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O juízo como subordinação intensional e a Analítica Transcendental da Crítica da Razão PuraGodoy, Evandro C. January 2014 (has links)
Interpretações com diferentes nuances têm sido oferecidas para a concepção de juízo enunciada na Crítica da Razão Pura, mas, grosso modo, pode-se classificálas sob duas linhas gerais, a interpretação analítica e a interpretação a partir de Port-Royal. Ambas as linhas interpretativas, entretanto, se identificam na tese de que no juízo são também subordinadas representações singulares. Esta concepção, designada de interpretação extensional do juízo, leva de modo geral a uma leitura pouco caridosa da obra. A finalidade deste texto é propor e esboçar a defesa de outro modo de conceber o juízo pautado pelas seguintes teses: i) intuições e conceitos não se relacionam no ou pelo juízo; ii) a relação extensional não é suficiente para a determinação de qual conceito é superior ou inferior (gênero ou espécie) e iii) a relação que estabelece a série intensional do conceito determina a hierarquia superior/inferior e por isto é a relação de maior relevância cognitiva. Fazendo frente à concepção extensional, a proposta aqui defendida é designada de interpretação intensional e demanda que a distinção entre intuições e conceitos seja levada às últimas consequências. A potência elucidativa e a conformidade com o texto desta abordagem do juízo mostram-se pela possibilidade de compatibilização das diferentes partes da Analítica transcendental, mesmo aquelas que a literatura secundária tende a descartar ou atribuir pouco significado. Na esteira da elaboração desta compatibilização, após a apresentação e defesa da concepção intensional do juízo, o texto trata em sequência da Dedução metafísica, da Dedução transcendental, do Esquematismo e dos Princípios, procurando ressaltar a interconexão e articulação destas partes, que é calcada na mediação da relação entre os produtos do entendimento e da sensibilidade pela imaginação. Assim, apesar de partir da concepção de juízo, o objetivo do texto é buscar uma leitura da obra magna de Kant que prioriza a consistência. A compatibilização da concepção de juízo com as partes mais relevantes da Analítica – principalmente para o que pesa para o problema da possibilidade de juízos sintéticos a priori – é uma conquista considerável, mas este estudo representa passos, que embora sejam fundamentais, são apenas iniciais na compreensão do idealismo transcendental. / Interpretations with different nuances have been offered for the conception of judgment set out in the Critique of Pure Reason, but, roughly speaking, one can classify them under two broad lines, named, analytic interpretation and interpretation from Port-Royal. However, both lines identify itself under the thesis that in judgments are also subordinate singular representations. This conception, designated here extensional interpretation of judgment, commonly leads to an uncharitable reading of the work. The objective of this text is to propose and outline the defense of another conception of judgment, guided by the following theses: i) intuitions and concepts do not relate in or by means of judgment, ii) the extensional relation is not sufficient to determine which concept is higher or lower (genus or species) and iii) the relation which establishes the intensional series of concept is that one which determines the higher/lower hierarchy and that is the relationship of more cognitive relevance. Contrasting to extensional conception, the proposal advocated here is named of intensional interpretation and demands to take the distinction between intuitions and concepts until its ultimate consequences. The explanatory power and accordance with text of this approach of judgment shows itself by reconciling different parts of the Transcendental Analytic, even those that secondary literature tends to dismiss or assign little significance. In the development of this compatibility, after the presentation and defense of intensional conception of judgment, the text addresses sequentially the Metaphysical Deduction, the Transcendental Deduction, the Schematism and the Principles, seeking to emphasize the linkage and interconnection of these parts, which is modeled on mediation of imagination in the relationship between the products of understanding and sensibility. Therefore, although starting from the conception of judgment, the purpose of the text is to seek a reading of Kant's greatest work that prioritizes consistency. Presenting the compatibility of conception of judgment with the most relevant parts of Analytic – mainly for the concern of the possibility of synthetic a priori judgments – is a considerable achievement, but this study represents steps that, although fundamentals, are just initials to the understanding of transcendental idealism.
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O sistema de filosofia transcendental de Schopenhauer : uma interpretação e defesa / Schopenhauer’s system of transcendental philosophy: an interpretation and defenseTeles, Alexandre January 2009 (has links)
Neste trabalho é apresentada e defendida a tese segundo a qual o projeto filosófico de Arthur Schopenhauer deve ser entendido como o estabelecimento de um sistema de filosofia transcendental, constituído de uma teoria da experiência coordenada a uma teoria geral das faculdades cognitivas e a um “primeiro princípio”, que apresentamos e discutimos. Assim compreendida, a filosofia de Schopenhauer guarda uma relação peculiar de continuidade com a filosofia transcendental de Kant: herda e reformula o projeto de Karl Leonhard Reinhold, articulado em resposta aos céticos Salomon Maimon e Gottlob Ernst Schulze, edificando um sistema de filosofia transcendental que contempla as ambições fundacionistas presentes no projeto de Reinhold, as críticas que esse projeto recebera e críticas endereçadas à própria teoria da experiência de Kant no contexto de recepção da Crítica da Razão Pura. / In this work is presented and defended the thesis according to which Arthur Schopenhauer’s philosophical project should be understood as aiming at putting forward a system of transcendental philosophy. That system comprises a theory of experience coordinated to a general theory of cognitive faculties and to a “first principle” which we present and discuss. So understood, Schopenhauer’s philosophy exhibits a peculiar relationship of continuity with Kant’s transcendental philosophy: it inherits and reformulates Karl Leonhard Reinhold’s project as it was conceived in response to the skeptics Salomon Maimon and Gottlob Ernst Schulze, building a system of transcendental philosophy which encompasses the foundationalist ambitions of Reinhold’s project and the criticisms which that project had received, as much as some criticisms which was addressed at Kant’s theory of experience itself in the context of reception of the Critique of Pure Reason.
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O juízo como subordinação intensional e a Analítica Transcendental da Crítica da Razão PuraGodoy, Evandro C. January 2014 (has links)
Interpretações com diferentes nuances têm sido oferecidas para a concepção de juízo enunciada na Crítica da Razão Pura, mas, grosso modo, pode-se classificálas sob duas linhas gerais, a interpretação analítica e a interpretação a partir de Port-Royal. Ambas as linhas interpretativas, entretanto, se identificam na tese de que no juízo são também subordinadas representações singulares. Esta concepção, designada de interpretação extensional do juízo, leva de modo geral a uma leitura pouco caridosa da obra. A finalidade deste texto é propor e esboçar a defesa de outro modo de conceber o juízo pautado pelas seguintes teses: i) intuições e conceitos não se relacionam no ou pelo juízo; ii) a relação extensional não é suficiente para a determinação de qual conceito é superior ou inferior (gênero ou espécie) e iii) a relação que estabelece a série intensional do conceito determina a hierarquia superior/inferior e por isto é a relação de maior relevância cognitiva. Fazendo frente à concepção extensional, a proposta aqui defendida é designada de interpretação intensional e demanda que a distinção entre intuições e conceitos seja levada às últimas consequências. A potência elucidativa e a conformidade com o texto desta abordagem do juízo mostram-se pela possibilidade de compatibilização das diferentes partes da Analítica transcendental, mesmo aquelas que a literatura secundária tende a descartar ou atribuir pouco significado. Na esteira da elaboração desta compatibilização, após a apresentação e defesa da concepção intensional do juízo, o texto trata em sequência da Dedução metafísica, da Dedução transcendental, do Esquematismo e dos Princípios, procurando ressaltar a interconexão e articulação destas partes, que é calcada na mediação da relação entre os produtos do entendimento e da sensibilidade pela imaginação. Assim, apesar de partir da concepção de juízo, o objetivo do texto é buscar uma leitura da obra magna de Kant que prioriza a consistência. A compatibilização da concepção de juízo com as partes mais relevantes da Analítica – principalmente para o que pesa para o problema da possibilidade de juízos sintéticos a priori – é uma conquista considerável, mas este estudo representa passos, que embora sejam fundamentais, são apenas iniciais na compreensão do idealismo transcendental. / Interpretations with different nuances have been offered for the conception of judgment set out in the Critique of Pure Reason, but, roughly speaking, one can classify them under two broad lines, named, analytic interpretation and interpretation from Port-Royal. However, both lines identify itself under the thesis that in judgments are also subordinate singular representations. This conception, designated here extensional interpretation of judgment, commonly leads to an uncharitable reading of the work. The objective of this text is to propose and outline the defense of another conception of judgment, guided by the following theses: i) intuitions and concepts do not relate in or by means of judgment, ii) the extensional relation is not sufficient to determine which concept is higher or lower (genus or species) and iii) the relation which establishes the intensional series of concept is that one which determines the higher/lower hierarchy and that is the relationship of more cognitive relevance. Contrasting to extensional conception, the proposal advocated here is named of intensional interpretation and demands to take the distinction between intuitions and concepts until its ultimate consequences. The explanatory power and accordance with text of this approach of judgment shows itself by reconciling different parts of the Transcendental Analytic, even those that secondary literature tends to dismiss or assign little significance. In the development of this compatibility, after the presentation and defense of intensional conception of judgment, the text addresses sequentially the Metaphysical Deduction, the Transcendental Deduction, the Schematism and the Principles, seeking to emphasize the linkage and interconnection of these parts, which is modeled on mediation of imagination in the relationship between the products of understanding and sensibility. Therefore, although starting from the conception of judgment, the purpose of the text is to seek a reading of Kant's greatest work that prioritizes consistency. Presenting the compatibility of conception of judgment with the most relevant parts of Analytic – mainly for the concern of the possibility of synthetic a priori judgments – is a considerable achievement, but this study represents steps that, although fundamentals, are just initials to the understanding of transcendental idealism.
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Os fundamentos da objetividade das representações em Kant / The foundations of the objectivity of representations in KantTomasel, Juliano 20 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work is intended to discuss Kant's reflections and responses to the problem of the objectivity of representations. This issue that is the central theme of the Transcendental Analytic of the Critique of Pure Reason, is strongly focused on the distinction between sensible and intellectual conditions, intuitions and concepts, which constitute the fundamental elements of our experience. The experience is determined by the way our representations are referred to objects. The objects of experience are the objective contents of our representations, constituted by intuitions and concepts. The first ones are immediate and singular representations of objects the latter are mediate rules that determine the data of intuitions by general characteristics. Therefore, it s necessary that intuitions are described by concepts, which are universal representations. By means of writings of Metaphysical Deduction and Transcendental Deduction, I intended to rebuild the arguments provided for Kant to support the idea that reference to intuitions is necessary and universally held by the rules that derive a priori of the understanding and not by mere accident. These rules are the pure concepts of understanding or categories. The Metaphysical Deduction is the argument used by Kant to present the complete list of these categories by derivation of the universal logical functions of thought. These functions are the elementary forms of judgments because the judgments represent the forms of thought or the relations in which different representations are brought to unity of thought. In the Transcendental Deduction, at first, Kant seeks to demonstrate that the pure concepts of understanding are a priori rules of the reference of thought to objects of a sensible intuition in general. Secondly, the argument is directly addressed to the specific conditions of our sensible intuition, with the intention of asserting that all sensible representations must be determined in own intuition by means categories. / Este trabalho tem o intuito de discutir as reflexões e respostas de Kant para o problema da objetividade das representações. Tal assunto, que é tema central da Analítica transcendental da Crítica da Razão Pura, é delineado pela distinção de Kant entre as condições sensíveis e intelectuais, intuições e conceitos, os quais se constituem nos elementos fundamentais da nossa experiência. A experiência é determinada pelo modo como nossas representações são referidas aos objetos. Os objetos da experiência são os conteúdos objetivos das nossas representações, constituídos por intuições e conceitos. As primeiras são representações imediatas e singulares dos objetos, os segundos são regras mediatas que determinam os dados das intuições por características gerais. Por isso, é necessário que as intuições sejam descritas por conceitos, que são representações universais. Pelos textos da Dedução metafísica e da Dedução transcendental pretendi reconstruir os argumentos fornecidos por Kant para fundamentar a ideia de que a referência às intuições é realizada necessária e universalmente por meio das regras que derivam a priori do entendimento e não por simples acaso. Estas regras são os conceitos puros do entendimento ou categorias. A Dedução metafísica é o argumento utilizado por Kant para apresentar a lista completa destas categorias da derivação das funções lógicas universais do pensamento. Estas funções são as formas elementares dos juízos, pois os juízos representam a forma pensamento ou as relações pelas quais diferentes representações são conduzidas à unidade do pensamento. Na Dedução transcendental, Kant visa num primeiro momento demonstrar que os conceitos puros do entendimento são regras a priori da referência do pensamento aos objetos de uma intuição sensível em geral. Num segundo momento, o argumento é diretamente direcionado as condições específicas da nossa intuição sensível, com a intenção de asseverar que todas as representações sensíveis devem ser determinadas na própria intuição pelas categorias.
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O juízo como subordinação intensional e a Analítica Transcendental da Crítica da Razão PuraGodoy, Evandro C. January 2014 (has links)
Interpretações com diferentes nuances têm sido oferecidas para a concepção de juízo enunciada na Crítica da Razão Pura, mas, grosso modo, pode-se classificálas sob duas linhas gerais, a interpretação analítica e a interpretação a partir de Port-Royal. Ambas as linhas interpretativas, entretanto, se identificam na tese de que no juízo são também subordinadas representações singulares. Esta concepção, designada de interpretação extensional do juízo, leva de modo geral a uma leitura pouco caridosa da obra. A finalidade deste texto é propor e esboçar a defesa de outro modo de conceber o juízo pautado pelas seguintes teses: i) intuições e conceitos não se relacionam no ou pelo juízo; ii) a relação extensional não é suficiente para a determinação de qual conceito é superior ou inferior (gênero ou espécie) e iii) a relação que estabelece a série intensional do conceito determina a hierarquia superior/inferior e por isto é a relação de maior relevância cognitiva. Fazendo frente à concepção extensional, a proposta aqui defendida é designada de interpretação intensional e demanda que a distinção entre intuições e conceitos seja levada às últimas consequências. A potência elucidativa e a conformidade com o texto desta abordagem do juízo mostram-se pela possibilidade de compatibilização das diferentes partes da Analítica transcendental, mesmo aquelas que a literatura secundária tende a descartar ou atribuir pouco significado. Na esteira da elaboração desta compatibilização, após a apresentação e defesa da concepção intensional do juízo, o texto trata em sequência da Dedução metafísica, da Dedução transcendental, do Esquematismo e dos Princípios, procurando ressaltar a interconexão e articulação destas partes, que é calcada na mediação da relação entre os produtos do entendimento e da sensibilidade pela imaginação. Assim, apesar de partir da concepção de juízo, o objetivo do texto é buscar uma leitura da obra magna de Kant que prioriza a consistência. A compatibilização da concepção de juízo com as partes mais relevantes da Analítica – principalmente para o que pesa para o problema da possibilidade de juízos sintéticos a priori – é uma conquista considerável, mas este estudo representa passos, que embora sejam fundamentais, são apenas iniciais na compreensão do idealismo transcendental. / Interpretations with different nuances have been offered for the conception of judgment set out in the Critique of Pure Reason, but, roughly speaking, one can classify them under two broad lines, named, analytic interpretation and interpretation from Port-Royal. However, both lines identify itself under the thesis that in judgments are also subordinate singular representations. This conception, designated here extensional interpretation of judgment, commonly leads to an uncharitable reading of the work. The objective of this text is to propose and outline the defense of another conception of judgment, guided by the following theses: i) intuitions and concepts do not relate in or by means of judgment, ii) the extensional relation is not sufficient to determine which concept is higher or lower (genus or species) and iii) the relation which establishes the intensional series of concept is that one which determines the higher/lower hierarchy and that is the relationship of more cognitive relevance. Contrasting to extensional conception, the proposal advocated here is named of intensional interpretation and demands to take the distinction between intuitions and concepts until its ultimate consequences. The explanatory power and accordance with text of this approach of judgment shows itself by reconciling different parts of the Transcendental Analytic, even those that secondary literature tends to dismiss or assign little significance. In the development of this compatibility, after the presentation and defense of intensional conception of judgment, the text addresses sequentially the Metaphysical Deduction, the Transcendental Deduction, the Schematism and the Principles, seeking to emphasize the linkage and interconnection of these parts, which is modeled on mediation of imagination in the relationship between the products of understanding and sensibility. Therefore, although starting from the conception of judgment, the purpose of the text is to seek a reading of Kant's greatest work that prioritizes consistency. Presenting the compatibility of conception of judgment with the most relevant parts of Analytic – mainly for the concern of the possibility of synthetic a priori judgments – is a considerable achievement, but this study represents steps that, although fundamentals, are just initials to the understanding of transcendental idealism.
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A (re) constitui??o da psicologia fenomenol?gica em Edmund Husserl / The (re) constitution of phenomenological psychology in Edmund HusserlGoto, Tommy Akira 06 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-06 / The German philosopher Edmund Husserl (1859-1938), founding father of Phenomenology, was one of the most prominent thinkers of the 20th century, who not only influenced the philosophical trends of his time but also the sciences in general. Nevertheless, psychology was the science which strongly had direct influence of phenomenology which, in its turn, provided the possibility of developing a phenomenological psychology. The aim of this thesis is to (re)constitute, from a historical-critical point of view, the conception of phenomenological psychology in Husserl s last work: The Crisis of European Sciences and the Transcendental Phenomenology (Die Krisis der europ?ischen Wissenchaften und die transzendentale Ph?nomenologie. Eine Einleitung in die ph?nomenologische Philosophie). At present, psychologists are developing a large number of versions of phenomenological psychology, particularly in Brazil; however, none of them have rigorously been based on Husserl s concepts. Thus, in order to have an understanding of what constitutes to Husserl a phenomenological psychology, we present, to start with, a brief introduction to the transcendental phenomenology, explaining the variations of the phenomenological method (i. e. phenomenological levels). After that, we point out the most meaningful aspects of Husserl s last piece of writing, concentrating our efforts on the revelation the philosopher makes concerning a crisis of the sciences and of reason, as well as his phenomenological criticism on epistemology of Psychology. At last, following Husserl s analyses of phenomenology and psychology, we conclude that the conception of phenomenological psychology will constitute a universal science of human beings whose object of study is the animistic being. This science will have basic functions such as: a) the rebuilding of the scientific psychology and the explanation of the psychological concepts; b) the constitution of a universal science of the psychic; c) the description of the intentional experiences and d) be a propaedeutic discipline for the transcendental phenomenology. For Husserl, the authentic and genuine conception of the phenomenological psychology is important to the psychologists since that it is through the development of this discipline that they will recover the subjectivity as the original source of human life and its correlation with the world-life. / O fil?sofo alem?o Edmund Husserl (1859-1938), fundador da Fenomenologia, foi um dos principais pensadores do s?culo XX, que influenciou tanto as correntes filos?ficas de seu tempo quanto as ci?ncias em geral. No entanto, a psicologia foi a que mais recebeu influ?ncia direta da fenomenologia, a qual proporcionou a essa ci?ncia a possibilidade de desenvolver uma psicologia fenomenol?gica. A finalidade dessa tese ? (re) constituir, a partir de uma leitura hist?rico-cr?tica, a concep??o de psicologia fenomenol?gica na ?ltima obra de Husserl: A Crise das Ci?ncias Europ?ias e a Fenomenologia Transcendental (Die Krisis der europ?ischen Wissenchaften und die transzendentale Ph?nomenologie. Eine Einleitung in die ph?nomenologische Philosophie). Atualmente, os psic?logos est?o desenvolvendo muitas vers?es de psicologia fenomenol?gica, principalmente no Brasil, por?m nenhuma delas tem se fundamentado rigorosamente nas conceitua??es de Husserl. Assim, para termos uma compreens?o do que constitui para Husserl uma psicologia fenomenol?gica, apresentamos, de in?cio, uma breve introdu??o ? fenomenologia transcendental, explicitando as varia??es do m?todo fenomenol?gico (n?veis fenomenol?gicos). Em seguida, destacamos os pontos principais do ?ltimo escrito de Husserl, concentrando-nos na den?ncia que o fil?sofo faz de uma crise das ci?ncias e da raz?o bem como sua cr?tica fenomenol?gica ? epistemologia da Psicologia. Por fim, seguindo as an?lises de Husserl sobre a fenomenologia e a psicologia, conclu?mos que a concep??o de psicologia fenomenol?gica se constituir? em uma ci?ncia universal do seres humanos cujo objeto de estudo ? o ser an?mico. Esta ci?ncia tem como fun??es b?sicas: a) a reformula??o da psicologia cient?fica; o esclarecimento dos conceitos psicol?gicos; b) a constitui??o de uma ci?ncia universal do ps?quico; c) a descri??o das viv?ncias intencionais e; d) ser uma disciplina proped?utica ? fenomenologia transcendental. Para Husserl, a aut?ntica e genu?na concep??o de psicologia fenomenol?gica ? importante para os psic?logos, porque ? com o desenvolvimento dessa disciplina que eles poder?o resgatar a subjetividade como fonte origin?ria da vida humana e a sua correla??o com o mundo-da-vida (Lebenswelt).
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Os argumentos pela aprioridade e subjetividade de espaço e tempo na estética transcendental: uma discussão das leituras de Kemp Smith, Paton e KitcherChabbouh Junior, Marco Antonio 29 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / One of the best-known teachings of the Critique of Pure Reason by Immanuel Kant is that of the ideality of space and time. The present work aims at discussing the relations between the proofs of the apriority of space and time and the proofs of their subjective character. To achieve this aim, the present text takes the form of a comparative and commented exposition of the readings by Norman Kemp Smith, Herbert James Paton and Patricia Kitcher. This exposition is made in three main chapters. The first one is intended to make an approach to the main problem, the second one is a detailed discussion of the mentioned readings and the third one is constituted by the position taking from the offered debate. It intends then, to demonstrate that Paton s interpretation is the most successful among the three, because it is able to solve pressing problems enunciated by Kemp Smith without trespassing, as Kitcher did, the boundaries of the critical text. Hence, it is also shown that the ideality of space and time intended by Kant is not made through a doctrine of innate ideas similar to the rationalist ones, but is only a doctrine that states the existence of an innate capacity responsible for the production of pure spacial and temporal contents once experience begins / Um dos mais célebres ensinamentos da Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant é o da idealidade do espaço e do tempo. O presente trabalho tem como objetivo discutir as relações existentes entre as provas a favor da aprioridade do espaço e do tempo e as provas a favor de seu caráter subjetivo. Para levar a cabo a tarefa citada, o presente texto toma a forma de uma exposição comparativa e comentada das interpretações de Norman Kemp Smith, Herbert James Paton e Patricia Kitcher. Essa exposição faz-se em três capítulos. O primeiro é uma aproximação ao problema central, o segundo constitui-se de uma discussão em detalhe das interpretações analisadas e o terceiro consiste na tomada de posição a partir da discussão oferecida. Pretende-se mostrar que a leitura feita por Paton é a mais bem sucedida dentre as três por conseguir dar conta de importantes questões postuladas por Kemp Smith sem extrapolar, como fez Kitcher, os limites textuais. Sendo assim, evidencia-se que a idealidade do espaço e do tempo pretendida por Kant não se constitui a partir de uma doutrina que afirma a existência de ideias inatas nos moldes racionalistas dogmáticos, mas que afirma unicamente a presença de uma capacidade inata responsável por produzir conteúdos espaciais e temporais puros mediante a experiência
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Estatuto da imanência na fenomenologia de HusserlCosta, Valmir de 06 November 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis aims to contribute to the deepen uhe understanding of immnence in the thought of Husserl, its length and constituition, fundamentally, from descriptive psychology (1900) and transcendental philosophy (1913). Phenomenology is characterized by the free exercise of reason, which through its own research method, performs ideal self apprehension of pure objects in consciousness. The immanence designates a region to be in those objects that assume the conditions of possibility of a pure manifestation, constituting the very identity of phenomenology as the theory of knowledge. Conceptually, at the beginning of phenomenological research, the immanence of psychic acts is opposed to all kinds of transcendent objects to those acts, which turns out to phenomenology as science of ideal objects (First and Second Chapters). His method of investigation, as determined by the specificity of its object, differs totally from the method of the natural sciences. Phenomenology, by the method of reduction and intuition, investigates the region to be the transcendent consciousness to the world with their pure and ideal objects, which, by their levels of incorporation and links actually the philosophical discourse to a rigorous science. The natural sciences, the empirical and deduction methods, are immanent to the world and constitute a 'real' objective relationship with his research object, therefore relative (Third Chapter). It will be seen that the immanence of the status of the position of pure object is consolidated, conversely, by the suspension of the entire thesis of the world, as opposed by epistemological phenomenology to empiricism. Husserl, in his way of consolidation of phenomenological research, constitutes, according to the evolution of his thinking, different levels of description of the acts of consciousness. He leaves thus the origin of a real immanence (Real), the logical inheritance and psychologism, through immanence 'Reell', referring to the descriptive psychology, to reach its highest level of development, with the pure immanence. If the level of last description that aims to phenomenology is achieved only when it comes to the transcendental, as a definitive break from all order of nature, the 'reduction' is the inaugural gesture that takes place every phenomenological analysis (Four Chapter). The immanence seeks to resolve a problem which, in the phenomenological theory, breaks the link with the world, is indispensable to the establishment of its meaning, manifested only by an absolute being. The apprehension of being in the world is only possible as well, in suspension and consequent denial. Phenomenology becomes thus a strict science of pure objects held by the inaugural gesture of epoché in the world, reduced their intentional manifestation, it consists, for an idea of time itself, transcendentally in consciousness (Fifth Chapter). The immanence of the statute is effected itself in the psychology which turns into pure phenomenology, and this to transcendental philosophy / A presente tese pretende contribuir para o aprofundamento da compreensão da imanência no
pensamento de Husserl, sua extensão e constituição, fundamentalmente, da psicologia
descritiva (1900) à filosofia transcendental (1913). A fenomenologia se caracteriza pelo
exercício livre da razão, que através de um método de investigação próprio, executa a
autoapreensão ideadora de objetos puros na consciência. A imanência designa uma região de
ser em que os objetos assumem as condições de possibilidade de sua manifestação pura,
constituindo a própria identidade da investigação fenomenológica como teoria do
conhecimento. Conceitualmente, no início de sua investigação, a imanência dos atos psíquicos
se contrapõe a toda ordem de objetos transcendentes a tais atos, o que acaba por constituir a
fenomenologia como ciência de objetos ideais (Primeiro e Segundo Capítulos). Seu método
de investigação, determinado pela especificidade de seu objeto, se distingue totalmente do
método das ciências da natureza. A fenomenologia, pelo método da redução e da intuição,
investiga a região de ser da consciência transcendente ao mundo, com seus objetos puros e
ideais, em que, pelos seus níveis de constituição e verdade, vincula o discurso filosófico a
uma ciência de rigor. As ciências da natureza, pelo método empirista e da dedução, são
imanentes ao mundo e constituem uma relação objetiva real de investigação com seu objeto,
por isso relativa (Terceiro Capítulo). Ver-se-á que a posição do estatuto da imanência de
objetos puros se consolida, inversamente, pela suspensão de toda tese do mundo, como
contraposição epistemológica da fenomenologia ao empirismo. Husserl, em seu percurso de
consolidação da investigação fenomenológica, constitui, conforme a evolução de seu
pensamento, níveis distintos de descrição dos atos de consciência. Parte, assim, na origem, de
uma imanência real (Real), herdeira da lógica e do psicologismo, passando pela imanência
Reell , referente à psicologia descritiva, até chegar a seu nível mais alto de elaboração, com a
imanência pura. Se o nível de descrição último que visa à fenomenologia é alcançado somente
quando se chega ao transcendental, como ruptura definitiva de toda ordem de natureza, a
redução é o gesto inaugural em que se realiza toda análise fenomenologia (Quarto Capítulo).
O estudo da imanência procura dirimir um problema, de que, na teoria fenomenológica, a
ruptura do vínculo com o mundo é indispensável à constituição de seu sentido, manifestada,
unicamente, por um ser absoluto. A apreensão do ser do mundo só é possível assim, por sua
suspensão e consequente negação. A fenomenologia torna-se, desse modo, uma ciência estrita
de objetos puros, realizada pelo gesto inaugural da epoché, em que o mundo, reduzido a sua
manifestação intencional, é constituído, por uma ideia de tempo própria, transcendentalmente
na consciência (Quinto Capítulo). O estatuto da imanência é o próprio resultado em que a
psicologia se transforma em fenomenologia pura, e esta em filosofia transcendental
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O conceito de coisa em si na Crítica da Razão Pura e as origens da polêmica que o envolve / The concept of thing in itself in the Critique of Pure Reason and the origins of the controversy surrounding itConterato, Luis Sergio Vieira 18 September 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-10-03T12:32:07Z
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Luis Sergio Vieira Conterato.pdf: 965280 bytes, checksum: 37b80ad428bfaee27fb8e31e9545665e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-03T12:32:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-09-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation aims to study the concept of thing in itself in the Critique of Pure Reason and the origins of the controversy that surrounds it. In the light of this scope, this work was elaborated and articulated in three chapters whose purpose was to point out the origins of the controversy that involves the concept of thing itself, the main objectors and their respective objections to the thing itself. Given these questions to the thing itself, we’ve approached Allison's proposal to defend a non-polemical use of the concept of thing itself, from the understanding that the distinction phenomena and thing itself are two ways of considering the same thing. Next, it deals with the construction of the concept of thing itself within the Critique of Pure Reason, addressing the implications of texts of the Preface, Transcendental Aesthetics, Analytic Concepts and Analytic of the Principles for the consolidation of the meaning of the thing considered in itself it. In this sense, the differences between the thing itself, phenomenon, transcendental object and noumenon, and especially in what sense some of these concepts can be used as equivalents in the light of the Critique of Pure Reason, stand out. Finally, the importance of the concept of thing itself in Transcendental Idealism was analyzed, since the criticisms were incisive, but Kant remained with the concept of thing itself in his Theory of Knowledge. Thus, the task of the concept of thing itself in Transcendental Idealism was observed, which led to the conclusion that the thing considered in itself, in spite of the controversies surrounding it, is essential for the success of Kant's critical program, named as Transcendental Idealism whose thesis is the access to the objects of the senses, since these depend on the pure forms of sensibility and the impossibility of the cognoscent subject to scan things considered in themselves, since their existence does not depend on the human faculty of knowledge / Essa dissertação tem como objetivo estudar o conceito de coisa em si na Crítica da Razão Pura e as origens da polêmica que o envolve. À luz desse escopo, o trabalho foi elaborado e articulado em três capítulos, cujo propósito foi de apontar as origens da polêmica que envolve o conceito de coisa em si, os principais objetores e seus respectivos questionamentos à coisa em si. Dado estes questionamentos à coisa em si, abordou-se a proposta de Allison em defender um uso não polêmico do conceito de coisa em si, a partir da compreensão que a distinção fenômeno e coisa em si são dois modos de considerar a mesma coisa. Em seguida, trata-se da construção do conceito de coisa em si no interior da Crítica da Razão Pura, abordando as implicações de textos do “Prefácio”; “Estética Transcendental”; “Analítica dos Conceitos” e “Analítica dos Princípios” para a consolidação do significado da coisa considerada em si mesma. Nesse sentido, destacam-se as diferenças entre coisa em si, fenômeno, objeto transcendental e númeno e, especialmente, em que sentido alguns desses conceitos podem ser utilizados como equivalentes à luz da Crítica da Razão Pura. Por fim, analisou-se a importância do conceito de coisa em si no Idealismo Transcendental, visto que as críticas foram incisivas, mas Kant permaneceu com esse conceito em sua Teoria do Conhecimento. Sendo assim, observou-se a tarefa do conceito de coisa em si no Idealismo Transcendental o que conduziu à conclusão de que a coisa considerada em si mesma, a despeito das polêmicas que a envolve, é imprescindível para o êxito do programa crítico de Kant, nomeado como Idealismo Transcendental cuja tese é o acesso aos objetos dos sentidos, pois estes dependem das formas puras da sensibilidade e a impossibilidade do sujeito cognoscente esquadrinhar as coisas consideradas em si mesmas, porque o modo de existir dessas não dependem da faculdade humana de conhecimento
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Étude d’équations à retard appliquées à la régulation de la production de plaquettes sanguines / Study of delay differential equations with applications to the regulation of blood platelet productionBoullu, Lois 21 November 2018 (has links)
L’objectif de cette thèse est d’étudier, à l’aide de modèles mathématiques, le mécanisme de régulation qui permet au corps de maintenir une quantité optimale de plaquettes sanguines. Le premier chapitre présente le contexte biologique et mathématique. Dans un second chapitre, un modèle pour la mégacaryopoïèse est introduit qui suppose une régulation ponctuelle par le nombre de plaquettes du taux de différentiation des cellules souches vers la lignée mégacaryocytaire et du nombre de plaquettes produites par mégacaryocyte. Nous montrons que la dynamique de ce modèle est régie par une équation différentielle à retard x'(t) = -?x(t)+f(x(t))g(x(t-t)), et nous obtenons ensuite de nouvelles conditions suffisantes pour la stabilité et l’oscillation des solutions de cette équation. Dans le troisième chapitre, nous analysons un second modèle pour la mégacaryopoïèse qui considère cette fois-ci une régulation opérée en continu uniquement via la vitesse de maturation des mégacaryoblastes. L’analyse de stabilité nécessite d’adapter un cadre pré-existant aux cas où le paramètre de bifurcation n’est pas le retard, et permet de montrer que l’augmentation du taux de mort des mégacaryoblastes conduit à l’apparition de solutions périodiques, en accord avec les observations cliniques de la thrombopénie cyclique amégacaryocytaire. Le dernier chapitre est consacré l’analyse de stabilité d’une équation différentielle à deux retards qui apparait notamment dans le cadre de la mégacaryopoïèse lorsque l’on considère que les plaquettes ont une durée de vie limitée / The object of this thesis is the study, using mathematical models, of the regulation mechanism maintaining an optimal quantity of blood platelets. The first chapter presents the biological and mathematical context of the thesis. In a second chapter, we introduce a model for megakaryopoiesis assuming a regulation by the platelet quantity of both the differentiation rate of stem cells to the platelet cell line and the amount of platelets produced by each megakaryocyte. We show that the dynamic of this model corresponds to a delay differential equation x'(t) = -?x(t) + f(x(t))g(x(t - t)), and we obtain for this equation new sufficient conditions for stability and for the oscillation of solutions. In a third chapter, we analyze a second model for megakaryopoiesis in which the regulation is continuous through the maturation speed of megakaryocyte progenitors. The stability analysis requires to adapt a pre-existing framework to problems where the bifurcation parameter is not the delay, and allows to show that increasing the death rate of megakaryocyte progenitors leads to the onset of periodic solutions, in agreement with clinical observation of amegakaryocytic cyclical thrombocytopenia. The last chapter covers a differential equation with two delays that appears among others in a model of platelet production which considers that platelet death can both age-independent and age-dependent
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