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Capacidade alimentar como parâmetro auxiliar do estado nutricional em pacientes com câncer do trato gastrointestinalBarreiro, Taiane Dias January 2017 (has links)
Redução da ingestão alimentar, inapetência e disfagia são sintomas que comprometem o estado nutricional de pacientes oncológicos. Apesar destes sintomas serem relevantes para a magnitude do problema do câncer que acomete o trato gastrointestinal (TGI), eles têm sido avaliados isoladamente ou em combinação com outros fatores para compor parte de questionários de qualidade de vida, ferramentas de risco e estado nutricional. Dessa forma, verificou-se a necessidade de criar e validar uma ferramenta específica que analise esses aspectos conjuntamente como parâmetro de “capacidade” alimentar em pacientes com câncer do TGI e servir como parâmetro auxiliar no diagnóstico do estado nutricional. Este é um estudo piloto, transversal, prospectivo, no qual 41 pacientes de ambos os sexos (20 do sexo feminino e 21 do sexo masculino), maiores de 18 anos de idade, com média de idade de 59 anos, com neoplasias malignas do TGI superior (esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar e fígado) e inferior (cólon, reto), atendidos no Serviço de Cirurgia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), foram avaliados utilizando-se um novo escore para capacidade alimentar, o Score of “Eat-ability” (SEA) comparando-se à ASG-PPP, antropometria e métodos laboratoriais.Entre os pacientes avaliados, 11 (26,8%) tinham capacidade alimentar plena (SEA=0);3(7,3%) moderada (SEA=1) e 27 (65,9%) crítica (SEA ≥2). Houve diferença significativa entre capacidade alimentar, quando comparados TGI superior e inferior(p=0,05). Os pontos de corte do SEA (1 e ≥2) determinados pela curva ROC em relação à ASG-PPP (B e C), demonstrou sensibilidade de 80% (IC95%:0,48-0,95) e especificidade de 80% (IC95%:0,63-0,91); com área abaixo da curva(AUC) ROCde 0,79 (IC95%:0,64-0,95; p=0,006). Pacientes com SEA ≥2 apresentaram maior percentual de perda ponderal aos 3 (p=0,001) e 6 meses (p<0,001), quando comparados aos pacientes com escore SEA 0 e 1. A incidência de óbitos foi superior tanto no grupo de pacientes gravemente desnutridos (84,2%), quando analisados pela ASG-PPP, quanto no grupo com capacidade alimentar crítica no SEA (76,9%);(ambos p=0,01). A avaliação conjunta da ingestão alimentar, disfagia e apetite parece permitir classificar indivíduos com capacidade alimentar comprometida, que significativamente repercute no estado nutricional e no risco de óbito de pacientes com tumores do TGI. / Decreased food intake, inappetence and dysphagia are symptoms that compromise the nutritional status of cancer patients. Although these symptoms are relevant to the magnitude of the cancer problem that affects the gastrointestinal tract (GIT), they have been assessed separately or in combination with other factors to form part of quality of life questionnaires, risk assessment tools and nutritional status. Therefore, it was verified the need to create and validate a specific instrument that can identify "food capacity" in patients with cancer of the GITand to help as an ancillary parameter in the assessment of the nutritional status. This is a cross-sectional prospective study in which 41 patients of both sexes (20 females and 21 males), over 18 years, with a mean age of 59 years, with malignant neoplasms of the upper (esophagus, stomach, pancreas, gallbladder and liver) and lower GIT (colon, rectum), attended at the Department of Surgery, Hospital de Clínicas of Porto Alegre, University Attached (HCPA), were evaluated using a new proposed approach – The Score of “Eat-ability” (SEA) as compared to PG-SGA, anthropometry and laboratory profile. Of the patients evaluated, 11(26.8%) had full food capacity (SEA = 0); 3 (7.3%) moderate (SEA 1) and 27 (65.9%) poor (SEA ≥2). Significant difference was found between food capacity, when comparing upper and lower GIT (p = 0.05). By ROC curves SEA 1 and ≥2 in relation to ASG-PPP (B and C) showed an 80% (95%CI: 0.48-0.95) sensibility as well as an 80% specificity (95%CI: 0.63-0.91); with area under curve (AUC) of 0.79 (95%CI: 0.64-0.95; p=0.006). Patients with SEA ≥2 had a significantly weight loss within 3 (p=0.001) and 6 months (p<0.001) when compared to patients with SEA 0 and 1. Mortality was higher among severely unnourished (84.2%) patients by PG-SGA or critical food capacity by SEA (76.9%);(both p=0.01). The combined evaluation of food intake, dysphagia and appetite allows a reliable classification of individuals with compromised food capacity significantly affecting nutritional status and consequently in the risk of death of patients with TGI tumors.
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Videofluoroscopia da Deglutição : alterações esofágicas em pacientes com disfagia / Videofluoroscopic swallowing study : esophageal alterations in patients with dysphagiaScheeren, Betina January 2013 (has links)
Introdução: A Videofluoroscopia da Deglutição (VFD) é um exame dinâmico e permite a avaliação de todo o processo da deglutição, entretanto, a maioria dos estudos publicados relata apenas alterações na orofaringe e transição faringoesofágica, não sendo rotina o estudo do esôfago. O objetivo da presente pesquisa foi verificar a prevalência de alterações na fase esofágica à VFD em pacientes com disfagia cervical. Métodos: Pacientes com queixa de disfagia cervical submetidos à Videofluoroscopia da Deglutição incluindo estudo esofágico entre maio de 2010 e maio de 2012 tiveram seus exames revisados retrospectivamente. Os pacientes foram classificados em dois grupos: Grupo I - sem diagnóstico etiológico pré-estabelecido e Grupo II – com diagnóstico de doença neurológica. Durante o exame os pacientes ingeriram três consistências de alimento (líquido, pastoso e sólido) contrastadas com sulfato de bário e 19 itens foram analisados segundo protocolo. A fase esofágica foi considerada alterada quando apenas um dos itens avaliados estivesse comprometido. Resultados: Trezentos e trinta e três (n=333) pacientes consecutivos foram estudados com 213 (64%) no Grupo I e 120 (36%) no Grupo II. Alterações esofágicas foram identificadas em 104 (31%) pacientes, sendo a prevalência maior no Grupo I (36,2%), principalmente, nos itens clareamento esofágico (16,9%) e contrações terciárias (16,4%). Pudemos observar que 12% dos indivíduos do Grupo I apresentaram somente alteração em fase esofágica. Conclusão: Avaliação da fase esofágica durante a Videofluoroscopia da Deglutição identificou alterações esofágicas em um terço dos pacientes com queixa de disfagia cervical, principalmente no grupo sem diagnóstico etiológico pré-estabelecido. / Introduction: Videofluoroscopic Swallowing Study (VFSS) is a dynamic exam and allows the evaluation of the complete swallowing process. However, most published studies have only reported alterations in the oropharynx and pharyngoesophageal transition, leaving the analysis of the esophagus an under researched area. The goal of this study was to investigate the prevalence of alterations in the esophageal phase thorough VFSS in patients with cervical dysphagia. Methods: Consecutive patients with cervical dysphagia who underwent VFSS including esophageal analysis between May 2010 and May 2012 had their exams retrospectively reviewed. Patients were classified into two groups: Group I - without a pre-established etiological diagnosis and Group II - with neurological disease. During the exam, the patients ingested three different consistencies of food (liquid, pasty and solid) contrasted with barium sulfate and 19 items were analyzed according to a protocol. The esophageal phase was considered abnormal when at least one of the evaluated items was compromised. Results: Three hundred and thirty-three (n = 333) consecutive patients were studied - 213 (64%) in Group I and 120 (36%) in Group II. Esophageal alterations were found in 104 (31%) patients, with a higher prevalence in Group I (36,2%), especially on the items esophageal clearance (16,9%) and tertiary contractions (16,4%). It was observed that 12% of individuals in Group I only presented alterations on the esophageal phase. Conclusion: Evaluation of the esophageal phase of swallowing during VFSS detects abnormalities in patients with cervical dysphagia, especially in the group without pre-established etiological diagnosis.
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Intervenção fonoaudiológica em pacientes com disfagia, pós intubados e sem morbidades neurológicasTurra, Giovana Sasso January 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A intubação orotraqueal (IOT) é utilizada no centro de tratamento intensivo (CTI) em pacientes graves que precisam de auxílio para manter a respiração. Quando prolongada é considerada um dos principais fatores de risco para disfagia orofaríngea (DOF). Nestes casos, o controle neurológico central e nervos periféricos estão intactos, mas as estruturas anatômicas responsáveis pela deglutição podem sofrer prejuízos. O tratamento para a DOF visa proteger as vias aéreas e garantir a nutrição. A terapia de reabilitação da deglutição, através de técnicas e exercícios orofaciais e vocais, parece ser benéfica em pacientes disfágicos. Sendo assim, essa pesquisa apresentou como objetivo avaliar a eficácia da fonoterapia em pacientes com DOF, pós-intubados e sem comorbidades neurológicas. Metodologia: Foram avaliados 240 pacientes, dos quais 40 (16,6%) apresentaram DOF. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo realizado de setembro de 2010 a dezembro 2012 no CTI de um hospital universitário. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: tratamento fonoaudiológico e controle, sendo que o primeiro (53%) recebeu orientações, técnicas terapêuticas, manobras de proteção de via aérea e de limpeza glótica, exercícios oromiofuncionais e vocais e introdução de dieta; o acompanhamento ocorreu durante 10 dias. Os dados da anamnese foram coletados do prontuário e o local de atendimento de todos os sujeitos foi à beira do leito. Os desfechos primários do estudo foram o tempo de permanência com sonda nasoentereral (SNE) e os níveis da escala FOIS. Resultados e Discussão: O grupo tratado permaneceu por menos tempo com SNE (mediana de 3 dias) em comparação ao grupo controle (mediana de 10 dias) (p< 0,001). No grupo controle houve o dobro de sujeitos com a SNE por ainda apresentarem DOF ao final do tempo de acompanhamento fonoaudiológico. O grupo tratado apresentou evolução significativa nos níveis da escala FOIS (entre 4 e 7) em relação ao controle (p=0,005). O grupo tratado apresentou evolução favorável nos níveis de gravidade pelo protocolo PARD (DOF moderada passou para leve). A consistência alimentar líquida (água) foi a que os pacientes mais apresentaram sinais clínicos de DOF. As doenças respiratórias foram as mais frequentes em ambos os grupos. Conclusões: Os achados desse estudo demonstram que o tratamento fonoaudiológico favorece a progressão mais rápida de alimentação por SNE para via oral em pacientes pós-intubados. Isto sugere que a Fonoaudiologia, na área de DOF, tem um papel importante dentro do plano de tratamento destes indivíduos, hipótese que deve ser confirmada por estudos adicionais. / Introduction: In intensive care units (ICU), orotracheal intubation (OTI) is used in severe patients who need assistance to maintain breathing. When OTI is prolonged, it is considered one of the main risk factors for oropharyngeal dysphagia (OPD). In these cases, the central neurological control and peripheral nerves are intact, but the anatomical structures responsible for swallowing may suffer damages. Treatment of OPD aims to protect the airways and nutrition of individuals. Swallowing rehabilitation therapy, by means of orofacial and vocal techniques and exercises, seems to be beneficial to dysphagic patients. Thus, this research presented as objective to evaluate the efficacy of the speech therapy in patients with OPD, post-intubated and without neurological comorbidities. Material and Methods: The recruitment period of the study was from September 2010 to December 2012 in the ICU of a university hospital. Two hundred and forty patients were assessed, of whom 40 presented OPD (16.6%). According to the inclusion and exclusion criteria, thirty-two patients were included in the study. Patients were randomized in two groups: speech treatment and control, and the first (53%) received daily, for a maximum period of 10 days, assessment, guidance, therapeutic techniques, airway protection and glottal cleaning maneuvers, oromiofunctional and vocal exercises, as well as introduction of diet. Anamnesis data were collected from the patient’s medical records, and all individuals were seen on the hospital bedside. Primary study outcomes were length of stay with nasoenteric tube (NET) and levels on the FOIS scale. Results and Discussion: When compared to the control group (median of 10 days), NET permanence was shorter in the treated group (median of 3 days) (p<0.001). The control group there was twice the number of individuals with NET because they still presented OPD at the end of the speech therapy follow up. The treated group showed a significant evolution in levels on the FOIS scale (between 4 and 7) when compared to the control group (p=0.005). The treated group presented a favorable evolution in severity levels by the PARD (from moderate to mild OPD). Patients showed most clinical signs of OPD with liquid-consistency (water). Respiratory disorders were the most frequent in both groups. During treatment, in some cases it was not possible to complete the length of intervention. In the GT, interruption happened in 2 cases (11.8%) due to death, in 3 cases, (17.6%) due to reintubation, in one patient (5.9%) due to clinical worsening and in one patient (5.9%) due to withdrawal from treatment. In the GC, 4 (26.7%) patients were re-intubated. All these patients remained in the study for an intention-to-treat analysis (ITT). Conclusion: The findings of this study demonstrate that speech therapy favors a faster progression from NET feeding to oral feeding in post-intubated patients. His suggests that Speech Therapy in OPD area, has an important role in the treatment plan of these individuals, this hypothesis should be confirmed by additional studies.
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Correlação entre alterações cognitivas e alteração de deglutição nos indivíduos portadores da doença de ParkinsonRodrigues, Diogo Mello January 2015 (has links)
Base teórica: Os principais sintomas motores da doença de Parkinson, rigidez, bradicinesia e tremor com a progressão da doença, frequentemente são acompanhados por alteração da deglutição que compromete consideravelmente a alimentação dos indivíduos com a doença. A alteração de deglutição está presente na fase oral, faríngea e esofágica e traz consequências para o individuo com doença de Parkinson, como desnutrição, risco de aspiração pulmonar e pneumonia. Apesar da doença de Parkinson (DP) ser primariamente considerada um distúrbio do movimento, algumas características não-motoras são típicas da doença, como alterações cognitivas, distúrbios do sono e distúrbios sensoriais. Objetivo: Estudar a correlação entre as alterações cognitivas e as alterações de deglutição dos indivíduos com DP. Métodos: Trata-se de estudo do tipo transversal e descritivo. O estudo conta com dois grupos: grupo controle, formado por indivíduos saudáveis, (n=47) e grupo de estudo formado por indivíduos com DP (n=47). Para avaliação cognitiva, foi utilizada uma bateria de testes cognitivos, onde foram avaliadas funções como atenção, memória, planejamento, funções executivas, entre outras. Para avaliação de deglutição, foi utilizada avaliação clínica, com base em protocolo, sendo possível avaliar estruturas e a função da deglutição, a fim de classificar o grau de alteração. Resultados: Dos pacientes com DP, 56 % eram do sexo masculino com média de idade de 62,0 (±11,0), escolaridade de 7,0 (±4,0), tempo de diagnóstico de 10,0 (±5,0), Hoehn e Yahr 2 (55%) e Hoehn e Yahr 3 (45%). Para o grupo controle, 56% do sexo masculino com média de idade de 64,0 (±7,0) e escolaridade de 9,0 (±4,0). Na avaliação miofuncional da deglutição entre grupo de estudo e grupo controle, foram observadas diferenças significativas como: face assimétrica p=(0,00), bochechas assimétricas p=(0,00), hipotonia do lado esquerdo p=(0,00), alteração do mentual (p=0,00), hipotonia de língua p=(0,00), tosse p=0,03), engasgos (p=0,00), projeção de língua (p=0,00), projeção de cabeça p=(0,00), resíduos alimentares (p=0,00), contração o periorbicular (p=0,00), deglutição normal (p=0,00), disfagia leve (p=0,04), disfagia leve a moderada (p=0,02). Na comparação do desempenho cognitivo entre os grupos, observou-se significância estatística nos testes de fluência verbal categórico (p=0,00), Rey Verbal A (p=0,00), Rey verbal I (p=0,00), Rey Verbal R (p=0,00). Para a associação entre cognição e deglutição em indivíduos com doença de Parkinson, observou-se o resultado significativo entre Rey Verbal I e deglutição normal (p= 0,02). Conclusão: Os pacientes com DP possuem maiores alterações cognitivas e de deglutição comparados ao grupo controle e o estudo apontou a influência da memória imediata de curto prazo na deglutição, tendo participação importante no processo de deglutição. Também foi possível observar a correlação da idade, H&Y e tempo de evolução da doença na deglutição. / Background: The primary motor symptoms of Parkinson's disease rigidity, bradykinesia and tremor with the progression of the disease are often accompanied by swallowing disorders which greatly compromises the power of individuals with the disease. Swallowing change is present in the oral, pharyngeal and esophageal and has consequences for the individual with Parkinson's disease, such as malnutrition, pulmonary aspiration and pneumonia. Although Parkinson's disease (PD) is primarily regarded as a disorder of movement, some non-motor characteristics are typical of the disease, and cognitive changes, sleep disorders and sensory disturbances. Objective: To study the correlation between cognitive impairment and swallowing disorders among individuals with PD. Objective: To study the correlation between cognitive impairment and swallowing disorders among individuals with PD. Methods: This is a study of cross-sectional and descriptive. The study has two groups: control group, consisting of healthy subjects (n= 47) and study group of individuals diagnosed with Parkinson's disease (n= 47). For cognitive evaluation, we used a battery of cognitive tests, which were evaluated functions such as attention, memory, planning, executive functions, among others. For evaluation of swallowing, clinical evaluation was used, based on protocol so it can evaluate structures and the function of swallowing in order to classify the degree of change. Results: Of PD patients, 56% were male with a mean age of 62.0 (±11.0), educational level of 7.0 (±4.0), diagnosis time of 10.0 (±5.0), Hoehn and Yahr 2 (55%) and Hoehn and Yahr 3 (45%). For the control group, 56% were male with a mean age of 64.0 (±7.0) and schooling of 9.0 (±4.0). In myofunctional evaluation of swallowing between study and control groups was observed significant differences as asymmetric face (p=0.00), asymmetrical cheeks (p=0.00), hypotonia the left (p=0.00), alteration of the mental (p=0.00), speaking hypotonia (p=0.00), cough (p=0.03), choking (p=0.00), tongue projection (p=0.00), head projection (p=0.00), food waste (p=0.00), the contraction periorbicular (p=0.00), normal swallowing (p=0.00), light dysphagia (p=0.04), mild to moderate dysphagia (p=0.02). In comparing cognitive performance between the groups there was statistical significance in categorical verbal fluency tests (p=0.00), Rey Verbal A (p=0.00), verbal Rey I (p=0.00), Rey verbal R (p=0.00). For the association between cognition and swallowing in people with Parkinson's disease was observed between the mean result Rey Verbal I and normal swallowing (p =0.02). The study also showed the influence of gender, age, disease stage and time of diagnosis in cognitive performance and swallowing. Conclusion: PD patients have higher cognitive and swallowing changes compared to the control group and the study pointed out the influence of short-term immediate memory in swallowing, with important participation in the swallowing process. It was also possible to observe the correlation of age, H & Y and duration of the disease in swallowing.
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Comparação entre as avaliações clínica e videofluoroscópica da deglutição em crianças portadoras de laringomalacia ou de glossoptoseGasparin, Marisa January 2015 (has links)
OBJETIVO: verificar a acurácia de um protocolo de avaliação clínica da deglutição em uma amostra de crianças com diagnóstico de laringomalacia ou de glossoptose, bem como descrever a prevalência de disfagia em cada uma dessas doenças e a resposta da dinâmica da deglutição às intervenções fonoterapêuticas de redução de fluxo e de modificação de consistência dos líquidos. DELINEAMENTO: estudo transversal. MATERIAIS E MÉTODOS: foram avaliadas crianças com idade entre um mês e 11 anos de vida, acompanhadas pelo Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Realizou-se a avaliação clínica da deglutição por uma fonoaudióloga e, após, a videofluoroscopia, seguindo-se a mesma rotina e padronização da avaliação clínica, porém por outra fonoaudióloga, cegada para o resultado da avaliação clínica, e por um médico radiologista. Os protocolos utilizados foram baseados nos instrumentos propostos por DeMatteo et al. (2005), sendo testadas as consistências líquida rala e líquida engrossada na viscosidade néctar. RESULTADOS: a amostra do estudo foi composta por 29 pacientes, sendo 10 portadores de laringomalacia e 19 de glossoptose. A sensibilidade da avaliação clínica não ultrapassou 50% em nenhuma das observações, mas a especificidade alcançou valor de 100% quando avaliada a consistência líquida engrossada. A prevalência de disfagia foi de 100% e o espessamento dos líquidos reduziu significativamente as aspirações traqueais. CONCLUSÕES: a disfagia foi altamente prevalente em crianças com laringomalacia ou glossoptose. A avaliação clínica mostrou-se pouco sensível na identificação de penetração laríngea e de aspiração traqueal. No entanto, sua elevada especificidade sugere repensar a indicação da videofluoroscopia nos casos em que tais eventos são identificados através da avaliação clínica. / OBJECTIVE: to investigate the accuracy of a swallowing clinical evaluation protocolin a sample of children with laryngomalacia or glossoptosis and describe the prevalence of dysphagia in each disease and the swallow response to speech and language therapy interventions with thickened liquids and reduced flow. STUDY DESIGN: cross-sectional study. MATERIALS AND METHODS: children aged one month to 11 years followed at the Otolaryngology Division of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brazil, were evaluated. A clinical evaluation was performed by a speech pathologist. Subsequently, videofluoroscopy was performed, following the same steps as in the clinical evaluation, by a different speech therapist who was blinded to clinical data, and by a radiologist. The protocols used were based on those proposed by DeMatteo et al., (2005). The consistencies tested were thin liquid and thickened liquid (nectar-thick). RESULTS: the study sample consisted of 29 patients, 10 patients with laryngomalacia and 19 patients with glossoptosis. The sensitivity of clinical evaluation did not exceed 50% in any of the evaluations, but specificity reached 100% in some cases. The prevalence of dysphagia was 100%, and the use of thickened liquids significantly reduced tracheal aspiration. CONCLUSIONS: dysphagia was highly prevalent in children with laryngomalacia or glossoptosis. The sensitivity of clinical evaluation to detect laryngeal penetration and tracheal aspiration was low. However, its high specificity suggests that referral for videofluoroscopic swallow study in cases in which these events are detected during clinical evaluation should be reconsidered.
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Determinação do grau de risco da disfagia em recem-nascidos pre termo atentidos em unidade de terapia intensiva neonatal / Determination of dysphagia risk degree in pretem newborns assisted in neonatal intensive care unitQuintella, Andrea Scheffer 26 February 2008 (has links)
Orientador: Emilio Carlos Elias Baracat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T15:46:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivos - Determinar o grau de risco da disfagia em recém-nascidos prétermo (RNPTs) internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e correlacionar a avaliação do grau de risco da disfagia com hábitos de riscos maternos e doenças maternas. Métodos - Foram incluídos no estudo RNPTs com idade gestacional (IG) entre 24 a 36 semanas, independentemente do peso ao nascer, com e sem intercorrências clínicas, que apresentaram dificuldade de sucção, deglutição e respiração e que já haviam iniciado alimentação por via oral, internados no berçário de alto e médio risco da UTIN, da Maternidade de Campinas, e com solicitação de avaliação fonoaudiológica. Utilizou-se o instrumento de avaliação da alimentação em bebês, proposto por Hernandez (2001), para determinação do grau de risco da disfagia. Os domínios da escala de avaliação (repouso, sob manipulação, durante alimentação e após alimentação) foram comparados entre si e correlacionados com hábitos de riscos maternos e doenças maternas. Para comparação dos domínios, foi utilizado o teste não-paramétrico de Mann-Whitney. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson para verificar a existência de correlação (associação linear) entre as variáveis. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi de 5%, p = 0,05. Resultados - Foram avaliados 90 RNPTs, 43 do sexo feminino e 47 do sexo masculino, com IG entre 24 a 36 semanas, 70 adequados para idade gestacional (AIG), 18 pequenos para idade gestacional (PIG) e dois grandes para idade gestacional (GIG). Quanto ao grau de risco da disfagia, 30 RNPTs apresentaram grau severo (33%), 60 apresentaram grau médio (67%) e nenhum pré-termo (PT) avaliado apresentou boa função de alimentação. Correlação positiva ocorreu entre os domínios sob manipulação e repouso, e sob manipulação e alimentação. Não ocorreram diferenças significativas entre os domínios, com relação aos hábitos de riscos maternos e doenças maternas. Conclusões - A presença de risco da disfagia de grau médio e severo demonstra grande imaturidade no processo sucção, deglutição e respiração no grupo de RNPTs avaliados. Não há interferência de hábitos de riscos maternos e doenças maternas com o grau de risco da disfagia, para população estudada. Quanto melhor a avaliação do PT sob manipulação, melhor o desempenho em repouso e durante alimentação. A intervenção precoce da equipe fonoaudiológica torna-se obrigatória nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTINs), com o objetivo de minimizar os riscos de intercorrências clínicas associadas, e estabelecer, o mais rápido possível, a integridade do processo de alimentação / Abstract: Objectives - Determine the dysphagia risk degree in preterm newborns (PTNB) hospitalized in neonatal units and correlate the dysphagia risk degree found with maternal risk habits and diseases. Methods - PTNB with gestational age (GA) between 24 and 36 weeks, hospitalized in the high and medium risk nurseries of the NICU of the Maternity Hospital of Campinas, SP and with a request for a speech therapist evaluation were included in the study, regardless of their birth weight, with and without clinical intercurrence, that presented suction deglutition and breathing difficulty, and that they had already begun orally feeding. The feeding evaluation instrument proposed by Hernandez was used for determination of the dysphagia risk degree of the babys. The evaluation scale domains (at rest, under manipulation, feeding and after feeding) were compared and correlated with maternal risk habits and diseases. For domain comparison purposes, the non-parametric test of Mann-Whitney was used. The coefficient of correlation of Pearson was used to verify the existence of correlation (lineal association) among the variables. The significance level adopted for the statistical tests it was 5%, p = 0,05. Results - 90 PTNB were evaluated, 43 of the female sex and 47 of the male sex, with GA between 24 and 36 weeks. Seventy of the NB were adequate for gestational age (AGA), 18 were small for gestational age (SGA) and two were big for gestational age (BGA). Regarding dysphagia risk degree, 30 of the preterm newborns presented a severe degree (33%), 60 presented a medium degree (67%) and none of the evaluated preterm presented good feeding function. Positive correlation occurred between the under manipulation and rest domains, and under manipulation and feeding. There were no significant differences between the domains regarding drug use and maternal diseases. Conclusions - The presence of dysphagia risk of medium and severe degree demonstrates great immaturity in the suction deglutition and breathing process in the group of evaluated RNPTs. There was no interference of maternal risk habits and diseases with the dysphagia risk degree for studied population. The better the evaluation of the PT under manipulation, the better the at rest and feeding performance. Precocious intervention of the speech therapist team is obligatory in the Neonatal Intensive Care Units (NICU), with the objective of minimizing the risks of associated clinical intercurrence and to establish, as fast as possible, the integrity of the feeding process / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Comparação entre as avaliações clínica e videofluoroscópica da deglutição em crianças portadoras de laringomalacia ou de glossoptoseGasparin, Marisa January 2015 (has links)
OBJETIVO: verificar a acurácia de um protocolo de avaliação clínica da deglutição em uma amostra de crianças com diagnóstico de laringomalacia ou de glossoptose, bem como descrever a prevalência de disfagia em cada uma dessas doenças e a resposta da dinâmica da deglutição às intervenções fonoterapêuticas de redução de fluxo e de modificação de consistência dos líquidos. DELINEAMENTO: estudo transversal. MATERIAIS E MÉTODOS: foram avaliadas crianças com idade entre um mês e 11 anos de vida, acompanhadas pelo Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Realizou-se a avaliação clínica da deglutição por uma fonoaudióloga e, após, a videofluoroscopia, seguindo-se a mesma rotina e padronização da avaliação clínica, porém por outra fonoaudióloga, cegada para o resultado da avaliação clínica, e por um médico radiologista. Os protocolos utilizados foram baseados nos instrumentos propostos por DeMatteo et al. (2005), sendo testadas as consistências líquida rala e líquida engrossada na viscosidade néctar. RESULTADOS: a amostra do estudo foi composta por 29 pacientes, sendo 10 portadores de laringomalacia e 19 de glossoptose. A sensibilidade da avaliação clínica não ultrapassou 50% em nenhuma das observações, mas a especificidade alcançou valor de 100% quando avaliada a consistência líquida engrossada. A prevalência de disfagia foi de 100% e o espessamento dos líquidos reduziu significativamente as aspirações traqueais. CONCLUSÕES: a disfagia foi altamente prevalente em crianças com laringomalacia ou glossoptose. A avaliação clínica mostrou-se pouco sensível na identificação de penetração laríngea e de aspiração traqueal. No entanto, sua elevada especificidade sugere repensar a indicação da videofluoroscopia nos casos em que tais eventos são identificados através da avaliação clínica. / OBJECTIVE: to investigate the accuracy of a swallowing clinical evaluation protocolin a sample of children with laryngomalacia or glossoptosis and describe the prevalence of dysphagia in each disease and the swallow response to speech and language therapy interventions with thickened liquids and reduced flow. STUDY DESIGN: cross-sectional study. MATERIALS AND METHODS: children aged one month to 11 years followed at the Otolaryngology Division of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brazil, were evaluated. A clinical evaluation was performed by a speech pathologist. Subsequently, videofluoroscopy was performed, following the same steps as in the clinical evaluation, by a different speech therapist who was blinded to clinical data, and by a radiologist. The protocols used were based on those proposed by DeMatteo et al., (2005). The consistencies tested were thin liquid and thickened liquid (nectar-thick). RESULTS: the study sample consisted of 29 patients, 10 patients with laryngomalacia and 19 patients with glossoptosis. The sensitivity of clinical evaluation did not exceed 50% in any of the evaluations, but specificity reached 100% in some cases. The prevalence of dysphagia was 100%, and the use of thickened liquids significantly reduced tracheal aspiration. CONCLUSIONS: dysphagia was highly prevalent in children with laryngomalacia or glossoptosis. The sensitivity of clinical evaluation to detect laryngeal penetration and tracheal aspiration was low. However, its high specificity suggests that referral for videofluoroscopic swallow study in cases in which these events are detected during clinical evaluation should be reconsidered.
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Correlação entre alterações cognitivas e alteração de deglutição nos indivíduos portadores da doença de ParkinsonRodrigues, Diogo Mello January 2015 (has links)
Base teórica: Os principais sintomas motores da doença de Parkinson, rigidez, bradicinesia e tremor com a progressão da doença, frequentemente são acompanhados por alteração da deglutição que compromete consideravelmente a alimentação dos indivíduos com a doença. A alteração de deglutição está presente na fase oral, faríngea e esofágica e traz consequências para o individuo com doença de Parkinson, como desnutrição, risco de aspiração pulmonar e pneumonia. Apesar da doença de Parkinson (DP) ser primariamente considerada um distúrbio do movimento, algumas características não-motoras são típicas da doença, como alterações cognitivas, distúrbios do sono e distúrbios sensoriais. Objetivo: Estudar a correlação entre as alterações cognitivas e as alterações de deglutição dos indivíduos com DP. Métodos: Trata-se de estudo do tipo transversal e descritivo. O estudo conta com dois grupos: grupo controle, formado por indivíduos saudáveis, (n=47) e grupo de estudo formado por indivíduos com DP (n=47). Para avaliação cognitiva, foi utilizada uma bateria de testes cognitivos, onde foram avaliadas funções como atenção, memória, planejamento, funções executivas, entre outras. Para avaliação de deglutição, foi utilizada avaliação clínica, com base em protocolo, sendo possível avaliar estruturas e a função da deglutição, a fim de classificar o grau de alteração. Resultados: Dos pacientes com DP, 56 % eram do sexo masculino com média de idade de 62,0 (±11,0), escolaridade de 7,0 (±4,0), tempo de diagnóstico de 10,0 (±5,0), Hoehn e Yahr 2 (55%) e Hoehn e Yahr 3 (45%). Para o grupo controle, 56% do sexo masculino com média de idade de 64,0 (±7,0) e escolaridade de 9,0 (±4,0). Na avaliação miofuncional da deglutição entre grupo de estudo e grupo controle, foram observadas diferenças significativas como: face assimétrica p=(0,00), bochechas assimétricas p=(0,00), hipotonia do lado esquerdo p=(0,00), alteração do mentual (p=0,00), hipotonia de língua p=(0,00), tosse p=0,03), engasgos (p=0,00), projeção de língua (p=0,00), projeção de cabeça p=(0,00), resíduos alimentares (p=0,00), contração o periorbicular (p=0,00), deglutição normal (p=0,00), disfagia leve (p=0,04), disfagia leve a moderada (p=0,02). Na comparação do desempenho cognitivo entre os grupos, observou-se significância estatística nos testes de fluência verbal categórico (p=0,00), Rey Verbal A (p=0,00), Rey verbal I (p=0,00), Rey Verbal R (p=0,00). Para a associação entre cognição e deglutição em indivíduos com doença de Parkinson, observou-se o resultado significativo entre Rey Verbal I e deglutição normal (p= 0,02). Conclusão: Os pacientes com DP possuem maiores alterações cognitivas e de deglutição comparados ao grupo controle e o estudo apontou a influência da memória imediata de curto prazo na deglutição, tendo participação importante no processo de deglutição. Também foi possível observar a correlação da idade, H&Y e tempo de evolução da doença na deglutição. / Background: The primary motor symptoms of Parkinson's disease rigidity, bradykinesia and tremor with the progression of the disease are often accompanied by swallowing disorders which greatly compromises the power of individuals with the disease. Swallowing change is present in the oral, pharyngeal and esophageal and has consequences for the individual with Parkinson's disease, such as malnutrition, pulmonary aspiration and pneumonia. Although Parkinson's disease (PD) is primarily regarded as a disorder of movement, some non-motor characteristics are typical of the disease, and cognitive changes, sleep disorders and sensory disturbances. Objective: To study the correlation between cognitive impairment and swallowing disorders among individuals with PD. Objective: To study the correlation between cognitive impairment and swallowing disorders among individuals with PD. Methods: This is a study of cross-sectional and descriptive. The study has two groups: control group, consisting of healthy subjects (n= 47) and study group of individuals diagnosed with Parkinson's disease (n= 47). For cognitive evaluation, we used a battery of cognitive tests, which were evaluated functions such as attention, memory, planning, executive functions, among others. For evaluation of swallowing, clinical evaluation was used, based on protocol so it can evaluate structures and the function of swallowing in order to classify the degree of change. Results: Of PD patients, 56% were male with a mean age of 62.0 (±11.0), educational level of 7.0 (±4.0), diagnosis time of 10.0 (±5.0), Hoehn and Yahr 2 (55%) and Hoehn and Yahr 3 (45%). For the control group, 56% were male with a mean age of 64.0 (±7.0) and schooling of 9.0 (±4.0). In myofunctional evaluation of swallowing between study and control groups was observed significant differences as asymmetric face (p=0.00), asymmetrical cheeks (p=0.00), hypotonia the left (p=0.00), alteration of the mental (p=0.00), speaking hypotonia (p=0.00), cough (p=0.03), choking (p=0.00), tongue projection (p=0.00), head projection (p=0.00), food waste (p=0.00), the contraction periorbicular (p=0.00), normal swallowing (p=0.00), light dysphagia (p=0.04), mild to moderate dysphagia (p=0.02). In comparing cognitive performance between the groups there was statistical significance in categorical verbal fluency tests (p=0.00), Rey Verbal A (p=0.00), verbal Rey I (p=0.00), Rey verbal R (p=0.00). For the association between cognition and swallowing in people with Parkinson's disease was observed between the mean result Rey Verbal I and normal swallowing (p =0.02). The study also showed the influence of gender, age, disease stage and time of diagnosis in cognitive performance and swallowing. Conclusion: PD patients have higher cognitive and swallowing changes compared to the control group and the study pointed out the influence of short-term immediate memory in swallowing, with important participation in the swallowing process. It was also possible to observe the correlation of age, H & Y and duration of the disease in swallowing.
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Caracterização da atividade eletromiográfica dos músculos da deglutição nos pacientes portadores de esclerose múltiplaSANTOS, Valéria Alves dos 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / A esclerose múltipla (EM) é uma desordem neurológica progressiva e crônica que pode levar a severas incapacidades incluindo as alterações das funções do sistema estomatognático, como por exemplo a deglutição. As pesquisas atuais relatam a presença dessas alterações na EM entretanto, há poucos estudos que utilizem instrumentos que auxiliem no diagnóstico das alterações da deglutição. Assim surgiu o interesse de desenvolver uma pesquisa utilizando a Eletromiografia de Superfície (EMGs) que é uma técnica segura e não invasiva e bastante utilizada no monitoramento da atividade elétrica muscular. O objetivo principal desse estudo foi caracterizar a atividade eletromiográfica dos músculos da deglutição na EM. Método: o projeto foi desenvolvido no ambulatório de reabilitação do Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra (HR) e teve como população 30 indivíduos oriundos do setor de Neurologia, com diagnóstico definitivo de EM, de ambos os sexos e com média de idade 37,57 anos. Também foram avaliados 30 indivíduos sem nenhuma patologia neurológica como grupo de comparação. Foi realizada uma entrevista para coleta dos dados pessoais dos voluntários com EM e dos voluntários que serviram como grupo de comparação selecionados entre os funcionários do referido hospital. Foi realizada também análise do prontuário para coleta dos dados clínicos dos indivíduos com EM. Em seguida foi aplicado o questionário DYMUS que é utilizado para detectar os sinais da disfagia na EM e também foi utilizado o Protocolo de Avaliação Eletromiográfica da Deglutição para obter os sinais da atividade elétrica da musculatura avaliada. Conclusão: Quanto pior o estado clínico do paciente com EM menor será a atividade elétrica da musculatura suprahioidea e que o aumento da atividade elétrica do músculo masseter está relacionado com o aumento da dificuldade de deglutição. O aumento da atividade elétrica de masseter parece ter relação com mecanismos compensatórios que buscam o melhor sinergismo muscular possível durante a deglutição de saliva e líquido. Estudos futuros devem avançar na busca da relação da atividade elétrica dessa musculatura com outros dados clínicos e instrumentais relacionados à deglutição na EM na medida em que nossos achados ressaltaram diferenças no comportamento da musculatura relacionada à deglutição dos pacientes em relação a uma população saudável. / The multiple sclerosis (MS) is a chronic progressive neurological disorder which can lead to severe disabilities including changes in Stomatognathic system functions such as swallowing. The current research report the presence of these changes on in however, there are few studies that use instruments to aid in the diagnosis of the changes of swallowing. Thus arose the interest of developing a research using surface electromyography (SEMG) which is a safe and noninvasive technique widely used in muscle electrical activity monitoring. The main objective of this study was to characterize the electromyographic activity of the swallowing muscles in on. Method: the project was developed in the Rehabilitation Clinic of the Hospital da Restauração Governor Paulo Guerra (HR) and 30 individuals from the population sector of Neurology, with definitive diagnosis, of both sexes and averaging 37.57 age years. 30 individuals were also evaluated with no neurological pathology as the comparison group. An interview was held to collect the personal data of the volunteers with MS and of the volunteers who served as a comparison group selected from the staff of that hospital. Chart analysis also was held for collection of clinical data of individuals with in. Then we applied the questionnaire DYMUS which is used to detect the signs of dysphagia and was also used in the Electromyographic Assessment of swallowing Protocol for signs of electrical activity of the muscles evaluated. Conclusion: it is concluded that the worse the clinical state of the patient with lesser will be the electrical activity of the muscles suprahioidea and that the increase in electrical activity of the masseter muscle is related to the increased difficulty swallowing. The increase in electrical activity of masseter seems to have relationship with compensatory mechanisms that seek the best synergy possible muscle during swallowing of saliva and fluid. Future studies should go forward in search of the relationship between the electrical activity of this muscle with other clinical and instrumental data related to swallowing in on to the extent that our findings underscored differences in behavior related to swallowing muscles of patients with respect to a healthy population.
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Avaliação manométrica de doentes portadores de disfagia persistente após tratamento cirúrgico para a doença do refluxo gastroesofágico / Manometric studies of severe postoperative dysphasia after fundoplicationMorais, Drausio Jeferson de 16 August 2018 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T23:02:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), tem grande importância na sociedade uma vez que é considerada como a doença mais comum do trato digestivo superior. O entendimento da fisiopatologia dessa doença decorrente dos avanços tecnológicos, o surgimento de novas drogas capazes de diminuírem a secreção ácida gástrica em níveis suficientes para levar a cicatrização de lesões esofágicas inflamatórias, o advento da cirurgia videolaparoscópica, contribuíram muito para o alívio dos sintomas dos pacientes e em muitos casos cura das lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico. O tratamento cirúrgico por videolaparoscopia constituiu-se no grande avanço da cirurgia nestes últimos anos, sendo que a sua indicação visa buscar a correção das alterações que levam ao surgimento da DRGE e com isso eliminar os sintomas e curar as lesões esofágicas. Um grupo de 41 pacientes que tiveram disfagia persistente após fundoplicatura por videolaparoscopia foi estudado manometricamente, sendo que estes pacientes tinham no mínimo seis meses de cirurgia. A idade destes pacientes variou de 30 a 67 anos, com média de 48 anos. O sexo feminino foi predominante com 65,8%. Após criteriosa avaliação clínica, estes pacientes foram submetidos a exame radiológico contrastado do esôfago, endoscopia digestiva e manometria esofágica. Todos os pacientes tiveram cura da esofagite e apenas dois tinham um segmento curto de epitélio de Barrett. Outro grupo de pacientes, também submetidos a fundoplicatura à Nissen por videolaparoscopia, também com mais de 6 meses de cirurgia, mas sem disfagia tiveram a mesma avaliação. Este grupo também tinha distribuição etária e de sexo, semelhantes aos pacientes disfágicos. O grupo assintomático também mostrou no exame endoscópico, melhora total da esofagite. Os pacientes com disfagia mostraram alteração radiológica apenas em seis dos 41 analisados. O estudo manométrico deste grupo revelou alteração manométrica do corpo esofágico em 21 pacientes e com significância estatística em comparação com o grupo assintomático. Também os pacientes disfágicos, tiveram níveis de pressão residual em níveis mais elevados que o grupo controle, também em níveis significativamente maiores. A análise comparativa entre os pacientes assintomáticos e o grupo com disfagia permitiu concluir que, as alterações manométricas do corpo esofágico bem como a pressão residual contribuíram para a persistência da disfagia. Também, que a manometria esofágica no pré-operatório poderia contribuir para uma melhor avaliação destes pacientes, auxiliando na melhor conduta terapêutica. Também, que a manometria na avaliação dos pacientes disfágicos foi fundamental no entendimento das alterações que poderiam estar levando à este sintoma bem como a melhor conduta a ser tomada frente à esta alteração / Abstract: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is of great importance to society as it is considered to be the most common disease of the upper digestive tract. Understanding of the physiopathology of this disease as a result of advances in technology, the appearance of new drugs capable of reducing gastric acid secretions to levels low enough to enable healing of inflammatory esophageal lesions, the advent of videolaparoscopic surgery, have all contributed extensively to relieving the symptoms of patients and in many cases curing the lesions caused by gastroesophageal reflux. Surgical treatment by videolaparoscopic has been the major advance in surgery in the last few years, and its use seeks to correct the alterations that lead to the appearance of GERD, therefore eliminating the symptoms and curing esophageal lesions. A group of 41 patients that suffered from persistent dysphagia after undergoing fundoplication by videolaparoscopic was manometrically studied, the patients having undergone surgery at least 6 months previously. The patients' ages ranged from 30 to 67 years, the average being 48 years. The female sex was predominant with 27 patients, the rest being masculine. After critical clinical diagnosis these patients were submitted to a contrasted radiological exam of the esophagus, digestive endoscopy and oesophageal manometry. All of the patients were cured of esophagitis and only 2 of them had a short segment of Barretts epithelium. Another group of patients also submitted to surgical treatment by videolaparoscopic Nissen technique, again having undergone surgery at least 6months previously, but without dysphagia received the same diagnosis. This group had a similar age and sex spread to the group of patients with disphagia. This asymptomatic group also showed healing of the erosive esophagitis in the endoscopic exam. The patients with dysphagia showed radiological alteration in only 6 of the 41 people analysed. The manometric study of this group revealed motor disorders of the esophageal body in 21 patients and with statistical relevance in comparison with the asymptomatic group. Also, the patients with dysphagia had residual pressure levels in more elevated levels than the control group, also in significantly greater levels. The comparative analysis between the asymptomatic patients and the group with dysphagia led to the conclusion that the manometric alterations of the esophageal body as well as the residual pressure contributed towards the persistence of the dysphagia. Also that the preoperative esophageal manometry could contribute towards a better diagnosis of these patients, helping with a better therapeutic approach. Also, that esophageal manometry in the diagnosis of patients with dysphagia was fundamental in the understanding of alterations that could be leading to this symptom as well as a better approach to be adopted in the face of these alterations / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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