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O poder vai dançar de Tim Robbins: história, avanços e limites / Cradle will rock by Tim Robbins: history, advances and limitsBranco, Neyde Figueira 19 April 2011 (has links)
Esta pesquisa se utiliza do filme O poder vai dançar (Cradle will rock, 1999), dirigido por Tim Robbins, para entender a História, os avanços e limites de dois momentos históricos: a década de 1930 e a de 1990 nos Estados Unidos. Definido como uma história predominantemente verdadeira, o filme apresenta personagens e fatos reais e fictícios, que se alternam e se relacionam. Ele é composto por uma série de narrativas, aparentemente fragmentadas e desconexas, mas cujas relações são construídas em todo o seu decorrer. De modo geral, podemos dizer que o filme retrata a década de 1930, momento de potencial revolucionário na História dos Estados Unidos, uma vez que a crise econômica potencializou e tornou visíveis os problemas decorrentes do sistema capitalista. Em seu intento, o diretor se aproxima da concepção benjaminiana de História, à medida que, mais do que simplesmente reproduzir a narrativa desse período, opta por se apropriar de um momento explosivo do passado, carregado de elementos em comum com o presente, e utilizar a citação do passado como fonte de inspiração no combate presente. Ou seja, parte desse passado para na verdade dizer algo sobre a realidade em que está inserido, da década de 1990. Assim, ao pensar sobre esses contextos históricos, nos possibilita refletir sobre suas características, motivações e conseqüências. Para tanto, Tim Robbins se utiliza de elementos do teatro épico, e não apenas retrata os elementos históricos do período, mas busca principalmente provocar uma reflexão por parte da audiência. E tal reflexão vai além do entendimento da história, avança sobre questões como o reconhecimento pelo artista de sua condição de proletário da cultura e sobre o limite que se coloca entre fazer arte paga por empresas e a prostituição, entre outras. / This research makes use of the movie Cradle will rock (1999), directed by Tim Robbins, to understand the History, progresses and limits of two historical periods: the decades of 1930 and 1990 in the United States. Defined as a (mostly) true story, the movie presents real and fictional characters and facts, which are alternated and connected to each other. It has a series of narratives, aparently fragmented. However, its connections are built in the course of the movie. In general, we can say that the film portrays the decade of 1930, moment of revolutionary potential in the History of the United States, as a result of the economical crisis, that made visible all the problems deriving from the capitalistic system. In his intent, the director approaches the conception Benjamin has of the History, as he chooses to go beyond than only narrate the facts of the period and decides to appropriate of such an explosive moment of the past, replete of elements in common with the present, and use the citation of the past as a source of inspiration in the current battle. That is, uses the past in order to say something about the reality he experiences in the decade of 1990. In this manner, we can consider these historical periods and reflect on its characteristics, motivations and consequences. In order to do that, Tim Robbins makes use of elements of the epic theater, and not only depicts the historical elements of the period but also tries to provoke the audience and make them reflect about the facts and elements he exposes. These reflections surpass the understanding of the History and reaches questions such as the recognition of the artist of his condition of proletarian of the culture and the limit between making art sponsored by companies and the prostitution of the artist, among other.
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O poder vai dançar de Tim Robbins: história, avanços e limites / Cradle will rock by Tim Robbins: history, advances and limitsNeyde Figueira Branco 19 April 2011 (has links)
Esta pesquisa se utiliza do filme O poder vai dançar (Cradle will rock, 1999), dirigido por Tim Robbins, para entender a História, os avanços e limites de dois momentos históricos: a década de 1930 e a de 1990 nos Estados Unidos. Definido como uma história predominantemente verdadeira, o filme apresenta personagens e fatos reais e fictícios, que se alternam e se relacionam. Ele é composto por uma série de narrativas, aparentemente fragmentadas e desconexas, mas cujas relações são construídas em todo o seu decorrer. De modo geral, podemos dizer que o filme retrata a década de 1930, momento de potencial revolucionário na História dos Estados Unidos, uma vez que a crise econômica potencializou e tornou visíveis os problemas decorrentes do sistema capitalista. Em seu intento, o diretor se aproxima da concepção benjaminiana de História, à medida que, mais do que simplesmente reproduzir a narrativa desse período, opta por se apropriar de um momento explosivo do passado, carregado de elementos em comum com o presente, e utilizar a citação do passado como fonte de inspiração no combate presente. Ou seja, parte desse passado para na verdade dizer algo sobre a realidade em que está inserido, da década de 1990. Assim, ao pensar sobre esses contextos históricos, nos possibilita refletir sobre suas características, motivações e conseqüências. Para tanto, Tim Robbins se utiliza de elementos do teatro épico, e não apenas retrata os elementos históricos do período, mas busca principalmente provocar uma reflexão por parte da audiência. E tal reflexão vai além do entendimento da história, avança sobre questões como o reconhecimento pelo artista de sua condição de proletário da cultura e sobre o limite que se coloca entre fazer arte paga por empresas e a prostituição, entre outras. / This research makes use of the movie Cradle will rock (1999), directed by Tim Robbins, to understand the History, progresses and limits of two historical periods: the decades of 1930 and 1990 in the United States. Defined as a (mostly) true story, the movie presents real and fictional characters and facts, which are alternated and connected to each other. It has a series of narratives, aparently fragmented. However, its connections are built in the course of the movie. In general, we can say that the film portrays the decade of 1930, moment of revolutionary potential in the History of the United States, as a result of the economical crisis, that made visible all the problems deriving from the capitalistic system. In his intent, the director approaches the conception Benjamin has of the History, as he chooses to go beyond than only narrate the facts of the period and decides to appropriate of such an explosive moment of the past, replete of elements in common with the present, and use the citation of the past as a source of inspiration in the current battle. That is, uses the past in order to say something about the reality he experiences in the decade of 1990. In this manner, we can consider these historical periods and reflect on its characteristics, motivations and consequences. In order to do that, Tim Robbins makes use of elements of the epic theater, and not only depicts the historical elements of the period but also tries to provoke the audience and make them reflect about the facts and elements he exposes. These reflections surpass the understanding of the History and reaches questions such as the recognition of the artist of his condition of proletarian of the culture and the limit between making art sponsored by companies and the prostitution of the artist, among other.
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