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SIGNIFICADOS E SENTIDOS DO SER-JOVEM-QUE-VIVENCIA-A TERAPIA-ANTIRETROVIAL-PARA-O-HIV: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM PARA O CUIDADO EM SAÚDE / MEANINGS AND SENSES OF BEING YOUNG-THAT-LIVES-HIV-ANTIRETROVIRAL-THERAPY: NURSING CONTRIBUTIONS TO HEALTHCARE

Santos, érika Eberlline Pacheco dos 18 February 2016 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / The aim of this study was to uncover the experiences of young people who lives the HIV antiretroviral therapy. This is a phenomenological research. Data collection was made through phenomenological interviews from March to June 2015, after the approval of the Ethics Committee of the Federal University of Santa Maria. Participants were 10 young people aged 15 to 24 years, doing treatment with antiretrovirals in an Adult and Pediatric Clinic of Infectious Diseases. Young people who had some cognitive and mental limitation and those who did not know the HIV diagnosis were excluded. The number of young people participating in the study was not previous determined. In phenomenology the criteria that determines the end of interviews is the convergence and sufficiency of meanings expressed in the statements, enabling the uncover of the phenomenon. Analysis was made based on the theoretical-philosophical and methodological Heideggerian framework, uncovering by the vague and median the understanding of young women living with HIV antiretroviral therapy means that discover the diagnosis was the worst, a shock, isolated. They accepted what happened and then have to overcome; start the drugs was another shock. Taking medicines is complicated, but they have to take it to get well and take care of each other. They have strategies with the help of others and know the treatment; they are afraid to tell the diagnosis to others and also to die, they have had experiences in the family or in society that occurred due to illness. Take medications becomes a normal thing, turning life different; they have life expectantly to do what they like and plan the future. In the interpretative analysis, the meanings that emerged were the factuality, which reflects the events and the discovery of the disease which the young person is released without any modification possibilities. The occupation, which is the fulfillment of the medicine, in which the young is concerned to maintain health and keep your life. The talking, as young people repeat what they hear about the use of medications. Many times the young man makes use of the drug thinking of his son, girlfriend, revealing the care of another. The fear, afraid to tell their diagnosis, as it may suffer prejudice. Also fear death, because of the life risk is a possibility that is configured as a threat. They uncover the fear in structural dread moment, something familiar that has not happened yet, but that could happen. The possibility of being in the world was announced possible by having a life with expectations. The findings of this study indicate the needs of a healthcare that values the uniqueness of young people living with HIV, in coexistence with family and friends, expressed by the care for another daily, and being-in-the-world-with-other. Thus, want to do what they love and plan the future. / O objetivo foi desvelar os sentidos do jovem que vivencia a terapia antirretroviral para o HIV. Investigação qualitativa, fenomenológica. A produção dos dados ocorreu por meio da entrevista fenomenológica no período de março a junho de 2015, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria sob CAAE 39430314.5.0000.5346. Os participantes dessa investigação foram 10 jovens de 15 à 24 anos em tratamento com antirretrovirais em um Ambulatório de Doenças Infecciosas Adulto e Pediátrico. Foram excluídos os jovens que apresentaram alguma limitação cognitiva e mental e os que não sabiam do diagnóstico do HIV. O número de jovens que participaram do estudo não foi determinado, pois em fenomenologia o critério que expressa o encerramento das entrevistas é a convergência e suficiência dos significados expressos nos depoimentos, possibilitando o desvelamento do fenômeno. Foi desenvolvida analise fundamentada no referencial teórico-filosófico-metodológico Heideggeriano, desvelando na compreensão vaga e mediana do jovem que vive com HIV a TARV significa que descobrirem o diagnóstico foi a pior fase, um choque, se isolaram. Depois aceitaram que aconteceu e então tem que superar; iniciarem os medicamentos foi outro choque. Tomar os remédios é complicado, mas tem que tomar, para ficarem bem e cuidarem do outro. Para isso contam com estratégias, com a ajuda de outras pessoas e se interam do tratamento; têm medo de contar do diagnóstico para as outras pessoas e também de morrer, uma vez que, já tiveram experiências na família ou na sociedade que ocorreram devido a doença. Tomar os medicamentos passa a ser algo normal, tornando a vida diferente; ter vida com expectativa para fazerem o que gostam e planejarem o futuro. Na análise interpretativa, os sentidos que emergiram foram a facticidade, que reflete nos acontecimentos e na descoberta da doença a qual o jovem está lançado e sem possibilidades de modificações. A ocupação, que é o cumprimento do tomar o medicamento, em que o jovem se ocupa para manter a saúde e continuar sua vida. O falatório, pois os jovens repetem aquilo que ouvem acerca do uso das medicações. Por muitas vezes o jovem faz uso do medicamento pensando em seu filho, namorada, desvelando o cuidar do outro. O temor, tem medo de contar o seu diagnóstico, visto que pode vir a sofrer preconceito. Também teme a morte, pois o risco de vida é uma possibilidade que se configura como a ameaça. Desvela o medo no momento estrutural do pavor, de algo familiar que ainda não aconteceu, mas que pode vir a acontecer. E o poder ser no mundo foi anunciado pela possibilita de ter uma vida com expectativas. Os achados deste estudo apontam a necessidade de realizar um cuidado em saúde que valorize as singularidades dos jovens vivendo com HIV, que na convivência com seus familiares e amigos, manifestou a relação de cuidar do outro cotidianamente, sendo ser-no-mundo-com-os-outros. Assim, pretende fazer o que gosta e planejar o futuro.
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A influência do vírus da hepatite G (GBV-C) na evolução da infecção pelo HIV em mulheres / Hepatitis G (GBV-C) influence in the prognosis of HIV- infected women

Aléia Faustina Campos 20 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite G (GBV-C) foi descoberto simultaneamente por dois grupos de pesquisa que buscavam identificar um agente causador de hepatite pós-transfusional não-A, não-B e não-C. Trata-se de um vírus linfotrópico que replica primariamente em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), baço e medula óssea, sendo a replicação hepática menos importante. Sabe-se que, após um período de viremia assintomática, a maioria dos carreadores virais clareia o vírus ao longo do tempo havendo surgimento do anticorpo contra a glicoproteína do envelope viral, anti-E2. Uma vez que, provavelmente, não exista nenhuma associação entre o GBV-C e qualquer doença identificada até o momento, o mesmo tem sido considerado um vírus humano não patogênico. Entretanto, alguns estudos demonstraram haver uma interação benéfica entre o GBV-C e HIV a ponto de retardar a progressão da infecção pelo HIV para aids. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da viremia e de anticorpos contra a glicoproteína anti-E2 e estudar o efeito da interação GBV-C e HIV ao longo do acompanhamento de pacientes femininas baseado em valores da média e mediana de linfócitos T CD4+ , da carga viral do HIV e da carga viral quantitativa do GBV-C RNA. MÉTODOS: Foram estudas 248 pacientes femininas portadoras da infecção pelo HIV acompanhadas por um período de cerca de 10 anos, tendo como término de estudo a data limite de 01/01/2008, ou a data da última consulta no ambulatório ou a data do óbito. RESULTADOS: Das 115 pacientes expostas, 57 eram GBV-C RNA positivas (23%) e 58 eram anti-E2 positivas (23%). Não houve achado da presença concomitante do GBV-C RNA e do anticorpo anti-E2 nas pacientes estudas. Com relação à contagem de linfócitos T CD4+ e de carga viral basal do HIV no início do estudo, não observamos diferença estatística entre os valores em relação aos grupos (GBV-C RNA-/anti-E2- , GBV-C RNA+/anti-E2 - e GBV-C RNA -/anti-E2+), sendo o p=0,36 e 0,713, respectivamente. O risco relativo de óbito para o grupo GBV-C+/anti-E2- foi 63% menor do que para o grupo GBV-C-/anti-E2-. CONCLUSÃO: A prevalência da viremia por GBV-C RNA e a do anticorpo anti-E2 foi de 23%, perfazendo uma frequência de exposição ao GBV-C de 46%. Em análise multivariada, apenas a carga viral do HIV, maior que 100.000 cópias/mL, e manifestação de doença oportunística ao longo do acompanhamento das pacientes estiveram associadas à melhora da sobrevida. Provavelmente, o uso da terapia antirretroviral para o HIV foi fator limitante na análise de efeito protetor do GBV-C RNA em nossa casuística / INTRODUCTION: GB virus C (GBV-C) was discovered by two research groups that aimed to identify a possible agent responsible for a non-A, non-B and non-C pos-transfusion hepatitis. There is remarkable evidence that GBV-C is a lymphotropic virus that primarily replicates in PBMCs, spleen and bone marrow. This virus does not appear to be hepatotropic and does not replicate effectively in hepatocytes. After an asymptomatic viremia period, most subjetcs clear the virus over time with the development of antibody against a viral envelope glycoptrotein (anti-E2). Since there is probably no association between GBV-C and any identify disease, this virus has been considered not pathogenic. However, according to some studies, GBV-C co-infection in HIV seropositive patients is associated with a slower disease progression and longer survival after AIDS development in HIV infected patients. Objective: To evaluate the prevalence of GBV-C viremia, anti- E2 antibody and assess the effect of the interaction of GBV-C and HIV in an exclusive female cohort, in a follow up period of up to 10 years. Methodos: Two hundred forty-eight HIV infected women were enrolled in the study. Follow-up sample was obtained from 248 patients. Laboratorial variables as mean and median of values of CD4, HIV and GBV-C quantitative viral load, and clinical parameters as HAART use, OIs influence on survival were investigated. Results: One hundred and fifteen subjects were exposed to GBV-C: 57 were GBV-C RNA positive (23%) and 58 were anti-E2 antibody positive (23%). Viral RNA with concomitant anti-E2 antibodies was not found in any patient. There was no statistical difference among three studied groups (GBV-C RNA-/anti-E2 - , GBV-C RNA+/anti-E2- and GBV-C RNA -/anti-E2+), regarding CD4+ and viral load baselines (p=0,360 and 0,713, respectively). Relative risk of death for GBV-C RNA+/anti-E2- group was 63% lower than the GBV-C-/anti-E2 group. Conclusion: Forty-six percent of the enrolled individuals were exposed to GBV-C virus. Multivariate analysis demonstrated that only HIV load higher than 100.000 copies/mL and opportunistic disease during the follow-up period were associated to longer survival after AIDS development. Probably, antiretroviral therapy for HIV in our study blurred the observation of a putative protective effect related to GBVC RNA
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Padronização de tecnicas moleculares para o estudo da resistencia a drogas antiretrovirais em crianças infectadas pelo virus da imunodeficiencia humana tipo 1 (HIV-1) via perinatal / Antiretroviral drug resistance in infected Brazilian children by human immunodeficiency virus type 1

Bismara, Beatriz Aparecida Passos 30 August 2006 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T04:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bismara_BeatrizAparecidaPassos_M.pdf: 3138714 bytes, checksum: 1bf8ed00aa70e66a625bf970d08a27e9 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Investigamos a presença de mutações em crianças infectadas verticalmente pelo vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) que conferem resistência aos agentes antiretrovirais. Amostras de sangue periférico foram coletadas de sessenta e seis pacientes em seguimento no do Ambulatório de Pediatria do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. A partir de leucócitos destas amostras foi extraído o DNA, após diversas lavagens e precipitações. Foi preparado um Mix para 20 reações contendo 100µl de Buffer (50 mM de cloreto de potássio; 20 mM de Tris-HCl - pH 8,4); 100 µl de cloreto de magnésio (25mM); 12µl da mistura desoxirribonucléica - dNTPs (dATP, dGTP, dCTP; dTTP) a 25mM, 10µl de cada ¿primer¿ (25pmoles/µl); 0,5µl de Taq DNA polimerase e 0,5 µl do DNA a ser estudado, para a realização da PCR. As condições da reação foram: Desnaturação: 95ºC - 3 minutos; Anelamento: 55ºC ¿ 1 minuto; Extensão: 72ºC - 1 minuto (3 ciclos). Desnaturação: 95ºC ¿ 1 minuto; Anelamento: 55ºC ¿ 45 segundos; Extensão: 72ºC ¿ 1 minuto e Extensão final: 72ºC por 10 minutos (35 ciclos). As bandas foram visulizadas em gel de agarose 1%, obtendo-se uma banda de 1008 pares de bases. Os produtos selecionados foram submetidos a seguinte reação de seqüenciamento: 1,0 µl do produto da PCR; 4,0 µl de Premix (Amersham); 1,0 µl de primer 5 µM; Completar com dH2O para 10,0 µl de reação. Após a amplificação, os fragmentos foram analisados pelo Software MegaBACE¿ Sequence Analyzer, em seguida alinhados e comparados com o banco de dados público (GenBank), com o vírus selvagem, e com o programa Phred, Phrap, Consed. As principais mutações encontradas no gene da Transcriptase reversa foram: M184V(42,6%), M41L (39,3%), D67N (27,9%), T215Y (26,2%) e K70R (18%). No gene da Protease as principais encontradas foram: L63P (42,6%), L90M e M36I (32,8%), V77I (29,5%), I93L (24,6%), V82A (16,4%), I54V (14,8%) e K20R (13,1%). Concluímos que este método é muito eficaz para análise das seqüências, auxiliando na observação das mutações. Este exame deveria ser implantado na rotina para os pacientes portadores deste vírus, pois auxiliaria os clínicos na escolha de uma terapia ideal para cada paciente. As crianças que apresentavam estas mutações associadas às drogas antiretrovirais estavam com o quadro clínico afetado e a maioria dos esquemas terapêuticos não reduziam a carga viral em níveis desejáveis / Abstract: In this work our purpose was to determine the subtype, prevalence of drug-resistance mutations, and assess genotypic profiles in HIV-1 infected children under antiretroviral treatment, from Campinas, São Paulo, Brazil. Blood samples from sixty six vertically human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) infected Brazilian children were studied for antiretroviral drug resistance. Combination therapy with protease (PR) and reverse transcriptase (RT) inhibitors can efficiently supress human immunodeficiency virus (HIV) replication, but the emergence of drug resistance variants correlates strongly with therapeutic failure1. DNA was extracted from peripheral blood mononuclear cells (PBMc) samples, and a 1.0 kb fragment containing HIV-1PR and RT-coding sequence were amplified by Nested Polymerase Chain Reaction, sequencing and subtyping. The HIV-1 subtyping based on the polymerase (pol) gene sequences (protease and reverse transcriptase-RT regions) was as follow: subtype B (83,6%), subtype F (9,8%) and B/F viral recombinant forms (6,6%). We found fifty five sequences presented significant mutations and thirty five presented common polymorphism conferring resistance to protease inhibitors (PIs). Forty one presented mutations associated with resistant to nucleoside reverse transcriptase inhibitors (NRTIs). The entire viral protease and codons 1 to 219 of the reverse transcriptase gene from 61 HIV-1 isolates were amplified and sequenced for genotyping. Two major protease inhibitor-resistance associated mutations, M36I and L90M, were most prevalent in our samples (32,8%) and the polymorphism L69P (42,6%). Minor mutation were also found at the protease gene: V77I (29,5%), V82A (16,4%), I93L (24,6%), I54V (14,8%), K20R (13,1%). Many mutations associated with reduced susceptibility to nucleoside or non-nucleoside reverse transcriptase inhibitors were detected: M41L (39,3%), M184V (42,6%), D67N (27,9%), T215Y (26,2%), L210W (21%), K70R (18%) and E44D (11,5%). This study demonstrated that 98,3% of the studied population from the Campinas, showing evidences of therapy failure, presented viral genomic mutations associated with drug resistance. The main antiretroviral to which this population showed resistance were PI nelfinavir (54%), and ritonavir with lopinavir (18%), and the NNRTIs efavirenz (18%) and nevirapine (3,2%), and the NRTIs zidovudine (60,6%), didanosine (47,5%), lamivudine (45,9%). Ninety-eight percent of patients under antiretroviral therapy and with high viral load counts showed resistance to at least one of the antiretroviral analyzed. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Prevalência de hipovitaminose D e fatores de risco associados em pacientes portadores de HIV, HCV e coinfecção HIV/HCV na cidade de São Paulo / Prevalence of hypovitaminosis D and associated risk factors in patitents with HIV, HCV and HIV/HCV co-infection in the city of São Paulo

Mario Peribañez Gonzalez 14 December 2016 (has links)
Introdução e Objetivos: Hipovitaminose D, definida como nível sérico de 25(OH)D insuficiente é considerada pandêmica em muitas populações ao redor do mundo e está associada a comorbidades em hepatite C, infecção por HIV e coinfecção HIV/HCV. Os objetivos deste estudo são: 1) comparar a prevalência de deficiência de vitamina D (DVD) caracterizada por nível sérico de 25(OH)D < 20 ng/mL, entre pacientes monoinfectados pelo HCV, monoinfectados pelo HIV, coinfectados HIV/HCV e participantes do grupocontrole; 2) identificar fatores de risco específicos associados com DVD na população estudada. Pacientes e Métodos: Foram coletados dados clínicos e demográficos, 25(OH)D sérica, testes de função hepática e perfil metabólico durante os meses de inverno de 129 pacientes HCV monoinfectados, 118 pacientes HIV monoinfectados e 53 pacientes coinfectados HIV/HCV tratados em centros de referência na cidade de São Paulo, bem como, em 122 indivíduos saudáveis de um grupo-controle formado de pessoas não infectadas por HIV, HCV ou HBV, sem uso de suplementos de vitamina D. Resultados: A prevalência de deficiência de vitamina D ajustada por sexo, idade ( = 50), cor de pele (branco vs não branco), índice de massa corporal ( = 25), colesterol total (= 200), fração HDL colesterol ( = 40 em homens = 50 em mulheres), triglicérides (= 150), glicemia ( = 110), uso de efavirenz (sim vs não), uso de tenofovir (sim vs não) e índice HOMA-IR, foi menor no grupo HCV do que no controle e no grupo HIV (p < 0.001). Em todos os grupos, a razão de chance de DVD aumenta 1.21 [IC95%(1.01; 1.44) p=0.026] para cada ponto de aumento do índice HOMA. Efavirenz também esteve associado com maior razão de chance de DVD [3.49(IC95% 1.14-10.67) p=0.028]. Análise por regressão logística simples foi aplicada para avaliar fatores de risco associados a DVD dentro de cada grupo. Nesta análise, resultaram com associação significativa o sexo masculino, com uma menor razão de chance para DVD [RC 0,42(IC95% 0,18 - 0,96) p = 0,04] no grupo-controle e no grupo HCV [RC 0,42(IC95% 0,2 - 0,88) p = 0,02]; ainda no grupo HCV houve associação significativa entre DVD e HOMA-IR elevado [RC 5,59(IC 95% 1,37 - 22,8) p = 0,02]; e, no grupo HIV, os indivíduos que apresentaram nadir histórico de CD4 maior que 200 células/mm3 tiveram menos chance de DVD [RC 0,41 (IC95% 0,18 - 0,95) p = 0,04]. Conclusão: Uma alta prevalência de DVD foi observada em toda a população estudada, incluindo o grupo-controle, sugerindo que a apresentação de infecção por HIV e/ou HCV por si só não aumenta as chances de DVD. Por outro lado, o incremento do índice HOMA e o uso de efavirenz se destacaram como fatores de risco nesta população. Estes achados ressaltam a importância da associação da deficiência de vitamina D com outras duas condições; a resistência à insulina e o uso de terapia antirretroviral para o HIV, os quais, isoladamente ou em combinação, podem aumentar a incidência de comorbidades como o diabetes do tipo 2 / Background and Aims: Hypovitaminosis D, defined as insufficient serum level of 25(OH)D, is considered pandemic in many populations worldwide and is associated with co-morbidities in hepatitis C, HIV and HIV/HCV co-infection. The aim of this study is to 1) compare the prevalence of 25-hydroxyvitamin D deficiency (VDD), defined as serum levels of 25(OH)D < 20 ng/mL, among HCV mono-infected, HIV mono-infected, HIV/HCV co-infected patients and control participants and 2) identify specific risk factors associated with VDD in each group. Patients and Methods: We collected demographic and clinical data, serum 25-hydroxyvitamin D, liver function parameters and metabolic profiles on 129 HCV mono-infected, 118 HIV mono-infected and 53 HIV/HCV co-infected patients treated at reference centers in São Paulo (Brazil) as well as on 122 volunteer controls, not infected by HIV, HCV, HBV or taking vitamin D supplements. Results: VDD prevalence adjusted for sex, age ( = 50), skin color (white vs not white), body mass index ( = 25), total cholesterol (= 200), HDL cholesterol ( = 40 in men and = 50 in women), triglycerides ( = 150), glycemia ( = 110), use of Efavirenz - EFV (yes vs no), use of Tenofovir -TDV (yes vs no) and HOMA-IR was lower in HCV group than control and HIV groups (p < 0.001). In all groups, adjusted odds of VDD increases by 1.21 [CI95% (1.01-1.44)] for each unit increase of HOMA-IR. Antirretroviral therapy regimens containing efavirenz were also associated to higher odds of VDD 3.49 [CI95% (1.14-10.67) p=0.028]. Logistic regression was applied to analyze risk factors associated to VDD within each group. In this analysis male sex resulted significantly associated to lower chance of VDD [OR 0,42(CI95% 0,18 - 0,96) p = 0,04] in control group and in HCV group [RC 0,42(CI95% 0,2 - 0,88) p = 0,02]; still in HCV group, elevated HOMA-IR was significantly associated to VDD [OR 5,59(CI 95% 1,37 - 22,8) p = 0,02]; and in HIV group, individuals presenting CD4 nadir higher than 200 cells/mm3 had less chance of VDD [OR 0,41 (IC95% 0,18 - 0,95) p = 0,04]. Conclusion: High prevalence of VDD was observed across all studied population, including control group, suggesting that being infected with HIV and/or HCV per se does not increase the chance of VDD. Otherwise, VDD was positively associated with HOMA-IR increase for controls and infected patients. It is also associated to use of Efavirenz in HIV/HCV patients. This finding highlights the relevance of vitamin D deficiency association with two other conditions; insulin resistance and antiretroviral therapy, which isolated or in combination, may contribute to the incidence of comorbidities, as Type 2 diabetes mellitus
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Adesão de pacientes HIV submetidos precocemente a terapia antirretroviral / Adherence of HIV patients under early submission to antiretroviral therapy

Sebastião Silveira Nunes Júnior 29 May 2017 (has links)
Introdução: A Organização Mundial da Saúde recomenda que a terapia antirretroviral deva ter início imediato para todos os portadores do HIV independente da presença ou ausência de sintomas da Aids. Esta nova diretriz tem como base que o início precoce da terapia antirretroviral estimula o sistema imune, diminui o risco de morbimortalidade associadas ao HIV e reduz o risco de transmissão Objetivo: analisar adesão de portadores do HIV submetidos precocemente à terapia antirretroviral. Hipótese: Portadores do HIV assintomáticos apresentam baixa adesão quando submetidos à terapia antirretroviral precocemente, decorrente dos efeitos colaterais da medicação. Método: Estudo transversal, descritivo, prospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos por entrevista individual com formulário para levantamento das características sociodemográficas e para avaliar adesão à terapia antirretroviral, foi utilizada a adaptação brasileira do Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral CEAT-VIH. Para interpretação, compreensão e estruturação das análises do fenômeno foi adotado o referencial teórico da vulnerabilidade. A análise dos dados foi processada no Software Stata 13.1®. As variáveis foram analisadas por meio de frequência absoluta e relativa (frequência simples, média e desvio padrão) e de acordo com os resultados, o teste do Qui-quadrado de Pearson. Resultado: Entre os 53 entrevistados, 81,1% foram classificados como aderentes e 18,9% como não aderentes. Predominou a população masculina e a faixa etária de 25 a 44 anos, a cor branca e boa escolaridade. Os determinantes da adesão a TARV foram: maior escolaridade, estar casado ou morar com família e boa relação médico/paciente, para a não adesão foram: sentir-se melhor após o início do tratamento, falta de apoio das pessoas do convívio social e ciência do parceiro sobre a soropositvidade. Ao que se refere a vulnerabilidade nas três dimensões, verificou-se que na dimensão individual: falta de conhecimento sobre os medicamentos em uso, presença de rede de apoio social e mudança de comportamento social (sexo sem preservativo), foram os que mais influenciaram para a não adesão. Na dimensão social, vínculo interpessoal com familiares e amigos íntimos, influenciou positivamente a adesão. Programaticamente, verificou-se que a estrutura oferecida aos usuários foi considerada adequada e contribuíram para a adesão. Conclusão: O estudo mostrou a necessidade de pesquisas acerca da adesão a TARV, em pacientes submetidos precocemente ao tratamento, com outros instrumentos, em outros Centros de Referencias, com número maior de portadores, para avaliar este programa terapêutico, visto que esse é o último consenso em termos de terapia e o uso prolongado associado aos efeitos colaterais, são fatores que podem interferir na adesão. / Introduction: The World Health Organization recommends that antiretroviral therapy (ART) should start immediately for all HIV patients regardless of the presence or absence of AIDS symptoms. This new guideline is based on the fact that the early initiation of antiretroviral therapy stimulates the immune system, reduces the risk of HIV-associated morbidity and mortality, and reduces the risk of its transmission. Objective: To analyze the adherence of HIV patients under early submission to antiretroviral therapy. Hypothesis: Asymptomatic HIV carriers have low adherence when submitted to antiretroviral therapy early due to the side effects of the medication. Methods: This is a cross-sectional descriptive prospective study with a quantitative approach. The data were obtained through individual interviews with a form to collect sociodemographic characteristics and to evaluate adherence to the antiretroviral therapy. An adapted Brazilian version of the Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral CEAT-VIH (Questionnaire for the Evaluation of Adherence to Antiretroviral Therapy) was used. For the interpretation, understanding and structuring of the analyses of the phenomenon, the theoretical framework of vulnerability was adopted. Data analysis was processed in Stata 13.1® Software. The variables were analyzed by means of absolute and relative frequency (simple frequency, mean and standard deviation) and according to the results, the Pearson\'s Chi-square test. Results: Among the 53 interviewees, 81.1% were classified as adherents and 18.9% were non-adherents. The predominant people were male, aged between 25 and 44, white, and well educated. The determinants of adherence to ART were: greater schooling, being married or living with family and good doctor/patient relationship. Those ones for non-adherence were: feeling better after starting the treatment, lack of support from people from their social interaction and their partners awareness on the seropositivity. Vulnerability can be considered in three dimensions. In the individual dimension, lack of knowledge about the drugs in use, presence of a social support network, and social behavior change (sex without a condom) were the factors that mostly influenced the non-adhesion. In the social dimension, interpersonal bonding with family and close friends positively influenced the adhesion. Programmatically, it was verified that the structure offered to the users was considered adequate and contributed to the adhesion. Conclusion: The study showed the need for research on ART adherence in patients submitted to treatment early with other instruments in other Reference Centers with a greater number of patients in order to evaluate this therapeutic program, since this is the last consensus in terms of therapy. Prolonged use associated with side effects are factors that may interfere with adherence.
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Avaliação da aplicabilidade de um instrumento para aferição da adesão do paciente ao tratamento antirretroviral nos serviços do Sistema Único de Saúde que assistem pessoas vivendo com HIV / Assessment of the applicability of an instrument to measure the patient\'s adherence to antiretroviral treatment services in the National Health System that assist people living with HIV

Wania Maria do Espirito Santo Carvalho 06 June 2014 (has links)
A adesão do paciente à terapia antirretroviral é essencial para alcançar os objetivos do tratamento. A taxa de adesão do conjunto de pacientes de um serviço pode ser compreendida como medida proxy da qualidade dos serviços. Realizou-se uma pesquisa avaliativa de caráter qualitativo sobre a aplicabilidade do Questionário Qualiaids de Monitoramento da Adesão ao Tratamento Antirretroviral (WebAd-Q) para uso rotineiro nos serviços. Duas dimensões orientaram o delineamento do estudo: Dimensão de Utilização - que se refere à experiência dos profissionais de utilização do WebAd-Q no ambiente de pesquisa; e Dimensão de Utilidade - que se refere à opinião dos profissionais sobre a importância de conhecer a adesão do conjunto de pacientes e a potencialidade do WebAd-Q para auxiliar a gestão dos serviços. Participaram sete serviços: quatro foram classificados como Serviço de Atenção Especializada (SAE); dois são ambulatórios inseridos em grandes hospitais; e o último é um ambulatório que funciona em Unidade Básica de Saúde (UBS). Foram entrevistados 22 profissionais que atuam na assistência, além dos sete gerentes dos serviços. Foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado; as entrevistas foram gravadas em áudio, transcritas na íntegra e submetidas à análise temática de conteúdo. Os serviços apresentam diferenças de porte, estrutura e modalidades assistenciais oferecidas, mas são semelhantes na composição das equipes, na organização do trabalho e no modo de gerenciamento. Para os profissionais, a (não) adesão é um problema complexo, multideterminado e de difícil compreensão, cuja solução, muitas vezes, está além das suas possibilidades de intervenção. O WebAd-Q foi avaliado como um questionário simples, simpático, objetivo e de fácil compreensão e manuseio para profissionais e usuários. Além disso, não apresenta dificuldades operacionais para sua implantação. Alguns atributos bastante valorizados são: poder ser respondido anonimamente, combinar linguagens de vídeo e áudio, e ser compreendido por pessoas de todos os níveis de escolaridade. Quanto à utilidade, entendem que sua aplicação pode produzir efeitos importantes: efeito de constatação daquilo que todos sabem e reconhecem como desafio: a insuficiente adesão dos pacientes à terapia antirretroviral; efeito de avaliação da qualidade, pois os profissionais compreendem as medidas de adesão do conjunto de pacientes como um indicador de desempenho do serviço e da importância do monitoramento para melhorar a assistência; efeito demonstrativo, que explicita a necessidade de intervenções mais estruturais que tenham como alvo uma reconceituação dos serviços; e efeito de valorização, referente ao sentimento de \"sentir-se valorizado\" relatado pelos pacientes. Os profissionais se mostraram entusiasmados com as potencialidades do questionário; contudo, não apresentaram proposições tecnológicas e organizacionais concretas para sua utilização, o que pode significar que a plena potencialidade do WebAd-Q como insumo gerencial só será alcançada com o aprimoramento do gerenciamento / Patient adherence to antiretroviral therapy is essential to meet the treatment goals. Adherence rates of a group of patients in a certain service might be considered a measure of quality proxy. A qualitative research study was carried out to assess the feasibility of the Qualiaids Adherence Monitoring Questionnaire in antiretroviral therapy - WebAd-Q as a daily routine. Two dimensions guided the study design: the Application Dimension - about the staff\'s experience in the application of webAD-Q within the research environment; and the and Usefulness Dimension - focusing on the staff\'s opinion on the significance to know the patients\' adherence and the webAD-Q\'s potential to assist them in managing their services. Seven types of service participated in this study. Four of them were ranked as Specialized Care Service (SCS). There were also two clinics located in big hospitals and one clinic which was part of a Basic Health Care Unit (BHU). 22 healh care providers were interviewed, as well as the seven managers of the facilities abovementioned. A semi-structured interview guide was used. The interviews were audio recorded, transcribed and their content was analyzed. The services differ among themselves in size, structure and type of assistance. On the other hand, they are similar in team composition and how they are managed. For the health care providers, (non) adherence is a complex problem, caused by multiple factors, and difficult to understand. The solution is often beyond their means of intervention. The WebAd-Q was assessed as simple, friendly, straight-to-the-point questionnaire, easy to understand and handle, both by providers and users. Also, its application was did not have any operational difficulties. Some of the questionnaire\'s most valued attributes include allowing for anonymous responses, providing video and audio, and being understood by people of all educational levels. The participants also understand that its application eventually results in substantial effects: the effect of finding out something widely known and recognized as a challenge: the insufficient adherence rates of patients to antiretroviral therapy; the effect of assessing quality, because health care providers understand adherence measures of groups of patients as an indicator of service performance and of the importance of monitoring to improve health care procedures; the effect of demonstration, as it shows the need for more structural interventions aiming at a revision of what their services mean; and the effect of valuation, meant as the feeling of \"feeling valued\", as reported by the patients.The healthcare providers showed enthusiasm with the Questionnaire\'s potential. However, they did not proposed concrete technological and organizational plans for its use. That might mean that the WebAd-Q as a management tool will only reach its full potential if management procedures are improved
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Sono e qualidade de vida em adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Sleep and quality of life in adolescents infected with human immunodeficiency virus

Gazini, Carina Caires, 1975- 22 August 2018 (has links)
Orientadores: Marcos Tadeu Nolasco da Silva, Rubens Nelson Amaral de Assis Reimão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T23:19:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gazini_CarinaCaires_M.pdf: 1252210 bytes, checksum: 00b55ba57c9260460ffa328a2940bdb8 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: INTRODUÇÃO: O sono é fator indispensável para a saúde integral. Sua má qualidade, em adolescentes, pode resultar em alterações cognitivas, psicológicas e clínicas. Crianças e adolescentes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) são vulneráveis a apresentar distúrbios do sono, como consequência de alterações imunológicas e emocionais. Com base neste contexto, este estudo teve o objetivo de avaliar as características do sono de adolescentes infectados pelo HIV e verificar a associação entre aspectos psicossociais, clínicos, imunológicos e virológicos e alterações no padrão e na qualidade do sono. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo observacional, analítico, prospectivo, do tipo corte transversal. Foram avaliados 222 adolescentes de ambos os gêneros, com idade a partir de 10 anos, sendo 102 infectados pelo HIV (59 rapazes) e 120 estudantes (73 garotas) presumidamente saudáveis. Para a coleta de dados aplicaram-se: Escala de distúrbios do sono em crianças (SDSC), Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e Questionário genérico sobre Qualidade de Vida Pediátrica (PedsQLTM4.0). Dados clínicos, imunológicos e virológicos foram retirados dos prontuários médicos. Na análise estatística, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney, Qui-Quadrado e o Coeficiente de Correlação de Spearman. Resultados foram considerados estatisticamente significativos se P ? 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. RESULTADOS: Verificou-se prevalência de distúrbios do sono, com base nos escores SDSC, de 77,4% nos pacientes e 75% nos controles (P = 0,67). Pacientes infectados pelo HIV apresentaram maior pontuação do escore SDSC nos distúrbios respiratórios do sono com medianas de 3 (3 - 15) vs 3 (3-11) (P = 0,05), e maior pontuação de sonolência diurna excessiva pela ESE, com medianas de 6 (0 - 17) vs 5 (0 - 14) (P = 0,02). Houve correlação entre os escores SDSC e PedsQL em ambos os grupos, com rs = -0,46 no grupo infectado (P < 0,001) e rs = -0,37 no grupo controle (P < 0,001). Não se observaram associações estatisticamente significativas entre os indicadores de qualidade do sono e variáveis clínicas, imunológicas ou virológicas, no grupo infectado. CONCLUSÃO: Os adolescentes infectados pelo HIV apresentaram qualidade do sono semelhante à população saudável, porém com alta prevalência de distúrbios do sono, ocorrendo associação entre qualidade de sono e qualidade de vida em ambos os grupos. Não foram identificados fatores clínicos, imunológicos ou virológicos associados à qualidade do sono, no grupo infectado. Tais resultados decorrem provavelmente da gradual melhora de condições de vida dos adolescentes infectados, resultante do sucesso da terapia antirretroviral, bem como das vulnerabilidades que potencialmente afetam a qualidade do sono em adolescentes brasileiros / Abstract: INTRODUCTION: Sleep is an indispensable feature of integral health. It's bad quality, in adolescents, may result in cognitive, psychological and clinical disturbances. Children and adolescents infected with Human Immunodeficiency Virus (HIV) are vulnerable to present sleep disturbances, due to immunological and emotional abnormalities. Within the above setting, this study aimed to evaluate sleep characteristics of HIV-infected adolescents and to verify the association between psychosocial, clinical, immunological and virological issues and abnormalities in pattern and quality of sleep. PATIENTS AND METHODS: Observational, analytical, prospective, cross-sectional study. Two hundred and twenty-two adolescents from both genders were evaluated, aged 10 or more years-old. One hundred and two (59 boys) were HIV-infected, and 120 (73 girls) were presumedly healthy students. The following tools were used for data collection: Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC), Epworth Daytime Sleepiness Scale (EDSS) and Generic Pediatric Quality of Life Questionnaire (PedsQLTM4.0). Clinical, immunological and virological data were retrieved from medical records. For statistical analysis, the Mann-Whitney and Qui-Square tests, and Spearman Correlation Coefficient were used. Results were considered statistically significant if P ? 0.05. The study was approved by the Committee of Ethics in Research in Human Beings from the Faculty of Medical Sciences, State University of Campinas. RESULTS: The prevalence of sleep disturbances, based on SDSC scores, was 77.4% in patients and 75% in controls (P = 0.67). HIV-infected patients showed higher SDSC scores in the respiratory sleep disturbances domain, with medians of 3 (3 - 15) vs 3 (3-11) (P = 0.05), and higher scores in EDSS, with medians of 6 (0 - 17) vs 5 (0 - 14) (P = 0.02). A correlation was observed between SDSC and PedsQL scores in both groups, with rs = -0,46 in the infected group (P < 0.001) and rs = -0.37 in the control group (P < 0.001). No statistically significant associations were observed between quality of sleep markers and clinical, immunological or virological variables, in the infected group. CONCLUSION: HIV-infected adolescents showed similar quality of sleep when compared to the healthy control population, yet with high prevalence of sleep disturbances in both groups. An association between quality of sleep and quality of life was observed in both groups. No clinical, immunological or virological issues were identified in the HIV-infected group in association to sleep quality. Such results are probably due to the gradative improvement of conditions of life in HIV-infected adolescents, as a result of successful antiretroviral therapy, and also to the vulnerabilities which potentially affect the quality of sleep in Brazilian adolescents / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Avaliação da adesão à terapia antirretroviral em crianças e adolescentes / Evaluation of adherence to antiretroviral therapy in pediatrics

Ernesto, Aline Santarem, 1977- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Marcos Tadeu Nolasco da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:53:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ernesto_AlineSantarem_M.pdf: 2616267 bytes, checksum: 8169b5c577c4b73c8dedf740de1f15b9 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) é atualmente uma doença crônica, controlável graças à Terapia Antirretroviral de Alta Atividade (TARV). Em um contexto de acesso universal ao tratamento, a adesão do paciente torna-se um fator limitante e desafiador. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da nãoadesão à TARV em uma coorte de crianças e adolescentes com o uso de instrumentos complementares, bem como identificar e compreender os fatores associados a ela. Casuística e Métodos: Estudo analítico, observacional, prospectivo do tipo corte transversal. A população foi composta por 108 pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em TARV (60 meninos), com idades entre 8 e 19 anos. A adesão foi avaliada por meio de um questionário padronizado, consulta a registros de dispensação de farmácia (RDF) e uma escala de auto-eficácia. Foram entrevistados os responsáveis pela administração da medicação, cuidadores ou pacientes. Indivíduos que receberam menos de 95% das doses prescritas nas 24 horas ou nos 7 dias anteriores à entrevista, ou que apresentaram um intervalo maior que 37 dias no RDF nos três meses anteriores à entrevista, foram considerados não-aderentes. A escala de auto-eficácia forneceu um escore contínuo, com amplitude de 0 a 100. Foi avaliada a associação de variáveis independentes ligadas a condições demográficas, clínicas, imunológicas, virológicas, e psicossociais aos desfechos de adesão. Na análise estatística univariada foi utilizada a determinação de Odds Ratios (OR) para a comparação entre variáveis categóricas, o teste de Mann-Whitney para a comparação entre variáveis contínuas e categorias, e determinado Coeficiente de Correlação de Spearman (rs) para a comparação entre variáveis contínuas. Resultados foram considerados significativos com valor de p _ 0,05. Para o controle de variáveis de confundimento, foi utilizada a análise multivariada com o uso de regressão logística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Resultados: A prevalência de não-adesão variou entre 11,1% (pacientes não aderentes por 3 instrumentos), 15,8% (auto-relato de 24 horas), 27,8% (auto-relato semanal), 45,4% (RDF) e 56,3% (ao menos um dos 3 desfechos). Os auto-relatos de 24 horas e 7 dias, quando comparados ao RDF, mostraram baixa sensibilidade (29% e 43%, respectivamente) e alta especificidade (95% e 85%, respectivamente). As seguintes variáveis independentes apresentaram associação estatisticamente significativa com a não-adesão na análise univariada, de acordo com o instrumento: Auto-relato de 24 horas: dificuldade de administração pelo cuidador (OR = 9,11; IC95% = 2,87 - 28,98); paciente não-praticante de religião (OR = 2,76; IC95% = 0,92 - 8,32); intolerância à medicação (OR=4,61; IC95% =1,47 - 14,42); renda per capita (medianas de US$ 137,91 vs US$ 208,33; p = 0,016); número de ITRNs com mutações de resistência (medianas de 6 vs 1; p = 0,016); Auto-relato de 7 dias: dificuldade de administração pelo cuidador (OR = 2,91; IC95% = 1,05 - 8,12; administração da TARV pelo paciente (OR = 3,59; IC95% = 1,47 - 8,78); cuidador com 8 ou menos anos de escolaridade (OR = 3,25; IC95% = 1,03 - 10,30); paciente com mais de 8 anos de escolaridade (OR = 3,70; IC95% = 1,41 - 0,70); idade do paciente (medianas de 13,94 vs 12,94; p = 0,03); renda per capita (medianas de US$ 131,67 vs US$ 201,39; p = 0,009); Registro de dispensação de farmácia: dificuldade de administração pelo cuidador (OR = 3,19; IC95% = 1,11 - 9,17); administração da TARV pelo paciente (OR = 2,70; IC95% = 1,15 - 6,33); falha de controle virológico (OR = 3,70; IC95% = 1,67 - 8,33); falta a consulta nos últimos 6 meses (OR = 3,27 IC95% = 1,38 - 7,78); paciente nãopraticante de religião (OR = 2,47 IC95% = 1,10 - 5,57); cuidador não-praticante de religião (OR = 3,19; IC95% = 1,36 - 7,50); cuidador com emprego fora do domicílio (OR = 2,27; IC95% = 1,05 - 4,92); renda per capita (medianas de US$ 166,67 vs US$ 222,22; p = 0,014); As seguintes variáveis independentes apresentaram associação estatisticamente significativa com a não-adesão na análise multivariada, de acordo com o instrumento: Auto-relato de 24 horas: intolerância à medicação (OR = 9,11; IC95% = 2,87 - 28,98); Auto-relato de 7 dias: dificuldade de administração pelo cuidador (OR = 2,91; IC95% = 1,05 - 8,12); administração da TARV pelo paciente (OR = 3,59; IC95% = 1,47 - 8,78); classe socioeconômica C+D (3,54; 0,97 - 2,85); Registro de dispensação de farmácia: falha de controle virológico (OR = 3,73; IC95% = 1,68 - 8,31); falta a consulta nos últimos 6 meses (OR = 3,27 (IC95% = 1,38 - 7,78); cuidador não-praticante de religião (OR = 3,19; IC95% = 1,36 - 7,50); O escore de auto-eficácia teve mediana de 95,20 (11,90 - 100) e mostrou associação significativa com dificuldade de administração da medicação pelo cuidador (mediana de 78,5 vs 95,2; p = 0,001), falha de controle virológico (mediana de 90,4 vs 100; p = 0,001), administração da TARV pelo paciente (mediana de 89,8 vs 95,2; p = 0,05), falta à consulta nos últimos seis meses (mediana de 86,3 vs 100, p < 0,001), categoria clínica N, A ou B (mediana de 90,47 vs 100; p = 0,018), paciente não praticante de religião (mediana de 90,4 vs 95,2, p = 0,037), orfandade (mediana de 95,2 vs 90,4 p = 0,05), relação CD4/CD8 (rs = 0,220; p = 0,025), número de classes de antirretrovirais com resistência viral (rs = 0,583; p < 0,001), número de ITRNs com resistência viral (rs = 0,44; p = 0,009), renda per capita (rs = 0,302; p = 0,001), Escore PedsQL domínio emocional (rs = 0,265; p = 0,007). Conclusão: Na população estudada, observou-se alta prevalência de falha de adesão à TARV, com maior sensibilidade de detecção pela análise da retirada de medicamentos na farmácia. Adicionalmente, observou-se associação entre os escores de auto-eficácia e as categorias de adesão. Os instrumentos utilizados mostraram-se complementares na identificação de fatores de risco para a não-adesão. Com o objetivo de eliminar variáveis de confundimento, sete fatores foram identificados como associados a dificuldade de adesão: intolerância à medicação, dificuldade de administração da medicação pelo cuidador, responsabilidade de administração medicação pelo próprio paciente, classe socioeconômica mais baixa, ausência de controle virológico, cuidador não praticante de religião e faltas às consultas / Abstract: Background: The Acquired Immunodeficiency Syndrome (Aids) is currently a chronic disease, manageable by Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART). In a setting of universal access to treatment, patient adherence arises as a limiting and challenging issue. This study aimed to evaluate the prevalence of nonadherence to HAART in a cohort of children and adolescents, using complementary instruments, and also identify and understand associated factors. Patients and Methods: Observational, analytical, prospective, cross-sectional study. The study population comprised 108 Human Immunodeficiency Virus (HIV) -infected patients on HAART (60 boys), from 8 to 19 years-old. Adherence was evaluated by a standardized questionnaire, pharmacy refill data (PRD) and a self-efficacy scale. Patients or caregivers were interviewed (whoever was in control of medicine administration). Patients who received less than 95% of prescribed doses in the 24 hours of 7 days before the interview, or who had a record of an interval of more than 37 days between refills, were considered nonadherent. The self-efficacy scale provided a continuous score, varying from 0 to 100. The association between adherence outcomes and independent variables related to demographical, clinical, immunological, virological and psychosocial conditions was estimated. Statistical analysis was performed with the use of Odds Ratios (OR) for comparison between categorical variables, Mann-Whitney test for comparison between continuous variables and categories, and Spearman Correlation Coefficient (rs) for comparison between continuous variables. Results were considered statistically significant if p _ 0.05. Confounding variables were controlled by multivariate analysis with logistic regression. The study was approved by the Human Research Ethics Committee of the State University of Campinas Faculty of Medical Sciences. Results: Nonadherence prevalence varied from 11.1% (nonadherent patients in 3 instruments), 15.8% (24-hour self-report), 27.8% (7-day self-report), 45.4% (PRD) and 56.3% (at least one of the outcomes). Self-reports from 24 hours and 7 days, when compared to PRD, showed low sensitivity (29% and 43%, respectively) and high specificity (95% and 85%, respectively). The following independent variables showed statistically significant association with nonadherence on univariate analysis, according to each instrument: Twenty-four hour self-report: difficulty of ministration by caregiver (OR = 9.11 ; 95%CI = 2.87 - 28.98); lack of religious practice by patient (OR = 2.76; 95%CI = 0.92 - 8.32); medication intolerance (OR=4.61; 95%CI =1.47 - 14.42); per capita income (median US$ 137.91 vs US$ 208.33; p = 0.016); number of nucleoside/nucleotide analogues (NRTIs) with resistant mutations (median 6 vs 1; p = 0.016); Seven-day self-report: difficulty of ministration by caregiver (OR = 2.91; 95%CI = 1.05 - 8.12; HAART ministration by the patient (OR = 3.59; 95%CI = 1.47 - 8.78); caregiver with 8 or less years of school attendance (OR = 3.25; 95%CI = 1.03 - 10.30); patient with 8 or more years of school attendance (OR = 3.70; 95%CI = 1.41 - 0.70); patient age (median 13.94 vs 12.94; p = 0.03); per capita income (median US$ 131.67 vs US$ 201.39; p = 0.009); Pharmacy refill data: difficulty of ministration by caregiver (OR = 3.19; 95%CI = 1.11 - 9.17); HAART ministration by the patient (OR = 2.70; 95%CI = 1.15 - 6.33); lack of virological control (OR = 3.70; 95%CI = 1.67 - 8.33); missed consultations in the former 6 months (OR = 3.27 (95%CI = 1.38 - 7.78); lack of religious practice by patient (OR = 2.47 (95%CI = 1.10 - 5.57); lack of religious practice by caregiver (OR = 3.19; 95%CI = 1.36 - 7.50); caregiver working outside the home (OR = 2.27; 95%CI = 1.05 - 4.92); per capita income (median US$ 166.67 vs US$ 222.22 ; p = 0.014); The following independent variables showed statistically significant association with nonadherence on multivariate analysis, according to each instrument: Twenty-four hour self-report: medication intolerance (OR = 9.11; 95%CI = 2.87 - 28.98); Seven-day self-report: difficulty of ministration by caregiver (OR = 2.91; 95%CI = 1.05 - 8.12); HAART ministration by the patient (OR = 3.59; 95%CI = 1.47 - 8.78); socioeconomical classes C+D (3.54; 0.97 - 2.85); Pharmacy refill data: lack of virological control (OR = 3.73; 95%CI = 1.68 - 8.31); missed consultations in the former 6 months (OR = 3.27 (95%CI = 1.38 - 7.78); lack of religious practice by caregiver (OR = 3.19; 95%CI = 1.36 - 7.50); The self-efficacy score had a median of 95.20 (11.90 - 100) and showed significant association with difficulty of ministration by caregiver (median 78.5 vs 95.2; p = 0.001), lack of virological control (median 90.4 vs 100; p = 0.001), HAART ministration by patient (median 89.8 vs 95.2; p = 0.05), missed consultations in the former 6 months (median 86.3 vs 100, p < 0.001), clinical categories N, A or B ( median 90.47 vs 100; p = 0.018), lack of religious practice by patient (median 90.4 vs 95.2, p = 0.037), being orphan (median 95.2 vs 90.4 p = 0.05), CD4/CD8 ratio (rs = 0.220; p = 0.025), number or antiretroviral classes with resistance (rs = 0.583; p < 0.001), number of NRTIs with resistance (rs = 0.44; p = 0.009), per capita income (rs = 0.302; p = 0.001), PedsQL score, emotional domain (rs = 0.265; p = 0.007). Conclusion A high prevalence of HAART nonadherence was observed in the study population, being pharmacy refill data the most sensitive measurement. Additionally, an association was observed between adherence outcomes and self-efficacy scores. The instruments employed showed complementarity in the recognization of nonadherence risk factors. Aiming to eliminate confounding variables, seven factors were identified as associated to lack of adherence: medication intolerance, difficulty of ministration by the caregiver, ministration of medicines by the patient, lower socioeconomic class, lack of virological control, lack of religious practice by the caregiver and missed consultations / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Ciências
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Reconstituição e preservação imune em crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana sob terapia antirretroviral combinada / Immune reconstitution and preservation in children and adolescents infected with human immunodeficiency virus in highly active antiretroviral therapy

Ferreira, Josiane Francisca, 1979- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Marcos Tadeu Nolasco da Silva, Maria Marluce dos Santos Vilela / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T12:56:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_JosianeFrancisca_M.pdf: 1674494 bytes, checksum: 65421fb00fd3ba43536a3c494f244ecd (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: INTRODUÇÃO: A adoção da Terapia Antirretroviral Combinada (TARC), proporcionou uma dramática melhora na sobrevida, na qualidade de vida e no controle clínico da infecção por HIV em pediatria. Em consequência do controle efetivo da replicação viral, observa-se reconstituição do sistema imune, que contribui para a redução da incidência dos quadros infecciosos. Neste contexto, a determinação da reconstituição imune em estudos observacionais pode fornecer marcadores para a avaliação da resposta à TARC. OBJETIVOS: Determinar a prevalência de recuperação imunológica associada à introdução da TARC em uma população pediátrica acompanhada em serviço de referência, bem como fatores associados à obtenção desta meta. MÉTODO: Estudo observacional, analítico, do tipo coorte histórico. Em 127 pacientes em TARC pelo período mínimo de 1 ano, avaliou-se a reconstituição imune, caracterizada por uma porcentagem de linfócitos T CD4+ 'maior ou igual' 25% ou valor absoluto considerado normal para a idade. RESULTADOS: Dos 127 pacientes avaliados, 117 (92,12%) obtiveram reconstituição ou preservação imune. Nos indivíduos com reconstituição ou preservação imune, a idade ao início da TARC foi significativamente inferior (p = 0,007), e os escores-z de peso e IMC foram significativamente superiores (p = 0,028 e 0,032, respectivamente). Em relação às categorias clínicas, observou-se uma proporção significativamente superior de indivíduos nas categorias N, A e B no grupo com reconstituição ou preservação imune (p = 0,05). As porcentagens de linfócitos T CD4+ e a relação CD4 / CD8, bem como a proporção de indivíduos nas categorias imunológicas 1 e 2, foram superiores no grupo com reconstituição ou preservação imune (p = 0,019, 0,018 e 0,005, respectivamente). CONCLUSÃO: Pudemos observar que, em crianças e adolescentes infectados por HIV em TARC, a reconstituição ou preservação imune estiveram associadas a uma idade mais jovem e à maior preservação imunológica e clínica ao início da terapia / Abstract: INTRODUCTION: The adoption of Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) provided a dramatic improvement in survival, quality of life and clinical management of HIV infection in children. As a result the effective control of viral replication, it is observed immune reconstitution, which contributes to reducing the incidence of infectious. In this context, the determination of immune reconstitution in observational studies can provide markers for assessing response to HAART. Objective: To determine the prevalence of immune recovery or preservation associated with the introduction of HAART in a pediatric population followed in a reference service, as well as factors associated with the attainment of this goal. Methods: Observational study, analytic, historical cohort. In 127 patients on HAART for at least one year, we evaluated the immune reconstitution or preservation, characterized by a of CD4+ cell percentage 'more or equal' 25% or absolute values considered normal for their age. Results: Of the 127 patients evaluated, 117 (92.12%) had immune reconstitution or preservation. In individuals with immune reconstitution or preservation, the age at first HAART was significantly lower (p = 0.007), and weight and BMI z-scores for age were significantly higher (p = 0.028 and 0.032, respectively). With respect to clinical categories, there was a significantly higher proportion of individuals in N, A and B categories in the immune reconstitution or preservation group (p = 0.05). The CD4+ cell percentages and CD4/CD8 ratios and the proportion of individuals in immunological categories 1 and 2, were higher in the group with immune reconstitution or preservation (p = 0.019, 0.018 and 0.005, respectively). Conclusion: In our cohort of HIV-infected children and adolescents, on HAART, the preservation of immunocompetence or immune reconstitution were associated to an earlier age and better immune and clinical preservation at the beginning of therapy / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Saúde da Criança e do Adolescente
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Avaliação de parâmetros funcionais respiratórios em pacientes adultos infectados pelo HIV / Evaluation of functional respiratory parameters in HIV infected adult patients

Passos, Ana Isabela Morsch, 1985- 07 July 2011 (has links)
Orientador: Maria Luiza Moretti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T15:05:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Passos_AnaIsabelaMorsch_M.pdf: 2317515 bytes, checksum: 2a34cbc644c6ec0279e1f66cf58ccf4a (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A função pulmonar, em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), tem sido associada com a redução nos parâmetros de ventilação pulmonar. Métodos: Foi realizado estudo do tipo corte transversal para avaliar a função pulmonar de pacientes com aids atendidos em ambulatórios de doenças infecciosas. Foram avaliados dados de espirometria, pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx). Também foram coletados, através de prontuários médicos, dados clínicos, demográficos e laboratoriais. Resultados: Os dados de PImáx e PEmáx foram avaliados em 73 pacientes, o exame de espirometria foi avaliado em 54 pacientes. O tempo médio de infecção pelo HIV (em anos) foi semelhante para os homens (8,5 ± 5,1) e mulheres (10,4 ± 4,2, p = 0,13) e o tempo médio de utilização da terapia antiretroviral foi de 8,5 ± 4,1 anos para as mulheres e 7,7 ± 4,1 anos para os homens (p = 0,46). Os valores de PImáx e PEmáx foram abaixo do previsto em 38 (52%) e 25 (34%) pacientes, respectivamente. O uso do tenofovir e a presença de tosse, no momento em que o teste foi realizado, foram independentemente associados com PEmáx abaixo do valor previsto. Valores elevados de creatinoquinase foram associados com o uso prolongado de terapia antiretroviral (9,6 ± 4,1 anos versus 7,4 ± 3,9 anos, p = 0,05). Os valores de capacidade vital forçada (CVF) se apresentaram reduzidos em 14 (26,4%) pacientes e foi independentemente associado com risco cardiovascular intermediário ou alto (p = 0,002) e com murmúrio vesicular reduzido à ausculta pulmonar (p = 0,047). Os valores de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foram significativamente menores nos pacientes com tempo prolongado de tabagismo (p = 0,019) e risco cardiovascular intermediário ou alto (p = 0,003). A redução da relação VEF1/CVF foi associada com o tabagismo (p = 0,041). Conclusão: Nas medidas de PImáx e PEmáx, 38 (52,1%) e 25 (34,2%) pacientes apresentaram resultados abaixo do previsto. O exame de Espirometria foi considerado normal em 45 pacientes. Houve diagnóstico de distúrbio obstrutivo e restritivo em um (1,9%) e 8 (14,8%) pacientes. O uso de Tenofovir e a presença de tosse foram independentemente associadas à PEmáx abaixo do previsto. Pacientes com menores valores de CVF foram os com maior risco cardiovascular e murmúrio vesicular diminuído à ausculta pulmonar. Pacientes com menores valores de VEF1 foram aqueles com maior tempo de tabagismo e maior risco cardiovascular. A variável independentemente associada a valores reduzidos de VEF1/CVF foi tabagismo / Abstract: Background: Pulmonary function, in HIV infected patients, has been associated with reduction in pulmonary ventilation parameters Methods: We conducted a sectional study to evaluate the pulmonary function of AIDS patients cared for in the infectious diseases ambulatories. Maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures and spirometry were assessed. Clinical, demographic and laboratorial data were also evaluated. Results: MIP and MEP were assessed in 73 and spirometry in 54 patients. The mean time of HIV infection (in years) was similar for men (8.5+5.1) and women (10.4±4.2; p= .13) and the mean time of use of antiretroviral therapy (ART) was 8.5±4.1 years for women and 7.7±4.1 years for men (p= .46). MIP and MEP values were not normal in 38 (52%) and 25 (34%) patients, respectively. The use of tenofovir (TVF) and presence of cough, by the time the test was performed, were independently associated MEP below the predictive value. Elevated CK values were associated with prolonged time ARV usage (9.6±4.1 years vs 7.4±3.9 years; p= .05). FVC was reduced in 14 (26.4%) patients and was independently associated with high and/or intermediate cardiovascular risk (p= .002), and those with reduced vesicular murmur in auscultation (p= .047). FEV1 was significantly lower in patients with prolonged time of smoking (p= .019) and high and/or intermediate cardiovascular risk (p= .003). Reduced FEV1/FVC ratio was associated with smoking (p= .041). Conclusions: In measurements of MIP and MEP, 38 (52.1%) and 25 (34.2%) patients had results below forecast. The spirometry test was considered normal in 45 patients. There was a diagnosis of obstructive and restrictive ventilation disorder in one (1.9%) and 8 (14.8%) patients. The use of tenofovir and cough were independently associated with lower than expected MEP. Patients with lower values of FVC had the highest cardiovascular risk and reduced breath sounds on pulmonary auscultation. Patients with lower values of FEV1 were those with longer duration of smoking and increased cardiovascular risk. The variable independently associated with lower values of FEV1/FVC was smoking / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica

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