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Estudo de parâmetros epidemiológicos através de modelamento matemático: aspectos estacionários, espaciais e temporais. / The study of epidemiological parameters through mathematical modelling: stationary, spatial and temporal features.

Marcos Amaku 27 June 2001 (has links)
Estudamos, através de modelagem matemática, aspectos estacionários, espaciais e temporais relacionados à propagação e controle de doenças infecciosas de transmissão direta por contato pessoa-a-pessoa. Elaboramos modelos matemáticos determinísticos fundamentados no princípio de ação de massas em Epidemiologia, levando em consideração a simetria no número de contatos entre suscetíveis e infectados, o que nos permitiu estimar a taxa per capita de contatos potencialmente infectantes e, por conseguinte, a força de infecção e os possíveis efeitos de diferentes programas de vacinação. O desenvolvimento do modelo de estado estacionário foi feito com base em dados sorológicos de rubéola (Azevedo Neto 1992) para uma população que ainda não havia sido imunizada por meio de vacinação. Analisamos, então, o efeito de três diferentes esquemas de vacinação para a rubéola, nos seguintes intervalos de idade: de 1 a 2 anos, de 7 a 8 anos e de 14 a 15 anos. A incerteza estatística na idade média de infecção foi estimada com o auxílio do método de Monte Carlo e tal metodologia foi aplicada a dados de varicela e hepatite A. Estudamos também o aspecto espacial, com a inclusão da variável distância na formulação de um modelo SIR e análise da influência do alcance de interação entre indivíduos. E, através do estudo da força de infecção em função da idade e do tempo, pudemos analisar, de modo qualitativo, diferentes cenários na evolução temporal de uma doença infecciosa. / We have studied, based on mathematical modelling, stationary, spatial and temporal features related to the propagation and control of directly transmitted infectious diseases through person-to-person contact. We have developed deterministic mathematical models founded on the mass-action principle of Epidemiology, taking into account the symmetry of contacts among susceptible and infectious individuals. Such symmetry enabled us to estimate the potentially infective per capita contact rate and, therefore, the force of infection and the possible effects of different vaccination programmes. The steady state modelling has been based on rubella serological data of a non-immunized population (Azevedo Neto 1992) and we have analysed three different vaccination schemes against rubella in the following age intervals: from 1 to 2 years of age, from 7 to 8 years of age, and from 14 to 15 years of age. The serological data variability has been considered in the estimation of the statistical uncertainty of the average age at infection by means of the Monte Carlo method and we have applied this methodology to varicella and hepatitis A data. The spatial feature in a SIR model has been studied with the analysis of the influence of the interaction range among individuals. We have also studied the force of infection as a function of age and time and we have analysed, in a qualitative way, different situations in the time evolution of an infectious disease.
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"Análise clínico-epidemiológica das gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola" / Clinical and epidemiological analysis of pregnant women accidentally vaccinated against rubella

Néa Miwa Kashiwagi 11 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Em 1999 e 2000, a ocorrência de surtos de rubéola, com maior acometimento entre adultos jovens, refletiu no aumento da síndrome da rubéola congênita. Como estratégia de controle da doença, foram realizadas campanhas de vacinação contra a rubéola em mulheres em idade fértil em vários Estados do País. Em razão das controvérsias existentes na literatura geradas quanto ao emprego da vacina de vírus vivos atenuados em gestantes, não se recomendou sua utilização durante a gravidez e até um mês após a aplicação da vacina. No entanto, 6.473 mulheres foram inadvertidamente vacinadas no Estado de São Paulo, sendo encaminhadas a serviços de referência para acompanhamento dessas gestações, dentre eles, o HCFMUSP. OBJETIVO: Este estudo buscou descrever as características clínicas e epidemiológicas das gestantes atendidas no HCFMUSP e obter os resultados dessas gestações. MÉTODO: Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, utilizando-se como fonte de dados as notificações das gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola e atendidas no HCFMUSP entre novembro de 2001 a dezembro de 2002. Para obter o desfecho das gestações, utilizou-se a base de dados dos nascidos vivos do Município de São Paulo (SINASC). RESULTADOS: No HCMFUSP, foram atendidas e notificadas 409 gestantes. Destas, 49,1% foram vacinadas no primeiro mês de gravidez e 26,2% engravidaram até um mês após a vacinação. Em relação a condição sorológica durante o pré-natal, 16,9% das gestantes apresentaram sorologia reagente para rubéola. Do relacionamento com a base de dados do SINASC, foram localizados os dados do parto de 63,3% das gestantes, sendo detectadas duas malformações congênitas no SINASC e um abortamento, porém, não se pode atribuir estes resultados à vacina, pois, as sorologias das mães não permitem determinar se estas mulheres eram realmente suscetíveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo apresentou o fluxo de informação estabelecido frente a um evento inusitado. Além disso, o uso de bases de dados secundárias contribuiu para o aprimoramento dos dados coletados, resultando na melhora da qualidade das informações. Os Núcleos de Epidemiologia Hospitalar são fundamentais na articulação entre a equipe assistencial e o Sistema de Vigilância e colaboram para discussão na padronização de Sistemas de Informação para permitir melhor integração entre as informações geradas pelos Serviços de Saúde. / INTRODUCTION: In the years 1999 and 2000, rubella outbreaks reaching mostly young adults resulted in an increased number of cases of Congenital Rubella Syndrome in Brazil. State Vaccination Campaigns aiming at women at childbearing age were promoted around the country to control the disease, recommending that vaccination of pregnant women should be avoided and pregnancy should be postponed for at least a month after vaccination. Despite the recommendations, 6.473 pregnant women were accidentally vaccinated in the State of São Paulo and therefore sent to reference obstetrical services for prenatal care. A study was conducted to describe the cases assisted at the University of São Paulo, School of Medicine, General Hospital and notified to Public Health and also to obtain information on the pregnancy outcomes. METHODS: This descriptive epidemiological study used notification by the Hospital Epidemiology Service as source of information on pregnant women accidentally vaccinated against rubella that received care from November 2001 to December 2002 at the School of Medicine, General Hospital. The City of São Paulo Newborn Database was searched for pregnancy outcomes. RESULTS: Among the 409 notified cases, 49,1% were women accidentally vaccinated during fist trimester of pregnancy and 26,2% women that became pregnant within less than a month after vaccination. Positive serological tests were found in 16,9% of women during prenatal care. Newborn data base search yielded pregnancy outcome for 63,3%. The findings of 2 cases of Congenital Rubella Syndrome and 1miscarriage cannot be surely attributed to vaccination because immediate previous immunization status was unknown. CONCLUSIONS: The study described the information flow established for an unexpected adverse event and the use of secondary data to improve quality of information. Hospital Epidemiology Services have a fundamental role in connecting health assisting professionals to Public Surveillance Systems and in setting standards for information generated by Health Assistance.
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Pesquisa de anticorpos IgG anti-vírus do sarampo, rubéola, caxumba e toxoplasma gondii em saliva de escolares e universitários da cidade de São Paulo / Research of anti-virus antibodies of measles, rubella, mumps and toxoplasma gondii in saliva of schools and colleges of the city of São Paulo

Sampaio, Barbara Fialho Carvalho 17 December 2018 (has links)
O uso de vacinas seguras e eficazes é uma intervenção em saúde pública bem consolidada nas últimas décadas com grande impacto na queda da prevalência das doenças infecciosas. O controle sorológico do estado vacinal e de proteção de uma população é essencial, entretanto precisamos de alternativas para estes estudos. Escolares são um grupo em que o acesso para coleta de sangue é problemático. A saliva pode ser um material alternativo perfeitamente aceitável para crianças e outros grupos protegidos. Para controle de vacinação e incidência de toxoplasmose, nós promovemos uma exposição interativa sobre higiene em escolas públicas para coletar saliva de 249 estudantes do 7º a 9º anos do ensino fundamental, de onde detectamos a prevalência de resposta IgG específica e, portanto, proteção vacinal para a vacina tríplice viral ou detecção de infecção pelo T. gondii. Para evitar a variabilidade da concentração de IgG em saliva, nós desenvolvemos e validamos um ensaio de captura de IgG por proteína A de S. aureus na fase sólida, com revelação da especificidade da IgG pelo uso de antígenos recombinantes de vírus do sarampo, rubéola e caxumba, além de extrato antigênico de T. gondii. Estes antígenos biotinilados ligados a IgG foram obtidos por sistema avidina-biotina-peroxidase. Foram 249 salivas de escolares, 47 soros e salivas da graduação e, para validação, cinquenta soros positivos e quarenta soros negativos para controle, sendo eles soros de infantes, entre 8 e 12 meses de idade. Os testes tinham reprodutibilidade maior que 98% e sensibilidade e especificidade maior que 95%. Detectamos na população de estudantes uma prevalência de toxoplasmose de 8,5% (I.C. 95% 5-11,9%), uma proteção vacinal para sarampo de 96,8% (I.C. 95% 94,6-99%), para rubéola de 59,1% (I.C. 95% 53-65%) e para caxumba de 57.5% (I.C. 95% 51,3-63,6%). Nossa abordagem foi eficiente em todos os aspectos, desde a exposição itinerante, o uso de saliva e no desenvolvimento de ensaios confiáveis para a determinação da proteção vacinal de estudantes e na prevenção da toxoplasmose. Com este conhecimento, medidas adequadas de saúde pública, como revacinação, podem ser adequadamente planejadas. / The use of safe vaccines and are a well-established public health intervention in recent years with great impact on the last of the infectious diseases. Serological control of the vaccination status and protection of a population is essential, the study alternatives for these studies. Schoolchildren are a group in which access to blood collection is problematic. Saliva may be an appropriate alternative material for children and other protected groups. The disclosure of vaccination and analysis on an extinguishment is one of the projected lectures of the community lectures of the education of Equality of Equality and, therefore, vaccine a viral vaccine or detection of T. gondii infection. In order to avoid IgG variability in saliva, we developed and validated an IgA capture assay by continuous-phase S. aureus protein A with IgG specificity revealed by the use of recombinant measles, rubella and mumps, as well as the antigenic extract of T. gondii. These biotinylated antigens linked an IgG antibody to the avidin-biotin-peroxidase system. 249 saliva from schoolchildren, 47 serums and graduation salutations and, for validation, fifty positive sera and forty negative sera for the control, being sera of infants between 8 and 12 months of age. The tests had greater reproducibility than 98% and sensitivity and specificity greater than 95%. We detected a prevalence of toxoplasmosis of 8.5% (95% CI 5-11.9%), measles vaccine protection from 96.8% (95% CI: 94.6-99%), for rubella of 59.1% % (95% CI 53-65%) and for mumps 57.5% (95% CI 51.3-63.6%). The approach was effective in all aspects, from the traveling exhibition, to the use of saliva and the development of research for the identification of temporary vaccination and the prevention of toxoplasmosis. With this knowledge, public health measures such as revaccination can be planned.
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Pesquisa de anticorpos IgG anti-vírus do sarampo, rubéola, caxumba e toxoplasma gondii em saliva de escolares e universitários da cidade de São Paulo / Research of anti-virus antibodies of measles, rubella, mumps and toxoplasma gondii in saliva of schools and colleges of the city of São Paulo

Barbara Fialho Carvalho Sampaio 17 December 2018 (has links)
O uso de vacinas seguras e eficazes é uma intervenção em saúde pública bem consolidada nas últimas décadas com grande impacto na queda da prevalência das doenças infecciosas. O controle sorológico do estado vacinal e de proteção de uma população é essencial, entretanto precisamos de alternativas para estes estudos. Escolares são um grupo em que o acesso para coleta de sangue é problemático. A saliva pode ser um material alternativo perfeitamente aceitável para crianças e outros grupos protegidos. Para controle de vacinação e incidência de toxoplasmose, nós promovemos uma exposição interativa sobre higiene em escolas públicas para coletar saliva de 249 estudantes do 7º a 9º anos do ensino fundamental, de onde detectamos a prevalência de resposta IgG específica e, portanto, proteção vacinal para a vacina tríplice viral ou detecção de infecção pelo T. gondii. Para evitar a variabilidade da concentração de IgG em saliva, nós desenvolvemos e validamos um ensaio de captura de IgG por proteína A de S. aureus na fase sólida, com revelação da especificidade da IgG pelo uso de antígenos recombinantes de vírus do sarampo, rubéola e caxumba, além de extrato antigênico de T. gondii. Estes antígenos biotinilados ligados a IgG foram obtidos por sistema avidina-biotina-peroxidase. Foram 249 salivas de escolares, 47 soros e salivas da graduação e, para validação, cinquenta soros positivos e quarenta soros negativos para controle, sendo eles soros de infantes, entre 8 e 12 meses de idade. Os testes tinham reprodutibilidade maior que 98% e sensibilidade e especificidade maior que 95%. Detectamos na população de estudantes uma prevalência de toxoplasmose de 8,5% (I.C. 95% 5-11,9%), uma proteção vacinal para sarampo de 96,8% (I.C. 95% 94,6-99%), para rubéola de 59,1% (I.C. 95% 53-65%) e para caxumba de 57.5% (I.C. 95% 51,3-63,6%). Nossa abordagem foi eficiente em todos os aspectos, desde a exposição itinerante, o uso de saliva e no desenvolvimento de ensaios confiáveis para a determinação da proteção vacinal de estudantes e na prevenção da toxoplasmose. Com este conhecimento, medidas adequadas de saúde pública, como revacinação, podem ser adequadamente planejadas. / The use of safe vaccines and are a well-established public health intervention in recent years with great impact on the last of the infectious diseases. Serological control of the vaccination status and protection of a population is essential, the study alternatives for these studies. Schoolchildren are a group in which access to blood collection is problematic. Saliva may be an appropriate alternative material for children and other protected groups. The disclosure of vaccination and analysis on an extinguishment is one of the projected lectures of the community lectures of the education of Equality of Equality and, therefore, vaccine a viral vaccine or detection of T. gondii infection. In order to avoid IgG variability in saliva, we developed and validated an IgA capture assay by continuous-phase S. aureus protein A with IgG specificity revealed by the use of recombinant measles, rubella and mumps, as well as the antigenic extract of T. gondii. These biotinylated antigens linked an IgG antibody to the avidin-biotin-peroxidase system. 249 saliva from schoolchildren, 47 serums and graduation salutations and, for validation, fifty positive sera and forty negative sera for the control, being sera of infants between 8 and 12 months of age. The tests had greater reproducibility than 98% and sensitivity and specificity greater than 95%. We detected a prevalence of toxoplasmosis of 8.5% (95% CI 5-11.9%), measles vaccine protection from 96.8% (95% CI: 94.6-99%), for rubella of 59.1% % (95% CI 53-65%) and for mumps 57.5% (95% CI 51.3-63.6%). The approach was effective in all aspects, from the traveling exhibition, to the use of saliva and the development of research for the identification of temporary vaccination and the prevention of toxoplasmosis. With this knowledge, public health measures such as revaccination can be planned.
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Anticorpos contra sarampo e rubéola em crianças portadoras de Leucemia Linfóide Aguda / ANTIBODIES AGAINST MEASLES AND RUBELLA IN CHILDREN ACUTE LYMPHOBLASTIC LEUKEMIA

Alcanfôr, Brasília Mendes de Melo 05 June 2009 (has links)
The Acute Linfoid Leukemias (ALL) represent one third of oncologic disease in childhood. Children, at the end of treatment, can present endangerment of immune response, secondary to the illness itself and the chemotherapy, so that it is important the evaluation of humoral immunity against vaccine antigens, with the purpose to establish suitable vaccination protocols. Despite being controlled by vaccination, there are registers of imported cases of measles in Brazil, originating of Europe and Asia, with risk of re-introduction of the illness, as well as recent outbreak of rubella in brazilian territory. With the objective to evaluate the persistence of the protection against measles and rubella in children with ALL previously immunized, as well as the response to one dose of reinforcement vaccine after the end of the chemotherapy, it was realized an study of transversal cut in patients with younger than 19 years, assisted by a service of Pediatric Oncology of reference in state of Sergipe. It was studied 83 patients carriers of ALL, of both genders, of which 30 were on chemotherapy treatment (maintenance phase), 29 had ended the treatment, presented hematologic recuperation, but had received any additional vaccine dose yet, and 24 had concluded the treatment and received a reinforcement dose of vaccine MMR there were at least 4 weeks. There were either evaluated 30 healthy children and with complete vaccination. Antibodies of IgG class against measles and rubella were dosed, considering protected those that present higher or equal values than 0,275 UI/mL and higher or equal than 10 UI/mL respectively for measles and rubella. Results showed that the minor frequency of patients protected against measles occurred at group of patients after the end of treatment and that had not received vaccine reforce (41,4%), while the highest frequency was in the group that received addicional dose (79,2%; p=0.005), similar percentage of the control group (73%; p=0,01). It was observed similar situation for rubella, but the difference was not statistically significant. Antibodies levels against measles and rubella of patients that ended the treatment and did not receive enforcement vaccination were significantly lower than the other 3 groups. For patients that ended the chemotherapy treatment for ALL the critic phase is immediately after the final of treatment, suggesting that patients are supposed to receive a dose of enforcement of the vaccine for measles and rubella as soon as highest hematologic recovery occurs. The vaccination enforcement dose seems to have been capable of re-activate the immunologic memory, suggesting that the same was not compromised for the illness or treatment. / As Leucemias Linfóides Agudas (LLA) correspondem a um terço das doenças oncológicas na infância. As crianças, ao final do tratamento, podem apresentar comprometimento da resposta imune, secundário à própria doença e à quimioterapia, sendo importante a avaliação da imunidade humoral contra antígenos vacinais, com a finalidade de estabelecerem-se protocolos de vacinação adequados. Ainda que sob controle com vacinação, há registros de casos importados de sarampo no Brasil, procedentes da Europa e Ásia, com risco de reintrodução da doença, bem como recente surto de rubéola em território brasileiro. Com o objetivo de avaliar a persistência da proteção contra sarampo e rubéola em crianças com LLA previamente imunizadas, bem como a resposta a uma dose de vacina de reforço após o término da quimioterapia, foi realizado um estudo de corte transversal em pacientes com idade inferior a 19 anos, atendidos em serviço de Oncologia Pediátrica de referência do estado de Sergipe. Foram estudados 83 pacientes portadores de LLA, de ambos os gêneros, dos quais 30 encontravam-se em tratamento quimioterápico (fase de manutenção), 29 haviam terminado o tratamento, apresentavam recuperação hematológica, mas ainda não haviam recebido nenhuma dose adicional de vacina, e 24 haviam concluído o tratamento e recebido uma dose de reforço de vacina tríplice viral há pelo menos quatro semanas. Foram também avaliadas 30 crianças saudáveis e com vacinação completa. Foram dosados anticorpos de classe IgG contra sarampo e rubéola, sendo considerados protegidos os que apresentavam valores superiores ou igual a 0,275 UI/mL e maiores ou igual a 10 UI/ml, respectivamente para sarampo e rubéola. Os resultados mostraram que a menor freqüência de pacientes protegidos contra sarampo ocorreu no grupo de pacientes após o término do tratamento e que não recebeu vacinação de reforço (41,4%), enquanto que a maior freqüência foi no grupo que recebeu dose adicional (79,2%; p=0,005), porcentagem semelhante ao grupo controle (73%; p=0,01). Observou-se situação semelhante para rubéola, porém a diferença não foi estatisticamente significativa. Os níveis de anticorpos contra sarampo e rubéola dos pacientes que terminaram o tratamento e não receberam vacinação de reforço foram significativamente inferiores aos dos outros três grupos. Para os pacientes que terminaram o tratamento quimioterápico para LLA a fase crítica é imediatamente após o final do tratamento, sugerindo que os pacientes devem receber uma dose de reforço das vacinas para sarampo e rubéola assim que ocorra a recuperação hematológica. A dose vacinal de reforço parece ter sido capaz de reativar a memória imunológica, sugerindo que a mesma não foi comprometida pela doença ou tratamento.
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Epidemiologia molecular do vírus da rubéola isolados no Estado de São Paulo durante o período de 1997 a 2004. / Molecular epidemiology of rubella virus isolated in State of Sao Paulo during 1997-2004.

Figueiredo, Cristina Adelaide 12 November 2010 (has links)
A rubéola é uma doença infecciosa aguda, normalmente com um curso clínico suave. Porém quando adquirida nas primeiras 12 semanas de gestação, pode causar severos defeitos de nascimento, conhecida como Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). A caracterização genética do vírus da rubéola é feita analisando a seqüência da região hipervariável do gene da glicoproteína E1. Este estudo, apresenta a primeira caracterização molecular de do vírus da rubéola isolados no estado de São Paulo, Brasil. As amostras (sangue, urina, swab de orofaringe, explante de fígado, produto de aborto e fluido cerebrospinal) foram coletados entre 1997 e 2004 de pacientes com sintomas clínicos de rubéola. O gene E1 vírus da rubéola foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase em cadeia diretamente de espécimes clínicos e isolados, e os fragmentos de DNA obtidos foram seqüenciados. As seqüências foram alinhadas para a analise filogenética, com seqüências representativas dos diferentes genótipos do vírus da rubéola. Vinte e nove isolados foram obtidos, incluindo isolados relacionados com insuficiência hepática aguda, encefalite e infecções congênitas. A análise filogenética mostrou que 19 dos 29 virus da rubéola isolados pertencem ao genótipo 1a, e 10 pertencem ao genótipo 1G. Este trabalho demonstrou dois genótipos do vírus da rubéola circularam simultaneamente entre os anos de 1997-2004. / Rubella is an acute infectious disease with normally a mild clinical course. However, infections during pregnancy, especially before week 12 of gestation (WG), can cause severe birth defects known as congenital rubella syndrome (CRS). Genetic characterization of wild-type rubella virus is based on sequence analysis of a hypervariable region of the glycoprotein E1 gene. This study presents the first molecular characterization of isolates from São Paulo, Brazil. Samples (blood, urine, oropharyngeal swab, explanted liver, product of conception and cerebrospinal fluid) were collected between 1997 and 2004 from patients with clinical symptoms of rubella. The rubella virus E1 gene coding region was amplified by reverse transcriptase polymerase chain reaction directly from clinical specimens and isolates, and the resulting DNA fragments were sequenced. Sequences were assigned to genotypes by phylogenetic analysis with rubella virus reference sequences. Twenty-nine isolates were obtained, including isolates from acute liver failure, encephalitis and congenital infections. Phylogenetic analysis showed that 19 out of 29 isolated in the São Paulo strains of rubella virus belonged to genotype 1a, and 10 strains to genotype 1G. This work demonstrated two genotypes of RV circulated simultaneously between years 1997 and 2004 in the state of São Paulo. The information reported in this paper may be useful for contributes to understand better the molecular epidemiology of RV in São Paulo, Brazil.
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Soroprevalência da rubéola nas puérperas de uma maternidade pública, Belém-PA

ROCHA, Margareth Vargas January 2013 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-18T15:40:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SoroprevalenciaRubeolaPuerperas.pdf: 1930379 bytes, checksum: d90ba9168a825e7e5df732f1ecc059ba (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-11-14T13:02:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SoroprevalenciaRubeolaPuerperas.pdf: 1930379 bytes, checksum: d90ba9168a825e7e5df732f1ecc059ba (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-14T13:02:18Z (GMT). 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Esta pesquisa prospectiva envolveu 228 mulheres, eleitas aleatoriamente nas enfermarias de obstetrícia na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia do Pará, entre janeiro a março de 2011, com aplicação de ficha protocolar para entrevista e realização de sorologia para rubéola de sangue obtido no pré-parto ou imediatamente após este, usando o método de ELISA para detecção de anticorpos Anti-IgG. Neste estudo prevaleceu a faixa etária de 14 a 26 anos (66,2%), que vivem em união estável(58,8%), as pardas (58,3%), com escolaridade até o ensino fundamental (40,8%); oriundas tanto da capital (45,6%) como do interior do Estado (47,4%); que atuam somente no lar (59,7%) e aquelas que vivem com 1 a 3 salários mínimos (52,2%); nas condições de pré-natal observou-se que 95,2% relataram ter aderido ao pré-natal, com inicio no primeiro trimestre (32,9%), são vacinadas para rubéola (59,2%) e receberam orientações sobre doenças infecciosas na gravidez (53,5%). A prevalência mediante detecção da IgG Anti-Vírus da Rubéola foi de 80,2% (183/228). Correlacionando-se a soropositividade com os fatores de exposição relativos a algumas das condições sócio demográficas e do pré-natal não foram encontradas associações, entretanto, na análise da razão de prevalência relativa a faixa etária e renda, observou-se que esta foi significativa (P<0,0001) de 1,3 vezes menor de soropositividade entre as puérperas com 19 anos ou menos; com razão de prevalência menor (P=0,0084), cerca de 1,2 vezes, entre aquelas com renda salarial ≤ a um salário mínimo. Considerando as diferenças existentes nos dados de prevalência de anticorpos contra a rubéola e a limitada informação de que se dispõe sobre o estado imunitário da população brasileira do norte do Brasil, pôde-se com esta pesquisa avaliar o estado imunitário frente a rubéola, de mulheres no momento do parto, obtendo-se uma prevalência que ainda está aquém da necessária para eliminar o risco de rubéola congênita. Importante observações ficam voltadas para mulheres com menos de 20 anos, com baixa escolaridade e renda, visto ser os estratos com maior soronegatividade. Estes dados podem contribuir para a reorientação das políticas públicas que buscam o controle deste agravo pelas estratégias de vacinação, além de outras, como melhorar a atenção dispensada às ações de educação no pré-natal. / Rubella was considered a disease of little relevance to the fourth decade of the twentieth century, by presenting a benign symptoms, however, in 1941, in Australia, the ophthalmologist Norman McAlister Gregg made association between rubella infection in early pregnancy and the occurrence of defects congenital, passing thus constitute a public health problem today preventable disease, the aim of this study is to evaluate the prevalence of postpartum rubella in a public hospital, Bethlehem PA, describing and correlating the demographic profile (age, origin, education level, marital status, race, and income) and conditions of prenatal seropositivity found. The prospective study involved 228 women, randomly chosen from the wards in Obstetrics Maternity Holy House of Mercy of Para, between January to March 2011, with application protocol form for interview and serology for rubella blood obtained before delivery or immediately after this, using the ELISA method for antibodies to anti-IgG. Prevailed in this study the age range 14-26 years (66.2 %), living in a stable relationship (58.8 %), Caucasian women (58.3 %), with schooling up to primary education (40.8 %), both derived from the capital (45.6 %) as in the state (47.4 %), working only in the home (59.7 %) and those living with 1-3 minimum wages (52.2 %); conditions prenatal showed that 95.2 % reported having acceded to prenatal care, beginning in the first quarter (32.9 %), are vaccinated for rubella (59.2 %) and received guidance on infectious diseases in pregnancy (53.5 %). The prevalence upon detection of IgG Anti- Rubella Virus was 80.2 % (183 /228). The correlation between seropositivity and exposure factors for some of the socio demographic and prenatal associations were not found, however, in the analysis of prevalence rates relative to age and income, observed that this was significant (P < 0.0001), 1.3 times lower seropositivity among the mothers with 19 years or less, with lower prevalence ratio (P = 0.0084), about 1.2 times among those with wage income ≤ the minimum wage. Considering the differences in prevalence data antibodies against rubella and the limited information that is available on the immune status of the population of northern Brazil, it was with this research to evaluate the immune status against rubella in women at the time delivery, yielding a prevalence that is still below that necessary to eliminate the risk of congenital rubella. Important observations are aimed at women under 20 years with low education and income, since it is the strata with higher HIV negative. These data may contribute to the reorientation of public policies that seek to control this disease by vaccination strategies, among others, how to improve the care given to the actions of prenatal education.
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Epidemiologia molecular do vírus da rubéola isolados no Estado de São Paulo durante o período de 1997 a 2004. / Molecular epidemiology of rubella virus isolated in State of Sao Paulo during 1997-2004.

Cristina Adelaide Figueiredo 12 November 2010 (has links)
A rubéola é uma doença infecciosa aguda, normalmente com um curso clínico suave. Porém quando adquirida nas primeiras 12 semanas de gestação, pode causar severos defeitos de nascimento, conhecida como Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). A caracterização genética do vírus da rubéola é feita analisando a seqüência da região hipervariável do gene da glicoproteína E1. Este estudo, apresenta a primeira caracterização molecular de do vírus da rubéola isolados no estado de São Paulo, Brasil. As amostras (sangue, urina, swab de orofaringe, explante de fígado, produto de aborto e fluido cerebrospinal) foram coletados entre 1997 e 2004 de pacientes com sintomas clínicos de rubéola. O gene E1 vírus da rubéola foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase em cadeia diretamente de espécimes clínicos e isolados, e os fragmentos de DNA obtidos foram seqüenciados. As seqüências foram alinhadas para a analise filogenética, com seqüências representativas dos diferentes genótipos do vírus da rubéola. Vinte e nove isolados foram obtidos, incluindo isolados relacionados com insuficiência hepática aguda, encefalite e infecções congênitas. A análise filogenética mostrou que 19 dos 29 virus da rubéola isolados pertencem ao genótipo 1a, e 10 pertencem ao genótipo 1G. Este trabalho demonstrou dois genótipos do vírus da rubéola circularam simultaneamente entre os anos de 1997-2004. / Rubella is an acute infectious disease with normally a mild clinical course. However, infections during pregnancy, especially before week 12 of gestation (WG), can cause severe birth defects known as congenital rubella syndrome (CRS). Genetic characterization of wild-type rubella virus is based on sequence analysis of a hypervariable region of the glycoprotein E1 gene. This study presents the first molecular characterization of isolates from São Paulo, Brazil. Samples (blood, urine, oropharyngeal swab, explanted liver, product of conception and cerebrospinal fluid) were collected between 1997 and 2004 from patients with clinical symptoms of rubella. The rubella virus E1 gene coding region was amplified by reverse transcriptase polymerase chain reaction directly from clinical specimens and isolates, and the resulting DNA fragments were sequenced. Sequences were assigned to genotypes by phylogenetic analysis with rubella virus reference sequences. Twenty-nine isolates were obtained, including isolates from acute liver failure, encephalitis and congenital infections. Phylogenetic analysis showed that 19 out of 29 isolated in the São Paulo strains of rubella virus belonged to genotype 1a, and 10 strains to genotype 1G. This work demonstrated two genotypes of RV circulated simultaneously between years 1997 and 2004 in the state of São Paulo. The information reported in this paper may be useful for contributes to understand better the molecular epidemiology of RV in São Paulo, Brazil.
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Rubéola na gestação: repercussões sobre o produto conceptual. / Rubella in pregnancy: effects on the fetus and developing child

Pedreira, Denise Araujo Lapa 02 December 1998 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da rubéola durante a gestação, sobre o feto, o recém-nascido e a criança. CASUÍSTICA E MÉTODO: Analisamos 35 gestantes com suspeita de rubéola que foram divididas em dois grupos. Grupo 1: 15 pacientes que apresentaram quadro clínico com comprovação sorológica. Grupo2: 20 pacientes com IgM positiva na rotina pré-natal, na ausência de quadro clínico. O seguimento ultrasonográfico mensal foi realizado em todas as pacientes e as do grupo 1 foram encaminhadas também para propedêutica invasiva. Foram também realizadas a ecocardiografia fetal e a Dopplervelocimetria. As placentas foram submetidas a exame anátomo-patológico. Os recém-nascidos vivos foram avaliados através de exame clínico e sorológico, além do potencial evocado auditivo, ultra-sonografia de crânio, fundo de olho e ecocardiografia pós-natal. RESULTADOS: No grupo 1: a infecção fetal ocorreu em 9 casos, sendo que o risco de transmissão vertical entre 2 a 14 semanas foi de 64,9%. A malformação ocorreu em 37,5% dos infectados. A ultrasonografia revelou crescimento intra-uterino retardado simétrico em todos os fetos infectados que atingiram o terceiro trimestre, tendo se iniciado, em média com 25,1 semanas. A cordocentese foi realizada em 9 pacientes e, todos os casos infectados, apresentavam IgM positiva e eritroblastose no sangue de cordão. A PCR no líquido amniótico foi positiva em todos os 3 casos em que ela foi realizada. 50% das placentas dos fetos infectados apresentava sinais sugestivos de infecção viral. A idade gestacional média do parto entre os infectados foi de 33,8 semanas e o peso médio ao nascimento foi 1365,6g.Todos os 6 nascidos-vivos infectados foram classificados como pequenos para a idade gestacional e apresentaram disacusia. A sobrevida entre os infectados, num seguimento pós-natal médio de 35,2 meses, foi de 62,5%. No grupo 2: a infecção não foi comprovada em nenhum dos recém-nascidos vivos, porém em um caso pudemos demonstrar a infecção congênita pelo vírus de Epstein-Barr. CONCLUSÕES: A transmissão vertical da rubéola no primeiro trimestre parece poder variar entre as populações, bem como a presença dos defeitos associados à infecção. Tanto o diagnóstico invasivo, como o ultrasonográfico apresentaram boa sensibilidade e especificidade. Pudemos estabelecer o padrão de crescimento fetal associado à infecção. A presença isolada de IgM positiva para rubéola na gestação não teve boa correlação com a presença de infecção neonatal, porém pode se associar à presença de outras infecções congênitas. / OBJECTIVES: Our aim was to analyse rubella effects on the fetus, new-born and child. MATERIAL AND METHODS: We analysed 35 patients with suspicious rubella during pregnancy. According to presence or absence of symptoms they were divided in two groups. Group 1: 15 patients presenting rash in which serology was positive. Grupo2: 20 symptomless patients found to have positive IgM during routine prenatal care. Monthly ultrasonographic evaluation was accomplished in all patients and in group 1 they were also offered prenatal invasive testing. Fetal echocardiography and Dopplers were performed. After birth, the placentas were submitted to pathological examination. The liveborn babies had clinical and serological examination. Auditory tests, brain scan, fundoscopy and postnatal echocardiography were also performed. RESULTS: In group 1: fetal infection occurred in 9 cases and vertical transmission between 2 to 14 weeks was 64,9%. Malformation was present in 37,5% of infected cases. Ultrasound revealed symmetrical intra-uterine growth retardation in all infected fetuses that reached the third trimester, and started around 25,1 weeks. Cordocentesis was accomplished in 9 cases and all the infected ones, presented positive IgM and erythroblastosis in cord blood. PCR in the amniotic fluid was positive in all 3 cases it was performed. 50% of the infected fetuses placentas presented signs of viral infection. The average gestacional age of delivery among infected cases was 33,8 weeks and medium birth weight was 1365,6g. All 6 liveborn infected babies were small for gestacional age and presented deafness. Survival among infected cases was 62,5%, medium follow-up was 35,2 months. In group 2: the infection was not demonstrated in any of neonates, although we could demonstrate a congenital infection caused by the Epstein-Barr virus. CONCLUSIONS: Vertical transmission of the rubella in the first trimester seems to vary among different populations, as well as the presence of the associated defects in the new-born. Invasive diagnosis and ultrasonographic follow-up presented good sensitivity and specificity. We could establish the pattern of fetal grown associated to the infection. The isolated presence of a positive rubella IgM in pregnancy did not correlated with congenital rubella, but it can be related to other congenital infections.
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Rubéola na gestação: repercussões sobre o produto conceptual. / Rubella in pregnancy: effects on the fetus and developing child

Denise Araujo Lapa Pedreira 02 December 1998 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da rubéola durante a gestação, sobre o feto, o recém-nascido e a criança. CASUÍSTICA E MÉTODO: Analisamos 35 gestantes com suspeita de rubéola que foram divididas em dois grupos. Grupo 1: 15 pacientes que apresentaram quadro clínico com comprovação sorológica. Grupo2: 20 pacientes com IgM positiva na rotina pré-natal, na ausência de quadro clínico. O seguimento ultrasonográfico mensal foi realizado em todas as pacientes e as do grupo 1 foram encaminhadas também para propedêutica invasiva. Foram também realizadas a ecocardiografia fetal e a Dopplervelocimetria. As placentas foram submetidas a exame anátomo-patológico. Os recém-nascidos vivos foram avaliados através de exame clínico e sorológico, além do potencial evocado auditivo, ultra-sonografia de crânio, fundo de olho e ecocardiografia pós-natal. RESULTADOS: No grupo 1: a infecção fetal ocorreu em 9 casos, sendo que o risco de transmissão vertical entre 2 a 14 semanas foi de 64,9%. A malformação ocorreu em 37,5% dos infectados. A ultrasonografia revelou crescimento intra-uterino retardado simétrico em todos os fetos infectados que atingiram o terceiro trimestre, tendo se iniciado, em média com 25,1 semanas. A cordocentese foi realizada em 9 pacientes e, todos os casos infectados, apresentavam IgM positiva e eritroblastose no sangue de cordão. A PCR no líquido amniótico foi positiva em todos os 3 casos em que ela foi realizada. 50% das placentas dos fetos infectados apresentava sinais sugestivos de infecção viral. A idade gestacional média do parto entre os infectados foi de 33,8 semanas e o peso médio ao nascimento foi 1365,6g.Todos os 6 nascidos-vivos infectados foram classificados como pequenos para a idade gestacional e apresentaram disacusia. A sobrevida entre os infectados, num seguimento pós-natal médio de 35,2 meses, foi de 62,5%. No grupo 2: a infecção não foi comprovada em nenhum dos recém-nascidos vivos, porém em um caso pudemos demonstrar a infecção congênita pelo vírus de Epstein-Barr. CONCLUSÕES: A transmissão vertical da rubéola no primeiro trimestre parece poder variar entre as populações, bem como a presença dos defeitos associados à infecção. Tanto o diagnóstico invasivo, como o ultrasonográfico apresentaram boa sensibilidade e especificidade. Pudemos estabelecer o padrão de crescimento fetal associado à infecção. A presença isolada de IgM positiva para rubéola na gestação não teve boa correlação com a presença de infecção neonatal, porém pode se associar à presença de outras infecções congênitas. / OBJECTIVES: Our aim was to analyse rubella effects on the fetus, new-born and child. MATERIAL AND METHODS: We analysed 35 patients with suspicious rubella during pregnancy. According to presence or absence of symptoms they were divided in two groups. Group 1: 15 patients presenting rash in which serology was positive. Grupo2: 20 symptomless patients found to have positive IgM during routine prenatal care. Monthly ultrasonographic evaluation was accomplished in all patients and in group 1 they were also offered prenatal invasive testing. Fetal echocardiography and Dopplers were performed. After birth, the placentas were submitted to pathological examination. The liveborn babies had clinical and serological examination. Auditory tests, brain scan, fundoscopy and postnatal echocardiography were also performed. RESULTS: In group 1: fetal infection occurred in 9 cases and vertical transmission between 2 to 14 weeks was 64,9%. Malformation was present in 37,5% of infected cases. Ultrasound revealed symmetrical intra-uterine growth retardation in all infected fetuses that reached the third trimester, and started around 25,1 weeks. Cordocentesis was accomplished in 9 cases and all the infected ones, presented positive IgM and erythroblastosis in cord blood. PCR in the amniotic fluid was positive in all 3 cases it was performed. 50% of the infected fetuses placentas presented signs of viral infection. The average gestacional age of delivery among infected cases was 33,8 weeks and medium birth weight was 1365,6g. All 6 liveborn infected babies were small for gestacional age and presented deafness. Survival among infected cases was 62,5%, medium follow-up was 35,2 months. In group 2: the infection was not demonstrated in any of neonates, although we could demonstrate a congenital infection caused by the Epstein-Barr virus. CONCLUSIONS: Vertical transmission of the rubella in the first trimester seems to vary among different populations, as well as the presence of the associated defects in the new-born. Invasive diagnosis and ultrasonographic follow-up presented good sensitivity and specificity. We could establish the pattern of fetal grown associated to the infection. The isolated presence of a positive rubella IgM in pregnancy did not correlated with congenital rubella, but it can be related to other congenital infections.

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