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O Processo Psicoterapêutico dentro do Behaviorismo Um Estudo Descritivo e Exploratório

Bueno, Gina Nolêto 21 February 2002 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-12-08T18:19:48Z No. of bitstreams: 1 Gina Noleto Bueno.pdf: 1012368 bytes, checksum: be02cc4830c94efa2edb8e1f2f7811ca (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-08T18:19:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gina Noleto Bueno.pdf: 1012368 bytes, checksum: be02cc4830c94efa2edb8e1f2f7811ca (MD5) Previous issue date: 2002-02-21 / Anxiety is a basic emotion experienced by the human. When negative it removes of the person the control of his emotion, and more than that, promoter behavioral disfunctions that causes new harmful contingencies of the most several types of defects of the human didacticism, in other words, emotional disturbance. In a private way, its consequences are directly connected to physiologic responses that are harmful and uncomfortable. In a public way, the consequences can be observed through the symptoms of the several disturbances caused by anxiety. Many published works present treatment programs and control of negative anxiety. The great majority search the accessibility of the private events and the hidden events for the effective control of the harmful contingencies as it is the case specially of those that use instruments of the behavioral and cognitive therapy. All of them face great difficulties: to lead with the subjectivity of the emotion. It was possible to study empirically the privacy of the events that cause anxiety, not only in public consequences, through the spoken repertory: emotional, voicer and textual. In this way, this work is innovative when its purpose was to study the relation between the research and clinical en applied. It still evaluates the effectiveness and efficiency of the therapeutic writing, that added to other techniques of control of responses to anxiety, in the functioning of disconnected behaviors, maintained by an intense anxiety picture, cause by anxiety disturbances. Haring for focus the No-Sent Letters as a way of functioning concealed and dysfunctional behaviors. Secondarily it is focalized in the diaries of registration, as indispensable instruments for the acquisition of self-control, discrimination an definition of new and assertive repertories of public and private behaviors. The experimental control was obtained through Within-Subject Counter Balanced Design with two groups, with two participants each, directed by the psychiatry, naïve with the psychotherapeutic process and in pharmacological treatment. This study explored four experimental conditions: Base Line; Intervention, when were used four groups of techniques of Behavioral and Cognitive Therapy; Evaluation and Follow up. IDATE was used in the Base Line, Evaluation and Follow up. The results showed as considerable difference between anxiety in the Base Line and in the Follow up presenting the effectiveness of the Therapeutic Writing as well as other techniques used, presented individually for participants, in a percentile and in a frequency form. Suggestions were also presented for futures studies. / A ansiedade é uma emoção básica vivida pelo ser humano. Quando negativa retira deste o controle de suas emoções, mais que isto, torna-se fomentadora de repertórios de comportamentos disfuncionalizados, consequenciadores de novos elos numa cadeia causal, impondo uma nova ordem ao organismo, que se comporta diante das contingências aversivas e, inclusive, dos mais diversos tipos de defeitos da didática humana, ou seja, transtornos emocionais. De forma privada, suas conseqüências estão diretamente ligadas às respostas fisiológicas, que são aversivas e desconfortáveis. De forma pública, as conseqüências podem ser observadas através da sintomatologia dos diversos transtornos por ela consequenciados. Inúmeros trabalhos publicados apresentam programas de tratamento e controle da ansiedade negativa. A grande maioria deles busca a acessibilidade dos eventos privados e até encobertos, para o controle efetivo das contingências aversivas e mantenedoras, como é o caso especialmente daqueles que utilizam instrumentos da terapia comportamental e cognitiva. Todos eles enfrentam grande dificuldade: lidar com a subjetividade desta emoção. Foi possível estudar empiricamente a privacidade dos eventos ansiogênicos, não apenas suas conseqüências públicas, através do repertório verbal – emocional, vocal e textual. Desta forma, este trabalho foi inovador quando propôs estudar a relação entre pesquisa e prática clínica. Avaliou, ainda, a eficácia e a eficiência da Escrita Terapêutica somada a outras técnicas de controle de respostas ansiogênicas na funcionalização dos comportamentos desadaptados, mantidos por um quadro de ansiedade intenso, ocasionado pelos Transtornos de Ansiedade. Tendo por foco as Cartas Não-Enviadas como meio de funcionalização de eventos encobertos e comportamentos disfuncionalizados. Secundariamente focalizou-se nos diários de registros, como instrumentos imprescindíveis para a aquisição do autocontrole, discriminação e definição de novos e assertivos repertórios de comportamentos públicos e privados. O controle experimental foi obtido através do Delineamento Intraparticipantes com Contrabalanceamento, sendo dois grupos de sujeitos, com dois participantes cada, encaminhados pela psiquiatria, ingênuos quanto ao processo psicoterapêutico e em tratamento farmacológico. Este estudo explorou quatro condições experimentais: Linha de Base; Intervenção, quando foram usados quatro grupos de técnicas da terapia comportamental e cognitiva; Avaliação e Follow up. O IDATE foi usado na Linha de Base, Avaliação e Follow up. Os resultados mostraram uma diferencia considerável entre a ansiedade na Linha de Base e no Follow up, apresentando a efetividade da Escrita Terapêutica, bem como de outras técnicas utilizadas, sendo aqui apresentados individualmente por participantes, em forma de freqüência e percentual. Também foram apresentadas sugestões para futuros estudos.
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Ensinando mulheres a fortalecer a musculatura perineal: estudo da efetividade do uso de automonitoramento na prática de exercícios / Teaching women to strengthen pelvic muscle: a study of the effectiveness using self-monitoring exercisers

Negri, Aline Fernanda 20 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T13:10:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline Fernanda Negri.pdf: 1813249 bytes, checksum: 619a566754cc2e292183550506860c41 (MD5) Previous issue date: 2014-03-20 / Urinary incontinence is a condition of loss of bladder control that causes several changes in the social life of women. The treatments offered to these women include medical, surgical and behavioral treatment. This study followed four women with stress urinary incontinence, instituting behavioral therapy as treatment and using behavioral analysis as a method. Aiming to check the change in muscle strength with the guidance of a program to strengthen the muscles of the perineum, alternating the use of self-monitoring. Conducting weekly individual consultations at different times for each participant, 6-14 weeks of follow-up period. The data were analyzed and compared individually for each participant. At the end of the follow three participants obtained higher values in the objective assessment of muscle strength compared with the original, the four women had higher values in the subjective assessment of muscle strength of the muscles of the perineum and all reported improvement of symptoms. Self-monitoring was considered an important tool to monitor these women / A incontinência urinária é uma condição de perda do controle vesical que ocasiona diversas alterações no convívio social das mulheres. Os tratamentos propostos a estas mulheres incluem tratamento medicamentoso, cirúrgico e comportamental. Este estudo acompanhou quatro mulheres com incontinência urinária de esforço, instituindo terapia comportamental como tratamento e utilizando análise comportamental como método. Teve como objetivo verificar a alteração de força muscular, com a orientação de um programa de fortalecimento da musculatura do períneo, alternando a utilização de automonitoramento. Realizou-se consultas individuais semanais em período diferentes para cada participante, de 6 a 14 semanas de acompanhamento. Os dados foram analisados e comparados individualmente por participante. Ao final do acompanhamento, três participantes obtiveram valores superiores na avaliação objetiva da força muscular comparado com a inicial; as quatro mulheres apresentaram valores superiores na avaliação subjetiva da força muscular da musculatura do períneo e todas relataram melhora dos sintomas. O automonitoramento foi considerado uma ferramenta importante para o acompanhamento destas mulheres
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Preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo de tempo limitado no transtorno obsessivo-compulsivo

Raffin, Andrea Litvin January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) possui freqüentemente curso crônico, incapacitando cerca de 10% dos seus portadores. Os sintomas interferem de forma acentuada na vida do paciente, alterando suas rotinas e causando incompreensão dos familiares e daqueles que convivem com ele. A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) é um tratamento eficaz, reduzindo os sintomas do TOC em mais de 70% dos portadores, sendo que ao redor de 27% obtêm remissão completa dos sintomas. Entretanto, cerca de 30% não obtêm nenhuma melhora. Conhecer as razões pelas quais esses pacientes não melhoram e identificar os fatores preditores associados ao aproveitamento ou não da terapia poderia auxiliar em uma melhor compreensão do TOC, numa melhor indicação do tratamento e no desenvolvimento de estratégias que incrementem sua eficácia. O presente estudo foi realizado com 181 pacientes com TOC, que cumpriram um programa de TCCG de 12 sessões semanais de 2 horas, entre outubro de 1999 e dezembro de 2006, no Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha como objetivo verificar, em pacientes portadores de TOC, a existência de fatores preditores da resposta à TCCG.Os pacientes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento com os seguintes instrumentos: Y-BOCS, Y-BOCS chek-list, CGI, WHOQOL-BREF. Foi utilizada uma entrevista clínica estruturada com a finalidade de colher dados sobre os sintomas do paciente, histórico da doença, tratamentos anteriores e estabelecimento do diagnóstico do TOC de acordo com o DSM-IV-TR. Também foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, status ocupacional, uso de medicação e critérios deinclusão na pesquisa. A entrevista foi complementada pelo MINI (International Neuropsychiatric Interview) para verificar a presença de comorbidades. Considerou-se como “resposta” a redução no mínimo de 35% nos escores da Y-BOCS e uma pontuação na CGI “normal” ou “limítrofe para doença” do pós para o pré-tratamento. O estudo pretende verificar se as seguintes variáveis: sexo, idade do paciente no início do tratamento, tempo de duração da doença, idade de início da doença, situação conjugal, nível de instrução, situação ocupacional, tipo de início da doença, curso, intensidade dos sintomas do TOC no início do tratamento, juízo crítico, história familiar, tipos de sintomas, uso de medicação específica para o TOC concomitante à TCCG estão associadas ou não com a resposta ao tratamento. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas à resposta ao tratamento, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Nas variáveis dicotômicas foi aplicada a correção de Yates. Para avaliar as variáveis quantitativas em relação às categorias de resposta ao tratamento, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. As variáveis que obtiveram um nível descritivo amostral (valor p) menor do que 0,25 foram inseridas no modelo de regressão logística múltipla.Fatores associados com uma melhor resposta à TCCG: sexo feminino (p=0,074); melhor juízo crítico acerca dos sintomas da doença (p=0,017); melhor qualidade de vida antes do início do tratamento: domínio físico (p=0,039), domínio psicológico (p<0,001), domínio ambiental (p=0,038), domínio social (p=0,053). Fatores associados com piores resultados: maior gravidade global da doença no início do tratamento, avaliada pela CGI (p=0,007); maior número de comorbidades associadas ao TOC (p=0,063); presença de fobia social (p=0,044) e distimia (p=0,072); presença de compulsão de repetição (p=0,104).Numa segunda etapa da análise estatística, incluiu-se no modelo todas as variáveis que na primeira fase haviam apresentado associação com os resultados. As variáveis que na análise de regressão logística múltipla permaneceram associadas significativamente foram: sexo feminino (ORAjustado=2,58; p=0,021); domínio psicológico da WHOQOLBREF (ORAjustado=1,05; p=0,011); juízo crítico (ORAjustado=2,67; p=0,042) e CGI-gravidade antes do inicio da terapia (ORAjustado=0,62; p=0,045). Embora alguns fatores relacionados com a resposta ao tratamento tenham sido identificados, poder prever quais os pacientes irão aproveitar a terapia e quais não irão se beneficiar é uma questão em aberto e está longe de ser esclarecida. As razões para essas dificuldades podem estar relacionadas à heterogeneidade do TOC e das amostras utilizadas nos diferentes estudos, além da falta de padronização das técnicas psicoterápicas utilizadas. Por fim, é possível que fatores não-específicos relacionados com a pessoa do terapeuta, com a qualidade da relação terapêutica, além da motivação e capacidade de tolerar frustração por parte do paciente possam exercer um papel importante que não tem sido avaliado pelas pesquisas. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) frequently is a chronic disorder that incapacitates about 10% of patients. Symptoms severety affect the life of patients, change their routines and cause misunderstandings with family and all those that have contact with the patient. Group cognitive-behavioral therapy (GCBT) in 12 two-hour weekly sessions is an efficient treatment that reduces OCD symptoms in over 70% of the patients and results in complete remission of symptoms in 27%. However, about 30% of the patients do not show any improvement. The knowledge of reasons why these patients do not improve and the identification of factors associated with these different therapy outcomes may help to understand OCD better, and may inform treatment indications and the development of strategies to increase its efficacy. This study included 181 patients with OCD treated with 12 session of GCBT from October 1991 to December 2006 at the Anxiety Disorders Program (Programa dos Transtornos de Ansiedade – PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brazil. The purpose of this study was to investigate predictors of response to GCBT.The following instruments were used to evaluate patients before and at the end of the treatment: Y-BOCS, Y-BOCS checklist, CGI, WHOQOL-BREF. Evaluation was conducted by means of a structured clinical interview to collect data about the patient’s symptoms, disease history, previous treatments, and OCD diagnosis according to DSM-IVTR (APA, 2002). Demographic and socioeconomic data, occupational status, use of medication and criteria for inclusion in the study were also recorded. The interview wascomplemented with the MINI (International Neuropsychiatric Interview) to investigate comorbidities. Response criteria were: >35% reduction in Y-BOCS scores and normal or borderline CGI scores at post-treatment evaluation. The study investigated the possible association of the following variables with response to treatment: sex, age at beginning of treatment, disease duration, age at onset, marital status, education, occupation, type of disease onset, disease course, intensity of OCD symptoms at beginning of treatment, insight, family history, types of symptoms, and use of antiobsessional medications during GCBT. The Pearson chi-square test was used to evaluate the association between categorical variables and response to treatment. Yates correction was performed for dichotomous variables. The Student t test for independent samples was used to evaluate quantitative variables in relation to categories of response to treatment. Variables that achieved a p value lower than 0.25 were included in the initial logistic regression model, which evaluated the predictors of response to treatment and also controlled for possible confounding variables. The following factors showed associations with response to GCBT: women had greater odds of responding to treatment (p=0.074); better insight into disease symptoms was associated with better results (p=0.017); better quality of life before the beginning of treatment was also associated with better results (physical domain: p=0.039; psychological domain: p<0.001; environmental domain: p=0.038; social domain: p=0.053); patients with greater global severity of disease according to CGI had worse results (p=0.007); a greater number of associated comorbidities (p=0.063), social phobia (p=0.044) and dysthymia (p=0.072) were associated with poorer results; repeating compulsion was also associated with lower odds of responding to treatment (p=0.104).In the second stage of statistical analysis, all variables associated with results in the first analysis were included in the multivariate model, and the variables that retained significance were: female sex (ORAdjusted=2.58; p=0.021); WHOQOL-BREF psychological domain (ORAdjusted=1.05; p=0.011); insight (ORAdjusted=2.67; p=0.042) and CGI-severity before GCBT (ORAdjusted=0.62; p=0.045). Although we identified some factors associated with response to treatment, predicting which patients will benefit from therapy and which will not is still an open question. The reasons for such different outcomes may be associated with the heterogeneity of OCD and of the samples used in different studies, as well as with the lack of standardization of the psychotherapeutic techniques used. Finally, unspecific factors not associated with the person of the therapist, the quality of the therapeutic relationship, and the patient’s motivation and tolerance to frustration may play an important role that remains to be evaluated.
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Preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo de tempo limitado no transtorno obsessivo-compulsivo

Raffin, Andrea Litvin January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) possui freqüentemente curso crônico, incapacitando cerca de 10% dos seus portadores. Os sintomas interferem de forma acentuada na vida do paciente, alterando suas rotinas e causando incompreensão dos familiares e daqueles que convivem com ele. A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) é um tratamento eficaz, reduzindo os sintomas do TOC em mais de 70% dos portadores, sendo que ao redor de 27% obtêm remissão completa dos sintomas. Entretanto, cerca de 30% não obtêm nenhuma melhora. Conhecer as razões pelas quais esses pacientes não melhoram e identificar os fatores preditores associados ao aproveitamento ou não da terapia poderia auxiliar em uma melhor compreensão do TOC, numa melhor indicação do tratamento e no desenvolvimento de estratégias que incrementem sua eficácia. O presente estudo foi realizado com 181 pacientes com TOC, que cumpriram um programa de TCCG de 12 sessões semanais de 2 horas, entre outubro de 1999 e dezembro de 2006, no Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha como objetivo verificar, em pacientes portadores de TOC, a existência de fatores preditores da resposta à TCCG.Os pacientes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento com os seguintes instrumentos: Y-BOCS, Y-BOCS chek-list, CGI, WHOQOL-BREF. Foi utilizada uma entrevista clínica estruturada com a finalidade de colher dados sobre os sintomas do paciente, histórico da doença, tratamentos anteriores e estabelecimento do diagnóstico do TOC de acordo com o DSM-IV-TR. Também foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, status ocupacional, uso de medicação e critérios deinclusão na pesquisa. A entrevista foi complementada pelo MINI (International Neuropsychiatric Interview) para verificar a presença de comorbidades. Considerou-se como “resposta” a redução no mínimo de 35% nos escores da Y-BOCS e uma pontuação na CGI “normal” ou “limítrofe para doença” do pós para o pré-tratamento. O estudo pretende verificar se as seguintes variáveis: sexo, idade do paciente no início do tratamento, tempo de duração da doença, idade de início da doença, situação conjugal, nível de instrução, situação ocupacional, tipo de início da doença, curso, intensidade dos sintomas do TOC no início do tratamento, juízo crítico, história familiar, tipos de sintomas, uso de medicação específica para o TOC concomitante à TCCG estão associadas ou não com a resposta ao tratamento. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas à resposta ao tratamento, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Nas variáveis dicotômicas foi aplicada a correção de Yates. Para avaliar as variáveis quantitativas em relação às categorias de resposta ao tratamento, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. As variáveis que obtiveram um nível descritivo amostral (valor p) menor do que 0,25 foram inseridas no modelo de regressão logística múltipla.Fatores associados com uma melhor resposta à TCCG: sexo feminino (p=0,074); melhor juízo crítico acerca dos sintomas da doença (p=0,017); melhor qualidade de vida antes do início do tratamento: domínio físico (p=0,039), domínio psicológico (p<0,001), domínio ambiental (p=0,038), domínio social (p=0,053). Fatores associados com piores resultados: maior gravidade global da doença no início do tratamento, avaliada pela CGI (p=0,007); maior número de comorbidades associadas ao TOC (p=0,063); presença de fobia social (p=0,044) e distimia (p=0,072); presença de compulsão de repetição (p=0,104).Numa segunda etapa da análise estatística, incluiu-se no modelo todas as variáveis que na primeira fase haviam apresentado associação com os resultados. As variáveis que na análise de regressão logística múltipla permaneceram associadas significativamente foram: sexo feminino (ORAjustado=2,58; p=0,021); domínio psicológico da WHOQOLBREF (ORAjustado=1,05; p=0,011); juízo crítico (ORAjustado=2,67; p=0,042) e CGI-gravidade antes do inicio da terapia (ORAjustado=0,62; p=0,045). Embora alguns fatores relacionados com a resposta ao tratamento tenham sido identificados, poder prever quais os pacientes irão aproveitar a terapia e quais não irão se beneficiar é uma questão em aberto e está longe de ser esclarecida. As razões para essas dificuldades podem estar relacionadas à heterogeneidade do TOC e das amostras utilizadas nos diferentes estudos, além da falta de padronização das técnicas psicoterápicas utilizadas. Por fim, é possível que fatores não-específicos relacionados com a pessoa do terapeuta, com a qualidade da relação terapêutica, além da motivação e capacidade de tolerar frustração por parte do paciente possam exercer um papel importante que não tem sido avaliado pelas pesquisas. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) frequently is a chronic disorder that incapacitates about 10% of patients. Symptoms severety affect the life of patients, change their routines and cause misunderstandings with family and all those that have contact with the patient. Group cognitive-behavioral therapy (GCBT) in 12 two-hour weekly sessions is an efficient treatment that reduces OCD symptoms in over 70% of the patients and results in complete remission of symptoms in 27%. However, about 30% of the patients do not show any improvement. The knowledge of reasons why these patients do not improve and the identification of factors associated with these different therapy outcomes may help to understand OCD better, and may inform treatment indications and the development of strategies to increase its efficacy. This study included 181 patients with OCD treated with 12 session of GCBT from October 1991 to December 2006 at the Anxiety Disorders Program (Programa dos Transtornos de Ansiedade – PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brazil. The purpose of this study was to investigate predictors of response to GCBT.The following instruments were used to evaluate patients before and at the end of the treatment: Y-BOCS, Y-BOCS checklist, CGI, WHOQOL-BREF. Evaluation was conducted by means of a structured clinical interview to collect data about the patient’s symptoms, disease history, previous treatments, and OCD diagnosis according to DSM-IVTR (APA, 2002). Demographic and socioeconomic data, occupational status, use of medication and criteria for inclusion in the study were also recorded. The interview wascomplemented with the MINI (International Neuropsychiatric Interview) to investigate comorbidities. Response criteria were: >35% reduction in Y-BOCS scores and normal or borderline CGI scores at post-treatment evaluation. The study investigated the possible association of the following variables with response to treatment: sex, age at beginning of treatment, disease duration, age at onset, marital status, education, occupation, type of disease onset, disease course, intensity of OCD symptoms at beginning of treatment, insight, family history, types of symptoms, and use of antiobsessional medications during GCBT. The Pearson chi-square test was used to evaluate the association between categorical variables and response to treatment. Yates correction was performed for dichotomous variables. The Student t test for independent samples was used to evaluate quantitative variables in relation to categories of response to treatment. Variables that achieved a p value lower than 0.25 were included in the initial logistic regression model, which evaluated the predictors of response to treatment and also controlled for possible confounding variables. The following factors showed associations with response to GCBT: women had greater odds of responding to treatment (p=0.074); better insight into disease symptoms was associated with better results (p=0.017); better quality of life before the beginning of treatment was also associated with better results (physical domain: p=0.039; psychological domain: p<0.001; environmental domain: p=0.038; social domain: p=0.053); patients with greater global severity of disease according to CGI had worse results (p=0.007); a greater number of associated comorbidities (p=0.063), social phobia (p=0.044) and dysthymia (p=0.072) were associated with poorer results; repeating compulsion was also associated with lower odds of responding to treatment (p=0.104).In the second stage of statistical analysis, all variables associated with results in the first analysis were included in the multivariate model, and the variables that retained significance were: female sex (ORAdjusted=2.58; p=0.021); WHOQOL-BREF psychological domain (ORAdjusted=1.05; p=0.011); insight (ORAdjusted=2.67; p=0.042) and CGI-severity before GCBT (ORAdjusted=0.62; p=0.045). Although we identified some factors associated with response to treatment, predicting which patients will benefit from therapy and which will not is still an open question. The reasons for such different outcomes may be associated with the heterogeneity of OCD and of the samples used in different studies, as well as with the lack of standardization of the psychotherapeutic techniques used. Finally, unspecific factors not associated with the person of the therapist, the quality of the therapeutic relationship, and the patient’s motivation and tolerance to frustration may play an important role that remains to be evaluated.
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Preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo de tempo limitado no transtorno obsessivo-compulsivo

Raffin, Andrea Litvin January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) possui freqüentemente curso crônico, incapacitando cerca de 10% dos seus portadores. Os sintomas interferem de forma acentuada na vida do paciente, alterando suas rotinas e causando incompreensão dos familiares e daqueles que convivem com ele. A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) é um tratamento eficaz, reduzindo os sintomas do TOC em mais de 70% dos portadores, sendo que ao redor de 27% obtêm remissão completa dos sintomas. Entretanto, cerca de 30% não obtêm nenhuma melhora. Conhecer as razões pelas quais esses pacientes não melhoram e identificar os fatores preditores associados ao aproveitamento ou não da terapia poderia auxiliar em uma melhor compreensão do TOC, numa melhor indicação do tratamento e no desenvolvimento de estratégias que incrementem sua eficácia. O presente estudo foi realizado com 181 pacientes com TOC, que cumpriram um programa de TCCG de 12 sessões semanais de 2 horas, entre outubro de 1999 e dezembro de 2006, no Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha como objetivo verificar, em pacientes portadores de TOC, a existência de fatores preditores da resposta à TCCG.Os pacientes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento com os seguintes instrumentos: Y-BOCS, Y-BOCS chek-list, CGI, WHOQOL-BREF. Foi utilizada uma entrevista clínica estruturada com a finalidade de colher dados sobre os sintomas do paciente, histórico da doença, tratamentos anteriores e estabelecimento do diagnóstico do TOC de acordo com o DSM-IV-TR. Também foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, status ocupacional, uso de medicação e critérios deinclusão na pesquisa. A entrevista foi complementada pelo MINI (International Neuropsychiatric Interview) para verificar a presença de comorbidades. Considerou-se como “resposta” a redução no mínimo de 35% nos escores da Y-BOCS e uma pontuação na CGI “normal” ou “limítrofe para doença” do pós para o pré-tratamento. O estudo pretende verificar se as seguintes variáveis: sexo, idade do paciente no início do tratamento, tempo de duração da doença, idade de início da doença, situação conjugal, nível de instrução, situação ocupacional, tipo de início da doença, curso, intensidade dos sintomas do TOC no início do tratamento, juízo crítico, história familiar, tipos de sintomas, uso de medicação específica para o TOC concomitante à TCCG estão associadas ou não com a resposta ao tratamento. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas à resposta ao tratamento, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Nas variáveis dicotômicas foi aplicada a correção de Yates. Para avaliar as variáveis quantitativas em relação às categorias de resposta ao tratamento, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. As variáveis que obtiveram um nível descritivo amostral (valor p) menor do que 0,25 foram inseridas no modelo de regressão logística múltipla.Fatores associados com uma melhor resposta à TCCG: sexo feminino (p=0,074); melhor juízo crítico acerca dos sintomas da doença (p=0,017); melhor qualidade de vida antes do início do tratamento: domínio físico (p=0,039), domínio psicológico (p<0,001), domínio ambiental (p=0,038), domínio social (p=0,053). Fatores associados com piores resultados: maior gravidade global da doença no início do tratamento, avaliada pela CGI (p=0,007); maior número de comorbidades associadas ao TOC (p=0,063); presença de fobia social (p=0,044) e distimia (p=0,072); presença de compulsão de repetição (p=0,104).Numa segunda etapa da análise estatística, incluiu-se no modelo todas as variáveis que na primeira fase haviam apresentado associação com os resultados. As variáveis que na análise de regressão logística múltipla permaneceram associadas significativamente foram: sexo feminino (ORAjustado=2,58; p=0,021); domínio psicológico da WHOQOLBREF (ORAjustado=1,05; p=0,011); juízo crítico (ORAjustado=2,67; p=0,042) e CGI-gravidade antes do inicio da terapia (ORAjustado=0,62; p=0,045). Embora alguns fatores relacionados com a resposta ao tratamento tenham sido identificados, poder prever quais os pacientes irão aproveitar a terapia e quais não irão se beneficiar é uma questão em aberto e está longe de ser esclarecida. As razões para essas dificuldades podem estar relacionadas à heterogeneidade do TOC e das amostras utilizadas nos diferentes estudos, além da falta de padronização das técnicas psicoterápicas utilizadas. Por fim, é possível que fatores não-específicos relacionados com a pessoa do terapeuta, com a qualidade da relação terapêutica, além da motivação e capacidade de tolerar frustração por parte do paciente possam exercer um papel importante que não tem sido avaliado pelas pesquisas. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) frequently is a chronic disorder that incapacitates about 10% of patients. Symptoms severety affect the life of patients, change their routines and cause misunderstandings with family and all those that have contact with the patient. Group cognitive-behavioral therapy (GCBT) in 12 two-hour weekly sessions is an efficient treatment that reduces OCD symptoms in over 70% of the patients and results in complete remission of symptoms in 27%. However, about 30% of the patients do not show any improvement. The knowledge of reasons why these patients do not improve and the identification of factors associated with these different therapy outcomes may help to understand OCD better, and may inform treatment indications and the development of strategies to increase its efficacy. This study included 181 patients with OCD treated with 12 session of GCBT from October 1991 to December 2006 at the Anxiety Disorders Program (Programa dos Transtornos de Ansiedade – PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brazil. The purpose of this study was to investigate predictors of response to GCBT.The following instruments were used to evaluate patients before and at the end of the treatment: Y-BOCS, Y-BOCS checklist, CGI, WHOQOL-BREF. Evaluation was conducted by means of a structured clinical interview to collect data about the patient’s symptoms, disease history, previous treatments, and OCD diagnosis according to DSM-IVTR (APA, 2002). Demographic and socioeconomic data, occupational status, use of medication and criteria for inclusion in the study were also recorded. The interview wascomplemented with the MINI (International Neuropsychiatric Interview) to investigate comorbidities. Response criteria were: >35% reduction in Y-BOCS scores and normal or borderline CGI scores at post-treatment evaluation. The study investigated the possible association of the following variables with response to treatment: sex, age at beginning of treatment, disease duration, age at onset, marital status, education, occupation, type of disease onset, disease course, intensity of OCD symptoms at beginning of treatment, insight, family history, types of symptoms, and use of antiobsessional medications during GCBT. The Pearson chi-square test was used to evaluate the association between categorical variables and response to treatment. Yates correction was performed for dichotomous variables. The Student t test for independent samples was used to evaluate quantitative variables in relation to categories of response to treatment. Variables that achieved a p value lower than 0.25 were included in the initial logistic regression model, which evaluated the predictors of response to treatment and also controlled for possible confounding variables. The following factors showed associations with response to GCBT: women had greater odds of responding to treatment (p=0.074); better insight into disease symptoms was associated with better results (p=0.017); better quality of life before the beginning of treatment was also associated with better results (physical domain: p=0.039; psychological domain: p<0.001; environmental domain: p=0.038; social domain: p=0.053); patients with greater global severity of disease according to CGI had worse results (p=0.007); a greater number of associated comorbidities (p=0.063), social phobia (p=0.044) and dysthymia (p=0.072) were associated with poorer results; repeating compulsion was also associated with lower odds of responding to treatment (p=0.104).In the second stage of statistical analysis, all variables associated with results in the first analysis were included in the multivariate model, and the variables that retained significance were: female sex (ORAdjusted=2.58; p=0.021); WHOQOL-BREF psychological domain (ORAdjusted=1.05; p=0.011); insight (ORAdjusted=2.67; p=0.042) and CGI-severity before GCBT (ORAdjusted=0.62; p=0.045). Although we identified some factors associated with response to treatment, predicting which patients will benefit from therapy and which will not is still an open question. The reasons for such different outcomes may be associated with the heterogeneity of OCD and of the samples used in different studies, as well as with the lack of standardization of the psychotherapeutic techniques used. Finally, unspecific factors not associated with the person of the therapist, the quality of the therapeutic relationship, and the patient’s motivation and tolerance to frustration may play an important role that remains to be evaluated.
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Terapia de aceitação e compromisso no tratamento da fobia de espaços fechados: ensaio clínico randomizado / Acceptance and Commitment Therapy to treat phobia of enclosed spaces: a randomized clinical trial

Karen Vogel 16 January 2015 (has links)
Os exames de Ressonância Magnética vêm sendo muito requisitados nas diferentes especialidades médicas como complemento diagnóstico e acompanhamento evolutivo de diversas patologias. Embora seja um método diagnóstico de excelência, os pacientes que se submetem ao exame podem apresentar muito desconforto em razão do espaço restrito do aparelho. A fobia de espaços fechados é considerada um tipo de fobia específica, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM 5 (APA, 2013). OBJETIVOS: Verificar se uma sessão de Terapia de Aceitação e Compromisso é tão eficaz quanto sete sessões deste mesmo modelo terapêutico no tratamento de pacientes com medo de realizar exames de Ressonância Magnética. MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com dois grupos paralelos, um grupo recebeu uma sessão e o outro grupo recebeu sete sessões de tratamento de Terapia de Aceitação e Compromisso. Os participantes foram avaliados no início e ao final do tratamento a partir dos seguintes instrumentos: Inventário de Claustrofobia de Rachman e Taylor (1993), Inventário de Depressão de Beck et al. (1961) e Inventário de Ansiedade estado-traço de Spielberger, Gorsuch e Lushene (1970). O estudo foi realizado em um hospital público na cidade de São Paulo com 30 pacientes. Desfecho principal: permanecer dentro de um simulador de Ressonância Magnética por, no mínimo, trinta minutos após o término de cada um dos tratamentos. Desfechos secundários: as diferenças nos escores dos Inventários de Claustrofobia, Inventário de Depressão de Beck e Inventário de Ansiedade Estado-traço do início e do final do tratamento. RESULTADOS: 92,9% dos participantes (N) do grupo de sete sessões conseguiram realizar exame de Ressonância Magnética no simulador após o tratamento, enquanto que 50% dos participantes do grupo de uma sessão conseguiram realizar o exame no simulador (p=0,033). Dos sujeitos que tiveram melhor resposta ao tratamento, 78% eram do sexo masculino, 80% eram casados, 78% não faziam uso de medicação psiquiátrica e em relação ao diagnóstico, 20% deles tinham diagnóstico de fobia específica de Ressonância Magnética e 80% deles tinham diagnóstico de fobia de espaços fechados. Todos os sujeitos portadores do diagnóstico Fobia específica de realizar exames de Ressonância Magnética conseguiram realizar o exame no simulador independente do número de sessões. Já os portadores de fobia de espaços fechados responderam mais ao tratamento de sete sessões (92%, p=0.009). O inventário de claustrofobia evidenciou que os indivíduos do grupo sete sessões responderam ao tratamento (p=0,002) e mostrou diferenças significativas nos escores antes e depois do tratamento e que se mantiveram três meses depois. Já no inventário de Beck, observa-se melhora dos sintomas depressivos ao final do tratamento (p=0,015), porém não há diferença após três meses. Observou-se através dos coeficientes de Regressão que quanto maior a pontuação no inventário de claustrofobia e de Depressão de Beck, menor a probabilidade de conseguir permanecer no simulador. Entretanto, fazer pelo menos sete sessões de terapia aumenta a probabilidade do desfecho positivo desejado. O estudo mostrou ainda que sete sessões de terapia foram benéficas, pois mesmo com escores elevados de sintomatologia depressiva os pacientes foram bem sucedidos na realização do exame de Ressonância Magnética no simulador / The MRI exams have been in considerable demand in various medical specialties to diagnose diseases. Although it is an effective diagnostic method, patients who are subjected to the exam might present high levels of discomfort due to the confined space of the device. The phobia of enclosed spaces is considered a type of specific phobia, according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders 5 (APA, 2013). Objectives: to check if a single session of Acceptance and Commitment Therapy is as effective as seven sessions of the same therapeutic model for the treatment of patients with fear of undergoing MRI exams and enclosed spaces phobia. METHODS: A randomized clinical trial study with two parallel groups was performed, one group underwent one session and the other group underwent seven sessions of Acceptance and Commitment Therapy. Participants were assessed at the beginning and at the end of treatment with the following instruments: Claustrophobia Inventory from Rachman and Taylor (1993), Beck Depression Inventory from beck et al. (1961) and Anxiety Inventory State - Trait from Spielberger, Gorsuch and Luschene (1970). The study was performed in a public hospital in the city of Sao Paulo with 30 patients. Main outcome: to remain in a MRI simulator for at least 30 minutes after each treatment. Secondary outcomes: compare the differences in the inventories of Claustrophobia, Beck Depression Inventory and the Anxiety Inventory Trait- State scores compared at the beginning and at the end of treatments. RESULTS: 92.9% of participants (N) on the seven sessions group were able to carry out the MRI exam simulator after treatment, while 50% of participants of the one session group were able carry out the post treatment session in the simulator (p = 0.033). From the participants who had better response to treatment, 78 % were male, 80 % were married, 78 % did not use psychiatric medication and 20 % had a diagnosis of specific MRI phobia, 80% had a diagnosis of enclosed spaces phobia. All subjects with the Specific Phobia of performing MRI exams diagnosis were able to perform at the simulator test without considering the number of treatment sessions. Those with phobia of enclosed spaces responded more to the seven sessions treatment (92 %, p = 0.009). The inventory of claustrophobia showed that individuals in the seven sessions group performed the treatment (p = 0.002), showing significant differences before and after treatment and the level of performance was the same three months later. The Beck Inventory showed that there was improvement in depressive symptoms at the end of treatment (p = 0.015), but there was no difference after three months. It was observed through the regression coefficients that the higher the score on the inventory of claustrophobia and Beck Depression Inventory, the lower the probability of performing in the simulator. However, doing at least seven sessions of therapy increases the likelihood of the desired positive outcome. The study also showed that seven therapy sessions were beneficial, because even with high scores of depressive symptoms patients were successful in the test of the MRI simulator
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Características neuropsicológicas no transtorno obsessivo compulsivo e seu impacto na resposta ao tratamento / Neuropsychological features in obsessive compulsive disorder and its impact on response to treatment

Carina Chaubet D'Alcante 10 March 2010 (has links)
Estudos prévios avaliando domínios neuropsicológicos, especialmente funções executivas, indicam a presença de déficits em portadores do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). No entanto, achados neste sentido são muitas vezes contraditórios. Estas divergências podem, em parte, ser explicadas a partir de limitações metodológicas como pareamento inadequado de pacientes e controles e o uso de medicamentos no momento da avaliação neuropsicológica. Este estudo teve os seguintes objetivos: 1) verificar o funcionamento neuropsicológico, especialmente das funções executivas, de pacientes portadores de TOC sem tratamento prévio comparados a controles normais; 2) identificar fatores neuropsicológicos preditivos de resposta a tratamento com terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) ou fluoxetina. Pacientes portadores de TOC (n=50) foram pareados com controles saudáveis (n=35) por gênero, idade, escolaridade, nível socioeconômico e lateralidade manual. Estes foram avaliados a partir de uma bateria neuropsicológica investigando: quociente intelectual, funções executivas, memória verbal e não verbal, habilidades sociais e funções motoras. Os pacientes portadores de TOC foram alocados em dois subgrupos: 26 foram submetidos a tratamento medicamentoso com fluoxetina e 24 foram submetidos a um protocolo de TCCG por 12 semanas. Encontramos déficits nos pacientes portadores de TOC quando comparados a controles saudáveis quanto à flexibilidade cognitiva (segundo teste de Hayling), funções motoras (pelo teste de Grooved pegboard) e habilidades sociais (pelo inventário de Del Prette). Algumas medidas neuropsicológicas foram preditivas de melhor resposta a ambos os tratamentos: maior número de respostas corretas no teste do California verbal learning test (CVLT) (Trials 1-5); maior rapidez na parte D 14 (Dots) do Victoria stroop test (VST); maior lentidão na parte W (Word) no VST e menor número de erros na parte C (Colors) do VST (principalmente à TCCG). Maior quociente intelectual (QI) verbal se associou com melhor resposta à TCCG. Menor número de respostas perseverativas no CVLT se associou com melhor resposta à TCCG e pior resposta à medicação. Concluindo, neste estudo portadores de TOC apresentaram déficits na flexibilidade mental, habilidades sociais e funções motoras. Medidas neuropsicológicas como QI verbal, memória verbal e controle inibitório foram preditivas de resposta ao tratamento. Padrões específicos das habilidades verbais e perserveração se associaram de forma diferenciada á resposta a TCCG ou à fluoxetina. Assim, a avaliação neuropsicológica, pode auxiliar não só na indicação do melhor tratamento, mas também alertar o clínico para aqueles pacientes com maiores chances de não resposta ao tratamento de primeira escolha, nos quais medidas adicionais devem ser associadas. / Previous studies assessing neuropsychological domains, especially executive functions, indicate the presence of deficits in patients with Obsessive Compulsive Disorder (OCD). However, findings in this sense are often contradictory. These discrepancies may partly be explained by methodological limitations such as inadequate matching of patients and controls and use of medication at the time of neuropsychological assessment. This study had two aims: 1) to assess the neuropsychological functioning, especially in executive functions in OCD patients without prior treatment compared with healthy controls and 2) to identify neuropsychological predictors of response to treatment with fluoxetine or cognitivebehavioral therapy in group (CBTG). Patients with OCD (n=50) were matched with healthy controls (n=35) by gender, age, education, socioeconomic status and handedness. Patients and controls were evaluated with a neuropsychological battery investigating: intellectual quotient (IQ), executive functions, motor functions, verbal memory and non-verbal, social skills and motor function. OCD patients were allocated into two subgroups: 24 were submitted to GCBT for 12 weeks and 26 underwent treatment with fluoxetine. We found deficits in OCD patients compared to healthy controls in cognitive flexibility (Hayling test), motor functions (Grooved pegboard test) and social skills (inventory of Del Prette). Some neuropsychological measures were predictive of a better response to both treatments: greater number of correct answers on the California verbal learning test (CVLT) (Trials 1-5); greater speed on board D (Dots) of the Victoria stroop test (VST); greater slowness on board W (Word) of VST and fewer errors on the board C (Colors) of VST (primarily in TCCG). Greater verbal IQ was associated with better response to CBTG. Fewer perseveration answers in the 17 CVLT was associated with better response to CBTG and worse response to fluoxetine. In conclusion, patients with OCD showed deficits in cognitive flexibility, social skills and motor functions compared to healthy controls. Neuropsychological measures such as verbal IQ, verbal memory and inhibitory control were predictive of treatment response. Specific patterns of verbal abilities and mental flexibility predicted different treatment response to GCBT or fluoxetine. Thus, neuropsychological assessment may provide important information for treatment choice in clinical settings and may alert clinicians to those patients that are most likely non-responders, in whom additional treatment modalities should be implemented.
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Aspectos dimensionais de personalidade, fissura e adesão ao tratamento ambulatorial entre dependentes de cocaína e crack / Dimensional aspects of personality, craving and treatment adhesion between cocaine and crack users

Flavia Ismael Pinto 27 January 2016 (has links)
Introdução: A dependência de cocaína é doença crônica e afeta uma população bastante heterogênea. Fatores psicológicos, biológicos e sociais estão envolvidos com o quadro e sua evolução. A fissura, sintoma importante, pode ser influenciada por aspectos biológicos e psicológicos e altera o curso do quadro. Além disso, faltam sistemas classificatórios desta doença tão complexa. Os objetivos deste estudo são: investigar como a fissura pode ser influenciada por traços de personalidade e tentar agrupar pacientes com diferentes características pessoais em relação à resposta ao tratamento cognitivo comportamental. Métodos: Foram avaliados 100 pacientes que iniciaram o tratamento manualizado proposto. Classes de participantes que apresentavam características psicológicas relacionadas ao uso da droga e impulsividade semelhantes foram identificados em análise de classes latentes. A associação destas variáveis na adesão ao tratamento foi investigada. Dentre o grupo que terminou as quatro avaliações ao longo do acompanhamento, analisou-se como os traços de personalidade influenciam a intensidade, frequência e duração da fissura, usando o modelo de Equações de Estimativas Generalizadas com estrutura de correlação autorregressiva. Resultados: Dois grupos foram delineados. Participantes do Cluster 1 (n=60) foram caracterizados com maior nível de impulsividade, uso de maior quantidade de cocaína, maior nível educacional, mais história de tratamentos prévios e mais história familiar positiva de TUC que o Cluster 2 (n=40). Indivíduos do Cluster 1 aderiram mais ao tratamento. Em relação à fissura, observou-se que varia ao longo do tratamento. Traços de personalidade como busca por novidades, dependência de gratificação e esquiva ao dano interagem com a intensidade da fissura e persistência interage com a duração. Existe interação entre intensidade da fissura, uso de droga e via de administração. Conclusões: informações sobre características pessoais associadas à não adesão e ao abandono de tratamento, assim como à variação da fissura e sua correlação com fatores de personalidade devem ser investigados e avaliados para que tratamentos mais atrativos e eficazes possam ser propostos / Introduction: Cocaine dependence is a chronic condition affecting a very heterogeneous population. Biological, psychological and social factors are involved in addiction and how it evolves. Craving is an important symptom, it is influenced by both psychological and biological factors, and affects how the patient addiction evolves. Furthermore, there are no classifying systems for this very complex disease. The aims of this study are to investigate how craving is influenced by personality traits, and atempt to cluster patients with different personality traits in terms of their response to cognitive behavioral therapy. Methods: This study evaluate 100 patients who started the proposed manualized treatment. Latent class analysis was used to cluster subjects with similar psychological characteristics, cocaine use related aspects and impulsivity. This study looked at the association between these variables and adherence to treatment. We analyzed how personality traits influence craving intensity, frequency and duration in the group of subjects completing the four follow-up period evaluations, using the Generalized Estimating Equations model and an autoregression correlation structure. Results: Two clusters emerged: Cluster 1 (n=60) subjects were characterized as being more impulsive, using larger amounts of cocaine, having more years of schooling, a history of more prior treatments, and increased positive Family history of cocaine abuse than Cluster 2 (n=40) subjects. Individuals in Cluster 1 adhered more to treatment. Regarding craving, we found that it varied over the course of treatment. Personality traits such as novelty seeking, reward dependence and harm avoidance interact with intensity of craving, and persistence interacts with duration. There is an interaction between intensity of craving, drug use and route of administration. Conclusion: information about the personal characteristics associated with treatment non-adherence and abandonment, as well as the variation in craving and its correlation with personality traits must be investigated and analyzed so that more effective and attractive treatments may be developed
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Traços de personalidade e resposta ao tratamento em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático / Personality traits and response to treatment of patients with posttraumatic stress disorder

Paula de Vitto Francez 21 September 2015 (has links)
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) tem um impacto negativo na vida de seus portadores. Conhecer os traços de personalidade mais preponderantes nas pessoas com TEPT pode auxiliar no sucesso do tratamento, tornando possível planejar intervenções mais adequadas. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é considerada um dos tratamentos mais eficazes para este transtorno; entretanto, nem todos aqueles que completam a terapia evoluem para uma melhora significativa. Uma das razões pode ser encontrada nas características individuais de personalidade de cada pessoa. Portanto, o presente estudo busca explorar a relação existente entre os domínios e traços de personalidade que estão associados à melhora do paciente que realizou a TCC. Método: 66 pacientes com diagnóstico de TEPT, segundo o DSM-IV-TR, com idade entre 18 e 60 anos participaram do estudo. Instrumentos: Para avaliar os traços de personalidade foi utilizado o instrumento NEO-PI-R. Para avaliar a gravidade e melhora da doença foi utilizada a escala de Impressão Clínica Global (CGI). Procedimento: Os pacientes passaram por avaliação psiquiátrica para assegurar o diagnóstico de TEPT. Após aceitarem participar do estudo, responderam ao NEO-PI-R e foram avaliados por médicos quanto a gravidade da doença, utilizando o CGI. Os participantes passaram por 13 sessões de TCC realizadas por profissionais devidamente treinados. Ao final, foram reavaliados para verificar se houve melhora após tratamento. Resultados: Quanto ao perfil de personalidade 71,2% apresentaram neuroticismo (N) alto, 75,8% relataram escore elevado em extroversão (E) e 45,5% eram baixos em conscienciosidade (C). Já os traços amabilidade (A) e abertura para experiência (O) apresentaram pontuações na média. As análises também demonstraram que os participantes que apresentavam o domínio de personalidade denominado consicienciosidade (C) foram associados ao resultado favorável do tratamento. Estima-se que a chance de melhora cresça 3,77 vezes se o paciente apresentar esse traço, quando comparado com os demais que não possuem essa característica. Duas facetas (assertividade e ações variadas) também foram correlacionadas com a melhora no tratamento. Conclusão: Embora a amostra do presente estudo seja limitada, os resultados apontam para a importância de se avaliar a personalidade do paciente. Acessar a personalidade é importante com a finalidade de tentar predizer qual o melhor tipo de tratamento terapêutico para cada um. As terapias breves (frequentemente administradas nos hospitais públicos) possuem um tempo limitado de tratamento, de modo que informações sobre as variáveis de personalidade podem ser particularmente muito útil / The Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD) has a negative impact on the patients lives. Get to know their personality traits can help on the treatment success, by making possible to plan most appropriate interventions. Cognitive-Behavioral Therapy (CBT) is considered a first line treatment for PTSD. However, treatment response is not universal. One reason may be found in personality characteristics. The present study aims at investigating the association between personality dimensions and traits associated with improvement of patients who underwent CBT. Method - 66 PTSD patients diagnosed according to the DSM-IV-TR criteria were included in the study. The patients included were aged 18 to 60 years old. Instruments - We employed the NEO-PI-R instrument for the evaluation of personality dimensions and the Clinical Global Impressions Scale (CGI) for evaluation of clinical outcome. Procedure - Patients were assessed by Psychiatrists to ensure the diagnosis of PTSD. After accepting to participate of the study, they answered the NEO-PI-R Scale and were assessed by doctors to know the disease severity, using the CGI scale. Participants underwent 13 CBT sessions and were reassessed at the end of treatment. Results - The personality profile showed that 71.2% were high in neuroticism (N) and 75.8 reported low Extraversion. 45.5 were low in conscientiouness and the Agreableness (A) and openess (O) factors presented average scores. The analysis also showed that patients presenting the Conscientiousness (C) personality dimension showed a higher chance of improvement (OR=3.77). Two facets other dimensions (Assertiveness and Varied Actions) were also associated with better clinical outcome. Conclusion - determining predictors of outcome such as a patient\'s personality dimensions may point to the use of therapeutic treatment options with the higher odds of success, without too much therapeutic treatment experimentation. As therapies become briefer, information on personality variables may be particularly useful
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Eficácia da Early Intensive Behavioral Intervention para crianças com transtornos do espectro autista: uma revisão sistemática

Pires, Ivens Hira 03 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:39:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivens Hira Pires.pdf: 908382 bytes, checksum: c73637141bfca9028360f8497b846364 (MD5) Previous issue date: 2011-03-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Autism Spectrum Disorders (ASD) are developmental disorders which show symptoms early on, being characterized by impairments in reciprocal social interaction skills and communication, the presence of stereotyped behaviors, restricted interests and it may or may not be accompanied by mental retardation. Scientific literature indicates the importance of an ASD early diagnosis in order to offer interventions for a better prognosis. One of the key interventions with valuable evidence for children with ASD is the Early Intensive Behavioral Intervention (EIBI). This intervention is based on concepts of Applied Behavior Analysis, tailored specifically for children with ASD. This study aims to identify and critically describe the scientific literature on the effectiveness of EIBI for children with ASD. A systematic search performed during the 2005-2010 period, in the main databases (PubMed, Cochrane, SciELO and LILACS) and ASD on EIBI, where we identified three meta-analyses with EIBI. All selected studies in the meta-analyses (except for two) were identified to carry out a detailed reading of each one targeting a critical analysis of the strength of the EIBI's effectiveness in children with ASD. The meta-analysis included the evaluation of 1,008 children, but the sample average for each study was small (39 children). After analyzing 27 of the 29 articles, it was found that the most analyzed areas in the studies were: change in IQ variation in aspects of language and adaptive behavior, other than those related to the severity of the ASD symptoms. As a stronger result, the studies showed evidence of EIBI effectiveness due to a statistically significant increase in IQ at the end of the intervention. In addition, improvements were reported in language (7 / 16 studies)and in adaptive behavior (12/18 studies). However, some methodological limitations were identified because of the small sample size, lack of control groups and follow up cases after the end of the interventions. Although the results indicate the effectiveness tendency of EIBI for children with ASD, the study's methodology is not sufficiently thorough to make more definitive statements. Due to lack of effective evidence of other interventions for ASD and EIBI is still one of the most suitable. Based on the results, this study's main recommendations of are: (1) to conduct further studies with greater methodological thoroughness to prove the effectiveness of EIBI for children with ASD and (2) development of Brazilian studies on early intervention for ASD particularly aimed at public health system. Thus, there is evidence of EIBI effectiveness for children with ASD, but new studies are still needed to prove these results. / Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) são transtornos do desenvolvimento em que os sintomas apresentam-se precocemente, sendo caracterizados por comprometimentos nas habilidades de interação social recíproca e comunicativa, além da presença de comportamentos estereotipados, interesses restritos, podendo ou não estar acompanhado de retardo mental. A literatura científica aponta a importância do diagnóstico precoce do TEA como forma de oferecer intervenções com melhor prognóstico. Uma das principais intervenções com evidências de eficácia para crianças com TEA é a Early Intensive Behavioral Intervention (EIBI). Essa intervenção é baseada nos conceitos da Análise Aplicada do Comportamento, adaptados especificamente para crianças com TEA. O presente estudo se propõe a identificar e descrever criticamente a produção científica sobre a eficácia da EIBI para crianças com TEA. Foi realizada uma busca sistemática, no período de 2005-2010, nas principais bases de dados (PUBMED, Cochrane, SciELO e LILACS) sobre EIBI e TEA, onde foram identificadas três meta-análises sobre EIBI. Todos os estudos selecionados nas meta-análises (com exceção de dois) foram identificados para a realização de uma leitura detalhada de cada um deles visando uma análise crítica sobre a robustez da eficácia da EIBI em crianças com TEA. As metaanálises incluíram a avaliação de 1.008 crianças, mas a média amostral de cada estudo foi pequena (39 crianças). Após a análise de 27 dos 29 artigos, verificou-se que os domínios analisados na maioria dos estudos foram: mudança de QI, variação em 10 aspectos da linguagem e do comportamento adaptativo, além daqueles relativos à severidade dos sintomas de TEA. Como resultado mais robusto, os estudos apontaram evidências de eficácia da EIBI devido ao aumento estatisticamente significante do QI ao final da intervenção. Além disso, foram relatadas melhoras na linguagem (7/16 estudos) e no comportamento adaptativo (12/18 estudos). Entretanto, algumas limitações metodológicas foram identificadas, como pequeno tamanho amostral, falta de grupo controle e seguimento dos casos após o final das intervenções. Aapesar dos resultados apontarem tendência de eficácia da EIBI para crianças com TEA, a metodologia dos estudos não é suficientemente rigoraos para afirmações mais definitivas. Devido à falta de evidência de eficácia de outras intervenções para TEA, a EIBI ainda é uma das mais indicadas. Com base nos resultados, as principais recomendações deste estudo são: (1) a realização de novas pesquisas com maior rigor metodológico que comprovem a eficácia da EIBI para crianças com TEA e (2) desenvolvimento de estudos brasileiros sobre intervenção precoce para TEA particularmente voltadas ao sistema público de saúde. Sendo assim, há evidências de eficácia da EIBI para crianças com TEA, mas novas pesquisas ainda são necessárias para a comprovação destes resultados.

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