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Fatores associados à posição do tubo orotraqueal em criançasEckert, Guilherme Unchalo January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Objectives: Evaluate the prevalence of incorrect orotracheal tube position, establish the frequency of formulae or methods for correct positioning of orotracheal tube estimation and compare the precision of main formulae to predict the depth of insertion of orotracheal tube in children. Methods: All orotracheal intubations occurred in two pediatric intensive care units of Porto Alegre between August 2004 and July 2005 were followed. Data were collected reviewing patient charts and by interview realized up to 72 hours after intubation. Patients were characterized by gender, sex, age, weight, height, body surface, intubation indication, sternal length and oro-tragus-furcular distance. Information about the method for tracheal tube diameter chooses and estimation of depth of insertion of orotracheal tube was collected. In the thorax radiography after intubation, orotracheal position was defined as correct, high or low. Data was analyzed using student’s t test, Mann-Whitney, chi-square and linear correlation. Results: We verified that in 65% (135/208) the orotracheal position was incorrect. Only 45% (83/183) any method for depth of insertion estimation was used. The use of any method was not associated with a higher success rate of orotracheal tube position. Weight, height, body surface and sternal length were strongly correlated with the correct orotracheal distance. However, in a simulation realized to compare the formulae performance, the best success rate was 43. 5%.Conclusions: The frequency for achieving the correct depth insertion of orotracheal tube was very low. The use of any method for estimation the orotraqueal distance neither was not associated with a higher success rate. / Objetivos: Medir a prevalência da posição inadequada do tubo orotraqueal, estabelecer a freqüência do uso de fórmulas ou recomendações para estimar a posição do tubo traqueal e comparar a precisão dos principais métodos utilizados para estimar esta distância em crianças. Métodos: Incluídas todas as intubações via orotraqueal ocorridas em duas UTIP de hospitais universitários de Porto Alegre, entre agosto de 2004 e julho de 2005. Foi feita revisão do prontuário e entrevista padronizada até 72 horas após o procedimento. Foram avaliados o gênero, idade, peso, estatura, superfície corporal, motivo da intubação, comprimento do esterno e distância oro-trago-furcular. Obtivemos informações sobre os métodos de escolha do diâmetro do tubo e para estimar a posição do tubo traqueal. Através da radiografia de tórax, era definida a distância orotraqueal como sendo adequada, baixa ou alta. Os dados foram comparados pelos testes t de Student, Mann-Whitney, Qui-quadrado e correlação linear. Resultados: Foram incluídas no estudo 208 intubações realizadas pela via orotraqueal. Em 65% (135/208) constatamos que a posição do tubo orotraqueal (TOT) era inadequada. Em 183 das 208 intubações orotraqueais (88%) foi possível realizar a entrevista em tempo hábil (<72 horas) com o médico responsável pelo procedimento. Em 45% (83/183) destes procedimentos foi empregado algum método para estimar a profundidade de inserção do TOT. O uso de fórmulas ou métodos não se associou a uma maior taxa de acerto da posição do TOT. Peso, altura, superfície corporal e comprimento esternal apresentaram forte correlação com a distância orotraqueal. Em simulação realizada para comparar o desempenho das fórmulas que utilizam estas medidas, a maior taxa de sucesso obtida foi de 43,5%.Conclusões: A freqüência de acerto da profundidade de inserção do TOT é baixa. O uso de métodos para a sua estimativa não parece estar associado a um maior índice de sucesso.
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Disfagia orofaríngea : avaliação clínica fonoaudiológica e eletromiográfica de pacientes pós intubação orotraquealFerla, Aline January 2014 (has links)
Introdução - Embora aparentemente simples, a deglutição é uma função neurovegetativa complexa, dependente da integridade das estruturas anatômicas e de uma organização de elementos neurais no cérebro e no tronco encefálico. Neste contexto, sabe-se que a intubação orotraqueal (IOT) pode contribuir na instalação e piora do quadro disfágico. Objetivo – Analisar, comparar e correlacionar os parâmetros da avaliação clínica fonoaudiológica da deglutição e a atividade elétrica dos músculos masseteres e supra-hióideos em pacientes pós IOT, com e sem doença neurológica associada, em Unidades de Terapia Intensiva. Material e Métodos - Este trabalho foi desenvolvido no Hospital Pompéia, Caxias do Sul - RS, em co-participação com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS. A amostra foi constituída por sujeitos de ambos os sexos, com idades entre 21 e 89 anos. No Grupo Experimental (GE), foram avaliados 30 sujeitos submetidos à IOT (17 com histórico de doença neurológica associada – GE1 – e 13 sem histórico de doença neurológica - GE2). Foram selecionados 29 sujeitos sem alterações clínicas para a composição do Grupo Controle (GC). Todos foram submetidos à avaliação eletromiográfica (EMG) de deglutição. Utilizou-se o eletromiógrafo Miotool 400®, 14 bits de resolução, 2000 amostras/segundo/canal, filtro passa-alta de 20Hz e passa-baixa de 500Hz. O sinal EMG foi normalizado e processado através do software Matlab®. Os pacientes dos grupos GE1 e GE2 também foram submetidos ao Protocolo de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). A análise estatística foi realizada pelo Teste de Kruskal-Wallis (post-hoc de Dunn), Teste de Correlação de Sperman e Teste exato de Fisher. Resultados – À análise do PARD, foram observados sinais de disfagia orofarígea em ambos os grupos experimentais, sem diferenças estatisticamente significantes entre os mesmos. Tanto na análise dos valores normalizados de amplitude do sinal eletromiográfico, assim como na análise dos valores de tempo de ativação muscular, os pacientes dos grupos GE1 e GE2 apresentaram medianas de atividade elétrica estatisticamente diferentes de seus controles. A análise dos valores de tempo do sinal eletromiográfico apresentou correlação direta com a severidade da disfagia orofaríngea - PARD (p=0,029), e esta com o tempo de IOT (p=0,04). Conclusão - Pacientes submetidos à IOT, com e sem doença neurológica associada, apresentaram sinais de disfagia orofaríngea observados tanto na avaliação clínica fonoaudiológica (PARD), quanto na avaliação eletromiográfica. Os achados, nos grupos experimentais, de maiores medianas de valores normalizados de amplitude, assim como de maiores valores de duração de ativação do sinal eletromiográfico, permitiram inferir que o uso de IOT interferiu no processo normal de deglutição. O PARD mostrou-se um instrumento válido para avaliar a disfagia orofaríngea em Unidades de Terapia Intensiva e a EMG de superfície, quando associada à avaliação clínica, ofereceu informações adicionais para o entendimento da fisiologia da função da deglutição. / Introduction - Although apparently simple, swallowing is a complex autonomic function, that depends on the integrity of the anatomical structures necessary for its performance and on the organization of neural elements int the brain and brainstem. In this context, it is known that orotracheal intubation (OTI) can contribute in the installation and worsening dysphagia. Objective - To analyze, compare and correlate the parameters of the clinical assessment of swallowing and the electrical activity of masseter and suprahyoid muscles after OTI in patients with and without associated neurological disease admitted to the Intensive Care Unit (UCI). Material and Methods - This study was conducted at Hospital Pompeia, Caxias do Sul - RS, with the joint participation of Hospital de Clinicas de Porto Alegre - RS. The sample consisted of subjects of both gender, aged between 21 and 89 years. In the Experimental Group (EG), were evaluated 30 subjects underwent OTI (17 with a history of associated neurological disease - EG1 - and 13 with no such history - EG2). 29 subjects were selected without clinics changes for the composition of the control group (CG). All participants had their swallowing function assessed by surface electromyography (EMG). We used the EMG Miotool 400®, 14 bit resolution, 2000 samples / second / channel, high-pass filter to 20Hz and 500Hz low pass. The EMG signal was normalized and processed using the Matlab® software. Individuals from EG1 and EG2 were also evaluated using the Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP). Statistical analysis was performed using the Kruskal-Wallis Test (post-hoc Dunn) Correlation Test Sperman and Fisher's Exact Test. Results – In the analysis of DREP, in both experimental groups were observed oropharyngeal dysphagia signals, with no statistically significant differences between them. Patients from EG1 and EG2 showed statistically different medians for EMG activity as compared to the CG both in terms of signal duration and amplitude. Duration of the electromyographic signal was directly correlated with oropharyngeal dysphagia severity – DREP (p=0.029), which in turn was correlated with OTI time (p=0.04). Conclusion – Patients who underwent IOT with and without associated neurological disease were at risk of swallowing disorders, showing signs of oropharyngeal dysphagia in both DREP evaluation and EMG analysis. The findings in the experimental groups - higher median normalized amplitude values and higher signal duration values - allowed to infer that the use of IOT impairs the normal swallowing process. The DREP proved to be a valid instrument to asses oropharyngeal dysphagia in ICU and the surface EMG, when combined with clinical assessment, provided additional information for understanding of swallowing physiology.
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Efetividade de um protocolo assistencial de ventilação mecânica não-invasiva em um centro de tratamento intensivoPletsch, Renata January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Associação entre uso prévio de antimicrobianos, perfil de sensibilidade de microorganismos e fatores de risco em pacientes internados no centro de terapia intensiva do HCPA, 2008-2009Winter, Juliana da Silva January 2011 (has links)
Introdução: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são consideradas um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. Estima se que entre 5% e 15% dos pacientes hospitalizados adquirem infecção durante a internação e aproximadamente 25% a 40% recebem antibiótico para tratamento ou profilaxia de infecções. (1) Essas IRAS são especialmente mais graves em UTI, aonde os pacientes são mais suscetíveis e os organismos mais resistentes quando comparados a outros ambientes do hospital. Sabe se que esses pacientes críticos apresentam 5 a 10 vezes mais probabilidade de adquirir IRAS do que em outras unidades de menor complexidade.(2) Por isso, a World Health Organization (WHO) identificou a resistência antimicrobiana como uma das três maiores ameaças para a saúde humana. Objetivos: Este estudo tem por objetivo avaliar os fatores de risco para a multirresistência bacteriana (1) e fatores de risco para mortalidade (2) para pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) que tenham diagnóstico de infecção hospitalar no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009. Delineamento: Estudo restrospectivo de coorte Métodos: Foram avaliados neste estudo exames microbiológicos de pacientes internados na UTI do HCPA, no período de janeiro de 2008 e dezembro de 2009, com diagnóstico de infecção hospitalar. Foi criada uma ficha de coleta para obtenção dos dados necessários para o estudo. Seu preenchimento era possível a partir de informações, do paciente, obtidas através do sistema informatizado do hospital. Os dados foram transportados para o software EpInfo versão 3.3.2, para posterior análise estatística, a qual foi realizada através do programa estatístico SPSS 14.0. As infecções adquiridas no hospital foram classificadas de acordo com critérios da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) (3), os quais são baseados nos critérios do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC).(4) A multirresistência bacteriana foi classificada de acordo com recomendações do CDC e critérios da CCIH do HCPA, e foram incluídas as seguintes bactérias: Klebsiella spp e Escherichia coli produtoras de β-lactamase de espectro estendido (ESBL); Pseudomonas spp resistente a ceftazidima e/ou resistentes a carbapenêmicos; Acinetobacter spp resistente a ampicilina/sulbactam e/ou resistentes a carbapenêmicos; Enterobacter spp - Citrobacter spp - Serratia spp e Proteus spp resistente a todos os antibióticos exceto carbapenêmicos; Stenotrophomonas maltophilia resistente a sulfametoxazol/trimetropim, Enterococcus spp resistente a vancomicina (VRE) e Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA). Os isolados com suscetibilidade intermediária foram considerados como resistentes. Resultados: Germes multirresistentes (GMR) foram identificados em 32,5% dos isolados microbiológicos. Em geral, os GMR mais comumente encontrados foram ESBL (32.3%; N= 72); MRSA (29.2%; N= 65), Acinetobacter baumanii (21.5%; N= 48), Pseudomonas aeruginosa (8.1%; N= 18). Em Infecções do trato respiratório (ITR), Infecções do trato urinário (ITU) e hemoculturas os GMR mais prevalentes foram, respectivamente, MRSA (40,8%; N= 51), Escherichia coli (21,6%; N= 8), MRSA e Escherichia coli (15,8%; N= 3). Os fatores de risco identificados para a emergência de GMR foram o uso de antimicrobianos em enfermarias (P<0.001), especialmente sulfonamidas (P=0.005), cefalosporinas de terceira geração (P=0.05), cefalosporinas de quarta geração (P<0.01), vancomicina (P<0.01), carbapenêmicos (P<0.01), quinolonas (P<0.01), penicilinas (P=0.03) e penicilinas associadas a inibidores de β-lactamase (P<0.01). O uso de antimicrobianos em UTI também foi considerado um fator de risco para antibióticorresistência (P<0.01), em especial para os seguintes antimicrobianos: cefalosporinas de segunda geração (P=0.05), cefalosporinas de quarta geração (P=0.004), vancomicina (P<0.01), aminoglicosídeos (P=0.02), macrolídeos (P=0.03), carbapenêmicos (P<0.01), quinolonas (P<0.01) e penicilinas (P<0.01). A soma do uso de algumas classes de antimicrobianos, nas enfermarias e UTI, também foram fatores de risco para multirresistência bacteriana (P<0.01), sendo significativo o uso de sulfonamidas (P<0.01), cefalosporinas de terceira geração (P=0.021), vancomicina (P<0.01), macrolídeo (P=0.03), carbapenêmicos (P<0.01), quinolona (P<0.01), penicilina (P<0.01) e penicilinas associadas à inibidores de β-lactamase (P=0.04). Na análise multivariada, os dias de internação prévia a internação atual (considerando os últimos seis meses) e uso de antimicrobianos, somando enfermarias e UTI, foram fatores de risco para GMR, (P<0.01 e P<0.01), respectivamente. O uso de quinolonas em UTI (P=0.02), aminoglicosídeos em UTI (P<0.01), carbapenêmicos somado o uso nas enfermarias e UTI (P<0.01), uso de quinolonas nas enfermarias (P=0.05) e AIDS (P=0.02) também foram considerados fatores de risco para multirresistência bacteriana. Na análise multivariada, os fatores de risco associados à mortalidade hospitalar foram identificação de pacientes portadores de GMR (P<0.01), uso prévio de antimicrobianos nas enfermarias (P<0.01), dias de uso de SVD (P<0.01) e CVC (P<0.01), APACHE II score (P<0.01), idade (P<0.01), dias de internação prévia a internação atual (P<0.01), dias de internação no HCPA (P<0.01), doenças hematológicas (P<0.01) e transplante de medula óssea (P=0.05) Conclusão: Houve correlação entre dias de internação prévia a internação atual; uso de antimicrobianos quando utilizados nas enfermarias, e logo depois, na UTI; uso de quinolonas na UTI, uso de quinolonas nas enfermarias, uso de aminoglicosídeos na UTI, carbapenêmicos somando as enfermarias e UTI e AIDS com a emergência de GMR. Considerando os fatores de risco para a mortalidade hospitalar foi possível observar que o surgimento de GMR, consumo prévio de antimicrobianos nas enfermarias, dias de uso de SVD e CVC, grau de gravidade do paciente, idade, dias prévios de internação, dias de internação no HCPA, doenças hematológicas e transplante de medula óssea foram independentemente associados à mortalidade em pacientes internados na UTI com diagnóstico de infecção hospitalar. / Introduction: Hospital-acquired infections (HAI) are considered one of the major public health problems worldwide. It is estimated that between 5% and 15% of hospitalised patients acquire an infection during hospitalisation and approximately between 25% and 40% receive antibiotics for treatment or prophylaxis of infections (1). These HAI are especially serious in ICUs, where patients are more susceptible and micro-organisms are more resistant, when compared to those in other hospital areas. It is known that these critical care patients present between 5 and 10 times greater probability of acquiring a HARI than in other lower complexity hospital units (2). For this reason, the World Health Organization (WHO) has identified antimicrobial resistance as one of the three major threats for human health. Objectives: The aim of this study is to evaluate the risk factors for multi-bacterial resistance (1) and mortality risk factors (2) for patients hospitalised in the Intensive Care Unit (ICUs) of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) who had a hospital acquired infection diagnosis during the period between January 2008 and December 2009. Design: Retrospective cohort study Methods: For this study, the microbiological analyses of the patients with a diagnosis of hospital acquired infection, attended to in the ICU of the HCPA, during the period from January 2008 until December 2009, were evaluated. A collection form was created in order to obtain the necessary data for the study. Its completion was possible from the information supplied by the patient, obtained through the hospital’s computarised system. The data was transferred to the Epinfo 3.3.2 software version for subsequent statistical analysis, which was performed using the SPSS 14.0 statistics programme. Hospital acquired infections were classified according to the criteria of the Hospital Infection Control Committee (HICC) (3), which are based upon the criteria of the Centers for Diseases Control and Prevention (CDC).(4) Multi-bacterial resistance was classified according to the recommendations of the CDC, as well as, criteria from the HICC of the HCPA, and the following bacteria were included: Klebsiella spp and Escherichia coli, producers of extended-spectrum β-lactamase (ESBL); Pseudomonas spp, resistant to ceftazidime and/or resistant to carbapenems; Acinetobacter spp, resistant to ampicillin/sulbactam and/or carbapenems resistant; Enterobacter spp - Citrobacter spp - Serratia spp and Proteus spp, resistant to all antibiotics except carbapenems; sulfametoxazol/trimetropim resistant Stenotrophomones maltophilia, vancomycin resistant (VRE) Enterococcus spp and meticilin resistant Staphylococcus aureus (MRSA). The isolates with intermediate susceptibility were considered resistant. Results: Multi-resistant germs (MRG) were identified in 32,5% of the microbiological isolates. In general, the most commonly found MRG were: ESBL (32.3%; N= 72); MRSA (29.2%; N= 65), Acinetobacter baumanii (21.5%; N= 48) and Pseudomonas aeruginosa (8.1%; N= 18). In respiratory tract infections (RTI), urinary tract infections (UTI) and hemocultures, the most prevalent MRGs were, respectively, MRSA (40,8%; N= 51), Escherichia coli (21,6%; N= 8), MRSA and Escherichia coli (15,8%; N= 3). The risk factors identified for the emergence of MRGs were: the use of antimicrobials in wards (P<0.001), especially sulphonamides (P=0.005), third generation cephalosporins (P=0.05), fourth generation cephalosporins (P<0.01), vancomycin (P<0.01), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01), penicillins (P=0.03) and penicillins associated with β-lactamase inhibitors (P<0.01). The use of antimicrobials in the ICU was also considered a risk factor for antibiotic resistance (P<0.01), especially for the following antimicrobials: second generation cephalosporins (P=0.05), fourth generation cephalosporins (P=0.004), vancomycin (P<0.01), amino glycosides (P=0.02), macrolides (P=0.03), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01) and penicillins (P<0.01). The sum of the use of some antimicrobial classes, in the wards and in the ICU, were also risk factors for bacterial multiresistance (P<0.01), being significant the use of sulphonamides (P<0.01), third generation cephalosporins (P=0.21), vancomycin (P<0.01), macrolides (P=0.03), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01), penicillin (P<0.01) and penicillin associated with β-lactamase inhibitors (P=0.04). In the multivariate analysis, the amount of days in hospital, previous to the current hospitalisation (taking into account the past six months) and the use of antimicrobials, adding-up wards plus ICU, were risk factors for MRG, (P<0.01 and (P<0.01), respectively. The use of quinolones in the ICU (P=0.02), amino glycosides in the ICU (P<0.01), carbapenems, adding the use in the wards to the use in the ICU (P<0.01), use of quinolones in wards (P=0.05) and AIDS (P=0.02) were also considered risk factors for multi-bacterial resistance. In the multivariate analysis, the risk factors associated with hospital mortality were identified in patients bearing MRG (P<0.01), previous use of antimicrobials in wards (P<0.01), days of use of urinary catheter (UC) (P<0.01) and central venous catheter (CVC) (P<0.01), APACHE II score (P<0.01), age, previous days of hospitalisation before the current event (P<0.01), number of days hospitalised in the HCPA (P<0.01), haematological disease (P<0.01) and bone marrow transplant (P=0.05). Conclusion: There was a correlation between a previous hospitalisation and the current one, use of antimicrobials, when used in wards and soon after in the ICU; use of quinolones in the ICU, use of quinolones in the ward, use of amino glycosides in the ICU, carbapenems, adding use in wards and in the ICU and AIDS, with the emergence of MRGs. Taking into account the risk factors for hospital mortality, it was possible to observe that the emergence of MRGs, previous use of antimicrobials in the wards, days on UC and CVC, degree of severity of the patient’s health condition, age, previous amount of days hospitalised before the current occurrence, number of days hospitalised in the HCPA, hematological disease and bone marrow transplantation were independently associated with patient mortality, for individuals hospitalised in the ICU with a diagnosis of hospital infection.
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Estudos de tétano em terapia intensiva : modificação da mortalidade em duas décadas e análise neuro-humoral e cardiovascular de pacientes com tétano graveBrauner, Janete Salles January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Efetividade de um protocolo assistencial de ventilação mecânica não-invasiva em um centro de tratamento intensivoPletsch, Renata January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Aspectos ergonômicos na organização do trabalho da equipe de enfermagem de uma UTI adultoCosta, Cássia Cinara da January 2005 (has links)
O trabalho em hospital abrange, atualmente no Brasil, um contigente superior a um milhão de trabalhadores. Estes estão sujeitos a riscos e a uma carga de trabalho intensa e diversificada. No que concerne ao setor de Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI), o ambiente de trabalho é ainda mais peculiar, dotado de problemas técnicos e organizacionis, fisiológicos-posturais e psicossociais. Neste contexto, o estudo contemplou a análise da organização e das condições de trabalho da equipe de enfermagem da UTI de um hospital público. Como metodologia foi utilizada uma abordagem macroergonômica, onde os instrumentos de coleta de dados foram: observações sistemáticas (de tarefas, atividades e verbalizações) e um questionário estruturado. A equipe observada contou com vinte e sete funcionários: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem; destes, cinco do sexo masculino e vinte e dois do sexo feminino. Os resultados indicaram a existência de tarefas penosas como: reanimação, troca de fraldas, aspiração e banho. Ainda foram identificadas correlações entre: dificuldade de deslocamento dentro da unidade e ao redor do paciente; vontade de ir ao trabalho e o seu turno de trabalho, entre outras. Como conclusão, pode-se afirmar que a equipe de enfermagem é submetida a uma sobrecarga de trabalho constante, onde se relacionam a variabilidade, simultaneidade das tarefas e a responsabilidade nos cuidados prestados aos pacientes. A realização das tarefas também depende da colaboração entre colegas que influi diretamente no relacionamento intra-equipe.
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Estudos de tétano em terapia intensiva : modificação da mortalidade em duas décadas e análise neuro-humoral e cardiovascular de pacientes com tétano graveBrauner, Janete Salles January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Disfagia orofaríngea : avaliação clínica fonoaudiológica e eletromiográfica de pacientes pós intubação orotraquealFerla, Aline January 2014 (has links)
Introdução - Embora aparentemente simples, a deglutição é uma função neurovegetativa complexa, dependente da integridade das estruturas anatômicas e de uma organização de elementos neurais no cérebro e no tronco encefálico. Neste contexto, sabe-se que a intubação orotraqueal (IOT) pode contribuir na instalação e piora do quadro disfágico. Objetivo – Analisar, comparar e correlacionar os parâmetros da avaliação clínica fonoaudiológica da deglutição e a atividade elétrica dos músculos masseteres e supra-hióideos em pacientes pós IOT, com e sem doença neurológica associada, em Unidades de Terapia Intensiva. Material e Métodos - Este trabalho foi desenvolvido no Hospital Pompéia, Caxias do Sul - RS, em co-participação com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS. A amostra foi constituída por sujeitos de ambos os sexos, com idades entre 21 e 89 anos. No Grupo Experimental (GE), foram avaliados 30 sujeitos submetidos à IOT (17 com histórico de doença neurológica associada – GE1 – e 13 sem histórico de doença neurológica - GE2). Foram selecionados 29 sujeitos sem alterações clínicas para a composição do Grupo Controle (GC). Todos foram submetidos à avaliação eletromiográfica (EMG) de deglutição. Utilizou-se o eletromiógrafo Miotool 400®, 14 bits de resolução, 2000 amostras/segundo/canal, filtro passa-alta de 20Hz e passa-baixa de 500Hz. O sinal EMG foi normalizado e processado através do software Matlab®. Os pacientes dos grupos GE1 e GE2 também foram submetidos ao Protocolo de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). A análise estatística foi realizada pelo Teste de Kruskal-Wallis (post-hoc de Dunn), Teste de Correlação de Sperman e Teste exato de Fisher. Resultados – À análise do PARD, foram observados sinais de disfagia orofarígea em ambos os grupos experimentais, sem diferenças estatisticamente significantes entre os mesmos. Tanto na análise dos valores normalizados de amplitude do sinal eletromiográfico, assim como na análise dos valores de tempo de ativação muscular, os pacientes dos grupos GE1 e GE2 apresentaram medianas de atividade elétrica estatisticamente diferentes de seus controles. A análise dos valores de tempo do sinal eletromiográfico apresentou correlação direta com a severidade da disfagia orofaríngea - PARD (p=0,029), e esta com o tempo de IOT (p=0,04). Conclusão - Pacientes submetidos à IOT, com e sem doença neurológica associada, apresentaram sinais de disfagia orofaríngea observados tanto na avaliação clínica fonoaudiológica (PARD), quanto na avaliação eletromiográfica. Os achados, nos grupos experimentais, de maiores medianas de valores normalizados de amplitude, assim como de maiores valores de duração de ativação do sinal eletromiográfico, permitiram inferir que o uso de IOT interferiu no processo normal de deglutição. O PARD mostrou-se um instrumento válido para avaliar a disfagia orofaríngea em Unidades de Terapia Intensiva e a EMG de superfície, quando associada à avaliação clínica, ofereceu informações adicionais para o entendimento da fisiologia da função da deglutição. / Introduction - Although apparently simple, swallowing is a complex autonomic function, that depends on the integrity of the anatomical structures necessary for its performance and on the organization of neural elements int the brain and brainstem. In this context, it is known that orotracheal intubation (OTI) can contribute in the installation and worsening dysphagia. Objective - To analyze, compare and correlate the parameters of the clinical assessment of swallowing and the electrical activity of masseter and suprahyoid muscles after OTI in patients with and without associated neurological disease admitted to the Intensive Care Unit (UCI). Material and Methods - This study was conducted at Hospital Pompeia, Caxias do Sul - RS, with the joint participation of Hospital de Clinicas de Porto Alegre - RS. The sample consisted of subjects of both gender, aged between 21 and 89 years. In the Experimental Group (EG), were evaluated 30 subjects underwent OTI (17 with a history of associated neurological disease - EG1 - and 13 with no such history - EG2). 29 subjects were selected without clinics changes for the composition of the control group (CG). All participants had their swallowing function assessed by surface electromyography (EMG). We used the EMG Miotool 400®, 14 bit resolution, 2000 samples / second / channel, high-pass filter to 20Hz and 500Hz low pass. The EMG signal was normalized and processed using the Matlab® software. Individuals from EG1 and EG2 were also evaluated using the Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP). Statistical analysis was performed using the Kruskal-Wallis Test (post-hoc Dunn) Correlation Test Sperman and Fisher's Exact Test. Results – In the analysis of DREP, in both experimental groups were observed oropharyngeal dysphagia signals, with no statistically significant differences between them. Patients from EG1 and EG2 showed statistically different medians for EMG activity as compared to the CG both in terms of signal duration and amplitude. Duration of the electromyographic signal was directly correlated with oropharyngeal dysphagia severity – DREP (p=0.029), which in turn was correlated with OTI time (p=0.04). Conclusion – Patients who underwent IOT with and without associated neurological disease were at risk of swallowing disorders, showing signs of oropharyngeal dysphagia in both DREP evaluation and EMG analysis. The findings in the experimental groups - higher median normalized amplitude values and higher signal duration values - allowed to infer that the use of IOT impairs the normal swallowing process. The DREP proved to be a valid instrument to asses oropharyngeal dysphagia in ICU and the surface EMG, when combined with clinical assessment, provided additional information for understanding of swallowing physiology.
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Fatores físicos-ambientais e organizacionais em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: implicações para a saúde do recém-nascidoSaraiva, Cristiane Aparecida Souza January 2004 (has links)
O ambiente de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é, na maioria das vezes, estressante, tanto para os recém-nascidos (RN) internados, quanto para a equipe multidisciplinar. Conforme a gravidade destes bebês, maiores serão os riscos e seqüelas que poderão sofrer. Dessa forma, este trabalho constitui-se em uma apreciação ergonômica, a qual estudou os fatores físicos e ambientais de uma unidade intensiva e suas eventuais repercussões na saúde do recém-nascido. A metodologia utilizada caracterizou-se por uma abordagem ergonômica, sendo os instrumentos de coleta de dados por meio de observações sistemáticas (onde foram identificadas e analisadas as normas e as rotinas da UTIN, o perfil dos profissionais que constituiem a equipe multidisciplinar, além dos fatores físicos e ambientais). O local de estudo foi a UTIN do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, e os resultados indicaram um ambiente muito iluminado, ruidoso e agitado. Além disso, os RN lá internados são bastante manuseados, sendo que a equipe se mostrou não orientada quanto aos riscos destes problemas. Como conclusão é importante reorganizar as formas de manuseio, treinar e orientar todos os profissionais da equipe multidisciplinar e readequar os fatores físicos e ambientais.
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