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Modulação do metabolismo energético na hanseníaseMedeiros, Rychelle Clayde Affonso January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O Mycobacterium leprae, patógeno intracelular causador da hanseníase, infecta com sucesso células da glia do sistema nervoso periférico, denominadas células de Schwann (CS). Estas células são responsáveis pela mielinização e envio de metabólitos, como o lactato e o piruvato, para os axônios, mantendo assim os processos energéticos associados à transdução de sinal nos nervos periféricos. A interação entre o bacilo e sua célula hospedeira vem sendo alvo de muitos estudos de modulação imunológica, desmielinização e de metabolismo lipídico, porém as possíveis modulações sobre o metabolismo energético destas células impostas pelo patógeno permanecem negligenciadas e desconhecidas. Para determinar estas modulações, estudamos o metabolismo energético de uma linhagem de células de Schwann humanas (ST8814) infectadas in vitro por M. leprae purificado a partir de extratos de coxim plantar de camundongos atímicos nu/nu. Analisamos processos de entrada e quebra de glicose, a fermentação, potencial elétrico mitocondrial e biossíntese de lipídios. A internalização de glicose foi avaliada através do seu análogo fluorescente 2-NBDG e o potencial elétrico mitocondrial monitorado através da sonda lipofílica catiônica TMRM
Para analisar a fermentação da glicose quantificamos lactato através do kit lactato liquiform (Labtest) e analisamos a atividade da enzima lactato desidogenase (LDH) em suas duas isoformas. Para análises de quebra de glicose e biossíntese de lipídios foram avaliadas atividades de enzimas chaves como fosfofrutoquinase-1 (PFK-1), glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e ATP citrato liase (ACL) através do monitoramento da redução/oxidação de NADH ou redução de NADP+ em 340 nm. Células infectadas apresentaram aproximadamente o dobro da captação de 2-NBDG e liberaram no sobrenadante a metade do lactato observado nas culturas controle. Este efeito foi acompanhado da diminuição de atividade de LDH- M, isoforma capaz de converter piruvato em lactato. A fluorescência de TMRM indicou redução do potencial elétrico mitocondrial nas células infectadas. Em contrapartida estas células demonstraram aumento significativo de atividade das enzimas G6PD e ACL. Concluímos que o M. leprae é capaz de modular a captação de glicose, fermentação, potencial elétrico mitocondrial e enzimas chaves do metabolismo energético de células de schwann humanas da linhagem ST8814 / Mycobacterium leprae
, an intracellular pathogen which causes lep
rosy, is able to
infect Schwann cells (SC) in peripheral nervous system. These cells are responsible for
myelination and release of metabolites such as lactate and pyruvate to axons and signal
transduction in peripheral nerves. The host
-
pathogen interactio
n in leprosy has been target of
several studies of immune modulation, demyelination and lipid metabolism. However,
modulations on the energy metabolism of these cells during infection by mycobacteria remain
unknown. Here, we performed an
in vitro
study of
the energy metabolism in the human SC
cell line ST8814 infected with
M. leprae
purified from footpads of athymic mice and evaluate
the glucose uptake and cleavage, fermentation, mitochondrial electrical potential and lipid
biosynthesis. The glucose uptake
was evaluated using a fluorescent analog, 2
-
NBDG, and
mitochondrial electrical potential monitored using a lipophilic cationic probe, TMRM. Also,
fermentation was evaluated by lactate quantification using Liquiform kit (Labtest) and by
activity of lactate
desidogenase (LDH) enzyme into its two isoforms. Then, we analyzed the
activity of key enzymes in the glucose cleavage and lipid biosynthesis: 1
-
phosphofructokinase
(PFK
-
1), glucose
-
6
-
phosphate dehydrogenase (G6PD) and ATP citrate lyase (ACL) by
monitoring
the reduction / oxidation NADH or NADP
+
reduction at 340 nm. We
demonstrated infected cells increased 2
-
fold the uptake of 2
-
NBDG and reduced the lactate
production when comparing with uninfected cultures. This effect was followed by a decreased
activity
of LDH
-
M isoform, which is converts pyruvate to lactate. The fluorescence of
TMRM indicated a reduction of mitochondrial electrical potential in
M. leprae
-
infected SC.
Interestingly, these cells showed a significant increase of activity of G6PD and ACL en
zymes.
Thus, we conclude that
M. leprae
can modulate glucose uptake, fermentation, mitochondrial
electrical potential and key enzymes of energy metabolism of human Schwann cells of lineage
ST8814
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Desenvolvimento de vacinas de DNA contra o vírus da dengue baseadas na proteína do envelope viralAzevedo, Adriana de Souza January 2011 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-16T22:47:30Z
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Previous issue date: 2011-06-06 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A dengue é uma doença causada pelo vírus da dengue (DENV1-4). Apesar dos
vários estudos, ainda não existe uma vacina comercialmente disponível. A proteína
do envelope (E) de DENV apresenta-se como o maior componente protéico da
superfície viral. Consequentemente, esta proteína é o principal alvo para a indução
de uma resposta imune protetora, provavelmente baseada em anticorpos
neutralizantes. No presente trabalho, nós avaliamos o potencial protetor de vacinas
de DNA baseadas na proteína E de DENV2. Para isto, foram construídos dois
plasmídeos, pE1D2 e pE2D2, que contêm as sequências que codificam o
ectodomínio da proteína E (domínios I, II e III) ou somente o seu domínio III,
respectivamente, clonadas da montante à sequência que codifica o peptídeo sinal do
ativador de plasminogênio de tecido humano (t-PA). Os dois plasmídeos mediaram à
expressão e secreção das proteínas recombinantes in vitro em células eucarióticas,
detectadas com anticorpos anti-DENV2 e avaliadas por ensaios de
imunofluorescência ou marcação metabólica seguida de imunoprecipitação. Ambas
as vacinas de DNA foram capazes de induzir respostas imunes com produção de
anticorpos neutralizantes em camundongos Balb/c, com títulos mais elevados nos
animais imunizados com o pE1D2. A vacina pE1D2 também se mostrou mais
protetora nos testes de desafio com uma dose letal de DENV2, induzindo 100% de
sobrevivência nos camundongos imunizados, enquanto que 45% dos animais
vacinados com o plasmídeo pE2D2 morreram após a infecção. Além disso, 10% e
65% dos camundongos imunizados com pE1D2 ou pE2D2, respectivamente,
apresentaram morbidade frente ao desafio letal. As vacinas pE1D2 e pE2D2
também foram testadas combinadas com o vírus quimérico YF17D-D2, em um
sistema de dose e reforço ou em imunizações simultâneas. O vírus quimérico
YF17D-D2 foi construído com a substituição dos genes prM e E do vírus vacinal da
febre amarela 17DD pelos genes prM e E de DENV2. A vacina de DNA pE1D2
combinada com a quimera YF17D-D2 induziu altos níveis de anticorpos
neutralizantes nos animais vacinados com os diferentes esquemas de imunização.
Além disso, esses animais apresentaram 100% de sobrevivência frente ao desafio
letal com DENV2, com ausência de qualquer sinal clínico da infecção. O efeito
sinérgico da imunização combinada também foi evidenciado quando combinamos a
vacina pE2D2 e YF17D-D2, que gerou 100% de sobrevivência nos animais
desafiados. A resposta imune celular foi avaliada pela produção de IFN-por células
TCD8+ em ensaios de ELISPOT, evidenciando a ativação destas células nos
animais imunizados com as pE1D2 independente da sua combinação com a
quimera YF17D-D2. Além disso, a análise do perfil fenotípico das células TCD4+ e
TCD8+ mostrou um percentual menor de linfócitos CD62L+ nos animais vacinados
com o pE1D2 isolado ou combinado com o vírus quimérico, indicando que a vacina
de DNA pode influenciar nos processos de ativação das células T. Posteriormente,
foram construídas novas vacinas de DNA que codificam os ectodomínios da proteína
E de DENV1, 3 e 4 (pE1D1, pE1D3 e pE1D4), cuja expressão foi confirmada in vitro,
e que serão testadas futuramente em modelos animais. / Dengue is a disease caused by the dengue virus (DENV1-4). Despite several
studies, no effective vaccine is yet commercially available. The envelope protein (E)
of DENV is the viral surface major protein component, associated with numerous
biological activities. Thus, this protein is the main target for the induction of a
protective immune response based on neutralizing antibodies. In the present study,
we evaluated the potential of DNA vaccines expressing the DENV2 E protein for the
induction of protection. Two plasmids were constructed, pE1D2 and pE2D2, which
contain sequences encoding the ectodomain of the E protein (domains I, II and III) or
only its domain III, respectively, cloned upstream the encoding sequence of the
human tissue plasminogen activator signal peptide (t-PA). Both plasmids mediated
expression and secretion of the recombinant proteins in vitro in eukaryotic cells,
detected with anti-DENV2 antibodies and evaluated by immunofluorescence or
metabolic labeling assay followed by imunopreciptation. Both DNA vaccines were
elicited neutralizing antibodies in Balb/c mice, with the highest antibody titers
detected in animals immunized with the pE1D2. The pE1D2 vaccine was also more
protective in challenge tests with a lethal dose of DENV2, inducing 100% survival in
immunized mice, while 45% of animals vaccinated with the plasmid pE2D2 died after
infection. Furthermore, 10% and 65% of the mice immunized with pE1D2 or pE2D2,
respectively, showed morbidity after virus challenge. The vaccines pE1D2 and
pE2D2 were also tested in combination with the chimeric YF17D-D2 virus, in a prime
and booster system or with simultaneous immunizations. The YF17D-D2 chimeric
virus was previously constructed by replacing the prM and E genes of 17DD yellow
fever vaccinal virus with those from DENV2. The pE1D2 DNA vaccine combined with
the YF17D-D2 chimera induced high levels of neutralizing antibodies in animals
vaccinated with any of the different immunization schedules. Moreover, these
animals showed 100% survival rates against a lethal challenge with DENV2, with no
clinical signs of infection. The synergistic effect of combined immunization was also
evident when we used the pE2D2 DNA vaccine and the YF17D-D2 virus, which
generated 100% survival in challenged animals. The cellular immune response was
evaluated by the production of IFN- by CD8+ T cells in ELISPOT assays, revealing
the activation of these cells in animals immunized with the pE1D2 alone or in
combination with the YF17D-D2 chimera. Furthermore, analysis of the phenotypic
profile of CD4+ and CD8+ T cells showed low percentage of CD62L+ lymphocytes in
animals vaccinated with pE1D2, alone or combined with the chimeric virus, thus
indicating that the DNA vaccine can influence the processes of T cell activation. New
DNA vaccines encoding the ectodomains of DENV1, 3 and 4 of the envelope protein
(pE1D1, pE1D3 and pE1D4) were constructed and the expression of recombinant
proteins was confirmed in vitro. These DNA vaccines will be further tested animal
models.
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Ação de óleos essenciais e do α-bisabolol em ensaios experimentais in vitro com Leishmania amazonensis.Rottini, Mariana Margatto January 2011 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-10-01T01:00:11Z
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As leishmanioses são um conjunto de doenças de natureza crônica provocadas por parasitos
intracelulares obrigatórios do gênero Leishmania, que podem causar lesões dérmicas ou,
dependendo da espécie do parasito, podem também acometer órgãos internos tais como
fígado, baço e medula óssea. As opções de tratamento disponíveis para a leishmaniose
apresentam problemas envolvendo a eficácia além de inúmeros efeitos colaterais e casos de
resistência relacionados aos principais fármacos. Isso tem incentivado a pesquisa de novos
agentes com características leishmanicidas, que apresentem menos efeitos colaterais. Assim, a
utilização de produtos naturais, derivados de plantas medicinais, vem despertando o interesse
de pesquisadores para a busca de tratamentos alternativos, principalmente, para a
leishmaniose cutânea. Alguns óleos essenciais ou compostos isolados, obtidos de plantas, têm
mostrado, em ensaios experimentais, efetiva ação leishmanicida, o que faz desses compostos
opções promissoras no tratamento da leishmaniose cutânea. No presente trabalho avaliamos,
in vitro, a atividade leishmanicida e a citotoxicidade de diferentes óleos essenciais como:
Citrus limon, Citrus aurantium, Eucalyptus globulus, Endlicheria bracteolata e do α-
bisabolol contra promastigotas e amastigotas intracelulares de L. amazonensis. Nossos
resultados demonstraram que todos os óleos essenciais pesquisados apresentaram atividade
leishmanicida contra as formas promastigotas. Além disso, o óleo essencial de E. bracteolata
e o α-bisabolol demonstraram uma excelente atividade contra as formas amastigotas
intracelulares, o que indica serem estes, compostos promissores para o desenvolvimento de
um tratamento alternativo para a leishmaniose cutânea. / Leishmaniasis are a group of chronic diseases caused by an obligate intracellular parasite of
the Leishmania genus. These parasites can cause skin lesions or, depending on the parasite
species, can also affect internal organs such as liver, spleen and bone marrow. Leishmaniasis
treatment have several issues that involves lack of effectiveness due to cases of drug
resistance, and numerous side effects. These problems have encouraged the search for new
anti-leishmanial compounds. Therefore, the use of natural products, derived from medicinal
plants, has raised the interest of researchers in the quest for on alternative treatment for
cutaneous leishmaniasis. Some essential oils or isolated compounds obtained from plants have
shown, an effective anti-leishmanial action in experimental studies, making these compounds
promising options for the treatment of cutaneous leishmaniasis. For this reason, the present
study has evaluated the anti-leishmanial activity and cytotoxicity of the following different
essential oils: Citrus limon, Citrus aurantium, Eucalyptus globulus, Endlicheria bracteolata
and α-bisabolol. The activity against promastigotes and intracellular amastigotes of
Leishmania amazonensis was tested in vitro. Our results showed that all essential oils above
showed anti-leishmanial activity against promastigotes. The essential oil of E. bracteolata and
α-bisabolol showed also an excellent activity against intracellular amastigotes, indicating that
they are promising compounds for the development of an alternative treatment for cutaneous
leishmaniasis.
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