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CaracterizaÃÃo fenotÃpica de rizÃbios de solo rizosfÃrico de leguminosas nativas do semi-Ãrido cearense / Phenotypic characterization of rhizobia soil rhizosphere of legumes native to semi-arid region of CearÃ

Carlos Germano Ferreira Costa 29 June 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Os diferentes solos e manejos culturais afetam o equilÃbrio entre solo e organismos endÃgenos, os quais, por sua vez afetam a sustentabilidade do solo. Desse modo acredita-se que a diversidade dos organismos do solo tenha uma relaÃÃo estreita com a diversidade de outros organismos, tanto na superfÃcie, quanto no prÃprio solo e que as interaÃÃes dessa diversidade microbiana possam levar a uma alteraÃÃo de funÃÃo reduzindo ou ampliando a sustentabilidade dos ecossistemas. InteraÃÃes mutualÃsticas sÃo muito comuns na natureza e desempenham importante papel em muitos processos de diversos ecossistemas. Desse modo, a identificaÃÃo dos padrÃes da estrutura espacial e abundÃncia de microrganismos à um elemento importante e, necessÃrio para identificar esse processo.AssociaÃÃes mutualÃsticas entre plantas e organismos do solo sÃo essenciais para a sobrevivÃncia e crescimento das plantas na maioria dos ecossistemas terrestres. Assim, o uso combinado de leguminosas e microrganismos na reabilitaÃÃo de solos deteriorados à um processo efetivo na reestabilizaÃÃo dos ciclos de nutrientes nesse sistema, pois a estrutura alimentar do solo pode afetar o desenvolvimento da vegetaÃÃo. O mutualismo entre rizÃbios e leguminosas à possÃvel de manipulaÃÃo experimental. Diferente de alguns mutualistas, rizÃbios podem crescer e ser cultivados em meios seletivos. AlÃm disso, seu comportamento mutualista dentro dos nÃdulos pode ser manipulado e monitorado de modo nÃo invasivo. objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade de estirpes nativas de rizÃbio e a relaÃÃo com algumas espÃcies de leguminosas arbÃreas nativas ocorrentes na Reserva Particular do PatrimÃnio Natural (RPPN) Serra das Almas (05 00â a 05 20â S e 40 48 a 41 12â W) no estado do Cearà (Brasil),em uma Ãrea de caatinga no municÃpio de CrateÃs-Ce, dista 390 Km de Fortaleza, entre cotas de 300 a 350 m de altitude, e que caracteriza-se pro apresentar clima semi Ãrido e pluviosidade mÃdia de 881 mm anuais distribuÃda de Janeiro a Abril. Foram identificadas oito espÃcies de leguminosas arbÃreas, que apresentaramassociaÃÃes com rizÃbios: Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb)Altschu (Angico), Bauhinia cheilantha (Bong.) Stend (MororÃ), Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz (Catingueira), Erythrina velutina Willd. (Mulungu), Mimosa caesalpiniifolia Benth (SabiÃ), Minosa acustistipula (Mart.) Benth (Juremabranca), Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir (Jurema-preta), Amburana Cearensis (AllemÃo) A.C. Smith (Emburana). Foram coletados nÃdulos e solo rizosfÃrico para a identificaÃÃo de bactÃrias diazotrÃficas, em dois perÃodos, na estaÃÃo chuvosa e na seca. Foi realizado o cultivo destes rizÃbios nas plantas-isca, Macropitillium atropurpureum (DC) Urban, Vigna unguiculata (L., Walp.), Cajanus cajan var. flavus DC e Mimosa pudica L, bem como a caracterizaÃÃo cultural caracterizaÃÃo cultural de estirpes de rizÃbio isolados, testes de tolerÃncia a nÃveis crescentes de NaCl e a altas temperaturas.Verificou-se que 92,42% dos isolados apresentara crescimento rÃpido e 52,24% acidificaram o meio 79. Um total de 84,93% isolados possuem tolerÃncia a altas temperaturas (45 C), e 90,75% isolados apresentaram tolerÃncia Ãs concentraÃÃes salinas a 5%.Os resultados obtidos demonstraram que hà relaÃÃo entre a tolerÃncia à salinidade e à temperatura quando avaliado in vitro para os isolados testados

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