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Efeito da terapia cognitivo-comportamental e exercícios versus programa de exercícios supervisionados em pacientes com dor lombar crônica não específica: estudo controlado aleatorizado / Effect of cognitive behavioral therapy plus exercise versus supervised exercise program in patients with chronic nonspecific low back pain: a randomized controlled trialMagalhães, Mauricio Oliveira 06 May 2016 (has links)
Objetivo: Comparar a efetividade da atividade gradual versus programa de exercícios supervisionados em pacientes com dor lombar crônica não específica para os desfechos intensidade da dor, qualidade da dor, incapacidade funcional, qualidade de vida, percepção do efeito global, retorno ao trabalho, atividade física, capacidade física e cinesiofobia. Método: Participaram do estudo 66 indivíduos com idade entre 18 a 65 anos com dor lombar crônica não específica, randomizados em dois grupos: Grupo atividade gradual (n=33) e Grupo fisioterapia (n=33). Os desfechos primários foram: intensidade da dor (Escala Numérica de dor) e incapacidade funcional (Questionário de Incapacidade de Roland Morris) e os defechos secundários: Qualidade da dor (Questionário de dor de McGill) qualidade de vida (Short-Form Health Survey Questionnaire), Percepção do Efeito Global (Escala de Percepção do Efeito Global), retorno ao trabalho, atividade física (Questionário de atividade física habitual de Baecke), capacidade física (Teste sentado para de pé e Teste de Caminhada de 15,2 metros), cinesiofobia (Escala Tampa para Cinesiofobia). As intervenções foram individualizadas, com duração de uma hora, por seis semanas e frequência de duas vezes por semana. Cada indivíduo foi avaliado na linha de base e no follow up de seis semanas, três e seis meses após o tratamento. O nível de significância estabelecido foi de ?=0,05. Resultados: Após seis meses, ambos os grupos melhoraram, porém não houve diferença significante entre os grupos para intensidade da dor (média da diferença de 0,1 pontos; IC a 95% -1,1 a 1,5) e incapacidade funcional (média da diferença de 0,0; IC a 95% -2,9 a 3,0). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significante entre os grupos para os demais desfechos. Conclusão: Nossos resultados sugerem que atividade gradual e fisioterapia apresentam efetividade similar na redução da intensidade da dor e melhora da incapacidade funcional em pacientes com dor lombar crônica não específica / Objective: To compare the effectiveness of graded activity versus physiotherapy in patients with chronic nonspecific low back pain for pain intensity, quality of pain, disability, quality of life, global perceive effect, return to work, physical capacity and kinesiophobia. Methods: Sixty-six patients between 18 to 65 years old with chronic nonspecific low back pain were randomized into two groups: Graded activity group (n=33) and physiotherapy group (n = 33). The primary outcomes were: Intensity pain (Numerical Pain Scale) and disability (Roland Morris Disability Questionnaire). The secondary outcomes were: Quality of pain (McGill Pain Questionnaire), quality of life (Short-Form Health Survey Questionnaire), Global perceived effect (Global perceived effect scale), return to work, physical activity (Baecke Questionnaire of Habitual Physical Activity), physical capacity (sit-to-stand test and 15.24m walk test) and kinesiophobia (Tampa Scale of Kinesiophobia) The intervention was individualized, twice a week, one hour for six weeks. The participants were assessment for a blind assessor in the baseline and six weeks, three and six month\'s follow-up. The level of significance was established in ?=0.05. Results: After six weeks, both groups improved, but we not observed significance difference between groups (mean difference 0.1 points; CI 95% -1.1 a 1.5) and disability (mean difference 0.0; IC a 95% -2.9 a 3.0). We not observed statistical difference between groups for all outcomes. Conclusion: Our study provide high quality evidence that graded activity and physiotherapy have similar effectiveness reducing intensity pain and disability in patients with chronic nonspecific low back pain
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Análise retrospectiva do tratamento de crianças e adolescentes com disfunções do trato urinário inferior associadas ao refluxo vesico ureteral pela terapia comportamental / Retrospective analysis of the treatment of children and adolescents with lower urinary tract dysfunction associated with vesicoureteral reflux using behavioral therapyRaquel Freire Leite 21 September 2018 (has links)
As Disfunções do Trato Urinário Inferior (DTUI) é um termo amplo que descreve todo o espectro de distúrbios em qualquer uma das fases da micção, de causas neurogênicas, anatômicas e funcionais. A Terapia Comportamental é um método que permite acompanhar o desenvolvimento físico e emocional da criança e do adolescente. Objetivo: Analisar os resultados obtidos com a Terapia Comportamental em crianças e adolescentes portadores de disfunções do trato urinário inferior associada ao refluxo vesico- ureteral. Materiais e Métodos: A população foi composta por 109 crianças e adolescentes, 60% do sexo feminino e 40% do sexo masculino, entre 3 e 16 anos de idade. O tratamento aconteceu no período de 2007 a 2014, sendo realizado por 3 anos, com seguimento mensal por 1 ano. Foi realizada avaliação dos exames laboratoriais e de diagnóstico de imagem: Ultrassom Dinâmico da Micção e Uretrocistografia. A avaliação dos sintomas e o acompanhamento dos Hábitos por meio dos Diários da micção, das noites secas, do funcionamento intestinal, da Ingesta hídrica, dos alimentos, do café da manhã e do sono. A Identificação dos Transtornos de Comportamentos Externalizantes dos Pacientes com DTUI foi realizada por intermédio das Escala de Avaliação do Comportamento Infantil. A Terapia Comportamental baseou-se em: educação do corpo humano, conscientização do treinamento vesical, hidratação, dieta e organização do sono. Resultados: Quando a capacidade vesical atingiu a esperada, as crianças não apresentaram contrações do detrusor e a média de contrações do assoalho pélvico foi de 0,25. Apenas 0,005% das crianças apresentaram resíduo pós miccional. Entre 18 e 24 meses, os episódios de infecção do trato urinário desapareceram. A média da frequência miccional foi de 7 a 8x/dia e da ingesta hídrica de 1500ml/dia. 95% dos pacientes ingeriram média de 8 verduras e frutas/semana e apresentaram funcionamento intestinal >3x/semana. As perdas urinárias diurnas e noturnas desapareceram. Houve melhora da inatenção e socialização negativa que apresentou diferença estatisticamente significativa na avaliação inicial do tratamento. Conclusão: A Terapia Comportamental, por si só, é um método eficaz para melhorar e, até mesmo, curar os sintomas das Disfunções do Trato Urinário Inferior, prevenindo complicações futuras para o Trato Urinário Superior. / Lower urinary tract dysfunction (LUTD) is a broad term that describes the entire spectrum of disorders in any of the stages of urination with neurogenic, anatomical and functional causes. Behavioral Therapy is a method that allows monitoring the physical and emotional development of children and adolescents. Objective: To analyze the results obtained with Behavioral Therapy in children and adolescents with LUTD associated with vesicoureteral reflux. Materials and Methods: The study population consisted of 109 children and adolescents, 60% female and 40% male, aged 3 to 16 years old. The treatment occurred between 2007 and 2014, within a period of 3 years, with monthly follow-up for 1 year. Laboratory tests and diagnostic imaging by dynamic urinary ultrasound and urethrocystography were carried out. It was also performed evaluation of symptoms and monitoring of habits through diaries of urination, dry nights, intestinal functioning, water intake, food ingestion, breakfast and sleep. The identification of externalizing behavioral disorders of patients with LUTD was performed using the Child Behavior Assessment Scale. Behavioral Therapy was based on: education of the human body, awareness of bladder training, hydration, diet and sleep organization. Results: When the bladder capacity reached the expected level, the children did not present detrusor contractions and the mean number of contractions of the pelvic floor was 0.25. Only 0.005% of the children had post-urination residue. Urinary tract infection episodes disappeared between 18 and 24 months. The mean urination frequency was 7-8 times/day and the water intake was 1500 mL/day. As much as 95% of the patients ingested on average 8 vegetables and fruits per week and presented intestinal functioning >3x/week. Daytime and nighttime urine losses disappeared. There was an improvement of the inattention and negative socialization, with statistically significant difference from the initial evaluation of the treatment. Conclusion: Behavioral Therapy, by itself, is an effective method to improve and even resolve the LUTD symptoms, preventing future complications for the upper urinary tract.
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As terapias de imagens mentais como recurso terapêutico complementar na tireoidite de Hashimoto: um estudo bibliográfico / Imagetherapy as a complementar therapeutical resource in Hashimoto s thyroiditis: a bibliografic studyHilel, Alexandre Santana 11 June 2008 (has links)
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Alexandre Santana Hilel.pdf: 429885 bytes, checksum: 09e04cef6eff25dbeb88b1acb20f8015 (MD5)
Previous issue date: 2008-06-11 / This research focused a bibliographic study of Imagetherapy as a therapeutic proposal to broach
Hashimoto's disease. It has a start point in the results of a empirical noticed in the researcher clinical
atuation, using directed imagination in a intention to low laboratorial score of auto--antibodies standed
in auto-immune thyroiditis. This research has been organized in one presentation chapter oh
Hashimoto's disease in her features: incidence, physiophatology, diagnosis and clinical board. In the
following chapter, Imagetherapy is focused as heir history, definition, symbols, archetypes, collective
mythology, active imagination, imagination as a directive technique. After, it is conducted to first
bibliography study of Hashimoto's disease focusing ethyological factors, existing treatments and
prognosis, that explain lack of therapeutical options in front of a nonexistence of specific ethyological
factor to this auto-immune disfunction. It was applied Medline, Pubmed and Lilacs database, in a
period between 1997 until 2007. A second bibliography research is done, boarding Imagetherapy,
without a temporal section, since Jung until the present time, searching for her aplication in
laboratorials phenomenons and her use in health research. The results shows for one hiatus that exist
between ethyological factors of Hashimoto's disease and existing treatments. About Imagetherapy, it
is verified that the use of these techniques become more present since 2000, with their applications in
some health areas, in special on the pathologies that, as a Hashimoto's disease, doesn't have
ethyologicals factors defined, as a fybromialgia. The results are discussed, focusing that, about
Hashimoto's disease there arent researches envolving Imagetherapy, but crossing databases of
applicability of other pathologies, verifies the possibility of therapeutical application of these same
therapies in Hashimoto's disease / Esta pesquisa enfoca um estudo bibliográfico das Terapias de Imagens Mentais como uma proposta
terapêutica para abordagem da Tireoidite de Hashimoto. Teve sua origem através da observação
empírica de resultados da atuação clinica do pesquisador, usando-se a imaginação dirigida na
diminuição da contagem laboratorial de auto-anticorpos presentes na tireoidite. O presente trabalho é
organizado em um capítulo de apresentação da Tireoidite de Hashimoto em seus aspectos
prevalência, fisiopatologia, diagnóstico e quadro clínico. No capítulo seguinte, enfoca-se a Terapia de
Imagens Mentais, quanto a: histórico, definição, símbolos, arquétipos, mitologia coletiva, Imaginação
Ativa, imaginação como técnica diretiva. Após, procedeu-se ao primeiro estudo bibliográfico da
Tireoidite de Hashimoto enfocando fatores etiológicos, tratamentos existentes e prognóstico, que
demonstrou escassez de opções terapêuticas frente à inexistência de um fator etiológico específico
para a sua disfunção auto-imune. Utilizou-se o banco de dados Medline, Pubmed e Lilacs, no período
entre 1997 a 2007. Um segundo estudo bibliográfico foi feito, abordando as Terapias de Imagens
Mentais, sem corte temporal definido para seu levantamento bibliográfico, desde Jung até a
atualidade, pesquisando-se sua aplicação em fenômenos laboratoriais e sua utilização em pesquisas
na área da saúde. Os resultados apontam para uma lacuna existente entre os fatores causais da
Tireoidite de Hashimoto e os tratamentos existentes. Na terapia das imagens verifica-se que o
emprego de tais técnicas se torna mais presente, a partir do ano de 2000, com suas aplicações em
algumas áreas da saúde, em especial naquelas patologias que, como a Tireoidite de Hashimoto, não
tem fator etiológico definido, tais como a fibromialgia. Discutem-se os resultados, assinalando que,
em se tratando da Tireoidite de Hashimoto, não existem trabalhos dessa natureza, mas cruzando-se
os dados de aplicabilidade das Terapias de Imagens Mentais nas patologias estudadas, verifica-se a
possibilidade de aplicação terapêutica das mesmas terapias a essa patologia
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Correspondência entre o fazer e o dizer de psicólogos clínicos: exame do efeito de algumas variáveis antecedentes estímulos verbais para o próprio relato sobre o relato de comportamentos passados / Correspondence between therapist´s doing and saying: a view of the effect of some antecedent stimulus verbal stimuli to therapist s report on reporting past behaviorsFelício, Ana Carolina Guerios 18 May 2011 (has links)
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Ana Carolina Guerios Felicio.pdf: 951245 bytes, checksum: e5d3ad1dc53dd539c3bdae810c8a454d (MD5)
Previous issue date: 2011-05-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The correspondence between what a person does and his report about his past behavior has been often studied under conditions designed, although studies under natural conditions have been less frequent. This study purposed to investigate the effects of some verbal stimuli questions, audio recording and script about past behaviors emitted by the therapist in a therapeutic session under the therapist s report about her behaviors in session. The study involved two newly graduated therapists who were studying in a postgraduate curse (behavioral therapy). Each one carried out seven therapeutic sessions with their patients and seven meetings with the researcher to answer questions about the sessions. During the meeting the therapist should write what she made after a patient s behavior that was presented in the questionnaire, where was presented the context in which the patient spoke, the therapist s verbalization and a question about the therapist s behavior. On Base Line (LB) there wasn t tips to participant s report. In phases A and B, the report was emitted after the participant listened to an audio recording (Phase A) and after she read a script followed by audio recording. The reports were analyzed based on the categories proposed by Ricci (2003). The antecedent conditions under which the reports are evoked were considered, and the correspondence in this case was less than in the situation in that the antecedent conditions were disregarded. Although there was not consistent increase in reports with the use of tips, it is possible that the therapists began to report better their behaviors, even if they did not know the patient s behavior that evoked their response during the therapeutic session / A correspondência entre o que uma pessoa faz e o seu relato sobre seu
comportamento passado tem sido frequentemente estudado em condições planejadas,
mas estudos em situação natural têm sido menos frequentes. O presente trabalho teve
como objetivo investigar os efeitos de estímulos verbais perguntas, gravação em áudio
e roteiro referentes a comportamentos passados emitidos pelo terapeuta em sessão de
psicoterapia sobre o relato, por terapeutas, de seus comportamentos durante as
sessões. Participaram do estudo duas terapeutas recém-formadas que faziam um curso
de especialização em clínica (terapia comportamental). Cada uma delas realizou sete
atendimentos com suas respectivas clientes e sete encontros com a pesquisadora para
aplicação de um questionário, no qual eram apresentados episódios ocorridos durante o
atendimento e solicitava-se que a participante descrevesse o que havia feito após uma
dada verbalização da cliente. Cada episódio continha o contexto em que se deu a
verbalização da cliente, a própria verbalização e a pergunta sobre o comportamento da
terapeuta. Na fase de Linha de Base (LB), não havia nenhuma dica para o relato da
participante. Nas fases A e B, o relato era emitido após a exposição da participante à
gravação em áudio da sessão (Fase A) e após a leitura de um roteiro seguido da
gravação (Fase B). Os relatos foram analisados com base nas categorias propostas por
Ricci (2003), levando-se em consideração as condições antecedentes nas quais eles
foram produzidos. Nessa análise, a correspondência entre o relato e o comportamento
das participantes durante o atendimento foi menor do que quando as condições
antecedentes eram desconsideradas. Embora não tenha havido uma melhora consistente
nos relatos conforme as dicas para sua emissão aumentassem, é possível afirmar que as
participantes passaram a relatar mais precisamente seus comportamentos, embora não
tenham ficado sob controle de qual comportamento da cliente evocou determinada
resposta sua na sessão
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Uma investigação sobre o comportamento alimentar de indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica: uma análise de possíveis condições que determinam e alteram a chamada compulsão alimentar / An investigation on eating behavior of individuals undergoing bariatric surgery: a review of possible conditions that determine and change binge eatingMoraes, Beatriz Azevedo 28 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-28 / The objective of this work was to investigate the eating behavior of three women who
underwent bariatric surgery and propose an intervention for the control of food
restriction and the intermittent access to palatable foods as a strategy to change an
eating pattern said to be compulsive. Participated in this research three women who
agreed to record their daily food ingestion, through an electronic self-monitoring and
photo taking during four phases. The first, Baseline, was performed to assess the initial
dietary pattern. In Phase 2, the participants were given tokens to exchange for gift cards,
in case the electronic record was corresponding to the photo, to ensure the reliability of
the record. In Phase 3.1, besides the reinforcement for correspondence, the participants
were instructed to eat every three hours and in case of following this guidance, they
would also receive the tokens. In Phase 3.2, the instruction and reinforcement were
designed for the preparation and intake of a palatable portion of food of up to 150 kcal.
During Phase 4, the suspension of the intervention occurred, and only the selfmonitoring
and the photo were kept. Among the 3 participants, one (P3) interrupted her
participation before the start of Phase 2. The results showed that for P1 and P2, binge
eating during Baseline was classified by the quality and quantity of food ingested and
after the intervention only the eating behavior before a certain quality of food (sugars
and fats) seemed to have been evocative for the binge reporting. The data also showed
the change of eating habits of P1 and P2, once the intervals between meals decreased
and both began to ingest palatable foods in a more continuous and limited way. This
change coincides with the decrease in the report of episodes said to be compulsive,
indicating that the variables that the study aimed to alter seem, in fact, to be related to
the improper eating behavior of the participants / O objetivo da presente pesquisa foi investigar o comportamento alimentar de três
mulheres que realizaram a cirurgia bariátrica e propor uma intervenção para o controle
da restrição alimentar e do acesso intermitente à alimentos palatáveis como estratégia de
mudança do padrão alimentar dito compulsivo. Participaram da pesquisa três mulheres
que concordaram em registrar diariamente sua alimentação, através de um automonitoramento
eletrônico e da foto durante quatro fases. A primeira, Linha de Base, foi
realizada para avaliar o padrão alimentar inicial de cada participante. Na Fase 2 as
participantes receberam fichas para trocar por um vale-compras, caso o registro
eletrônico fosse correspondente à foto, de forma a garantir a fidedignidade do registro.
Na Fase 3.1, além do reforçamento para a correspondência, as participantes receberam
instruções para se alimentar de três em três horas e caso seguissem a orientação também
recebiam fichas. Na Fase 3.2, a instrução e o reforçamento foram delineados para a
preparação e ingestão de uma porção diária de alimento palatável de até 150kcal.
Durante a Fase 4, ocorreu a suspenção da intervenção, sendo mantido apenas o automonitoramento
e a foto. Das 3 participantes, uma (P3) interrompeu sua participação
antes do início da Fase 2. Os resultados mostraram que para P1 e P2 a compulsão
alimentar durante a Linha de Base foi classificada através da qualidade e da quantidade
de alimento ingerida e após a intervenção apenas o comportamento alimentar diante de
determinada qualidade dos alimentos (açucares e gorduras) parece ter sido evocativa
para o relato de compulsão. Os dados também apontaram a mudança dos hábitos
alimentares de P1 e P2, uma vez que os intervalos entre as refeições diminuíram e
ambas passaram a ingerir alimentos palatáveis de forma mais contínua e limitada. Esta
mudança coincide com a diminuição no relato de episódios ditos compulsivos,
indicando que as variáveis que o estudo se propôs a alterar parecem estar, de fato,
relacionadas com o comportamento alimentar inadequado das participantes
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O que é terapia comportamental segundo B.F. Skinner / What being a behavior therapist is, according to B. F. SkinnerViva, Hércia Irany 31 May 2006 (has links)
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HerciaIranyViva.pdf: 1493241 bytes, checksum: b27eb74088a7a16616f333f54602a51e (MD5)
Previous issue date: 2006-05-31 / To answer to the question: what is behavior therapy for B.F. Skinner, chapters of three of his books are analysed: Science and Human Bbehavior (1953), Reforce contingencies: a theoretical analysis (1984) and Recent Issues in the Analysis of Behavior (1991). The reading and re-reading of these chapters took to the building of squares on which is highlightened the author´s prescriptions regarding the action on behavior therapy, grouped, at least, on three main subjects: environment, control and therapy, from this analysis was extracted possible activities attibuted to behavior therapy,from skinneriano point of view / Para responder à questão o que é terapia comportamental para B. F. Skinner, capítulos de três de seus livros são analisados: Ciência e comportamento humano (1953), Contingências do reforço: uma análise teórica (1984) e Questões recentes na análise do comportamento (1991). Leitura e releitura dos capítulos levaram à montagem de quadros nos quais se destacam prescrições do autor a propósito da atuação em terapia comportamental, agrupados, ao final, em três temas principais: ambiente, controle e terapia de cuja análise foi possível extrair possíveis tarefas atribuídas ao terapeuta comportamental, do ponto de vista skinneriano
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Eficácia da psicoterapia analítica funcional para o transtorno de oposição desafiante: Experimento de caso único / Not informed by the authorXavier, Rodrigo Nunes 09 February 2018 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma abordagem clínica que objetiva a melhora dos relacionamentos do cliente por evocação e reforçamento de progressos terapêuticos em sessão. O transtorno de oposição desafiante (TOD) é um problema disruptivo, manifestado pela primeira vez na infância, sendo caracterizado por um padrão de humor raivoso e irritável, um padrão de comportamento de desafio e oposição a normas sociais e figuras de autoridade e uma índole vingativa. Está associado ao desenvolvimento posterior de outros transtornos mentais e carece de tratamentos com resultados satisfatórios para crianças acima de oito anos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados de uma aplicação da FAP para o tratamento de crianças com TOD. Para isso, foi realizada uma pesquisa de intervenção com delineamento experimental de caso único com linha de base múltipla entre participantes. Fizeram parte do estudo Carlos, Brandão e Júlio, com respectivamente nove, 10 e 11 anos e com diagnóstico de TOD, sendo os dois primeiros com nível clínico de sintomas e o terceiro, limítrofe. Júlio recebeu um tratamento de 32 sessões com a FAP, Carlos, 10 sessões de Análises de Contingências Externas (ACE) seguidas de 28 de FAP, e Brandão, 20 de ACE e 29 de FAP. As sessões foram agendadas com frequência semanal e duração estimada de 50 minutos. No tratamento ACE, as análises de contingências não deveriam envolver os comportamentos ocorridos durante a sessão, além de serem realizadas também orientações e brincadeiras livres. A frequência de comportamentos clinicamente relevantes (CCRs) durante as sessões foi verificada com a Escala de Avaliação da Psicoterapia Analítica Funcional (FAPRS); o funcionamento global e o nível de estresse com o Questionário Infanto-Juvenil de Resultados (Y-OQ 30.2); e os sintomas de TOD com o Inventário de Comportamentos da Criança e do Adolescente de 6 a 18 anos (CBCL). Os resultados demonstram aumento de CCRs de melhora relacionados à aplicação da FAP. Também foi registrada melhora no funcionamento global e no nível de estresse ao longo do tratamento para todos os clientes, mas não foi possível identificar efeitos diferenciais da ACE ou da FAP sobre estes resultados. A avaliação da mudança no nível de sintomas de TOD apresentou resultados inconsistentes, isto é, Júlio manteve o nível limítrofe nas avaliações anterior e posterior ao tratamento; Carlos mudou de nível clínico para normal; e Brandão de clínico para limítrofe. Ainda, foi verificado que as intervenções que caracterizam a FAP ocorreram com maior frequência na fase correspondente do que na ACE, indicando adesão ao protocolo. Também foram incluídas vinhetas clínicas com transcrições de falas do terapeuta e dos clientes destacando as intervenções centrais / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) is a clinical approach that aims to improve client relationships by evoking and reinforcing therapeutic progresses in session. Oppositional defiant disorder (ODD) is a disruptive problem manifested with onset at infancy characterized by an angry and irritable mood pattern, a pattern of challenging behavior and opposition to social norms and authority figures, and a vindictive nature. It is associated with the further development of other mental disorders and lacks treatments with satisfactory results. The objective of this study was to evaluate the results of an application of FAP to the treatment of children with ODD. Thus, a single-case intervention research with multiple baseline design between participants was done. Participated Charles, Brandon and Julian, respectively aged nine, 10 and 11 year-old, all diagnosed with ODD, being the first couple boys at clinical level of symptoms and the third, at borderline level. Julian received a treatment with 32 sessions of FAP, Charles, 10 sessions of External Contingency Analysis (ECA) followed by 28 of FAP, and Brandon, 20 of ECA and 29 of FAP. Sessions were scheduled on a weekly basis and with estimated duration of 50 minutes each. In ECA treatment, contingency analyzes should not mention behaviors occurred during session, being also delivered counseling and free play. Frequency of clinically relevant behaviors (CRBs) during sessions was evaluated with Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS); overall functioning and level of stress were also evaluated, using the Youth Outcome Questionnaire (Y-OQ 30.2); and ODD symptoms, with Child Behavior Checklist (CBCL). Results demonstrated increasing in behavioral progresses (i.e., CRB2s) related to FAP condition. Also, improvement in overall functioning and stress level were observed for all clients throughout treatment, however it was not possible to identify differential effects of ECA or FAP to these results. ODD symptoms level registered inconsistent results; that is, Julian maintained a borderline level of symptoms at assessments pre and post-treatment; Charles changed from clinical to normal level; and Brandon from clinical to borderline. Furthermore, it was verified that FAP defining interventions occurred more frequently at the proper condition than in ECA, indicating adherence to the protocol. Clinical vignettes with transcriptions of therapist and client interactions highlighting central interventions were included
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Terapia de aceitação e compromisso no tratamento da fobia de espaços fechados: ensaio clínico randomizado / Acceptance and Commitment Therapy to treat phobia of enclosed spaces: a randomized clinical trialVogel, Karen 16 January 2015 (has links)
Os exames de Ressonância Magnética vêm sendo muito requisitados nas diferentes especialidades médicas como complemento diagnóstico e acompanhamento evolutivo de diversas patologias. Embora seja um método diagnóstico de excelência, os pacientes que se submetem ao exame podem apresentar muito desconforto em razão do espaço restrito do aparelho. A fobia de espaços fechados é considerada um tipo de fobia específica, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM 5 (APA, 2013). OBJETIVOS: Verificar se uma sessão de Terapia de Aceitação e Compromisso é tão eficaz quanto sete sessões deste mesmo modelo terapêutico no tratamento de pacientes com medo de realizar exames de Ressonância Magnética. MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com dois grupos paralelos, um grupo recebeu uma sessão e o outro grupo recebeu sete sessões de tratamento de Terapia de Aceitação e Compromisso. Os participantes foram avaliados no início e ao final do tratamento a partir dos seguintes instrumentos: Inventário de Claustrofobia de Rachman e Taylor (1993), Inventário de Depressão de Beck et al. (1961) e Inventário de Ansiedade estado-traço de Spielberger, Gorsuch e Lushene (1970). O estudo foi realizado em um hospital público na cidade de São Paulo com 30 pacientes. Desfecho principal: permanecer dentro de um simulador de Ressonância Magnética por, no mínimo, trinta minutos após o término de cada um dos tratamentos. Desfechos secundários: as diferenças nos escores dos Inventários de Claustrofobia, Inventário de Depressão de Beck e Inventário de Ansiedade Estado-traço do início e do final do tratamento. RESULTADOS: 92,9% dos participantes (N) do grupo de sete sessões conseguiram realizar exame de Ressonância Magnética no simulador após o tratamento, enquanto que 50% dos participantes do grupo de uma sessão conseguiram realizar o exame no simulador (p=0,033). Dos sujeitos que tiveram melhor resposta ao tratamento, 78% eram do sexo masculino, 80% eram casados, 78% não faziam uso de medicação psiquiátrica e em relação ao diagnóstico, 20% deles tinham diagnóstico de fobia específica de Ressonância Magnética e 80% deles tinham diagnóstico de fobia de espaços fechados. Todos os sujeitos portadores do diagnóstico Fobia específica de realizar exames de Ressonância Magnética conseguiram realizar o exame no simulador independente do número de sessões. Já os portadores de fobia de espaços fechados responderam mais ao tratamento de sete sessões (92%, p=0.009). O inventário de claustrofobia evidenciou que os indivíduos do grupo sete sessões responderam ao tratamento (p=0,002) e mostrou diferenças significativas nos escores antes e depois do tratamento e que se mantiveram três meses depois. Já no inventário de Beck, observa-se melhora dos sintomas depressivos ao final do tratamento (p=0,015), porém não há diferença após três meses. Observou-se através dos coeficientes de Regressão que quanto maior a pontuação no inventário de claustrofobia e de Depressão de Beck, menor a probabilidade de conseguir permanecer no simulador. Entretanto, fazer pelo menos sete sessões de terapia aumenta a probabilidade do desfecho positivo desejado. O estudo mostrou ainda que sete sessões de terapia foram benéficas, pois mesmo com escores elevados de sintomatologia depressiva os pacientes foram bem sucedidos na realização do exame de Ressonância Magnética no simulador / The MRI exams have been in considerable demand in various medical specialties to diagnose diseases. Although it is an effective diagnostic method, patients who are subjected to the exam might present high levels of discomfort due to the confined space of the device. The phobia of enclosed spaces is considered a type of specific phobia, according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders 5 (APA, 2013). Objectives: to check if a single session of Acceptance and Commitment Therapy is as effective as seven sessions of the same therapeutic model for the treatment of patients with fear of undergoing MRI exams and enclosed spaces phobia. METHODS: A randomized clinical trial study with two parallel groups was performed, one group underwent one session and the other group underwent seven sessions of Acceptance and Commitment Therapy. Participants were assessed at the beginning and at the end of treatment with the following instruments: Claustrophobia Inventory from Rachman and Taylor (1993), Beck Depression Inventory from beck et al. (1961) and Anxiety Inventory State - Trait from Spielberger, Gorsuch and Luschene (1970). The study was performed in a public hospital in the city of Sao Paulo with 30 patients. Main outcome: to remain in a MRI simulator for at least 30 minutes after each treatment. Secondary outcomes: compare the differences in the inventories of Claustrophobia, Beck Depression Inventory and the Anxiety Inventory Trait- State scores compared at the beginning and at the end of treatments. RESULTS: 92.9% of participants (N) on the seven sessions group were able to carry out the MRI exam simulator after treatment, while 50% of participants of the one session group were able carry out the post treatment session in the simulator (p = 0.033). From the participants who had better response to treatment, 78 % were male, 80 % were married, 78 % did not use psychiatric medication and 20 % had a diagnosis of specific MRI phobia, 80% had a diagnosis of enclosed spaces phobia. All subjects with the Specific Phobia of performing MRI exams diagnosis were able to perform at the simulator test without considering the number of treatment sessions. Those with phobia of enclosed spaces responded more to the seven sessions treatment (92 %, p = 0.009). The inventory of claustrophobia showed that individuals in the seven sessions group performed the treatment (p = 0.002), showing significant differences before and after treatment and the level of performance was the same three months later. The Beck Inventory showed that there was improvement in depressive symptoms at the end of treatment (p = 0.015), but there was no difference after three months. It was observed through the regression coefficients that the higher the score on the inventory of claustrophobia and Beck Depression Inventory, the lower the probability of performing in the simulator. However, doing at least seven sessions of therapy increases the likelihood of the desired positive outcome. The study also showed that seven therapy sessions were beneficial, because even with high scores of depressive symptoms patients were successful in the test of the MRI simulator
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Relação entre a concentração de serotonina no plasma rico em plaquetas e a resposta à terapia comportamental baseada em exposição com prevenção de resposta no transtorno obsessivo-compulsivo / Relationship between platelet serotonin concentration and exposure with response prevention-based therapy response in obsessivecompulsive outpatientsThiago Pacheco de Almeida Sampaio 14 December 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Entre os tratamentos existentes para o transtorno obsessivocompulsivo (TOC) os mais eficazes são o farmacológico, com inibidores de recaptura de serotonina (IRS; inibidores seletivos de recaptura de serotonina [ISRS] e clomipramina), e o comportamental, baseado na técnica de exposição com prevenção de resposta (EPR). Ambas apresentam eficácia semelhante para os sintomas obsessivo-compulsivos e estudos demonstram que a EPR produz modificações neurobiológicas semelhantes às provocadas pelo tratamento com ISRS. Essas evidências sugerem que a resposta clínica à EPR está diretamente relacionada a um aumento da biodisponibilidade de 5HT no cérebro. A concentração de 5HT no sangue periférico é uma medida representativa do sistema serotonérgico central, e é utilizada como um marcador biológico indireto. O objetivo deste estudo foi comparar a concentração serotonérgica (basal e variação em 8 semanas) e a resposta à terapia comportamental baseada em EPR. MÉTODOS: Foram incluídos nesse estudo 30 pacientes com diagnóstico operacional de TOC. Destes, 29 iniciaram o tratamento, 27 chegaram até a quarta semana e 24 completaram o protocolo padronizado com 16 sessões (8 semanas) de terapia. As dosagens de 5-HT foram feitas nas semanas 0 e 8 e as avaliações clínicas pelas escalas Y-BOCS e CGI, bem como medidas de sintomas secundários (depressão, ansiedade e incapacidade) nas semanas 0, 4 e 8. RESULTADOS: Encontrou-se correlação positiva entre a concentração basal de 5HT e a resposta clínica em quatro semanas de EPR (p<0,05).Observouse maior concentração basal e maior redução em 8 semanas nos níveis de 5HT em pacientes respondedores comparados aos não respondedores. Entretanto não houve significância estatística. CONCLUSÃO: Na amostra estudada os dados sugerem que a alta concentração basal de 5-HT é um marcador biológico preditor de boa resposta clínica a quatro semanas de EPR. Amostras maiores talvez mostrassem a concentração de 5-HT no plasma rico em plaquetas como um preditor de resposta a 8 semanas de EPR. Protocolos com amostras maiores e com grupos controle são necessários para confirmar esses achados / INTRODUCTION: Both gold standard treatments for obsessive-compulsive disorder (pharmacotherapy with serotonin reuptake inhibitors, and behavioral with exposure and response prevention [ERP]) are equally effective. Studies have demonstrated similar neurobiological changes elicited by these different treatments in OCD patients. These findings are suggestive that the clinical response to ERP is directly related to an increase of the 5-HT concentration in the brain. The platelet 5-HT concentration have been shown as a representative measure of central serotonergic system and used as a biological marker of the synaptic transmition. OBJECTIVE: To compare the platelet 5-HT concentration (basal and variation in 8 weeks) and the clinical response to ERP treatment. METHODS: 30 OCD patients were included and 29 started the treatment. 27 patients compleated at list 4 weeks and 24 completed all 8 weeks (16 sesions) ERP protocol. Patients had the basal and final (after 8 weeks) platelet 5-HT concentrations dosed and the clinical response measured by Y-BOCS, CGI and measures of secondary symptoms as well (depression, anxiety and disability). RESULTS: Data shows a positive correlation between the basal concentration of 5-HT and the 4 week ERP response (p<0,05). There were higher basal concentration and reduction in 8 weeks of platelet 5-HT concentration in the responders group compared with non-responders. Nevertheless, this differences was not significant (p>0,05). CONCLUSION: In the studied sample data suggest that high basal 5-HT platelet concentration is a biologic predictor of fast onset (4 weeks) of clinical response to ERP. Probably larger samples would show the basal 5-HT platelet concentration as a predictor of 8 weeks ERP outcome. Controlled trials are needed to confirm these findings
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Exposição à realidade virtual no tratamento da fobia social: um estudo aberto / Virtual reality exposure in the treatment of social phobia: an open clinical trialCristiane Maluhy Gibara 13 May 2014 (has links)
Objetivo: Construir um programa de Exposição à Realidade Virtual para tratar Fobia Social, avaliá-lo e aperfeiçoá-lo por meio de uma análise quantitativa e qualitativa. Método: Finalizaram o tratamento 21 sujeitos (11 homens e 10 mulheres) entre 18 e 63 anos diagnosticados pelo Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais 4a edição- texto revisado (DSM -IV- TR) para fobia social. Foram excluídos os sujeitos com depressão grave, com risco de suicídio, transtornos psicóticos e abuso de substância. Principais medidas de avaliação quantitativa: Escala de Ansiedade Social de Liebowitz - LSAS; Escala de Impressão Clínica Global - CGI; Escala para Incapacitação de Sheehan; Escala de Adequação Social - EAS; e Questionário de Pensamentos Automáticos - ATQ 30. Avaliação qualitativa: Questionário Metodológico Qualitativo de Avaliação de Ansiedade Social. Procedimento: as Escalas e os Instrumentos foram aplicados no pré-tratamento, no pós-tratamento e no seguimento após seis meses de tratamento. O Questionário Metodológico Qualitativo de Avaliação de Ansiedade Social foi aplicado no pós-tratamento. O tratamento consistiu em até 12 sessões de 50 minutos cada de exposição à Realidade Virtual. Resultados: Observou-se redução significativa no escore pós-tratamento que se manteve no seguimento, nas escalas que avaliaram ansiedade, fobia e disfunções cognitivas (LSAS, ATQ e EAS). Na CGI, houve redução na gravidade da doença após o tratamento e isto se manteve no seguimento. Os pacientes apresentaram melhora do transtorno que também se manteve no período do seguimento. A Escala de Incapacitação de Sheehan mostrou melhora significativa da vida profissional, social e familiar. O número médio de sessões para a diminuição da ansiedade social foi de 7. Conclusão: O tratamento utilizado neste estudo teve boa aceitação, boa adesão, auxilia na diminuição da ansiedade social como também no enfrentamento das situações temidas. Estudos controlados ulteriores deverão ser realizados para verificar se ratificam estes resultados preliminares / Objectives: To build a Virtual Reality Exposure software for the treatment of Social Phobia, to evaluate and improve it based on quantitative and qualitative analysis. Method: The treatment was completed by 21 subjects (11 men and 10 women) aged between 18 and 63, diagnosed with social phobia by the Diagnostic Statistical Manual of Mental Disorders 4th edition - revised text (DSM - IV-TR). Subjects were excluded on account of deep depression, suicide risk, psychotic disorders or substance abuse. The main measurement instruments for quantitative evaluation were: Liebowitz Social Anxiety Scale - LSAS, Clinical Global Impression Scale - CGI, Sheehan Disability Scale, Social Adjustment Scale - SAS, Automatic Thoughts Questionnaire - ATQ 30. Qualitative evaluation: Methodological Qualitative Questionnaire for the Evaluation of Social Anxiety. Procedure: The Scales and Instruments were applied in the pre-treatment and post-treatment phases and in the follow-up assessment six months after treatment. The Methodological Qualitative Questionnaire for the Evaluation of Social Anxiety was applied in the post-treatment phase. The treatment consisted of twelve 50-minute sessions of exposure to Virtual Reality. Results: A significant decrease in the score in scales that measure anxiety, phobia and cognitive dysfunctions (LSAS, ATQ and SAS) was observed after treatment and it was maintained on follow-up. Patients have shown improvement of the disorder that was also preserved on follow-up. The Sheehan Disability Scale has shown significant improvement in professional, social and family life. The average number of sessions to achieve a reduction of social anxiety was seven. Conclusion: The treatment used in this study has been well received; patients have shown adherence to it and it has helped them to reduce their social anxiety and deal with situations they feared. Further controlled trials should be undertaken to endorse these preliminary results
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