant candidates had ICA planned or performed within a maximum 1 year period from MDCT. Ten patients with insufficient MDCT image quality were excluded from analysis. Thus, 104 patients with analyzable MDCT exams were evaluated. Significant obstructive CAD was defined as the presence of at least one stenosis 50% luminal diameter reduction by ICA. Secondarily, stenosis 70% were also analyzed. The analysis consisted of two independent observations blinded to the ICA results and other exams. Data were expressed as average, standard deviation and 95% confidence interval, agreement, diagnostic tests, Kaplan-Meier curves and multivariate analysis. RESULTS: Agatston calcium score showed good accuracy for the diagnosis of coronary stenosis 50%, and with the threshold of 400, it has identified a sub-group with a higher event rate. The coronary angiography by MDCT showed good performance detection of coronary stenosis 50% by the ICA, with the accuracy of 88.5%, sensitivity of 84.5%, specificity of 93.5%, positive predictive value of 94.2% and negative predictive value of 82.7%. Similar results were seen using the threshold of stenosis 70%. More importantly, patients with stenosis 50%, by the MDCT showed a worse prognosis, identified as higher rate of cardiovascular events. Finally, in the multivariate analysis, the presence of stenosis ( 50% or 70%) in two territories and the number of segments with atherosclerotic plaques by MDCT (using ICA for stenosis definition) were independent predictors of risk for cardiovascular events. CONCLUSION: MDCT has shown good diagnostic performance for significant obstructive CAD detection, not only by the calcium score but also by coronary angiography by MDCT. On the prognostic point of view, calcium score over 400 or stenosis 50% were predictors of events. The extension of CAD by MDCT, defined as the number of coronary territories with stenosis or the numbers of segments with atherosclerotic plaques were independent prognostic factors for cardiovascular events
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Análise crítica do decaimento no nível do paratormônio intra-operatório para prognóstico de sucesso da paratireoidectomia no controle precoce do hiperparatireoidismo secundário e terciário / Critical analysis of the decrease in the level of intraoperative parathyroid hormone for the prognosis of successful parathyroidectomy in the early control of secondary and tertiary hyperparathyroidismAndré Albuquerque Silveira 12 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A monitorização do paratormônio rápido (PTHr) é padrão no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo primário, para garantir a retirada da paratireoide doente e preservação das saudáveis. Sua utilidade no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica é controversa. Esse estudo tem como objetivo verificar: 1) se a medida PTHr auxilia na predição do resultado cirúrgico precoce; 2) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre pacientes dialíticos e transplantados; 3) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre modalidades de operações distintas; 4) a acurácia do método em predizer controle do hiperparatireoidismo renal. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte retrospectiva e prospectiva observacional, de pacientes com diagnóstico de HPTr, dialítico ou persistência após transplante renal, submetidos a paratireoidectomia total ou subtotal em único centro, no período de 2011 a 2016. Durante a cirurgia, realizamos coletas seriadas do PTHr, sendo três dessas amostras antes da exérese das glândulas paratireoides (basal periférico, basal central e pré-retirada), e duas após ressecção (10 min e 15 min). O critério de queda porcentual igual ou maior a 80% do maior valor entre as amostras basais, em 10 minutos, foi arbitrado preditor de êxito intra-operatório. Os pacientes foram seguidos durante intervalos regulares (15 dias, 3, 6 e 12 meses). Foram divididos em dois grupos (sucesso e falha da operação) de acordo com o controle dos níveis de PTH, cálcio e fósforo conforme consensos internacionais, ao término do seguimento de 1 ano. RESULTADOS: Duzentos e vinte e oito pacientes foram elegíveis, sendo 186 (81,6%) dialíticos e 42 (18,4%) transplantados. A paratireoidectomia alcançou sucesso em 92,1% (210/228) e falha em 7,9% (18/228) dos pacientes, sem diferenças de resultados entre grupos de diagnósticos diferentes e/ou tipos de operações distintas. O principal motivo de falha foi presença de glândula supranumerária, em 61,1% dos casos (11/18). A amostra basal central (BC) representou o real maior valor basal do PTHr para ambos os diagnósticos, porém com maior chance de picos do PTHr na amostra pré-retirada (PRE) nos pacientes transplantados. Após remoção da massa de tecido paratireóideo doente, os níveis de PTHr foram menores em 10 minutos quando comparados com as amostras basais (resultado estatisticamente significativo) para todos diagnósticos, tipos de operações e desfechos terapêuticos. No grupo sucesso, houve diferença estatisticamente significativa, entre as medidas de 10 e 15 minutos entre si, com valores menores em 15 minutos, enquanto que no grupo falha, sem distinção de 10 e 15 minutos entre si e com valores médios maiores em 15 min. Os valores do PTHr foram maiores no paciente dialítico quando comparados com transplantado, em todas as amostras (p < 0,001). No grupo sucesso, os pacientes dialíticos e transplantados, e os pacientes dialíticos submetidos a exérese total e subtotal apresentaram porcentual de queda do PTHr semelhantes em 10 e 15 minutos para as amostras BC e PRE; o paciente transplantado obteve decaimentos porcentuais menores quando houve ressecção subtotal. O grupo falha apresentou queda porcentual nitidamente menor e com significância estatística (p < 0,001), para todas amostra basais e em qualquer momento, quando comparado ao grupo sucesso. A função renal pré-operatória dos transplantados não influenciou a cinética de decaimento do PTHr (não teve correlação, p=0,09). A monitorização do PTHr influenciou a conduta cirúrgica em 7% (16/228) da casuística; o principal motivo foi a ocorrência de localização ectópica de umas das quatros paratireoides, responsável por 75% (12/16) dos casos. A paratireiodectomia bem sucedida exibiu impacto negativo na função do enxerto renal no pós-operatório, porém com posterior recuperação ao término de 1 ano. O método da dosagem do PTHr com o critério de 80% de queda, apresentou acurácia de 87%, sensibilidade de 88% e especificidade de 67% para a amostra BC em 15 minutos, e melhor especificidade (74%) na amostra PRE em 10 min. CONCLUSÕES: Em pacientes com hiperparatireoidismo renal, uso de medidas intra-operatórias do PTHr apresenta alta sensibilidade para indicar o sucesso da operação quando há redução de 80% dos valores iniciais. Apesar de valores absolutos diferentes, as taxas de redução desse hormônio após uma paratireoidectomia bem sucedida não são significativamente diferentes em pacientes dialíticos e transplantados, em operação total com auto-enxerto ou subtotal, com efetiva queda em 10 minutos de amostragem. A utilização de uma medida adicional 15 minutos após a retirada das glândulas aumenta a acurácia do método. A medida intra-operatória do PTHr pode auxiliar na tomada de decisões durante a operação desses pacientes / INTRODUCTION: Rapid Parathyroid Monitoring (rPTH) is standard in the surgical treatment of primary hyperparathyroidism, to ensure the excision of the diseased parathyroid and preservation of healthy parathyroid glands. Its usefulness in the surgical treatment of hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease is controversial. This study aims to verify: 1) whether the rPTH measure assists in the prediction of the early surgical outcome; 2) whether there are differences in rPTH pattern between dialytic and transplanted patients; 3) if there are differences in the decay of the rPTH between different operations modalities; 4) the accuracy of the method in predicting control of renal hyperparathyroidism. METHODS: This is a retrospective and prospective observational cohort study of patients with a diagnosis of PTH, dialysis or persistence after renal transplantation, who underwent total or subtotal parathyroidectomy in a single center from 2011 to 2016. During surgery, we performed serial samples of the rPTH, three of these were before excision of the parathyroid glands (peripheral basal, central basal and pre-withdrawal), and two after resection (10 min and 15 min). The criterion of percentage drop equal to or greater than 80% of the highest value of the basal samples, in 10 minutes, was arbitrated predictor of intraoperative success. Patients were followed at regular intervals (15 days, 3, 6 and 12 months). They were divided into two groups (success and failure of the operation) according to the control of the levels of PTH, calcium and phosphorus according to international consensus, at the end of the 1 year follow-up. RESULTS: Two hundred and twenty-eight patients were eligible, being 186 (81.6%) dialytic and 42 (18.4%) transplanted. Parathyroidectomy achieved success in 92.1% (210/228) and failure in 7.9% (18/228) of the patients, with no differences in results between groups of different diagnoses and/or different types of operations. The main reason for failure was the presence of supernumerary glands, 61.1% of the cases (11/18). The central basal (CB) sample represented the actual higher baseline PTHr for both diagnoses, but with a higher chance of rPTH peaks in the pre-withdrawal sample (PRE) in the transplanted patients. After removal of the diseased parathyroid tissue mass, rPTH levels were lower in 10 minutes compared to baseline (statistically significant) for all diagnoses, types of operations and therapeutic outcomes. In the success group, there was a statistically significant difference between the 10 and 15 minutes measurements, with smaller values in 15 minutes, while in the failure group, there was no distinction of 10 and 15 minutes between them and with mean values greater in 15 min. The rPTH values were higher in the dialytic patient when compared to transplanted in all samples (p < 0.001). In the success group, dialytic and transplanted patients, and dialytic patients submitted to total and subtotal excision, presented similar percent drop in rPTH at 10 and 15 minutes for CB and PRE samples; the transplanted patient had lower percentage decreases when subtotal resection. The failure group had a significantly lower percentage drop and with statistical significance (p < 0.001), for all baseline and at any time, when compared to the success group. The preoperative renal function of the transplanted patients did not influence the kinetics of rPTH decay (had no correlation, p=0.09). The rPTH monitoring influenced the surgical management in 7% (16/228) of the series; the main reason was the occurrence of ectopic localization of one of the four parathyroid glands, responsible for 75% (12/16) of the cases. In transplanted patients, successful parathyroidectomy had a negative impact on renal graft function in the postoperative period, but with a subsequent recovery at the end of 1 year. The rPTH dosage method with the 80% drop criterion showed an accuracy of 87%, a sensitivity of 88% and specificity of 67% for the CB sample in 15 minutes and a better specificity (74%) in the PRE sample in 10 min. CONCLUSION: In patients with renal hyperparathyroidism, the use of intraoperative measurements of rPTH has a high sensitivity to indicate the success of the operation when there is a reduction of 80% of the initial values. In spite of different absolute values, the rates of reduction of this hormone after successful parathyroidectomy are not significantly different in dialytic and transplant patients, in total autograft or subtotal operation, with an effective drop in 10 minutes of sampling. The use of an additional measurement 15 minutes after removal of the glands increases the accuracy of the method. The intraoperative measurement of rPTH may aid in decision making during the operation of these patients
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Estudo de relações ecodoplercardiográficas, eletrocardiográficas, ultrassonográficas e radiológicas em pacientes renais crônicos.Loureiro, Afonso Augusto Carvalho 28 September 1995 (has links)
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Previous issue date: 1995-09-28 / Forty patients with end stage renal disease, twenty hipertensives and twenty healthy persons comprised the object of the authors s survey. Ecocardiography has shown to be the earliest and most sensitive method of heart enlargement in patients with hypertensive disease. Rx and Ecg are easily done although not sensitive. The authors s choice of ecocardiography as the simpliest and accurate method of ventricular hypertrophy is in accordance with literature data. / O autor estudou uma população de 20 pessoas "sadias", 20 pacientes hipertensos com função renal normal e 40 pacientes portadores de uremia. Encontrou variações estatisticamente significantes quanto avaliou imv através do exame ecodoplercardiográfico. Em relação ao exame eletrocardiográfico as alterações foram pouco evidentes. Foram encontrados resultados não coincidentes aos apresentados pelos critérios de hricak (1982). Os resultados encontrados através do índice cardiotorácico foram semelhantes aos da literatura. Pôde ainda demonstrar através dos resultados na metodologia empregada que pode ser usada como diagnóstico. Foram analisados parâmetros relacionados á creatinina e uréia que evienciaram dessemelhanças entre os pacientes.
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Avaliação da prevalência de síndrome metabólica ao longo do primeiro ano pós-transplante renal / Prevalence of metabolic syndrome in first year post kidney transplantationAgena, Fabiana 23 January 2017 (has links)
A síndrome metabólica (SM) consiste em um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares (CV), influenciando na sobrevida do paciente e do enxerto renal. O objetivo deste estudo é determinar a prevalência de síndrome metabólica nos períodos pré-transplante, mês 03 e mês 06 e em qual período e componentes melhor predizem esta mesma condição no 12º mês póstransplante renal. No período de janeiro de 2013 a junho de 2014, foram incluídos prospectivamente 179 pacientes submetidos a transplante renal. Os pacientes foram submetidos a avaliação dos componentes da SM (hipertensão arterial sistêmica, HDL baixo, triglicérides aumentado, circunferência abdominal aumentada e glicemia de jejum alterada), conforme NCEP-ATP III e outros fatores de risco metabólicos e cardiovasculares (insulinema, hemoglobina glicada, ácido úrico, proteína C reativa, colesterol total e frações. A população estudada foi composta por 93 (52%) mulheres e 86 (48%) homens. A idade média ao transplantar foi de 44 ± 11 anos. Cento e um pacientes receberam enxerto de doador falecido (56%) e 78 (44%) de doadores vivos. Verificou-se aumento da prevalência da SM entre o período pré-transplante e 12º mês após o transplante renal. A prevalência de síndrome metabólica nos períodos prétransplante, mês 03, mês 06 e mês 12 foram 37%, 39%, 32% e 44%, respectivamente. O mês 06 apresentou melhor predição, por várias análises para a ocorrência de SM no mês 12. A importância da avaliação precoce dos pacientes receptores de transplante renal visando a detecção precoce da SM assim como a prevenção da obesidade, controle glicêmico e metabólico consistem em fatores relevantes na prevenção da síndrome metabólica no período pós-transplante / Metabolic syndrome (MS) is now recognized as a risk factor for cardiovascular disease (CV), the leading cause of death with a functioning graft in renal transplantation. The aim of this study is to determine the prevalence of MS before transplantation and at 3 and 6 months after to predict this same condition at the 12th month. From January 2013 to June 2014, 179 patients undergoing kidney transplantation were prospectively included Patients underwent assessment of the components of MS (hypertension, low HDL, increased triglycerides, increased waist circumference and impaired fasting glucose) as NCEP-ATP III and other metabolic and cardiovascular risk factors (insulin, hemoglobin a1c, uric acid, C-reactive protein, total cholesterol and fractions) The study population consisted of 93 (52%) women and 86 (48%) men. The mean age at transplant was 44 ± 11 years. One hundred and one patients were deceased donor grafts (56%) and 78 (44%) from living donors. There was an increase in the prevalence of MS along the first year The prevalence of MS in before transplantation and at 3, 6 and 12 months after transplantation were 37%, 39%, 32% and 44%, respectively. The 6th month showed the better prediction of metabolic syndrome in the 12th month. The importance of early assessment of renal transplant recipients aimed at the early detection of SM is relevant in the prevention of metabolic syndrome in the post kidney transplantation
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