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Quantificação à beira do leito do potencial de recrutamento alveolar através da tomografia de impedância elétrica em modelo experimental síndrome do desconforto respiratório agudo / Bedside quantification of alveolar recruitment potential using electrical impedance tomography in an experimental model of acute respiratory distress syndrome

Roberta Ribeiro de Santis Santiago 19 January 2016 (has links)
Introdução: A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) tem como parte do seu tratamento uma ventilação mecânica adequada. A manobra de recrutamento alveolar (MRA) faz parte de um grupo de estratégias empregadas nos quadros moderados e graves. A MRA consiste na aplicação de um aumento de pressão transitório e controlado nas vias aéreas no intuito de abrir alvéolos previamente colapsados. A Tomografia de Impedância Elétrica (TIE) é capaz de avaliar o potencial de recrutamento alveolar (PRA) a beira leito. Objetivos:1) Comparar o PRA calculado pela TIE (através do ganho de complacência regional) com a TC. 2) Avaliar o \"deslocamento vertical de volume\" como índice de recrutamento alveolar.3) Estimar precocemente o PRA, através das manobras de recrutamento de rastreio propostas, utilizando a TIE. Método: Avaliamos o PRA em um modelo experimental de SDRA. Utilizamos 15 suínos da raça Landrace. Os animais foram sedados e intubados, em seguida, submetidos ao modelo experimental de SDRA desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (LIM-09). Ao término da lesão, um grupo de 7 animais recebeu uma sequência randomizada de manobras de recrutamento de rastreio propostas (Pressões inspiratórias de 30, 35 e 40 cmH2O) seguidas da manobra de recrutamento máxima (Pressão inspiratória de 60 cmH2O). Os animais foram monitorados com TIE e Tomografia computadorizada por raio X (TC) durante todas as manobras de recrutamento. Outro grupo de 8 animais ,submetidos a mesma lesão e com medidas de TC e TIE, foi retirado do banco de dados do LIM-09 e também analisados. Utilizamos o programa IBM® SPSS® Statistics 9.0 e 20.0.Resultados:1) PRA calculado pela TIE atráves do ganho de complacência regional corrigido para hiperdistensão, comparado com TC, apresentou um R2=0,76. 2) PRA calculado pelo ganho de complacência regional corrigido para hiperdistensão combinado com o deslocamento vertical apresentou R2 = 0,91 comparado a TC .3) As manobras de rastreio não conseguiram predizer quantitativamente o PRA mas auxiliariam na correção da hiperdistensão. Conclusões: A TIE é capaz de avaliar o recrutamento alveolar a beira leito. O deslocamento vertical combinado com o ganho de complacência regional corrigida para hiperdistensão representam de forma semelhante a TC o comportamento pulmonar durante uma MRA. A aplicação de uma manobra de recrutamento de rastreio pode ser útil para uma manobra de recrutamento máxima mais segura / Introduction: The acute respiratory distress syndrome (ARDS) treatment demands a proper mechanical ventilation strategy. The alveolar recruitment maneuver (ARM) is an intervention applied in moderate and severe cases of ARDS. ARM is a transitory and controlled increase in mechanical ventilator pressure delivered to the lungs aiming to open previously collapsed alveoli. The electrical impedance tomography (EIT) is a valuable tool at bedside; it is able to monitor and to help during an ARM performance through the estimation of the alveolar recruitment potential (ARP). Objectives: 1) To compare the ARP with the EIT as a regional compliance improvement quantification adjusted for lung hyperdistention with CT. 2) To evaluate the \"volume vertical displacement\" at the same pressure as alveolar recruitment index using EIT and CT. 3) To estimate earlier the ARP using the EIT through a screening recruitment maneuver. Methods: We evaluated the ARP in an experimental model of ARDS. We studied 15 Landrace race pigs. Subjects were sedated, intubated and submitted to the ARDS experimental model developed at Medical investigation laboratory n ° 09, University of São Paulo. In the end of the lung injury, a group of 7 pigs received a randomized sequence of screening recruitment maneuvers (inspiratory pressures of 30, 35 and 40 cmH2O) followed by a maximum recruitment maneuver (inspiratory pressure of 60 cmH2O).EIT and x-ray computed tomography (CT) monitored the steps of each recruitment maneuver. Another group of 8 pigs, submitted to the same lesion and with measures of EIT and CT, were extracted from our data bank. Analysis was performed at IBM® SPSS® Statistics 20.0. Results: 1) ARP calculated by EIT (regional compliance improvement quantification) reached a R2=0,76 when compared to CT. 2) The combination of regional compliance improvement and volume vertical displacement obtained R2 = 0,91 when compared to CT 3) The screening recruitment maneuvers were not able to predict quantitatively the ARP, but they helped in the lung hyperdistension adjustment. Conclusions: EIT is able to evaluate the ARP at bedside. The combination of regional compliance improvement and volume vertical displacement give information similar to CT about the lung behavior during a ARM. The application of a recruitment screening maneuver might be useful for more safe ARM
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Efeitos interativos da pressão expiratória final positiva (PEEP) e da fração inspirada de oxigênio (FIO2) no colapso pulmonar durante anestesia geral em modelo experimental suíno / Interactive effects of positive-end expiratory pressure (PEEP) and fraction of inspired oxygen (FIO2) on pulmonary collapse during general anesthesia in experimental swine model

José Renato de Melo 25 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento de colapso pulmonar (atelectasia) durante anestesia geral com ventilação mecânica é frequente, podendo determinar hipoxemia e contribuir para desenvolvimento de outras complicações pós-operatórias, como infecção e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). O uso de fração inspirada de oxigênio (FIO2) baixa e de pressão expiratória final positiva (PEEP) podem reduzir a quantidade de pulmão atelectasiado. Existem poucos dados experimentais sobre a cinética do desenvolvimento da atelectasia no intraoperatório em diferentes ajustes de FIO2 e PEEP no decorrer do tempo. A Tomografia de impedância elétrica (TIE) do tórax permite uma análise contínua e não invasiva da função pulmonar, bem como da quantificação do colapso e pode ser usada no intraoperatório. OBJETIVOS: a) avaliar, em animais com pulmões sadios durante anestesia geral, o efeito do uso de uma PEEP individualizada escolhida através da TIE (\"PEEP titulada\"), na formação de colapso; b) analisar a magnitude e a cinética de desenvolvimento do colapso pulmonar no decorrer do período de uma hora em dois valores de FIO2 (0,4 e 1) e dois valores de PEEP (3 cmH2O e valor da PEEP titulada) através da TIE e Tomografia computadorizada (TC); c) analisar mecânica, ventilação regional e aeração pela TIE e troca gasosa nos diferentes períodos do estudo. MÉTODOS: Nove animais (suínos) com pulmão normal foram submetidos à manobra de titulação da PEEP para escolha da PEEP que determina colapso pulmonar mínimo (colapso menor que 3% determinado pela TIE, denominada \"PEEP titulada\") e posteriormente ventilados com volume corrente de 6ml/Kg em quatro ajustes, em sequência randomizada, por um período de 1 hora: FIO2 0,4 e PEEP 3, FIO2 0,4 e PEEP titulada, FIO2 1 e PEEP 3 e FIO2 1 e PEEP titulada. O colapso, ventilação regional e aeração foram medidos continuamente, através da TIE assim como dados da mecânica. Mensuramos troca gasosa e aeração pulmonar pela TC em 3 momentos em cada período do estudo (baseline, 5 e 50 minutos). RESULTADOS: A PEEP titulada foi de 11,6 ±1,4 cm H2O. Houve colapso progressivo no decorrer do tempo nos 4 grupos estudados tendo sido maior na PEEP 3 que na PEEP titulada. A medida do colapso pela TIE não foi influenciada pela FIO2 utilizada, ao contrário da mensuração pela TC na qual o colapso foi maior na FIO2 de 1. Houve queda da complacência pulmonar e aumento da pressão de distensão no decorrer do tempo, maiores na PEEP 3, sem influência da FIO2. Na região dorsal, a TIE evidenciou redução da ventilação (delta Z) na PEEP 3, sem influência da FIO2, e, também, redução da aeração (mínimo Z) que foi maior na PEEP 3 e na FIO2 de 1. Houve queda da relação PaO2/FIO2 e aumento do shunt e mistura venosa na PEEP 3. Não houve alterações hemodinâmicas clinicamente relevantes durante o estudo. CONCLUSÕES: Houve colapso progressivo no decorrer do tempo, sendo maior na PEEP 3 que na PEEP titulada. O colapso aferido pela TC foi maior na FIO2 de 1 do que na 0,4 para uma mesma PEEP, diferente da TIE cuja estimativa de colapso não foi diferente. Paralelamente houve queda da complacência pulmonar, aumento da pressão de distensão e redução da ventilação dorsal, maiores na PEEP 3 e sem influência da FIO2. A queda da aeração estimada pela TIE foi maior na PEEP 3, sendo que nas duas PEEP a aeração foi menor na FIO2 de 1 / INTRODUCTION: The development of pulmonary collapse (atelectasis) during general anesthesia with mechanical ventilation is frequent, which can determine hypoxemia and contribute to the development of other postoperative complications, such as infection and acute respiratory distress syndrome (ARDS). The use of low fraction of inspired oxygen (FIO2) and positive end expiratory pressure (PEEP) may reduce the amount of collapsed lung. There are few experimental data on the kinetics of intraoperative atelectasis development in different FIO2 and PEEP adjustments over time. Electrical impedance tomography (EIT) of the thorax allows a continuous and noninvasive analysis of pulmonary function as well as the quantification of pulmonary atelectasis and can be used intraoperatively. OBJECTIVES: a) to evaluate, in animals with healthy lungs during general anesthesia, the effect of the use of an individualized PEEP chosen through EIT (titrated PEEP), in the formation of collapse; b) to analyze the magnitude and development kinetics of pulmonary collapse during the one-hour period in two values of FIO2 (0.4 and 1) and two PEEP values (3 cmH2O and titrated PEEP value) through EIT and computed tomography (CT); c) to analyze mechanics, regional ventilation and aeration by EIT and gas exchange in the different periods of the study. METHODS: Nine animals (swine) with normal lung were submitted to a PEEP titration maneuver to select PEEP that determines minimal pulmonary collapse (collapse of less than 3% determined by EIT, called \"titrated PEEP\") and then ventilated with a tidal volume of 6ml / kg in four adjustments, in a randomized sequence, for a period of 1 hour: FIO2 0.4 and PEEP 3, FIO2 0.4 and titrated PEEP, FIO2 1 and PEEP 3 and FIO2 1 and titrated PEEP. The collapse, regional ventilation and aeration were measured continuously through EIT as well as mechanics data. We also measured gas exchange and aeration by CT at 3 times in each study period (baseline, 5 e 50 minutes). RESULTS: The titrated PEEP was 11.6 ±1.4 cm H2O. There was a progressive collapse over time in the 4 groups studied, having been higher in PEEP 3 than in titrated PEEP. The measurement of EIT collapse was not influenced by the FIO2 used, as opposed to the CT measurement in which the collapse was greater in the FIO2 1. There was a decrease in pulmonary compliance and an increase in drive pressure over time, higher in PEEP 3, without influence of FIO2. In the dorsal region, EIT showed a decrease in ventilation, as measured by delta Z, in PEEP 3, with no influence of FIO2; there was also reduction of aeration, measured by the minimum Z, higher in PEEP 3 and FIO2 of 1. There was a decrease in the PaO2 / FIO2 ratio and increased in shunt and venous admixture in PEEP 3. There was no clinically relevant change in hemodynamics during the study. CONCLUSIONS: There was a greater collapse in PEEP 3 than in titrated PEEP over time. Collapse measured by CT was higher in FIO2 of 1 than 0.4 for the same PEEP, different from EIT estimates of collapse which was not different. Beside the collapse, there were decrease in compliance, increase in driving pressure and reduction of dorsal ventilation, higher in PEEP 3 without FIO2 influence. The decrease of aeration estimated by EIT was higher in PEEP 3 and for both PEEP values aeration was lower with FIO2 of 1
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Distúrbios ventilatórios em pacientes encaminhados para tomografia de coronária: associação entre alterações espirométricas e aterosclerose / Respiratory disorders in patients referred for coronary tomography: association between atherosclerosis and spirometric changes

Frederico Leon Arrabal Fernandes 20 October 2015 (has links)
Diversos estudos mostram a associação entre doenças respiratórias e doença arterial coronariana (DAC). Além de fatores de risco semelhantes, como tabagismo e sedentarismo, ambos estão associadas à idade avançada e inflamação sistêmica. O uso de tomografia computadorizada coronariana (TCC) com múltiplos detectores é método diagnóstico de doença coronariana, descrevendo a anatomia e a gravidade da obstrução. Uma das formas de se estimar o risco de eventos cardiovasculares é o escore de cálcio coronariano (ECC) obtido neste exame. Muitos pacientes são encaminhados para realizar a TCC para investigar DAC ou classificar o risco de eventos cardíacos futuros. Devido à associação entre os fatores de risco da doença respiratória e DAC, é provável que muitos desses pacientes tenham redução da função pulmonar associada. O objetivo deste estudo foi estabelecer a prevalência de alterações espirométricas na população em investigação cardiopatia por TCC e o impacto da alteração funcional no uso de recursos de saúde. Pacientes encaminhados para a realização de TCC realizaram espirometria. Esses foram, então, divididos de acordo com o padrão espirométrico em grupo função pulmonar normal e alterada (FPN e FPA). O FPA foi subdividido em padrão obstrutivo e restritivo (PO e PR). Os indivíduos foram seguidos por 1 ano quanto a internações hospitalares, procura a pronto-socorro e óbitos. Completaram o protocolo 205 pacientes. A prevalência de alteração espirométrica foi de 28,3% (11,2% no grupo PO e 17,2% no grupo PR). Apenas 8% da população do estudo tinha diagnóstico prévio de doença respiratória. Os preditores de alteração espirométrica foram tabagismo, idade e presença de lesão obstrutiva detectada na TCC. O grupo FPA apresentou aumento significativo no ECC (36 vs 1) e maior proporção de lesões obstrutivas coronarianas (57,2% VS 25,4%), principalmente à custa do grupo PR. Pacientes do grupo FPA tiveram maior procura à PS (20,7% vs 9,5%) e mortalidade (6,9% vs 0%) que o grupo FPN. Concluímos que existe alta prevalência de alterações espirométricas em pacientes encaminhados para a realização de TCC. Tanto a DPOC quanto doenças restritivas pulmonares são subdiagnosticadas nessa população. E a presença de alteração espirométrica está associada à maior morbidade cardiovascular e têm implicações prognósticas. Estes achados sugerem que durante a investigação de DAC a avaliação concomitante da função pulmonar é de grande relevância / Several studies have shown the association between respiratory disease and coronary artery disease (CAD). In addition to similar risk factors such as smoking and physical inactivity, both are associated with systemic inflammation and advanced age. Coronary computed tomography (CCT) with multiple detectors is diagnostic method for coronary heart disease, describing anatomy and vessel obstruction severity. One way to estimate risk of cardiovascular events is the coronary calcium score (CCS) from this examination. Many patients are referred to CCT in order to investigate CAD or classify the risk for future cardiac events. Because of the association between risk factors for respiratory disease and CAD, it is likely that many of these patients may have reduced lung function. The study objective was to establish the prevalence of spirometric changes in population investigating heart disease by CCT and the impact of functional changes in use of health care resources. Patients referred for CCT performed spirometry. They were then divided according to spirometry results in normal and abnormal lung function group (NLF and ALF). The ALF was subdivided into obstructive and restrictive pattern (OP and RP). Subjects were followed for 1 year regarding hospital admissions, emergency room visits and deaths. 205 patients completed the protocol. Spirometric change prevalence was 28.3% (11.2% in OP group and 17.2% in the RP group). Only 8% of the study population had a previous diagnosis of respiratory disease. Spirometric changes predictors were smoking, age and obstructive lesion detected in CCT. The ALF group showed significant increase in ECC (36 VS 1) and higher proportion of coronary obstructive lesions (57.2% vs 25.4%), mainly at the expense of the RP group. Patients in ALF group had greater demand for emergency visits (20.7% vs 9.5%) and mortality (6.9% vs 0%) that the NLF group. We conclude that there is a high prevalence of spirometric changes in patients referred for CCT. Both COPD and restrictive lung diseases are underdiagnosed in this population. And the presence of spirometric change is associated with increased cardiovascular morbidity and has prognostic implications. These findings suggest that during DAC assessment, concomitant evaluation of lung function is of great importance
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Avaliação da microarquitetura e resistência óssea por tomografia computadoriazada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil / Bone impairment assessed using high resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) in juvenile-onset systemic lupus erythematosus

Juliane Aline Paupitz 26 January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar por HR-pQCT a densidade mineral óssea volumétrica (vDMO), a microarquitetura e as características biomecânicas do rádio distal e tíbia, assim como os marcadores laboratoriais do metabolismo ósseo em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ) comparados com controles saudáveis e determinar se este método permite identificar parâmetros que diferenciem pacientes com e sem fraturas vertebrais (FV). Métodos: Foram avaliadas 56 pacientes e comparadas a 56 controles saudáveis pareados por sexo, idade e estágio de Tanner. A HRpQCT foi realizada no rádio distal e na tíbia. Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo foram avaliados: pró-peptídeo amino-terminal do colágeno tipo I (P1NP), telo-peptídeo carboxi-terminal do colágeno tipo I (CTX), paratormônio intacto (iPTH), esclerostina (SOST) e 25hidroxivitamina D (25OHD). Fratura vertebral foi avaliada por VFA-DXA (método semiquantitativo de Genant). Resultados: Redução na densidade volumétrica e na resistência óssea, assim como comprometimento da microarquitetura óssea tanto cortical como trabecular foram encontrados em pacientes com LESJ comparados com controles saudáveis, principalmente no rádio distal (p < 0.05). Além disso, pacientes com FV apresentavam valores significantemente menores nos parâmetros trabeculares, somente no rádio distal, comparados com pacientes sem FV (Total.DMO: 229,45 ± 42,09 vs 275,93 ± 56,87 mg/cm3; p = 0,034; Trabecular.DMO [Tb.DMO]: 136,96 ± 30,84 vs 163,17 ± 30,45 mg/cm3; p = 0,034; BV/TV: 0,114 ± 0,026 vs 0,136 ± 0,029; p = 0,034) e também menores valores em relação a propriedades biomecânicas (Módulo Aparente: 1236 ± 334 vs 1523 ± 367 N/mm2; p = 0,039). Pacientes com fratura vertebral apresentaram maiores índices de SLICC/ACR-DI (0,67 ± 0,78 vs 0,11 ± 0,32; p = 0,002). Parâmetros laboratoriais do metabolismo ósseo foram semelhantes entre os grupos avaliados. Análise de regressão logística incluindo parâmetros que foram significativos na análise univariada revelaram que Tb.DMO (OR:0,98; 95%IC 0,95-0,99; p = 0,039) e SLICC/ACR-DI (OR:7,37; 95% IC 1,75-30,97; p = 0,006) foram fatores de risco independentes para fratura vertebral. Conclusões: Este é o primeiro estudo demonstrando que pacientes com lúpus de início juvenil apresentam alteração na microarquitetura e resistência óssea, particularmente no rádio distal. Além disso, nossos resultados demonstram que as fraturas vertebrais estão associadas a um comprometimento trabecular e também evidenciamos a associação do dano da doença nesta condição de fragilidade óssea / Objective: The aim of this study was to investigate using HR-pQCT the volumetric bone mineral density (vBMD), microarchitecture and biomechanical features at distal radius and tibia, and laboratory bone markers in JoSLE patients compared to controls and determine whether this method can discriminate JoSLE patients with or without VF. Methods: We compared 56 female JoSLE patients with age- and Tanner- matched healthy controls. HR-pQCT was performed at distal radius and at tibia. Serum levels of amino-terminal pro-peptide of type I collagen (P1NP), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX), intact parathormone (iPTH), sclerostin (SOST) and 25 hydroxivitamin D (25OHD) were evaluated. Vertebral fractures (VF) were analyzed by VFA-DXA (Genant\'s method). Results: Reduced parameters of density and strength as well as microarchitecture alteration of cortical and trabecular bone were observed in JoSLE patients compared to controls, mainly at distal radius (p < 0.05). In addition, patients with VF had a significant decrease in trabecular bone parameters solely at distal radius (Total.BMD: 229.45 ± 42.09 vs. 275.93 ± 56.87 mg/cm3; p = 0.034; Trabecular.BMD[Tb.BMD]: 136.96 ± 30.84 vs. 163.17 ± 30.45 mg/cm3; p = 0.034; BV/TV: 0.114 ± 0.026 vs. 0.136 ± 0.29; p=0.034; Apparent modulus: 1,236 ± 334 vs. 1,523 ± 367 N/mm2; p = 0.039) and higher score disease damage (SLICC/ACR-DI: 0.67 ± 0.78 vs. 0.11 ± 0.32; p = 0.002). Bone metabolism markers were alike in all groups evaluated. Logistic regression analysis including parameters that were significant at univariate analysis reveal that Tb.BMD (OR:0.98, 95%CI 0.95-0.99, p = 0.039) and SLICC/ACR-DI (OR:7.37, 95%CI 1.75-30.97, p=0.006) were independent risk factors for vertebral fractures. Conclusion: In conclusion, this is the first demonstration of bone microstructure and strength deficit in JoSLE patients, particularly at distal radius. Furthermore, our results show that VF are associated with trabecular radius compromise and emphasizes the potential detrimental effect of disease damage in this condition
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Avaliação do volume orbitário nos avanços frontofaciais / Evaluation of the orbit volume in craniofacial advancements

Antunes, Rodrigo Badotti 09 December 2014 (has links)
Craniofaciossinostose sindrômica (CS) é uma desordem congênita associada às mutações dos genes FGFR1, FGFR2 e FGFR3. Ocasiona uma fusão prematura das suturas craniofaciais, levando à deficiência no crescimento do crânio e terço médio da face. A severidade dos sintomas relacionados à hipertensão intracraniana, aparelho respiratório (síndrome da hipopneia-apneia do sono) e ocular (órbitas rasas, proptose ocular, exorbitismo e falta de proteção do globo ocular), são parâmetros para indicar o procedimento cirúrgico. A tomografia-3D é uma opção atual e pouco utilizada para avaliar os volumes orbitais e a magnitude dos avanços craniofaciais e seus vetores; esse método permite melhor definição das estruturas anatômicas sem distorção das imagens, promovendo uma avaliação adequada dos resultados. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os volumes orbitais, os avanços craniofaciais e seus vetores nas osteotomias Le Fort III e Monobloco com uso de aparelhos distratores, a correlação entre os avanços craniofaciais e a variação dos volumes orbitais e determinar a eficácia dos avanços craniofaciais por meio da comparação com índices normais de volumes orbitais. No período de janeiro de 2001 a dezembro de 2012, foram selecionados 20 pacientes submetidos ao alongamento ósseo gradual do terço médio da face, divididos em dois grupos. Grupo LF (n = 9), submetidos à osteotomia Le Fort III e Grupo MB (n = 11), submetidos à osteotomia frontofacial monobloco. A avaliação constou da revisão de prontuários e exames tomográficos, em que foram mensurados o volume orbital pela segmentação de imagens no programa InVesalius e modelagem 3D no programa Magics, e a magnitude dos avanços craniofaciais, e seus vetores, foram medidos no programa Rhinoceros. Os resultados foram submetidos à análise estatística: teste t- Student e ANOVA. No Grupo MB, houve aumento de 8,94 mm3 e 9,84 mm3 para a variação do volume orbital, nas órbitas direita e esquerda, respectivamente; no Grupo LF: 5,70 mm3 e 5,77 mm3, respectivamente, para esses parâmetros. A resultante do avanço médio, para a órbita direita e esquerda no Grupo LF foi 11,36 ± 3,80 mm e 11,11 ± 3,45 mm, respectivamente; já no Grupo MB, foi 14,22 ± 4,12 mm e 14,48 ± 4,49 mm, respectivamente. A correlação entre a resultante do avanço e a variação dos volumes orbitais foi significante no Grupo LF e para a órbita esquerda no Grupo MB. Em conclusão, o procedimento cirúrgico foi eficaz, tanto para o Grupo LF como para o Grupo MB, pois, houve aumento estatisticamente significativo do volume orbital no período pós-operatório; não houve diferença estatisticamente significativa, na avaliação da simetria, entre os volumes orbitais pós-operatórios, direito e esquerdo. Ainda, não houve diferença estatisticamente significante entre os volumes orbitais pósoperatórios quando comparados aos índices de normalidade / Syndromic craniofacial synostosis (CS) is a congenital disorder, which is most often, an autosomal dominant mutation associated to FGFR1, FGFR2 and FGFR3 genes. It causes a premature fusion of craniofacial sutures, leading to deficiency in skull growth and middle-third of the face. The severity of the intracranial hypertension related, respiratory syndrome (hypopneaapnea) and eye (shallow orbits, ocular proptosis, exorbitism and lack of protection of the eyeball) symptoms, are parameters that indicate the surgical procedure. Distraction osteogenesis of the middle-third of the face is currently the chosen technique for the treatment of patients with Craniofacial Synostosis syndrome candidates for the advancement of the middle-third of the face. The 3D-tomography is a current option and seldom used for this purpose; this method allows better definition of anatomical structures without image distortion, providing a more accurate assessment of the results. The objectives of the present study, were to assess quantitatively the craniofacial advancement and its vectors through 3D tomographic images, the osteotomy Le Fort III and Monobloc with use of distractor devices; Also, to evaluate the correlation between the craniofacial advances and the variation of orbital volumes and determine the effectiveness of craniofacial advances through the comparison with normal levels of orbital volumes. From January 2001 to December 2012, 20 patients underwent distraction osteogenesis of the middle-third of the face, divided into two groups. LF group (n = 9) underwent a Le Fort III osteotomy and MB group (n = 11) underwent a monobloc frontalfacial osteotomy. The evaluation consisted of the reviewing of the records and tomographic exams; measured is the orbital volume by image segmentation on the InVesalius software and 3D modeling on Magics software and the magnitude of facial advances, and their vectors, were measured on Rhinoceros software. The results were subject to statistical analysis: t-Student test and ANOVA. In the MB group, there was an increase of 8.94 mm3 and 9.84 mm3 for the variation of the orbital volume, the right and left orbits, respectively; in Group LF: 5.70 mm3 and 5.77 mm3 for these parameters. The resulting of average advance, for right and left orbit in Group LF was of 11.36 ± 3.80 mm, 11.11 ± 3.45mm, respectively; as for group MB it was 14.22 ± 4.12 mm and 14.48 ± 4.49 mm, respectively. Correlation between the results from the progress and the variation of orbital volume was significant in Group LF and left orbit in MB Group. In conclusion, the surgical procedure was effective for both the LF group as for the MB Group because: there was a statistically significant increase in orbital volume on the postoperative period; there was no statistically significant difference in the evaluation of symmetry between the postoperative period left and right orbital volumes. Still, there was no statistically significant difference between the postoperative orbital volumes when compared to normal ranges
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Volume imaging of the abdomen : three-dimensional visualisation of tubular structures in the body with CT and MRI /

Persson, Anders, January 2005 (has links) (PDF)
Diss. Linköping : Linköpings universitet, 2005.
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Advanced radiological imaging in patients treated with extracorporeal membrane oxygenation /

Lidegran, Marika, January 2006 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2006. / Härtill 5 uppsatser.
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Clinical studies on adrenocortical tumours using [11C]-metomidate positron emission tomography

Hennings, Joakim, January 2009 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Uppsala universitet, 2009.
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Avaliação tomográfica dinâmica pré e pós-reconstrução do ligamento patelofemoral medial de pacientes com instabilidade patelar recidivante / Dynamic computerized tomography for analyzing patients with patellar instability before and after medial patellofemoral ligament reconstruction

Riccardo Gomes Gobbi 26 May 2015 (has links)
A instabilidade patelar é uma patologia comum dentro da especialidade da cirurgia do joelho. O principal fator estabilizador dessa articulação é o ligamento patelofemoral medial, sendo esta a principal estrutura a ser reconstruída no tratamento cirúrgico da instabilidade patelar. Apesar de sua reconstrução apresentar excelentes resultados clínicos, não se sabe ao certo o real efeito in vivo desse procedimento no movimento da patela ao redor do fêmur. A avaliação da articulação patelofemoral tradicionalmente é feita através de exames de imagem estáticos. Com a evolução dos aparelhos de tomografia computadorizada, se tornou possível realizar esse exame durante movimento ativo, técnica ainda pouco utilizada para estudo de articulações como o joelho. O objetivo deste estudo foi padronizar o uso da tomografia de 320 fileiras de detectores para estudo dinâmico da articulação patelofemoral em pacientes com instabilidade patelar recidivante pré e pós-reconstrução do ligamento patelofemoral medial, analisando o efeito da cirurgia no trajeto da patela ao longo do arco de movimento. Foram selecionados 10 pacientes com instabilidade patelar e indicação de reconstrução do ligamento patelofemoral medial isolada, que foram submetidos à tomografia antes e após um mínimo de 6 meses da cirurgia. Os parâmetros anatômicos avaliados foram os ângulos de inclinação da patela e distância da patela ao eixo da tróclea através de um programa de computador desenvolvido especificamente para esse fim. Foram aplicados os escores clínicos de Kujala e Tegner e calculada a radiação dos exames. O protocolo escolhido para aquisição de imagens na tomografia foi: potencial do tubo de 80 kV, carga transportável de 50 mA, espessura de corte de 0,5 mm e tempo de aquisição de 10 segundos, o que gerou um DLP (dose length product) de 254 mGycm e uma dose efetiva estimada de radiação de 0,2032 mSv. O paciente realizava uma extensão ativa do joelho contra a gravidade. Os resultados não mostraram mudança do trajeto da patela após a reconstrução do ligamento patelofemoral medial, apesar de não ter havido nenhuma recidiva da instabilidade e os escores clínicos apresentarem melhora média de 22,33 pontos no Kujala (p=0,011) e de 2 níveis no Tegner (p=0,017) / Patellar instability is a common pathology in the practice of knee surgeons. The most important stabilizing structure in the patellofemoral joint is the medial patellofemoral ligament. This ligament is the main structure to be reconstructed during surgery for patellofemoral instability. Although clinical results for this procedure are excellent, the real in vivo effect of medial patellofemoral ligament reconstruction on patellar tracking is unknown. The study of this joint is usually made with static imaging. With the recent evolution of tomographers, it is now possible to analyze anatomical structures moving during active range of motion. This technique (dynamic computerized tomography) has not been routinely used to study joints as the knee. This study had the purpose of standardizing the use of 320-detector row computerized tomography for the patellofemoral joint, analyzing patients before and after surgical reconstruction of medial patellofemoral ligament. We selected 10 patients with patellofemoral instability referred to isolated medial patellofemoral ligament reconstruction surgery, and submitted them to a dynamic computerized tomography before and at a minimum of 6 months after surgery. Patellar tilt angles and shift distance were analyzed using a computer software specifically designed for this purpose. Kujala and Tegner scores were applied and the radiation of the exams was recorded. The protocol for imaging acquisition was: tube potential of 80 kV, 50 mA, slice thickness of 0.5 mm and 10 seconds of acquisition duration. This produced a DLP (dose length product) of 254 mGycm and a radiation effective estimated dose of 0.2032 mSv. There were no changes in patellar tracking after medial patellofemoral ligament reconstruction. There was no instability relapse. Clinical scores showed an average improvement of 22.33 points for Kujala (p=0.011) and of 2 levels for Tegner (p=0.017)
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Frequência da doença arterial coronariara (DAC) e características das placas ateroscleróticas avaliadas pela angiotomografia computadorizada multislice em pacientes diabéticos tipo 2 assintomáticos relacionado ao controle glicêmi / Frequency of coronary artery disease (cad) and atherosclerotic plaque characteristics assessed by multislice computed angiotomography in asymptomatic type 2 diabetic patients related to glycemic control

Carlos Augusto Fernandes Tavares 18 June 2013 (has links)
O número de pacientes com diagnóstico de diabetes aumenta a cada dia. Infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC) constituem as principais causas de óbito neste grupo. Ruptura da placa aterosclerótica coronariana é o mecanismo fisiopatológico para (IAM) em 2 a cada 3 casos e as características destas placas mais vulneráveis e propensas a ruptura como:remodelamento positivo do segmento vascular afetado e placa não calcificada com baixa atenuação podem ser avaliadas pela Angiotomografia. Objetivo: Avaliar a frequência de doença arterial coronariana e as principais características de vulnerabilidade dessas placas ateroscleróticas em diabéticos assintomáticos considerando o grau de controle glicêmico através da Angiotomografia Computadorizada Multislice. Desenho do estudo e Métodos: 90 pacientes diabéticos tipo 2 assintomáticos, avaliados,entre junho de 2011 a setembro de 2012, entre 40 e 65 anos de idade, tempo de duração do diabetes inferior a 10 anos, submetidos a avaliação clínica, laboratorial e Angiotomografia Computadorizada de artérias coronárias com 320 colunas de detectores. Resultados: Dos 90 pacientes, 42,2% (n=38) apresentaram doença arterial coronariana a Angiotomo sendo n=11 no grupo A1c < 7% e n=27 no grupo A1c >=7% com diferença estatística (p=0,0006). 14 indivíduos apresentaram doença arterial coronariana significativa (obstrução do lúmen superior a 50%), n=3 no grupo A1c<7% e n=11 no A1c>=7% (p=0,02). O tipo de placa não calcificada predominou no grupo A1c>=7% (p=0,005) e 29% dos diabéticos com doença coronária apresentaram lesões ateroscleróticas classificadas como mais vulneráveis que predominaram no grupo A1c>=7% (p=0,04). Conclusão: O paciente diabético assintomático apresenta além de elevada frequência de doença arterial coronariana possui grande número de placas classificadas como vulneráveis pela Angiotomo e portanto predispostas a ruptura e evento coronariano agudo, principalmente no grupo A1c > =7% / The number of diabetic patients increase every day. Acute myocardial infarction (AMI) and Stroke are the leading causes of death in this group. Coronary atherosclerotic plaque rupture is the pathophysiologic mechanism for (AMI) in 2 every 3 cases and the characteristics of these plaques more vulnerable and prone to rupture as positive remodeling of the vascular segment affected and non-calcified plaque with low attenuation can be evaluated by Angiotomography. Objective: To evaluate the frequency of coronary artery disease and the main characteristics of these vulnerable atherosclerotic plaques in asymptomatic diabetic considering the degree of glycemic control by Multislice Computed Angiotomography. Study Design and Methods: 90 asymptomatic type 2 diabetic patients, evaluated between June 2011 and September 2012, between 40 and 65 years of age, duration of diabetes less than 10 years, underwent clinical, laboratory and Angiotomography Computed coronary arteries with 320 columns of detectors. Results: Of 90 patients, 42.2% (n = 38) had coronary artery disease being the Angiotomo n = 11 in group A1c <7% and n = 27 in group A1c> = 7% with statistical difference (p = 0.0006 ). 14 individuals showed significant coronary artery disease (obstruction of the lumen than 50%), n = 3 in the A1c <7% and n = 11 in A1c> = 7% (p = 0.02). The type of noncalcified plaque predominated in A1c> = 7% (p = 0.005) and 29% of diabetics with coronary disease showed atherosclerotic lesions classified as most vulnerable group that predominated in A1c> = 7% (p = 0.04) . Conclusion: Diabetic patients asymptomatic features besides high frequency of coronary artery disease has a large number of plaques classified as vulnerable by Angiotomo and therefore prone to rupture and acute coronary event, especially in the group A1c> = 7%

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