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Gemalte Gewandung im Florentiner Quattrocento

Merseburger, Maria 10 January 2018 (has links)
Die vorliegende Arbeit stellt für die Bildwissenschaften eine methodische Grundlage dar, Kleidung im Bild als Konstruktion zu begreifen und zu interpretieren. Anhand der eindrucksvollen Patronageprojekte der Familie Tornabuoni – einer gerade emporgestiegenen Kaufmannsfamilie im Umkreis der Medici – werden die Möglichkeiten und Grenzen von symbolischer Kommunikation in der Florentiner Frühneuzeit untersucht. Unter anderem über Symbole wurde die Position im Gesellschaftsgefüge des unsicheren frühneuzeitlichen Regierungsklimas immer wieder neu hergestellt und von Neuem ausgehandelt. Die gewählte Bildgarderobe ist dafür ein hervorstechendes Beispiel. / The thesis presents an art historical methodology that assesses clothing and its pictorial representations in order to interpret how material culture relates to social construction. Using as an example an impressive patronage project of the Tornabuoni family – a newly rich family of merchants in the circle of the Medici – reveals the possibilities as well as the limitations of symbolic communication through dress in early modern Florence. In addition to outward style, these subtle symbols helped to establish and renegotiate their bearer’s position in the shifting hierarchy of an uncertain political climate. By closely examining Tornabuoni commissions, the thesis demonstrates how clothing is a critical means of understanding social motivations and aspirations.
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[Autor]retrato Coletivo, uma Poética da Autoria Aberta: Poética da Autoração, Poéticas em Coletividade e uma taxonomia para a Espect-Autoria - agenciamento autoral dos espectadores nas artes participativas e interativas. / Collective Authorself-Portrait, a Poetics of the Open Authorship: Authoring Poetics, Multi-Poetics in Collectivity and a taxonomy for the Spect-Authorship - authorial agency of the spectators in participatory and interactive arts.

Silva, Arnaldo Valente Germano da 08 August 2012 (has links)
Esta tese de doutorado apresenta um estudo e formulações teóricas sobre o conceito de espect-autoria e defende os conceitos de Poética da Autoria Aberta, Poética da Autoração e Poéticas em Coletividade como praxis artística de apropriação dos dispositivos de produção das representações sociais, no contexto da autoria dos espectadores nas artes participativas e interativas. Numa transferência interdisciplinar de conceitos a exemplo do conceito espect-autor de Gellouz (2007), o estudo propõe as noções de autorabilidade, obra autorável, agenciamento autoral do espectador e trinômio produção/recepção/produção bem como os conceitos formulados de função-espect-autor, espect-autor em coletividade, particip-autor, inter-autor e trans-autor, que privilegiam a noção de autoria em suas notações, configurando uma taxonomia mais apropriada para compor um vocabulário que permita designar e compreender a noção de espect-autoria, ou seja, a produção autoral dos espectadores, enquanto forma, repertório e significados, nas obras cuja abertura poética propõe desafios autorais aos seus espectadores. A principal referência artística e fonte desta pesquisa é a série Autorretrato Coletivo (1987-), um conjunto de obras participativas e interativas que eu proponho como repositório dialógico e polifônico da identidade coletiva, tendo como princípio a apropriação dos espectadores enquanto autores de suas identidades no corpus da obra. Em suma, a função-autor exercida pelos espectadores, mais precisamente a sua função-espect-autor, em processos de criação/co-criação ou recriação (por recombinação e/ou repertoriação) no contexto das artes participativas e interativas, tem profundas implicações para nossa compreensão da evolução da arte como um fenômeno coletivo. / This thesis presents a study and theoretical formulations about the concept of spect-authorship on participatory and interactive artworks and defends the concepts of Poetics of the Open Authorship, Authoring Poetics and Multi-Poetics in Collectivity as artistic praxis of apropriation of the production devices of the social representations in the context of the spectators authorship in the participatory and interactive arts. Through an interdisciplinary transfer of concepts as Gellouz concept of spect-author (2007) , this study proposes the notions of authorability, authoriable artwork, authorial agency of the spectator, trinomial production/reception/production as well the concepts of function-espect-author, spect-author in collectivity, particip-author, inter-author and trans-author, which privilege the notion of authorship, setting a taxonomy more appropriate to compose a vocabulary that describes and increases the understanding of the concept of spect-authorship, the authorial production of the spectators as form, repertory and meanings, in the artworks whose poetic openness proposes authorial challenges to their spectators. The main artistic reference and source of this research is the series Collective Self-Portrait (1987-), a set of participatory and interactive artworks that I propose as a dialogic and polyphonic repository of the collective identity, based on the principle of appropriation of the spectators as authors of their own identities in the corpus of the artwork. Summing up, the author-function experienced by the spectators, more precisely their spect-author-function, in creation/co-creation or recreation process in the context of participatory and interactive arts, holds profound implications for our understanding of art evolution as a collective phenomenon.
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Cinema of the self : a theory of cinematic selfhood & practices of neoliberal portraiture

Rosinski, Milosz Paul January 2017 (has links)
This thesis examines the philosophical notion of selfhood in visual representation. I introduce the self as a modern and postmodern concept and argue that there is a loss of selfhood in contemporary culture. Via Jacques Derrida, Jean-Luc Nancy, Gerhard Richter and the method of deconstruction of language, I theorise selfhood through the figurative and literal analysis of duration, the frame, and the mirror. In this approach, selfhood is understood as aesthetic-ontological relation and construction based on specific techniques of the self. In the first part of the study, I argue for a presentational rather than representational perspective concerning selfhood by translating the photograph Self in the Mirror (1964), the painting Las Meninas (1656), and the video Cornered (1988), into my conception of a cinematic theory of selfhood. Based on the presentation of selfhood in those works, the viewer establishes a cinematic relation to the visual self that extends and transgresses the boundaries of inside and outside, presence and absence, and here and there. In the second part, I interpret epistemic scenes of cinematic works as durational scenes in which selfhood is exposed with respect to the forces of time and space. My close readings of epistemic scenes of the films The Congress (2013), and Boyhood (2014) propose that cinema is a philosophical mirror collecting loss of selfhood over time for the viewer. Further, the cinematic concert A Trip to Japan, Revisited (2013), and the hyper-film Cool World (1992) disperse a spatial sense of selfhood for the viewer. In the third part, I examine moments of selfhood and the forces of death, survival, and love in the practice of contemporary cinematic portraiture in Joshua Oppenheimer’s, Michael Glawogger’s, and Yorgos Lanthimos’ work. While the force of death is interpreted in the portrait of perpetrators in The Act of Killing (2013), and The Look of Silence (2014), the force of survival in the longing for life is analysed in Megacities (1998), Workingman’s death (2005), and Whores’ Glory (2011). Lastly, Dogtooth (2009), Alps (2011), and The Lobster (2015) present the contemporary human condition as a lost intuition of relationality epitomised in love.
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Direito pessoal/grupal à imagem dos(as) negros(as) na mídia / Right personal/group to image the black people in the media.

Baldini, Maria do Socorro da Silva 10 July 2014 (has links)
Num mundo de difusão de imagens, por meios eletrônicos ou gráficos, onde conceitos, mensagens (publicidade comercial, estatal e política) e acontecimentos (por exemplo, no jornalismo) são mostrados, o direito humano à imagem é colocado à prova, pois detentores do direito reclamam do seu uso indevido. Para o Direito, algumas questões mostram-se relevantes, à medida que se busca a tutela do direito à imagem. O que é a imagem de uma pessoa? O que é imagem retrato e imagem atributo? Existe uma representação de grupo, imagem do grupo? Um determinado grupo pode reclamar direito à imagem? Quais as características de tal direito? Se imagens divulgadas (ex: imagens transmitidas pelas ondas eletromagnéticas) informam características fenotípicas de raça e cor, há uma imagem retrato das pessoas da cor/raça negra? Como os negros (as) querem ser representados na mídia? A pesquisa empírica mostra que as pessoas querem ser representadas na mídia com respeito. Tal postura comporta uma compreensão das pessoas como seres únicos, com suas próprias características. / In a world broadcast images, electronically or graphs, where concepts, messages (commercial advertising, political and state) and events (eg, journalism) are shown, the human right to the image is put to the test, as holders of rights complain about its misuse. To the Right, some questions show up relevant, as it seeks the protection of the right to the image. What is the image of a person? What is portrait image and image attribute? There is a group representation, group picture? A particular group can claim any rights to the image? What are the characteristics of such a right? If images released (eg images transmitted by electromagnetic waves) inform phenotypic characteristics of race and color, there is a portrait of people of color / black race image? How blacks want to be represented in the media? Empirical research shows that people want to be represented in the media with respect. This attitude involves an understanding of people as unique individuals with their own characteristics.
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L'historien et le peintre. Représentations croisées de l'altérité en Grèce ancienne / The Historian and the Painter. Crossed Representations of the Otherness in Ancient Greece.

Grousset, Gauthier 18 December 2009 (has links)
Nous nous proposons d’étudier, dans ce travail de thèse, le regard porté par les Grecs sur les étrangers, les « barbares », afin d’y déceler, en creux, quelques-uns des mécanismes de la construction de leur propre identité. Pour ce faire, nous avons choisi de nous intéresser à certains des aspects de la représentation du monde, des contrées, des peuples et des individus, tels qu’ils apparaissent dans les Histoires d’Hérodote, ainsi qu’à la manière dont les peintres de céramique attique ont figuré les Noirs. Lorsque l’on se place du point de vue de la perception et de la représentation d’un objet, l’étude de ces deux supports particuliers offre des angles d’approches distincts, mais néanmoins complémentaires, sur une même problématique. En effet, il apparaît que l’horizon social d’Hérodote et celui des artisans du Céramique d’Athènes diffèrent grandement, ce qui induit naturellement une appréhension de l’altérité qui est propre à chacun d’eux et qui transparaît dans leurs productions. Les deux vecteurs de diffusion (littéraire et pictural) des représentations de l’Autre sont, quant à eux, soumis à des contraintes qui leur sont spécifiques et qui varient en fonction de la nature du support, entraînant une différence dans le niveau d’accès aux structures mentales individuelles et collectives propres à leurs auteurs. Les variations d’échelles à partir desquelles nous choisissons d’envisager la représentation de l’altérité possèdent des pertinences distinctes puisqu’elles permettent de faire apparaître des phénomènes jusqu’alors invisibles, en déplaçant l’accent des stratégies collectives à celles individuelles. Un questionnement qui prendrait en compte ces différents facteurs aboutit à l’approfondissement des conclusions sur les mécanismes à l’œuvre dans la construction des identités de l’Autre et donc de Soi, ouvrant ainsi une fenêtre sur l’histoire intérieure de l’« homme grec », figure multiple et mouvante que le changement d’éclairage que nous opérons (de l’individuel au collectif) permet de cerner avec un peu plus de finesse. Dans notre étude sur les logiques de construction de l’altérité à l’œuvre dans les Histoires, nous avons choisi d’interroger les mécanismes qui prennent part à l’élaboration des identités à plusieurs niveaux, en progressant du général vers le particulier, depuis les structures les plus larges de l’image du monde, jusqu’à la mise en scène des individus, en passant par celles des contrées et des peuples. Chacun des niveaux interrogés présentant des problématiques distinctes, les solutions apportées ont logiquement divergé, dévoilant chaque fois des mécanismes de représentation différents. La pertinence de cette approche qui met l’accent, dans un premier temps, sur la géographie, réside dans le fait que pour Hérodote, un individu est indissociable du milieu physique dans lequel il évolue qui, par un système de déterminisme environnemental tempéré par le régime politique (selon qu’il est libre ou soumis, par exemple, au Grand Roi) influe profondément sur sa personnalité et son caractère. Il semble évident que le modèle abstrait qu’est la représentation géographique qui transcrit l’espace terrestre par l’acte du graphein, est tout autant une description qu’une interprétation ou une explication du monde. Il s’appuie sur des processus sociaux de sémantisation de l’environnement, qui sont le produit toujours particulier et contextuel d’un acte individuel, liés à la perception et à l’imagination structurante d’Hérodote. Nous avons ainsi d’abord souligné le poids de l’héritage des penseurs ioniens, et en particulier d’Hécatée de Milet, dans le type de regard et de questionnement posé par l’enquêteur sur le monde et les réalités qui le composent. De ce point de vue, son inscription dans une tradition « disciplinaire », possédant ses propres particularismes et présupposés inconscients, détermine de façon importante une grande part non seulement de sa méthodologie mais aussi de sa problématique. Nous avons également insisté sur l’omniprésence du politique dans la vision du monde d’Hérodote. En cela, l’attirance à peine voilée vers un bipartisme Europe/Asie dans le découpage de l’oikoumenê, illustre parfaitement le fait que le discours hérodotéen rend compte d’une géographie humaine qui traduit la réalité d’un monde tel qu’elle est vécue par les peuples et les individus, en se faisant le témoin des bouleversements géopolitiques qu’ont entraînées les Guerres Médiques. Nous nous sommes également penché sur les transformations opérées dans le réel qui visent à rendre la représentation du monde significative sur le plan structurel, mais également intelligible sur le plan purement cognitif. La schématisation géographique à laquelle est soumis l’espace à décrire, qui se lit dans les symétries et les alignements orientés par des facteurs narratifs et discursifs, permet au public de reconstituer une image cohérente du monde ou d’un territoire à partir de la représentation qui en est donnée. L’étude du tracé de certaines frontières, ou encore de la représentation de la Libye, nous a permis de mettre en lumière quelques-uns de ces mécanismes. Nous nous sommes ensuite tourné vers la représentation des peuples, des ethnê, en nous intéressant tout d’abord aux raisons qui ont poussé l’enquêteur à se consacrer plus spécifiquement aux nomoi et à l’histoire de certains d’entre eux et pas à ceux des autres. L’étude des listes de peuples nous a permis de mettre au jour les catégories employées par l’auteur afin de différencier et d’individualiser les ethnê à l’intérieur des ensembles plus vastes qui les englobent. Nous avons alors constaté que l’élaboration des identités collectives, grecque comme étrangères, s’effectuait par le jeu de certains critères (culturels, géographiques, ethniques, etc.) dont le choix et la variation d’intensité sont profondément liés au contexte de rédaction des Histoires et aux buts idéologiques que s’est fixés Hérodote à travers son récit des Guerres Médiques. Le premier point repose sur l’affrontement entre Athènes et Sparte, le second tient, entre autres choses, à la définition de la grécité en tant qu’idéologie universalisante qui met l’accent sur une vision supra-civique de la Grèce. Nous nous sommes enfin penché sur les différents aspects de la représentation du Lydien. Dans un passage spécifique des Histoires (I, 155), nous avons montré que le Lydien prend l’apparence d’un anti-modèle du citoyen isonomique, et permet à Hérodote de tenir un discours idéologique engagé visant à rendre compte des comportements anti-démocratiques de certains individus qui devaient faire débat dans l’Athènes contemporaine de la rédaction des Histoires. Enfin, l’étude des principaux personnages lydiens (Crésus et Pythios), de leurs actions et de leurs propos, nous a permis de conclure que ces individus ne sont mis en scène qu’en tant que personnages fictifs, d’une part garants de la logique structurelle narrative qui les dépasse, d’autre part incorporant ou intériorisant une catégorie sociale, marquant par là le déni de tout comportement individualisé. En progressant dans notre étude du général au particulier, nous avons été frappé par le réseau de dépendances qui se tisse entre les différents niveaux superposés que nous avons tenté d’isoler : monde, territoire, peuple et individu. L’oikoumenê est perçu comme la juxtaposition de territoires définis par les populations qui y vivent, elles-mêmes constituées d’individus. Le climat influe sur la structure générale du monde, sur celle des territoires, ainsi que sur le caractère des populations selon un déterminisme environnemental que nous avons mis en lumière. Ce même déterminisme est toutefois tempéré par le jeu du politique, les peuples libres et ceux assujettis à des rois n’étant pas égaux devant leur environnement géographique ou climatique respectif. C’est encore le politique qui, tout en fixant les contraintes de construction individuelle, les personnages n’ayant pas d’autonomie propre, influe sur le découpage du monde qui voit s’affronter l’Europe et l’Asie. Nous avons consacré la seconde partie de notre travail à l’image du Noir dans la céramique, car de tous les étrangers que les peintres de vases ont choisi de figurer, le Noir a cela de particulier qu’il est le seul à présenter une altérité physique patente. En effet, quel que soit son vêtement, son armement ou le contexte dans lequel il est représenté, il ne fait aucun doute que nous avons affaire à un étranger. Nous avons découpé notre corpus de vases en différentes séries que nous avons étudiées successivement, ce qui nous a permis d’en souligner la logique et d’en faire ressortir le sens. Nous avons tout d’abord remarqué que les scènes de vie quotidienne montrent le Noir sous les traits de l’esclave, mais d’un esclave au statut iconique particulier, puisqu’il semble être mis en scène afin de souligner l’aisance financière de son propriétaire. Nous nous sommes ensuite intéressé aux représentations des personnages mythiques d’origine éthiopienne, au premier rang desquels Memnon, Andromède et Céphée. Hormis ce dernier, qui est caractérisé à une seule reprise par un faciès non-grec, il apparaît que les imagiers les ont généralement représentés avec une physionomie grecque, comme si leur ascendance divine empêchait de les affubler de traits négroïdes. Si Memnon est généralement figuré sous les traits paradigmatiques de l’hoplite héroïque des cycles épiques, les autres sont souvent vêtus « à l’orientale ». Les compagnons de Memnon, les guerriers éthiopiens, représentent une large part du corpus des scènes figurées. Ils apparaissent en grand nombre sur les alabastres du Groupe des Alabastres au Noir, qui sont construits sur un schéma pictural très répétitif, et pour lesquels il est possible d’expliquer leur présence, entre autres raisons, par une adéquation entre le support (vase à parfum renvoyant à l’Egypte) et le décor exotique. Sur les autres types de vases, nous avons constaté qu’en tant que combattant marginal, non-hoplitique, l’Ethiopien est cantonné, sans surprise, dans un registre voisin, mais pas confondu, de celui des Scythes ou des Amazones, desquelles il est proche sur le plan de certains contextes narratifs (liés à l’épisode troyen), mais également des catégories de la guerre (en particulier dans la série du Groupe des Alabastres au Noir). Les grandes variations dans son équipement et dans son apparence, suggèrent toutefois qu’il n’est pas un modèle de référence habituellement utilisé par les peintres qui l’ont bien souvent employé dans un rôle contextualisant, par exemple en tant qu’attribut de Memnon qu’il permet d’identifier. Nous montrons ensuite que les raisons de la grande popularité de la figure du Noir sur les vases moulés en forme de têtes humaines étaient diverses et variées. A l’instar des alabastres, sa présence sur les aryballes est probablement à mettre sur le compte d’une adéquation du contenu et du contenant, l’individu négroïde faisant référence, dans l’imaginaire collectif, à ces contrées éloignées d’où provenaient les parfums. Extrapolé sur les vases liés au banquet, canthares, mugs et oinochoai, il donne l’opportunité aux artisans d’explorer le registre de l’altérité face auquel le citoyen athénien affirme son identité. Que sa présence s’explique par une assimilation du vase à celui qui le manipule, comme c’est le cas pour la femme, ou qu’il repose sur un jeu de mots basé sur un épithète du vin (aithops), le commentateur moderne doit garder à l’esprit que bon nombre des raisons qui ont poussé les artisans à représenter ce motif sur ce type particulier de vase nous sont perdues à jamais. En effet, hors de tout contexte narratif, ces têtes restent ce qu’il y a de plus proche du pur motif décoratif pour lequel les interprétations devaient être multiples. Enfin, cette exploration de l’image du Noir dans la céramique n’aurait pas été complète sans une étude de la figure de l’Egyptien. En effet de nombreux exemples illustrent le fait que les artisans athéniens ont souvent représenté les Egyptiens sous des traits négroïdes, qu’il s’agisse de l’individu dévoré par un crocodile sur les vases-statuettes de Sotades, ou de celui suppliant un Grec sur le col d’un autre vase plastique de ce même artisan, mais surtout des prêtres ayant pris part à l’épisode mythique opposant Héraclès au pharaon Bousiris, épisode au cours duquel ils endossent le rôle du mauvais sacrificateur, sacrilège et cannibale. Dans tous les cas, les Egyptiens, bien que représentés sous des traits négroïdes comme le sont les guerriers éthiopiens mythiques, sont des anti-combattants, des individus qui brillent par leur lâcheté et qui jamais ne prennent les armes. Ainsi, quel que soit le contexte, le spectateur ne peut en aucun cas confondre ces deux peuples qui n’ont en commun que la morphologie. L’image du Noir qui est donnée à voir dans la céramique attique n’est pas homogène, car elle entre dans un système complexe d’oppositions qui n’a pas pour finalité de tracer un portrait de lui, mais plutôt de définir l’identité du citoyen. Ainsi, le Noir, comme n’importe quel autre étranger, n’est pas en lui-même l’objet final du discours, puisqu’il participe toujours à la mise en scène de valeurs ou de catégories sociales qui le dépassent et qui, à travers lui, visent un but autre. Au terme de cette étude, nous avons constaté que dans les deux discours (littéraire et pictural) le regard sur l’étranger vise une utilité politique, puisque la représentation de l’Autre participe à l’identification des membres d’un même groupe social autour d’une série de critères communs, ou de valeurs sociales partagées. Cependant chaque support possède ses spécificités propres qui offrent des éclairages différents sur la problématique que nous avons étudiée. En premier lieu, nous sommes face à des sources qui permettent un accès différent aux structures mentales individuelles et collectives de leurs auteurs. D’un côté, la nature du texte des Histoires, par sa longueur, sa richesse et la diversité des thèmes qui y sont abordés permet de décrypter quelques-unes des stratégies individuelles d’un auteur conscient de l’utilité sociale de son œuvre et du rôle politique qui est le sien. Cependant, l’absence d’équivalent aux Histoires dans la production littéraire contemporaine ne nous permet que difficilement de juger de la part de généralisable du discours hérodotéen. D’un autre côté, le format même de la céramique attique à décor figuré ne permet pas le type de discours à l’œuvre dans les Histoires, et plus généralement dans les œuvres littéraires « savantes », puisque l’imagerie fonctionne sur un système de modèle et de contre-modèle par rapport à la norme grecque dont elle permet de dégager les structures sociales et culturelles fondamentales. Ajoutons à cela que cette céramique est produite en masse par des artisans que nous arrivons, certes, à identifier, mais au sujet desquels, pris individuellement, nous ne savons pratiquement rien. Ainsi, ce support offre un potentiel de généralisation optimal, puisque l’on observe des schémas identiques dans la production de nombreux peintres, et parfois également leur persistance sur plusieurs décennies. En second lieu, la différence de formation intellectuelle entre Hérodote et les peintres de céramique est perceptible dans le type de regard et de questionnement que chacun pose sur l’étranger. La grande complexité de l’image du monde des Histoires suggère un savoir particulier propre à l’enquêteur qui n’est certainement pas partagé par l’ensemble de la population athénienne et notamment les artisans du Céramique. Cependant, même si ces derniers ne possédaient pas le même horizon social que l’historien d’Halicarnasse, pas plus que son héritage intellectuel spécifique issu de la tradition des penseurs ioniens, il n’en demeure pas moins que la diversité des épisodes mythiques qu’ils ont représentés sur les vases témoigne de leurs connaissances relativement étendues dans ce domaine. En cela, la céramique à décor figuré se fait probablement l’écho d’une culture populaire basée sur la connaissance des divers épisodes des cycles épiques, ou encore des grands mythes, notamment à travers la poésie. En tant que support très largement diffusé, qui s’adresse à toutes les couches de la population, la céramique se nourrit des opinions générales, reflétant en quelques sortes le pouls de l’ensemble des Athéniens et pas seulement les considérations d’une petite portion qui aurait été plus éduquée, ou plus au fait de certaines réalités étrangères lointaines. L’étude croisée de ces deux sources, presque complémentaires en tous points, nous permet de comprendre que de la même manière qu’il est vain de vouloir définir l’ « homme grec », il est impossible d’essentialiser la représentation de l’étranger en Grèce ancienne à une période donnée. Il convient plutôt d’en apprécier l’ensemble des aspects, qui sont autant de fenêtres ouvertes sur l’histoire intérieure des hommes grecs.
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Landesbilder deutscher Schüler von Großbritannien und den USA: Die Bilder deutscher Gymnasiasten verschiedener Jahrgangsstufen und Herkunft (2008)

Schulze, Sylvia 01 December 2010 (has links) (PDF)
Was denken deutsche Jugendliche im Zeitalter der Globalisierung und des gesellschaftlichen Leitziels interkultureller kommunikativer Kompetenz über die wichtigsten Zielkulturen ihres Englischunterrichtes: Großbritannien und die USA? Die zu dieser Leitfrage durchgeführte Studie gibt einen vergleichenden Einblick in die Wahrnehmungen und Einstellungen von Schülerinnen und Schülern - verschiedener Altersgruppen (Klassen 5, 8 und 11) - und Herkunft (Sachsen und Nordrhein-Westfalen) - sowie vor und nach einem Aufenthalt in Großbritannien. Im Jahr 2008 wurde dazu eine standardisierte schriftliche Befragung mit einer Stichprobengröße von n = 502 an zwei Gymnasien in Hamm und Zittau durchgeführt. Daneben waren Experteninterviews, Lehrplan- und Lehrwerkanalysen sowie eine Analyse des gesellschaftlichen Umfeldes der Schüler Teil des Forschungsdesigns. Der vorliegende Forschungsbericht präsentiert ausschließlich das Material, das im Rahmen dieser Untersuchung zusammengetragen und ausgewertet wurde. Während im ersten Teil dieses Forschungsberichtes die Zusatzanalysen von Lehrwerken, Lehrplänen und Statistiken methodisch begründet und detailliert aufgeführt werden, präsentiert der zweite Teil die mit einer Schülerbefragung in Zusammenhang stehenden Materialien, darunter die Fragebögen und die tabellarische Aufschlüsselung der Einzelergebnisse.
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Zwischen Selbstbefragung und Kommerzialisierung / Selbstbildnisse von Modefotografen / Between Self-Reflection and Commercialization / Self-portraits by Fashion Photographers

Werner, Anja Nadine 10 July 2009 (has links)
No description available.
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Whirling Stories : Postsocialist Feminist Imaginaries and the Visual Arts / Virvlande berättelser : Postsocialistiska feministiska föreställningar och bildkonst

Koobak, Redi January 2013 (has links)
This thesis is about the geopolitics of feminist knowledge and the role of the visual arts in conceiving and reconfiguring postsocialist feminist imaginaries. Its central concern is to contest the fantasy, prevalent within Western feminist theorizing, of a “lag” between Western and former Eastern Europe. The thesis explores these imaginaries on a micro scale, zooming in on the deeply personal and political artwork of a contemporary feminist and lesbian-identified Estonian artist, Anna-Stina Treumund. This partial and limited focus on Treumund’s photographic self-portraiture enables us to look into the intensities and specificities of individual experience in postsocialist space. Throughout, the thesis evokes a whirling subject as a feminist figuration. This is simultaneously a reference to the embodied and the relational structure of knowledge-systems and world-making. Drawing on postsocialist, postcolonial, queer and feminist visual culture studies, the author argues that Treumund’s art is always already embedded in the local context, as it builds on and problematizes the existing discussions of feminist generations, theorizing, activism and art practices. Combining close readings of Treumund’s artworks with contemporary theoretical debates in feminist studies, encounters with the artist and autobiographical narratives, this thesis asserts: there is no “lag”. More importantly, it is of utmost ethical and political importance to pay closer attention to geopolitical locatedness as an axis of difference that matters in contemporary feminist theorizing. / Den här doktorsavhandlingen handlar om geopolitik i feministisk kunskap och bildkonstens roll i förståelse och omskapande av postsocialistiska feministiska föreställningar. Dess huvudsakliga fokus handlar om att bestrida den i västerländsk feministisk teori ofta förekommande fantasin om att före detta Östeuropa på olika sätt ”släpar efter” i relation till väst. Doktorsavhandlingen utforskar dessa föreställningar på mikronivå då den zoomar in på det djupt personliga och politiska bildkonstarbete utfört av den samtida feministiska och självidentifierat lesbiska estniska konstnärinnan Anna-Stina Treumund. Avhandlingens partiella fokus på Treumunds fotografier i form av självporträtt möjliggör för oss att få inblick i de intensiteter och specifika förhållanden som utgör en individuell erfarenhet av att befinna sig i det postsocialistiska rummet. Genomgående i doktorsavhandlingen används det virvlande subjektet som feministisk figuration. Figurationen innebär simultant en referens till den förkroppsligade och den relationella aspekten av kunskapssystem och skapande av världen. Med utgångspunkt i postsocialistiska, postkoloniala, queera och feministiska studier av visuell kultur argumenterar författaren att Treumunds bildkonst alltid redan är inbäddad i en lokal kontext, detta sedan den växer fram ur och problematiserar de diskussioner som pågår mellan feministiska generationer, i teori, aktivism och bland konstutövare. Genom att kombinera närläsning av Treumunds konstnärliga arbete med samtida teoretisk debatt inom feministiska studier, med möten med konstnärinnan, och med självbiografiska berättelser, försäkrar denna avhandling: det finns ingen “eftersläpning”. Än mer väsentligt är att betona att det är av yttersta etisk och politisk vikt att ägna mer uppmärksamhet åt geopolitiska lokaliseringar som skillnadsskapande faktor i samtida feministisk teoribildning.
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Freiheit und Gesetz

Hermann, Konstantin 15 July 2010 (has links) (PDF)
Die Fotografien in dem Album des Sächsischen Landtags von 1873 zeigen zahlreiche bis heute bekannte sächsische Abgeordnete. Das in Samt eingebundene Prachtfotoalbum wurde von den Abgeordneten der zweiten Kammer des sächsischen Landtages an ihren Kollegen Christian Gottlieb Riedel anlässlich seines 25-jährigen Landtagsjubiläum überreicht.
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Proximity-to-Separation Based Energy Function Control Strategy for Power System Stability

Chan, Teck-Wai January 2003 (has links)
The issue of angle instability has been widely discussed in the power engineering literature. Many control techniques have been proposed to provide the complementary synchronizing and damping torques through generators and/or network connected power apparatus such as FACTs, braking resistors and DC links. The synchronizing torque component keeps all generators in synchronism while damping torque reduces oscillations and returns the power system to its pre-fault operating condition. One of the main factors limiting the transfer capacity of the electrical transmission network is the separation of the power system at weak links which can be understood by analogy with a large spring-mass system. However, this weak-links related problem is not dealt with in existing control designs because it is non-trivial during transient period to determine credible weak links in a large power system which may consist of hundreds of strong and weak links. The difficulty of identifying weak links has limited the performance of existing controls when it comes to the synchronization of generators and damping of oscillations. Such circumstances also restrict the operation of power systems close to its transient stability limits. These considerations have led to the primary research question in this thesis, "To what extent can the synchronization of generators and damping of oscillations be maximized to fully extend the transient stability limits of power systems and to improve the transfer capacity of the network?" With the recent advances in power electronics technology, the extension of transfer capacity is becoming more readily achievable. Complementary to the use of power electronics technology to improve transfer capacity, this research develops an improved control strategy by examining the dynamics of the modes of separation associated with the strong and weak links of the reduced transmission network. The theoretical framework of the control strategy is based on Energy Decomposition and Unstable Equilibrium Points. This thesis recognizes that under extreme loadings of the transmission network containing strong and weak links, weak-links are most likely to dictate the transient stability limits of the power system. We conclude that in order to fully extend the transient stability limits of power system while maximizing the value of control resources, it is crucial for the control strategy to aim its control effort at the energy component that is most likely to cause a separation. The improvement in the synchronization amongst generators remains the most important step in the improvement of the transfer capacity of the power system network.

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