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Efeitos do treinamento físico aeróbio sobre as alterações vasculares estruturais, mecânicas e funcionais de ratos espontaneamente hipertensos: mecanismos implicados / Effects of aerobic exercise trining on the vascular structural mechanical and functional alterations of spontaneously hipertensive rats: mechanisms involved

Fernanda Roberta Roque Redondo 28 July 2010 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é um importante problema de saúde pública e representa um dos fatores de risco mais relevantes na etiologia das doenças cardiovasculares. O incremento na resistência vascular periférica (RVP) é a principal característica da HA e está diretamente associado a alterações vasculares estruturais, mecânicas e funcionais. O aumento do estresse oxidativo tem sido considerado um importante fator que contribui para o desenvolvimento e estabelecimento da HA. A prática regular de exercício físico aeróbio, utilizada como medida não farmacológica para o tratamento da HA, tem se mostrado efetiva em reduzir os valores de pressão arterial através da promoção de diversas adaptações cardiovasculares. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico (TF) aeróbio sobre as alterações vasculares de artérias coronárias e mesentéricas de resistência induzidas pela HA. Para isso ratos espontaneamente hipertensos (SHR) foram submetidos a um protocolo de TF aeróbio. Este TF promoveu alterações estruturais, avaliadas através de um miógrafo de pressão, como o remodelamento vascular em coronárias e redução de colágeno com aumento na área das fenestras da elastina em mesentéricas, as quais foram associadas com a melhora na rigidez vascular. Além disso, o TF induziu melhora da função endotelial, avaliada através de estudos de reatividade vascular, principalmente mediada por aumento na disponibilidade de óxido nítrico ocasionada por redução do estresse oxidativo. Os resultados sugerem que o TF promoveu alterações vasculares que podem contribuir para diminuir a RVP e reduzir a pressão arterial / Hypertension is a major public health problem and represents one of the most important risk factors in the etiology of cardiovascular diseases. Peripheral vascular resistance increased is the main feature of hypertension and it is directly associated with vascular structural, mechanical and functional alterations. Oxidative stress increased has been considered an important factor that contributes to the development and establishment of hypertension. Regular exercise training, used as a non pharmacological treatment of hypertension, has been effective reducing blood pressure by promoting several cardiovascular adaptations. The aim of the present study was evaluate the effects of treadmill training on the vascular alterations of coronary and mesenteric resistance arteries induced by hypertension. Then, spontaneously hypertensive rats (SHR) were submitted to an aerobic exercise training protocol. The exercise training promoted structural alterations, measured by a pressure myography, as coronary vascular remodeling and collagen reduction and also the area of fenestrae in the elastin of mesenteric arteries were increased, which were associated with vascular stiffness improvement. In addition, the exercise training improved the endothelial function in both arterial beds, as evaluated by vascular reactivity analysis, mediated primarily by increasing nitric oxide availability caused by oxidative stress reduction. The results suggest that exercise training promoted vascular changes that can contribute to reduce peripheral vascular resistance and blood pressure
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Efeitos do treinamento físico aeróbio em alta intensidade na musculatura esquelética de ratos infartados / Effects of high-intensity aerobic interval training on skeletal muscle of infarcted rats

José Bianco Nascimento Moreira 14 February 2012 (has links)
A miopatia esquelética em doenças sistêmicas é um importante preditor de mortalidade e prognóstico em diversas síndromes, incluindo a insuficiência cardíaca. Os danos músculo-esqueléticos em situações de comprometimento cardíaco são descritos pela literatura há décadas, entretanto, nenhum recurso farmacológico proposto até o momento mostrou-se eficiente em reverter esses prejuízos, ressaltando o papel do treinamento físico aeróbio. Apesar dos inegáveis benefícios desta terapia adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca, muito pouco se sabe sobre a intensidade de exercício capaz de otimizar os ganhos promovidos por esta intervenção. Dado isso, nesse estudo avaliamos a eficácia do treinamento físico aeróbio em alta intensidade na musculatura esquelética em ratos submetidos ao infarto do miocárdio, comparando-a com protocolo isocalórico realizado em intensidade moderada. Observamos que os animais infartados apresentaram alterações patológicas na musculatura esquelética, similarmente ao observado em pacientes com IC, como prejuízos em enzimas metabólicas fundamentais, atrofia muscular, perturbação da homeostase redox e ativação do complexo proteassomal 26S. Ambos os protocolos de treinamento físico aeróbio foram capazes de aprimorar substancialmente a capacidade funcional e potência aeróbia máxima nos animais infartados, prevenindo a queda da atividade máxima das enzimas hexoquinase e citrato sintase, restaurando a morfologia da musculatura esquelética e aumentando a distribuição de fibras musculares do tipo I, o que foi acompanhado por melhora do balanço redox e redução da atividade do complexo proteassomal 26S. Apesar do treinamento físico aeróbio em alta intensidade ter proporcionado resultados superiores ao protocolo de intensidade moderada em relação a capacidade funcional dos animais, as adaptações músculo-esqueléticas às diferentes intensidades de TFA apresentaram-se muito semelhantes / Impaired skeletal muscle performance in systemic diseases is shown to strongly predict mortality and long-term prognosis in a wide variety of syndromes, including heart failure. The clinical picture of skeletal muscle damage in cardiac situations has been described for decades. However, no pharmacological strategy proposed so far was shown to effectively prevent the onset of skeletal myopathy, reinforcing the role of aerobic exercise training in counteracting such phenomenon. Despite the well-known benefits of exercise training in sets of cardiac dysfunction, very little is known about the optimal exercise intensity to elicit maximal outcomes. Therefore, in the present study we compared the effects of high-intensity aerobic exercise training with those of an isocaloric moderate-intensity protocol on skeletal muscle adaptations in infarcted rats. Our data suggest that infarcted rats presented signs of skeletal myopathy resembling those observed in HF patients, such as metabolic enzymes impairment, skeletal muscle atrophy, disrupted redox balance and proteasomal overactivation. Here we show that both high- and moderate-intensity aerobic exercise training were able to substantially increase aerobic capacity in infarcted rats, preventing the decay of citrate synthase and hexokinase maximal activities, reestablishing normal skeletal muscle morphology to a healthy profile and increasing the number of type I muscle fibers. Such outcomes were accompanied by an improved redox balance and reduced proteasomal activity in skeletal muscle. Even though high-intensity aerobic interval training was superior to moderate-intensity in improving functional capacity, the observed adaptations in skeletal muscle were remarkably similar between the protocols. Therefore, our data allow us to conclude that high-intensity and moderate-intensity aerobic exercise training equally prevent skeletal myopathy induced by myocardial infarction in rats
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Efeito do treinamento físico prévio nas alterações de função e estrutura renais provocadas pela administração de adriamicina em ratos / Effects of previous physical training on structural and functional renal disturbances induced by adriamycin in rats

Camila de Mattos Faleiros 03 May 2017 (has links)
A nefropatia induzida por adriamicina (ADR) em ratos é um dos modelos experimentais mais utilizados para o estudo desenvolvimento da doença renal progressiva. Uma dose única deste quimioterápico induz a proteinúria progressiva e irreversível que progride para glomeruloesclerose segmental e focal, com fusão dos processos podais e lesões tubulointersticiais. A lesão das células endoteliais glomerulares precede as alterações dos podócitos na nefropatia induzida pela ADR. A atividade física regular melhora as funções cardíacas e renais em pacientes e animais com doença renal progressiva e pode reduzir ou retardar a progressão da lesão renal. Este estudo avaliou o efeito do treinamento físico prévio na evolução da lesão renal induzida por ADR e a sua relação com o processo inflamatório, a função endotelial e angiogênese. Ratos Wistar submetidos ou não ao treinamento físico receberam ADR (2,5 mg/kg, e.v) ou solução salina fisiológica (SAL). Amostras de sangue e urina foram coletadas 60 dias após as injeções para avaliação da função renal e os rins removidos para estudos histológicos, imuno-histoquímicos, Western blot e de ELISA. Amostras de urina de 24 h, obtidas 7, 30 e 60 dias após a administração de ADR ou SAL, foram utilizadas para avaliação da albuminúria. Os ratos tratados com ADR apresentaram albuminúria progressiva, elevação dos níveis plasmáticos de creatinina e queda da taxa de filtração glomerular (TFG), lesão de podócitos, expansão da área mesangial, alargamento da área intersticial relativa no córtex renal, infiltração de macrófagos, aumento dos níveis de interleucina (IL)-1?, elevação dos níveis urinários do fator de transformação do crescimento ? (TGF-?) e dos níveis urinários de proteína quimiotática de monócitos 1 (MCP-1), diminuição de marcação de aminopeptidase P (marcador de células endoteliais) nos glomérulos e perda de capilares peritubulares corticais, que estavam associados com reduções das expressões do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) no córtex renal desses animais. Estas alterações foram menos intensas nos ratos que realizaram treinamento físico prévio ao tratamento com ADR. Em conclusão, o pré-condicionamento físico reduziu as lesões renais induzidas pela ADR. Este efeito esteve associado com as reduções do processo inflamatório, das lesões endoteliais e das alterações de fatores relacionados com o processo de angiogênese (VEGF e eNOS) no córtex renal. / Adriamycin (ADR)-induced nephropathy is one of the most experimental models of progressive kidney disease in rats. A single dose of this drug induces progressive and irreversible proteinuria that progresses to focal segmental glomerulosclerosis and tubulointerstitial lesions. The lesion of glomerular endothelial cells precedes the podocyte damage in nephropathy induced by ADR. Regular physical activity improves cardiac and renal functions in patients and animals with progressive renal disease and may reduce or delay the progress of impaired renal function. This study evaluated the effect of previous physical training in renal damage induced by ADR and the role of inflammation, endothelial lesions and angiogenesis in this process. Male Wistar rats submitted or not to previous physical training received ADR (2.5 mg/kg, i.v.) or physiological saline (SAL). Urine and plasma samples were collect 60 days after the injection in order to evaluated the renal function. The kidneys were removed for histological, immunohistochemical, Western blot and ELISA analysis. Twenty-four-hour urine samples were collected to dose albuminuria 7, 30 and 60 days after ADR or SAL injection. ADR-treated rats presented progressive albuminuria, increases in plasma creatinine levels, decreasing glomerular filtration rate (GFR), podocyte damage, mesangial expansion, enlargement of the tubular interstitial relative area of renal cortex, macrophage infiltration, higher interleukin (IL)- 1? levels in renal tissue, urinary transforming growth factor ? (TGF-?) and urinary monocyte chemoattractant protein (MCP)-1, reduction of aminopeptidase P (endothelial cell marker) in the glomeruli and cortical peritubular capillary number. Those were associated with reduction in vascular endothelial growth factor (VEGF) and endothelial nitric oxide synthase (eNOS) expressions in renal cortex. Those alterations were less intense in the animals undergone previous exercise training. In conclusion, physical training prior to ADR injection reduced the renal damage induced by this drug. This effect was related with the reduction of the inflammatory process, endothelial lesions and with the decrease in alterations of factors related to the process of angiogenesis (VEGF and eNOS) in renal cortex.
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Estudo das adaptações morfológicas e funcionais cardíacas em ratas submetidas à privação precoce dos hormônios ovarianos associada ao envelhecimento - efeito do treinamento físico aeróbio e do bloqueio da enzima conversora da angiotensina / Study of cardiac morphological and functional adaptations in rats submitted to early deprivation of ovarian hormones associated with aging - effect of aerobic physical training and angiotensin converting enzyme blockade

Ana Carolina Sanches Felix 13 March 2018 (has links)
A menopausa fisiológica associada ao envelhecimento aumenta a morbimortalidade por doenças cardiocasculares decorrente de alterações vasculares, hemodinâmicas e morfofuncionais cardíacas. Entretanto, a menopausa precoce pode promover prejuízos cardiovasculares ainda mais importantes, os quais podem ser exacerbados quando associados ao envelhecimento. Nesse contexto, há evidências de que o treinamento físico aeróbio e a inibição da enzima conversa de angiotensina promovam efeitos benéficos sobre a hemodinâmica e a morfofuncionalidade cardíaca. Objetivos: Investigar em ratas velhas (82 semanas) os efeitos da privação precoce dos hormônios ovarianos sobre a morfologia e a funcionalidade cardíaca, bem como os efeitos do treinamento físico aeróbio e da inibição crônica da enzima conversora de angiotensina com Maleato de Enalapril. Métodos: Ratas Wistar (N=96) foram divididas em dois grandes grupos; grupo submetido à ovariectomia (N=72) e grupo submetido à cirurgia sham (N=24), ambos na 10a semana de idade. O grupo ovariectomizado foi dividido em seis subgrupos (N=12); grupo sedentário (OVX); grupo submetido ao treinamento físico aeróbio (OVX-T); grupo tratado com 10mg.kg- 1 .d-1 de Maleato de Enalapril (OVX-ME); e grupo treinado e tratado com Maleato de Enalapril (OVX-MET). O treinamento físico aeróbio e o tratamento com ME foram realizados durante a 62ª a 82ª semanas de idade. Por sua vez, o grupo submetido à cirurgia sham foi dividido em dois subgrupos (N=12); grupo sedentário (SHAM) e grupo treinado (SHAM-T). Ao final da 82a semana, os animais foram submetidos ao exame ecocardiográfico, avaliação da função cardíaca isolada por meio da técnica de Langendorff e à quantificação da expressão de receptores ?-adrenérgicos cardíacos pela técnica de Western Blot. Resultados: O grupo OVX apresentou maiores valores da espessura da parede do septo interventricular e da pressão intraventricular esquerda máxima à administração de dobutamina quando comparado ao grupo SHAM. Contudo, ambos os grupos treinados, OVX-T e SHAMT apresentaram redução da pressão intraventricular à administração de dobutamina, bem como da expressão dos receptores ?1-adrenérgicos, em relação aos seus respectivos grupos sedentários. Quando comparado ao grupo OVX, os grupos OVX-ME e OVX-T apresentaram menores valores da espessura das paredes do VE, pressão intraventricular esquerda máxima à administração de dobutamina, bem como redução da expressão dos receptores ?1-adrenérgicos. Conclusão: A privação precoce dos hormônios ovarianos associada ao envelhecimento promoveu discretas alterações na morfologia cardíaca, porém um importante aumento da contratilidade. Por sua vez, o treinamento físico aeróbio e o tratamento com Maleato de Enalapril promoveram efeitos semelhantes na morfologia cardíaca. Também reduziram a contratilidade cardíaca e a expressão de receptores ?1-adrenérgicos. Contudo, a combinação dos dois tratamentos não potencializou os efeitos observados. / Physiological menopause associated with aging increases the incidence of cardiovascular morbidity and mortality due to cardiac morphofunctional, hemodynamic and vascular changes. However, early menopause may lead to increased cardiovascular damage, which may be exacerbated when associated with aging. On the other hand, aerobic physical training and inhibition of the angiotensin-converting enzyme may promote beneficial effects on hemodynamics and cardiac morphofunctionality. Objective: To investigate the effects of early ovarian hormone privation (ovariectomy at the 10th week of age) on the morphology and cardiac function in old rats (82 weeks), as well as the implications of these parameters after aerobic physical training and the angiotensin converting enzyme inhibition with Enalapril Maleate (EM). Methods: Wistar rats (N=96) were divided into two large groups; group submitted to ovariectomy (N=72) and sham group (N=24), both at the 10th week of age. The ovariectomized group was divided into six subgroups (N=12); sedentary group (OVX), a group submitted to aerobic physical training between 62 and 82 weeks of age (OVX-T), a group treated with 10mg.kg-1.d-1 of Enalapril Maleate (OVX-ME) between 62 and 82 weeks of age and group trained and treated with Enalapril Maleate (OVX-MET). The group undergoing sham surgery was divided into two subgroups (N=12); sedentary group (SHAM) and trained group (SHAMT). At the end of the 82nd week, the animals were submitted to echocardiographic examination, evaluation of cardiac function isolated by the Langendorff technique and quantification of cardiac ?-adrenergic receptor expression by the Western Blot technique. Results: The OVX group presented higher values of the interventricular septum wall thickness and the maximum left intraventricular pressure to dobutamine administration when compared to the SHAM group. However, both trained groups, OVX-T and SHAM-T, had reduced intraventricular pressure to dobutamine administration, as well as expression of ?1-adrenergic receptors compared to their respective sedentary groups. When compared to the OVX group, the OVX-ME and OVX-T groups presented lower values of LV wall thickness, maximal left intraventricular pressure to dobutamine administration, as well as reduced ?1-adrenergic receptor expression. Conclusion: Early aging associated with ovarian hormones promoted few alterations in cardiac morphology, but an important increase in cardiac contractility. In turn, aerobic physical training and treatment with Enalapril Maleate promoted similar effects on cardiac morphology. They also reduced cardiac contractility and ?1-adrenergic receptor expression. However, the combination of the two treatments did not potentiate the observed effects.
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Efeitos de uma sessão aguda de exercício e do treinamento sobre a atividade metabólica de diferentes territórios adiposos de ratos wistar. / Effects of an acute session of exercise and of the exercise training on the metabolic activity of different adipose territories of wistar rats.

André Ricardo Gomes de Proença 11 June 2010 (has links)
O presente estudo procurou averiguar como uma sessão aguda de exercício (SAE) e o treinamento físico (TF) modificam as respostas metabólicas do tecido adiposo de diferentes territórios. Observamos que o TF (mais do que a SAE) induziu aumento da taxa lipolítica basal e uma menor incorporação de glicose em AG de TAG, causando assim uma redução nos depósitos de gordura. A SAE promoveu um aumento da taxa lipolítica nos animais, embora não tenha causado alterações nas adaptações cronicamente estabelecidas pelo TF. Adicionalmente a SAE promoveu um aumento na concentração sérica de AGL, ao passo que o TF foi responsável por uma redução da concentração sérica de TAG, Colesterol Total e de insulina, sem alterar a glicemia. O TF e a SAE foram responsáveis também pelo aumento da expressão do receptor adrenérgico <font face=\"Symbol\">b-2, corroborando os resultados obtidos na lipólise. Em contrapartida, as expressões de genes de proteínas anti-lipolítica e pró-lipogênica (receptor adrenérgico <font face=\"Symbol\">&#945-2a e a enzima FAS) também estavam aumentadas frente ao TF ou à SAE. / This study aimed to determine how an acute session of exercise (ASE) and the exercise training (ET) alter the metabolic responses of adipose tissue of different territories. We observed that the ET (rather than the ASE) induced increase in basal lipolytic rate and lowered glucose incorporation into FA of TAG, causing reduction in fat deposits. The ASE promoted an increase in lipolytic rate in animals, although it has not interfered with chronical adjustments established by ET. Additionally, the ASE promoted an increase in serum FFA, whereas ET was responsible for a reduction in serum TAG, total cholesterol and insulin, without altering blood glucose. ET and ASE were also responsible for the increased expression of <font face=\"Symbol\">b-2 adrenergic receptor, corroborating the results in lipolysis. In contrast, the expression of genes for proteins anti-lipolytic and pro-lipogenic (<font face=\"Symbol\">&#945-2a adrenergic receptor and the enzyme FAS) were also higher after ET or ASE.
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Efeitos da suplementação com melatonina e do treinamento físico aeróbio sobre o perfil metabólico de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. / Effects of melatonin supplementation and physical training on metabolic profile in diabetic rats induced by streptozotocin.

Ronaldo Meira de Melo 29 August 2012 (has links)
A prevalência do diabetes mellitus tem aumentado exponencialmente, o estilo de vida noturna e o avanço na idade estão envolvidos neste mecanismo, influenciando também a produção de melatonina. O animal pinealectomizado apresenta resistência insulínica e redução na síntese de GLUT4. Mostramos que no músculo sóleo, houve um aumento na taxa de oxidação de glicose e síntese de glicogênio em todos os grupos treinados. Corroboramos com a literatura mostrando que o diabetes prejudica a sensibilidade da musculatura esquelética a ação da insulina. Tal evento, contudo, é corrigido pela suplementação com melatonina. A combinação destas terapias tem apresentado um efeito positivo do ponto de vista metabólico. / The prevalence of diabetes mellitus has increased, the nocturnal lifestyle and advancing age are involved in this mechanism, influencing the production of melatonin. The pinealectomized animal shows insulin resistance and reduced synthesis of GLUT4. Our results showed that in skeletal muscle (soleus) there was an increase in the rate of glucose oxidation and glycogen synthesis in all groups trained. Our data are consistent with the literature, showing that diabetes mellitus affect the sensitivity of skeletal muscle insulin action, reducing glucose uptake and glycogen synthesis. Nevertheless, this event is corrected by daily supplementation with melatonin. the combination of these therapies have shown a positive effect on metabolism.
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Efeitos do treinamento aeróbio e da remoção dos barorreceptores arteriais sobre a modulação ocitocinérgica do controle cardiovascular em normotensos e hipertensos. / Afferent signaling drives oxytocinergic preautonomic neurons and mediates training-induced plasticity.

Marina Tuppy Cavalleri 22 March 2012 (has links)
As projeções OTérgicas do PVN que se projetam para o tronco cerebral são responsáveis por mediar os ajustes da FC e esses efeitos benéficos induzidos pelo TF são abolidos pela desnervação sinoaórtica (DAS). Iremos determinar o efeito do treinamento e da DAS sobre os neurônios OTérgicos do PVN em SHR e WKY. Os ratos foram submetidos DSA ou SHAM e treinados ou mantidos sedentários por três meses. Realizou-se medidas hemodinâmicas basais seguidas de retirada dos cérebros. Nos ratos SHAM o TF determinou um aumento na capacidade física e no ganho do controle reflexo da FC. O TF reduziu a FC de repouso em ambos os grupos, com uma queda na pressão arterial nos SHR. Houve aumento da expressão de mRNA para OT no PVN e na densidade de OT nos neurônios OTérgicos do PVN. A DSA aboliu a expressão do mRNA de OT no PVN e reduziu drasticamente a densidade de OT no PVN de WKY e SHR. A DSA revela o papel fundamental dos barorreceptores em mediar a plasticidade/atividade dos neurônios OTérgicos do PVN como os efeitos benéficos do treinamento sobre o controle cardiovascular. / The OTergic projections from PVN to the dorsal brainstem mediate training-induced HR adjustments and that beneficial effects of training are blocked by sinoaortic denervation (SAD). We sought now to determine the combined effect of training and SAD on PVN OTergic neurons in SHR and WKY. Rats underwent SAD or SHAM surgery and were trained or kept sedentary for 3 months. After hemodynamic measurements at rest, the brains were removed. In SHAM rats, training improved treadmill performance and increased the gain of baroreflex control of HR. Training reduced resting HR in both groups, with a fall in blood pressure only in SHR rats. These changes were accompanied by marked increases in PVN OT mRNA expression and peptide density in PVN OTergic neurons. SAD abolished PVN OT mRNA expression and markedly reduced PVN OT density in WKY and SHR. Training had no effect on HR, PVN OT mRNA, or OT content following SAD. SAD uncovers the pivotal role of barorreceptor in driving both the plasticity and activity of PVN OTergic neurons and the beneficial effects of training on cardiovascular control.
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Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações cardiometabólicas em SHR submetidos à sobrecarga  de frutose: papel do treinamento físico aeróbio / Mechanisms associated with cardiometabolic dysfunctions development in SHR submitted to fructose overload: role of aerobic exercise training

Nathalia Bernardes 10 May 2016 (has links)
Neste estudo testamos a hipótese que alterações no controle autonômico precedem alterações cardiometabólicas em animais espontaneamente hipertensos tratados com frutose (SHR). Adicionalmente avaliamos os efeitos do treinamento físico aeróbio (TFA) no curso temporal das disfunções observadas neste modelo de síndrome metabólica. Para isso, foram utilizados ratos machos Wistar e SHR divididos em grupos (n=8): Controle (C), Hipertenso (H), Hipertenso+Frutose (HF) e Hipertenso+Frutose+Treinamento Físico (HFT). A sobrecarga de frutose (100g/L) e o TFA (esteira: 1h/d., 5d/sem.) foram iniciados 30 dias após o nascimento dos animais. Os grupos experimentais foram divididos em subgrupos que foram avaliados após 7, 15, 30 e 60 dias de protocolo. A partir dos 7 dias de protocolo a associação da hipertensão ao consumo de frutose (grupo HF) induziu redução da sensibilidade barorreflexa para respostas bradicárdicas (RB) e taquicárdicas (RT) em comparação ao grupo C; observando-se redução adicional da RB no grupo HF em relação ao grupo H (7 dias: -40% e 15 dias: -36%). A reatividade vascular à fenilefrina (8ug/ml: 7 aos 60 dias) estava prejudicada nos grupos H e HF em relação ao C; com prejuízo adicional do grupo HF ao nitroprussiato de sódio na dose de 20ug/ml (15 aos 60 dias de protocolo vs. C). Além disso, aos 15 e 30 dias de protocolo, o grupo HF apresentou um aumento marcante do TNFalfa e IL-6 no tecido adiposo e de IL-1beta no baço em relação aos grupos C e H. Houve redução de nitritos plasmáticos no grupo HF em 15 (55%) e 30 dias (58%) vs. o grupo C, acompanhado de aumento do peróxido de hidrogênio em 30 dias vs. o grupo H (98%). Em relação as defesas antioxidantes, o grupo HF apresentou menor atividade da superóxido dismutase (SOD) vs. os grupos C (15 dias: 36%, 30 dias: 31% e 60 dias: 47%) e H (15 dias: 25%, 30 dias: 21% e 60 dias: 43%), sem alterações significantes na catalase e no potencial antioxidante total. O grupo HF teve maior lipoperoxidação e oxidação de proteínas vs. os grupos C (46% e 117%) e H (49% e 45%) somente aos 60 dias de protocolo. A partir de 15 dias de protocolo foram observadas alterações metabólicas no grupo HF, como o aumento dos triglicerídeos plasmáticos em relação aos grupos C (15 dias: 20%; 30 dias: 19%; 60 dias: 23%) e H (15 dias: 19%; 30 dias: 21%; 60 dias: 24%); aumento da insulina plasmática em comparação ao grupo C (30 dias: 160% e 60 dias: 260%); e redução da sensibilidade à insulina em relação aos grupos C (17%) e H (17%) em 60 dias de protocolo. Além das alterações metabólicas, houve aumento progressivo da pressão arterial (PA) nos grupos hipertensos, com aumento adicional da PA no grupo HF em relação ao grupo H em 30 dias (8%) e 60 dias de protocolo (11%). Por outro lado, o treinamento físico aeróbio atenuou parte destas disfunções. Nesse sentido, observamos aumento da sensibilidade barorreflexa no grupo HFT para as RB em 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) e 60 dias de protocolo (74%) e para as RT em 7 (34%), 15 (31%) e 30 dias de protocolo (49%) vs. grupo HF. Entretanto, o treinamento físico não atenuou o prejuízo na RT em 60 dias de protocolo e na reatividade vascular. Houve redução da razão entre TNF-alfa/IL-10 no tecido adiposo (40%) e da IL-1beta no baço (30%) no grupo HFT em relação ao grupo HF em 15 dias; todavia o TNF-alfa foi maior no baço no grupo HFT em 60 dias de protocolo em relação aos seus valores iniciais. Os nitritos plasmáticos estavam aumentados no grupo HFT quando comparado ao grupo HF em 7 e 15 dias de protocolo. Em relação ao estresse oxidativo, aos 60 dias de protocolo, observou-se aumento da SOD (74%) e redução da lipoperoxidação (46%) e do dano à proteína (60%) no plasma do grupo HFT em relação ao grupo HF. O treinamento físico reduziu a glicemia (15%) e aumentou a sensibilidade à insulina (31%) ao final do protocolo, apesar de não alterar os triglicerídeos sanguíneos ou a PA. Concluindo, os resultados demonstram que disfunções hemodinâmicas, autonômicas, inflamatórias e de estresse oxidativo são tempo dependente em animais SHR e que a associação ao consumo de frutose induz prejuízos adicionais. Além disto, a disfunção do barorreflexo precede as alterações hemodinâmicas, metabólicas, de inflamação e de estresse oxidativo nesse modelo. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio foi eficaz em atenuar parte das disfunções neste modelo de síndrome metabólica / This study tested the hypothesis that changes in autonomic control precede cardiometabolic changes in spontaneously hypertensive rats (SHR) treated with fructose. Additionally, the effects of aerobic exercise training (AET) were evaluated in the time course of the dysfunctions observed in this metabolic syndrome model. Wistar and SHR rats were divided into groups (n=8/group): control (C), hypertensive (H), hypertensive + fructose (HF) and hypertensive + fructose + AET (HFT). The fructose overload (100g/l) and the AET (treadmill 1h/d, 5d/wk) was initiated at 30 days of life. The experimental groups were divided into subgroups, which were evaluated after 7, 15, 30 and 60 days of protocol. Since 7 day of protocol the association of hypertension and fructose consumption (HF group) induced a reduction in baroreflex sensitivity for bradycardic (BR) and tachycardia responses (TR) when compared to the C group; there was an additional reduction of BR in the HF group when compared to the H group (7 days: 40% and 15 days: 36%). The vascular reactivity to phenylephrine (8ug/ml: 7 to 60 days) was impaired in H and HF groups when compared to the C group; it was observed an additional impairment in the HF group to sodium nitroprusside at the dose of 20?g/ml (15 to 60 days of protocol vs. C). Additionally, at 15 and 30 day of protocol, the HF group showed an increase in TNFalfa and IL-6 in adipose tissue and in IL-1beta in the spleen when compared to C and H groups. There was a reduction in plasma nitrites in the HF group in 15 (55%) and 30 days of protocol (58%) vs. the C group, accompanied by an increase of the hydrogen peroxide in 30 days vs. H group (98%). Regarding the antioxidant defenses, the HF group showed reduced superoxide dismutase (SOD) activity as compared to C (15 days: 36%, 30 days: 31% and 60 days: 47%) and H groups (15 days: 25% 30 days: 21% and 60 days: 43%), without significant changes in catalase and in total antioxidant potential. The HF group had increased lipid peroxidation and protein oxidation vs. the C (46% and 117%) and H groups (49% and 45%) only at 60 days of protocol. Since 15 day of protocol, the metabolic changes were observed in the HF group, such as an increase in plasma triglycerides in HF group when compared to the C (15 days: 20%; 30 days: 19%; 60 days: 23%) and H groups (15 days 19%; 30 days: 21%, 60 days: 24%). It was observed an increase in plasma insulin in the HF group when compared to the C group (30 days: 160% and 60 days: 260%); and a decrease in insulin sensitivity in HF group when compared to the C (17%) and H groups (17%) at 60 days of protocol. In addition to metabolic changes, there was a progressive increase in blood pressure (BP) in hypertensive groups. There was a further increase in BP in the HF group when compared to the H group in 30 days (8%) and 60 days of protocol (11%). On the other hand, AET attenuated part of these dysfunctions. Accordingly, we observed an increase in baroreflex sensitivity in HFT group for BR at 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) and 60 days of protocol (74%) and for TR in 7 (34%), 15 (31%) and 30 days of protocol (49%) as compared to the HF group. However, the AET did not attenuate the impairment in TR at 60 days of protocol nor the vascular reactivity dysfunction. There was a reduction in the relation of TNF-alfa/IL-10 in fat tissue (40%) and IL-1beta in the spleen (30%) in the HFT group when compared to the HF group in 15 days of protocol. However, the TNF-alfa in spleen was higher in the HFT group at 60 days of protocol when compared to its initial values. The nitrites in plasma were increased in HFT group as compared to the HF group at 7 and 15 days of protocol. Regarding oxidative stress in plasma at 60 days of protocol, there was an increase in SOD activity (74%) and a decrease in lipid peroxidation (46%) and in protein oxidation (60%) in the HFT group when compared to the HF group. The AET reduced blood glucose (15%) and increased insulin sensitivity (31%) at the end of the protocol, although it did not alter blood triglycerides or BP. In conclusion, the results show that hemodynamic, autonomic, inflammatory and oxidative stress disorders are time dependent in SHR and that the association of fructose overload induces additional impairments. Furthermore, the baroreflex dysfunction precedes hemodynamic, metabolic, inflammatory and oxidative stress disorders in this model. On the other hand, the aerobic exercise training was effective in attenuate disorders in this model of metabolic syndrome
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Efeitos do treinamento físico sobre a modulação autonômica da freqüencia cardíaca e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa sem o uso e em uso de terapia hormonal. / Effects of physical training on autonomic modulation of heart rate and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using hormone therapy.

Daniel Iwai Sakabe 12 June 2007 (has links)
O hipoestrogenismo, decorrente da fase pós-menopausa, determina uma série de alterações físicas, psicológicas e metabólicas na mulher, com piora significativa em sua qualidade de vida. No entanto, são os efeitos da deficiência estrogênica a longo prazo que mais preocupam, pois podem levar a comprometimentos importantes, como as doenças cardiovasculares. Desta maneira, a terapia hormonal (TH) e o treinamento físico têm surgido como esquemas terapêuticos úteis para o controle das alterações presentes na pós-menopausa. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa em uso ou não de TH, antes e após um programa de treinamento físico (PTF). Casuística e Métodos: foram estudadas 18 mulheres sedentárias, divididas em 2 grupos, sendo: Grupo controle - 10 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) sem TH; Grupo TH - 8 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) com TH (valerato de estradiol + levonorgestrel). Ambos os grupos foram avaliados em dois momentos distintos: antes (avaliação) e após (reavaliação) um PTF de 3 meses de duração. Tanto na avaliação, como na reavaliação, as voluntárias foram submetidas a dois protocolos experimentais: protocolo 1 - para avaliação da modulação autonômica da FC, esta foi coletada em condições de repouso, nas posições supina e sentada, durante 15 minutos em cada posição; protocolo 2 - para avaliação da capacidade aeróbia, as voluntárias foram submetidas a um teste cardiopulmonar com protocolo incremental. Os índices avaliados no protocolo 1 foram: média da FC e dos intervalos R-R (iR-R), índice RMSSD dos iR-R, bandas de baixa (BF) e alta (AF) freqüência da análise espectral, em unidades normalizadas, e razão BF/AF. No protocolo 2 foram comparados os valores de potência, consumo de oxigênio (VO2) e FC no limiar de anaerobiose (LA) e no pico do exercício. Para comparação entre os grupos estudados, foi utilizado o teste t de student não-pareado; para a comparação intra-grupo entre as condições de avaliação e reavaliação, o teste estatístico utilizado foi o t de student pareado. Nível de significância estabelecido em 5%. Resultados: em relação ao protocolo 1, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas tanto na comparação entre os grupos como na comparação entre as fases de avaliação e reavaliação, para os dois grupos estudados, em nenhum dos índices avaliados. Na análise dos resultados do protocolo 2, foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre a condição de avaliação para a condição de reavaliação dos parâmetros potência e VO2 no LA e no pico do exercício, para os dois grupos estudados. O grupo TH apresentou valores estatisticamente (p<0,05) superiores do VO2 na fase de reavaliação, quando comparado ao grupo controle. Ainda para o grupo controle, a FC no pico do exercício da reavaliação foi estatisticamente (p<0,05) superior à da avaliação. Conclusões: o programa de treinamento físico realizado na intensidade do LA durante 3 meses promoveu ganhos aeróbios significativos, embora não tenha alterado a modulação autonômica da freqüência cardíaca de mulheres menopausadas sem e em uso de terapia hormonal; tais ganhos parecem ser decorrentes principalmente de adaptações periféricas musculares. A terapia hormonal não teve influência importante sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e teve apenas efeito discreto sobre a capacidade aeróbia na reavaliação; esse efeito se deve possivelmente à reserva de vasodilatação presente em mulheres usuárias de reposição estrogênica, que se evidencia apenas em altas intensidades de exercício. / Low levels of estrogen observed at menopause determine many physical, psychological and metabolic changes in women, resulting in a lower quality of life. However, long-term effects of estrogen deficit that could possibly lead to serious diseases, such as cardiovascular disease, are the problems that concern us the most. Within this context, hormone therapy (HT) and physical training are frequently used as useful therapeutic regimens for controlling postmenopausal alterations. Objectives: this study aimed to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using HT, prior and after a physical training program (PTP). Methods: 18 sedentary women were divided in two groups, as follows: Control Group - 10 postmenopausal women (50 to 60 years) without HT; HT Group - 8 postmenopausal women (50 to 60 years) receiving HT (estradiol plus levonorgestrel). Both groups were evaluated at two distinct moments: prior to (evaluation) and after (re-evaluation) a PTP lasting 3 months. Subjects were submitted to two experimental protocols at both moments: protocol 1 - HR was recorded in a resting condition, in supine and sitting positions, during 15 minutes in each position, for the evaluation of autonomic modulation of HR; protocol 2 - subjects were submitted to a cardiopulmonary test with incremental protocol for the evaluation of aerobic capacity. Autonomic indexes used for protocol 1: mean HR and mean R-R intervals (R-Ri), rMSSD of R-Ri index, low (LF) and high (HF) frequency bands of spectral analysis, in normalized units, and the LF/HF ratio. Aerobic capacity indexes used for protocol 2: workload, oxygen uptake (VO2) and HR values obtained at anaerobic threshold (AT) and at exercise peak. Unpaired Student\'s t-test was used for groups\' comparisons; for comparing evaluation and re-evaluation conditions within groups, paired Student\'s t-test was applied. The level of significance was set at 5%. Results: in relation to protocol 1, no statistically significant differences were found in the comparisons between groups and between evaluation and re-evaluation phases within groups, for any of the autonomic indexes. Protocol 2 analysis showed significant differences (p<0.05) between evaluation and re-evaluation phases for workload and VO2 values at AT and at exercise peak, for both groups. HT group presented significant (p<0.05) higher values of VO2 than control group, in the re-evaluation phase. The levels of HR at exercise peak for control group were statistically (p<0.05) higher than evaluation phase\'s. Conclusions: the 3-month anaerobic threshold-intensity physical training program significantly improved aerobic capacity although not changed the autonomic modulation of heart rate of postmenopausal women using and not using hormone therapy; the nature of this improvement seems to be related to muscle peripheral adaptations. Hormone therapy had not important influence on heart rate variability and a low-magnitude effect on aerobic capacity at re-evaluation test; this effect is possibly related to a vasodilatory reserve presented by HT women that becomes apparent only at high intensity levels of exercise.
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Tirosina hidroxilase como marcador da atividade simpática em artérias musculares esqueléticas e renais de ratos normotensos: efeitos do treinamento fisico. / Tirosyne hydroxilase as a marker of sympathetic drive within skeletal muscle and renal arterioles of normotensive rats: effects of physical training.

Katia Burgi 01 October 2007 (has links)
Apesar de não alterar a pressão de normotensos, o treinamento físico (T) promove importantes ajustes periféricos e adapatações centrais do controle cardiovascular mediados pelo vago e simpático. Neste trabalho investigamos os efeitos do T (55% da capacidade máxima) sobre a inervação simpática vascular para os territórios muscular esquelético (locomotor e não locomotor) e renal e adrenais, através de imunohistoquimica e Western Blot para Tirosina-Hidroxilase (TH). T aumentou a capacidade física (+0,07±0,06 Km/h) e reduziu a FC (de 327±7 para 308±10 bpm), sem alterar a PA (126mmHg) e a estrutura de arteriolas dos diferentes territórios. T também determinou redução na imunoreatividade para TH nos músculos locomotores (-48%, p<0,05), sem alterações nos não locomotores e rins. A noradrenalina na artéria femoral (HPLC) encontrava-se reduzida após T. Nenhuma alteração foi detectada nas catecolaminas adrenais.Os dados indicam, que o T não altera as catecolaminas plasmáticas, mas reduz a atividade simpática vascular em normotensos, sendo este efeito tecido-específico. / Exercise training (T) does not reduce pressure in normotensive, but causes peripheral and central adjustments on cardiovascular system, mediated by autonomic nervous system. In this study we investigated whether T (55% maximal exercise capacity) is able to change vascular sympathetic drive to skeletal muscle (locomotor, non-locomotor), kidney and adrenals, using immunohistochemistry and western blot for tyrosine hydroxylase (TH). T improved performance (+0,07±0,06 Km/h) and reduced resting HR (from 327±7 to 308±10 bpm) without changing MAP (126mmHg) and arterioles wall/ lumen ratio in any tissue. T caused 48% decrease on TH-immunoreactivity of exercised muscles arterioles, without changes on non-exercised tissues. Norepinephrine concentration on femoral arteries was reduced after T. There was no change on adrenal. TH content. Decreased sympathetic drive to skeletal muscles arterioles (without changes on plasma cathecolamines) is a beneficial, tissue-specific effect in normotensive individuals.

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