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O planejamento dos espaços de uso público, livres de edificações e com vegetação (Euplevs) no município de Curitiba, PR

Buccheri Filho, Alexandre Theobaldo 21 July 2010 (has links)
Resumo: A importância dos espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação nas cidades é cada vez mais reconhecida no que se refere à qualidade de vida e qualidade ambiental, sendo que em muitos países, estes espaços são considerados parte integrante nas decisões de planejamento quanto ao uso e parcelamento do solo. Cada localidade possui sua própria abordagem para o planejamento destes espaços, onde não há consenso geral sobre o melhor tipo ou método de planejamento, ou critérios a respeito de quanto espaço livre é desejável e/ou necessário, ou ainda onde estes espaços devem ser localizados e/ou utilizados. A partir dos princípios do Planejamento da Paisagem, o trabalho de levantamento e análise de métodos de planejamento para os espaços livres de Maruani e Amit-Cohen (2007), e a análise dos dados obtidos para os espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação do município de Curitiba, o trabalho investigou como o município considerou os espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação (EUPLEVs) no planejamento urbano, principalmente no século XX, verificando qual modelo de planejamento foi utilizado para a criação destes espaços. Com base em todas as observações sobre os EUPLEVs do município de Curitiba, pôde-se concluir que, a maioria destes espaços pode ser enquadrada no “modelo oportunista” (MARUANI E AMIT-COHEM, 2007) de planejamento, o qual utiliza possibilidades e/ou oportunidades de instalação de algum tipo de EUPLEV, com base em acomodações e aproveitamento de circunstâncias para se chegar mais facilmente a algum resultado, e não como conseqüência de um planejamento sistemático, ou ainda outra variante deste modelo, chamado de SLOPE (Space left over after planning em inglês), o qual representa espaços deixados após o arcelamento do solo, aproveitando parcelas residuais de terras que foram deixadas após o planejamento e alocação de todos os outros usos, para a criação de EUPLEVs.
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Aspectos do tempo psicológico, aspectos do tempo ontológico na filosofia bergsoniana

Santos, Marcos Aurélio Silvestre dos 13 October 2010 (has links)
Resumo: Esta dissertação é um estudo acerca da noção de Tempo na filosofia de Henri Bergson. Trata da passagem do aspecto psicológico do Tempo para a sua natureza ontológica. Inicia-se pela compreensão da Duração Psicológica, uma vez que Bergson considera o Eu como o primeiro acesso da consciência à noção de tempo. A seguir, passa-se à noção de Duração coextensiva à vida, através da idéia de uma Consciência em geral; e por fim à análise do movimento da inteligência e da matéria, esta última entendida como o grau mais distendido da Duração. Por meio deste itinerário, chega-se à noção de Duração em geral, extensiva a todo ser, e que podemos chamar de Tempo Ontológico. A conclusão caminha no sentido de mostrar que o Tempo é uno e fundamento de todo ser, e que, portanto, a Duração Psicológica é apenas um caso particular da duração em geral.
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Estudo do comportamento das soluções de equações diferenciais parciais parabólicas usando o método das características

Rodrigues, Suellen 14 October 2010 (has links)
Resumo: Este trabalho tem como objetivo estudar as soluções de equações diferenciais parabólicas usando o método das características. Este método consiste em transformar uma equação diferencial parcial de segunda ordem, em um sistema de equações de primeira ordem. Estas equações são resolvidas através de integração ao longo das linhas características de cada equação. Porém na Difusão, não se pode obter duas equações. Desta forma o método não se aplicaria a esse tipo de equação, por essa razão, foi necessária uma adaptação no método das características tradicional para que pudesse ser usado em equações parabólicas. Esta adaptação teve um preço alto, pois através dela foram gerados sistemas que para serem resolvidos, exigem o conhecimento a priori da solução da equação. A adaptação também gerou integrais que exigem um considerável esforço analítico para sua resolução. Após aplicação do método verificou-se que a solução obtida através deste ”pseudo” método das característica era idêntica aquela obtida analiticamente, ou seja, o método possui consistência suficiente para recuperar a solução.
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Promoção dos direitos sociais na União Européia

Culpi, Ludmila Andrzejewski 04 July 2011 (has links)
Resumo: O objetivo central da dissertação é investigar a atenção conferida à questão social na experiência mais bem-sucedida de integração do mundo contemporâneo: a União Européia. Busca-se analisar o status atribuído aos direitos dos cidadãos dentro do bloco europeu. O problema a ser respondido é se os direitos sociais estão sendo atendidos e se as políticas sociais comunitárias estão sendo criadas dentro da União Européia. O trabalho verificará o espaço conferido ao cidadão e ao social no bloco europeu, a partir da investigação do processo decisório da UE e da dinâmica das suas instituições no âmbito social. Para tanto, será estudada a atuação da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais do Parlamento Europeu, visto como o principal representante dos interesses dos cidadãos no bloco, e a participação da Comissão Européia e do Conselho Europeu na promoção de políticas sociais, a partir da análise dos documentos emitidos a partir de 1992 a 2011. Parte-se do pressuposto de que o cidadão é o foco central de um processo de integração e por isso, a promoção de políticas sociais deve ser um dos principais objetivos desse tipo de organização. A hipótese do estudo é de que existe um “déficit social” dentro da União Européia, ao se atribuir espaço limitado aos cidadãos e às questões sociais nas instituições comunitárias. O marco teórico utilizado foi o construtivismo aplicado às relações internacionais, o qual defende a análise das ações estatais a partir do estudo da construção social da identidade. As fontes consultadas foram os Tratados Constitutivos e os documentos emitidos no domínio social pelas instituições da União Européia, além de fontes secundárias especializadas no tema em questão. As conclusões obtidas foram de que os Estados evitam transferir soberania na área social para as instituições comunitárias, o que compromete a evolução de políticas sociais comuns, que concentram-se, sobretudo, na questão do emprego.
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Um estudo sobre metáfora e cognição

Strogenski, Paulo Juarez Rueda 17 June 2010 (has links)
Resumo: A relação dos seres humanos com o mundo que os rodeia é mediada pelos nossos sentidos e pelo nosso cérebro. As sinapses mentais são responsáveis por um infindável número de processamentos necessários para a nossa sobrevivência e para a compreensão da vida, do mundo e das relações sociais. Uma das questões de maior interesse nas pesquisas linguísticas atuais é como a linguagem funciona enquanto módulo especializado do cérebro. Desde a antiguidade clássica, a metáfora sempre despertou interesse em diversas áreas pela sua capacidade de transmitir significados de maneira competente sem utilizar linguagem literal. Nas últimas décadas, além das possibilidades poéticas e retóricas, a metáfora passou a interessar psicólogos e linguistas pela sua característica de propiciar meios de apreensão da realidade. Este trabalho procura estudar a relação entre a metáfora e a cognição, o que exige uma discussão sobre o papel da linguagem como uma interface entre o mundo e a mente. São estudadas as posições de alguns filósofos e estudiosos que se preocuparam com a linguagem, o que é necessário para a definição de como a metáfora trabalha, já que diferentes definições da linguagem produzem novos entendimentos sobre o que é a metáfora. Em especial, é vista a posição cognitivista de George Lakoff e Mark Johnson que inauguraram a chamada Linguística Cognitiva e que propuseram a existência de metáforas conceituais sobre as quais o sistema cognitivo humano se organiza. Além da teoria de Lakoff e Johnson, é apresentada a teoria dos espaços mentais, de Gilles Fauconnier e também o seu trabalho com Mark Turner, que representa um avanço para a Linguística Cognitiva e para o tratamento da metáfora. Encerrando o trabalho, há uma discussão sobre o papel da metáfora enquanto estratégia comunicativa.
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Estudo de argilas calcinadas para produção de cimento portland pozolânico na Região de Curitiba, Paraná - Brasil

Christófolli, Jorge Luiz 30 June 2010 (has links)
Resumo: Algumas razões importantes justificam a necessidade do estudo de novas formas de explorar os recursos naturais de nosso planeta e assegurar a sustentabilidade da existência humana. Dentre as diversas áreas do conhecimento, a engenharia civil tem o dever e obrigação de viabilizar suas atividades e minimizar os impactos das obras através de ações que reduzam o consumo de energia, que aumentem a durabilidade das construções e que causem menor impacto ambiental. O uso de cimentos portland compostos dos tipos CP II Z, CP IV POZ e CP V ARI RS com adição de cinzas volantes representa parcela predominante dos cimentos consumidos nesta região do país. Porém a disponibilidade das cinzas volantes, depende substancialmente da atividade termelétrica à base de carvão, o que também depende da gestão energética do país, que tem como prioridade o uso das hidrelétricas. Este estudo tem por objetivo, avaliar a potencialidade do uso de argilas da região de Curitiba como material pozolânico após calcinação. O trabalho inicia com a prospecção de algumas amostras de argilas e através da identificação da caulinita por ensaios de Difratometria de raio X (DRX), ensaios térmicos diferenciais (DTA) e térmicos gravimétricos (TGA). Apresenta ainda uma proposta para ensaios de pozolanicidade com uso de pequenas amostras controladas, e como resultado, a utilização das argilas calcinadas mostra-se viável tecnicamente.
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Variabilidade espacial das associações de ofiuróides ao longo de um gradiente de contaminação no canal da cotinga , Baía de Paranaguá, Paraná

Barboza, Carlos Alberto de Moura 08 July 2010 (has links)
Resumo: A urbanização, as atividades agrícolas e portuárias são fontes potenciais de contaminação de regiões costeiras e transicionais. Este estudo objetivou avaliar as respostas biológicas das associações de ofiuróides a um gradiente de contaminação ambiental com aproximadamente 12 km lineares desde o Rio Itiberê, que desemboca no início do Canal da Cotinga, até a foz do Rio Maciel, localizada próxima à desembocadura da Baía de Paranaguá. O delineamento amostral hierárquico (ANOVA nested) estimou as escalas de variação da fauna de ofiuróides na escala de quilômetros (setores, n=3), centenas de metros (locais, n=3), dezenas de metros (pontos, n=3) e centímetros (réplicas n=5), em duas campanhas, inverno (agosto de 2008) e verão (março de 2009). Todos os fatores foram considerados aleatórios. Os locais próximos a Paranaguá (setor interno) foram caracterizados por elevadas concentrações de esteróides fecais, alta atividade bacteriana e evidências de hipoxia, configurando um nítido gradiente de contaminação. A densidade de ofiuróides, a densidade da espécie numericamente dominante Amphipholis januarii e o número de espécies de ofiuróides foram inferiores no setor interno. A associação de ofiuróides variou em todas as escalas espaciais amostradas, orrelacionando-se positivamente com maiores teores de Ca CO3, maior salinidade e menores concentrações de E. coli e coprostanol no sedimento. As associações de ofiuróides foram influenciadas na escala de quilômetros pela contaminação por esgotos, teores de Ca CO3 e matéria orgânica, e nas escalas de centenas e dezenas de metros pelas características do sedimento. O estudo mostrou que o gradiente de contaminação e o gradiente ambiental de background são forçantes igualmente importantes para explicar as variações na composição e densidade de associações de fiuróides no subestuário da Cotinga.
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Osmorregulação e ativação do sistema antioxidante por alteração de salinidade nas espécies de caranguejos Uca Maracoani (Latreille, 1802-1803), Uca Thayeri (Rathbun, 1900) e Uca Mordax (Smith, 1870)

Batista, Hugo Ultramari 27 July 2010 (has links)
Resumo: A função da osmorregulação e o sistema de proteção antioxidante trabalham para a manutenção da homeostase interna dos crustáceos. A sua atuação conjunta e harmônica contribui para a obrevivência do animal. Portanto, a função da osmorregulação, aliada à ativação do sistema de proteção antioxidante, foi investigada em caranguejos do gênero Uca. O objetivo foi verificar a interação entre habitat, osmorregulação e estresse oxidativo nas espécies U. maracoani, U. thayeri e U. mordax. As hipóteses deste estudo avaliaram: 1. relações entre distribuição espacial e osmorregulação e 2. a influência da salinidade sobre o sistema de proteção antioxidante. As coletas foram realizadas na Baía de Guaratuba, Paraná, entre dezembro/2008 a julho/2009, em locais de salinidade distinta. Em laboratório, os caranguejos foram submetidos por 8 horas a salinidades que variavam de 0 a 40‰, e tinham a hemolinfa e as vísceras retiradas para dosagens osmo-iônicas e para ensaios do sistema antioxidante, respectivamente. A comparação dos valores de osmolalidade e sódio das três espécies revelou U. thayeri como a espécie com menor capacidade de regulação. Portanto, sua eurihalinidade pode ser explicada, provavelmente, por uma maior capacidade de regulação isosmótica intracelular, ou regulação de volume celular. Somente para o cloreto, U. thayeri mostrou uma maior capacidade regulatória. Uca mordax mostrou-se distinta das duas outras espécies. Magnésio e potássio foram regulados em todas as salinidades, pelas três espécies: magnésio sempre hiporregulado (exceção em 0‰) e potássio sempre hiper-regulado. Nestes chama-marés observou-se capacidade osmorregulatória, principalmente nas salinidades intermediárias empregadas, porém com algumas diferenças, associadas aos seus habitats. No sistema de proteção antioxidante, a enzima glutationa peroxidase (GPx), quando comparada com a glutationa redutase (GR) e o substrato GSH, apresentou-se bem sensível às mudanças de salinidade, demonstrando ser um biomarcador efetivo para este fator abiótico. A atividade da GPx em U. maracoani e U. thayeri foi menor nas salinidades extremas (0 e 40‰), nas quais estas espécies tenderam a osmoconformação ou regulação mais fraca da hemolinfa. Uma provável redução metabólica e de espécies reativas de oxigênio (EROs) pode explicar a baixa atividade da GPx nestas salinidades. Uca mordax apresentou atividade mínima da GPx em 10‰, sendo isto relacionado com o fato da espécie viver em regiões mais hiposalinas. Os níveis de hidroperóxidos lipídicos (LPO) se mantiveram estáveis ao longo das salinidades em U. maracoani e U. thayeri, mas mostraram orrelação com a salinidade em U. mordax. Portanto, evidências de relação entre a função da osmorregulação e a ativação do sistema antioxidante foram encontradas neste trabalho.
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Peixes de áreas rasas de diferentes setores da Baía da Babitonga, Santa Catarina, Brasil

Bordin, Daliana 18 August 2010 (has links)
Resumo: Este trabalho procurou avaliar a utilização de áreas rasas por peixes. As oletas foram realizadas em dois meses consecutivos com intervalo de um mês entre eles, de outubro/2007 a agosto/2008, em treze áreas rasas distribuídas ao longo da Baía da Babitonga, Santa Catarina. Foi utilizada uma rede de arrasto tipo picaré com 6 m de comprimento por 1,6 m de altura, saco com 2 m e com abertura de malha de 1,0 mm.. Em cada área foi feito, no sentido da corrente, 1 arrasto de 10 m de extensão durante a baixa mar de quadratura. Foi coletado um total de 13310 indivíduos, pertencentes a 23 famílias, distribuídos em 48 taxa. Das famílias coletadas, Gerreidae, Atherinopsidae e Engraulidae dominaram em números de indivíduos. Em termos de número de taxa por família, Carangidae (7 taxa), Engraulidae e Gerreidae (5 taxa cada), foram as mais diversas. Eucinostomus spp. apresentou a maior freqüência relativa em todo o período de estudo (25,09%), seguida de Atherinella brasiliensis (23,97%), Lycegraulis grossidens (12,63%), Mugil sp. (11,82%), Anchoa januaria (7,45%), Harengula clupeola (3,82%), Oligoplites saurus (3,09%), Cetengraulis edentulus (2,28%), Trachinotus carolinus (1,83%) e Anchoa tricolor (1,83%). Os outros taxa coletados apresentaram freqüências menores que 1,00%. Ao nível de 52% de similaridade foram formados três grupos de meses. O grupo I formado pelos meses de fevereiro, março e abril, enquanto que os meses de outubro e novembro formaram o grupo II. Os meses de inverno (julho e agosto) se uniram no grupo III, enquanto que, o mês de janeiro não se agrupou com nenhum dos demais meses de coleta. A análise de similaridade de percentagens (ANOSIM) revelou no geral diferença entre os grupos (Rglobal= 0,878, p= 0,1%), porém, as comparações pareadas entre os grupos não mostrou diferenças significativas entre eles. Diferenças significativas foram observadas entre as médias mensais do número de espécies, número de indivíduos e equitabilidade de Pielou, com valores médios maiores entre outubro e fevereiro e menores entre abril e agosto. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as médias mensais da diversidade expressa pelo índice de Shannon-Wiener. Quatro agrupamentos de áreas rasas foram identificados ao nível de 56% de similaridade. O grupo I reúne as áreas 5, 6 e 7, enquanto que as áreas 10, 11, 12 e 13 formam o grupo II. Reunidas no grupo III tem-se as áreas 4, 8 e 9, com as áreas 1, 2 e 3 formando o grupo IV. A análise de similaridade (ANOSIM) mostrou diferença geral entre os grupos de áreas (Rglobal= 0,945, p = 0,1%). As comparações pareadas indicaram diferenças estatísticas entre os grupos IV e II (R= 1,0, p= 2,9%), III e II (R= 0,963, p= 2,95) e I e II (R= 0,926, p= 2,9%).
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Atividade antinociceptiva do extrato etanólico e do derivado semi-sintético da Xilopina, N-Acetil Xilopina , obtidos de Magnolia Ovata.

Mori, Lidia Sayuri 23 August 2010 (has links)
Resumo: A dor representa uma sensação desagradável, mas ela é fundamental para a sobrevivência do indivíduo, devido a sua função protetora. Apesar disso, pelo caráter incapacitante da dor em certas condições patológicas, o homem tem buscado substâncias analgésicas potentes e com poucos efeitos adversos. Neste contexto, as plantas representam uma importante fonte para a busca de medicamentos, inclusive de analgésicos. Várias espécies de plantas do gênero Magnolia são usadas na medicina popular especialmente no Brasil e Ásia. Plantas deste gênero são árvores, incluindo Magnolia ovata, que é mplamente dispersa pelo país. As cascas do tronco de M. ovata são usadas na medicina popular como antipirético enquanto que as folhas são consideradas úteis contra diabetes. O uso contra diabetes não foi confirmado cientificamente, mas o uso como antipirética e antiinflamatória foi comprovado pelo nosso grupo de pesquisa. Pelo fato de diversas substâncias que possuem efeito antipirético compartilharem também o efeito analgésico, objetivamos nosso estudo no sentido de estudar o efeito antinociceptivo nesta planta e também iniciar os estudos de um possível mecanismo de ação para a N-acetil xilopina, um derivado do composto isolado, xilopina da M. ovata. Nesse estudo, foi utilizado o extrato etanólico obtido das cascas do tronco de M. ovata (EEMO) (10-100 mg/kg) e o derivado N-acetil xilopina (AXIL) (0,015-0,15 mg/kg v.o. e 0,3-30ng/pata) em modelos experimentais de nocicepção em camundongos. Os resultados do presente estudo evidenciam que o extrato e AXIL apresentam ações analgésicas em modelos experimentais de nocicepção. EEMO e AXIL inibiram a nocicepção induzida por ácido acético, com inibição máxima de 91± 9% e 50 ± 11%, respectivamente. A administração oral de EEMO e AXIL também inibiu significativamente a fase inflamatória da nocicepção induzida pela formalina com redução máxima de 87 ± 3,9% e 71 ± 10%, respectivamente. Comprovando a fetividade do extrato e composto isolado na resposta inflamatória, EMO e AXIL inibiram a hiperalgesia mecânica induzida pela carragenina, com inibição de 40 ± 6% para EEMO e 82 ± 8% para AXIL. O efeito antinociceptivo da Magnolia ovata parece ser, pelo menos em partes, devido à presença da xilopina. É possível que AXIL esteja atuando principalmente perifericamente, não envolvendo ações centrais uma vez que nem o extrato bruto, nem a AXIL foram eficazes no teste da placa quente e “rota-rod”. Essa ação antinociceptiva ocorre no componente de prostaglandinas da sensibilização periférica de nociceptores, por ter inibido a hiperalgesia induzida por BK, TNF-, IL-1 e PGE2, mas não no omponente simpático, pela não inibição da alodinia induzida por CINC-1 e DOPA em camundongos. Sendo assim, a AXIL evidencia a possibilidade para o surgimento de um novo medicamento para a prevenção e dor pós-cirúrgica e demais afecções relacionadas à dor inflamatória, uma vez que a xilopina parece ter seu mecanismo de ação diretamente nas vias periféricas da dor.

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