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Caracterização da insensibilidade ao fator de crescimento insulina-símile tipo 1 em pacientes com defeitos no receptor tipo 1 de IGFs (IGF-1R) / Characterization of an insensitivity to type 1 insulin-like growth factor in patients with defects in the type 1 IGF receptor (IGF-1R)Leal, Andréa de Castro 13 September 2012 (has links)
Introdução: Crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) apresentam maior risco de permanecerem com baixa estatura na vida adulta. Os fatores de crescimento insulino-símile tipo 1 e 2 (IGF-1 e IGF-2) são os principais fatores endócrinos determinantes do crescimento fetal. A maioria das ações conhecidas destes hormônios é mediada via um receptor tirosina quinase, conhecido como IGF-1R. As mutações inativadoras e deleções do gene do IGF1R em heterozigose vêm sendo relatadas de forma crescente nos últimos 9 anos em pacientes com história de déficit de crescimento pré e pós-natal. Postula-se que pelo menos 2 a 3% das crianças nascidas PIG poderiam apresentar defeitos no IGF1R. O quadro clínico destes pacientes apresenta grande variabilidade quanto à gravidade do retardo de crescimento pré- e pós-natal e aos parâmetros hormonais. Objetivo: Caracterizar in vitro a resistência ao IGF-1 de pacientes com defeitos no IGF1R, identificados em nosso ambulatório. Material e métodos: Desenvolvemos cultura de fibroblastos de 2 controles (C1 e C2) e de 4 pacientes nascidos PIG (SGA1, SGA2, SGA3 e SGA4) com suspeita de insensibilidade ao IGF-1 por ausência de recuperação do crescimento na vida pós natal. Destes pacientes, um paciente (SGA1) era portador de mutação missense em heterozigose no gene IGF1R (p.Arg511Trp) e os demais apresentavam baixa expressão dos IGF1R em leucócitos periféricos quando avaliados por PCR em tempo real. Um destes pacientes (SGA2) apresentava também a variante alélica p.Gly6Arg do IGF1R em heterozigose, alteração esta encontrada também em controles e familiares sem déficit de crescimento. As ações do IGF-1 foram determinadas por ensaios de proliferação, análise da expressão do IGF-1R e estudos de fosforilação de proteínas da via de sinalização do IGF-1 em fibroblastos (via PI3K). Resultados: As linhagens SGA1, SGA2, SGA3 e SGA4 proliferaram respectivamente 55%, 66%, 64% e 28% a menos sob estímulo de IGF-1 em relação ás linhagens controles. No estudo da expressão do RNAm do IGF1R por PCR em tempo real, foi observada redução na expressão do IGF1R nas linhagens SGA2, SGA3 e SGA4 em relação aos controles, assim como o conteúdo total da proteína IGF-1R. Por outro lado, a linhagem SGA1 mostrou expressão aumentada do IGF1R e no conteúdo da proteína em relação aos controles. Em relação á ativação da via PI3K, todas as linhagens dos pacientes apresentaram menor fosforilação de AKT após estímulo com IGF-1, quando comparadas com as linhagens controles. Conclusão: Demonstramos a presença de insensibilidade parcial ao IGF-1 nas linhagens estudadas. A baixa expressão do IGF1R observada em leucócitos periféricos nas linhagens SGA2, SGA3 e SGA4 foi confirmada em fibroblastos tanto em nível de RNAm quanto da sua proteína. Nestas linhagens a insensibilidade ao IGF-1 é secundária a diminuição da expressão deste receptor. Em contraste a na linhagem com a mutação p.Arg511Trp (SGA1) observou-se expressão normal do IGF-1R na superfície celular. Pacientes com alterações no gene IGF1R não apresentam um fenótipo característico que os diferencie de outras crianças nascidas PIG sem alterações neste gene, mostrando a importância dos estudos moleculares neste grupo de pacientes / Small for gestational age (SGA) children are at a greater risk of having a short stature in adulthood. The type 1 and 2 insulin-like growth factors (IGF-1 and IGF-2) are the main endocrine factors determining fetal growth, and most of the known actions of these hormones are mediated via a receptor tyrosine kinase, IGF-1R. Inactivating mutations and deletions of the IGF1R gene in heterozygosis have been reported with increasing frequency in the last 9 years in patients with a history of a failure to thrive pre- and postnatally. It is postulated that at least 2-3% of the children born SGA could be defective for the IGF1R. The clinical presentation of these patients is highly variable with regard to the severity of growth retardation and pre- and post-natal hormonal parameters. Objectives: The goal of this study was to identify the in vitro insensitivity to IGF-1 in patients with defects in IGF1R. Methods: We developed fibroblast cultures from two controls (C1 and C2) and 4 patients born SGA (SGA1, SGA2, SGA3 and SGA4) with a suspected insensitivity to IGF-1 by the absence of catch-up growth during their postnatal life. Of these patients, one (SGA1) carried a heterozygous missense mutation in the IGF1R gene (p.Arg511Trp), and the others exhibited low expression levels of IGF1R in their peripheral leukocytes, as evaluated using real-time PCR. One of these patients (SGA2) was also heterozygous for the allelic variant p.Gly6Arg of IGF1R, an alteration also found in the controls and family members not displaying growth restriction. The actions of IGF-1 were determined using proliferation assays, an analysis of the expression of IGF- 1R and phosphorylation studies of proteins of the IGF-1 signaling pathway in fibroblasts (via PI3K).Results: The SGA1, SGA2, SGA3 and SGA4 fibroblasts proliferated 55%, 66%, 64% and 28%, respectively, less under the stimulation of IGF-1 compared to the control lines. Using real-time PCR, the IGF1R mRNA expression showed reduced levels of IGF1R in the SGA2, SGA3 and SGA4 cells compared to the controls, and the total IGF-1R protein was also decreased in these cells. Moreover, the SGA1 cells showed increased expression levels of IGF1R mRNA and protein compared to the controls. In relation to the activation of PI3K, all of the cells showed decreased phosphorylation of AKT after the stimulation with IGF-1 compared to the control cells. Conclusion: We demonstrated the presence of a partial insensitivity to IGF-1 in the studied samples. The low expression of IGF1R observed in the peripheral leukocytes in the SGA2, SGA3 and SGA4 fibroblasts was confirmed at both the mRNA and protein levels, and the Andréa de Castro Leal Doutorado insensitivity of the cells to IGF-1 is secondary to the decreased expression of the receptor. In contrast, the cells with the mutation p.Arg511Trp (SGA1) displayed normal IGF-1R expression on the cell surface. The patients with alterations in the IGF1R gene do not exhibit a characteristic phenotype that differentiates them from other children born SGA and with no changes in this gene, thus showing the importance of molecular studies for this group of patients
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Variações no número de cópias cromossômicas submicroscópicas como causa de baixa estatura de início pré-natal / Submicroscopic chromosomal copy number variants as a cause of prenatal onset short statureCanton, Ana Pinheiro Machado 13 April 2015 (has links)
A pesquisa de variações no número de cópias (CNVs; copy number variants) cromossômicas tem revelado o importante papel destas alterações genômicas na diversidade populacional e na etiologia de doenças humanas. O modelo de associação de CNVs a doenças envolve deleções e/ou duplicações individualmente raras, mas com segmentos cromossômicos de tamanhos relevantes. Os pacientes com baixa estatura de início pré-natal constituem um grupo heterogêneo com quadros clínicos complexos frequentemente resultantes de alterações genéticas, que, desde o período intrauterino, perturbam os mecanismos e vias de desenvolvimento e crescimento fetais. Assim sendo, aventamos a hipótese de que CNVs raras possam estar entre as causas genéticas de baixa estatura de início prénatal. Para tanto, nosso estudo visou avaliar a presença de deleções ou duplicações submicroscópicas em um grupo selecionado de pacientes nascidos pequenos para idade gestacional (PIG) com baixa estatura persistente sem causa definida. Foram avaliados 51 pacientes nascidos PIG com baixa estatura persistente após o 4º ano de vida que apresentavam dismorfismos, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) ou deficiência intelectual, porém sem caracterizar síndromes conhecidas e com cariótipo normal. Amostras de DNA dos pacientes foram submetidas à hibridização genômica comparativa por microarray (aCGH; array comparative genomic hybridization) baseada em oligonucleotídeos na plataforma 60K. Os achados foram comparados com CNVs descritas em bancos de dados de controles normais. Foram identificadas 18 CNVs, ausentes em controles saudáveis, em 17 dos 51 pacientes (33%). As alterações foram avaliadas para classificação de sua patogenicidade de acordo com os seguintes critérios: 1) padrão de herança e segregação familiar; 2) sobreposição a coordenadas genômicas de síndromes conhecidas; 3) sobreposição a CNVs patogênicas descritas em banco de dados; 4) e conteúdo gênico. Quatro CNVs, encontradas em 3 pacientes, foram classificadas como patogênicas: 1) del 22q11.21; 2) dup 10q26.2-26.3 e del 10q26.3; e 3) del 4q28.2-q31.21. Cinco CNVs, encontradas em 5 pacientes, foram classificadas como provavelmente patogênicas: 4) del 3q27.1-q27.3; 5) del 20p13; 6) dup 14q11.2-q12; 7) dup 16q24.1-q24; e 8) dup Xq31.1-q13.2. Somando os grupos, encontramos CNVs patogênicas ou provavelmente patogênicas em 16% do total de pacientes. De acordo com a segregação familiar, 4 variações foram consideradas de significado clínico incerto, enquanto 5 foram benignas. Para estabelecer uma relação causal genótipo-fenótipo e identificar genes associados a baixa estatura de início pré-natal, foi realizada uma análise ampla do conteúdo gênico das variações classificadas como patogênicas, provavelmente patogênicas ou de significado clínico incerto, através do uso de efetivas ferramentas de bioinformática. Nossos resultados nos levam às seguintes conclusões: 1) a frequência de CNVs patogênicas e provavelmente patogênicas no estudo foi de 16%, evidenciando que CNVs raras provavelmente estão entre as causas genéticas de baixa estatura de início pré-natal; 2) o aCGH permitiu a elucidação do diagnóstico e das bases genéticas envolvidas no fenótipo em 8 pacientes selecionados; e 3) foram encontradas CNVs em diferentes regiões cromossômicas, com diferentes genes candidatos, que podem estar envolvidos nos mecanismos de regulação do crescimento e/ou nas vias regulatórias de desenvolvimento intrauterino / Analysis of chromosomic copy number variants (CNVs) have demonstrated the important role of these genomic imbalances in population diversity and human disease. The model of CNV disease association involves deletions and/or duplications that are individually rare but encompass chromosomal segments of relevant size. Prenatal onset short stature patients constitute a complex group characterized by clinical heterogeneity. The causes of prenatal growth impairment frequently involve genetic changes that disturb the mechanisms and the pathways of fetal growth and development. Thus, we hipothesized that rare CNVs might contribute to the genetic etiology of prenatal onset short stature. In order to evaluate this assumption, our study analyzed the presence of submicroscopic deletions and/or duplications in a selected group of patients born small for gestational age with persistent short stature but without a recognized cause. A total of 51 patients with prenatal and postnatal growth retardation associated with dysmorphic features, developmental delay and/or intellectual disability, but without criteria for known syndromes, were selected. All patients had normal G-banded karyotyping. Array-based comparative genomic hybridization (aCGH) in a whole-genome 60K platform was performed using DNA obtained from all patients. Detected CNVs were compared with CNV data from healthy controls individuals, excluding common copy number polymorphisms. In 17 of the 51 patients screened (33%), 18 rare CNVs were identified. The pathogenicity of CNVs was assessed by considering the following criteria: inheritance and familial segregation; overlap with genomic coordinates for a known genomic imbalance syndrome; overlap with CNVs previously identified in other patients with prenatal onset short stature; and gene content. Four distinct CNVs, found in three patients, were classified as pathogenic: 1) del 22q11.21; 2) dup 10q26.2-26.3 and del 10q26.3; and 3) del 4q28.2-q31.21. Five CNVs, found in five patients, were classified as probably pathogenic: 4) del 3q27.1-q27.3; 5) del 20p13; 6) dup 14q11.2-q12; 7) dup 16q24.1-q24; and 8) dup Xq31.1-q13.2. Taken both groups together, we found pathogenic or probably pathogenic CNVs in 16% of patients. According to familial segregation, four variants were considered as variants of uncertain clinical significance, while five variants were considered as benign. In an attempt to establish a causal genotype-phenotype correlation and to identify genes involved in growth impairment of prenatal onset, the gene content of the variants was analyzed using bioinformatics tools for gene prioritization. Based on our results, it is possible to make the following conclusions: 1) the frequency of pathogenic or probably pathogenic CNVs was at least 16%, indicating that rare CNVs are probably among the genetic causes of prenatal onset short stature; 2) aCGH clarified the diagnosis and the genetic etiology involved in the phenotype of 8 selected patients; and 3) we found CNVs in distinct chromosomal regions with several candidate genes that may be involved in the mechanisms of growth regulation and/or in the regulatory pathways of intrauterine development
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Gastrosquise: avaliação do padrão de crescimento fetal e predição de baixo peso no nascimento / Fetal gastroschisis: evaluation of pattern and prediction of low birth weightCentofanti, Sandra Frankfurt 08 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Gastrosquise é uma malformação da parede abdominal do feto e uma das principais complicações relacionadas à restrição de crescimento fetal. Objetivo principal: avaliar o padrão de crescimento de fetos com gastrosquise para cada parâmetro biométrico. Objetivo secundário: avaliar o déficit de crescimento em três períodos gestacionais e predizer recém-nascidos pequenos para idade gestacional a partir de medidas de parâmetros biométricos abaixo do percentil 10. MÉTODOS: Este é um estudo do tipo coorte retrospectivo. Foram selecionados 70 casos para avaliação do padrão de crescimento. As medidas de cada parâmetro biométrico: circunferência cefálica, circunferência abdominal, comprimento femoral, razão circunferência cefálica/circunferência abdominal e peso fetal estimado foram plotadas em um gráfico de dispersão para comparação com a curva de referência. A diferença porcentual entre as médias das medidas dos fetos com gastrosquise em relação aos normais foi determinada. Para a avaliação do déficit de crescimento foram incluídos 59 casos, com ao menos um exame em cada período gestacional (I:20 a 25 semanas e 6 dias; II:26 a 31 semanas e 6 dias; III: 32 semanas até o parto). O déficit de cada parâmetro biométrico foi obtido a partir da comparação entre os períodos gestacionais. Para a predição de recém-nascido pequeno para idade gestacional foram utilizadas as medidas abaixo do percentil 10 de cada parâmetro biométrico nos períodos I e II. RESULTADOS: Na avaliação do padrão de crescimento, observa-se diferença significativa entre os fetos com gastrosquise e fetos normais a partir de 20 semanas de gestação (p<0,005). Na avaliação do déficit de crescimento, apenas peso fetal estimado apresentou diferença significativa (p=0,030). O porcentual de fetos com peso fetal estimado abaixo do percentil 10 no período 2 foi 40% maior do que no período 1, e 93% maior no período 3 do que no 1. Na predição de recémnascidos pequeno para idade gestacional, apenas a circunferência cefálica (razão chance= 6.07; sensibilidade= 70.8%; especificidade= 71.4%) e a circunferência abdominal (razão chance=0,558; sensibilidade= 41,7%; especificidade= 80%) no período II, foram consideradas. CONCLUSÃO: Fetos com gastrosquise apresentam medidas dos parâmetros biométricos significativamente menores do que as de fetos normais, a partir de 20 semanas de gestação. Na avaliação do déficit de crescimento, observa-se maior incidência de restrição de crescimento fetal nos períodos II e III em comparação ao período I. É possível predizer recém-nascidos com baixo peso ao nascimento, a partir de medidas de circunferência cefálica e circunferência abdominal, abaixo do percentil 10 no período II / INTRODUCTION: Gastroschisis is a congenital abdominal wall defect of the fetus and one of its main complications is related to fetal growth restriction. OBJECTIVES: Primary: To evaluate the growth pattern of fetuses with gastroschisis according to each biometric parameter; Secondary: to evaluate growth deficit in three gestational periods and to predict low birth weight from measures of biometric parameters below the 10th percentile. METHODS: This is a retrospective cohort study. We selected 70 cases for evaluation of the growth pattern. The measurements of each biometric parameter: head circumference, abdominal circumference, femur length, head circumference/abdominal circumference ratio and estimated fetal weight were plotted in a growth chart for comparison with the curve of normality. The percentage difference between the mean values of the fetuses with gastroschisis in relation to normal fetuses was then determined. For the evaluation of growth deficit 59 cases with at least one exam in each gestational period (I: 20 to 25 weeks and 6 days; II: 26 to 31 weeks and 6 days; III: 32 weeks until delivery) were included. The deficit of each biometric parameter was obtained from the comparison between these gestational periods. For the prediction of low birth weight, the measures below the 10th percentile of each biometric parameter in periods I and II were tested. RESULTS: In the evaluation of the growth pattern a significant difference between the fetuses with gastroschisis and normal fetuses from 20 weeks of gestation (p < 0.005) is observed. In the evaluation of growth deficit only estimated fetal weight showed a significant difference (p= 0.030). The percentage of fetuses with estimated fetal weight values below 10 percentile in period 2 was 40% higher than that in period I, and 93% higher in period III than in I. In the prediction of low birth weight, only head circunference (odds ratio= 6.07; sensitivity= 70.8 %; specificity = 71.4 %) and abdominal circunference (odds ratio= 0.558; sensitivity = 41.7 %; specificity = 80 %) in period II were predictive. CONCLUSION: Fetuses with gastroschisis show biometric parameters measures significantly smaller than the measures of normal fetuses with 20 weeks of gestation and/or more. In the evaluation of growth deficit, there is a higher incidence of fetal growth restriction in periods II and III. It is possible to predict newborns with low birth weight from measures of head circunfernce and abdominal circunference below the 10th percentile in period II
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Avaliação do volume e da vascularização renais ao ultrassom tridimensional em fetos com restrição de crescimento intrauterino / Evaluation of fetal renal volume and vascularization with the threedimensional ultrasound in intrauterine growth restrictionSenra, Janaina Campos 21 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Na restrição de crescimento intrauterino, a resposta adaptativa a hipóxia, com priorização do fluxo sanguíneo para órgãos nobres, causa vasoconstricção periférica, com aumento da resistência nas artérias renais. Com isso, o desenvolvimento renal é prejudicado e fetos restritos apresentam volumes renais menores. No entanto, a literatura é escassa em estudos que utilizem a ultrassonografia tridimensional na avaliação renal e não descreve a relação desse possível dano renal com desfechos neonatais adversos. Tal técnica tem sido utilizada para mensurar volumes de órgãos e quantificar fluxos sanguíneos de baixa resistência, podendo ser também aplicada para melhorar a avaliação do volume e vascularização renal na restrição de crescimento. OBJETIVOS: Comparar a razão entre o volume renal total e o peso fetal estimado (VRT/PFE) entre fetos com e sem restrição. Além disso, correlacionar o VRT/PFE com a dopplervelocimetria fetal e os índices de vascularização renal e avaliar a associação dos parâmetros renais com eventos neonatais adversos nos fetos restritos. MÉTODOS: O volume total e a vascularização renal de fetos restritos e normais foram avaliados pela ultrassonografia tridimensional e a técnica VOCAL. Os índices de vascularização renal foram corrigidos pela profundidade renal (IVcp, IVFcp and IFcp). Os testes t para amostras independentes e Mann-Whitney foram utilizados para a comparação entre os grupos. Modelos lineares generalizados foram aplicados para avaliar a associação entre as características renais e os eventos neonatais adversos. RESULTADOS: Setenta e um fetos restritos foram comparados a 194 fetos com crescimento normal. O VRT/PFE foi menor no grupo restrito (p < 0,001). Porém essa razão não se correlacionaou com os parâmetros dopplervelocimétricos, os índices vasculares renais ou qualquer evento neonatal adverso. CONCLUSÃO: A razão entre o volume renal total e o peso fetal estimado tende a diminuir na restrição de crescimento intrauterino / INTRODUCTION: In fetal growth restriction, the adaptive response to hypoxia, with prioritization of blood flow to noble organs, causes peripheral vasoconstriction, such as increased resistance in the renal arteries. Then, renal development is impaired and restricted fetuses have lower renal volumes. However, the literature is scarse in studies using three-dimensional ultrasound in renal assessment and does not describe the relationship of this potential renal damage with adverse neonatal outcomes. That technique has been used to mesure volumes and quantify blood flows of low resistance and could also be applied to improve the evaluation of renal volume and vascularization in fetal growth restriction. OBJECTIVES: To compare the ratio of total renal volume to estimated fetal weight (TRV/EFW) among fetuses with and without grown restriction. Fhurthermore, we aim to correlate TRV/EFW with fetal dopplervelocimetry and renal vascularization indexes and to evaluate the association of renal parameters with adverse neonatal events in restricted fetuses. METHODS: Total renal volume and renal vascularization of restricted and normal fetuses were evaluated by three-dimensional ultrasonography and the VOCAL technique. Renal vascularization indexes were corrected for renal depth (VIcd, VFIcd and FIcd). The t-tests for independent samples and Mann-Whitney test were used for comparisons between groups. Generalized linear models were applied to evaluate the association between renal characteristics and adverse neonatal events. RESULTS: Seventy-one restricted fetuses were compared to 194 normally growing fetuses. The TRV/EFW was lower in the restricted group (p < 0.001). However, this ratio did not correlate with Doppler velocimetric parameters, renal vascular indexes or any adverse neonatal events. CONCLUSION: The ratio of total renal volume to estimated fetal weight tends to decrease in intrauterine growth restriction
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Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica com restrição de crescimento fetal seletiva e não seletiva: morbidade e mortalidade perinatais em relação aos padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical / Selective and non-selective intrauterine growth restriction in monochorionic diamniotic twin pregnancies: neonatal morbidity and mortality according to umbilical artery Doppler patternsMachado, Rita de Cássia Alam 20 March 2013 (has links)
As gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (MCDA) apresentam maior risco de restrição de crescimento fetal (RCF) e complicações perinatais. O objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade perinatal em gestações gemelares MCDA: na presença de RCF e dopplervelocimetria de artéria umbilical normal e anormal; nos diferentes padrões de dopplervelocimetria de artéria umbilical (doppler normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente de artéria umbilical, diástole zero e diástole reversa) e na presença de RCF seletiva e não seletiva. Estudo retrospectivo, com levantamento dos casos no período entre 2004 e 2011, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Desta forma, foram inseridas 48 gestações gemelares, com 60 fetos abaixo do percentil 10 de uma curva específica para gêmeos. Casos que apresentaram malformações fetais (n=36) ou síndrome da transfusão fetofetal (n=43) não foram incluídos no estudo. O grupo com RCF e dopplervelocimetria anormal apresentou menor média de idade gestacional no parto (33,39 versus 35,48, p <0,001), menor média de peso ao nascimento (1137,12 gramas versus 1675,77 gramas, p < 0,001), maior frequência de internação em Unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (69,23% versus 19,23%, p = 0,0003), maior frequência de doença respiratória (73,08 versus 34,62, p = 0,005) e maior frequência de óbito intrauterino e neonatal (p = 0,025). Na avaliação dos diferentes padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical (normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente, diástole zero e diástole reversa), os grupos diferiram em relação à média da idade gestacional no parto (35,48; 34,22; 33,33; 33,15 e 32,45 semanas, p < 0,001), frequência de internação em UTI neonatal (19,23; 50,00; 50,00; 85,71 e 100,00%, p < 0,001) e desfecho com alta hospitalar (96,15; 100,00; 83,33; 71,43 e 25,00%, p < 0,001). O grupo com diástole reversa apresentou os piores resultados perinatais. Na avaliação da RCF seletiva, não foi observada diferença significativa em relação à idade gestacional no parto (33,4 versus 33,4, p = 0,953), mas houve maior necessidade de intubação orotraqueal (62,5% versus 32,3%, p = 0,001) e ventilação mecânica (75,0% versus 41,2%, p = 0,0006) em relação ao grupo de RCF não seletiva. No grupo RCF seletiva houve maior número de casos de dopplervelocimetria de artéria umbilical com índice de pulsatilidade aumentada, fluxo intermitente, diástole zero e reversa (p = 0,005). Como conclusão o estudo demonstrou maior morbidade e mortalidade perinatal no grupo com dopplervelocimetria anormal com diferença significativa em relação aos padrões distintos de dopplervelocimetria e piores resultados na presença de diástole reversa. O grupo de RCF seletiva apresentou maior frequência de anormalidades na dopplervelocimetria de artéria umbilical e morbidade neonatal em relação ao grupo com RCF não seletiva / Monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies have and increased risk for intrauterine growth restriction (IUGR) and perinatal complications. The aim of this study is to evaluate perinatal morbidity and mortality in MCDA twin pregnancies: in the presence of IUGR with normal and abnormal umbilical artery dopplervelocimetry; in different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) and in the presence of selective and non-selective IUGR. This was a retrospective study in the Multiple Pregnancy Unit at the Obstetric Clinic of HCFMUSP, between 2004 and 2011. The study included 48 twin pregnancies, where 60 fetuses weighted less than the 10th percentile according to twins charts. Cases with fetal malformation (n=36) or twin to twin transfusion syndrome (n=43) were not included in the study. The group with IUGR and abnormal umbilical artery Doppler presented lower mean gestational age at delivery (33.39 versus 35.48, p <0.001), lower mean birthweight (1137.12 g versus 1675.77 g, p < 0.001), higher need of neonatal intensive care unit (NICU, 69.23% versus 19.23%, p = 0.0003), higher frequency of respiratory disease (73.08 versus 34.62, p = 0.005) and higher incidence of intrauterine and neonatal death (p = 0.025). In the different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) the group differ in relation to gestational age at delivery (35.48; 34.22; 33.33; 33.15 and 32.45 weeks; p < 0.001), need of NICU (19.23; 50.00; 50.00; 85.71 and 100,00%; p < 0.001) and alive at hospital discharge (96.15; 100,00; 83.33; 71.43 and 25,00%; p < 0.001). The group with reversed and diastolic flow presented the worse perinatal outcome. In the selective and non-selective IUGR groups, no difference was observed in relation to gestational age at delivery (33.4 versus 33.4 weeks, p = 0.953), however there was higher need for orotracheal intubation (62.5% versus 32.3%, p = 0.001) and mechanical ventilation (75.0% versus 41.2%, p = 0.0006) in the selective IUGR group. Abnormal umbilical artery Doppler such as increased pulsatility index, intermittent blood flow, absent and reversed flow were more frequent in the selective IUGR group (p = 0.005). As conclusion, the study demonstrated higher perinatal morbidity and mortality in the IUGR group with abnormal umbilical artery Doppler with significant difference in relation to Doppler patterns and the worse outcome was related to reversed diastolic flow pattern. The selective IUGR group presents higher frequency of abnormal umbilical artery dopplervelocimetry and neonatal morbidity compared to non- selective IUGR group
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Avaliação do volume e da vascularização renais ao ultrassom tridimensional em fetos com restrição de crescimento intrauterino / Evaluation of fetal renal volume and vascularization with the threedimensional ultrasound in intrauterine growth restrictionJanaina Campos Senra 21 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Na restrição de crescimento intrauterino, a resposta adaptativa a hipóxia, com priorização do fluxo sanguíneo para órgãos nobres, causa vasoconstricção periférica, com aumento da resistência nas artérias renais. Com isso, o desenvolvimento renal é prejudicado e fetos restritos apresentam volumes renais menores. No entanto, a literatura é escassa em estudos que utilizem a ultrassonografia tridimensional na avaliação renal e não descreve a relação desse possível dano renal com desfechos neonatais adversos. Tal técnica tem sido utilizada para mensurar volumes de órgãos e quantificar fluxos sanguíneos de baixa resistência, podendo ser também aplicada para melhorar a avaliação do volume e vascularização renal na restrição de crescimento. OBJETIVOS: Comparar a razão entre o volume renal total e o peso fetal estimado (VRT/PFE) entre fetos com e sem restrição. Além disso, correlacionar o VRT/PFE com a dopplervelocimetria fetal e os índices de vascularização renal e avaliar a associação dos parâmetros renais com eventos neonatais adversos nos fetos restritos. MÉTODOS: O volume total e a vascularização renal de fetos restritos e normais foram avaliados pela ultrassonografia tridimensional e a técnica VOCAL. Os índices de vascularização renal foram corrigidos pela profundidade renal (IVcp, IVFcp and IFcp). Os testes t para amostras independentes e Mann-Whitney foram utilizados para a comparação entre os grupos. Modelos lineares generalizados foram aplicados para avaliar a associação entre as características renais e os eventos neonatais adversos. RESULTADOS: Setenta e um fetos restritos foram comparados a 194 fetos com crescimento normal. O VRT/PFE foi menor no grupo restrito (p < 0,001). Porém essa razão não se correlacionaou com os parâmetros dopplervelocimétricos, os índices vasculares renais ou qualquer evento neonatal adverso. CONCLUSÃO: A razão entre o volume renal total e o peso fetal estimado tende a diminuir na restrição de crescimento intrauterino / INTRODUCTION: In fetal growth restriction, the adaptive response to hypoxia, with prioritization of blood flow to noble organs, causes peripheral vasoconstriction, such as increased resistance in the renal arteries. Then, renal development is impaired and restricted fetuses have lower renal volumes. However, the literature is scarse in studies using three-dimensional ultrasound in renal assessment and does not describe the relationship of this potential renal damage with adverse neonatal outcomes. That technique has been used to mesure volumes and quantify blood flows of low resistance and could also be applied to improve the evaluation of renal volume and vascularization in fetal growth restriction. OBJECTIVES: To compare the ratio of total renal volume to estimated fetal weight (TRV/EFW) among fetuses with and without grown restriction. Fhurthermore, we aim to correlate TRV/EFW with fetal dopplervelocimetry and renal vascularization indexes and to evaluate the association of renal parameters with adverse neonatal events in restricted fetuses. METHODS: Total renal volume and renal vascularization of restricted and normal fetuses were evaluated by three-dimensional ultrasonography and the VOCAL technique. Renal vascularization indexes were corrected for renal depth (VIcd, VFIcd and FIcd). The t-tests for independent samples and Mann-Whitney test were used for comparisons between groups. Generalized linear models were applied to evaluate the association between renal characteristics and adverse neonatal events. RESULTS: Seventy-one restricted fetuses were compared to 194 normally growing fetuses. The TRV/EFW was lower in the restricted group (p < 0.001). However, this ratio did not correlate with Doppler velocimetric parameters, renal vascular indexes or any adverse neonatal events. CONCLUSION: The ratio of total renal volume to estimated fetal weight tends to decrease in intrauterine growth restriction
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Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica com restrição de crescimento fetal seletiva e não seletiva: morbidade e mortalidade perinatais em relação aos padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical / Selective and non-selective intrauterine growth restriction in monochorionic diamniotic twin pregnancies: neonatal morbidity and mortality according to umbilical artery Doppler patternsRita de Cássia Alam Machado 20 March 2013 (has links)
As gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (MCDA) apresentam maior risco de restrição de crescimento fetal (RCF) e complicações perinatais. O objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade perinatal em gestações gemelares MCDA: na presença de RCF e dopplervelocimetria de artéria umbilical normal e anormal; nos diferentes padrões de dopplervelocimetria de artéria umbilical (doppler normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente de artéria umbilical, diástole zero e diástole reversa) e na presença de RCF seletiva e não seletiva. Estudo retrospectivo, com levantamento dos casos no período entre 2004 e 2011, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Desta forma, foram inseridas 48 gestações gemelares, com 60 fetos abaixo do percentil 10 de uma curva específica para gêmeos. Casos que apresentaram malformações fetais (n=36) ou síndrome da transfusão fetofetal (n=43) não foram incluídos no estudo. O grupo com RCF e dopplervelocimetria anormal apresentou menor média de idade gestacional no parto (33,39 versus 35,48, p <0,001), menor média de peso ao nascimento (1137,12 gramas versus 1675,77 gramas, p < 0,001), maior frequência de internação em Unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (69,23% versus 19,23%, p = 0,0003), maior frequência de doença respiratória (73,08 versus 34,62, p = 0,005) e maior frequência de óbito intrauterino e neonatal (p = 0,025). Na avaliação dos diferentes padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical (normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente, diástole zero e diástole reversa), os grupos diferiram em relação à média da idade gestacional no parto (35,48; 34,22; 33,33; 33,15 e 32,45 semanas, p < 0,001), frequência de internação em UTI neonatal (19,23; 50,00; 50,00; 85,71 e 100,00%, p < 0,001) e desfecho com alta hospitalar (96,15; 100,00; 83,33; 71,43 e 25,00%, p < 0,001). O grupo com diástole reversa apresentou os piores resultados perinatais. Na avaliação da RCF seletiva, não foi observada diferença significativa em relação à idade gestacional no parto (33,4 versus 33,4, p = 0,953), mas houve maior necessidade de intubação orotraqueal (62,5% versus 32,3%, p = 0,001) e ventilação mecânica (75,0% versus 41,2%, p = 0,0006) em relação ao grupo de RCF não seletiva. No grupo RCF seletiva houve maior número de casos de dopplervelocimetria de artéria umbilical com índice de pulsatilidade aumentada, fluxo intermitente, diástole zero e reversa (p = 0,005). Como conclusão o estudo demonstrou maior morbidade e mortalidade perinatal no grupo com dopplervelocimetria anormal com diferença significativa em relação aos padrões distintos de dopplervelocimetria e piores resultados na presença de diástole reversa. O grupo de RCF seletiva apresentou maior frequência de anormalidades na dopplervelocimetria de artéria umbilical e morbidade neonatal em relação ao grupo com RCF não seletiva / Monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies have and increased risk for intrauterine growth restriction (IUGR) and perinatal complications. The aim of this study is to evaluate perinatal morbidity and mortality in MCDA twin pregnancies: in the presence of IUGR with normal and abnormal umbilical artery dopplervelocimetry; in different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) and in the presence of selective and non-selective IUGR. This was a retrospective study in the Multiple Pregnancy Unit at the Obstetric Clinic of HCFMUSP, between 2004 and 2011. The study included 48 twin pregnancies, where 60 fetuses weighted less than the 10th percentile according to twins charts. Cases with fetal malformation (n=36) or twin to twin transfusion syndrome (n=43) were not included in the study. The group with IUGR and abnormal umbilical artery Doppler presented lower mean gestational age at delivery (33.39 versus 35.48, p <0.001), lower mean birthweight (1137.12 g versus 1675.77 g, p < 0.001), higher need of neonatal intensive care unit (NICU, 69.23% versus 19.23%, p = 0.0003), higher frequency of respiratory disease (73.08 versus 34.62, p = 0.005) and higher incidence of intrauterine and neonatal death (p = 0.025). In the different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) the group differ in relation to gestational age at delivery (35.48; 34.22; 33.33; 33.15 and 32.45 weeks; p < 0.001), need of NICU (19.23; 50.00; 50.00; 85.71 and 100,00%; p < 0.001) and alive at hospital discharge (96.15; 100,00; 83.33; 71.43 and 25,00%; p < 0.001). The group with reversed and diastolic flow presented the worse perinatal outcome. In the selective and non-selective IUGR groups, no difference was observed in relation to gestational age at delivery (33.4 versus 33.4 weeks, p = 0.953), however there was higher need for orotracheal intubation (62.5% versus 32.3%, p = 0.001) and mechanical ventilation (75.0% versus 41.2%, p = 0.0006) in the selective IUGR group. Abnormal umbilical artery Doppler such as increased pulsatility index, intermittent blood flow, absent and reversed flow were more frequent in the selective IUGR group (p = 0.005). As conclusion, the study demonstrated higher perinatal morbidity and mortality in the IUGR group with abnormal umbilical artery Doppler with significant difference in relation to Doppler patterns and the worse outcome was related to reversed diastolic flow pattern. The selective IUGR group presents higher frequency of abnormal umbilical artery dopplervelocimetry and neonatal morbidity compared to non- selective IUGR group
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Fatores de risco e resultados associados ao baixo peso ao nascimento / Risk factors and outcomes associated to low birth weightCoutinho, Pedro Ribeiro 30 November 2007 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:06:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Introdução: O baixo peso (BP) ao nascimento (<2.500g) constitui-se preocupação em saúde pública especialmente em países em desenvolvimento devido às suas consequências tanto a curto quanto a longo prazo. Justificativa: O estudo dos determinantes e dos resultados maternos e perinatais associados ao BP pode fornecer subsídios para o seu enfrentamento, seja através da aplicação de medidas preventivas primárias e secundárias ou por orientações de políticas de saúde pública que visem à promoção de atenção pré-natal e vigilância ao trabalho de parto adequadas. Objetivos: Avaliar os fatores de risco associados ao BP e seus resultados maternos e perinatais. Métodos: O componente que abordou os fatores associados ao BP teve o desenho de um estudo de caso-controle, enquanto o componente que investigou os resultados e complicações associados ao BP teve o desenho de um estudo de coorte retrospectivo. Foram coletadas informações sobre 43.944 partos realizados no CAISM de 1986 a 2004, armazenadas em banco de dados informatizado da instituição. Foram consideradas todas as gestações acima de 20 semanas que resultaram em recém nascidos (RN) com peso entre 500 e 3.999g. Foram excluídos os casos de natimortos, gestações múltiplas e com peso ignorado. Os RN foram divididos em dois grupos: 1) RN de baixo peso (<2.500g); 2) RN de peso normal (entre 2.500 e 3.999 gramas). Inicialmente foi avaliada a prevalência dos possíveis fatores de risco comparativamente entre casos (baixo peso) e controles, calculando-se o odds ratio (OR) e IC95%. Posteriormente foi calculada a incidência comparativa dos resultados maternos e perinatais de acordo com a presença de baixo peso, estimando-se as razões de risco (RR) e IC95%. Análise de regressão logística múltipla foi também realizada para ambas as abordagens. Resultados: Idade, baixa escolaridade, baixo peso materno prégestacional, tabagismo além do quarto mês de gestação, antecedente de cesárea, intervalo inter-partal =24 e =37 meses, antecedentes maternos de hipertensão arterial, cardiopatia e parto prematuro, poucas consultas (=5) e início tardio do pré-natal (além do 3º mês), ocorrência na gestação atual de ruptura prematura de membranas, aumento da pressão arterial, doenças infecciosas e hemorragias mostraram-se fatores de risco para BP. Primeira gravidez e obesidade materna prégestacional foram fatores protetores para BP. Recém-nascidos com BP mostraram mais sinais de comprometimento perinatal, como quantidade anormal de líquido amniótico (especialmente oligoâmnio), padrão suspeito de cardiotocografia intraparto, malformação congênita, índices de Apgar mais baixos e maior prematuridade. Também associaram-se a maior risco de indução do parto e cesárea, mas menor risco de fórcipe. Conclusões: O BP associou-se a desfechos maternos e perinatais desfavoráveis e seus determinantes na população estudada não diferiram de achados de estudos prévios. Vários dos determinantes do BP são modificáveis ou clinicamente controláveis, o que reforça a importância do aconselhamento pré-conceptual, implementação de medidas de prevenção primária e secundária no que se refere a morbidades maternas e promoção de assistência pré-natal adequada. Os resultados também reforçam a importância de maior vigilância durante o trabalho de parto nas gestações de alto risco, especialmente naquelas em que se detecta restrição de crescimento fetal ou que evoluem para trabalho de parto prematuro / Abstract: Introduction: Low birth weight (LBW) is a key issue in public health due to its short and long term consequences, especially in developing countries. Rationale: The knowledge on LBW determinants and its maternal and perinatal outcomes warrant a means of developing primary and secondary prevention policies and improving public heathcare through the promotion of a more adequate prenatal and labor care.Objectives: To identify the risk factors of LBW and the maternal and perinatal outcomes associated with its occurrence. Methods: An unmatched case-control study determined the risk factors of LBW and a retrospective cohort study determined the outcomes associated with LBW. There were analysed 43,944 deliveries that took place at CAISM between 1986 and 2004 and are recorded in an institution¿s database. All births occurring at >20 weeks whose weight ranged between 500 and 3,999g were included in the analysis. Stillbirths, twins and those cases with missing weight information were excluded. The newborns were divided into two groups: 1) LBW (<2,500g) and 2) normal birth weight (between 2,500 and 3,999g). Bivariate and multiple regression analysis determined the crude and adjusted odds ratios (OR) and risk ratios (RR) with their corresponding 95%CI for the association of LBW with its risk factors and outcomes, respectively. Results: Age, poor education, low maternal pre pregnancy weight, smoking beyond the fourth month of pregnancy, previous cesarean section, interdelivery interval =24 months and =37 months, maternal history of hypertension, cardiopathy and preterm delivery, few prenatal visits (=5) and late beginning prenatal care (after the 3rd month), premature rupture of membranes, increased blood pressure, infectious diseases and hemorrhages during current pregnancy were all associated with low birth weight. Maternal obesity and being a primigravida were found to be protective factors. LBW infants showed more often signs of perinatal compromise such as abnormal amniotic fluid (especially olygohydramnios), nonreassuring patterns of fetal heart rate, malformation, lower Apgar scores and lower gestational age at birth. They were associated with a greater risk of labor induction and cesarean delivery, but lower risk of forceps. Conclusion: There was a clear association between LBW and unfavorable maternal and neonatal outcomes. The LBW determinants in this population are mostly in accordance with the findings of previous studies. Many of the risk factors are modifiable or may be clinically controlled, which reinforces the importance of preconceptual counseling, the implementation of primary and secondary prevention of maternal morbidities and adequate prenatal care. Also worth mentioning is the importance of better labor surveillance in high risk pregnancies, especially women carrying growth restricted fetuses or presenting preterm labor / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Estimativa do peso do recem-nascido por meio de medidas ultrassonograficas bidimensionais e do volume da coxa fetal / Birth weight precition by two-dimensional ultrasound measurements and fetal thigh volumeBennini Junior, João Renato, 1978- 27 November 2018 (has links)
Orientadores: Cleisson Fabio Andrioli Peralta, Ricardo Barini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:44:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: Alguns estudos demonstram que a predição do peso fetal usando a volumetria dos membros fetais é mais precisa do que quando se usam medidas bidimensionais (2D). Até hoje, somente o método multiplanar foi utilizado para a volumetria dos membros fetais. Desta forma, a utilidade do método rotacional (VOCAL®) para este fim nunca foi testada. Objetivos: Avaliar as variabilidades intra e interobservadores e a concordância entre as medidas do volume da coxa fetal realizadas com os métodos multiplanar e VOCAL®. Comparar as acurácias das fórmulas com medidas do volume da coxa fetal com as acurácias das fórmulas com
medidas 2D. Comparar as acurácias das fórmulas deste estudo com as acurácias das fórmulas já publicadas. Métodos: 210 pacientes foram avaliadas, formando um grupo para gerar as fórmulas (n = 150) e um grupo para validá-las (n = 60). Os pacientes utilizados para gerar as fórmulas também foram utilizados para avaliar as variabilidades intra e interobservadores e a concordância entre as medidas realizadas pelos métodos multiplanar e VOCAL®. Foram utilizadas análises de regressão polinomial para criar uma equação com medidas 2D, uma com o volume
da coxa fetal medido pelo método multiplanar (CoxaM) e uma com o volume da coxa fetal medido pelo método VOCAL® (CoxaV). Utilizaram-se testes t de Student pareados para comparar as acurácias das equações deste estudo com as acurácias das fórmulas já publicadas. Foram utilizadas análises proporcionais de Bland e Altman para avaliar as variabilidades intra e interobservadores e a concordância entre as medidas realizadas pelos métodos multiplanar e VOCAL®. Resultados: A diferença média percentual entre as medidas pelos métodos multiplanar e VOCAL® foi de -0,04 com limites de concordância de 95% de -8,17 e 8,09. A diferença média
percentual e os limites de concordância de 95% entre as medidas na avaliação das variabilidades intra e interobservadores foram -1,10 (-7,67 to 5,47) e 0,61 (-7,68 to 8,91) para o método VOCAL® e 1,03 (-6,35 to 8,41) e -0,68 (-11,42 to 10,06) para o multiplanar. As melhores fórmulas para cálculo do peso fetal estimado (PFE) foram: PFE = -562.824 + 11.962 x CA x CF + 0,009 x DBP² x CA² (CA: circunferência abdominal; CF: comprimento femoral; DBP: diâmetro biparietal); PFE = 1033.286 + 12.733 x CoxaM; PFE = 1025.383 + 12.775 x CoxaV. Tanto no grupo que gerou as fórmulas como no grupo utilizado para validá-las não houve diferença significativa entre as acurácias das fórmulas com medidas 2D ou tridimensionais (3D). Quando aplicadas nas pacientes deste estudo, as acurácias das fórmulas 2D e
3D já publicadas foram significativamente piores dos que as das novas fórmulas. Conclusões: Os métodos VOCAL® e multiplanar são intercambiáveis para a volumetria da coxa fetal. Possivelmente as maiores fontes de discrepâncias na estimativa do peso fetal são as diferenças fenotípicas entre as pacientes utilizadas para criar as fórmulas. Os dados deste estudo reforçam a necessidade de fórmulas específicas para cada população, independentemente do uso de medidas 2D ou 3D. / Abstract: Introduction: Some authors have demonstrated that the prediction of birth weight using fetal limb volumetry is more precise than with two-dimensional ultrasound (2DUS). To date, only the multiplanar method has been used for fetal limb volumetry, so the usefulness of the rotational technique (VOCALTM - Virtual Organ Computer- aided AnaLysis) for this purpose has never been tested. Objectives: To evaluate the repeatability, reproducibility and agreement of measurements performed with multiplanar and VOCALTM techniques for total fetal thigh volumetry. To compare the accuracies of birth-weight-predicting models with total fetal thigh volumetry with models derived from 2DUS parameters. To compare the performances of our new formulas with those of previously published equations. Methods: 210 patients were prospectively evaluated to compose a formula-generating group (n = 150) and a prospective-validation group (n = 60). The patients of the formula-generating group were also used to evaluate the repeatability, reproducibility and the agreement of the measurements of multiplanar and VOCALTM techiniques for fetal thigh volumetry. Polynomial regression analysis was performed in the formula-generating group to generate one equation with 2DUS measurements, one with fetal thigh volume measured by the multiplanar technique (ThiM) and one with fetal thigh volume obtained by the VOCALTM method (ThiV). Paired samples t-tests were used to compare the accuracies of our equations with those of previously published 2D and three-dimensional (3D) equations. Proportionate Bland and Altman analyses were performed to determine the agreement between the two methods and to evaluate intra- and inter-observer variability. Results: The mean percentage difference between measurements performed with the VOCALTM and multiplanar techniques was -0.04 and the 95% limits of agreement were -8.17 and 8.09. The mean percentage difference and 95% limits of agreement between paired measurements in the assessment of intra- and inter-observer variability were -1.10 (-7.67 to 5.47) and 0.61 (-7.68 to 8.91) for the VOCALTM technique and 1.03 (-6.35 to 8.41) and -0.68 (-11.42 to 10.06) for the multiplanar method. The formulas with the best fit for the prediction of birth weight (EFW) were: EFW = -562.824 + 11.962 x AC x FL + 0.009 x BPD² x AC² (AC: abdominal circumference; FL: femur length; BPD: biparietal diameter); EFW = 1033.286 + 12.733 x ThiM; EFW = 1025.383 + 12.775 x ThiV. For both the formula-generating and the rospective-validation groups, there was no significant difference between the accuracies of the new 2DUS and 3DUS models. When applied to our population, the accuracies of previously published 2DUS and 3DUS formulas were significantly worse than our models. Conclusions: The VOCALTM and multiplanar techniques can be used interchangeably for total fetal thigh volumetry. We believe that the greatest sources of discrepancies in estimation of birth weight are the phenotypic differences among patients used to create each of the formulas mentioned in this study. Our data reinforce the need for customized birth weight prediction formulas, regardless of whether 2DUS or 3DUS measurements are employed. / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Variações no número de cópias cromossômicas submicroscópicas como causa de baixa estatura de início pré-natal / Submicroscopic chromosomal copy number variants as a cause of prenatal onset short statureAna Pinheiro Machado Canton 13 April 2015 (has links)
A pesquisa de variações no número de cópias (CNVs; copy number variants) cromossômicas tem revelado o importante papel destas alterações genômicas na diversidade populacional e na etiologia de doenças humanas. O modelo de associação de CNVs a doenças envolve deleções e/ou duplicações individualmente raras, mas com segmentos cromossômicos de tamanhos relevantes. Os pacientes com baixa estatura de início pré-natal constituem um grupo heterogêneo com quadros clínicos complexos frequentemente resultantes de alterações genéticas, que, desde o período intrauterino, perturbam os mecanismos e vias de desenvolvimento e crescimento fetais. Assim sendo, aventamos a hipótese de que CNVs raras possam estar entre as causas genéticas de baixa estatura de início prénatal. Para tanto, nosso estudo visou avaliar a presença de deleções ou duplicações submicroscópicas em um grupo selecionado de pacientes nascidos pequenos para idade gestacional (PIG) com baixa estatura persistente sem causa definida. Foram avaliados 51 pacientes nascidos PIG com baixa estatura persistente após o 4º ano de vida que apresentavam dismorfismos, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) ou deficiência intelectual, porém sem caracterizar síndromes conhecidas e com cariótipo normal. Amostras de DNA dos pacientes foram submetidas à hibridização genômica comparativa por microarray (aCGH; array comparative genomic hybridization) baseada em oligonucleotídeos na plataforma 60K. Os achados foram comparados com CNVs descritas em bancos de dados de controles normais. Foram identificadas 18 CNVs, ausentes em controles saudáveis, em 17 dos 51 pacientes (33%). As alterações foram avaliadas para classificação de sua patogenicidade de acordo com os seguintes critérios: 1) padrão de herança e segregação familiar; 2) sobreposição a coordenadas genômicas de síndromes conhecidas; 3) sobreposição a CNVs patogênicas descritas em banco de dados; 4) e conteúdo gênico. Quatro CNVs, encontradas em 3 pacientes, foram classificadas como patogênicas: 1) del 22q11.21; 2) dup 10q26.2-26.3 e del 10q26.3; e 3) del 4q28.2-q31.21. Cinco CNVs, encontradas em 5 pacientes, foram classificadas como provavelmente patogênicas: 4) del 3q27.1-q27.3; 5) del 20p13; 6) dup 14q11.2-q12; 7) dup 16q24.1-q24; e 8) dup Xq31.1-q13.2. Somando os grupos, encontramos CNVs patogênicas ou provavelmente patogênicas em 16% do total de pacientes. De acordo com a segregação familiar, 4 variações foram consideradas de significado clínico incerto, enquanto 5 foram benignas. Para estabelecer uma relação causal genótipo-fenótipo e identificar genes associados a baixa estatura de início pré-natal, foi realizada uma análise ampla do conteúdo gênico das variações classificadas como patogênicas, provavelmente patogênicas ou de significado clínico incerto, através do uso de efetivas ferramentas de bioinformática. Nossos resultados nos levam às seguintes conclusões: 1) a frequência de CNVs patogênicas e provavelmente patogênicas no estudo foi de 16%, evidenciando que CNVs raras provavelmente estão entre as causas genéticas de baixa estatura de início pré-natal; 2) o aCGH permitiu a elucidação do diagnóstico e das bases genéticas envolvidas no fenótipo em 8 pacientes selecionados; e 3) foram encontradas CNVs em diferentes regiões cromossômicas, com diferentes genes candidatos, que podem estar envolvidos nos mecanismos de regulação do crescimento e/ou nas vias regulatórias de desenvolvimento intrauterino / Analysis of chromosomic copy number variants (CNVs) have demonstrated the important role of these genomic imbalances in population diversity and human disease. The model of CNV disease association involves deletions and/or duplications that are individually rare but encompass chromosomal segments of relevant size. Prenatal onset short stature patients constitute a complex group characterized by clinical heterogeneity. The causes of prenatal growth impairment frequently involve genetic changes that disturb the mechanisms and the pathways of fetal growth and development. Thus, we hipothesized that rare CNVs might contribute to the genetic etiology of prenatal onset short stature. In order to evaluate this assumption, our study analyzed the presence of submicroscopic deletions and/or duplications in a selected group of patients born small for gestational age with persistent short stature but without a recognized cause. A total of 51 patients with prenatal and postnatal growth retardation associated with dysmorphic features, developmental delay and/or intellectual disability, but without criteria for known syndromes, were selected. All patients had normal G-banded karyotyping. Array-based comparative genomic hybridization (aCGH) in a whole-genome 60K platform was performed using DNA obtained from all patients. Detected CNVs were compared with CNV data from healthy controls individuals, excluding common copy number polymorphisms. In 17 of the 51 patients screened (33%), 18 rare CNVs were identified. The pathogenicity of CNVs was assessed by considering the following criteria: inheritance and familial segregation; overlap with genomic coordinates for a known genomic imbalance syndrome; overlap with CNVs previously identified in other patients with prenatal onset short stature; and gene content. Four distinct CNVs, found in three patients, were classified as pathogenic: 1) del 22q11.21; 2) dup 10q26.2-26.3 and del 10q26.3; and 3) del 4q28.2-q31.21. Five CNVs, found in five patients, were classified as probably pathogenic: 4) del 3q27.1-q27.3; 5) del 20p13; 6) dup 14q11.2-q12; 7) dup 16q24.1-q24; and 8) dup Xq31.1-q13.2. Taken both groups together, we found pathogenic or probably pathogenic CNVs in 16% of patients. According to familial segregation, four variants were considered as variants of uncertain clinical significance, while five variants were considered as benign. In an attempt to establish a causal genotype-phenotype correlation and to identify genes involved in growth impairment of prenatal onset, the gene content of the variants was analyzed using bioinformatics tools for gene prioritization. Based on our results, it is possible to make the following conclusions: 1) the frequency of pathogenic or probably pathogenic CNVs was at least 16%, indicating that rare CNVs are probably among the genetic causes of prenatal onset short stature; 2) aCGH clarified the diagnosis and the genetic etiology involved in the phenotype of 8 selected patients; and 3) we found CNVs in distinct chromosomal regions with several candidate genes that may be involved in the mechanisms of growth regulation and/or in the regulatory pathways of intrauterine development
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