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Influencia do esteroide anabolico-androgenico mesterolona em camundongos transgenicos sedentarios ou exercitados / Influence of anabolic-androgenic steroid mesterolone in sedentary or exercised transgenic miceFontana, Karina 29 August 2008 (has links)
Orientador: Maria Alice da Cruz-Hofling / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T19:32:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O uso abusivo de esteróides anabólico androgênicos para melhorar a performance e aparência física tem sido associado a sérios efeitos adversos, alguns dos quais fatais, entretanto o seu uso controlado terapeuticamente pode trazer benefícios. O presente trabalho teve por objetivo avaliar no músculo sóleo (SOL), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio (GAS), no músculo cardíaco e nos tendões, o efeito do uso oral do esteróide anabólico androgênico mesterolona (M, 17 beta-hydroxy-1 alpha methyl-5 alpha-androstan-3-one, C20H32O2) em camundongos sedentários e submetidos a um intenso programa aeróbico de corrida em esteira, usando um modelo murino transgênico (CETP+/-LDLr-/+). Grupos experimentais de camundongos machos (8 semanas no início dos experimentos) sedentários e exercitados (6 semanas de corrida involuntária em esteira, média de 16 m/min, 50 min/dia, 5 dias/semana) foram tratados com mesterolona dissolvida em goma arábica (veículo), ou com o veículo (ambos na concentração de 2 µg/g corpóreo: dose supra-fisiológica) nas últimas 3 semanas. Os animais eram semanalmente pesados e a pressão arterial aferida através de coxim caudal com pletismógrafo e os seus músculos foram pesados no momento do sacrifício. Foram delineados os tipos de fibras musculares com base na reação de m-ATPase, bem como a ação miotrófica da mesterolona, do exercício ou de ambos combinados nos diferentes tipos de fibras musculares. Ao microscópio de luz e eletrônico de transmissão foram avaliados no SOL, o número de miofibras, a área seccional transversa das miofibras e das mitocôndrias, a densidade mitocondrial/área de miofibra, o número de capilares/miofibra, a presença de células satélites ativadas, de "split fibers" (fibras fendidas) e a morfologia dos fusos musculares, bem como possíveis alterações da ultraestrutura em geral. A expressão da isoformas de óxido nítrico sintase neuronal (NOS I) e endotelial (NOS III) foi investigada através de imunohistoquímica e immunoblotting. Como parte, do sistema músculo esquelético, foi avaliada a resposta do tendão de Aquiles em termos de síntese de colágeno, concentração de hidroxiprolina, diâmetro e área (relativa) das fibras colágenas e aspecto ultraestrutural dos fibroblastos tendinosos (tenócitos). Finalmente, a investigação estendeu-se ao músculo cardíaco e métodos quantitativos, morfológicos e bioquímicos foram empregados para a avaliação da plasticidade cardíaca e do perfil lipídico desse modelo murino transgênico, o qual foi geneticamente modificado para estar
mais próximo ao perfil lipídico humano. · Os resultados mostraram que os músculos soleo, tibial anterior e gastrocnêmio respondem diferentemente ao tratamento com mesterolona, ao exercício aeróbico ou a ambos associados. Igualmente, o mesmo se dá em relação à fibra tipo I ou aos vários tipos de fibras II, ou seja, dependendo do músculo em que estão inseridas, há variabilidade na sua resposta, isto é, elas podem ser recrutadas, não serem recrutadas, ou serem recrutadas diferencialmente. O mesmo pode ser dito em relação à sofrerem ou não hipertrofia e em que proporção ela ocorre. Igualmente, a expressão das óxido nítrico sintases, NOS I e NOS III, sofre modulação diferente dependendo do tratamento e músculo analisado. A associação do tratamento com mesterolona ao exercício físico intenso pode gerar efeitos sinérgicos ou antagônicos. · Os resultados mostraram que a mesterolona, o exercício físico e a combinação de ambos foram capazes de aumentar o conteúdo de hidroxiprolina, o diâmetro e área das fibrilas colágenas (contidas em uma área teste) do tendão e ao microscópio eletrônico os fibroblastos mostram-se hipertrofiados, com muitos prolongamentos e grande desenvolvimento da maquinaria sintética. · Os resultados mostraram o indesejável remodelamento e dano cardíaco, a indução de perfil pró-aterogênico nos animais tratados com mesterolona, e que o exercício neutraliza alguns desses efeitos. / Abstract: The abuse of anabolic-androgenic steroids (AAS) to improve physical performance is associated with serious adverse effects sometimes fatal, however benefits can be gain by its therapeutic controlled use. The present study aimed to evaluate the effects of the use of the anabolic androgenic steroid mesterolone (M, 17 beta-hydroxy-1 alpha methyl-5 alpha-androstan-3-one, C20H32O2) in the soleus (SOL), tibialis anterior (TA) and gastrocnemius (GAS), in the Achilles tendon and in the cardiac muscle remodeling and lipemic profile of transgenic mice (CETP+/-LDLr-/+), sedentary or submitted to a treadmill running aerobic exercise program. Experimental groups of male mice (aged 8 weeks at the beginning of the experiments) sedentary or exercised (6 weeks involuntary treadmill running, average of 16 m/min, 50 min/day, 5 days/week) were treated with mesterolone dissolved in gum arabic (vehicle), or with the vehicle (both at 2 µg/g body weight administered orally - supra physiological dose) in the last three weeks. The animals were weighed every week and the muscles were weighed after sacrifice of the animals. The arterial blood pressure was measured by tail-cuff plethismographys weekly. The delineation of the fibers types was done in the SOL, TA and GAS muscles through the m- ATPase reaction. The myotrophic action of mesterolone, exercise, or both combined, were also determined in relation to fiber types. The number of myofibers, the crosssectional area of the myofibers, and mitochondria, the density of mitochondria/area of myofiber, the number of capillaries/myofiber, the presence of activated satellite cells, split fibers and the morphology of the muscle spindles and of muscle tissue in general were evaluated by light and electron microscopy. The expression of the neuronal (NOS I) and endothelial (NOS III) nitric oxide synthase isoforms was investigated through immunohistochemistry and immmunoblotting. As part of the musculoskeletal system, the Achilles tendon response was evaluated in regard to the collagen synthesis, quantification of hydroxyproline, collagen fibers diameter and area (relative) and ultrastructure of the tendon fibroblasts (tenocytes). Finally, the investigation focused on the cardiac muscle remodeling and quantitative, morphological and biochemical approaches were employed for evaluating the cardiac plasticity and the lipid profile from this transgenic murine model whose lipid profile was transgenically modified to be more close to the human lipid profile. · The results showed that the soleus, tibialis anterior and gastrocnemius muscles respond differentially to the mesterolone treatment, to the aerobic exercise or both in association. Seemingly, fiber type I and the several types of II fibers showed variability. Depending on the muscle to which they belong to they can be recruited, not be recruited or be recruited differentially. Likewise, different degrees of hypertrophy, or absence of hypertrophy can be displayed by a given fiber type depending on the muscle. Similarly, the expression of the nitric oxide synthases, NOS I and NOS III, can be modulated differentially depending on the treatment and muscle analyzed. The association of mesterolone treatment and intense physical exercise can generate synergic or antagonistic effects. · The results showed that mesterolone, physical exercise or both combined were able to increase the hydroxyproline content, the diameter and area of tendon collagen fibrils (contained in an area probe), and to show evidences of increased synthesis of proteins by the fibroblasts, which besides showed several long and slender processes in agreement with characteristics of hypertrophy and enhancement of the synthetic machinery. · The results showed that mesterolone alone induced a pro-atherogenic profile and a pathogenic cardiac hypertrophy. The exercise counteracted these effects and modified favorably both the lipoprotein profile and the cardiac remodeling. / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Relações entre comportamento vocal, imunidade e níveis plasmáticos de corticosterona e testosterona em sapos (Rhinella granulosa) / Relations among vocal behavior, immunity and plasmatic levels of testosterone and corticosterone in toad (Rhinella granulosa)Bruna de Oliveira Cassettari 18 February 2016 (has links)
A exibição do comportamento vocal em muitas espécies de anfíbios anuros é relacionada aos níveis de hormônios esteroides gonadais e interrenais. Esses hormônios poderiam mediar a relação entre intensidade de sinais e imunidade, pois estão envolvidos no desenvolvimento das características sexuais secundárias, comportamento de corte e mobilização de reservas energéticas durante a atividade reprodutiva, enquanto apresentam também efeitos imunomoduladores. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi explorar as relações entre comportamento reprodutivo, imunidade e níveis plasmáticos de testosterona e corticosterona em machos do sapo do semiárido brasileiro, Rhinella granulosa, em atividade reprodutiva e após manipulação hormonal. A precipitação foi o principal determinante ambiental para o aumento dos níveis de testosterona e corticosterona circulantes em machos de R. granulosa, estimulando o comportamento de vocalização. As relações fisiológicas encontradas indicam que os altos níveis plasmáticos de testosterona nos primeiros dias após a chuva devem promover o início do turno vocal, porém a corticosterona deve modular o esforço de vocalização. De forma geral, a exacerbação do comportamento vocal de R. granulosa tem efeitos negativos sobre a imunocompetência, porém alguns indivíduos que apresentam maiores concentrações plasmáticas de corticosterona apresentam concomitantemente alto esforço vocal e alta imunidade. De acordo, a aplicação transdérmica de corticosterona promoveu elevação aguda dos níveis plasmáticos deste glicocorticoide, bem como um aumento da função imune. Assim, apesar de a atenção principal ser comumente colocada no papel da testosterona na mediação de sinais honestos, nossos resultados corroboram a importância da corticosterona na mediação da expressão do comportamento de corte e imunocompetência em machos R. granulosa / In most anuran species, vocal behavior is usually related to plasmatic levels of gonadal and interrenal steroid hormones. These hormones could mediate the relationship between signal intensity and immunocompetence, since they are involved in the development of sexual traits, courtship behavior and energetic mobilization during reproductive activity and also exert immunomodulatory effects. The aim of this study was to explore relations among vocal behavior, immunity and plasmatic levels of testosterone and corticosterone in males of a toad species from Brazilian semi-arid, Rhinella granulosa, during reproductive activity and after hormonal manipulation. Precipitation was the main environmental determinant to increase circulating levels of testosterone and corticosterone in R. granulosa males, stimulating vocal behavior. Physiological relations indicate that high circulating testosterone levels in the days right after rain may promote the initiation of vocal behavior, while corticosterone may modulate vocal effort. In general, exacerbation of vocal behavior in R. granulosa has negative effects on immunocompetence, however, some individuals with higher plasmatic levels of corticosterone can present both high vocal effort and good immunocompetence. Corroborating this interpretation, acute increase in glucocorticoid plasmatic levels after hormonal manipulation was accompanied by raised immune function. Despite the emphasis on androgens influence on sexual selected male traits, our results corroborate greater influence of corticosterone in the mediation of expression of courtship behavior and immunocompetence in R. granulosa
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Estudo comparativo de protocolos de extração de hormônios esteróides fecais em diferentes espécies de animais / Comparative study of methods for extracting steroid hormones from feces of several animal speciesMarie Odile Monier Chelini 10 February 2006 (has links)
Desde as primeiras dosagens de hormônios esteróides efetuadas em fezes por Adlercreuetz em 1976, os estudos baseados no uso desta técnica se multiplicaram com animais selvagens, como também em algumas espécies domésticas e, mais recentemente, em animais de laboratório. Diversos protocolos para a extração dos esteróides fecais foram elaborados e estão disponíveis na literatura. A eficiência dos mesmos pode ser avaliada medindo a sua capacidade de recuperar uma quantidade conhecida de hormônio marcado radioativamente e incorporado a algumas amostras fecais antes de submetê-las ao processo de extração. O presente trabalho teve por objetivo a determinação da capacidade de recuperação de três protocolos de extração de esteróides fecais dentre os mais freqüentemente empregados no nosso meio. São eles os protocolos descritos respectivamente por Brown et al. (1994), Graham et al. (2001) e Schwarzenberger et al. (1991). O estudo abrange sete espécies: hamster Sírio (Mesocricetus auratus), cutia (Dasyprocta aguti), lobo guará (Chrysocyon brachyurus), cabra doméstica (Capra hircus), ovelha doméstica (Ovis aries), chimpanzé (Pan troglodytes), gorila (Gorilla gorilla) e orangotango (Pongo pygmaeus) e três hormônios: progesterona, testosterona e cortisol. O protocolo de Graham alcançou maiores índices de recuperação da progesterona e da testosterona triciada. O protocolo de Schwarzenberger mostrou-se mais eficiente, do ponto de vista numérico, na recuperação do cortisol triciado. Os resultados obtidos sugerem, porém, que a metodologia empregada para avaliação da capacidade de recuperação dos três protocolos subestimou a eficiência do protocolo de Brown. / Adlercreutz performed the first quantifications of steroid hormones in human feces in 1976. Since then, studies based on this technique have been applied to wildlife, domestic animals, and recently to laboratory animals. Several procedures for extracting fecal steroids were established and are available in the literature. It is possible to assess the efficiency of these techniques measuring how they recover known amounts of radio-labelled hormones added to some fecal samples just before extraction. The aim of this study was to determine the recovery of three procedures for fecal steroid extraction that are commonly used in our laboratory. We assessed, then, how the techniques described by Brown et al. (1994), Graham et al. (2001) and Schwarzenberger et al. (1991) recover 3H-progesterone, 3H-testosterone and 3H-cortisol in the feces from eight animal species: Syrian hamster (Mesocricetus auratus), agouti (Dasyprocta aguti), maned wolf (Chrysocyon brachyurus), goat (Capra hircus), sheep (Ovis aries), chimpanzee (Pan troglodytes), gorilla (Gorilla gorilla) e orangutan (Pongo pygmaeus). Average recovery of Graham et al. (2001) procedure was higher for progesterone and testosterone and Schwarzenberger et al. (1991) procedure recovered more cortisol. However, our results suggested that the efficiency of the method established by Brown et al. (1994) was underestimated.
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Maturação oocitária associada à esteroidogênese. Papel do soro sanguíneo, albumina sérica e hormônios esteróides. / Oocyte maturation associated to steroidogenesis. Effect of serum, BSA and steroid hormones.Gisele Zoccal Mingoti 14 April 2000 (has links)
Este estudo demonstrou que oócitos bovinos são capazes de progredir normalmente a maturação nuclear até a fase de M II quando cultivados in vitro na presença ou ausência de células da granulosa, na presença ou ausência de soro de vaca nas diversas fases do ciclo estral e/ou SFB e na presença de BSA. A progesterona promoveu um retardo na retomada da meiose, mas não impediu que os oócitos atingissem M II, exceto na concentração de 2,5 µg/ml. Além de promover um retardo inicial na retomada da meiose, a testosterona também prejudicou a progressão da meiose até M II. O estradiol também promoveu este retardo inicial, mas isto foi revertido no final da cultura, onde se verificou que quanto maior a concentração de estradiol até a dose de 5,0 µg/ml, maior a porcentagem de oócitos que atingiram M II. Porém, não se observou diferença significativa da porcentagem de oócitos que atingiram M II após maturação no grupo controle (TCM199 com BSA) e nos grupos onde se adicionou estradiol ao meio, em concentrações crescentes. Verificou-se que as células da granulosa e/ou células do cumulus foram capazes de secretar progesterona e estradiol no meio de cultura, quando estimuladas pelo soro bovino, que lhes forneceu precursores (testosterona). As células do cumulus dos COCs cultivados foram capazes de secretar progesterona quando estimuladas por BSA, SFB e estradiol e foram capazes de secretar estradiol quando estimuladas por BSA, progesterona e testosterona. O trabalho demonstrou que a MIV de oócitos bovinos ocorre normalmente na ausência de soro bovino e na ausência de células foliculares e demonstrou que a adição de estradiol não afeta a maturação e é desnecessária, uma vez que as células do cumulus o produzem no meio durante as 24 horas de cultura. / This study has demonstrated that culture medium supplementation with cycling cow serum and/or FCS, granulosa cells or BSA did not affect meiosis progression from GV to M II stage of bovine oocytes matured in vitro. Progesterone impaired meiosis resumption, but it was reverted after 24 hours of culture, except in the concentration of 2,5 µg/ml. Testosterone impaired meiosis resumption and meiosis progression to M II. Estradiol impaired meiosis progression, but it was reverted at the end of the culture, when it was observed that the higher the estradiol concentration in the medium, the higher the number of oocytes reaching M II. However, when IVM of bovine oocytes matured in medium supplemented with only BSA was compared to IVM of bovine oocytes matured in medium supplemented with BSA plus estradiol, no statistical difference was found. Data showed that granulosa cells and/or cumulus cells were able to produce progesterone and estradiol in the culture medium, when stimulated by bovine serum. Cumulus cells were able to produce progesterone when stimulated by BSA, FCS and estradiol and were still able to produce estradiol when stimulated by BSA, progesterone and testosterone. This study has demonstrated that IVM of bovine oocytes can proceed normally in the absence of bovine serum and granulosa cells, and has additionally demonstrated that the medium supplementation with estradiol did not affect nuclear maturation and it is still not necessary, once cumulus cells are able to produce it during the 24 hours of culture.
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Qualidade de vida em crianças com distrofia muscular de Duchenne em corticoterapia / Qualidade de vida em crianças com distrofia muscular de Duchenne em corticoterapiaValdecir Antonio Simon 16 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO : Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, o que acarreta alteração da produção de distrofina, importante no reforço mecânico da membrana sarcolemal das fibras musculares. Degeneração progressiva e irreversível é inicialmente de predomínio proximal da musculatura esquelética. Qualidade de Vida (QV) inclui subjetividade, multidimensionalidade, presença de aspectos negativos e positivos diante da percepção e da expectativa individual de vida, com influência cultural. JUSTIFICATIVA: Não há estudos específicos para a DMD que apontem a análise da QV em diferentes faixas etárias evolutivas, sob diversos domínios, ou mesmo que indiquem precisamente qual domínio e idade específica devem receber maior atenção preventiva e terapêutica. OBJETIVOS: A partir da aplicação de três questionários de QV em diferentes fases evolutivas e domínios, objetivamos comprovar a praticidade e eficácia do Questionário Life Satisfaction Index for Adolescents - LSI-A, comparando-o aos Autoquestionnaire Qualitè de Vie Enfant Imagè - AUQUEI e Medical Outcomes Studies 36-item Short-Form - MOS SF-36. Essa pesquisa também possibilitará uma análise que subsidie o acompanhamento clínico, a prevenção das complicações, quando possível, e a corticoterapia paliativa. METODOLOGIA: Noventa e cinco pacientes foram divididos em 04 grupos, de acordo com as idades proporcionais às etapas da evolução da doença, por ocasião do início do acompanhamento: entre 5 e 7 anos (grupo A); entre 8 e 10 anos (grupo B); entre 11 e 13 anos (grupo C); 13 a 17anos de idade (grupo D). Os questionários (AUQEI, SF-36 e LSI-A) foram aplicados aos três, seis meses, 9 meses e até completar um seguimento de 12 meses da medicação. Na aplicação dos questionários, avaliamos a concordância entre dois observadores (confiabilidade inter-observador) e a concordância entre as observações feitas por um mesmo observador, em diferentes ocasiões. RESULTADOS: Os dados recolhidos e estaticamente representados denotam o grau de significância, ou qualidade de vida, do paciente nos diversos setores de sua vida, abordados em cada domínio dos questionários adotados. A média de significância geral foi detectada, mediante o questionário AUQEI, principalmente no grupo B. No SF-36, dos 8 domínios, somente 4 acusaram significância, e preponderantemente nos grupos B e C. Já no LSI-A, a significância foi geral à todos os grupos (A, B, C e D). CONCLUSÃO: Logo, pudemos inferir que os aspectos clínicos quando considerados em maior peso, como no SF- 36 e no AUQEI, mostram valores muito negativos na QV. O contrário foi constatado no questionário LSI-A, o qual atende, em sua natureza, às exigências de uma avaliação de qualidade de vida para crianças com Distrofia Muscular de Duchenne, pois abarca uma diversidade maior de circunstâncias na vida do paciente. / INTRODUTION: The Duchenne muscular dystrophy (DMD) is a genetic disease, which leads in changes in production of the dystrophin, important on reinforce mechanic of the sarcolemal membrane of the muscles fibers. The degeneration progress and irreversible is initially of the predominance proximal of the skeletal muscle. Quality of Life (QoL) includes subjectivity, multidimensionality, and presence of negatives and positives aspects in front of perception and expectation personal of life with cultural influence. JUSTIFICATION: there are no specific studies to the DMD, which had indicate a analysis of QoL into different ages and level evolutionary, under various domains, or studies which indicate which domain and specific age need to receive more preventive and therapeutic attention. OBJECTIVES: After of the application of three QoL questionnaires about different evolutionary phases and domains, we pretend to comprove the practicality and effectiveness of the Life Satisfaction Index for Adolescents LSI-A questionnaire, it comparing it to the Autoquestionnaire Qualitè de Vie Enfant Imagè - AUQUEI e Medical Outcomes Studies 36-item Short-Form - MOS SF-36. It is possible in this study also a analysis to the clinic support, prevention of the complications, and if enable, the palliative steroids therapy. METHODS: Ninety-five patients were divided into 04 groups, of according with the ages, proportional to the stages of the development of the disease at the initially of the accompaniment: between 5 and 7 years (group A), 8 and 10 years (group B), 11 and 13 years (group C); since 13 years of age (group D). The questionnaires (AUQEI, SF-36 and LSI-A) were applied to the three, six, nine months, and until they had completed a following of 12 months of medication. In the application of the questionnaires, we evaluated the concordance between two observers (inter-observer reliability), agreement between the observations made by the same observer on occasions different. RESULTS: The data collected and represented statically denotes the degree of significance or patients Qol in different areas of your life, all they mentioned in the domains of the QoL questionnaires used. The average of the overall significance was detected by the questionnaire AUQEI, especially in group B. In the SF-36, of the eight domains, only four had significance, and mainly in groups B and C. Already in the LSI-A, the significance was general for all groups (A, B, C and D). CONCLUSION: We infer that the clinical aspects, when considered in greater weight like on the SF-36 and AUQEI show negative values very in QOL. The opposite was noted in the LSI-A questionnaire, which serves in its nature to the requirements of an evaluating of QoL for children with DMD, because it covers the great diversify of circumstances in the patient life.
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Atividade leishmanicida de derivados de quinolinas: 4-aminoquinolinas complexadas a esteroide e amodiaquinaAntinarelli, Luciana Maria Ribeiro 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A quimioterapia atual para as leishmanioses está longe do ideal devido a uma série de problemas como alto custo e elevada toxicidade. Assim, existe uma necessidade imediata de obtenção de novos fármacos para o tratamento da doença. Neste contexto, derivados de quinolina têm demonstrado atividade leishmanicida promissora. Neste trabalho, foi avaliada a atividade leishmanicida de duas séries distintas de quinolinas: seis compostos derivados de 4-aminoquinolinas (4-AMQ) e seus híbridos com esteroide e nove derivados da amodiaquina (AQ). O efeito dos compostos foi testado em promastigotas e amastigotas de Leishmania sp e em macrófagos peritoneais de camundongos. Os resultados mostraram que a conjugação de 4-AMQ ao esteroide resultou em aumento significativo da atividade principalmente para formas promastigotas e amastigotas de L. major. O composto 6 foi o mais ativo em amastigota de L. major (CI50 de 1,9 µM), sendo três vezes mais efetivo do que a miltefosina. Demonstrou-se neste trabalho que a conjugação de dois grupos de grande aplicação biológica, quinolina e esteroide, pode ser uma estratégia interessante para o desenvolvimento racional de novos fármacos. Em relação aos derivados da AQ, observou-se que a grande maioria dos compostos foram ativos em promastigotas e amastigotas de Leishmania sp. Dentre os nove compostos avaliados, seis foram mais ativos em amastigotas de L. braziliensis do que o protótipo AQ e miltefosina. O composto 8 (CI50 de 0,4 µM) foi cerca de quatorze vezes mais ativo em amastigota do que a miltefosina. A maioria dos derivados de 4-AMQ e AQ foram mais seletivos e específicos para amastigotas. A atividade em potencial dos compostos avaliados pode ser considerada um importante avanço no estudo desta classe de derivados, visando-se o desenvolvimento de novos fármacos leishmanicidas mais eficazes, seletivos e não tóxicos para o hospedeiro humano. / Current chemotherapy for leishmaniasis is far from ideal due to a number of problems such as high cost and high toxicity. Thus, there is an immediate need to obtain new drugs for the treatment the disease. In this context, quinoline derivatives have shown promising antileishmanial activity. In this study, we evaluated the activity of two distinct series of quinolines, six 4-aminoquinolines (4-AMQ) derivatives and their hybrids with steroid and nine amodiaquine (AQ) derivatives in different Leishmania species. Effect of the compounds was assayed against Leishmania promastigotes and amastigotes and mouse peritoneal macrophages. Results showed that the combination of 4-AMQ to the steroid resulted in a significant increase in activity mainly for L. major promastigotes and amastigotes forms. Compound 6 was the most active against L. major amastigotes with IC50 of 1.9 µM, being three times more effective than miltefosine. It was demonstrated in this work that the combination of two groups with large biological application as quinoline derivatives and steroids may be an interesting strategy for the rational development of new drugs. Regarding to the AQ derivatives, it was observed that all compounds were most active against Leishmania promastigote and amastigote forms. Among the nine compounds evaluated, six were more active against L. braziliensis amastigotes than the prototype AQ and miltefosine. Compound 8 with IC50 of 0.4 µM was about fourteen times more active than miltefosine. In general, the majority of 4-AMQ and AQ derivatives are more selective and specific for amastigotes of Leishmania sp, forms clinically relevant. Potential activity of the compounds evaluated can be considered an important advance in the study of this class of derivatives in order to develop new leishmanicidal drugs more effective, selective and nontoxic to the human host.
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Influência da progesterona sobre a próstata do gerbilo (Meriones unguiculatus) = interações com o estrógeno e com a testosterona = Progesterone influence on gerbil (Meriones unguiculatus) prostat e: interactions with estrogen and testosterone / Progesterone influence on gerbil (Meriones unguiculatus) prostate : interactions with estrogen and testosteroneFochi, Ricardo Alexandre, 1982- 25 February 2013 (has links)
Orientador: Sebastião Roberto Taboga / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-22T21:03:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A próstata, glândula do sistema genital que tem origem embrionária a partir do seio urogenital, não é exclusiva do sistema reprodutor masculino, sendo também encontrada em fêmeas de vários mamíferos, incluindo humanos e roedores. No macho ela pode apresentar-se altamente desenvolvida em razão da maior quantidade do hormônio testosterona, e, apesar de pouco desenvolvida em fêmeas, devido à baixa quantidade desse mesmo tipo hormonal, é uma glândula funcional. Em fêmeas adultas de gerbilos, a próstata possui uma localização parauretral, exibindo íntimo contato com a parede proximal e medial da uretra, a qual é homóloga a próstata ventral de roedores machos. Embora se conheça a influência da progesterona na fisiologia do sistema reprodutor feminino e masculino, poucos estudos exploram a sua influência, especificamente, sobre a glândula prostática. Desta forma, este trabalho avaliou os aspectos morfofuncionais da glândula prostática masculina e feminina, resultantes da influência da progesterona, e de suas interações com o estradiol e a testosterona. Para isso, gerbilos machos e fêmeas foram castrados cirurgicamente no início do período puberal, aos 45 dias de idade. Ao completarem 90 dias de idade, os gerbilos receberam doses subcutâneas de progesterona ou desse somado a estradiol e testosterona, durante 14 dias. Nos animais castrados de ambos os sexos a próstata mostrou uma morfologia regredida, com uma redução significativa na sua capacidade de secreção, da quantidade de células receptoras de androgênio (AR) e receptoras de estrógeno ? (ER?), porém sem alterar a marcação para receptor de estrógeno ? (ER?). Dessa forma, a castração cirúrgica foi bastante importante, uma vez que permitiu mimetizar de forma satisfatória um ambiente prostático com baixos níveis hormonais. Nos dois sexos, a administração de progesterona isoladamente conseguiu reverter alguns desses efeitos, com uma melhora considerável no padrão secretório da glândula, porém estruturalmente essas mudanças ocorreram de forma moderada. Nesses animais, foi observado um aumento expressivo dos ERs ? e ?, além da presença de células receptoras de progesterona (PR). Em relação aos ARs foi evidenciado que a progesterona pode apresentar características indutoras ou inibitórias dependendo da sua concentração. O tratamento, simultâneo com a progesterona, de estradiol e testosterona desencadeou uma reestruturação glandular mais intensa nos machos e fêmeas, resultando em hipertrofia e hiperplasia do epitélio e do estroma glandular, recuperação do padrão de secreção e amplitude alveolar. Essas características, no entanto, foram acompanhadas pelo surgimento de lesões prostáticas como neoplasias intraepiteliais e o surgimento de debris celulares. A interação da progesterona com o estradiol também regulou positivamente os AR, ER? e ER?, porém não apresentou qualquer efeito sobre os PRs quando comparado aos animais tratados somente com progesterona. Em adição, nesses animais houve um aumento acentuado da proliferação celular, o qual foi contrabalanceado pelo aumento também do índice de morte celular. Nos animais tratados com progesterona e testosterona, a próstata também se desenvolveu e mostrou um aumento das células AR-positivas e do índice apoptótico, havendo, entretanto uma redução dos ER?, ER? e PR. Dessa forma, é razoável concluir que a próstata feminina e masculina comporta-se de forma bastante semelhante frente à ação dos hormônios progesterona, estradiol e testosterona. Ademais, embora a progesterona apresente efeitos estruturais razoáveis na glândula prostática, a sua interação com o estrógeno e a testosterona é capaz de promover uma intensificação desses efeitos, sem recriar, porém um ambiente homeostático semelhante aos dos animais intactos. A progesterona também mostrou ser um fator regulador em potencial da atividade proliferativa e apoptótica prostática, opondo-se aos efeitos da testosterona e do estradiol. Outro fator importante é a descoberta de que a progesterona pode induzir ou inibir a presença de células AR-positivas na glândula, e que esse dualismo funcional é resultado do efeito dose-dependente desse hormônio sobre a próstata / Abstract: The prostate is a gland of reproductive system that arises from the urogenital sinus, being located around the urethra below the bladder. The existence of this gland is not exclusive of the male reproductive system, being found in females of various species, including rodents and humans. In the male, it can be highly developed due to the increased amount of the testosterone, and although poorly developed in females, due to the low quantity of this hormone, it is a functional gland. The prostate of female gerbils has a paraurethral location, showing a closer contact with the proximal and medial urethra wall, being homologous to the ventral prostate of male rats. This study evaluates the morphofunctional aspects of the prostate gland in males and females, regarding the influence of progesterone, and their interactions with estradiol and testosterone. For this, male and female gerbils were surgically castrated in early pubertal period, at 45 days of age. At 90 days of age, the gerbils received subcutaneous doses of progesterone alone or associated to testosterone or estradiol during 14 days. In castrated animals of both sexes, prostate showed a regressed morphology, with a significant reduction in its secretion capacity, the amount of androgen receptor cells (AR) and estrogen receptor ? (ER?), but without changing the labeling for estrogen receptor ? (ER?). Thereby, surgical castration was very important, since it allowed mimetize a prostatic environment with low hormone levels. In both sexes, the administration of progesterone alone could reverse some of these effects with a considerable secretion improvement, but structurally these changes occurred in a moderate way. In these animals, we observed a significant increase of ER ? and ?, besides the presence of progesterone receptor (PR) cells. Regarding ARs, it was shown that progesterone can have inductor or inhibitory characteristics depending on its concentration. The treatment with progesterone plus estradiol and progesterone plus testosterone triggered a more intense prostate restructuration in male and female, resulting however in a hypertrophy and hyperplasia of the glandular epithelium and stroma, besides recovery of the alveoli amplitude and pattern of cellular secretion. These characteristics, however, were followed by the development of prostatic lesions like intraepithelial neoplasia and cellular desquamation. The progesterone and estradiol interaction also upregulated the AR, ER? and ER?, however had no effect on the PRs when compared to the animals treated with progesterone alone. In addition, in these animals there was a marked increase in cellular proliferation, which was counterbalanced by increased cell death. In animals of either sex treated with progesterone and testosterone, the prostate also became developed and showed an increase of AR-positive cells and apoptotic index, although there was a reduction of ER?, ER? and PR. Thus, it is reasonable to conclude that the female and male prostate behaves similarly after the progesterone, estradiol and testosterone administration. Moreover, although the progesterone has reasonable structural effects on the prostate gland, its interaction with estrogen and testosterone can intensificate these effects, but do not recover a homeostatic environment similar to that of intact animals. The progesterone also proved to be a potential regulatory factor of the proliferative and apoptotic activity, opposing the effects of testosterone and estradiol. Another important finding is that progesterone can induce or inhibit the presence of ARpositive cells in the gland, and this functional dualism is the result of dose-dependent effect of this hormone on the prostate / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Ação da melatonina sobre os receptores esteróides sexuais no ovário, oviduto e útero e o estresse oxidativo nos ovários de ratas adultas UChB (consumidoras voluntárias de etanol a 10%) durante a ovulação / Effects of exogenous melatonin on sex steroid receptors in the ovary, oviduct and uterus and the ovarian oxidative stress in adult UChB rats (10% (v/v) ethanol voluntary intake) during ovulationChuffa, Luiz Gustavo de Almeida, 1982- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Francisco Eduardo Martinez / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-19T13:39:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O alcoolismo crônico está associado a distúrbios no sistema reprodutor feminino como disfunção hormonal, alteração na expressão dos receptores esteróides, produção de espécies reativas de oxigênio (ERO), entre outros. A melatonina, hormônio secretado pela glândula pineal, possui função moduladora no ciclo reprodutivo e têm papel importante no combate as ERO. Os estudos envolvendo o alcoolismo crônico e sua interação com a melatonina, em fêmeas, são ainda inconclusivos. O presente trabalho tem como objetivo investigar os efeitos da administração exógena da melatonina sobre os hormônios sexuais, os receptores esteróides sexuais (AR, ER-?, ER-?, PRA e PRB) no ovário, oviduto e útero, além do perfil nutricional e o estresse oxidativo nos ovários de ratas adultas UChB (consumidoras voluntárias de etanol a 10%). Foram utilizadas 60 ratas UChB, distribuídas nos seguintes grupos: UChB Co: sem acesso ao etanol; UChB EtOH: consumo diário de 4 - 5 g etanol/100g de peso corpóreo (PC), ambos recebendo solução veículo. Concomitantemente, os grupos UChB Co+M e UChB EtOH+M receberam injeções diárias de melatonina (100?g/100g PC) via i.p, a partir dos 90 dias de idade, durante 60 dias consecutivos. Aos 150 dias de idade, os animais foram eutanasiados em estro (4a.m) e os materiais coletados e processados. A melatonina aumentou os níveis de progesterona, 6-sulfatoximelatonina e reduziu 17?-estradiol, enquanto a combinação entre etanol + melatonina causou uma queda significativa nesses hormônios. Apesar do receptor androgênico (AR) ovariano não ter sido influenciado pela melatonina, os grupos UChB EtOH e UChB EtOH+M mostraram uma diminuição no AR do oviduto. Ambos os receptores de estrogênio (ER-? e ER-?) no oviduto foram pouco expressos em animais recebendo etanol ou melatonina enquanto somente o ER-? uterino foi reduzido. Por outro lado, receptores de progesterona (PRA e PRB) foram positivamente regulados no ovário por etanol ou etanol + melatonina, enquanto PRA foi negativamente regulado no útero e oviduto, exceto quando o etanol e melatonina foram combinados. Os níveis do receptor de melatonina (MT1R) foram maiores no ovário e útero de ratas tratadas com melatonina, independentemente do consumo de etanol. O peso corpóreo dos animais foi reduzido após interação do etanol e melatonina após 40 dias de tratamento. Em ambos os grupos tratados com melatonina, observou-se redução no consumo energético e líquido. Houve diminuição da quantidade de etanol consumida durante o tratamento e o ciclo estral foi maior em ratas que receberam etanol e melatonina, evidenciado por diestro prolongado. Os níveis de hidroperóxido de lipídio foram maiores nos ovários de ratas UChB EtOH e diminuiu após o tratamento com melatonina. Atividades antioxidantes da superóxido dismutase, glutationa peroxidase e glutationa redutase foram aumentadas nos grupos tratados com melatonina. Conclui-se que a melatonina tem efeito oposto ao etanol sobre os hormônios sexuais. Melatonina e etanol regulam diferencialmente os receptores de esteróides sexuais nos tecidos reprodutivos, atuando principalmente através de seu receptor MT1R. Além disso, a melatonina é capaz de alterar a eficiência alimentar, o ciclo estral, e, contudo, protege os ovários contra o estresse oxidativo resultante do consumo de etanol / Abstract: Chronic ethanol intake is associated with female reproductive disturbances including hormonal dysfunction, changes in the steroid receptors expression, production of reactive oxygen species (ROS), among others. Melatonin, an indolamine secreted by pineal gland, plays key roles in the reproductive cycle, besides having an important function in scavenging ROS. Studies focusing chronic alcoholism and its interaction with melatonin, in females, are still inconclusive. This study aims to investigate the effects of exogenous melatonin administration on sex hormones, sex steroid receptors (AR, ER-?, ER-?, PRA and PRB) in the ovary, oviduct and uterus, as well as the nutritional profile and oxidative stress in the ovaries of adult UChB rats (10% (v/v) ethanol voluntary intake). 60 UChB female rats were divided into the following groups: UChB Co: without access to ethanol (used as control); UChB EtOH: drinking daily ethanol at 4 - 5 g ethanol/100g body weight (BW), both receiving vehicle solution. Concomitantly, UChB Co + M and UChB EtOH + M groups received daily injections of melatonin (100?g/100g BW) via i.p, starting from 90 days old and during the next 60 consecutive days. At 150 days of age, all animals were euthanized in estrus (4a.m). Melatonin increased progesterone, 6- sulfatoximelatonin and decreased 17?-estradiol, while the ethanol+melatonin combination caused a significant fall in these hormones. Despite androgen receptor (AR) in ovary has not been influenced by melatonin, ethanol and ethanol+melatonin led to a decrease in oviduct AR. Both estrogen receptors (ER-? and ER-?) were underexpressed by either ethanol or melatonin in oviduct and only uterine ER-? was downregulated. Conversely, progesterone receptors (PRA and PRB) were positively regulated in the ovary by ethanol or ethanol+melatonin, whereas PRA was downregulated in uterus and oviduct, except when ethanol+melatonin were combined. Additionally, melatonin receptor (MT1R) was increased in ovary and uterus of melatonin-treated rats, regardless of ethanol consumption. Body weight gain was reduced with ethanol plus melatonin after 40 days of treatment. In both melatonin-treated groups, it was observed a reduction in food-derived calories and liquid intake toward the end of treatment. The amount of consumed ethanol dropped during the treatment. Estrous cycle was longer in rats that received both ethanol and melatonin, with prolonged diestrus. Following to oxidative status, lipid hydroperoxide levels were higher in the ovaries of ethanol-preferring rats and decreased after melatonin treatment. Additionally, antioxidant activities of superoxide dismutase, glutathione peroxidase and glutathione reductase were increased in melatonin-treated groups . We conclude that melatonin has opposite effect on sex hormones to those of ethanol consumption. Together, melatonin and ethanol differentially regulates the sex steroid receptors in the reproductive tissues, mostly acting "in situ" through its MT1R receptor. Finally, melatonin is able to affect feed efficiency and, conversely, it protects the ovaries against the oxidative stress arising from ethanol consumption. / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Avaliação da capacidade esteroidogênica dos embriões de preá (Galea spixii): imunomarcação e expressão gênica das enzimas do complexo citocromo P450 / Steroidogenic capacity evaluation of spix yellow-toothed cavy embryos (Galea spixii): immunostaining and gene expression of cytochrome P450 complex enzymesFranceliusa Delys de Oliveira 04 November 2016 (has links)
A síntese dos hormônios esteroides é feita através da ação de um complexo enzimático chamado citocromo P450. As enzimas 3β-HSD (3β-hidroxiesteroide desidrogenase), P450c17 (citocromo P450 17α-hidroxilase/17,20-liase) e P450arom (citocromo P450 aromatase), fazem parte desse complexo e são responsáveis pela síntese dos hormônios progestágenos, andrógenos e estrógenos, espectivamente. Essas enzimas já foram identificadas em inúmeros tecidos, inclusive em embriões em período pré-implantação. Por isso, acredita-se que o blastocisto seja uma fonte de produção de progesterona e estrógeno, hormônios essenciais para implantação e manutenção da gestação. Em roedores, as informações sobre a capacidade esteroidogênica dos embriões são controversas e também restritas apenas a estudos com espécies laboratoriais. Para trazer mais informações sobre a capacidade esteroidogênica em blastocistos de roedores utilizamos o preá (Galea spixii), uma espécie de roedor silvestre encontrada nas regiões de Caatinga e Semiárido do Nordeste brasileiro e muito utilizado na alimentação de famílias de baixa renda como fonte proteica. Diante o exposto, o objetivo deste trabalho é fazer um apanhado histórico sobre os dados publicados a cerca da capacidade dos embriões de diversas espécies de produzir os hormônios esteroides além de identificar e quantificar a expressão das enzimas esteroidogênicas em embriões de preá através das técnicas de imunohistoquímica e PCR em tempo real. As análises morfológicas indicam que o desenvolvimento inicial do preá se assemelha com os demais roedores, porém o tempo de desenvolvimento difere das espécies usadas em laboratório. As marcações da imunohistoquímica foram positivas nos tecidos maternos, mas os embriões não tiveram marcação para nenhuma das três enzimas do estudo. No entanto, os dados obtidos pelo PCR indicam que os genes CYP11, CYP17 e CYP19 foram expressos nos embriões e, portanto, o concepto de G. spixii tem capacidade de produzir hormônios esteroides, assim como visto em várias outras espécies que já foram estudadas / The synthesis of steroid hormones is made through the action of an enzyme complex called cytochrome P450. 3β-HSD (3β-hydroxysteroid dehydrogenase), P450c17 (cytochrome P450 17 α-hydroxylase/17,20-lyase) and P450arom (cytochrome P450 aromatase), are present in this complex and are are responsible for the synthesis of progestins, androgens and estrogens hormones, respectively. These enzymes have been identified in numerous tissues, including embryos in pre-implantation period. Therefore, it is believed that the blastocyst is a source of production of progesterone and estrogen, hormones essential for the implementation and maintenance of pregnancy. In rodents, the information about the steroidogenic capacity of embryos are controversial and confined to studies with laboratory species. To get more information about the steroidogenic capacity in blastocysts of rodents we used the spix yellow-toothed cavy (Galea spixii), a species of wild rodent found in the northeastern of Brazil, and used in the feeding of low-income families as a source of protein. On the above, the aim of this work is to make a historic about the data published about the ability of embryos of various species to produce steroid hormones and identify and quantify the expression of steroidogenics enzymes in embryos of spix yellow-toothed cavy by immunohistochemical and real-time PCR techniques. The morphological analyses indicate that the G. spixii early development resembles other rodents, but development time differs from the species used in laboratory. The immunohistochemical stainning was positive in maternal tissues, but the embryos did not have stainnig for any of the three enzymes of the study. However, the data obtained by PCR indicate that CYP11, CYP17 and CYP19 genes were expressed in embryos and, therefore, the concept of G. spixii has capacity to produce steroid hormones, as seen in several other species that have been studied
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Concentração sérica de íons e hormônios sexuais femininos e sua relação com os sintomas da síndrome pré-menstrual em mulheres jovensSantos, Larissa Almenara Silva dos 11 April 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2017-04-11T17:31:12Z
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Santos, Larissa Almenara Silva dos [Dissertação, 2011].pdf: 692855 bytes, checksum: 153140a6b56a719a5213e3977c23a824 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T17:31:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Santos, Larissa Almenara Silva dos [Dissertação, 2011].pdf: 692855 bytes, checksum: 153140a6b56a719a5213e3977c23a824 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Os hormônios sexuais femininos influenciam alterações metabólicas durante o ciclo
menstrual. Estas, são estudadas em mulheres com síndrome pré-menstrual (SPM) porém, no
Brasil há poucas informações em mulheres sadias. O objetivo foi avaliar a concentração sérica
de eletrólitos e hormônios esteróides femininos em mulheres jovens, na fase lútea do ciclo
menstrual, e sua relação com os sintomas da SPM. Noventa e três voluntárias foram
acompanhadas durante três meses. O estado nutricional foi avaliado baseado no Índice de
massa corporal (IMC), percentual de gordura e água corporal. Foram utilizados 3 “mapas de
sintomas diários” para investigar a frequência de ansiedade, edema, depressão, constipação
intestinal, diarréia, mastalgia e náuseas. No 1º mês, foi coletado 10 mL de sangue, após jejum
noturno de 12 horas, na fase lútea (FL), para determinar hematócrito, hemoglobina, sódio,
potássio, cálcio, magnésio, estrogênio, progesterona, hormônio folículo estimulante (FSH),
hormônio luteinizante (LH) e prolactina. Os dados foram analisados por meio da estatística
descritiva através do programa GraphPad Instat®. A ingestão alimentar (energética, macro e
micronutrientes) foi avaliada através de 6 registros: 03 na FL e 03 na fase folicular (FF) e
utilizou-se o Software NutWin®- Programa de Apoio à Nutrição. O estado nutricional
manteve-se inalterado porém, na FL, mais da metade (>62%) das voluntárias apresentavam
água corporal acima da referência (>500mL/Kg). Os sintomas ansiedade, edema, depressão e
mastalgia foram mais percebidos na fase menstrual do ciclo, de forma leve. Foi constatado
voluntárias com hiponatremia (4,22%) e hipernatremia (7,04%); hipocalcemia (86,49%);
hipocalemia (2,70%), hipomagnesemia (14,08%), hipermagnesemia (5,08%) e a presença de
anemia em 24% delas. Quanto aos hormônios: Estrogênio (<25,00%; >2,08%); Progesterona
(<22,54%; >14,08%); FSH (<10,17%; >30,51%); LH (<6,12%; >14,28%); Prolactina (>22,53
%). Foi verificado maior (p<0,05) ingestão de energia (Kcal) (FL:1652,50 ± 408,08;
FF:1550,99 ± 334,87), carboidrato (g) (FL: 223,54 ± 58,29; FF: 210,75 ± 49,17), proteína (g)
(FL: 69,00 ± 18,64; FF: 65,08 ± 17,57) e lipídios (g) (FL: 52,67 ± 17,44; FF: 50,90 ± 14,51)
na FL comparado com a FF (p<0,05). A ingestão dos micronutrientes foi inadequada: Sódio
(>27,14% FL; >21,74% FF), Potássio (<100,00% FL e FF), Cálcio (<90,00% e >10,00% FL;
<97,10% e >2,89% FF) e Magnésio (<90,00% FL; <92,75% FF). Apesar de o estado
nutricional estar adequado, foi constatada grande freqüência de voluntárias anêmicas e
conclui-se que o ciclo menstrual parece alterar o equilíbrio eletrolítico e hormonal, provoca
aumento da ingestão de energia e macronutrientes na fase lútea e favorece a exacerbação de sintomas pré-menstruais na fase menstrual do ciclo, em mulheres jovens / Female hormones influence metabolic changes during the menstrual cycle. These are studied
in women with premenstrual syndrome (PMS) but in Brazil there is little information on
healthy women. The aim was to evaluate serum electrolytes and female steroid hormones in
young women in the luteal phase of the menstrual cycle and its relation to the symptoms of
PMS. Ninety-three subjects were followed for three months. Nutritional status was assessed
based on body mass index (BMI), percentage of body fat and water. We used 3 "maps of daily
symptoms" to investigate the frequency of anxiety, edema, depression, enteric costiveness,
diarrhea, nausea and breast tenderness. At 1 month was 10 mL of blood collected after an
overnight fast of 12 hours in the luteal phase (LP) to determine hematocrit, hemoglobin,
sodium, potassium, calcium, magnesium, estrogen, progesterone, follicle stimulating hormone
(FSH), luteinizing hormone (LH) and prolactin. Data were analyzed using descriptive
statistics through the GraphPad Instat ®. Dietary intake (energy, macro and micronutrients)
was assessed by 6 records: 03 in LP and 03 in the follicular phase (FP) and used the Software
NutWin ® - Nutrition Support Programme. Nutritional status remained unchanged but in LF,
more than half (>62%) of the volunteers had body water above the reference (> 500mL/Kg).
The anxiety symptoms, edema, depression and breast tenderness were more perceived during
the menstrual cycle, lightly. It has been found volunteers with hyponatremia (4,22%) and
hypernatremia (7,04%), hypocalcemia (86,49%), hypokalemia (2,70%), hypomagnesemia
(14,08%), hypermagnesemia (5,08%) and the presence of anemia in 24% of them. As for the
hormones: estrogen (<25,00%; >2,08%), progesterone (<22,54%; >14,08%), FSH (<10,17%;
>30,51%), LH (<6,12%; >14,28%), prolactin (>22,53%). It was found higher (p<0,05) energy
intake (kcal) (LP: 1652,50 ± 408,08; FP: 1550,99 ± 334,87), carbohydrate (g) (LP: 223,54 ±
58,29; FP: 210,75 ± 49,17), protein (g) (LP: 69,00 ± 18,64; FP: 65,08 ± 17,57) and lipids (g)
(LP: 52,67 ± 17,44; FP: 50,90 ± 14,51) in LP compared to FP (p<0,05). The intake of
micronutrients was inadequate: Sodium (>27,14% LP; >21,74% FP), potassium (<100,00%
LP and FP), calcium (<90,00% and >10,00% LP; <97,10% and >2,89% FP) and magnesium
(<90,00% LP; <92,75% FP). Although the nutritional status to be adequate, was found high
frequency of voluntary anemic and conclude that the menstrual cycle seems to alter the
electrolyte balance and hormonal causes an increase in energy and macronutrient intake in the luteal phase and favors the exacerbation of symptoms pre-menstrual phase of the menstrual
cycle in young women.
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