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O SIGNIFICADO DA LEITURA DO ESPAÇO POR INTERMÉDIO DE PROPOSTA DE LETRAMENTO CARTOGRÁFICO NOS ANOS INICIAIS / THE MEANING OF SPACE READING THROUGH THE CARTOGRAPHIC LITERACY PROPOSA L IN INITIAL YEARS

Pires, Viviane Regina 10 June 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The presented text comprises a Geography teaching proposal based on cartographic literacy in the initial years considering the living space, the municipality, as a reference for mapsreading. In order to understand the student and itscapacity to build skills and abilities in reading the space, this research marks its theoretical contributions in Piaget. We thoughtof an active student subject in modes of acting and thinking, not manipulating objects, but reflecting that knowledge can be built through the exchange of know-how, either, student and teacher, student with student or student with space. In this sense, we design the general objective of this research, understanding the need of cartographic literacy in the initial years in view of our studentssubjectsbeing able to read a map while synthesis of space/place based on these teachings. Specifically (a) recognize the importance of teaching and learning of literacy cartographic notions through experience and living with public school students from the municipalities of Porto Alegre and Agudo, (b) establish relations between Cartography teaching and genetic epistemology of Jean Piaget to understand how to teach cartography in the initial years, (c) propose practical methodologies to assist in cartographic literacy startingwith spatial reading of the municipality through pedagogical workshops and also (d) evaluate the knowledge built by our subjects students during these practicesbased on the approach technique of participatory research. By setting these objectives, the research laboratory was situated in two public schools of two municipalities with territorydistance of 246 km, Agudo (RS) and Porto Alegre (RS). The following questions werediscussed: taking into considerationthat the lived space of students provides a more meaningful learning, since the representations are endowed of significance of the world we experience? Even the subjects not disposing of the same subjective time (insertion or not of information technology and manipulation of distinct information objects) although they experience the same chronological time, have they distinct spatial readings? Do the diversity of elements and the complexity of the studied space interfere in the way of realizing it and so understanding it, since spatial representations will be worked with 4th grade children of elementary school in two municipalities, Agudo and Porto Alegre? In the development of workshops observe the literacy process in Which school mapping was beyond the color decoding and symbols , enabling the revealing reading stories , subjects and movements . The methodological approach of participatory research used was fundamental to apprehend the subjectivity of the subjects involved . Students showed marked differences in the reading room . This fact is related the experiences of each one , to prove , among other things , of their lived space / O texto apresentado compreende uma proposta de ensino de Geografia com base no letramento cartográfico nos anos iniciais considerando o espaço de vivência, o município, como referência para a leitura dos mapas. Para compreender o aluno e sua capacidade em construir competências e habilidades na leitura do espaço, a pesquisa baliza seus aportes teóricos em Piaget. Pensamos um sujeito aluno ativo em modos de agir e pensamento, não manipulando objetos, mas refletindo que o conhecimento pode ser construído mediante troca de saberes, seja, aluno e professor, aluno com aluno ou ainda aluno com o espaço. Neste sentido delineamos como objetivo geral da pesquisa, compreender a necessidade do letramento cartográfico nos anos iniciais para que os nossos sujeitos alunos, a partir destes ensinamentos sejam capazes de ler um mapa enquanto síntese do espaço/lugar. Especificamente (a) reconhecer a importância do ensino e da aprendizagem das noções de letramento cartográfico por intermédio de experiência e vivência com alunos de escola pública dos municípios de Porto Alegre e Agudo, (b) estabelecer relações entre o ensino de Cartografia e a epistemologia genética de Jean Piaget para compreender como ensinar a cartografia nos anos iniciais, (c) propor práticas metodológicas para auxiliar no letramento cartográfico partindo da leitura espacial do município por intermédio de oficinas pedagógicas e também (d) avaliar com base na técnica de abordagem da pesquisa participante o conhecimento construído por nossos sujeitos alunos durante estas práticas. Ao estabelecermos estes objetivos situamos como laboratório de pesquisa dois municípios distantes territorialmente 246 Km, Agudo (RS) e Porto Alegre (RS) em duas escolas públicas, problematizando as seguintes indagações, levar em consideração o espaço vivido dos alunos proporciona um aprendizado mais significativo, uma vez que as representações são dotadas de significado do mundo que vivenciamos? Os sujeitos mesmo não dispondo do mesmo tempo subjetivo (inserção ou não da tecnologia informacional e manipulação de distintos objetos informacionais) por mais que vivenciam o mesmo tempo cronológico possuem distintas leituras espaciais? A diversidade dos elementos e a complexidade do espaço estudado interferem na forma de percebê-lo e assim compreendê-lo, uma vez que trabalharemos representações espaciais com crianças do 4° ano do ensino fundamental em dois municípios, Agudo e Porto Alegre? No desenvolvimento das oficinas observamos um processo de letramento no qual a cartografia escolar foi além de uma decodificação de cores e símbolos, possibilitando uma leitura reveladora de histórias, sujeitos e movimentos. A abordagem metodológica da pesquisa participante utilizada foi fundamental para apreender as subjetividades dos sujeitos envolvidos. Os alunos apresentaram diferenças marcantes na leitura do espaço. Tal fato está relacionado as experiências de cada um, que provém, entre outros fatores, do espaço vivido deles.

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