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Efeito de diferentes intensidades de exercício físico aeróbico sobre parâmetros cardiovasculares na hipertensão pulmonarBorba, Ricardo Meirelles January 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão pulmonar (HP) se caracteriza pela presença de pressão média na artéria pulmonar maior ou igual a 25 mmHg em repouso e aumento progressivo da resistência vascular pulmonar, levando a hipertrofia patológica do ventrículo direito (VD), seguida de falência do ventrículo e morte súbita. Evidências mostram que na HP há uma disfunção no sistema nervoso autônomo (SNA), apresentando redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), com aumento da modulação simpática e redução da modulação vagal. Além disso, há um desequilíbrio do sistema renina angiotensina (SRA), com aumento do eixo que causa vasoconstrição, inflamação, proliferação e fibrose, composto pela enzima conversora de angiotensina, angiotensina II e receptor AT1 e redução do eixo que causa vasodilatação e efeitos anti-inflamatórios, anti-proliferativos e anti-fibróticos [ECA2-Ang-(1-7)-Mas]. Está bem claro na literatura que o exercício físico pode modular as respostas hemodinâmicas, porém, não se sabe qual a intensidade de exercício físico aeróbico que promove melhor benefício sobre a modulação dos SNA e SRA, bem como o impacto sobre a hipertrofia do VD na HP. Hipóteses: O exercício físico aeróbio reduz a hiperatividade simpática e aumenta a modulação vagal no coração de ratos com HP e, no SRA, melhora a participação dos componentes do eixo vasodilatador em relação aos componentes do eixo vasoconstritor. Objetivos: Avaliar o efeito de duas intensidades de exercício físico aeróbico sobre o SNA e o SRA no coração de ratos com HP. Materiais e métodos: HP foi induzida em ratos Wistar machos através de uma dose única de 50mg/kg monocrotalina (MCT). Grupos: Controle (CO), MCT-sedentário (MCT-S), MCT-treinamento intensidade baixa (MCT-B), MCT-treinamento intensidade moderada (MCT-M), o qual 40% e 60% da velocidade máxima obtida no teste de esforço foi utilizada nos grupos MCT-B e MCT-M, respectivamente. Os exercitados realizaram um protocolo de treinamento aeróbico em esteira por 3 semanas (5x/semana/50min). Para analisar a participação do SNA foram aferidas a VFC, através da variabilidade dos pontos RR (VAR RR), e pela análise espectral, as bandas de baixa (LF) e alta frequência (HF) que representam a atividade simpática e parassimpática, respectivamente e absoluta (a) e normalizada (nu), que indica a proporcionalidade simpática e parassimpática. Para a análise do SRA investigamos a expressão proteica pela técnica de Western Blot de homogeneizado de VD. Os dados foram comparados por ANOVA de duas vias seguida pelo teste de Tukey (P<0,05). Resultados e discussão: O Peso do VD e a pressão sistólica no VD (PSVD) foram significativamente maiores no MCT-S quando comparados aos demais (P<0,05). A VAR RR dos grupos treinados apresentaram valores estatisticamente (P<0,05) maiores que os grupos que não praticaram atividade física (MCT-M e MCT-B vs MCT-S, MCT-B vs CO). No valor de LFa, assim como no valor de LFnu o grupo MCT-S foi significativamente (P<0,05) maior que os demais. Já os valores de HFa foram significativamente (P<0,05) menores no grupo sedentário do que no MCT-B. Nos grupos que praticaram exercício o HFa foi significativamente (P<0,05) maior do que no CO. Porém, o HFnu foi estatisticamente (P<0,05) menor no grupo MCT-S em relação à todos os outros grupos. O balanço simpatovagal (LF/HF), embora não tenha sido estatisticamente diferente entre os outros grupos, foi maior no grupo MCT-S. Já na análise pelo Western Blot, houve redução significativa (P<0,05) da expressão de ECA nos grupos que praticaram exercício físico. Houve aumento significativo (P<0,05) da expressão de ECA2 do grupo MCT-M em relação à todos os outros; e aumento significativo (P<0,05) em todos os grupos quando comparados ao CO. Quanto à expressão do receptor AT1, AT2 e Mas não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão: em conjunto, nossos resultados demonstraram que o exercício físico aeróbico, principalmente o de baixa intensidade, pode melhorar parâmetros como VFC, modulação parassimpática para o coração, equilíbrio entre as enzimas ECA e ECA2 do SRA. Além disso, o exercício promoveu atenuação da hipertrofia do VD e da PSVD. Em conjunto esses resultados contribuem para a redução do risco para evento cardiovascular nesses animais. / Introduction: Pulmonary hypertension (PH) is characterized by medium pressure in the pulmonary artery higher or equal to 25 mmHg at rest and progressive increase in pulmonary vascular resistance, leading to pathological hypertrophy of the right ventricle (RV), followed by ventricular failure and sudden death. Evidence shows that there is a dysfunction in PH in the autonomic nervous system (ANS), with reduced heart rate variability (HRV), with increased sympathetic modulation and reduced vagal modulation. Furthermore, there is an imbalance of the renin angiotensin system (RAS), an increase of the shaft that causes vasoconstriction, inflammation, proliferation and fibrosis, comprising the angiotensin converting enzyme, and angiotensin II AT1 receptor and reduce the shaft which causes vasodilation and anti effects inflammatory, anti-proliferative and anti-fibrotic [ACE2-Ang-(1-7)-Mas]. It is clear in the literature that physical exercise can modulate the hemodynamic responses, however, it is unclear what the aerobic exercise intensity that promotes best benefit on the modulation of SNA and SRA as well as the impact on RV hypertrophy in PH . Hypothesis: The aerobic exercise, especially the low-intensity, reduce sympathetic hyperactivity and increase vagal modulation in rat heart with PH and in RAS improves the participation of components of the vasodilator axis with respect to the components of the vasoconstrictor axis. Aims: To evaluate the effect of two aerobic exercise intensities on the ANS and the RAS in the heart of rats with PH. Methods: HP was induced in male Wistar rats with a single dose of 50 mg / kg monocrotaline (MCT). Groups: control (CO), MCT-sedentary (MCT-S), MCT-low intensity training (MCT-B), MCT-moderate intensity training (MCT-M), which 40% and 60% of the maximum speed obtained in stress test was used in the MCT-B groups and MCT-M, respectively. Exercised performed an aerobic training protocol on a treadmill for 3 weeks (5x / week / 50min). To analyze the participation of the ANS were measured HRV through the variability of RR points (VAR RR), and the spectral analysis, the low bands (LF) and high frequency (HF) representing the sympathetic and parasympathetic activity, respectively and absolute (a) and normalized (nu), which indicates the sympathetic and parasympathetic proportionality For the analysis of RAS investigate protein expression by Western blot technique by homogenized RV. Data were compared by two-way ANOVA followed by Tukey test (P <0.05). Results and discussion: The RV weight and RV systolic pressure (RVSP) were significantly higher in MCT-S compared to the others (P <0.05). The VAR RR in the trained groups showed statistically values (P <0.05) higher than those groups that did not practice physical activity (MCT-M and MCT-B vs MCT-S, MCT-B vs CO). The value of LFa as well as the LFnu MCT-S group was significantly (P <0.05) higher than the other. The HFa values were significantly (P <0.05) lower in the sedentary group than in the MCT-B. In the groups that they practiced physical exercise HFa was significantly (P <0.05) higher than in CO. But the HFnu was statistically (P <0.05) lower in the MCT-S group compared to all other groups. The sympathovagal balance (LF / HF), although it was not statistically different from the other groups, was higher in the MCT-S group. In the analysis by Western Blot, there was a significant reduction (P <0.05) ACE expression in groups who practiced exercise. A significant increase (P <0.05) of ACE2 expression of MCT-M group compared to all others; and significant increase (P <0.05) in all groups compared to CO. As for the expression of AT1 receptor, AT2 and Mas there was no significant difference between groups. Conclusion: together, our results have shown that aerobic exercise, mainly of low intensity, can improve parameters such as HRV, parasympathetic modulation to the heart, balance between the enzyme ACE and ACE2 of RAS. In addition, the exercise promoted attenuation of RV hypertrophy and RVSP. Together, these results contribute to reducing the risk for cardiovascular events in these animals.
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Estudo da variabilidade da freqüência cardíaca em sujeitos normaisSouza, José Sérgio Tomaz de 13 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-13 / Introdução: Empreendeu-se a análise da função do sistema nervoso autônomo, de forma indireta,
através de medidas espectrais e não espectrais (plot de Poincaré) da variabilidade da frequência
cardíaca. Objetivo: Estudar o comportamento da variabilidade da frequência cardíaca em sujeitos
adultos normais. Métodos: A população estudada foi constituída de cinquenta e sete adultos
normais de ambos os sexos, divididos em faixas etárias. Utilizou-se um eletrocardiógrafo digital
com software apropriado (Poly-Spectrum, Neurosoft) para avaliar a variabilidade da frequência
cardíaca. Utilizamos um registro de 5 minutos (curto) do eletrocardiograma (segundo recomendação
da Task Force de 1996 da sociedade de cardiologia americana e europeia), seguido da bateria de
testes do reflexo cardiovascular de Ewing com estímulos padronizados. Foram obtidas as medidas
das bandas espectrais muito baixa frequência, baixa frequência e alta frequência e relação baixa e
alta frequência. As medidas do plot de Poincaré foram o comprimento e a largura da nuvem
formada, assim como a razão entre o comprimento e a largura. Os índices dos reflexos
cardiovasculares foram representados pelo índice cardiorrespiratório (respiração controlada), índice
de Valsalva (Manobra de Valsalva) e o índice 30:15 (ortostático), além da diferença da pressão
arterial sistólica na posição deitada e em pé. As medidas espectrais e não espectrais expressam a
variação oculta dos intervalos RR, que corresponde à ação moduladora do sistema nervoso
autônomo, através do simpático e parassimpático, sobre o nó sinoatrial. Resultados: A
variabilidade da frequência cardíaca decresceu significativamente com a idade. O limite inferior do
intervalo de confiança à 95% das estimativas (pontos de corte de referência de normalidade) para as
faixas etárias de 20 to 29, 30 to 59 e 60 to 80 anos foram respectivamente: bandas espectrais: muito
baixa frequência 130, 50 e 30; baixa frequência 175, 90 e 30; alta frequência 220, 130 e 100;
Poincaré plot: comprimento 100, 100, e 70; largura 40, 30 e 25; reflexos cardiovasculares: índice
cardiorrespiratório 1.1, 1.0 e 1.0; coeficiente de Valsalva 1.4, 1.1 e 1.1; 30:15 1.1, 1.0 e 1.0;
diferença de pressão arterial sistólica deitado e em pé 19, 16 e 10. Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os sexos. A variabilidade inter-sujeito foi grande. Conclusões:
As estimativas da variabilidade de frequência cardíaca por análise espectral e plot de Poincaré
variam significativamente com a idade, mas não entre os sexos.
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Respostas da frequencia cardiaca e da pressão arterial sistemica as manobras postural passiva e de valsalva, em individuos sedentarios e atletas corredores de longa distancia / Heart rate and blood pressure responses to head-up tilting and valsalva maneuver in long distance runners and sedentary subjectsMartinelli, Fabiana Spina 22 July 2018 (has links)
Orientador: Lourenço Gallo Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-07-22T14:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: O principal objetivo deste trabalho foi estudar as respostas da pressão arterial sistêmica (PAS) e da freqüência cardíaca (FC) a testes de função autonômica, analisando-se o controle exercido pelo sistema nervoso autônomo (SNA) sobre estas variáveis, em indivíduos aerobiamente treinados (atletas) e sedentários. O presente trabalho foi conduzido em um grupo de indivíduos sedentários (grupo C) que não praticavam atividade física regular há pelo menos 1 ano e um grupo de atletas corredores de provas de longa distância (grupo A), os quais praticavam esta modalidade há pelo menos 4 anos. Para avaliação da capacidade física aeróbia e das adaptações autonômicas cardiovasculares decorrentes do treinamento físico aeróbio praticado pelo grupo A, foram realizadas avaliações funcionais, não invasivas, a saber: teste de esforço físico, manobra de Valsalva (MV) e Manobra Postural Passiva (MPP). Foram analisadas as seguintes variáveis fisiológicas: freqüência cardíaca de repouso (FCR), freqüência cardíaca no limiar de anaerobiose (FCLA), consumo de oxigênio no limiar de anaerobiose ('VO IND. 2¿LA) e no pico do esforço físico ('VO IND. 2¿pico), potência de esforço no limiar de anaerobiose e no pico do esforço físico, freqüência cardíaca durante a MV e a MPP e pressão arterial sistólica (PS) e diastólica (PD) durante a MPP. Constatou-se que a freqüência cardíaca de repouso foi marcadamente menor nos atletas do que nos sedentários (p<0,05).Os valores de consumo de oxigênio, no limiar de anaerobiose e na condição pico, bem como os valores de potências de esforço no limiar de anaerobiose e na condição pico foram superiores (p<0,05) nos atletas, comparativamente aos atingidos nos sedentários: estes achados indicam uma maior capacidade física aeróbia nos atletas do que nos sedentários. Em relação às avaliações autonômicas durante as MV realizadas nas posições supina e inclinada, o comportamento da freqüência cardíaca, em função do tempo, foi similar para os grupos C e A. No entanto, a freqüência cardíaca, durante a MV realizada na posição supina foi menor em relação à realizada na inclinada, para os dois grupos estudados, sendo que as diferenças só atingiram significância estatística em alguns intervalos de tempo. O estudo da: MPP revelou que, durante o primeiro minuto da fase de inclinação, o grupo de atletas apresentou menores valores de FC e de velocidade de variação desta variável; no entanto, as diferenças não atingiram significância estatística. Por outro lado, na fase de recuperação a diferença no comportamento da FC, em função do tempo, para os grupos C e A atingiu significância estatística, com menores valores e velocidades de alteração dessa variável para os atletas. Quanto ao comportamento da pressão arterial sistólica, este foi similar para os grupos estudados durante a: MPP. Entretanto, o comportamento da pressão arterial diastólica atingiu diferença estatisticamente significante, sendo maiores para o grupo A. Uma análise global dos dados a partir deste estudo sugere que o treinamento físico aeróbio, praticado pelos atletas corredores de longas distâncias, promoveu adaptações autonômicas cardiovasculares que são relacionadas com a elevada capacidade física aeróbia, bem como com os reduzidos valores de freqüência cardíaca em todas as situações em que esta variável foi estudada: em repouso e durante as manobras de Valsalva e postural passiva / Abstract: This research aimed to study the heart rate (HR) and blood pressure (BP) responses to head-up tilting (HUT) and Valsalva maneuver (VM), analyzing the autonomic nervous system control of these variables, in long distance runners and sedentary subjects. The study inc1udeda group of sedentary subjects (S) who did not practice any regular physical activity for at least one year, and a group of athletes (A), long distance runners, who were involved in this modality for at least 4 years. The evaluation of the aerobic capacity and the autonomic cardiovascular adaptations, induced by endurance training, were undertaken using noninvasive functional tests: dynamic exercise, VM and HUT. The physiological variables studied were: resting heart rate (RHR), heart rate at anaerobic threshold (ATHR), oxygen uptake at anaerobic threshold ('VO IND.2¿AT) and exercise peak (VOzpeak),work load (WL) at anaerobic threshold (WLAT) and exercise peak (WLpeak), HR during VM and HUT and systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure during the HUT test. The RHR values were lower for the A group (p<0,05). The 'VO IND. 2¿AT, 'VO IND.2¿ peak,WLAT and WLpeak were higher for the A group (p<0,05)compared to the values of the S group, showing the high aerobic capacity of the athletes. The HR responses, as a function of the time, during the VM at supine and tilting position were similar in both studied groups. However, the HR response during VM at supine position was lower than the HR response during tilting position in both groups (without statistical significance). The HR values and their response velocities during the first minute of tilting were lower in the A group (without statistical differences). However, during the recovery of the HUT (supine position), the HR values and their response velocities were lower in the athletes(p<0,05). The SBP responses during HUT were similar to both groups but the DBP responses were higher in the athletes. The results of this study has shown that the endurance physical training practiced by the athletes induced cardiovascular adaptations mainly related to lower values of HR at rest and during VM and HUT / Mestrado / Atividade Fisica e Adaptação / Mestre em Educação Física
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Controle autonomico da frequencia cardiaca de adolescentes em treinamento / Autonomic control of heart rate in trained adolescentsPrado, Juliana Martuscelli da Silva 22 February 2006 (has links)
Orientador: Roseli Golfetti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-10T17:33:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Este estudo teve por objetivo analisar a função autonômica cardiovascular de adolescentes em treinamento. Foram avaliados 58 voluntários saudáveis, de ambos os sexos, na faixa etária entre 11 a 18 anos, em processo de treinamento desportivo. Estes foram submetidos às avaliações clínica, antropométrica, fisioterápica e funcional. A avaliação clínica teve como objetivo verificar o estado geral de saúde e a existência de alterações posturais que pudessem interferir nos resultados durante a realização dos experimentos. As medidas antropométricas de peso, altura e pregas cutâneas foram utilizadas para avaliar a composição corporal dos voluntários. Para a determinação do estágio de maturação sexual foi realizada a auto-avaliação segundo os critérios propostos por Tanner, através dos desenhos elaborados por Morris e Udry (1980). Foram avaliados o desenvolvimento dos pêlos pubianos para ambos os sexos e o de genitais para o sexo masculino; para o sexo feminino, o desenvolvimento das mamas e a presença da menarca. A avaliação da capacidade funcional cardiorrespiratória foi realizada pela eletrocardiografia dinâmica de 24 horas e pelo teste de esforço. O registro do ECG de 24 horas foi empregado para a análise da variabilidade da freqüência cardíaca nos domínios espectral e temporal. Esses domínios foram utilizados para quantificar a magnitude da função autonômica cardiovascular. O teste de esforço foi realizado com protocolo contínuo de esforço em cicloergômetro (PC . rampa de 15 W/min) até a exaustão física para predição do VO2max, com registro contínuo da freqüência cardíaca (FC), ventilação pulmonar (VE), freqüência respiratória (FR). O tratamento dos dados foi compreendido primeiramente por análise descritiva das variáveis antropométricas e funcionais através de boxplots. Foram realizadas comparações entre os sexos, os estágios de maturação e os períodos da eletrocardiografia dinâmica (vigília e sono). Para a aceitação de diferenças estatisticamente significantes foi adotado o critério da não sobreposição dos intervalos de confiança da mediana de 95%. As variáveis antropométricas foram significantemente maiores para os meninos comparados às meninas, com exceção do percentual de gordura corporal e da massa gorda. Quanto às variáveis de VFC, pode-se constatar um aumento da mediação simpática concomitante a uma diminuição da atividade parassimpática conforme a evolução da idade maturacional. A média dos intervalos R-R aumentou com a idade em ambos os sexos, e mostrou diferença significante somente entre meninos e meninas púberes. Existe uma modificação progressiva das variáveis de VFC que pode refletir a maturação do sistema nervoso autonômico com o processo de crescimento. Os dados de VFC podem ser importantes na identificação precoce de mudanças autonômicas em jovens com predisposição para doenças crônico-degenerativas / Abstract: The purpose of this study was to analyze the cardiovascular autonomic function in healthy adolescents. We studied 58 adolescents (21 females, 37 males) aged 11 to 18 years engaged in physical training program. The subjects were submitted to the clinical, anthropometric, physical therapic and functional evaluations. The clinical evaluation had as purpose to verify the general state of health and the existence of posture changes. The anthropometric measurements of weight, height and skinfold thickness were used to evaluate the body composition. The sexual maturation of the subjects was evaluated from the self-report of the Tanner stages of development described by Morris and Udry (1980). Subjects were asked to rate their own development from drawings derived from the Tanner photographs. Girls also were asked about the age at menarche. To assess cardiovascular autonomic control was performed 24-hambulatory Holter monitoring. The heart rate variability (HRV) was analyzed by frequency domain and by time-domain analysis. Each subject performed a continuous and progressive exercise test to exhaustion on a cycle ergometer to predict maximal oxygen consumption (VO2max). After a 3-min warm-up, 15 W increments were applied every minute until the subject stopped pedaling or was unable to maintain the designated cadence of 60rpm. The heart rate was continuously monitored throughout the test by an electrocardiograph. The data were reported as medians, quartiles (1st and 3rd) and minimum and maximum values using the Tukey box-plot. Statistical significance for all analyses was defined as p< 0,05. The results showed to significant differences between sexes and stages of maturation. The anthropometric characteristics of the boys were significantly greater than that of the girls, except for the percent body fat and fat mass. There is an increase of sympathetic tone and a decrease of vagal tone with pubertal development observed in spectral measures. The mean R-R interval increased with age in both sexes and showed significant differences only between boys and girls in pubescent stage. The time-domain measures SDNN, rMSSD and pNN50 showed no significant difference for age and sex. Indexes of HRV tended to be higher in adolescent boys than in adolescent girls. The predicted VO2max, maximal ventilation rate and maximal workload were higher in boys compared to girls. There is a progressive modification of HRV that may reflect a maturation of the autonomic nervous system with growth. The availability of this tool for obtaining HRV data allows for the early identification of cardiac autonomic changes in youth who have predispositions for cardiac diseases / Doutorado / Atividade Fisica, Adaptação e Saude / Doutor em Educação Física
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Controle autonômico e hemodinâmico em pacientes com cirrose hepática: efeitos do exercício físico submáximo / Autonomic and hemodynamic control in patients with hepatic cirrhosis: effects of submaximal exerciseMira, Pedro Augusto de Carvalho 28 August 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-29T18:30:21Z
No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-03-21T19:30:00Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-03-21T19:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2017-08-28 / A presente tese é composta de dois artigos originais que objetivaram elucidar o controle autonômico e hemodinâmico de pacientes com cirrose hepática e os efeitos do exercício físico submáximo sobre essas variáveis. Para o primeiro estudo, identificamos extensa literatura demonstrando prejuízo da função barorreflexa de controle da frequência cardíaca em pacientes com cirrose hepática. Além disso, encontramos também estudos que atestaram que o ganho desse sistema reflexo está ainda mais prejudicado nos pacientes que desenvolveram descompensação secundária à hipertensão portal. No entanto, até o momento, nenhum estudo havia comparado a latência desse sistema reflexo entre pacientes com cirrose hepática com e sem ascite. Então, recrutamos 10 pacientes com ascite e 11 não ascíticos, de ambos os sexos. Foram estimados o ganho e a latência da função barorreflexa de controle da frequência cardíaca. Nesse estudo observamos que o ganho da referida função nos pacientes com ascite está diminuído tanto para aumento e quanto para diminuição da pressão arterial em comparação aos indivíduos sem ascite. Além disso, mostramos também que a latência está aumentada nos pacientes com ascite. Logo, concluímos que pacientes com cirrose hepática e ascite apresentam redução do ganho e aumento da latência da função barorreflexa de controle da frequência cardíaca. No segundo estudo, identificamos escassez de investigações que tenham abordado a hipotensão pós exercício físico e os mecanismos relacionados a esse fenômeno em pacientes com cirrose hepática. Apenas dois estudos reportaram resultados referentes à essa temática. No entanto, esses estudos não foram desenhados para investigar a recuperação pós exercício físico especificamente. Com isso, investigamos, em pacientes com cirrose hepática, a hipotensão pós exercício físico e os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos relacionados a esse fenômeno. Para isso, recrutamos 13 pacientes com cirrose hepática (12 Child A e 1 Child B) de ambos os sexos. Eles foram submetidos à duas intervenções: exercício físico e controle. No dia exercício físico, observamos pequena redução da pressão arterial sistólica após 30 minutos de recuperação, mas não após 60 minutos. Esse efeito foi secundário à redução do volume sistólico, uma vez que a resistência vascular periférica total não foi alterada. Por outro lado, no dia controle, a pressão arterial aumentou durante o período pós intervenção devido ao aumento na resistência vascular periférica total. Isso porque o volume sistólico também estava reduzido após a intervenção controle. Além disso, observamos aumento da hiperemia reativa apenas após a realização do exercício físico. Entretanto, o fluxo sanguíneo e à resistência vascular do antebraço não foram alterados durante o período de recuperação. De maneira semelhante, também não foram observadas alterações na modulação autonômica cardíaca após as intervenções exercício físico e controle. Contrariamente, a função barorreflexa de controle da frequência cardíaca apresentou modificações durante o período de recuperação. No dia exercício físico, foi observado redução do ganho da referida função, principalmente para aumentos na pressão arterial. De maneira contrária, após a intervenção controle, foi observado aumento do ganho da função barorreflexa, principalmente para diminuição da pressão arterial. Por outro lado, a efetividade de atuação da função barorreflexa aumentou durante a recuperação pós exercício físico e permaneceu inalterada após a intervenção controle. Concluímos que pacientes com cirrose hepática exibem, durante a recuperação pós exercício físico, pequena redução da pressão arterial sistólica devido à diminuição no volume sistólico; aumento de hiperemia reativa; manutenção do fluxo sanguíneo e resistência vascular do antebraço e da modulação autonômica cardíaca; diminuição do ganho da função barorreflexa até 30 minutos pós exercício físico, sendo re-estabelecida aos 60 minutos; e, por fim, aumento da efetividade da função barorreflexa / The present thesis was written based on the results from two original articles aiming to elucidate the autonomic and hemodynamic control in patients with hepatic cirrhosis and the effects of submaximal exercise on these variables. For the first study, we have identified extensive literature reporting that patients with cirrhosis present impaired baroreflex control of the heart rate. Furthermore, we also have found studies stating that patients with cirrhosis that presented decompensation triggered by portal hypertension exhibit poorer gain of this reflex mechanism in comparison with those with no decompensation. However, so far, no study have compared baroreflex latency between patients with cirrhosis with and without ascites. Then, we selected 10 patients with ascites and 11 without it, from both sexes. We estimated the gain and the latency of baroreflex control of heart rate. In this study, we observed that the gain of the aforementioned reflex are diminished in patients with ascites for both rising and falling blood pressures. Furthermore, we also shown that the latency is increased in patients with ascites. Thus, we concluded that patients with cirrhosis and ascites present a reduction in the gain and an augmentation in the latency of the baroreflex control of heart rate. In the second study, we have found few studies that addressed postexercise hypotension and the mechanisms underlying such effect in patients with cirrhosis. Only two articles reported results from this field of investigation. However, it was not delineated to investigate postexercise recovery specifically. Therewith, we investigated postexercise hypotension and autonomic and hemodynamic mechanisms related to this phenomenon in patients with hepatic cirrhosis. For this purpose, we selected 13 patients with cirrhosis (12 Child A and 1 Child B), from both sexes. They were submitted to two interventions: exercise and control. In the exercise day, we observed a small reduction in systolic arterial pressure after 30 minutes recovering from the exercise bout, but not after 60 minutes. This effect was due to systolic volume reduction as total peripheral vascular resistance was unaltered following exercise. On the other hand, in the control day, arterial pressure increased following intervention due to an augmentation in the total peripheral vascular resistance since stroke volume was reduced during this period. Furthermore, we observed an increase in the reactive hyperemia following aerobic exercise only. However, forearm blood low and forearm vascular resistance were unaltered during the recovery period. Similarly, it was observed no alteration in the cardiac autonomic modulation following both exercise and control interventions. In contrast, baroreflex control of the heart rate present some alterations during the recovery period. In the exercise day, it was observed reduction in the gain of the aforementioned reflex. This effect occurred for rising blood pressures mainly. In contrast, it was observed an increase in the gain of the arterial baroreflex following control intervention. Such effect occurred for downward changes of the arterial pressure mainly. On the other hand, the effectiveness of the arterial baroreflex function enhanced during postexercise recovery and remained unaltered post control intervention. In conclusion, patients with hepatic cirrhosis exhibit, during postexercise recovery, small reduction in the systolic arterial pressure due to stroke volume reduction; increase in the reactive hyperemia; forearm blood flow, forearm vascular resistance and heart rate variability unaltered; reduction in the gain of arterial baroreflex until 30 minutes postexercise, which was re-established at 60 minutes; and improvement of the effectivity of the arterial baroreflex.
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Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pós-exercício em pacientes hipertensos - efeito do treinamento físico / Study of heart rate variability during the recovery after exercise in hypertensive patients - effect of physical trainingDaniel Salvini de Almeida 25 November 2016 (has links)
Sabe-se que a hipertensão arterial está intimamente ligada a prejuízos no controle autonômico cardiovascular, caracterizado pelo maior predomínio do componente autonômico simpático e redução no componente autonômico vagal. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação em homens e mulheres, bem como os efeitos promovidos pela prática do exercício físico nesses indivíduos hipertensos. Para tanto, foram utilizados dados de 21 voluntários hipertensos e sedentários com média de idade de 49?9,8 anos, divididos em 2 grupos distintos, homens (n=10) e mulheres (n=11). Todos os indivíduos foram submetidos a um protocolo de treinamento físico aeróbio em esteira, 3 vezes por semana, durante 12 semanas, com duração de 45 minutos, e intensidade fixada na frequência cardíaca obtida a 5% abaixo do limiar anaeróbio respiratório obtido no teste ergoespirométrico (Protocolo de Bruce Modificado). Ao final do treinamento de 12 semanas a capacidade aeróbia (VO2pico) foi novamente avaliada. O registro para análise espectral da VFC foi realizado entre 09h00min e 10h00min da manhã, obedecendo ao seguinte protocolo; após 20 minutos em repouso na posição supina em uma maca inclinável, os voluntários foram colocados passivamente na posição inclinada a 75 graus durante mais 20 minutos. O registro da FC na posição supina e durante o tilt test foi realizado por meio do eletrocardiograma, do qual foram obtidas as séries temporais oriundas da medida do tempo entre os intervalos das ondas R-R. Para a análise estatística foi utilizada a comparação entre dois grupos, ou no mesmo grupo, antes e após, foi utilizado o teste \"t\" de Student; Quando a distribuição não era normal foram utilizados testes não-paramétricos. Na comparação entre dois grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Foram consideradas estatisticamente significantes P era menor que 5%. Os resultados mostraram que o treinamento físico aeróbio no grupo Total-pós apresentou reduções significativas da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial média (PAM). A associação entre os sexos mostrou aumento da FC basal. Já quando comparado os sexos separadamente, também foi observado diminuição da PAS no grupo Homem-pós em relação ao grupo Homem-pré, enquanto que nas mulheres essa redução ocorreu apenas na pressão arterial diastólica (PAD). Em relação aos valores antropométricos, houve diferença estatistica apenas no parâmetro altura entre os grupos Mulheres-pré e Homens-pré. Os resultados do 6º minuto da recuperação não apresentaram diferenças estatisticamente significantes quando comparado os grupos, Total, Homens e Mulheres. Entretanto, quando se faz a associação entre os grupos Mulheres-pós e Homens-pós, foi observado uma redução da banda de LF(ms2). Apesar do HF(ms2), também ter tendido a diminuir, não houve relação estatística. Em relação a avaliação por meio da análise simbólica, os resultados mostraram redução nos valores de 2LV no grupo Mulheres-pós. A análise dos resultados do 6º ao 12º min no grupo Total não mostraram diferenças significantes em nenhum parâmetro analisado. Da mesma forma, quando comparamos os sexos separadamente, também não observamos diferenças estatisticamente significantes entre eles. Já quando analisamos os valores da análise simbólica, também não observamos diferenças no grupo Total tanto pré quanto pós treinamento. Ao verificar os resultados obtidos no grupo Homens-pós houve aumento do 0V em relação ao grupo Homens-pré. Os resultados inter grupos também mostraram aumento dos parâmetros 0V e 0V/2V no grupo mulheres-pré quando comparado ao grupos Homens-pré. Diferentemente, os valores de 1V, 2LV e 2V apresentaram reduções significativas também no grupo Mulheres-pré em relação ao grupo Homens-pré. Os resultados no 12º min do grupo Total pré e pós não apresentaram diferença na analise espectral entre eles. Entretanto, quando comparamos inter grupos, o grupo Mulheres-pós apresentou uma redeução da banda de LF (ms2) quando comparado ao grupo Homem-pós, já os demais parâmetros não foram diferentes.Para os valores da análise simbólica observamos apenas diminuição do parâmetro 2LV no grupos Mulheres-pós quando comparado ao grupo Homens-pós. Os demais resultados não apresentaram reduções significantes. Assim, concluimos que o treinamento físico aeróbio promoveu a redução dos parâmetros hemodinâmicos nos grupos analisados. Além disso, embora observamos que a FC de recuperação foi semelhante entre os grupos, a VFC na recuperação no 6 e no 12º minutos apresentou maior recuperação no grupo das mulheres / It is known that hypertension is closely linked to losses in cardiovascular autonomic control, characterized by the predominance of the sympathetic autonomic component and reduced vagal autonomic component. Thus, the aim of this study was to evaluate the behavior of heart rate variability during the recovery period in men and women, as well as the effects caused by physical exercise in these hypertensive individuals. For this, we used data of 21 hypertensive and sedentary volunteers with a mean age of 49?9,8 years, divided into two distinct groups, men (n = 10) and women (n = 11). All subjects underwent a physical training protocol on a treadmill three times a week for 12 weeks, with 45 minutes duration, and intensity fixed heart rate obtained 5% lower respiratory anaerobic threshold obtained in the cardiopulmonary exercise test (Bruce Amended Protocol). At the end of 12 weeks of training aerobic capacity (VO2 peak) was again evaluated. The record for spectral analysis of HRV was performed between 09:00 and 10:00 am, according to the following protocol; after 20 minutes of rest in supine position on a tilt stretcher, the volunteers were passively placed in position tilted at 75 degrees for 20 minutes. The HR record in the supine position and during the tilt test was performed by the electrocardiogram, which were obtained from the time series derived from the measurement of time intervals between the waves R-R. For statistical analysis was used to compare two groups, or in the same group before and after, we used the \"t\" test of Student; When the distribution was not normal non-parametric tests were used. Comparing two groups we used the Mann-Whitney test. statistically significant were considered P was less than 5%. The results showed that aerobic exercise training on Total-post group showed significant reductions in systolic blood pressure (SBP) and mean arterial pressure (MAP). The association between the sexes showed increased basal FC. But when comparing the sexes separately, it was also observed reduction in SBP in group-Man post in relation to the group pre-Man, while in women this reduction occurred only in diastolic blood pressure (DBP). Regarding the anthropometric values, there was statistical difference only in the height parameter between Women and Men-pre-pre groups. The results of the 6th minute of recovery showed no statistically significant differences when comparing the groups Total, Men and Women. However, when making the association between Women and Men-postpost groups, it was observed a reduction in band LF (ms2). Despite the HF (ms2), also have tended to decline, there was no statistical relationship. In relation to evaluation through the symbolic analysis, the results showed reduction in 2LV values in Womenpost group. The results of the 6th to the 12th min Total group showed no significant differences in any parameter analyzed. Similarly, when comparing the sexes separately, we did not observe statistically significant differences between them. But when we analyze the values of symbolic analysis showed no difference in the Total group both pre and post training. When checking the results of the Men-post group there was an increase of 0V compared to pre-Men group. The results also showed increased inter groups of parameters 0V and 0V / 2V women in the group pre-Men when compared to pre-groups. In contrast, the values of 1V, 2V and 2LV also showed significant reductions in pre-Women group in relation to pre-Men group. The results after 12 min Total pre and post group showed no difference in spectral analysis between them. However, when compared inter groups, the Women-post group showed a reduction band LF (ms2) compared to man-post group, since the other parameters were not different. For the values of symbolic analysis we observe only decrease parameter 2LV Women in post-groups when compared to men-after group. The other results showed no significant reductions. Thus, we conclude that aerobic physical training promoted reduction of hemodynamic parameters in the analyzed groups. Moreover, although we note that the FC recovery was similar between groups, HRV recovery at 6 and after 12 minutes showed higher recovery in the women\'s group
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Ação central da insulina e do sistema nervoso autônomo sobre a produção hepática de glicose de ratos não anestesiados. / Central action of insulin and the sympathetic nervous system on hepatic glucose production of conscious rats.Izabela Martina Ramos Ribeiro de Toledo 04 April 2012 (has links)
A glicose é considerada o combustível mais importante para a manutenção das atividades de diversos tecidos corporais. O fígado é um órgão chave na manutenção da homeostase da glicose e para que isto ocorra é necessária a presença de hormônios, tais como a insulina que pode desempenhar sua função agindo tanto em nível periférico como centralmente. Além disso, estudos demonstram que o sistema nervoso autônomo (SNA) desempenha uma função extremamente importante no controle da glicemia. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da insulina injetada no sistema nervoso central sobre a produção hepática de glicose (PHG), além de verificar o papel do SNA na modulação dessa variável em ratos livres de anestesia. Para isto, utilizamos um modelo animal de hiperatividade simpática, (SHR) e seu controle (Wistar). Antecedendo todos os experimentos, os animais foram mantidos em privação alimentar por um período de 12 h. A insulina e/ou insulina denaturada (controle-veículo) foi injetada no ventrículo lateral (VL) cerebral (100hU/ml) e a PHG, PAM e FC foram monitorados aos 2, 5, 10, 20 e 30 min. subsequentes. No grupo Wistar observamos uma queda máxima na PHG aos 10 min. após a microinjeção de insulina no VL (81,4 mg/dL) quando comparados ao seu valor basal antes da insulina (110mg/dL) e ao grupo controle (insulina denaturada) no mesmo decurso temporal (117,5 mg/dL). Em outro grupo experimental verificamos que o antagonismo periférico dos receptores muscarínicos (metil-atropina, 2mg/Kg, i.v.) foi capaz de bloquear a queda na PHG decorrente da ação central da insulina no mesmo decurso temporal (92mg/dL aos 10\' vs 88mg/dL no basal). Por outro lado, o antagonismo periférico dos receptores adrenérgicos (fentolamina, 3mg/Kg e propranolol, 0,5mg/Kg, i.v., respectivamente) não afetou a queda da PHG após administração da insulina no VL. No grupo SHR a insulina injetada no VL não promoveu alterações na PHG nos tempos avaliados. A PAM e FC não sofreram qualquer alteração após a injeção central de insulina em ambas as linhagens de animais. Para avaliar a função do SNA sobre a PHG basal independente da ação central da insulina de ambas as linhagens realizamos o antagonismo periférico dos receptores adrenérgicos e muscarínicos e a PHG foi monitorada aos 2, 5, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 min. subsequentes. Os resultados mostraram que o bloqueio adrenérgico diminuiu a PHG com maior queda aos 40 min. tanto nos animais Wistar (79 mg/dL; -25%) quanto nos SHR (93 mg/dL; -22%) em relação ao basal (Wistar: 106 mg/dL e SHR: 118 mg/dL). O bloqueio periférico dos receptores muscarínicos não alterou a PHG em ambas as linhagens. O conjunto dos resultados obtidos nos leva a concluir que, durante uma situação de jejum prolongado, a alça parassimpática do SNA é a principal responsável pela rápida queda na PHG causada pela ação central da insulina em animais Wistar. Por outro lado, o sistema autonômo simpático desempenha maior influência tônica no controle da PHG basal do que a alça parassimpática, independente da ação central da insulina tanto em SHR quanto em Wistar. / Glucose is considered the most important fuel for the maintenance activities of the tissues. The liver is a key organ in maintaining glucose homeostasis and for this, requires the presence of hormones such as insulin that can perform its function by acting both peripherally and centrally. In addition, studies show that the autonomic nervous system (ANS) plays an extremely important role in glucose control. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effect of insulin injected into the central nervous system on hepatic glucose production (HGP), and verifies the role of ANS in the modulation of this variable in conscious rats. For this, we used an animal model of sympathetic hyperactivity (SHR) and its control (Wistar). Preceding all experiments, the animals were kept in starvation for a period of 12 h. Insulin and / or denatured insulin (control vehicle) was injected into the lateral ventricle (LV) of the brain (100hU/ml) and HGP, MAP and HR were monitored at 2, 5, 10, 20 and 30 min. In the Wistar group we observed a maximal drop in PHG 10 min after microinjection of insulin in the VL (81.4 mg / dL) compared to baseline before insulin (110mg/dl) and the control group (insulin denatured) in the same time course (117.5 mg / dL). In another experimental group we found that antagonism of peripheral muscarinic receptors (methyl-atropine 2mg/kg, iv) was able to block the fall in HGP resulting from the action of insulin at the same time course (92mg/dL to 10\' vs 88mg / dL at baseline). On the other hand, the antagonism of peripheral adrenergic receptors (Phentolamine and propranolol 3mg/kg, 0.5 mg / kg, iv, respectively) did not affect the fall of HGP after administration of insulin in the VL. In the SHR group insulin injected into the VL did not promote changes in HGP in the times studied. The MAP and HR did not change after the central injection of insulin in both strains of animals. To evaluate the role of ANS on the baseline HGP independent of central action of insulin in both strains we performed the peripheral antagonism of adrenergic and muscarinic receptors and HGP was monitored at 2, 5, 10, 20, 30, 40, 50 and 60 min. The results showed that the adrenergic blockade reduced the HGP with a greater decrease at 40 min. both in Wistar (79 mg / dL, -25%) and in SHR (93 mg / dL, -22%) compared to baseline (Wistar: 106 mg / dL and SHR: 118 mg / dL). The blockade of peripheral muscarinic receptors did not alter the PHG in both strains. The set of results leads us to conclude that during starvation, the handle of the parasympathetic ANS is primarily responsible for the rapid drop in HGP caused by central action of insulin in Wistar. On the other hand, the autonomic sympathetic system plays a greater influence on the tonic baseline control of HGP than the parasympathetic system, independent of the central action of insulin in both SHR and Wistar.
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Efeito do treinamento físico nos aspectos psicossociais, modulação autonômica e inflamação pulmonar em pacientes com asma persistente moderada ou grave / Effect of physical training on psychosocial factors, autonomic modulation and pulmonary inflammation in patients with moderate or severe persistent asthmaFelipe Augusto Rodrigues Mendes 21 January 2010 (has links)
A asma é uma doença com alta prevalência e leva a importantes danos funcionais à saúde e à qualidade de vida do paciente. A fisiopatologia da doença está centrada na inflamação crônica das vias aéreas que associada a uma disfunção do sistema nervoso autônomo (SNA) favorece a hiper-reatividade e à obstrução brônquica. O treinamento físico pode modular a resposta autonômica e imune em indivíduos saudáveis e a sua prática de maneira regular também é recomendada para os pacientes asmáticos. Porém, permanece pouco compreendido o efeito do treinamento físico sobre a inflamação pulmonar e a modulação autonômica, bem como nos aspectos psicossociais e sintomatologia em pacientes asmáticos. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de treinamento físico aeróbio na inflamação pulmonar, resposta autonômica, fatores relacionados à qualidade de vida (FRQV) e sintomatologia de pacientes adultos com asma persistente moderada ou grave. Casuística e Métodos: Foram estudados 53 adultos asmáticos divididos aleatoriamente nos grupos controle (GC; n=27) e treinado (GT; n=26). Os pacientes do GC (programa educacional + exercícios respiratórios) e GT (similar ao GC + treinamento aeróbio) foram acompanhados durante 3 meses, 2 vezes semanais. A capacidade aeróbia máxima (VO2max), função pulmonar, escarro induzido, fração de óxido nítrico no ar exalado (FeNO), variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e 17 FRQV foram analisadas antes e após o treinamento. Os dias com sintomas foram avaliados mensalmente. Resultados: Observamos que os pacientes do GT apresentaram redução da FeNO e do número de eosinófilos no escarro induzido, um aumento do VO2max e a uma melhora dos fatores relacionados à qualidade vida e sintomas de asma (p<0,05). Nenhuma mudança foi observada na função pulmonar e VFC para ambos os grupos após o treinamento. Conclusão: Nossos resultados sugerem que um programa de treinamento físico é capaz de melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, a qualidade de vida e reduzir a inflamação pulmonar sem influenciar o comportamento do SNA de pacientes asmáticos. / Asthma is a disease with a high prevalence leading to important impairment on patients functional status and health and quality of life. Asthma pathophysiology is centered on chronic airway inflammation that associated with a dysfunction in the autonomic nervous system (ANS) increases bronchial hyperactivity and obstruction. In healthy subjects, the physical training can modulate autonomic and immune systems and its regular practice is recommended for asthmatic patients. However, it remains poorly known the effect of the physical training on airway inflammation and autonomic modulation as well as on psychosocial factors and clinical management of asthmatic patients. Objective: To evaluate the effects of an aerobic training program on airway inflammation, ANS and health related quality of life (HRQL) in adult patients with moderate or severe asthma. Methods: Fifty-tree asthmatic adult patients were randomly assigned to either control (CG; n=27) or training groups (TG n=26). Patients in CG (educational program + respiratory exercises) and TG (similar to control group + aerobic training) were followed twice a week during a 3-month period. Maximal aerobic capacity (VO2max), pulmonary function, induced sputum, fractional concentration of exhaled nitric oxide (FeNO), heart rate variability (HRV) and HRQL were evaluated before and after treatment. Asthma symptoms were evaluated monthly. Results: Our results show that patients from the TG presented a decrease on FeNO and number of eosinophils in the induced sputum, a increased on 19 VO2max and a improvement of HRQL and asthma symptoms (p<0.05). No change was observed in lung function and HRV in both groups after treatment. Conclusion: Our results suggest that a physical fitness program can improve aerobic capacity, quality of life and reduce airway inflammation, however without any influence on ANS in asthmatic patients.
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Respostas cardiovasculares e autonômicas após treinamento concorrente em obesos de meia-idade / Cardiovascular and autonomic responses after concurrent training in middle-aged obese menBonganha, Valeria, 1981- 05 September 2014 (has links)
Orientador: Mara Patricia Traina Chacon Mikahil / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-26T04:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Modificações do controle cardiovascular autonômico têm sido observadas na obesidade e no processo de envelhecimento, os quais desencadeiam maior risco cardiovascular. Em obesos de meia-idade, ambos, a obesidade e o processo de envelhecimento contribuem para as modificações negativas do controle autonômico do coração. Objetivo: verificar as respostas cardiovasculares e autonômicas, no repouso e durante o exercício, após 24 semanas de treinamento concorrente (TC) em obesos de 40 a 60 anos. Métodos: Vinte e um homens obesos foram divididos aleatoriamente em: grupo controle (GC) e grupo CT, o qual realizava exercícios aeróbios e de força na mesma sessão. O programa de treinamento foi realizado em três sessões semanais. Pressão arterial de repouso, modulação cardíaca autonômica, avaliada pelos índices da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), força máxima (teste de 1-RM) e teste cardiorrespiratório foram realizados no momento inicial e após 24 semanas. Resultados: foi encontrado aumento significativo da capacidade aeróbia (VO2 pico, limiar ventilatório e ponto de compensação respiratória: 8,40%; 11,92% e 11,12%, respectivamente), força muscular (leg press e supino reto: 28,12% e 18,7%, respectivamente), diminuição significativa da pressão arterial diastólica (7,1%) e melhora da VFC de repouso (RMSSD e SD2: 79,10% e 29,6%, respectivamente) para o CT, independentemente de modificações na massa corporal total. Houve aumento significante do SD2 (58.3%) durante o exercício em baixa-intensidade e diminuição significante do SD2 durante o exercício em alta intensidade (48.6%) para o CT. Conclusão: o programa de TC proposto nesse estudo (24 semanas) foi capaz de aumentar a aptidão aeróbia, força muscular e melhorar a VFC (índices parassimpáticos) no repouso e em exercício de baixa intensidade, mas não em alta intensidade de exercício em obesos / Abstract: Introduction: autonomic modifications of cardiovascular control have also been observed in the obesity and aging process, which triggers higher cardiometabolic risk. In middle-aged obese men, both obesity and aging contribute to modifications of the autonomic control of the heart. Aim: evaluate the cardiovascular and autonomic responses at rest and during exercise, after concurrent training (CT) in obese men between 40 to 60 years. Methods: twenty-one middle-aged men were randomly assigned in: control group (CG) and CT which performed aerobic and resistance exercises in the same session. Training program was performed in three weekly sessions for 24 weeks. Resting auscultatory blood pressure, cardiac autonomic modulation, assessed using heart rate variability (HRV) indices; maximal dynamic strength (1-RM test) and cardiorespiratory test were measured at baseline and after 24 weeks. Results: we found a significant increase in aerobic fitness (VO2 peak, ventilatory threshold, and respiratory compensation point: 8.40%, 11.92% e 11.12%, respectively), muscle strength (leg and bench press: 28.12% e 18.7%, respectively), significant decrease of resting diastolic blood pressure (7.1%) and improvement in HRV (RMSSD and SD2: 79.10% e 29.6%, respectively) for CT, independently in body weight and body composition changes. There was significant increase in SD2 (58.3%) during low-intensity exercise and significant decrease in SD2 (48.6%) during high-intensity exercise for CT. Conclusion: CT program proposed in this study (24-wk) were able to improve aerobic fitness, muscle strength and improvement in HRV (parasympathetic indices) at rest and during low-intensity exercise, but not in higher intensity in obese men / Doutorado / Atividade Fisica Adaptada / Doutora em Educação Física
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Impacto do estilo de vida fisicamente ativo na variabilidade da frequência cardíaca de mulheres com histórico familiar de hipertensão e diabetes / Impact of physically active lifestyle on heart rate variability in women with family history of hypertension and diabetesZaffalon Júnior, José Robertto 09 March 2018 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-20T20:21:48Z
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Previous issue date: 2018-03-09 / Subjects with a family history of hypertension (SAH) and Type 2 Diabetes Mellitus (DM2) presented early impairment in heart rate variability (HRV) when compared to those without family history. Despite previous studies reporting the benefits of physical exercise in hypertensive and diabetic subjects, the benefits of a physically active lifestyle in subjects with family history SAH and DM2, especially among young women, have not been fully evaluated. Therefore, the aim of this thesis was to analyze metabolic, hemodynamic and autonomic parameters at rest and in response to sympathetic stimulation in sedentary and physically active women with family history of SAH, DM2 or SAH+DM2. We performed a cross-sectional study with 105 women (age: 18 to 30 years). We evaluated: family history of SAH/DM2; level of physical activity; blood pressure; glycemia; HRV in the time and frequency domain by recording the R-R intervals. For better analysis, the thesis was divided in four studies. In the sStudy 1 we analyzed the quality of life and hemodynamic and autonomic parameters at rest and in response to a mental stress test of sedentary (SW=48) and active (AW=48) young women. The results provided evidence that sedentary lifestyles impaired autonomic cardiac modulation both at rest and in response to physiological stress and worsed quality of life. In the Study 2 we analyzed the HRV in offspring: of normotensive and normoglycemic (NND, n=14), of hypertensive (HD, n=13), of diabetic (DD, n=11), and of diabetic and hypertensive (DFD, n=11). The results showed that the family history of SAH and/or DM2 induced impairment in HRV before clinical cardiovascular or glycemic alterations. In the Study 3 we analyzed the impact of lifestyle on the autonomic cardiac modulation in women with a family history of DM2. We compared offspring of: normoglycemic sedentary (SDN, n = 14), diabetic sedentary (DSD, n=11) and diabetic active (DAD, n = 14). We demonstrated that physically active lifestyles improve cardiac autonomic modulation in diabetic offspring. In the Study 4 we evaluated the influence of the family history of hypertension associated to DM2 on HRV at rest and in response to a mental stress test. We evaluated sedentary offspring of normotensive and normoglycemic (SDNN, n=13), sedentary and active offspring of hypertensive (SHD, n=13 and SAH, n=14), and sedentary and active offspring of hypertensive and diabetic (SHD, n=11 and AHD, n=14). We showed that physically active lifestyles induced improvement on cardiac autonomic modulation of women with a family history of SAH, but that the association with the family history of DM2 is responsible for attenuation of these benefits, especially in response to a mental stress test. In summary, our results demonstrated impairment on HRV in women with family history of SAH and DM2, highlight the importance of a physically active lifestyle in the prevention of early autonomic dysfunctions associated with the development of SAH and DM2 in genetically predisposed women, and also reinforced the HRV analysis as a possible early marker of cardiovascular risk in this population. / Indivíduos com histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2) apresentam precocemente prejuízo na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) quando comparados aos filhos de normotensos/normoglicêmicos. Apesar de diversos estudos avaliarem os benefícios do exercício físico em hipertensos e diabéticos, poucos analisaram a influência do estilo de vida fisicamente ativo em filhos de pais com HAS e DM2, principalmente entre mulheres jovens. Destarte, o objetivo desta tese foi analisar parâmetros metabólicos, hemodinâmicos e autonômicos em repouso e em resposta a estimulação simpática de mulheres sedentárias e fisicamente ativas com histórico familiar positivo de HAS, DM2 e HAS+DM2. Foi conduzido um estudo analítico transversal, com 105 mulheres (18 a 30 anos de idade). Foi avaliado: histórico familiar de HAS/DM2; nível de atividade física; pressão arterial; glicemia; VFC no domínio do tempo e da frequência por meio do registro dos intervalos R-R. Os resultados foram divididos em quatro estudos. No estudo 1 foi analisada a qualidade de vida e os parâmetros hemodinâmicos e autonômicos em repouso e em resposta ao teste de estresse mental em mulheres jovens sedentárias (MS=48) e fisicamente ativas (MA=48). Os achados evidenciaram que o sedentarismo em mulheres induziu prejuízo na modulação autonômica cardíaca em repouso e em resposta ao estresse fisiológico e piorou a qualidade de vida, antes mesmo de alterar parâmetros clínicos cardiovasculares ou metabólicos. No Estudo 2, foi comparada a VFC de mulheres filhas: de normotensos e normoglicêmicos (FNN, n=14), de hipertensos (FH, n=13), de diabéticos (FD, n=11) e de diabéticos e hipertensos (FHD, n=11). Os resultados demonstraram que o histórico familiar de HAS e/ou DM2 induziu prejuízo na VFC antes de alterações clínicas cardiovasculares ou glicêmicas. No estudo 3 foi avaliado o impacto do estilo de vida sobre a modulação autonômica cardíaca de mulheres com histórico familiar de DM2. Foram avaliadas filhas: sedentárias de normoglicêmicos (FSN, n=14), sedentárias de diabéticos (FSD, n=11) e ativas de diabéticos (FAD, n=14), concluindo que o estilo de vida fisicamente ativo foi associado a melhor modulação autonômica cardíaca do grupo FAD. No Estudo 4 foi avaliado a influência do histórico familiar de HAS associado ou não à DM2 sobre a VFC em repouso e em resposta a um teste de estresse mental de mulheres sedentárias e fisicamente ativas. Foram avaliadas filhas: sedentárias de normotensos e normoglicêmicos (FSNN, n=14), sedentárias de hipertensos (FSH, n=13), ativas de hipertensos (FAH, n=14); e sedentárias de hipertensos e diabéticos (FSHD, n=11) e ativas de hipertensos e diabéticos (FAHD, n=14). Os achados deste estudo mostraram que o estilo de vida fisicamente ativo é responsável pela melhor modulação autonômica cardíaca de mulheres com histórico familiar de HAS, mas que a associação com o histórico de DM2 atenua estes benefícios, não só na condição de repouso, mas principalmente frente ao teste de estresse mental. Em conjunto nossos resultados evidenciam prejuízo na VFC em mulheres com histórico familiar de HAS e/ou DM2, ressaltam a importância de uma vida fisicamente ativa na prevenção de disfunções autonômicas precoces associadas ao desenvolvimento de HAS e DM2 em mulheres geneticamente predispostas, e reforçam a análise da VFC como um possível marcador precoce de risco cardiovascular nessa população.
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