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"Fatores Associados à Resposta Imunologica Paradoxal ao Tratamento Antirretroviral em Pacientes com AIDS em Ambulatórios de Doenças Infecciosas".

CASOTTI, J. A. S. 02 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4570_.pdf: 1475681 bytes, checksum: d3f5167250a77cbc78009523a796d414 (MD5) Previous issue date: 2010-12-02 / A terapia antirretroviral de alta eficácia (HAART) reduziu a morbimortalidade da Aids, além de reduzir a carga viral do HIV (CVHIV) e aumentar a contagem dos linfócitos T-CD4+ (CD4). Entretanto, 8 a 42% dos pacientes evoluem com resposta imunológica paradoxal (RIP) descrita pela ausência de elevação de CD4 com CVHIV indetectável por mais de um ano. Com a finalidade de determinar a prevalência da RIP e verificar os fatores associados à sua ocorrência, conduziu-se um estudo empregando duas metodologias: corte transversal e caso-controle, respectivamente. No centro de atendimento especializado SAE - do Hospital Universitário de Vitória-ES, com 934 pacientes em uso de HAART. Os dados de abril a setembro de 2009 foram coletados em uma ficha padronizada e testada contendo as variáveis do estudo. Foram considerados casos os pacientes com RIP, definidos como CD4 < 350 cel/mm3 e carga viral indetectável, em uso de HAART por pelo menos um ano. Os controles foram pacientes com CD4 &#8805; 350 cel/mm3 e carga viral indetectável em uso de HAART por pelo menos um ano. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo. Para a análise estatística, foi utilizada metodologia descritiva e modelo de regressão logística binária uni e multivariada. Identificou-se 51 casos de RIP, perfazendo uma prevalência de 9% (Intervalo de Confiança 95%: 6,6% a 11,4%). Para o estudo caso-controle, 39 casos preencheram os critérios de elegibilidade específicos desse estudo e foram pareados com 160 controles. As variáveis com p-valor<0,1 na análise bivariada foram inseridas no modelo estatístico multivariado (modelo teórico hierarquizado). As variáveis significantes após análise multivariada foram: o tempo total de uso de HAART em meses, com odds ratio (OR) de 0,981 [intervalo de confiança 95% (IC) 0,96-0,99], o valor absoluto do CD4 mais baixo (nadir) já apresentado pelo paciente (OR 0,985; IC 95% 0,97-0,99), e o tempo da carga viral do HIV indetectável em meses (OR 0,969; IC 95% 0,94-0,99). Assim, a prevalência (9%) mostrou-se semelhante aos dados da literatura. Comportaram-se como fatores de proteção o tempo de uso de HAART, o valor do CD4 nadir e o tempo de CVHIV indetectável. Para cada mês a mais de tempo de uso das medicações e de CVHIV indetectável, ocorre um decréscimo de 1,9% e 3,1% no risco de RIP, respectivamente. Para cada acréscimo de uma célula CD4 nadir, ocorre um decréscimo no risco de ocorrer RIP de 1,5%, ou para cada 100 células de aumento no CD4 nadir, diminui o risco de RIP em 77,7%. A adesão ao tratamento pode ser considerada um fator indiretamente relacionado à ocorrência de RIP se for considerado que quanto maior o tempo de CVHIV indetectável menor o risco de RIP. É possível inferir, ainda, que evitar o início tardio de HAART com valores muito baixos de CD4 pode reduzir a ocorrência da RIP, corroborando as novas ponderações a favor de iniciar o HAART com CD4 cada vez mais elevados.
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Diagnóstico de HIV/AIDS e o uso de antirretrovirais em mulheres usuárias dos serviços especializados em HIV/AIDS de Porto Alegre

Fisch, Patrícia January 2012 (has links)
Introdução As mulheres já são a maioria das pessoas vivendo com HIV e aids no mundo e apresentam vulnerabilidades específicas em relação à doença, como a biológica e a relacionada a diferenças de gênero. A transmissão heterossexual do HIV é o modo de contágio que mais cresce no mundo e está relacionada a essa maior vulnerabilidade das mulheres. O presente artigo tem por objetivo avaliar a associação entre o tempo do diagnóstico de HIV e o uso de ant i r ret rovi rais com indicação terapêut ica em mulheres em acompanhamento em serviços especializados em HIV/Aids de Porto Alegre. Além disso, também deseja-se avaliar o momento do diagnóstico e o motivo do teste anti-HIV nessas mulheres. Métodos Os dados analisados são resultantes de uma pesquisa transversal, realizada com mulheres em idade reprodutiva, de 18 a 49 anos, divididas em dois grupos: mulheres com diagnóstico de HIV e mulheres sem diagnóstico conhecido de soropositividade para o HIV. A coleta de dados foi realizada de janeiro a novembro de 2011. Para a presente dissertação são analisados exclusivamente os dados do grupo de mulheres soropositivas para o HIV. A associação entre o uso de ARV e o tempo de diagnóstico do HIV foi estimada por meio do modelo de regressão de Poisson com variância robusta, utilizando três modelos conceituais consecutivos. O primeiro modelo foi não ajustado. O segundo modelo foi ajustado para as características sociodemográficas idade, raça/etnia, escolaridade e renda familiar e histórico de violência. O último modelo foi adicionalmente ajustado pelas características relacionadas a comportamento e a cuidados de saúde. Resultados Foram incluídas 614 mulheres não grávidas no momento da entrevista. O diagnóstico de HIV foi feito em 220 (35,8%) mulheres por indicação clínica, isto é, doença dela ou do companheiro. 198 (32,3%) mulheres fizeram o diagnóstico de HIV durante pré-natal prévio. 196 (31,9%) mulheres fizeram o diagnóstico após testagem voluntária para o HIV. 428 (69,7%) das mulheres incluídas faziam uso de ARV terapêutico. A associação entre o uso de ARV e o tempo de diagnóstico do HIV foi mantida tanto na análise não ajustada quanto nas análises multivariáveis. O teste de HIV realizado durante o pré-natal foi o único fator considerado protetor para o uso de ARV. Conclusões A testagem para o HIV durante o pré-natal é uma rotina bem sucedida no combate ao HIV, entretanto é importante considerar que uma parcela importante das mulheres não está coberta por essa rotina. Com a feminização do HIV é necessário que se discuta estratégias de expansão do diagnóstico entre as mulheres. / Introduction Women are already the majority of people loving with HIV and AIDS in the world and they have specific vulnerability related to the disease, as the biological vulnerability and the vulnerability related to gender differences. The heterosexual transmission of the HIV is the way of transmission that grows the most in the world and it is related to this women greater vulnerability. It is the objective of this article evaluate the association between the time since the HIV diagnosis and the therapeutic use of antiretroviral therapy in women linked to health services specialized in HIV and AIDS in the city of Porto Alegre, Brazil. Besides that, it is objective evaluate the motive of the HIV testing in those women. Methodology The analyzed data result from a transversal study, conducted on women at reproductive age, from 18 to 49 years old, divided in two groups: HIV women and HIV-negative women. Data collection was performed from January to November 2011. For the present dissertation, the data from the group of the HIV-positive women are exclusively analyzed. The association between the ARV use and the time since the HIV diagnostic was estimated by robust Poisson regression model, with three consecutive conceptual models. The first one was the non-adjusted model. The second one was a model adjusted by the sociodemographic variables age, race/color, years of study, family income and history of violence. The last model was further adjusted by variables related to behavior and self-care attitudes. Results 614 women were included. They were not pregnant at the moment of the interview. The HIV diagnostic was made by clinical indication in 220 (35,8%) women. 198 (32,2%) women made the HIV diagnostic during the prenatal. 196 (31,9%) women made the diagnostic after voluntary HIV testing. 428 (69,7%) women used therapeutic ARV. Conclusions The HIV testing during the prenatal is a well stablished and succeed routine against HIV. Although, it is important to consider the some women are not covered by this strategy, as the non-pregnant. The feminization of the HIV makes necessary to consider different strategies to expand the HIV diagnostic among women.
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Diagnóstico de HIV/AIDS e o uso de antirretrovirais em mulheres usuárias dos serviços especializados em HIV/AIDS de Porto Alegre

Fisch, Patrícia January 2012 (has links)
Introdução As mulheres já são a maioria das pessoas vivendo com HIV e aids no mundo e apresentam vulnerabilidades específicas em relação à doença, como a biológica e a relacionada a diferenças de gênero. A transmissão heterossexual do HIV é o modo de contágio que mais cresce no mundo e está relacionada a essa maior vulnerabilidade das mulheres. O presente artigo tem por objetivo avaliar a associação entre o tempo do diagnóstico de HIV e o uso de ant i r ret rovi rais com indicação terapêut ica em mulheres em acompanhamento em serviços especializados em HIV/Aids de Porto Alegre. Além disso, também deseja-se avaliar o momento do diagnóstico e o motivo do teste anti-HIV nessas mulheres. Métodos Os dados analisados são resultantes de uma pesquisa transversal, realizada com mulheres em idade reprodutiva, de 18 a 49 anos, divididas em dois grupos: mulheres com diagnóstico de HIV e mulheres sem diagnóstico conhecido de soropositividade para o HIV. A coleta de dados foi realizada de janeiro a novembro de 2011. Para a presente dissertação são analisados exclusivamente os dados do grupo de mulheres soropositivas para o HIV. A associação entre o uso de ARV e o tempo de diagnóstico do HIV foi estimada por meio do modelo de regressão de Poisson com variância robusta, utilizando três modelos conceituais consecutivos. O primeiro modelo foi não ajustado. O segundo modelo foi ajustado para as características sociodemográficas idade, raça/etnia, escolaridade e renda familiar e histórico de violência. O último modelo foi adicionalmente ajustado pelas características relacionadas a comportamento e a cuidados de saúde. Resultados Foram incluídas 614 mulheres não grávidas no momento da entrevista. O diagnóstico de HIV foi feito em 220 (35,8%) mulheres por indicação clínica, isto é, doença dela ou do companheiro. 198 (32,3%) mulheres fizeram o diagnóstico de HIV durante pré-natal prévio. 196 (31,9%) mulheres fizeram o diagnóstico após testagem voluntária para o HIV. 428 (69,7%) das mulheres incluídas faziam uso de ARV terapêutico. A associação entre o uso de ARV e o tempo de diagnóstico do HIV foi mantida tanto na análise não ajustada quanto nas análises multivariáveis. O teste de HIV realizado durante o pré-natal foi o único fator considerado protetor para o uso de ARV. Conclusões A testagem para o HIV durante o pré-natal é uma rotina bem sucedida no combate ao HIV, entretanto é importante considerar que uma parcela importante das mulheres não está coberta por essa rotina. Com a feminização do HIV é necessário que se discuta estratégias de expansão do diagnóstico entre as mulheres. / Introduction Women are already the majority of people loving with HIV and AIDS in the world and they have specific vulnerability related to the disease, as the biological vulnerability and the vulnerability related to gender differences. The heterosexual transmission of the HIV is the way of transmission that grows the most in the world and it is related to this women greater vulnerability. It is the objective of this article evaluate the association between the time since the HIV diagnosis and the therapeutic use of antiretroviral therapy in women linked to health services specialized in HIV and AIDS in the city of Porto Alegre, Brazil. Besides that, it is objective evaluate the motive of the HIV testing in those women. Methodology The analyzed data result from a transversal study, conducted on women at reproductive age, from 18 to 49 years old, divided in two groups: HIV women and HIV-negative women. Data collection was performed from January to November 2011. For the present dissertation, the data from the group of the HIV-positive women are exclusively analyzed. The association between the ARV use and the time since the HIV diagnostic was estimated by robust Poisson regression model, with three consecutive conceptual models. The first one was the non-adjusted model. The second one was a model adjusted by the sociodemographic variables age, race/color, years of study, family income and history of violence. The last model was further adjusted by variables related to behavior and self-care attitudes. Results 614 women were included. They were not pregnant at the moment of the interview. The HIV diagnostic was made by clinical indication in 220 (35,8%) women. 198 (32,2%) women made the HIV diagnostic during the prenatal. 196 (31,9%) women made the diagnostic after voluntary HIV testing. 428 (69,7%) women used therapeutic ARV. Conclusions The HIV testing during the prenatal is a well stablished and succeed routine against HIV. Although, it is important to consider the some women are not covered by this strategy, as the non-pregnant. The feminization of the HIV makes necessary to consider different strategies to expand the HIV diagnostic among women.
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Prevalência da não-adesão ao tratamento com anti-retrovirais em crianças infectadas pelo HIV por transmissão materno-infantil e fatores associados

Wachholz, Neiva Isabel Raffo January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Prevalência da não-adesão ao tratamento com anti-retrovirais em crianças infectadas pelo HIV por transmissão materno-infantil e fatores associados

Wachholz, Neiva Isabel Raffo January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Prevalência da não-adesão ao tratamento com anti-retrovirais em crianças infectadas pelo HIV por transmissão materno-infantil e fatores associados

Wachholz, Neiva Isabel Raffo January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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A não adesão ao tratamento com antirretrovirais em adultos com infecção pelo HIV/AIDS, atendidos no Hospital das Clínicas da UFPE / A non adherence to antiretroviral treatmanet in adults with HIV infection/ AIDS, served in the hospital of the UFPE

Soares, Rita de Cassia Albuquerque January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-11T12:04:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 26.pdf: 860999 bytes, checksum: 3cb28d3ffde14f215e81aba8f599fa00 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Trata-se de um estudo de corte transversal com o objetivo de investigar a não adesão ao tratamento com antiretrovirais em adultos com HIV/aids, atendidos no ambulatório do Hospital das Clínicas da UFPE e identificar os fatores associados a não adesão à terapia ARV. Os dados foram obtidos de um questionário aplicado por meio de entrevista, realizadas em 253 pacientes no período de novembro de 2012 a março de 2013. Tomou-se como não adesão, o relato de tomada de menos de 90 por cento dos medicamentos antirretrovirais prescritos na última semana anterior a entrevista. O estudo encontrou 28,5 por cento (IC 95 por cento) de não aderentes ao tratamento ARV. Os fatores associados a não adesão que apresentaram significância foram: idade de 18 a 35 anos, tabagismo, uso de drogas ilícitas, não ter religião, não fazer atividade física, ter parceiros eventuais, não conhecer o status sorológico dos parceiros, parceiros não são HIV+, não falar para alguém da família, usar esquema terapêutico básico alternativo, especiais e de resgate, viagens, ter dificuldade de ter consulta com seu médico, médico não conversa sobre seus medicamentos ARV e não pergunta ao médico quando tem dúvidas sobre seus medicamentos ARV. Os resultados sugerem o perfil do indivíduo com maior risco de interrupção do tratamento com ARV, atendido no Hospital das Clínicas da UFPE. O que possibilita a adoção de medida que aumentem a adesão observada, que venha contribuir com o estabelecimento de informações para um sistema de vigilância por meio da atenção farmacêutica integrada às atividades de uma equipe multiprofissional
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Barreiras para adesão ao tratamento em HIV/AIDS

Souza, Hélia Carla de 24 August 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-08-25T19:12:01Z No. of bitstreams: 1 61350942.pdf: 1051687 bytes, checksum: 25a88cb424e2bd56c41748df24f89977 (MD5) / Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-08-25T19:12:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61350942.pdf: 1051687 bytes, checksum: 25a88cb424e2bd56c41748df24f89977 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-25T19:12:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61350942.pdf: 1051687 bytes, checksum: 25a88cb424e2bd56c41748df24f89977 (MD5) Previous issue date: 2017 / A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) promove a redução progressiva das funções do sistema imune, podendo induzir o surgimento de eventos adversos agudos, tais como: febre, infecções de vias aéreas superiores, lesões articulares e/ou musculoesqueléticas, comprometimento dérmico, fadiga, depressão e ansiedade. Adicionalmente, a progressão da doença é acompanhada por infecções oportunistas, aumentando a morbidade e a mortalidade. A terapia antirretroviral (TARV) tem por finalidade reduzir os efeitos da doença, a morbidade e a mortalidade, além de aumentar a qualidade de vida e o bem-estar do paciente. Entretanto, a TARV induz alterações psicológicas e físicas consequentes do próprio tratamento, que podem interferir em sua adesão. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo analisar a adesão terapêutica em pacientes submetidos à TARV no Distrito Federal, além de verificar os fatores facilitadores relacionados à adesão à TARV. Para isso, 99 participantes (10 mulheres e 89 homens) portadores do vírus HIV, foram selecionados por conveniência em duas unidades públicas de saúde no Plano Piloto. No local, responderam ao questionário para avaliação da adesão aos cuidados antirretroviral - CEAT-HIV, questionário sócio demográfico e questionário semiestruturado. Na amostra analisada, 33 participantes (33,3%) apresentaram adesão baixa/insuficiente ao tratamento, 52 participantes (52,5%) apresentaram adesão insuficiente/regular ao tratamento, enquanto 14 participantes (14,1%) apresentaram adesão estrita. Não houve diferença significativa entre homens e mulheres na pontuação do questionário de adesão aos cuidados (H:75,26 ± 5,53 vs. M: 76,30 ± 2,54; p = 0,944). Não houve diferença no escore de adesão aos cuidados entre os diferentes graus de instrução (1 grau: 76,51 ± 4,03 vs. 2 grau 72,78 ± 7,15 vs. 3 grau: 76,12 ± 4,21; p = 0,066). O fortalecimento do vínculo dos profissionais de saúde, a informação adequada e a conscientização dos pacientes, favorecem uma alta adesão aos cuidados, independentemente do nível escolaridade, sexo e do tempo de tratamento.
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Prevalência de transtornos psiquiátricos menores, dependência e abuso de álcool em indivíduos infectados pelo HIV no Sul do Brasil

Tietzmann, Daniela Cardoso January 2011 (has links)
Introdução As doenças mentais e a infecção pelo HIV/AIDS estão entre as dez principais morbidades que acometem a população de países em desenvolvimento. Estimativas recentes apontam que aproximadamente 33 milhões de pessoas vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no mundo. No Brasil, o número de indivíduos infectados situa-se em torno de 35 mil casos novos por ano e há 630 mil pessoas vivendo com o HIV. A prevalência de transtornos psiquiátricos menores têm sido associada à presença de fatores de risco, particularmente uso de drogas ilícitas e consumo de abusivo de álcool entre pacientes HIV positivos. As estimativas de dependência de álcool variam de 9% a 12% de toda a população adulta, sendo três a cinco vezes maiores em homens em comparação às mulheres na população em geral.Delineamento Este estudo utilizou duas amostras provenientes de estudos transversais. O estudo que originou a amostra consecutiva de pacientes infectados pelo HIV incluiu participantes entrevistados no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) no município de Canoas, utilizando-se instrumentos padronizados e validados. Um total de 580 pacientes infectados pelo HIV que procuraram tratamento foram recrutados entre 2008-2009. A prevalência de transtornos psiquiátricos menores foi determinada pelo SRQ-20, instrumento validado para o Brasil em 1986, composto de 20 questões, com pontos de corte de ≥7 para homens e ≥8 para as mulheres; e a de transtornos pelo uso de álcool foi verificada pelo AUDIT, instrumento validado para o Brasil em 1999, composto de 10 questões com ponto de corte ≥20 para dependência ao álcool. O estudo de base populacional que 10 originou a mostra aleatória de mulheres provenientes da população feminina do município de Passo Fundo foi conduzido entre 2001-2002, incluiu 358 participantes. A prevalência de transtornos psiquiátricos menores foi determinada pelo SRQ-20, igualmente. Análise A análise dos dados constou de análise univariada (freqüência, percentual), análise bivariada, cruzando as variáveis dependentes (transtorno psiquiátrico menor e dependência ao uso de álcool) com as variáveis independentes (sócio-demográficas, comportamentais, bem como, estado clínico e esquema de tratamento) através do teste do qui-quadrado para variáveis nominais. Um modelo multivariado foi criado através da regressão de Poisson modificada com variância robusta. As razões de prevalências e os seus intervalos de confianças (95%) foram calculados levando em consideração os possíveis confundidores. Para o estudo comparativo entre mulheres infectadas pelo HIV e mulheres de uma base-populacional, uma amostra aleatória representativa da população feminina de Passo Fundo foi utilizada. Resultados No artigo 1, a prevalência de distúrbios psiquiátricos menores foi quase o dobro entre as infectadas pelo HIV (62,6%) em comparação com as mulheres da base-populacional (34,9%). Entre as características sócio-econômicas, baixa escolaridade foi a única variável associada, independentemente, para transtornos psiquiátricos menores, cerca de 2,8 vezes entre as infectadas pelo HIV (IC 95% 1,16-6,52) e, quatro para as mulheres da base-populacional (IC 95% 2,21-7,06). No artigo 2, foi encontrado que os homens têm uma prevalência duas vezes maior de dependência ao álcool do que as mulheres (23% e 11,6%, respectivamente). Coinfecção pelo HCV e co-infecção pelo HCV / HBV foi significativamente maior entre os homens. Entre homens e mulheres 11 infectados pelo HIV, usar drogas ilícitas foi significativamente associado à dependência de álcool (p <0,001) para todos os tipos de drogas e co-infecção pelo HCV. A prevalência de distúrbios psiquiátricos menores foi associada à dependência de álcool entre os homens, mas não entre as mulheres. Entre as características sociodemográficas e características econômicas, a cor da pele não branca foi a única variável associada para a dependência do álcool, independentemente, em cerca de 1,4 vezes entre infectados pelo HIV (IC 95% 1,02-2,02). Entre as variáveis comportamentais e coinfecções, apenas o uso de drogas fumadas e infectados pelo HCV permaneceram associados à dependência de álcool, após a análise multivariada. O uso de drogas fumadas está associado em 3 vezes mais com a dependência entre as mulheres, e quase duas vezes para os homens. A coinfecção pelo HCV aumenta a associação com a dependência de álcool entre as mulheres em 2,7 vezes e 1,8 vezes entre os homens. Conclusão O conhecimento gerado por este projeto contribui para o rastreamento de casos de transtornos psiquiátricos menores e de dependência ao álcool entre pacientes infectados pelo HIV, elucida as variáveis que contribuem para a elevação destas prevalências, como, a baixa escolaridade em mulheres, bem como, demonstra a alta prevalência de comorbidades nesta população. Com base nas informações obtidas será possível auxiliar no planejamento de ações em saúde, com vistas a maior efetividade do tratamento em pacientes infectados pelo HIV. / Introduction Mental illness and HIV / AIDS are among the top ten morbidities that affect the population of developing countries. Recent estimates indicate that about 33 million people living with human immunodeficiency virus (HIV) in the world. In Brazil, the number of infected individuals is around 35 000 new cases per year and there are 630,000 people living with HIV. The prevalence of minor psychiatric disorders have been associated with the presence of risk factors, particularly illicit drug use and heavy alcohol consumption among HIV-positive patients. Estimates of alcohol dependence affect 9% to 12% of the entire adult population, three times higher in men than women. Design It is a study that used samples originated from two cross-sectional studies. HIV-infected sample were interviewed in two health services in Canoas city specialized for treatment HIV- infected patients, using standardized and validated instruments between 2008-2009. The prevalence of minor psychiatric disorders was determined by the SRQ-20 (cut-off point ≥7 for men and ≥8 for women) and alcohol use was measured by the AUDIT (cut-of point ≥20 for dependence). A total of 580 HIV-infected patients who sought medical treatment were consecutively recruited. Women population-based sample with 358 participants were originated from random select methods at female population from Passo Fundo city between 2001-2002. Analysis Data analysis consisted of univariate analysis (frequency, percentage), bivariate analysis, crossing the dependent variables (minor psychiatric disorders and addiction to alcohol) with the independent variables (socio- 13 demographic, behavioral, clinical status and treatment) using the chi-square test for nominal variables. A multivariate model was created using the modified Poisson regression with robust variance. The prevalence ratios and their confidence intervals (95%) were calculated taking into account possible confounding factors. Results The first paper showed that the prevalence of minor psychiatric disorders was nearly double that among HIV-infected (62.6%) compared with the population-based (34.9%). Among the socio-economic variables, low education was the only independent variable associated with minor psychiatric disorders, increasing about 2.8 times the association among HIV-infected (IC 95% 1,16-6,52) and four times for women in the population-based (IC 95% 2,21-7,06). The second paper demonstraded that men have twice the prevalence of alcohol dependence than women (23% and 11.6% respectively). HCV co-infection and coinfection HCV / HBV was significantly higher among men. Among men and women infected with HIV, illegal drug use was significantly associated with alcohol dependence (p <0.001) for all types of drugs and HCV coinfection. The prevalence of minor psychiatric disorders was associated with alcohol dependence among men but not among women. Among the sociodemographic and economic characteristics, skin color reported as non white was the only independent variable associated with alcohol dependence, increasing about 1.4 times the association of HIV infection. After multivariate analysis, only smoked drug and co-infected by HCV remained associated with alcohol dependence. Smoking drugs increases 3 times the association with dependence among women, and almost two times for men. The HCV coinfection increases the association with alcohol dependence among women in 2.7 times and in 1.8 times among men. 14 Conclusion The knowledge resulting from this manuscript contribute to the screening cases of minor psychiatric disorders and alcohol dependence among HIV-infected patients, to elucidate variables that could contribute to increasing prevalences, like low educational level among women and demonstrate the high prevalences of the comorbidities among that population. Based on information obtained will be possible to assist in planning health action, with a view to greater effectiveness of treatment to HIV-infected patients.
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Caracterização dos fatores preditores de mortalidade relacionada à AIDS em Porto Alegre

Mocellin, Lucas Pitrez da Silva January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A epidemia de HIV/Aids no Brasil tem se mostrado um fenômeno muito diversificado, dependendo da região do país analisada. O estado do Rio Grande do Sul (RS) e a capital Porto Alegre lideram o ranking de detecção e mortalidade relacionada à Aids na última década. Em tal contexto, tem sido estimulado estudos locais para maior compreensão da epidemia de Aids, assim como o fortaleciemento do combate a este agravo através da criação do Comitê de Mortalidade por Aids de Porto Alegre (CMAids) pela Secretaria Municipal de Saúde. OBJETIVO: Caracterizar os preditores de mortalidade relacionada à Aids entre os pacientes que acessam os serviços de saúde de Porto Alegre. METODOLOGIA: Desenvolvimento de um estudo transversal onde foram coletados dados de pacientes com HIV/Aids que acessaram um serviço de pronto-atendimento ou internação hospitalar. Também a realização de análise dos casos investigados pelo CMAids em 2015, avaliando o itinerário terapêutico percorrido pelo paciente até o seu óbito. RESULTADOS: No estudo transversal foram incluídos 831 pacientes compreendendo 1.078 internações. Ocorreram 90 óbitos, representando 10,8% da amostra. Em análise multivariada, os fatores baixa escolaridade (RP=2,37), idade avançada (RP=4,98) e serviço de saúde (RP=2,52) foram preditores significativos para o óbito. As variáveis sepse (RP=9,28), utilização de UTI (RP=2,38), baixa contagem de CD4 (RP=0,99) e alta carga viral do HIV (RP=1,02) estiveram associadas ao desfecho morte. A influência da variável serviço de saúde para o óbito demonstra a existência de iniquidades entre os pacientes que acessam os diferentes serviços. Em relação aos casos investigados pelo CMAids, verifica-se que a tuberculose foi à causa de morte mais freqüentemente relatada (32,69%). Um total de 150 falhas foram enumeradas referente ao atendimento dos pacientes pelos serviços de saúde. A falha tipificada “falha na assistência prestada pelo serviço de saúde” foi a mais comumente verificada (48% de todas as falhas). Situações de possíveis falhas no atendimento estavam presentes em 96,2% dos casos, as quais estiveram relacionadas direta ou indiretamente às mortes. CONCLUSÃO: Fica claro a existência de padrões de morbidade e mortalidade distintos entre os serviços de saúde, possivelmente resultante de potenciais iniqüidades em saúde. Ao analisar o itinerário terapêutico dos pacientes, foram observadas oportunidades perdidas de modo a evitar o óbito, assim como problemas relacionados ao atendimento dos pacientes. Estratégias para enfrentamento à epidemia em Porto Alegre devem se basear em melhorias na integração da rede de serviços de saúde e ações em conjunto das áreas técnicas de HIV/Aids e tuberculose. / INTRODUCTION: The HIV/Aids epidemic in Brazil has characteristics of a highly diversified phenomenon, varying region by region at the country. The State of Rio Grande do Sul and its capital Porto Alegre are the number one on detection and death ranking by Aids in the last decade. At this context, the Municipal Health Secretariat has been stimulated local studies with goals to better understanding Aids epidemic, as well as strengthen the fight against these disease through creation of Aids Mortality Committee of Porto Alegre (AidsMC). OBJECTIVE: To characterize predictors of Aids mortality in subjects who access the health services at Porto Alegre. METHODOLOGY: Development of a cross-sectional study design, of which patients data with HIV/Aids who are hospitalized or accessed a emergency care service were collected. Also, conducting a descriptive study, analyzing all cases investigated by AidsMC in 2015, which evaluate the therapeutic itinerary of patients. RESULTS: In cross-sectional study design 831 subjects were enrolled, corresponding to 1.078 hospitalizations. A total of 90 deaths occurred, representing 10,8% of sample subjects. Low education level (PR=2.37), older age (PR=4.98) and health service where the patient is hospitalized (PR=2.52) were statistically significant predictors of death. The variables sepsis (PR=9.28), use of ICU (PR=2.38), low CD4 levels (PR=0.99) and high viral load HIV levels (PR=1.02) were associated with death. The findings about health service variable demonstrate there are iniquities among patients who access different health services. Regarding to cases investigated by AidsMC, tuberculosis was the most frequent cause of death reported (32,7%). A total of 150 failures were described related to patients care. Failure typified as “assistance failure provided by health services” was the mostly common observed (48% of all failures). There were situations of possible failures related to patient care in 96,2% of cases, which were directly or indirectly related to deaths. CONCLUSION: The existence of distinct morbidity and mortality patterns among health services is possibly result of potential inequities in health. When analyzed the therapeutic itinerary of patients, lost opportunities that avoid death were observed, as well as problems related to patients care. Strategies to confront the epidemic at Porto Alegre should be based on improvements in integration of health services network and combined actions with technical areas of HIV/Aids and tuberculosis.

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