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Inteligência em operações de paz da ONU : um estudo de caso da MONUSCOKuele, Giovanna Marques January 2017 (has links)
Esta dissertação trata da inteligência na Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO). Está dividida em três partes. Na primeira, contextualiza-se a pesquisa de inteligência em operações de paz nos Estudos Estratégicos Internacionais, abordando sua relevância, principais conceitos e teorias, bibliografia acadêmica e documental. Na segunda parte, apresenta-se o artigo científico, focado no caso da MONUSCO. Para avaliar se e como a inteligência contribuiu para aprimorar a efetividade da cadeia de comando e controle (C2) na missão, procedeu-se a análise do ponto de vista organizacional e funcional das estruturas de inteligência (G2, JMAC e JOC). As evidências foram colhidas por meio de entrevistas semiestruturadas com o staff da MONUSCO, de visitas técnicas à sede da missão em Goma e às localizações de Kanybayonga, Kiwanja e Rutshuru, da análise de relatórios e documentos da ONU contendo dados não estruturados, bem como por meio de revisão da literatura especializada. As conclusões da pesquisa indicaram que a inteligência contribuiu para aprimorar as estruturas de C2 na medida em que teve um papel crítico nos níveis tático (neutralização de grupos armados) e operacional (compartilhamento de informações e fornecimento de consciência situacional para a missão). Todavia, ela teve um impacto menor no nível estratégico, devido a uma lacuna persistente entre a missão em campo e a sede da ONU em Nova Iorque. Na terceira parte da dissertação, propõe-se uma agenda para pesquisas futuras, destacando o estudo do papel da ONU (e das operações de paz) no provimento de segurança na ordem internacional em transformação. / This thesis deals with intelligence in the United Nations Organization Stabilization Mission in the Democratic Republic of the Congo (MONUSCO). It is divided in three parts. The first one contextualizes the research on intelligence peacekeeping in the scope of the International Strategic Studies by presenting its relevance, its main concepts and theories, and its specialized literature and documents. The second (and main) part of the document is comprised by the article itself, a case study of intelligence in MONUSCO. The organization of the mission-related intelligence structures (G2, JMAC, and JOC) and their practices were analyzed in order to assess if and how intelligence may have effectively contributed to MONUSCO. Evidence was collected through interviews with MONUSCO staff, technical visits to the mission’s headquarters in Goma, to the locations of Kanybayonga, Kiwanja, and Rutshuru, UN reports and documents containing unstructured data, and specialized literature review. The findings indicated that intelligence contributed to improve C2 at MONUSCO by playing a critical role at the tactical (neutralizing armed groups) and operational (sharing information and providing mission-wide situational awareness) levels. Nonetheless, it had a lesser impact at the strategic level, due to a persistent gap between the field mission and the UN structures in New York. The final part suggests an agenda for future research projects, highlighting the study of the UN role (and peacekeeping) in providing international security in the changing international order.
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Empresas militares privadas e a construção da política externa americanaPimentel, Cauê Rodrigues January 2013 (has links)
Orientador: Giorgio Romano Schutte / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC. Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais, 2013
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A segurança internacional na política externa do Brasil : idas e vindas no processo de construção e consolidação da confiança mútua com a Argentina (1985-1994) /Winand, Érica Cristina Alexandre. January 2006 (has links)
Orientador: Héctor Luís Saint-Pierre / Banca: Janina Onuki / Banca: Clodoaldo Bueno / Resumo: Este trabalho visa identificar os objetivo brasileiros no tocante à edificação e à consolidação de medidas de confiança mútua entre o Brasil e a Argentina entre os anos de 1985 e 1994, a partir do estudo de fatores externos - e de sua articulação - dos condicionantes e preceitos da Política Externa Brasileira, utilizando como fontes documentos oficiais. A história das relações entre os dois maiores países do Cone Sul, que registrou uma rivalidade de longo prazo, abre na década de 1970 um precendente para um processo de dissolução de desconfianças que ganha continuidade ao longo da década de 1980, consolidando-se na década seguinte por meio da assinatura de diversos documentos que dissolvem as antigas percepções de ameaças. A despeito de todos os passos dados no sentido de aprofundar a cooperação entre os dois parceiros, esta não atingiu um nível satisfatório de dinamismo e institucionalização, o que nos convida a refletir sobre possíveis obstáculos colocados tanto por condicionalidades externas quanto pela natureza dos objetivos dos paceiros envolvidos. Nosso objetivo, pois, é analisar, sob a perspectiva do Brasil, o significado das Medidas de Confiança Mútua fundadas com a Argentina, buscando responder se constituíram um fim em si mesmo ou o instrumento para garantia de outros interesses. / Abstract: This work intends to identify the Brazilian objectives concerning the consolidation of Confidence Building Measures with Argentina, in the period from 1985 to 1994, starting from the study of external and internal factors and of brazilian's foreign policy precepts, based on readings of official documents. The History of the Brazilian-Argentinean relationship registers a long rivalry period that gives up space to a process of dissolution of distrusts, elapsed along the 1980's decade. The following decade (1990) consolidated this process through the signature of several documents. However, the cooperation between the two partners didn't reach a satisfactory level of dynamism, what drive us to contemplate about the possible obstacles imposed by the external conjuncture to this coopeation's relationship, and on the other hand, about the nature of the involved partner's objectives. / Mestre
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O multilateralismo e os EUA : de Clinton a Obama /Prado, Paola Gonçalves Rangel do. January 2017 (has links)
Orientador: Marco Aurélio Nogueira de Oliveira e Silva / Banca: Carlos Gustavo Poggio Teixeira / Banca: Cristiana Soreanu Pecequilo / Banca: Guilherme Stolle Paixão e Casarões / Banca: Metrius Cesário Pereira / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: A palavra democracia aparece em destaque em documentos estratégicos e discursos presidenciais. O mesmo ocorre com o termo segurança - questão permanente dos governos -, em especial a partir da segunda metade do século XX. A preocupação com segurança ligada diretamente aos interesses nacionais vitais muitas vezes deu abertura para iniciativas intervencionistas unilaterais, estratégia constantemente considerada por policy makers. Esta tese defende a ideia de que o equilíbrio entre segurança e democracia varia na medida em que é apresentado à comunidade internacional ou à doméstica; assim como é afetado pela disposição dos governos em agir multilateralmente. O objetivo geral é compreender o significado de multilateralismo para os EUA, identificando como o binômio democracia/segurança impacta no entendimento deste conceito. O pressuposto é que esse binômio faz parte da cultura de política externa norte-americana, sendo originado da combinação de elementos jacksonianos e wilsonianos. O objetivo específico é analisar como democracia e segurança influenciaram a construção de estratégias de política externa nos governos de Bill Clinton (1993-2001), George W. Bush (2001-2009) e Barack Obama (2009-2016) a partir dos documentos State of the Union - destinado para público interno - e o National Security Strategy (NSS) - destinado ao público externo. Buscam-se também as análises das variações dos governos em torno do multilateralismo dadas a partir da dinâmica partidária. O 11 de setembr... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The word democracy is highlighted in strategic documents and presidential speeches. The same is true of the term security - the permanent issue of governments - especially since the second half of the twentieth century. Concern for security tied directly to vital national interests often opened up to unilateral interventionist initiatives, a strategy consistently considered policy makers. This thesis supports the idea that the balance between security and democracy varies as it is presented to the international or domestic community; as much as it is affected by the willingness of governments to act multilaterally. The overall objective is to understand the meaning of multilateralism for the US, identifying how the democracy / security binomial impacts the understanding of this concept. The assumption is that this binomial is part of the culture of American foreign policy, originated from the combination of Jacksonian and Wilsonian elements. The specific objective is to analyze how democracy and security have influenced the construction of foreign policy strategies in the governments of Bill Clinton (1993-2001), George W. Bush (2001-2009) and Barack Obama (2009-2016) from the State of the Union documents - for internal audiences - and the National Security Strategy (NSS) - for the external public. It also seeks to analyze the governments' variations around the multilateralism given from the partisan dynamics. September 11, 2001 marked the hardening of the country's security policy, allowing considerations about before and after these events around multilateral initiatives. It is pointed out that there is a pendulum in American practice regarding multilateralism, and the date can be treated as an important moment of the pendulum, by hardening foreign policy and reducing the value of international ... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: La palabra democracia aparece en destaque en documentos estratégicos y discursos presidenciales. Lo mismo ocurre con el término seguridad - cuestión permanente de los gobiernos -, en particular a partir de la segunda mitad del siglo XX. La preocupación por la seguridad vinculada directamente a los intereses nacionales vitales a menudo dio apertura a iniciativas intervencionistas unilaterales, estrategia constantemente considerada por los responsables políticos. Esta tesis defiende la idea de que el equilibrio entre seguridad y democracia varía en la medida en que se presenta a la comunidad internacional o a la doméstica; así como se ve afectado por la disposición de los gobiernos a actuar multilateralmente. El objetivo general es comprender el significado de multilateralismo para los Estados Unidos, identificando cómo el binomio democracia / seguridad impacta en el entendimiento de este concepto. El supuesto es que ese binomio forma parte de la cultura de política exterior norteamericana, siendo originado de la combinación de elementos jacksonianos y wilsonianos. El objetivo específico es el análisis de cómo la democracia y la seguridad influenciaron la construcción de estrategias de política exterior en los gobiernos de Bill Clinton (1993-2001), George W. Bush (2001-2009) y Barack Obama (2009-2016) desde los documentos State of the Union, destinados al público interno, y la National Security Strategy (NSS), destinada al público externo. Se busca también analizar las variaciones de los gobiernos en torno al multilateralismo dadas a partir de la dinámica partidista. El 11 de septiembre de 2001 marcó el endurecimiento de la política de seguridad del país, permitiendo consideraciones sobre el antes y después de estos eventos en torno a iniciativas multilaterales. Se señala que hay ... / Doutor
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Análise da arquitetura africana de paz e segurança : o papel da IGAD na estabilização do chifre da ÁfricaCardoso, Nilton César Fernandes January 2015 (has links)
A busca pela pacificação da África pode ser considerada como um dos principais desafios encontrados pelos países africanos no imediato pós-independência. Em certa medida, romper com guerras civis e garantir a estabilidade continental foram se tornando algumas das principais preocupações das lideranças africanas. Reflexo disso pode ser encontrado nas várias iniciativas propriamente africanas criadas no continente no período pós-colonial visando à estabilidade e à promoção do desenvolvimento econômico e social do continente. Nesse sentido, o presente trabalho busca compreender a evolução da Arquitetura Africana de Paz e Segurança (AAPS) desde a criação da Organização da Unidade Africana (OUA), em 1963 – primeiro mecanismo africano de segurança –, até os dias atuais, com foco na Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) na estabilização do Chifre da África. / The search for the pacification of Africa may be considered as one of the main challenges found by African countries in the post-independence immediate period. To some extent, to break off civil wars and guarantee continentall estability increasingly became a major concern of African leaderships. The impact of this can be found in several truly African initiatives created in the post-colonial period, aiming to ensure stabilty and promotion of economic and social development on the continent. In this sense, this work seeks to comprehend the evolution of the African Architecture of Peace and Security (AAPS) since the creation of the Organization of the African Unity in 1963 - first African security mechanism - up to this day, focusing in the Intergovernmental Authority on Development (IGAD) in the estabilisation of the Horn of Africa.
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As dinâmicas regionais do nordeste asiático e o pivô norte-coreanoBrites, Pedro Vinícius Pereira January 2018 (has links)
Este trabalho trata da política externa da República Popular Democrática da Coreia (RPDC-Coreia do Norte) e os efeitos sobre a dinâmica regional do Nordeste Asiático. Especificamente, analisa a mudança de liderança na RPDC, efetivada com ascensão de Kim Jong-Un ao cargo de Supremo Líder em 2011, e os consequentes impactos que essa transição trouxe para as dinâmicas regionais político-securitárias que envolvem a República Popular da China, o Japão, a Coreia do Sul, a Rússia e os EUA. Desse modo, busca atender a dois objetivos básicos. Primeiro, procura avaliar de que forma a ascensão de Kim Jong-Un ao poder altera o quadro político e econômico interno, bem como o perfil de inserção internacional da Coreia do Norte. Segundo, analisa de que modo essa ascensão impacta sobre os padrões de cooperação e conflito que caracterizam o Nordeste Asiático desde o final da Guerra Fria. Para atingir seu objetivo geral, esta pesquisa é guiada por três objetivos específicos. (I) estabelecer uma análise teórico-conceitual acerca dos padrões de cooperação e conflito que caracterizam as relações interestatais no Nordeste Asiático desde o final da Guerra Fria. (II) Segundo, avaliar de que modo o Governo Kim Jong-Un representa uma alteração no quadro securitário, político e econômico interno, bem como na inserção internacional do país. (III) A partir das análises estabelecidas, analisar os impactos que a ascensão de Kim Jong-Un gera sobre a dinâmica regional tendo como base o equilíbrio nuclear e os padrões de cooperação e conflito que prevalecem desde o final da Guerra Fria. / This thesis deals with the foreign policy of the Democratic People's Republic of Korea (DPRK-North Korea) and the effects on the regional dynamics of Northeast Asia. Specifically, it analyzes the change of leadership in the DPRK, made possible by Kim Jong-Un's rise to the position of Supreme Leader in 2011, and the consequent impacts that this transition has brought to the regional political-security dynamics involving the People's Republic of China, Japan, South Korea, Russia and the United States. In this way, it seeks to meet two basic objectives. First, it seeks to assess how Kim Jong-Un's rise to power alters the internal political and economic framework, as well as North Korea's international insertion profile. Second, to analyze how this rise has impacted on the patterns of cooperation and conflict that have characterized Northeast Asia since the end of the Cold War. To achieve its overall goal, this research is guided by three specific objectives. (I) to establish a theoretical-conceptual analysis of the patterns of cooperation and conflict that characterize inter-state relations in Northeast Asia since the end of the Cold War. (II) Second, to assess how the Kim Jong-Un Government represents a change in the domestic security, political and economic framework, as well as the country's international insertion. (III) From the analysis established, analyze the impacts that the rise of Kim Jong-Un generates on regional dynamics based on the nuclear balance and patterns of cooperation and conflict that have prevailed since the end of the Cold War.
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Zonas Estratégicas e Estruturais para os Trânsitos Ilícitos (ZEETI) : desafios à zona de paz na América do Sul /Pimenta, Marília Carolina Barbosa de Souza. January 2016 (has links)
Orientador: Luis Fernando Ayerbe / Banca: Rafael Antônio Duarte Villa / Banca: Marcos Alan S. Vahdat Ferreira / Banca: Paulo José dos Reis Pereira / Banca: Samuel Alves Soares / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: A América do Sul observa há duas décadas a ausência de guerras interestatais entre seus Estados. Entretanto, tal fato não sugere ausência de violência, tensão e conflitos, sobretudo nas regiões de fronteira, em espaços onde o Estado não atua completamente. A violência estrutural, com a permanência de conflitos históricos, somados a questões ligadas ao cultivo, produção e tráfico de drogas, gera o desenvolvimento de economias paralelas, bem como gera deslocamentos internos e transnacionais, corroendo estruturas do Estado e de suas fronteiras. Acredita-se, portanto, que são as ameaças não tradicionais que oferecem obstáculos à consolidação da Zona de Paz na América do Sul. A presente pesquisa explora este fenômeno por meio da metodologia comparativa estrutural focada e tem a Colômbia, com suas questões ligadas ao conflito armado interno e às drogas, como estudo de caso. Nesse sentido, o espaço fronteiriço entre a Colômbia e a Venezuela se tornou, especialmente nos últimos 15 anos, um espaço profícuo para operações de grupos ligados ao tráfico de drogas e armas, bem como um lócus estratégico para o refúgio e retaguarda de grupos armados ilegais e paramilitares. Esta intensificação decorre, em grande parte, das operações militares colombianas de erradicação de cultivos, desmobilização de paramilitares, combate a grupos irregulares, por meio de operações de contra insurgência, ligadas ao Plano Colômbia, o que acabou por gerar um transbordamento de atividades transnacionais no espa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: South America observed for two decades the absence of inter-State wars between the states. However, this fact does not suggest absence of violence, tension and conflicts, especially in border regions, in areas where the state does not act completely. Structural violence, with the permanence of historical conflicts, in addition to issues related to the cultivation, production and trafficking of drugs, generates the development of parallel economies and generates internal and transnational movements, eroding state and its borders structures. It is believed, therefore, are the non-traditional threats that provide obstacles to the consolidation of the Zone of Peace in South America. This research explores this phenomenon through the structural focused comparative methodology and has Colombia, with its issues of internal armed conflict and drugs, as a case study. In this sense, the border area between Colombia and Venezuela has become, especially in the last 15 years, a fruitful space for operations of groups linked to drug trafficking and weapons, as well as a strategic locus for refuge of illegal armed groups and paramilitaries. This increase is due, in large part, the Colombian military operations to eradicate crops, demobilization of paramilitaries fighting irregular groups through counter insurgency operations linked to Plan Colombia, which ended up generating an overflow of transnational activities in borderline space, here called Strategic and Structural Zone for Illicit Tr... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: América del Sur ha observado durante dos décadas la ausencia de guerras entre Estados. Sin embargo, este hecho no sugiere ausencia de violencia, tensión y conflictos, sobre todo en las regiones fronterizas, en las zonas donde el Estado no actúa por completo. La violencia estructural, con la permanencia de conflictos históricos, además de las cuestiones relacionadas con el cultivo, la producción y el tráfico de drogas, genera el desarrollo de las economías paralelas y genera movimientos internos y transnacionales, erosionando las estructuras del estado y sus fronteras. Se cree, por lo tanto, son las amenazas no tradicionales que ofrecen obstáculos para la consolidación de la Zona de Paz en América del Sur. Esta investigación explora este fenómeno a través de la metodología comparativa estructural y Colombia, con sus temas de conflicto armado interno y las drogas, se presenta como caso de estudio. En este sentido, la zona fronteriza entre Colombia y Venezuela se ha convertido, sobre todo en los últimos 15 años, en un espacio fructífero para las operaciones de los grupos relacionados con el tráfico de drogas y armas, así como un lugar estratégico para el refugio de los grupos armados ilegales y paramilitares. Este incremento se debe, en gran parte, a las operaciones militares en Colombia para erradicar los cultivos, la desmovilización de los paramilitares que luchan grupos irregulares a través de operaciones de contrainsurgencia vinculados al Plan Colombia, que terminaron por generar un desbordamiento de las actividades transnacionales en el espacio limítrofe, aquí llamado zona estratégico y estructural de tránsito ilícito ZEETI. Estas regiones tienen una baja gobernabilidad del Estado, altos niveles de corrupción, economía informal y la inseguridad de exportación en el... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Doutor
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Tráfico de drogas ilícitas nos Andes : a dimensão regional da cooperação e da segurança /Santos, Leandro Fernandes Sampaio. January 2015 (has links)
Orientador: Suzeley Kalil Mathias / Banca: Héctor Luis Saint-Pierre / Banca: Paulo Gustavo Pellegrino Corrêa / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: A proposta desta pesquisa é investigar a cooperação em matéria de segurança para o combate ao tráfico de drogas ilícitas entre Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, no âmbito da Comunidade Andina de Nações (CAN), no transcurso de 1999 a 2012. Para tanto, foi adotada uma perspectiva histórica para descrever e examinar o contexto da segurança regional nos Andes, a emergência intersticial das redes de traficantes, o processo de construção do tráfico de drogas como ameaça à segurança e a sua inserção na agenda política e de segurança da CAN. Este processo foi intenso no decorrer de toda década de 1990 e no início dos anos 2000, período que foi marcado pela elaboração e aprovação da Política Externa Comum da CAN, da agenda de segurança comunitária e do Plano Andino de Cooperação Para Luta Contra as Drogas e Delitos Conexos como formas de respostas antidrogas. Para compreender este processo, abordamos o alinhamento e o questionamento às diretrizes internacionais, o desenvolvimento e o exercício do controle coercitivo das drogas ilícitas em cada país que compõe o bloco andino no decorrer do recorte temporal delimitado e identificamos as convergências e divergências das agendas de segurança e das posturas adotadas pelos governos andinos perante a questão das drogas, assim como os diferentes agentes intervenientes, enfocando, a partir de uma perspectiva relacional, as dimensões doméstica e internacional (interméstica), bem como o processo de des-diferenciação que diluiu a fronteira entre a segurança interna e externa para combater o tráfico de drogas e suas redes transnacionais. Por fim, debatemos o combate ao tráfico de drogas como vetor de cooperação regional em segurança entre os países andinos e problematizamos o conceito de comunidade de segurança quanto à sua aplicabilidade para compreender a dinâmica da segurança na região andina. / Abstract: The purpose of this research is to investigate the cooperation on security to combat illicit drug trafficking between Bolivia, Colombia, Ecuador and Peru within the Andean Community of Nations (CAN), in the course of 1999 and 2012. Thus, it was adopted one historical perspective and case studies to examine and describe the context of regional security in the Andes, the interstitial emergence of trafficking networks, the construction process of drug trafficking as a threat to security and their inclusion on the political agenda and Security CAN, this process was intense throughout the entire 1990s and early 2000s This period was marked by the preparation and approval of the Common Foreign CAN, community safety agenda and the Andean Cooperation Plan for Fighting Against Drugs and Related Crimes as forms of drug responses. To understand this process, we address alignment and questioning the government's requirements, the development and the exercise of coercive control of illicit drugs in each country that makes up the Andean bloc during the defined time frame and identified and analyzed the convergence and divergence of agendas security and postures adopted by Andean governments to the drug issue, as well as the different actors involved, focusing, from a relational perspective, the domestic and international dimensions (intermestic), and the process of de-differentiation diluted the boundary between internal and external security to combat drug trafficking and its transnational networks. Finally, we discussed the fight against drug trafficking as a vector of regional cooperation on security between the Andean countries and question the concept of security community and its applicability to understand the dynamics of security in the Andean region. / Mestre
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Securitização ambiental : uma análise do discurso norte-americano no pós-guerra friaTesche, Ana Barbara Moreira January 2014 (has links)
Este trabalho analisa o “movimento de securitização” ambiental no sistema internacional, a partir da ação dos Estados Unidos como ator securitizador. Tendo como base as proposições de Buzan, Waever e Wilde, investiga-se as definições e critérios estabelecidos pelo discurso norte-americano ao enunciar as mudanças ambientais como uma ameaça existencial à sua segurança e a evolução deste discurso ao longo das duas últimas décadas, onde o aparelho militar burocrático norte-americano formula o conceito de segurança ambiental como uma maneira de legitimar o governo em face à sensibilidade da população norte-americana. / This paper analyzes the environmental "securitization movement" in the international system, from the action of the United States as securitizer actor. Based on the propositions of Buzan, Waever and Wilde, investigates the definitions and criteria established by the north-American discourse by articulating environmental change as an existential threat to its security and the evolution of this discourse over the past two decades, where the north-American military bureaucratic apparatus formulated the concept of environmental security as a way to legitimize the government in view of the sensitivity of the American population.
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A modernização militar da Índia : as virtudes do modelo híbridoNeves Júnior, Edson José January 2015 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo analisar as características da modernização militar da Índia para o Comando do Espaço e para a Batalha Aeronaval no Oceano Índico. O destaque ao âmbito espacial, aéreo e naval se justifica pela prioridade que o país atribui a esses campos em suas metas de modernização. O conceito base de modernização militar é sintetizado na digitalização das plataformas de guerra para incremento da Consciência de Situação do teatro de operações e para proporcionar capacidade de Ataque de Precisão. Essa ideia é complementada pela constituição de um perfil de forças que tenha massa e pela internalização das tecnologias adquiridas, ou indigenização. A hipótese principal é que a modernização indiana tem se realizado de acordo com um Modelo Híbrido. Em tal modelo há a ênfase nos meios espaciais, aéreos e navais para operações principalmente no Oceano Índico, combinada com a manutenção estrutural e organizacional das Forças Armadas do país. Este padrão é uma convergência do conceito de modernização apresentado pelos Estados Unidos na Guerra do Golfo de 1991 com as necessidades demonstradas após a Guerra do Kargil de 1999, e com os fundamentos tradicionais e a função social das forças militares do país. Do modelo híbrido são derivadas hipóteses auxiliares para o Comando do Espaço e para a Batalha Aeronaval. Em relação ao primeiro caso, atribuiu-se a categoria de Modelo Intermediário Público-Privado, que reflete o nível, a sustentabilidade econômica e o viés social do programa espacial, ajustado aos propósitos militares e regionais do país na Ásia meridional. No segundo, da Batalha Aeronaval, foi empregado o termo Modelo Heterogêneo Defensivo, relativo à conjugação de aeronaves e embarcações de origens e gerações distintas, e ao pragmatismo no estabelecimento de parcerias internacionais para aquisição de plataformas e transferência de tecnologia. A modernização militar indiana tem privilegiado o Comando do Espaço e a Batalha Aeronaval para projetar força em áreas do Oceano Índico, se deslocando de sua área de interesse histórica, a fronteira terrestre com o Paquistão. Como não há uma definição da zona operacional oficial no Índico declarada pelo governo do país, procurou-se defini-la a partir dos documentos doutrinários e estratégicos e das capacidades militares do país. Assim, se estabeleceu uma Área Vital, da qual a Índia depende para a manutenção de suas linhas de comunicações internacionais e crescimento econômico, e uma Área Operacional, onde ocorreria a Defesa Avançada. A modernização espacial e aeronaval, e a atuação na área vital e operacional com redundância de meios têm por objetivo garantir supremacia na porção norte do Índico. / This research aims to analyze the characteristics of the military modernization of India to the Space Command and the Air-Sea Battle in the Indian Ocean. The highlight to the space, air and naval dimensions is justified by the priority that the country concedes to these fields in their modernization goals. The military upgrading core concept is summarized in the digitization of war platforms to increase the Situational Awareness of theater operations and to provide Precision Attack capability. This idea is complemented by the creation of a profile of forces that has mass and the internalization of the acquired technologies, or indigenization. The main hypothesis is that the Indian modernization is performed according to a Hybrid Model. In such a model there is emphasis on space, air and naval assets to military operations primarily in the Indian Ocean, combined with the structural and organizational maintenance of the Armed Forces of the country. This pattern is a convergence of the concept of modernization introduced by US in the 1991 Gulf War with the requirements demanded after the Kargil War of 1999 and with to the traditional bases and the social function of the military forces of the country. Of the hybrid model are derived auxiliary hypotheses for the Space Command and the Air-Sea Battle. Regarding the former, was attributed the category of Public-Private Intermediary Model, which reflects the level, economic sustainability and social bias of the space program, adjusted to the military and regional purposes of the country in South Asia. In the second, the Air-Sea Battle, was used the term Heterogeneous Defensive Model due the combination of aircraft and vessels from different origins and generations, and due the pragmatism in establishing international partnerships to acquire platforms and technology transfer. The Indian military modernization has privileged the Space Command and the Air-Sea Battle to project force in areas of the Indian Ocean, moving away from their historic area of interest, the land border with Pakistan. As there is no official definition of the operational zone in the Indian Ocean declared by the India government, was an objective its definition by considering the doctrinal and strategic documents and the military capabilities of the country. Therefore, it established a Vital Area, of which India depends on to maintain its international lines of communication and economic growth, and an Operational Area, where occur the Advanced Defense. The modernization of Space and Air-Naval assets and the acting in the vital and operational area with military platforms in redundancy aims to ensure supremacy in the northern part of the Indian Ocean.
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