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Conceitos em disputa : as linguagens políticas nas obras de Sarmiento e o conflito em torno do conceito de americanismo / Concepts in quarrel : the political languages in Sarmiento's writings and conflict around the concept of americanismTerlizzi, Bruno Passos, 1983- 24 August 2018 (has links)
Orientador: José Alves de Freitas Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-24T02:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Sendo inicialmente pensado pela "intelectualidade rosista", o conceito de americanismo surgiu como uma espécie de justificativa ideológica dentro do discurso político do governo Rosas, caracterizados pela ideia de que a luta da Confederação Argentina contra as potências européias era a luta pela preservação da própria independência do país, em que a causa argentina expressava diretamente a causa americana, decorrendo na criação de uma polarização em que os que estavam com Rosas eram partidários da causa americana e seus opositores, traidores da independência americana (MYERS 1995). É justamente nesse embate político pela definição do conceito de americanismo que tanto o discurso rosista como as obras políticas de Domingos F. Sarmiento (1811-1888) demonstram estratégias discursivas em torno da definição do conceito e sua utilização como linguagem política. Esta dissertação teve por finalidade analisar as ideias e as linguagens políticas utilizadas por Sarmiento em três obras de sua vasta produção: Facundo (1845), Viajes por Europa, África y América (1846-1847) e Argirópolis (1850). A partir daí, demonstrar as interações de seus modelos explicativos em relação ao seu contexto e à situação política da Confederação Argentina na primeira metade do século XIX, que foi caracterizada pelo período em que Juan Manoel de Rosas governou a província de Buenos Aires, estabelecendo uma paulatina hegemonia da província sobre o resto do país. Além disso, pretendeu-se evidenciar a maneira como o autor "disputou" com os polemistas que sustentavam o regime a definição do conceito de americanismo ou sistema americano, de modo a estabelecer pontos de contato com as concepções de soberania, legitimidade política, e republicanismo dentro dos projetos de nação que eram discutidos no calor das vicissitudes da história política argentina / Abstract: Initially being a concept thought by the rosista intellectuality, the americanismo emerged as an ideological justification inside the Rosas government political discourse, featured by the idea that the struggle of the Argentinean Confederation against the European forces was the fight to preserve the independence itself, and the Argentinean cause expressed the proper American cause, what incurred in a polarization between the Rosa's partisans and its opponents who were considered traitor of the political independence (MYERS 1995). It is right in the middle of this quarrel for the definition of the americanismo concept that both: the Rosas discourse and Domingos F. Sarmiento's (1811-1888) political writings shows their reasoning strategies around the concept and its usage as a political language. This essay has the aim in analyzing the ideas and the political languages used by Sarmiento in three of his wide writing collection: Facundo (1845), Viajes por Europa, África y American (1846-1847) and Argirópolis (1850). Moving forward, the next step is to demonstrate the interactions of his explanatory model towards his context and the political situation of the Argentinean Confederation during the first half of the 19th century, when Juan Manoel de Rosas ruled the Buenos Aires state and stablished a gradual hegemony over the whole country. Besides that, we tried to put in evidence the disputes between the writers that supported the Rosas government and Sarmiento among the concept of americanismo or sistema americano, and by establishing some contact point with other concepts such as sovereignty, political legitimacy and republicanism inside the debates occurred in the heat of the Argentinean political History / Mestrado / Politica, Memoria e Cidade / Mestre em História
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Cores da mudança?: as revoluções coloridas e seus reflexos em política externaOrtega, Felipe Afonso 30 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-30 / Between 2003 e 2005, three countries from the former Soviet Union saw
opposition movements coming to power, either directly, through presidential elections,
or through the resignation of the incumbent leaders, following series of popular protests.
This group of movements the rose revolution in Georgia, the Orange revolution in
Ukraine and the Tulip Revolution in Kyrgyzstan was eventually called ´color
revolutions`.
The central goal of this dissertation is to analyze the foreign policies adopted
after the color revolutions by each one of the three countries. The main concern is with
the relations that emerged with Russia, a country that represented an important obstacle
to the success of the three movements. Such an analysis can help to clarify to what
extent the russian-american confrontation, so evident during the processes that led to the
revolutions, kept present in the speeches and actions of the new governments / Entre 2003 e 2005, três países da ex-União Soviética presenciaram movimentos
oposicionistas chegarem ao poder, seja diretamente, através de eleições presidenciais,
seja pela renúncia dos líderes de então em resposta a intensos protestos populares. Esse
conjunto de movimentos a Revolução das Rosas na Geórgia, a Revolução Laranja na
Ucrânia e a Revolução das Tulipas no Quirguistão acabou recebendo a alcunha de
Revoluções Coloridas.
O objetivo central deste trabalho é fazer uma análise das políticas exteriores
adotadas após as Revoluções Coloridas por cada um dos três países onde elas
ocorreram. A principal preocupação é com as relações que emergiram com a Rússia,
que representou obstáculo importante ao sucesso de cada um dos três movimentos. Uma
análise como esta pode ajudar a esclarecer em que medida o embate russo-americano,
tão marcante durante os processos que levaram às revoluções, manteve-se presente nos
discursos e nas ações dos novos governantes após a subida ao poder
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