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O sindicalismo no tempo : as estratégias do Sindicato dos Metalúrgicos do Maranhão no trato dos trabalhadores vinculados ao chão de fábricaFARIAS, Naíres Raimunda Gomes 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Este trabalho analisa o encaminhamento das estratégias do SINDMETAL, Sindicato dos
Metalúrgicos do Maranhão, no trato dos trabalhadores vinculados ao chão de fábrica da
ALUMAR (Alumínio/Maranhão), gestões 1997-2000 e 2000-2003. Tem como condução
investigativa inicial a realização de uma pesquisa bibliográfica, documental e de campo
constituída de entrevistas com 25 trabalhadores do processo imediato da produção do
alumínio, a Redução. A organização do objeto de estudo encontra-se subsidiada por uma
categorização dos dados coletados, seguida por uma preliminar problematização da
temática. Os resultados da pesquisa asseveraram requisições de estratégias do âmbito fabril
ao extramuros. Destaque para melhorias salariais, condições de trabalho, relações sindicatosociedade,
parada na entrada da fábrica e negociação entre representação patronal e sindical.
O arranque da questão remete para o aspecto mudança na história do SINDMETAL. Propõese
substituição da estratégia confronto com o capital pelo trinômio
proposição/negociação/participação; no contraponto, a compreensão de uma proposta regida
pelo capital e distante dos movimentos autônomos da classe. A tendência é evitar
manifestações prolongadas. Os movimentos de curta duração são avaliados como viáveis
frente ao mercado maranhense, onde a ALUMAR oferece melhores condições de trabalho e
salário, além do investimento tecnológico. Os dados sinalizam um sindicalismo possível às
requisições do capital. Em vez de greve, prioriza-se parada de horas na entrada da empresa.
Detalhe: desde que esgotadas todas as possibilidades de negociação. O diferencial: a produção
não pára, dada a dinâmica ininterrupta do processo produtivo. As conclusões do estudo
assinalam mudanças no trato das divergências entre partes e enfatizam a negociação e o
confronto como importantes estratégias sindicais, registrando a relevância de atuações
parciais, desde que articuladas a um horizonte além das demandas empresariais com
capacidade de generalizar-se para um movimento de confronto à lógica do capital na
produção. Mudanças nas formas, mas considerando o componente oposicionista como vital na
dinâmica sindical.
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