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Estudo exploratório em bancos comunitários: conceito, características e sustentabilidadePassos, Ósia Alexandrina Vasconcelos Duran January 2007 (has links)
p. 1 - 140 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-28T18:11:15Z
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Previous issue date: 2007 / Abordando a temática da Economia Solidária – observada como um campo teórico e
prático, plural, composto por diversas experiências que se balizam no princípio da
solidariedade –, o presente estudo tem como foco as Finanças Solidárias, em
particular, os Bancos Comunitários. O termo Finanças Solidárias remete a um
conjunto de experiências que, no âmbito da Economia Solidária, contribui para a
democratização do sistema financeiro. Dentre as diversas experiências, destacamse
as Cooperativas de Crédito, Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIPs) de Microcrédito, os Fundos Solidários e os Bancos Comunitários,
sendo estes últimos o objeto deste estudo. O problema que orienta a pesquisa é o
seguinte: O que são Bancos Comunitários e como se sustentam? A fim de responder
esta questão, foi desenvolvido um estudo exploratório, utilizando dois estudos de
caso: o Banco Palmas (Fortaleza / CE), sendo este o primeiro Banco Comunitário no
Brasil, e o Banco Bem (Vitória / ES) – ambos articulados à Rede Brasileira de
Bancos Comunitários. Utilizamos observação participante, pesquisa documental e
bibliográfica e entrevistas semi-estruturadas com os coordenadores dos bancos
analisados. Desta forma, podemos identificar o caráter singular dessas experiências,
que são compreendidas como serviços financeiros solidários em rede, de natureza
associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na
perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da
Economia Solidária. Apontamos características que estão diretamente relacionadas
à forma como essas experiências se sustentam, sendo esta uma sustentabilidade
plural, que se dá na articulação de diversas dimensões - econômica, social, política,
gestão, cultural e ambiental. / Salvador
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A gestão de empreendimentos econômicos solidários: Olhares das ITCPs USP, UFRJ e UNEBMeira, Ludmila January 2005 (has links)
p. 1-107 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-03-14T17:26:50Z
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Previous issue date: 2005 / Esta dissertação trata da temática da gestão dos empreendimentos solidários. O objetivo é
identificar as especificidades da gestão de empreendimentos econômicos solidários,
particularmente das cooperativas populares na visão das incubadoras universitárias. Partiu-se
do pressuposto de que as Instituições de Ensino Superior estão gestando novos métodos e
instrumentos para atender as necessidades dos empreendimentos econômicos solidários -
EES. Outro pressuposto foi de que na gestão dos empreendimentos econômicos solidários tem
uma especificidade que a distingue das referências da administração tradicional, e ainda que a
racionalidade substantiva tende a subordinar a racionalidade instrumental. Entende-se
Economia Solidária como um movimento que expressa um novo paradigma nas relações
econômicas, sendo os EES uma expressão destes. As Cooperativas Populares foram
identificadas como organização de destaque dentre os EES brasileiros. Foram utilizados os
critérios de definição de EES elaborados por pesquisadores que buscaram mapear estas
organizações no Brasil, para construir um modelo de análise sobre as especificidades da
gestão de empreendimentos solidários. O público alvo da pesquisa de campo foram as
Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares – ITCPs pioneiras, a amostra abarcou
três das seis primeiras, a ITCP da Universidade Estadual da Bahia – UNEB, a ITCP da
Universidade Federal do Rio de Janeiro –UFRJ e a ITCP da Universidade de São Paulo –
USP. Constatou-se que o grau de amadurecimento da reflexão sobre as ferramentas de gestão
dos EES ainda é precário nas ITCPs, porém existem métodos e instrumentos administrativos
sendo gestados, que abarcam as especificidades dos EES. / Salvador
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Gestão, fato associativo & economia solidária: a experiência da asmoconp/banco palmasSilva Júnior, Jeová Torres January 2004 (has links)
p. 1-101 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-03-20T19:51:07Z
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Previous issue date: 2004 / Nos últimos 30 anos, o contexto mundial foi palco de transformações a partir da
redefinição do papel do Estado e do reposicionamento por parte dos agentes da sociedade
civil, como forma de constituírem novos mecanismos reguladores para o controle das
externalidades produzidas na lógica do sistema capitalista. No caso brasileiro, a manifestação
destas transformações nas organizações que atuam no campo social, ergue-se a partir da
herança de uma tradição de Economia Popular. A inserção da dimensão política articulandose
com as ações de natureza socioeconômicas nos empreendimentos associativos e
cooperativos parece indicar a manifestação de emergentes perspectivas de ação solidária e de
uma nova lógica de ação econômica, sendo estas reconhecidas sob o signo da Economia
Popular e Solidária.
Esta Economia Solidária se apresenta, no contexto brasileiro, particularmente, nas
experiências associativas e de cooperativismo popular. Discute-se, que tais organizações
convivem como parte de um campo contraditório no qual reside uma tensão entre duas
lógicas: a mercantil e a solidária. Ademais, compreende-se que nestas formas organizacionais,
tal tensão tem sido regulada através da gestão do empreendimento, por meio da mediação
entre uma racionalidade que comporta mais valores substantivos como a reciprocidade e a
solidariedade e uma racionalidade mais funcionalista que valoriza a instrumentalidade.
Este trabalho tem por objetivo compreender como a gestão lida com a tensão entre
as lógicas mercantil e solidária em um empreendimento da economia solidária, e de que modo
vem contribuindo para a sobrevivência da organização. O objeto de estudo em questão é a
Associação de Moradores do Conjunto Palmeiras (ASMOCONP), na cidade de Fortaleza -
Ceará. A ASMOCONP é uma experiência associativa que se propõe a organizar e articular a
comunidade com a intenção de melhorar suas condições de vida, enlaçando um triplo espaço
de atuação: o político – no sentido da participação dos moradores ao redor de questões
públicas, o social – ao reforçar a base das relações e da convivência entre eles, e o econômico
– considerando as diversas atividades produtivas empreendidas.
Para a finalidade dessa pesquisa, julgou-se fundamental uma análise descritiva da
gestão da ASMOCONP/Banco Palmas na regulação da tensão entre as lógicas de ação
mercantil e solidária vivida pela organização. A partir dessa realidade, adotou-se o método do
estudo de caso com o emprego de observação participante, além de pesquisas documental,
bibliográfica e entrevistas não-estruturadas com os membros da gestão da
ASMOCONP/Banco Palmas e moradores do bairro.
O uso do método permitiu em vários momentos se constatar a presença da tensão
entre as lógicas mercantil e solidária na gestão da ASMOCONP/Banco Palmas. Ao se analisar
tal tensão, verificou-se que a ASMOCONP/Banco Palmas vem buscando dialogar com a
lógica mercantil para o fortalecimento da comunidade, a partir da inserção de princípios da
natureza da lógica solidária. De modo conclusivo, verificou-se que isto fez com que a gestão
da instituição assumisse uma perspectiva mais democrática, autônoma e reguladora para
promover a sobrevivência de tal empreendimento solidário, diante de um sistema consolidado
externamente que baseia suas relações em práticas mercantis. / Salvador
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Contabilidade e autogestão: um estudo sobre a dimensão contábil nos processos de autogestão dos empreendimentos de economia solidária / Accounting and self management: a study on the countable dimension in the process of self management of the economy enterprisesAlmeida, Edir Antonia de 27 October 2006 (has links)
Neste trabalho, a contabilidade reveste-se de historicidade e insere-se no contexto da Economia Solidária (ES) como um fundamental instrumento de democracia e cidadania. Tendo como foco de estudo a relação entre Contabilidade e Autogestão (modelo de gestão da ES), o objetivo foi compreender e analisar a dimensão contábil nos processos de autogestão dos empreendimentos solidários, levantando desafios e demandas contábeis suscitadas nesse processo. Para tanto, foram criadas seis variáveis de análise que representaram aspectos da dimensão contábil, as quais são: 1) Forma de comunicação; 2) Conteúdo da informação; 3) Utilidade da informação; 4) Apropriação da informação; 5) Relação contador-usuário; 6) Legislação contábil. Os resultados obtidos, por meio do estudo de caso realizado em um empreendimento de ES, estão alinhados com estudos anteriores sobre o tema. As conclusões mais relevantes apontaram para confirmação das demandas e acrescentaram novas, dentre as quais destacam-se: a mudança da linguagem dos relatórios; criação de novos instrumentos contábeis apropriados à ES; novo perfil do profissional da área contábil; uma didática de formação em contabilidade adequada à realidade social dos trabalhadores; uma nova formação do contador baseada na realidade brasileira e preocupada com as questões sociais; e uma nova legislação contábil.Por outro lado, esta pesquisa indicou caminhos ou elementos à superação do hiato existente entre a realidade e necessidades destes usuários e as tradicionais posturas profissionais e instrumentos contábeis disponíveis à autogestão. Portanto, este trabalho contribui para a ampliação do campo de conhecimento sobre a relação contabilidade e autogestão, bem como para a reafirmação da contabilidade enquanto instrumento indispensável ao desenvolvimento econômico dos empreendimentos da ES e ao desenvolvimento de relações mais democráticas e solidárias. Entretanto, há necessidade de novas pesquisas para o aprofundamento das questões aqui levantadas e para desvelamento de outras faces do fenômeno. / In this work, accounting takes on historicity and places itself in the context of Solidary Economy (SE) as a basic instrument of democracy and citizenship. Focusing on the relationship between Accounting and Self management (the model of management of SEs), the objective of the study was to understand and to analyze the reach of accounting in the processes of self management of the solidary enterprises, raising challenges and possible accounting demands within this process. For this purpose, six variables of analysis were created and they represent aspects of the accounting dimension. They are: 1) Form of communication; 2) Content of the information; 3) Usefulness of the information; 4) Appropriateness of the information; 5) Accountant-user relationship; 6) Accounting legislation. The results reached by means of a case study carried out in an SE enterprise, line up with previous studies on the subject. The most relevant conclusions point to a substantiation of the demands and add some new ones, among which we can highlight: the change in the type of language used in the reports; the creation of new and appropriate accounting tools to be used with SEs; new profile of the professional of the accounting area; a didactics of education in accounting adequate to the social reality of the workers; new education for the accountant professional based on the Brazilian reality and concerned with the social matters, and new accounting legislation. On the other hand, this research showed ways or elements to overcome the existing gap between the reality and the necessities of these users and the traditional professional positions and accounting instruments available to selfmanagement. Therefore, this work contributes to the broadening of the field of knowledge on the relationship between accounting and self management, as well as to the reaffirmation of accounting as an instrument essential to the economic development of SE enterprises, and to the development of more democratic and solidary relationships. However, more research needs to be carried out for the deepening of the answers to questions raised here and for the unveiling of other aspects of the phenomenon.
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Por uma sociedade de iguais: a formação de jovens para o trabalho na perspectiva da economia solidária / For a society of equals: the training of young people for work in view of the solidarity economySilva, João Antonio da 06 June 2013 (has links)
Este trabalho diz respeito à análise da relevância do processo educativo da formação de jovens nos princípios da Economia Solidária. A existência de abismos sociais, que dividem ricos e pobres na sociedade atual, cria a necessidade do fortalecimento da educação para o trabalho, sob o prisma da emancipação das pessoas e, sobretudo, dos jovens. Refletindo as contradições da própria sociedade, existe uma problemática educacional que, entre outros fatores, contribui para a vulnerabilização e mesmo para a exclusão social de milhares de jovens. O trabalho, ora apresentado, é resultado de uma análise sobre essa temática e foi realizado combinando-se investigação bibliográfica, com o levantamento de dados junto a duas Instituições de formação de jovens, onde também foram realizadas entrevistas. O estudo do material coletado permite afirmar que, a formação de jovens sob a perspectiva e princípios da Economia Solidária, colocando-os como sujeitos e protagonistas dessas ações de formação, trazem condições de acesso destes jovens ao mundo do trabalho de forma emancipada e com maior resistência propositiva ao trabalho subordinado. A pesquisa aponta a necessidade de que essa prática pedagógica emancipadora seja associada por políticas públicas adequadas de fomento a empreendimentos econômicos organizados de forma democrática. Ainda, no estudo feito se tomou como exemplo paradigmático o processo de formação de jovens desencadeado desde o inicio da história do Complexo Cooperativo de Mondragón, na Espanha. A história de Mondragón foi tomada como modelo exitoso de formação, haja vista que o processo educativo destinado aos jovens deu os primeiros passos na direção da criação daquilo que é considerada a mais bem sucedida experiência do cooperativismo no mundo. / This work concerns the analysis of the relevance of the educational process of the formation of youth in the principles of the Solidarity Economy. The existence of social chasms that divide rich and poor in our society, creates the need to strengthen education to work through the prism of the emancipation of the people, and especially young people. Reflecting the contradictions of society itself, there is an educational problem that, among other factors, contribute to the increasing vulnerability and even to the exclusion of thousands of young people. The work presented here is the result of an analysis of this issue and was conducted by combining literature with research data collection at the two institutions training young people, where they were also interviewed. The study of the material collected to suggest that the formation of young people\'s perspective and principles of the Solidarity Economy, placing them as subjects and protagonists of these training activities, brings access conditions these young people to the labor of an empowered and more purposeful resistance to work subordinate. The research points to the need for such emancipatory pedagogical practice is associated with the appropriate public policies to promote the economic enterprises organized in a democratic manner. Still, the study was taken as paradigmatic example of the process of training young unleashed since the early history of the Mondragon Cooperative Complex in Spain. The story of Mondragón was taken as a model of successful training, given that the educational process for young people, took the first steps towards the creation of what is considered the most successful experience of cooperatives in the world.
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Contabilidade e autogestão: um estudo sobre a dimensão contábil nos processos de autogestão dos empreendimentos de economia solidária / Accounting and self management: a study on the countable dimension in the process of self management of the economy enterprisesEdir Antonia de Almeida 27 October 2006 (has links)
Neste trabalho, a contabilidade reveste-se de historicidade e insere-se no contexto da Economia Solidária (ES) como um fundamental instrumento de democracia e cidadania. Tendo como foco de estudo a relação entre Contabilidade e Autogestão (modelo de gestão da ES), o objetivo foi compreender e analisar a dimensão contábil nos processos de autogestão dos empreendimentos solidários, levantando desafios e demandas contábeis suscitadas nesse processo. Para tanto, foram criadas seis variáveis de análise que representaram aspectos da dimensão contábil, as quais são: 1) Forma de comunicação; 2) Conteúdo da informação; 3) Utilidade da informação; 4) Apropriação da informação; 5) Relação contador-usuário; 6) Legislação contábil. Os resultados obtidos, por meio do estudo de caso realizado em um empreendimento de ES, estão alinhados com estudos anteriores sobre o tema. As conclusões mais relevantes apontaram para confirmação das demandas e acrescentaram novas, dentre as quais destacam-se: a mudança da linguagem dos relatórios; criação de novos instrumentos contábeis apropriados à ES; novo perfil do profissional da área contábil; uma didática de formação em contabilidade adequada à realidade social dos trabalhadores; uma nova formação do contador baseada na realidade brasileira e preocupada com as questões sociais; e uma nova legislação contábil.Por outro lado, esta pesquisa indicou caminhos ou elementos à superação do hiato existente entre a realidade e necessidades destes usuários e as tradicionais posturas profissionais e instrumentos contábeis disponíveis à autogestão. Portanto, este trabalho contribui para a ampliação do campo de conhecimento sobre a relação contabilidade e autogestão, bem como para a reafirmação da contabilidade enquanto instrumento indispensável ao desenvolvimento econômico dos empreendimentos da ES e ao desenvolvimento de relações mais democráticas e solidárias. Entretanto, há necessidade de novas pesquisas para o aprofundamento das questões aqui levantadas e para desvelamento de outras faces do fenômeno. / In this work, accounting takes on historicity and places itself in the context of Solidary Economy (SE) as a basic instrument of democracy and citizenship. Focusing on the relationship between Accounting and Self management (the model of management of SEs), the objective of the study was to understand and to analyze the reach of accounting in the processes of self management of the solidary enterprises, raising challenges and possible accounting demands within this process. For this purpose, six variables of analysis were created and they represent aspects of the accounting dimension. They are: 1) Form of communication; 2) Content of the information; 3) Usefulness of the information; 4) Appropriateness of the information; 5) Accountant-user relationship; 6) Accounting legislation. The results reached by means of a case study carried out in an SE enterprise, line up with previous studies on the subject. The most relevant conclusions point to a substantiation of the demands and add some new ones, among which we can highlight: the change in the type of language used in the reports; the creation of new and appropriate accounting tools to be used with SEs; new profile of the professional of the accounting area; a didactics of education in accounting adequate to the social reality of the workers; new education for the accountant professional based on the Brazilian reality and concerned with the social matters, and new accounting legislation. On the other hand, this research showed ways or elements to overcome the existing gap between the reality and the necessities of these users and the traditional professional positions and accounting instruments available to selfmanagement. Therefore, this work contributes to the broadening of the field of knowledge on the relationship between accounting and self management, as well as to the reaffirmation of accounting as an instrument essential to the economic development of SE enterprises, and to the development of more democratic and solidary relationships. However, more research needs to be carried out for the deepening of the answers to questions raised here and for the unveiling of other aspects of the phenomenon.
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Incubação de redes de economia solidária: limites e possibilidades de uma metodologia de intervenção para o desenvolvimento local - o caso eco-luziaCunha, Eduardo Vivian da January 2008 (has links)
171 p. / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-10T18:13:19Z
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Previous issue date: 2008 / As discussões sobre incubação têm ganhado espaço crescente dentro do campo da economia
solidária, trazendo à tona a proposta de constituição de uma nova metodologia que apóie o
surgimento das iniciativas vinculadas às práticas solidárias. Neste sentido, surge com grande
potencial a idéia de realizar a incubação de forma ampliada, abarcando um território por meio
da constituição de uma rede de economia solidária. O objeto deste trabalho foi um caso que
encampa esta idéia no bairro de Santa Luzia, Simões Filho/BA, denominado ECO-LUZIA. O
estudo foi feito sobre o processo de constituição da rede local, que já conta com dois anos e
meio desde o seu início e está em fase de execução. A coleta de dados contou com a
observação participante como principal método, apoiada por entrevistas, estudos documentais
e históricos. Já a análise se baseou em dois eixos principais, que foram a realidade local de
Santa Luzia e o comportamento do agente incubador. Cada um destes eixos contou com
elementos que apoiaram o entendimento sobre sua contribuição particular para o processo de
incubação, tendo em vista que o objetivo mais geral deste processo é o de promover o
desenvolvimento local sustentável de Santa Luzia. Chegou-se à conclusão que a realidade
local aporta elementos que a caracterizariam como portadora de uma “baixa bagagem
comunitária”, o que dificulta o processo e que o comportamento do incubador poderia ser
classificado como “emancipador”, gerando um aporte positivo frente à possibilidade de
desenvolvimento da comunidade. / Salvador
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A concepção de "economia solidária" em Paul Singer : descompassos, contradições e perspectivas /Cornelian, Anderson Ricardo. January 2006 (has links)
Orientador: Leila de Menezes Stein / Banca: Gisélia Franco Potengy / Banca: Felipe Luiz Gomes e Silva / Resumo: Pretende-se com esse texto contribuir ao esclarecimento sobre o entendimento e as perspectivas de Paul Israel Singer quanto à Economia Solidária (ES). No Brasil, a ES surge como um movimento social iniciado por volta dos anos de 1980 em torno de práticas cooperativistas provenientes da busca de trabalho e renda por homens e mulheres desempregados - ou ameaçados de desemprego. Singer, que além de ser um dos autores mais importantes e presentes no movimento da ES, também é o atual coordenador da Secretaria Nacional de Economia Solidária no Brasil (SENAES), secretaria esta, fruto da demanda de articulações de vários grupos e órgãos de fomento da ES junto aos Fóruns Sociais Mundiais de 2000 a 2002. Em meio a desencontros e descompassos, Singer afirma de forma pouco convincente que a economia solidária constitui um modo de produção alternativo. Todavia, ao longo de vários textos e artigos, o autor deixa transparecer que tal afirmativa é mais uma aposta utópica, uma possibilidade futura, um desejo político, do que propriamente uma realidade. Ademais, a partir das considerações de Paul Singer, nota-se a fragilidade e a inconsistência do conceito de ES dentro do movimento como um todo e dentro da própria SENAES. Por mais elementos positivos que os empreendimentos ditos solidários possam oferecer - dentre eles a democracia participativa no interior das cooperativas e o fomento à cultura democrática, ao espírito coletivo e à conscientização sobre a exploração capitalista - vemos que tais empreendimentos apenas têm conseguido, quando muito, oferecer 8 trabalho e renda temporariamente aos que deles se ocupam. No mais, a economia solidária é um campo de possibilidades. Talvez esse seja seu maior mérito concreto. / Abstract: Its intended with this text contribute with the clearness about the understanding and the perspectives of Paul Israel Singer related to the Solidary Economy (SE). In Brazil, the SE appears as a social movement, which began around the 80s through cooperative experiences deriving from the search of work and revenues by unemployed men and women - or unemployment threatened - in the country. Singer, who is one of the most important and present authors in the SE movement, is also the current Coordinator of the Brazil Solidary Economy National Secretary (BSENS), which is a result of the articulations contest of many groups and agencies from the SE advances inside the World Social Meetings from 2000 to 2002. Within disagreements and unmeasures, Singer claims in a not very persuasive form that the solidary economy constitutes an alternative way of production. However through many texts and articles, the author insinuates that such alternative is a utopian betting, a future possibility, a political desire than a proper reality. Besides, from Paul Singers considerations, we see the fragility and the inconsistency of the SE concept inside the movement as a whole and inside the BSENS. Even with the positive elements that the enterprises, which are said to be sympathetic, can offer - among them the participative democracy inside the collectives and the incites to democratic culture, the collective spirit and to the awareness of the capitalist exploitation - we can see that such enterprises have barely, when it happen, offer job and 10 revenues temporarily to those whom they deal with. In addition, the solidary economy is a vast possibilities field. Maybe this is its biggest real merit. / Mestre
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A concepção de economia solidária em Paul Singer: descompassos, contradições e perspectivasCornelian, Anderson Ricardo [UNESP] 18 May 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006-05-18Bitstream added on 2014-06-13T18:39:49Z : No. of bitstreams: 1
cornelian_ar_me_arafcl.pdf: 442511 bytes, checksum: 13f1458bf574de0206279fddbb85991f (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Pretende-se com esse texto contribuir ao esclarecimento sobre o entendimento e as perspectivas de Paul Israel Singer quanto à Economia Solidária (ES). No Brasil, a ES surge como um movimento social iniciado por volta dos anos de 1980 em torno de práticas cooperativistas provenientes da busca de trabalho e renda por homens e mulheres desempregados - ou ameaçados de desemprego. Singer, que além de ser um dos autores mais importantes e presentes no movimento da ES, também é o atual coordenador da Secretaria Nacional de Economia Solidária no Brasil (SENAES), secretaria esta, fruto da demanda de articulações de vários grupos e órgãos de fomento da ES junto aos Fóruns Sociais Mundiais de 2000 a 2002. Em meio a desencontros e descompassos, Singer afirma de forma pouco convincente que a economia solidária constitui um modo de produção alternativo. Todavia, ao longo de vários textos e artigos, o autor deixa transparecer que tal afirmativa é mais uma aposta utópica, uma possibilidade futura, um desejo político, do que propriamente uma realidade. Ademais, a partir das considerações de Paul Singer, nota-se a fragilidade e a inconsistência do conceito de ES dentro do movimento como um todo e dentro da própria SENAES. Por mais elementos positivos que os empreendimentos ditos solidários possam oferecer - dentre eles a democracia participativa no interior das cooperativas e o fomento à cultura democrática, ao espírito coletivo e à conscientização sobre a exploração capitalista - vemos que tais empreendimentos apenas têm conseguido, quando muito, oferecer 8 trabalho e renda temporariamente aos que deles se ocupam. No mais, a economia solidária é um campo de possibilidades. Talvez esse seja seu maior mérito concreto. / It s intended with this text contribute with the clearness about the understanding and the perspectives of Paul Israel Singer related to the Solidary Economy (SE). In Brazil, the SE appears as a social movement, which began around the 80 s through cooperative experiences deriving from the search of work and revenues by unemployed men and women - or unemployment threatened - in the country. Singer, who is one of the most important and present authors in the SE movement, is also the current Coordinator of the Brazil Solidary Economy National Secretary (BSENS), which is a result of the articulations contest of many groups and agencies from the SE advances inside the World Social Meetings from 2000 to 2002. Within disagreements and unmeasures, Singer claims in a not very persuasive form that the solidary economy constitutes an alternative way of production. However through many texts and articles, the author insinuates that such alternative is a utopian betting, a future possibility, a political desire than a proper reality. Besides, from Paul Singer s considerations, we see the fragility and the inconsistency of the SE concept inside the movement as a whole and inside the BSENS. Even with the positive elements that the enterprises, which are said to be sympathetic, can offer - among them the participative democracy inside the collectives and the incites to democratic culture, the collective spirit and to the awareness of the capitalist exploitation - we can see that such enterprises have barely, when it happen, offer job and 10 revenues temporarily to those whom they deal with. In addition, the solidary economy is a vast possibilities field. Maybe this is its biggest real merit.
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Dilemas e perspectivas de institucionalizaÃÃo das FinanÃas SolidÃrias: a experiÃncia dos Bancos ComunitÃrios no Cearà / Dilemmas and perspectives of institutionalization of Solidary Finance: the experience of Community Banks in CearÃVictoria RÃgia Arrais de Paiva 26 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). A imersÃo em campo contou ainda com a minha presenÃa em diversos momentos na sede do Banco e Instituto Palmas (Fortaleza) para a realizaÃÃo de entrevistas, alÃm da participaÃÃo em eventos e leitura de ampla bibliografia especializada. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a sociologia polÃtica, a antropologia e a anÃlise de polÃticas pÃblicas, exploro os achados da pesquisa segundo os referenciais do mÃtodo do estudo de caso detalhado segundo Gluckman (2010) e a anÃlise situacional de acordo com Van Velsen, (2010). Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e cultura / O processo de institucionalizaÃÃo das experiÃncias em finanÃas solidÃrias com foco em bancos comunitÃrios desencadeado pelo fomento pÃblico do Governo Federal brasileiro desde 2003 à o tema desta tese que visa compreender a singularidade, a dinÃmica e o alcance destas prÃticas num contexto de mundializaÃÃo financeira, notadamente marcado por estratÃgias de combate à pobreza baseadas na inclusÃo financeira pela via do microcrÃdito. A questÃo central da tese à analisar os meandros do processo de constituiÃÃo e organizaÃÃo polÃtico-institucional dessas experiÃncias, indagando como elas originaram uma complexa rede de relaÃÃes sociais envolvendo o Estado, o mercado e a sociedade, com rebatimento nas polÃticas pÃblicas. Fundamentados num modelo difundido pelo Banco Palmas, desde 1998 e, mais recentemente, pelo Instituto Palmas, os bancos comunitÃrios, juntamente com as cooperativas de crÃdito solidÃrio e os fundos rotativos solidÃrios configuram um conjunto de prÃticas e representaÃÃes sociais designado pelo termo finanÃas solidÃrias, cujos princÃpios orientadores baseiam-se na economia solidÃria. O trabalho de campo se deu em trÃs bancos comunitÃrios localizados em territÃrios de baixo IDH, geridos por entidades vinculadas a associaÃÃes comunitÃrias, sindicatos e grupos de mulheres, jovens e agricultores familiares. SÃo eles: o Banco DendÃSol (Fortaleza), o Banco Paju (MaracanaÃ) e o Banco Quinamuià (TauÃ). A imersÃo em campo contou ainda com a minha presenÃa em diversos momentos na sede do Banco e Instituto Palmas (Fortaleza) para a realizaÃÃo de entrevistas, alÃm da participaÃÃo em eventos e leitura de ampla bibliografia especializada. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a sociologia polÃtica, a antropologia e a anÃlise de polÃticas pÃblicas, exploro os achados da pesquisa segundo os referenciais do mÃtodo do estudo de caso detalhado segundo Gluckman (2010) e a anÃlise situacional de acordo com Van Velsen, (2010). Os resultados indicam que o processo de institucionalizaÃÃo dos bancos comunitÃrios gerou laÃos de reciprocidade entre organizaÃÃes governamentais e da sociedade civil, conjugando diferentes lÃgicas de atuaÃÃo, fato que acarreta dilemas e distintas perspectivas de institucionalizaÃÃo, fundamentalmente, nas fronteiras e clivagens entre a inclusÃo financeira e a democracia econÃmica, reposicionando as tensÃes entre os aspectos econÃmicos, sociais, polÃticos e cultura / The process of institucionalization of the experiences about solidary finances focalizing the communitarian banks happened due the public financing of the Federal Government since 2013. It intends to understand the singularity, the dynamics and the reach of these practices in the context of the financial mundialization. It emphasizes the combative strategies to the poverty. These strategies are based on the financial inclusion by the microcredit. The main question of this thesis is to analyse the aspects of the process of the constitution of the political and institutional organization of these experiences. I asked as they caused a complex net of social relations involving the State, the Market and the society, striking again on the public policies. It was based on the difused model by Palmas Bank, since 1998, and more recently, by Palms Institute. The communitarian, joinly with solidary credit and the rotative, and solidary founds configurate a set of practices and social representations designated the therm solidary finances. The supervisiors principles of this work are based on solidary economy. The field work was based on the communitarian banks placed in low IDH territories. These banks were managed by linked entities and communitarian associations, syndicates and women groups, young and familiar agricultores. These banks are the Dendà sol Bank (Fortaleza), Paju Bank (Maracanau) and the Quinamuiu one (TauÃ). The field inversion counts with the presence in the headquarters of the Palmas bank and Institute (Fortaleza). I Also participated in events and I realized readings of vast and especialized bibliografy. According to a multidisciplinar approach involving Political Sociology, Antropology and the analysis of public policies, I explored the research investigations according to the references of the study of case method described for Gluckman (2010) and situational analysis from Van Velsen (2010). The results indicated that the institucionalization process of the communitarian banks created mutual relations among government organizations and the civil society joinning diferent logics of action. This fact create dilemmas and different perspectives of instituciolnalization mainly, in the bounds and cleavages between the financial inclusion and the economic democracy, social, politic and cultural aspects in the / The process of institucionalization of the experiences about solidary finances focalizing the communitarian banks happened due the public financing of the Federal Government since 2013. It intends to understand the singularity, the dynamics and the reach of these practices in the context of the financial mundialization. It emphasizes the combative strategies to the poverty. These strategies are based on the financial inclusion by the microcredit. The main question of this thesis is to analyse the aspects of the process of the constitution of the political and institutional organization of these experiences. I asked as they caused a complex net of social relations involving the State, the Market and the society, striking again on the public policies. It was based on the difused model by Palmas Bank, since 1998, and more recently, by Palms Institute. The communitarian, joinly with solidary credit and the rotative, and solidary founds configurate a set of practices and social representations designated the therm solidary finances. The supervisiors principles of this work are based on solidary economy. The field work was based on the communitarian banks placed in low IDH territories. These banks were managed by linked entities and communitarian associations, syndicates and women groups, young and familiar agricultores. These banks are the Dendà sol Bank (Fortaleza), Paju Bank (Maracanau) and the Quinamuiu one (TauÃ). The field inversion counts with the presence in the headquarters of the Palmas bank and Institute (Fortaleza). I Also participated in events and I realized readings of vast and especialized bibliografy. According to a multidisciplinar approach involving Political Sociology, Antropology and the analysis of public policies, I explored the research investigations according to the references of the study of case method described for Gluckman (2010) and situational analysis from Van Velsen (2010). The results indicated that the institucionalization process of the communitarian banks created mutual relations among government organizations and the civil society joinning diferent logics of action. This fact create dilemmas and different perspectives of instituciolnalization mainly, in the bounds and cleavages between the financial inclusion and the economic democracy, social, politic and cultural aspects in the
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