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Trajetória histórica das políticas de saúde da mulher em Angola / Historical trajectory of women\'s health policies in AngolaRocha, Eurica da Natividade Sinclética Graça Neves da 11 November 2013 (has links)
Por mais de trinta anos, a República de Angola esteve envolvida em uma guerra civil que gerou um impacto negativo no desenvolvimento nacional, na saúde e nutrição da população, especialmente de crianças e mulheres. Especificamente com relação à saúde da mulher, devido à guerra civil e à agitação política nos últimos anos, a literatura dispõe de dados pouco precisos sobre a situação da saúde da mulher angolana; porém as fontes disponíveis demonstram que as taxas de mortalidade materna e de fecundidade são elevadas. Considerando o contexto sócio- político-econômico atual e a prática assistencial em saúde disponibilizada às mulheres angolanas, torna-se evidente a necessidade de se analisar historicamente as políticas públicas relacionadas a esta área de atuação, no sentido de fornecer subsídios para que profissionais de saúde compreendam a importância das diretrizes políticas que devem ser seguidas na assistência à mulher angolana. Objetivos: o objetivo geral deste estudo é descrever o panorama histórico das políticas públicas voltadas à saúde da mulher em Angola, considerando o contexto político e econômico desde 1975 até a atualidade. Os objetivos específicos são contextualizar historicamente o período de análise; identificar os documentos relacionados às políticas de saúde da mulher em Angola; analisar os documentos identificados utilizando os preceitos da análise documental. Método: Trata-se de pesquisa de perspectiva histórica, utilizando a análise documental e análise categorial de dados históricos oficiais provenientes do Ministério da Saúde (MINSA), Direção Nacional de Saúde Pública (DNSP) e de site oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) no período de 1975 a 2012. Os documentos foram identificados, selecionados e obtidos durante o período de setembro a novembro de 2012, nos sites oficiais da OMS, UNICEF, e do Ministério da Saúde de Angola (MINSA) e alguns documentos foram solicitados diretamente à DNSP e MINSA, com o apoio do Instituto Superior de Enfermagem da Universidade Agostinho Neto. O corpus documental foi constituído de manuais, relatórios, boletim, leis e planos referentes à temática do estudo. Resultados: de acordo com a contextualização do período, a guerra prolongada impediu o desenvolvimento de um sistema de saúde adequado e, após a guerra, os investimentos voltados ao setor da saúde ainda não conseguiram estruturar uma rede de assistência que possa atender a toda a população. Com relação às políticas de saúde da mulher, destaca-se que estas se misturam com as políticas de saúde para a população, com investimentos suecos e de organismos internacionais que visavam a melhoria das condições de saúde da mulher e também da população em geral. As políticas e os acordos elaborados foram fortemente influenciados pela conjuntura mundial no período, apesar do aspecto cultural de desvalorização da mulher, tão presente no país. Houve uma grande dificuldade para a completa implementação das ações previstas, por inúmeros fatores, que vão desde as dificuldades geográficas e econômicas, até a adequada gestão política e financeira dos recursos. Considerações: evidencia-se que as necessidades de saúde das mulheres em Angola ainda não são completamente atendidas. Apesar dos esforços realizados durante o período, o desafio de Angola continua sendo a melhoria da prestação de cuidados de saúde, que engloba a saúde da mulher, e o aumento do acesso a serviços de qualidade a toda a população. A articulação inter-setorial também é necessária, pois pode potencializar as ações para a melhoria das condições de vida geral da população / For over thirty years the Republic of Angola was involved in a civil war that led to a negative impact on national development, in health and nutrition of the population, especially children and women. Specifically with regard to women\'s health, due to civil war and political unrest in recent years, the literature has little accurate data on the health situation of Angolan women; however the available sources demonstrate that rates of maternal mortality and fertility are high. Considering the current socio-economic-political context and assistance practice in health care available to Angolan women, it becomes evident the need to analyze historically public policies related to this area, in order to provide subsidies for health professionals understand the importance of the political guidelines that must be followed in assistance to Angolan woman. Objectives: The essential aim of this study is to describe the historical background of public policies for women\'s health in Angola, considering the political and economic context from 1975 to the present. The specific objectives are to contextualize historically the period of analysis, to identify the documents related to women\'s health policies in Angola; review the documents identified using the precepts of documentary analysis. Method: It\'s a survey of historical perspective, using documentary analysis and categorical analysis of official historical data from the Ministry of Health (MINSA), the National Public Health (DNSP) and the official website of the World Health Organization (WHO ) in the period between 1975-2012. The documents were identified, selected and collected during the period of September to November of 2012, at the official websites of WHO, UNICEF, and the Ministry of Health of Angola (MINSA) and some documents were requested directly to the DNSP and MoH, with support from the Higher Institute of Nursing, University Agostinho Neto. The documentary corpus consisted of manuals, reports, newsletter, laws and plans relating to the theme of the study. Results: According to the contextualization of the period, the prolonged war prevented the development of a proper health system and, after it, the investments directed to the health sector have failed to structure a support network that can meet the entire population\'s needs. Regarding to women\'s health policy, it is emphasized that these are mixed with health policies for the population, with Swedish and international organizations investments which aimed the improvement of the conditions of the women\'s health and also of the general population. The policies and agreements drafted were heavily influenced by the global conditions in the period, despite the cultural aspect of depreciation of women, strongly present in the country. There was a great difficulty for the complete implementation of the actions planned, for numerous factors, ranging from geographic and economic difficulties, to proper political and financial management of resources. Considerations: it is evident that the health needs of women in Angola haven\'t been completely met. Despite the efforts made during the period, the challenge of Angola remains being the improvement of health care provision, which includes women\'s health, and the enlargement of the access of quality services for the entire population. The intersectoral coordination is also necessary because it may increase the actions to improve the general living conditions of the population
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Análise da indicação da cesariana na pespectiva das puérperas e dos critérios clínicos prescritos para sua realizaçãoOliveira, Carla Cristina Chaves de 18 October 2016 (has links)
O parto cesáreo foi concebido no intuito de reduzir riscos e complicações ao binômio mãe/bebe durante a gravidez e o trabalho de parto em situações que o parto varginal for desfavorável. O objetivo do trabalho foi avaliar a indicação da cesariana na perspectiva das puérperas e os critérios clínicos para a realização da mesma. Estudo quantitativo, de corte transversal realizado no Hospital e Maternidade Publica Dona Regina Siqueira Campos, Palmas-TO. A população foi composta por 239 puérperas. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e de analise documental, através de consultas ao prontuário. As puérperas tinham 26,5±6,53 anos de idade, 98 (43%) delas o ensino médio completo e 112 (46,9%), união estável. Em relação aos dados obstétricos, 88,5% tiverem ate 3 gestações anteriores e 45 delas aborto, apresentavam 38,5± 3,86 semanas de idade gestacional, 238 (99,6%) realizaram pré-natal, sendo 210 (88,2%) delas acompanhadas em rede pública, tinham 9,44±5,24 número de consultas e 33 (35,5%) tiveram como intercorrência na gestação Hipertensão Arterial. Sobre as orientações recebidas no pré-natal sobre o parto, 55% relataram não ter recebido nenhuma orientação, dentre as puérperas que receberam orientações, 31(29%) delas, relataram ter obtidos informações sobre os benefícios do parto normal, 18 (17%) delas, receberam informações sobre a diferença do parto normal para o parto cesáreo, 13 (12%) puérperas sobre os sinais de parto, outras 13 (13%), ainda no pré-natal, recebeu a definição de que seu parto seria cesáreo e para 07 (7%) delas foram explicado quais atividades deveriam ser realizadas para facilitar o parto. Quanto ao registro da indicação da cesariana em prontuário clínico, observou-se que 3 indicações relatadas não estavam de acordo com as evidencias cientificas sobre a indicação da cesariana, sendo elas: não cooperação da mulher, infecção do trato urinário e laqueadura. Em relação as informações recebidas dos motivos que as levaram a se submeter a uma cesariana, 201 das entrevistadas, afirmaram ter recebido explicações e que essas aconteceram em sua maioria (90%) antes do parto, as mais relatadas foram categorizadas nas seguintes indicações: distócia de progressão (34%), hipertensão arterial (21%), desproporção cefalo-pélvica (21%), sofrimento fetal(18%), má posição fetal (12%) e cesárea previa(7%). Sobre a indicação da cesariana relatada pelas puérperas ser condizente com as registradas nos prontuários clínicos, 60 (25%) das entrevistas realizadas não foram possíveis comparar o registro da indicação do prontuário clinico aos relados pelas puerperais, dentre as entrevistas compradas, 139 (58%) delas, a informação obtida estava de acordo com o critério clinico relato, e em 40 (17%) delas, estavam distintas. Portanto ao avaliar a indicação da cesariana na perspectiva das puérperas e os critérios clínicos para a realização da mesma, verificou-se que grande parte das entrevistas a informação obtida estava de acordo com o critério clinico relato, mas em algumas delas estavam distintas, acontecendo as vezes de não estarem adequados nem ao menos ao histórico obstétrico da paciente. / The cesarean birth was conceived to reduce risks and complications to the pair mother/baby during pregnancy and birth label on situations in which vaginal birth is unfavorable. The goal of this work was to evaluate the indication of cesarean in the perspective of the puerperae and the clinical criteria to its execution. A quantitative study, of transversal cut realized in the Public Maternity Hospital Dona Regina Siqueira Campos, Palmas-TO. The population was composed of 239 puerperae. The data gathering was executed through surveys and documental analysis, through queries on medical records. The puerperae were 26,5±6,53 years old, 98(43%) had concluded high school education and 112(46,9%), were in stable union with a partner. Regarding the obstetric data, 88,5% had 3 previous gestations and 45 of them abortion, they presented 38,5± 3,86 weeks of gestational age, 238 (99,6%) did prenatal, being 210(88,2%) of them accompanied in public health system, they had 9,44±5,24 medical appointments and 33(35,5%) had arterial hypertension and a gestational intercurrence. Concerning the guidance received on the prenatal on giving birth, 55% states not having received orientation, among the puerperae that received guidance, 31(29%), states having received information on the benefits of normal birth, 18(17%), received information on the difference of normal and cesarean birth, 13 (12%) puerperae were informed about the birth signs, other 13(13%) , still on prenatal, were informed that their births would be cesarean and to 07(7%) received information on what activities should be performed in order to facilitate birth. About the cesarean indication register in medical record, it was observed that 3 indications reported were not on agreement with scientific evidence about cesarean indication, being them: women’s lack of cooperation, urinary tract infection and tubectomy. Regarding information received on the motivation that took them to submit themselves to a cesarean, 201 of the interviewed, states having received explanations and that these happened mostly (90%) before birth, the most related were categorized on the followings indications: progression dystonia (34%), arterial hypertension (21%), cephalon pelvic disproportion (21%), fetal suffering (18%), poor fetal positioning (12%) and previous cesarean (7%). About the cesarean indications reported by the puerperae being consistent with the ones registered on medical records, 60 (25%) of the interviews done were not possible to compare the indication register of the medical record to the reports of the puerperae, among the bought interviews, 139 (58%) the information obtained was in accordance to the clinical criteria report, and on 40 (17%) were distinct. Therefore, as cesarean indication in the puerperae perspective is evaluated and the clinical criteria to its execution, it was verified that a great part of the interviews the obtained information was in accordance to the clinical criteria, however in some of them they were distinct, sometimes not being adequate not even to the obstetric record of the patient.
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Qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres grávidas com baixo nível socioeconômico. / Health related quality of life of lower socioeconomic class pregnant women.Lima, Marlise de Oliveira Pimentel 14 July 2006 (has links)
Este estudo teve como objetivos: descrever a qualidade de vida relacionada à saúde de um grupo de mulheres grávidas assistidas em um serviço de pré-natal e; identificar a influência da idade gestacional, do número de queixas, da renda per capita e da percepção da suficiência da renda na qualidade de vida relacionada à saúde das mulheres grávidas. A amostra constou de 202 gestantes matriculadas em um serviço filantrópico de pré-natal de baixo risco, de São Paulo, SP, no ano de 2005. Os dados sociodemográficos e obstétricos foram obtidos por meio de entrevista e o da avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde por meio do questionário auto-aplicado, o MEDICAL OUTCOMES STUDY 36-ITEM SHORT FORM HEALTH SURVEY (MOS-SF-36)". Os dados sociodemográficos das gestantes mostraram: idade média 24,97 anos, raça caucasiana (51,5%), escolaridade média de 8,88 anos, com parceiro fixo (89,6%), procedente de diferentes regiões da cidade de São Paulo; 52,5% exerciam atividades domésticas; 36,6% moravam em casas de alvenaria alugadas; renda familiar média de R$984,25 e per capita de R$312,80. Para 67,2% das gestantes a satisfação das necessidades básicas pela renda familiar foi percebida como pouco suficiente ou insuficiente. As características obstétricas foram: média de gestação de 2,09, 37,1% primigestas, 51,98% tinham filhos com idade média de 5,13 anos, idade gestacional média de 24,97 semanas, 85,1% citaram alguma queixa como dor em baixo ventre, náuseas e vômitos, lombalgia, pirose, dor em membros inferiores e cefaléia. Os coeficientes Alfa de Cronbach dos domínios variaram de 0,81 (Capacidade Funcional e Saúde Mental) a 0,41 (Aspecto Social). Em relação à qualidade de vida o maior escore médio foi em Estado Geral de Saúde e o menor em Aspectos Físicos. A idade gestacional apresentou uma fraca associação inversa com os domínios de Capacidade Funcional, Aspectos Físicos e Dor. Gestantes sem queixas diferiram das com três ou mais queixas nos domínios Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais e Saúde Mental. A renda per capita não mostrou significância estatística em nenhum domínio. A percepção da suficiência da renda mostrou diferenças estatisticamente significantes nos domínios Dor, Vitalidade, Aspectos Emocionais e Saúde Mental. / The objectives of this study was to describe the health related quality of life of a group of pregnant women enrolled in a pre-natal service and identify the influence of the gestational period, number of complaints, per capita income and perception of sufficient income in the pregnant womens health related quality of life. The sample consisted of 202 pregnant women registered in a low-risk prenatal philanthropic service of the city of Sao Paulo in the year 2005. The obstetric and demographic data were obtained through interviews and a self-administered questionnaire, the MEDICAL OUTCOMES STUDY 36-ITEM SHORT FORM HEALTH SURVEY (MOS-SF-36)" to evaluate the health related quality of life. The demographic data showed an average age of 24.97; Caucasian (51.5%); average schooling of 8.99 years; 89.6% had a partner; coming from different regions of the city of Sao Paulo; 52.5% engaged in domestic activities; 36.6% lived in rented houses; and the average family income was R$984.25 and per capita was R$312.80. For 67.2% of the pregnant women, the satisfaction of basic necessities by the family income was perceived as barely sufficient or insufficient. The obstetric characteristics were: gestational average of 2.09; 37.1% primigravida; 51.98% had children with the average age of 5.13; average gestational age of 24.97 weeks; 85.1% reported complaints such as lower abdominal pain, nausea, vomiting, lumbago, pyroses, legs pain and cephalalgia. The Alfa de Cronbachs coefficients of the domains varied from 0.81 (Physical Functioning and Mental Health) to 0.41 (Social Functioning). In relation to the quality of life, the highest average score was in General Health and the lowest was in Role Limitation due to Physical Problems. The gestational ages showed a weak inverse relationship with the Physical Functioning, Role Limitation due to Physical Problems and Bodily Pain domains. The subjects without complaints differed from those with three or more complaints in the Bodily Pain, General Health, Vitality, Social Functioning and Mental Health domains. The per capita income did not show to be statistically significant in any category. Unlike the perception of sufficient income, which provided statistically significant differences in the Bodily Pain, Vitality, Role Limitation due emotions and Mental Health domains.
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"Assistência pré-natal na adolescência: concepções das adolescentes e dos profissionais de saúde" / Pre-natal care in the adolescence: conceptions of adolescents and health professionals. 163p. 2004.Bocardi, Maria Inês Brandão 06 February 2004 (has links)
Este estudo teve como objetivos identificar as concepções sobre assistência pré natal de um grupo de gestantes adolescentes primíparas, inscritas no programa de assistência pré natal nas Unidades de Saúde da Rede de Atenção à Saúde do município de Marília SP; identificar as concepções sobre assistência pré natal na adolescência dos profissionais de saúde (médicos, enfermeiras e auxiliares de enfermagem) que atuam nestes serviços; como também analisar as relações estabelecidas entre as concepções das gestantes adolescentes e dos profissionais de saúde na construção da assistência pré natal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi estruturadas, realizadas com 17 profissionais de saúde e 18 gestantes adolescentes primíparas. Procurou-se identificar unidades temáticas pela Análise de Conteúdo. Para construção do processo de análise apropriamos de referenciais teóricos de construções sócio culturais de significados representativos do cotidiano da assistência pré natal através de um emaranhado de percepções e interpretações sobre o perfil da clientela atendida, concluindo que a assistência se faz de forma diferenciada e assim exercem papel fiscalizador, identificam os fatores de risco da gestação, discorrem sobre as dificuldades encontradas para prestarem assistência e revelam as ações da equipe de saúde. As adolescentes identificaram a assistência pré natal recebida, permeada por procedimentos técnicos que incluem desde a realização de exames e procedimentos a orientações, que pelas suas características peculiares conforma a assistência como sendo monótona e ao mesmo tempo coercitiva ao serem fiscalizadas pelos profissionais que as atende. Pudemos apreender que o mundo social do pré natal às adolescentes habitados pelos profissionais de saúde é construído dentro de um universo simbólico que desqualifica a adolescente para a entrada no mundo das mulheres adultas a maternidade. Por outro lado, para as adolescentes o pré natal é o dispositivo usado para revelar-lhes os limites de ser um corpo para si e ser um corpo para ter um filho e desautoriza-las como capazes de ter uma autonomia e poder de decisão. / This study aimed at identifying the conceptions about prenatal care of a group of adolescents on their first pregnancy. The adolescents were registered in the Prenatal Program offered by the Basic Health Units in the municipality of Marília SP. The goals of this research were also to identify the conceptions of health professionals who work in these services (physicians, nurses and nursing aides) on prenatal care in adolescence; to analyze the relations established between the adolescents and health professionals conceptions in the construction of prenatal care. This is a qualitative research. Data were collected through semi-structured interviews with 17 health professionals and 18 adolescents on their first pregnancy. The author identified thematic units through content analysis. In order to construct the analysis process, author used the socio-cultural theoretical references on representative meanings of prenatal care through several perceptions and interpretations about the profile of the clientele, concluding that the care is provided in a differentiated way and that the health professionals play a fiscalizing role, identifying the pregnancy risk factors, reporting the difficulties they find to provide the care and revealing the actions of the health team. The adolescents identified prenatal care as surrounded by technical procedures, including examinations and orientations, characterizing a monotonous and at the same time coercive care as they are fiscalized by the professionals who provide their care. Author found that the social world of adolescents prenatal care resided by health professionals is built within a symbolic universe that disqualifies the adolescents to become adult women through maternity. In addition, for the adolescents, prenatal is a mechanism used by them to reveal their limits of being a body for themselves and being a body to have a baby and to unauthorized them as capable to have autonomy and decision power.
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Análise da atenção em saúde às mulheres em situação de violência sexual em Fortaleza, CEMoreira, Gracyelle Alves Remigio 27 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-27 / Sexual violence against women is a complex problem that reflects the power asymmetries that mark the social relationships between the sexes. The process of inclusion of sexual violence in the list of health sector responsibilities was a landmark publication Technical Standard Prevention and treatment of injuries resulting from sexual violence against women and girls, which sets up the main organizer tool services and driver actions health in this area. This research analyzed the health care to women in situations of sexual violence in the city of Fortaleza, Ceará, from the evaluation of the incorporation of the parameters suggested in the Technical Standard. The study was conducted by the evaluation of the implementation focused on the process, using a qualitative approach. The setting of this study corresponded to nine health services, secondary and tertiary level, linked to the municipal health network in Fortaleza. Participated in the professional management study and attention that worked in these institutions. In total, 68 professionals (nurses, social workers, doctors, psychologists and pedagogues) and 15 managers. Data collection was carried out from August to December 2013 and for the production of the data we used the semi-structured interview. The speeches of the respondents were analyzed from the content analysis technique in thematic modality. It was identified that the procedures set out in the Technical Guidelines are not part of the routine of most health services, being carried out in only one health unit. Despite some initiatives related to advances in health care to women in sexual violence situations, significant gaps and discontinuities in the models of management and care services were observed. Sexual violence takes on a marginal position as a health intervention object and is not incorporated in the construction of the work process of the institutions. It was noted that the implementation of the action still has weaknesses, demanding political articulation efforts and technique for structuring and maintaining services. Towards a more effective response to this kind of attention, it is suggested investment in training and instrumentation of managers and professionals, development of protocols and flows, expansion of emergency contraception the offer, the prophylaxis of DST and legal abortion; articulation and strengthening the service network violence against women. / A violência sexual contra a mulher é um problema complexo que reflete as assimetrias de poder que marcam as relações sociais entre os sexos. O processo de inclusão da violência sexual no rol das responsabilidades do setor saúde teve como marco a publicação a Norma Técnica Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes, que configura-se o principal instrumento organizador dos serviços e direcionador das ações de saúde nesse âmbito. Esta pesquisa analisou a atenção em saúde às mulheres em situação de violência sexual no município de Fortaleza, Ceará, a partir da avaliação da incorporação dos parâmetros sugeridos na Norma Técnica. O estudo foi conduzido pela avaliação da implementação com foco no processo, utilizando a abordagem qualitativa. O cenário desta pesquisa correspondeu a nove serviços de saúde, de nível secundário e terciário, vinculados à rede municipal de saúde em Fortaleza. Participaram do estudo profissionais da gestão e da atenção que atuavam nessas instituições. Ao total, 68 profissionais (enfermeiros, assistentes sociais, médicos, psicólogos e pedagoga) e 15 gestores. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a dezembro de 2013 e para a produção dos dados utilizou-se a entrevista semiestruturada. Analisaram-se as falas dos entrevistados a partir da técnica de análise de conteúdo na modalidade temática. Identificou-se que os procedimentos previstos na Norma Técnica não fazem parte da rotina da maioria dos serviços de saúde, sendo realizados em apenas uma unidade de saúde. Apesar de algumas iniciativas que apontam para avanços da atenção em saúde às mulheres em situação de violência sexual, significantes lacunas e descontinuidades nos modelos de gestão e atenção dos serviços foram observadas. A violência sexual assume uma posição marginal como objeto de intervenção da saúde e não é incorporada na construção do processo de trabalho das instituições. Notou-se que a implementação das ações ainda apresenta fragilidades, exigindo esforços de articulação política e técnica para a estruturação e a manutenção dos serviços. Na direção de uma resposta mais efetiva a esse tipo de atenção, sugere-se investimento na formação e instrumentação dos gestores e profissionais, incorporação de protocolos e fluxos, ampliação da oferta da anticoncepção de emergência, das profilaxias das DST e do aborto legal; articulação e fortalecimento da rede de atendimento a violência contra a mulher.
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Acesso de estudantes imigrantes à assistência pré-natal no Sistema Único de SaúdeLiberato Filho, Geraldo Flamarion da Ponte 15 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-15 / A case study with the objective of analyzing the access of African immigrant students to prenatal care in the Unified Health System (SUS), held at the University of International Integration of Afro-Brazilian Lusophony (UNILAB), in Redenção-CE, with 11 (eleven) pregnant students and those who gave birth less than 01 (one) year old, and over 18 years old from Portuguese Speaking African Countries (PALOP'S). The women were in the age group of 22 to 32 years. In relation to the monthly income, the individual ranged from R $ 500.00 to R $ 1,020.00, and the family from R $ 500 to R $ 1,300.00. Among the students, we identified risk factors for Hypertensive Pregnancy Syndrome (SHG) in addition to the black color. Women reported the onset of prenatal (PN) in the first trimester of pregnancy (TG). The reasons for the migration were related to the search for an academic formation, to obtain better conditions of work and professional achievement and to make improvements to the relatives and acquaintances of the Country of origin upon their return. The difficulties of adaptation in the country were inherent to the type of food, climate, culture, racism / prejudice, cost of housing, access to health services, insecurity, and violence. The Consultation Marking System was face-to-face, in the order of arrival, in the morning and afternoon shifts, and with monthly reporting reported by eight women and weekly by three. The students sought out UBS for CE marking and testing and examinations, which were accessible to them if they entered UBS between six and eight hours, but waiting time for care varied from one to two hours. Ten knew and used the Pregnant Woman's Book. From the analysis of the results, we consider that the immigrant African students during the puerperal pregnancy cycle faced the difficulties of accessing SUS services as much as the native ones of our country. We also emphasize that, in addition to the cited difficulties, there were those associated to the migratory adaptive process mediated by cultural difference, discrimination, racism and purchasing power short of local offers related to meeting their basic needs. / Estudo de caso com o objetivo de analisar o acesso de estudantes africanas imigrantes à assistência pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS), realizado na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em Redenção-CE, com 11 (onze) estudantes gestantes e aquelas que pariram há menos de 01 (um) ano, e maiores de 18 anos procedentes de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP¿S). As mulheres estavam na faixa etária de 22 a 32 anos. Com relação à renda mensal, a individual variava de R$500,00 a R$1.020,00, e a familiar de R$ 500,00 a R$ 1.300,00. Dentre as estudantes, identificamos fatores de risco para Síndrome Hipertensiva da Gravidez (SHG) além da cor negra. As mulheres declararam o início do pré-natal (PN) no primeiro trimestre gestacional (TG). Os motivos da migração estavam relacionados com a busca de uma formação acadêmica, conquista de melhores condições de trabalho e de realização profissional e disponibilizar melhorias para os familiares e conhecidos do País de origem mediante o seu regresso. As dificuldades de adaptação no País eram inerentes ao tipo de alimentação, clima, cultura, racismo/preconceito, custo com moradia, acesso aos serviços de saúde, insegurança, e violência. O Sistema de Marcação de consultas era presencial, por ordem de chegada, nos turnos da manhã e da tarde e com periodicidade mensal relatada por oito mulheres e semanal por três. As estudantes procuravam a Unidade Básica de Saúde (UBS) para a marcação e realização de CE, CM e exames, que lhes estavam acessíveis se adentrassem a UBS entre seis e oito horas, contudo o tempo de espera para atendimento variava de uma a duas horas. Dez conheciam e utilizavam a Caderneta da Gestante. A partir da análise dos resultados, consideramos que as estudantes imigrantes africanas enfrentaram durante o ciclo gravídico puerperal as dificuldades de acesso aos serviços do SUS, tanto quanto semelhantes às nativas de nosso País. Ressaltamos ainda que somadas as dificuldades citadas, existiram aquelas associadas ao processo adaptativo migratório mediadas pela diferença cultural, discriminação, racismo e poder aquisitivo aquém das ofertas locais relacionadas ao atendimento às suas necessidades básicas.
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Percepção da gestante sobre a integralidade da atenção pré-natalBezerra, Melina de Paiva 22 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-22 / The main issues discussed on prenatal care in the literature refers to non-compliance of the activities recommended by MS by the professionals during the prenatal appointments, causing a low quality of prenatal care and maternal and infant deaths. The assessment in the perception of the pregnant woman and the researcher is a method to identify the conflicts existing in the organization of the health service and in professional practice and is relevant to decoding the real situation of prenatal care so they can create subsidies to improve the quality of health care in prenatal care. The study aimed to evaluate, in the perception of pregnancy, the prenatal care in the context of the organization of the health service and practice of professional team of family health and analyze the entire stock of health care included in pre - Christmas. It is an evaluative study with a qualitative approach in which they interviewed 21 women who participated in prenatal care in three Family Health Centers of the Executive Secretariat Regional VI of Fortaleza - Ceará, in the months of July to October 2008. Data were organized into two thematic and analyzed under the reference of the conceptual aspects of the Completeness as studied and organized by Mattos, specifying the organization of services and skill of professional practice. The women reported satisfaction with the service showed that prenatal shares included in full in relation to accessibility, performance of laboratory tests, referrals of pregnant women to dental service and distribution of drugs. In practice, some women reported dissatisfaction because of lack of reception, dialogue and listening to the professional. The attention focused only on the health of the baby during the consultations of prenatal care, was also observed. It was identified that all pregnant women underwent a minimum of six consultations, began prenatal care in the first quarter, but with the socioeconomic and educational disadvantage and without the reception by the community health agent. All pregnant women received at least one medical visit and the others performed by nurses. There is need for the health professional communicates itself clearly and objectively with the pregnant woman, observing their level of understanding, and asking him if he understood, because acting in full and watching this woman in its entirety, the pregnant woman may act in their health by contributing to have a healthy pregnancy, reducing the possible disorders during pregnancy and postpartum state. / Os principais problemas discutidos sobre a atenção pré-natal na literatura referem-se ao não cumprimento das atividades preconizadas pelo MS por parte dos profissionais durante as consultas pré-natais, ocasionando uma baixa qualidade da atenção pré-natal e a óbitos materno-infantis. A avaliação na percepção da gestante e do pesquisador constitui um método para identificar os conflitos existentes na organização do serviço de saúde e nas práticas profissionais, sendo relevante a decodificação da real situação da atenção pré-natal para que possam criar subsídios que melhorem a qualidade do cuidado a saúde da mulher gestante no pré-natal. O estudo teve como objetivo avaliar, na percepção da gestante, a atenção no pré-natal no contexto da organização do serviço de saúde e das práticas dos profissionais da equipe de saúde da família e analisar a integralidade das ações de saúde inseridas na atenção pré-natal. Trata-se de um estudo avaliativo com abordagem qualitativa no qual foram entrevistadas 21 gestantes que participavam do pré-natal em três Centros de Saúde da Família na Secretaria Executiva Regional VI de Fortaleza - Ceará, nos meses de julho a outubro de 2008. Os dados foram organizados em duas temáticas e analisados sob o referencial dos aspectos conceituais da Integralidade sugerido por Rubem Mattos, especificando a organização dos serviços e a competência profissional. As gestantes relataram satisfação quanto ao serviço de pré-natal que demonstrou ações inseridas na integralidade em relação à acessibilidade, realização de exames laboratoriais, encaminhamentos das gestantes para serviço odontológico e distribuição de medicações. Nas práticas profissionais, algumas gestantes relataram insatisfação devido à falta de acolhimento, diálogo e escuta do profissional. A atenção voltada somente para a saúde do bebê, durante as consultas do pré-natal, também foi observada. Identificou-se que todas as gestantes realizaram no mínimo de seis consultas, iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre, embora com o nível socioeconômico e de escolaridade desfavorável e sem a captação pelo agente comunitário de saúde. Todas as gestantes receberam, no mínimo, uma consulta médica e as demais realizadas por enfermeiras. Há necessidade que o profissional da saúde comunique-se de forma clara e objetiva com a gestante, observando seu nível de compreensão, e perguntando-lhe se entendeu, pois atuando de forma integral e assistindo essa mulher em sua totalidade, a gestante poderá atuar na sua saúde contribuindo para ter uma gravidez saudável, diminuindo os possíveis agravos durante o estado gravídico e puerperal.
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Fatores associados com a manutenção do aleitamento materno por 6, 12 e 24 meses em uma coorte de mães adolescentesMuelbert, Mariana January 2017 (has links)
O impacto positivo do aleitamento materno (AM) na saúde de mulheres e crianças em curto e longo prazo, tanto em países de média e baixa renda como em países de alta renda, é amplamente reconhecido. Apesar disso, os índices de AM estão longe de ser considerados bons, tanto em nível mundial quanto no Brasil. Com base em alguns estudos, mães adolescentes são consideradas população de risco para não amamentação ou interrupção precoce dessa prática, configurando-se em um grupo prioritário para a promoção, proteção e apoio ao AM. Nesse sentido, estratégias devem levar em consideração as peculiaridades da amamentação em mães adolescentes, bem como os determinantes do abandono precoce ou da manutenção da amamentação por diferentes períodos nesse grupo. No entanto, faltam estudos abordando esse tema, o que justifica a realização do presente estudo, que teve como objetivo identificar os fatores associados à manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses em uma coorte de mães adolescentes. Trata-se de um estudo de coorte aninhado em um ensaio clínico randomizado realizado com 323 mães adolescentes residentes no município de Porto Alegre (RS), que deram à luz no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e cujo recém-nascido era saudável, com peso superior a 2.500 g. Informações sobre vários aspectos da alimentação da criança foram obtidas mensalmente nos primeiros 6 meses e bimestralmente dos 6 aos 12 meses, por contato telefônico ou visita domiciliar. Quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos de vida, as mães foram novamente entrevistadas. Os fatores associados com a manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses foram avaliados por meio de regressão multivariável de Poisson com variância robusta, seguindo uma abordagem hierarquizada. A manutenção do AM por no mínimo 6, 12 ou 24 meses ocorreu em 68,4, 47,3 e 31,9% da amostra, respectivamente. Apenas um fator se associou à manutenção da amamentação nos três períodos estudados: o fato de a criança não usar chupeta aumentou a probabilidade de manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses. Apoio da avó materna e duração do AME mostraram-se associados com a manutenção do AM por 6 e 12 meses. Os demais fatores se associaram à manutenção do AM por apenas um dos períodos: por 6 meses ou mais, cor da pele da mãe parda ou negra; por 12 meses ou mais, criança do sexo feminino e apoio do companheiro; e por 24 meses ou mais, maior idade paterna e multiparidade. Conclui-se que os fatores associados com a manutenção do AM podem variar dependendo da duração considerada, com destaque para não uso de chupeta, apoio da avó materna e duração do AME. Os achados deste estudo podem contribuir para o desafio de aumentar a duração do AM em mães adolescentes por meio de estratégias que contemplem os fatores aqui identificados. / The positive impact of breastfeeding (BF) on child and maternal health, in both the short and long terms, and in both developing and developed countries, is widely recognized. Nevertheless, BF practices in international and Brazilian settings are far from reaching optimal levels. Previous studies have demonstrated that adolescent mothers present a higher risk of not BF, or of interrupting BF early, and therefore these mothers should be prioritized in interventions aiming to promote, protect, and support BF. In this sense, interventions should take into consideration the peculiarities of BF among adolescent mothers and also the determining factors of early BF interruption or BF maintenance for different periods of time in this group. However, few studies have addressed this topic, thus justifying the conduction of the present study, whose aim was to identify factors associated with the maintenance of BF for 6, 12, and 24 months in a cohort of adolescent mothers. This cohort study is nested in a randomized clinical trial that involved 323 adolescent mothers residing in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul. Mothers were recruited at the maternity ward of a teaching hospital (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) and were included if they gave birth to a healthy infant weighing 2,500 g or more. Data on different aspects of infant feeding were collected monthly in the first 6 months via telephone interviews, and bimonthly between 6 and 12 months via either telephone interviews or home visits. When the children were 4-7 years old, the mothers were interviewed again in person. Factors associated with BF maintenance at 6, 12, and 24 months were assessed using multivariate Poisson regression analysis with a hierarchical approach. BF maintenance for at least 6, 12, and 24 months was observed in 68.4, 47.3, and 31.9% of the sample, respectively. Only one factor was associated with BF maintenance at all three time points assessed: infant not using a pacifier increased the chance of BF maintenance for 6, 12 and 24 months. Support from the infant’s maternal grandmother and exclusive BF duration were associated with maintenance of BF for 6 and 12 months. Other factors evaluated were associated with BF maintenance at only one of the time points assessed: at 6 months, non-white maternal skin color; at 12 months, female infant and partner’s support of BF; and at 24 months, older paternal age and multiparity. In conclusion, the factors associated with BF maintenance may vary according to the time period assessed, with emphasis on not using a pacifier, having the support of the infant’s maternal grandmother, and exclusive BF duration. The present findings can contribute to the challenge of increasing BF duration among adolescent mothers via the implementation of strategies that take into consideration the associated factors here identified.
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Tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica no suporte físico à parturiente: critérios e efeitos esperados / Non-invasive technologies of obstetric nursing care in physical support for women during childbirth: criteria and expected effectsSabrina Lins Seibert 12 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo buscou identificar os critérios utilizados pelas enfermeiras obstétricas para empregar as tecnologias não-invasivas de cuidado no suporte físico à parturiente e quais são seus efeitos esperados. Para tanto, se realizou uma pesquisa quantitativa exploratória do tipo survey, que abordou as práticas/cuidados fornecidas pelas enfermeiras obstétrica durante a assistência ás parturientes que tinham relação com o suporte físico. Estas foram agrupadas em: suporte relacionado ao ambiente; suporte ao posicionamento (livre movimentação e adoção de posturas verticais, deambulação, movimentos pélvicos, posição de cócoras, e posição de quatro apoios); suporte aos estímulos táteis (massagens, compressas frias/mornas, banho morno de aspersão e imersão); e suporte energético (oferta de alimento). Para tanto, utilizou-se um questionário, que foi disponibilizado via internet, após a criação de um domínio e web site próprio para tal finalidade. A população-alvo constituiu-se de enfermeiras obstétricas que atuam no cuidado da parturiente em território nacional, sendo que estas foram convidadas a participar, entre os meses de julho e setembro de 2009, através de e-mails survey individuais ou coletivos. Participaram do estudo120 profissionais, sendo que 45,8% foram excluídos automaticamente pelo sistema, pois não possuíam os critérios de inclusão. Dos participantes elegíveis (65), 33,8% responderam somente o teste de elegibilidade, 4,6% responderam parcialmente e 61,6% responderam completamente o questionário. Os resultados demonstraram que alguns aspectos relacionados ao conceito ainda encontram-se pouco compreendidos pelas profissionais da área, entretanto este não é um entrave para que práticas/cuidados relacionados a esta nova terminologia sejam utilizadas durante a assistência à parturiente. De acordo com os objetivos propostos, conseguiu-se determinar os critérios e efeitos esperados pelas enfermeiras obstétricas ao utilizarem as tecnologias não-invasivas de cuidado estudadas, entretanto também se evidenciou brechas no conhecimento científico. Assim conclui-se que as enfermeiras obstétricas utilizam práticas/cuidados relacionadas as tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica no suporte físico à parturiente, pautadas em critérios e efeitos esperados que em sua maioria possuem bases científicas que os comprove. Considera-se que a utilização destas são uma ferramenta importante para a desmedicalização do processo de parto e consequentemente, para a diminuição dos índices de morbimortalidade materna e neonatall. Portanto, é necessário estimular à assistência ao parto por enfermeiras obstétricas, de modo a suplantar o modelo de assistência tecnocrático, ainda hegemônico no país. / This study sought to identify the criteria used by midwives to use the non-invasive technologies of care in physical support for women during childbirth and what are its effects. Therefore, conduced a exploratory quantitative research type survey, which dealt with the practice/care provided by obstetric nurses for assistance to pregnant women who were related to physical support. These were grouped into: the environment support, the position support (free movement and adoption of vertical posture, walking, pelvic movements, squatting, and the fours position), tactile support (massage, cold/warm compresses, warm bath spray and warm bath immersion), and energy support (food supply). We used a questionnaire, which was made available by Internet, after the creation of a domain and web site suitable for this purpose. The target population consisted of nurse-midwives who work in the care of the parturient in Brazil, and these were invited to participate between July and September 2009, by individuals or collective e-mails survey. Participated of this research 120 professionals, but 45.8% were deleted automatically by the system, because they did not have the criteria for inclusion. Of the eligible participants (65), 33.8% responded only the eligibility test, 4.6% responded partially and 61.6% answered the questionnaire completely. The results showed that some aspects of the concept are still poorly understood by professionals, however this is not a barrier to practice/care related to this new terminology be used during assisting the mother. According to the proposed objectives, we were able to determine the criteria and expected effects of nurse-midwives to use the non-invasive technologies of care, however also highlighted gaps in scientific knowledge. It was concluded that midwives use practices/cares related the non-invasive technologies of obstetric nursing care in physical support to laboring women guided criteria and expected effects most of which have the scientific proof. It is considered that the use of these are an important tool for the desmedicalization of the birthing process and consequently to reduce the rates of maternal morbidity and neonatall. Therefore, it is necessary to stimulate the delivery care by nurses-midwives in order to overcome the technocratic model of care, even hegemonic in the country.
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Atenção à saúde da mulher em situação de abortamento:experiências de mulheres hospitalizadas e práticas de profissionais de saúde / Attention to the health of woman in abortion situation: experiences of hospitalized women and the practices of health professionals.Elaine Lopes de Aquino 17 October 2012 (has links)
Este trabalho teve como objetivo compreender a atenção à saúde da mulher em situação de abortamento, à luz da proposta de humanização do atendimento preconizada pelo Ministério da Saúde Norma Técnica Atenção Humanizada ao Aborto (NTAHA), de 2005, em que o aborto é reconhecido como problema de saúde pública e que aponta orientações legais, éticas e práticas para a assistência às mulheres em processo de abortamento. Visando a apreender a realidade por meio da interpretação dos sujeitos que a vivenciam, o estudo baseou-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove mulheres atendidas no centro obstétrico de um hospital municipal da cidade de São Paulo, com diagnóstico de abortamento incompleto ou complicações decorrentes de abortamento, e oito profissionais de saúde envolvidos no atendimento. Os resultados indicaram que: 1. os profissionais participantes desconhecem a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento; 2. a condição de ilegalidade compromete o atendimento, à medida que impele profissionais ao julgamento velado de todas as mulheres que recorrem ao hospital, em decorrência de aborto, seja espontâneo ou provocado; 3. a assistência da equipe se limita a procedimentos técnicos, e não há atenção psicossocial; 4. pacientes mencionam a falta de informação e de diálogo com os profissionais como os principais problemas no atendimento; 5. no que tange à polêmica sobre a descriminalização e legalização do aborto, as opiniões das mulheres e dos profissionais entrevistados transcendem a polarização entre ser contra ou a favor do aborto, revelando-se uma diversidade de opiniões, por vezes, ambíguas e contraditórias. Em face dessa realidade, a humanização da assistência a mulheres em situação de abortamento configura-se como desafio para a saúde pública. É urgente a capacitação dos profissionais de saúde acerca da NTAHA, além da necessidade de mudança na lei que criminaliza o aborto, apontando para políticas públicas que respeitem a autonomia da mulher em decidir sobre o próprio corpo / This study had the purpose to understand the attention to the health of woman in abortion situation, from the perspective the service humanization proposal envisioned by the Health Department Technical Standard Humanized Attention to Abortion (NTAHA), 2005, in which the abortion is recognized as a public health matter, and points to legal, ethical and practical orientation to assist women in the abortion process. Aiming to comprehend the reality through the interpretation of individuals who experience it, the study was based on the assumption of qualitative research. Semi-structured interviews were carried out with nine women attended at the obstetric Center at a municipal hospital in the city of São Paulo, with the diagnosis of incomplete abortion or complications resultant from an abortion, and eight health professionals involved in the service. The results indicated: 1. the participant professionals are not familiar with the Technical Standard of Humanized Attention to Abortion (NTAHA); 2. The condition of illegality undermines the service, because it leads the professionals to the veiled judgment of all women who make use of the hospital, due to the abortion, spontaneous or not; 3. the assistance of the team is limited to technical procedures and there is no psychosocial attention; 4. patients mention the lack of information and dialogue with the professionals, as the main service problems; 5. concerning the controversy about the decriminalization and legalization of the abortion, the opinion of the interviewed women and professionals go beyond the polarization between being against or favorable, proving to be a diversity of opinions, at times, ambiguous and contradictory. In the face of this reality, the humanization of women assistance in abortion situation is considered a challenge to public health. It is urgent to train the health professionals regarding the NTAHA, besides the need to change the law that incriminates the abortion, pointing to public politics that respects women autonomy to decide about their own bodies
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