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Grandes rios e a distribuição de Odonata na Amazônia: similaridade de composição, limitação à dispersão e endemismo. / Large Rivers and the distribution in Amazon: Similarity of composition,dispersal constraints and endemism.

JUEN, Leandro 15 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:21:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Leandro Juen.pdf: 3783096 bytes, checksum: 0fd638d7205b8792f80d6c2e754a3052 (MD5) Previous issue date: 2011-02-15 / The forests of Amazon Basin contain the most part of species diversity in the world. Many hypotheses have been proposed to explain the origin and maintenance of this great diversity, based mainly in mechanisms of migration, speciation and environmental constraints imposed by environment to the organisms. One of these hypotheses is the Theory of River Hypothesis, proposed by Alfred Russell Wallace during his studies in the Neotropical region, which relates variation in species richness with large rivers, suggesting that these rivers serve as a barrier preventing the dispersal of organisms. Thus, this study aimed to know the distribution and pattern of species diversity of Odonata community present in the interfluve areas of large rivers of Amazon Basin, and evaluate if this distribution corresponds to the Theory of Rivers Hypothesis, testing 1) the relative importance of the biogeographic history and of ecological hypotheses to explain the endemism patterns in interfluve areas of Amazonian biome in Brazil; 2) if the pattern of species distribution in interfluve areas of large Amazonian rivers is supported by the Theory of Rivers Hypothesis; and 3) the relative importance of spatial and environmental features in variation of adult Odonata community composition. To test this, were carried out samplings in 92 igarapés distributed in five interfluve regions, and occurrence data of species based in recent literature compilations, museums and other studies carried out in the region were also collected. Results showed that: 1) the environmental similarity can be considered the main feature in the Odonata distribution, possibly due to environmental specificity developed during the long history of some clades in this system. The group with the smaller dispersal ability, Zygoptera, retained more biogeographic information on possible historical features that determine the current distribution. The great vagility of Anisoptera may have facilitated the crossing of rivers. The transport of larvae through macrophyte banks, the lateral change of river course and the inversion of basin drainage system can be explanations for the absence of isolation effect on species groups studied. 2) Rivers did not show any effect of dispersal barrier to the distribution of species, probably because of the dispersal ability of species, mainly Anisoptera, together with the lateral migration of river channels, macrophyte banks, and rivers with presence of many meanders, which would promote dispersal, diluting the barrier effect. 3) Environmental and geographical features are important to determine the patterns of beta diversity among studied sites. The effect found varied considerably between the two suborders. The initial similarity was higher for Zygoptera. For the geographical distance necessary to reach the half of similarity (halving distance), the results were higher for Anisoptera. Ecological requirements and dispersal ability of species can explain the environmental and spatial effects on beta diversity. Variation found between the suborders can be due to the different requirements of species, which can be related to body size. Smaller species may be more sensitive to environmental variations by ecophysiological constraints. If we consider the frequency of endemism between these groups (Chapters 1 and 2), Zygoptera and the families with species with smaller body size (Coenagrionidae and Protoneuridae) may be considered as priority focus for conservation strategies or as surrogates for selection of priority areas for conservation of this group, and, assuming the scarce amount of biogeographical information of Amazonia, also for other invertebrate groups. / As florestas da Bacia Amazônica contêm a maior fração da diversidade de espécies do mundo. Muitas hipóteses têm sido propostas para explicar a origem e a manutenção dessa grande diversidade, baseadas, principalmente, nos mecanismos de migração, especiação e nas restrições ambientais impostas pelo ambiente aos organismos. Uma dessas hipóteses é a Teoria de Isolamento pelos Rios, proposta por Alfred Russell Wallace durante seus estudos na região Neotropical, que relaciona a variação da riqueza de espécies com os grandes rios, sugerindo que eles funcionariam como uma barreira impedindo a dispersão dos organismos. Dessa forma, este estudo visou conhecer a distribuição e o padrão de diversidade das espécies que compõem as comunidades de Odonata, presentes nas áreas de interflúvios dos grandes rios amazônicos, avaliando se essa distribuição corresponde à Teoria de Isolamento por Rios. Testando 1) a importância relativa da história biogeográfica e de hipóteses ecológicas para explicar os padrões de endemismo nas áreas de interflúvios do Bioma Amazônico no Brasil; 2) Avaliar se o padrão de distribuição de espécies nas áreas de interflúvios dos grandes rios amazônicos é suportado pela Teoria de Isolamento por Rios; 3) A importância relativa dos fatores espaciais e ambientais na variação da composição das comunidades de adultos de Odonata. Para isso foram realizadas coletas em 92 igarapés distribuídos em cinco regiões de interflúvio, e dados de ocorrência das espécies baseados em recentes compilações da literatura, museus e outros estudos realizados na região. Os resultados mostraram que: 1) A similaridade ambiental pode ser considerada o fator determinante na distribuição de Odonata, possivelmente devido à especificidade ambiental desenvolvida durante a longa história de alguns clados no sistema. O grupo com menor capacidade de dispersão, Zygoptera, reteve mais informações biogeográficas sobre possíveis fatores históricos que determinam a corrente distribuição. A grande vagilidade dos Anisoptera pode ter facilitado a travessia dos rios. O transporte das larvas pelos bancos de macrófitas, a mudança lateral dos cursos dos rios e a inversão do sistema de drenagem da bacia podem ser explicações para a ausência do efeito de isolamento nos grupos de espécies estudados. 2) Os rios não exerceram efeito de barreira à distribuição das espécies, possivelmente devido á capacidade de dispersão das espécies, principalmente, Anisoptera, juntamente com a migração lateral do canal dos rios, bancos de macrófitas, rios com a presença de muitos meandros, que promoveriam a dispersão, diluindo o efeito de barreira. 3) As características ambientais e geográficas são importantes na determinação dos padrões de diversidade beta entre os locais estudados, o efeito encontrado variou consideravelmente entre as duas subordens. A similaridade inicial foi maior para Zygoptera, já para a distância geográfica necessária para atingir a metade da similaridade (halving distance), os resultados foram maiores para Anisoptera. Os requerimentos ecológicos e a capacidade de dispersão das espécies podem explicar o efeito do ambiente e do espaço na diversidade beta. As variações encontradas entre subordens podem ser devido aos diferentes requerimentos das espécies, que podem estar ligados ao tamanho corporal. As espécies de menor tamanho corporal devem ser mais sensíveis às variações ambientais por restrições ecofisiológicas. Se considerarmos a frequência de endemismos entre esses grupos (Capitulo 1 e 2), Zygoptera e as famílias com espécies de menor tamanho corporal (Coenagrionidae e Protoneuridae) devem ser consideradas como focos prioritários para estratégias de conservação ou como surrogates para escolha de áreas prioritária pensando na conservação desse grupo e assumindo a pequena quantidade de informação biogeográfica existente na Amazônia, para esse e outros grupos de invertebrados.

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