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Efeito do volume do treino de potência nas adaptações neuromusculares de mulheres idosas

Radaelli, Régis January 2017 (has links)
O treino de potência muscular (TP) é mostrado ser uma modalidade de treinamento efetiva e segura para amenizar os prejuízos neuromusculares causados pelo envelhecimento. Porém, ainda há necessidade de mais informação a respeito da prescrição do TP. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de 12 e 24 semanas de dois modelos de TP sobre as adaptações neuromusculares de mulheres idosas. Trinta mulheres idosas (60-68 anos) foram randomicamente alocadas em um dois dois grupos: grupo com variação do número séries (VS; n = 15) ou grupo com número de séries constantes (SC; n = 15). Durante o programa de TP o grupo VS realizou uma série por exercício durante as 12 primeiras semanas e a partir da décima terceira semana realizou três séries, enquanto que o grupo SC realizou três séries por exercício durante todo o período de treinamento. Uma repetição máxima (1-RM), contração isométrica voluntária máxima (CIVM), espessura muscular do quadríceps (EMQUA), taxa de produção de torque absoluta e normalizada (TPT, TPTN, respectivamente), impulso contrátil, potência muscular no salto com contra movimento e o desempenho funcional foram avaliados pré (Pré), após 12 (Pós 12) e após 24 (Pós 24) semanas de TP. Os grupos, VS e SC, aumentaram significativa (p ≤ 0,001 – 0,0001) e similarmente (p > 0,05) o 1-RM de extensão de joelhos, a CIVM e a EMQUA Pós 12 e Pós 24 semanas de treinamento. Além disso, quando analisado o aumento do Pós 12 ao Pós 24 semanas, ambos os grupos também mostraram aumento significativo nessas variáveis (p ≤ 0,05), sem diferença entre eles (p > 0,05). A TPT e o impulso contrátil apresentaram melhora significativa Pós 12 e Pós 24 semanas de treinamento (p ≤ 0,01 – 0,0001), enquanto que a TPTN apresentou aumento significativo apenas no Pós 24 (p ≤ 0,05). Ainda, a TPT e impulso contrátil apresentaram melhora significativa (p ≤ 0,05) do Pós 12 ao Pós 24, de maneira similar para ambos os grupos (p > 0,05). A potência muscular e o desempenho também melhoraram significativa (p ≤ 0,01 – 0,0001) e similarmente (p > 0,05) para ambos os grupos Pós 12 e Pós 24 semanas de treinamento. Em resumo o presente estudo encontrou que os grupos VS e CS melhoraram significativa e similarmente as variáveis neuromusuclares e o desempenho funcional Pós 12 e Pós 24 semanas de treinamento. Além disso, o grupo VS comparado ao grupo CS, não teve atenuação nos ganhos Pós 24 semanas de TP em nehuma das variváeis neuromusculares avaliadas e no desempenho funcional. / The power training (PT) has been shown to be an effective and safe training mode to attenuate the deleterious effects of aging in neuromuscular variables. However, still there is the need for information regarding to PT prescription. Thus, the aim of present study was to compare the effect of 12 and 24 weeks of PT on neuromuscular adaptations in elderly women. Thirty elderly women (60- 68 years) were randomly assigned to one of two groups: group with variation in number of sets (VS; n = 15) or group with number of constant sets (CS; n= 15). During PT routine the VS group perfomed one set by exercise during the first 12 weeks and from the thirteenth week they performed three sets by exercise, whereas CS group performed three sets during entire training period. Onerepetition maximum (1-RM) and maximum isometric voluntary contraction (MIVC) of knee extension, quadriceps femoris muscle thickness (QF MT), absolute and normalized rate of torque development (RTD and RTDN, respectively), contractile impulse, muscle power in countermovement jump and functional performance were assessed before training (Pre), after 12 (Post 12) and after 24 (Post 24) weeks of training. The groups, VS and CS, increased significant (p ≤ 0.001 – 0.0001) and similarly (p > 0.05) the 1-RM, MIVC and QF MT at Post 12 and Post 24 weeks of training. Furthermore, when analyzed the increase of Post 12 to Post 24 weeks, both groups showed significant increases in these variables (p ≤ 0.05), with no difference between groups (p > 0.05). The RTD and the contractile impulse showed significant improvements at Post 12 and Post 24 weeks of training (p ≤ 0.01 – 0.0001), while that the RTDN increased only at Post 24 (p ≤ 0.05). Moreover, RTD and contractile impulse significantly increased from Post 12 to Post 24 weeks, similarly for both groups (p > 0.05). The muscle power and the functional performance also showed significant (p ≤ 0.01 – 0.0001) and similar (p > 0.05) improvements in both groups at Post 12 and Post 24 weeks of training. In summary, the study found that the groups VS and SC improved significant and similarly the neuromuscular variables and functional performance at Post 12 and Post 24 weeks of PT. Furthermore, the VS group compared to SC group did not showed attenuated gains at Post 24 weeks of PT in any neuromuscular variable assessed and in functional performance.
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Adaptações neuromusculares ao treinamento concorrente com e sem a execução de séries máximas em homens idosos

Silva, Larissa Xavier Neves da January 2017 (has links)
Introdução: o envelhecimento está associado a perdas cardiorrespiratórias e neuromusculares, que estão relacionadas com quedas, hospitalizações e perda da independência funcional. O treinamento concorrente (TC) já está estabelecido como a melhor ferramenta para combater estes declínios e, portanto, deve-se entender a melhor forma de prescrever este treinamento. Com relação a parte neuromuscular do TC, o uso de repetições máximas (RM) vem sendo questionado sobre sua eficácia e, em idosos, ainda não existem estudos abordando este tema. Objetivo: investigar possíveis diferenças nas adaptações neuromusculares à execução ou não execução de repetições máximas nos exercícios de força, explorando também o uso do volume equalizado (número de repetições igualadas com as repetições máximas), durante o TC em homens idosos. Materiais e métodos: o estudo contou com 12 semanas de TC feito duas vezes na semana; 32 homens idosos foram randomizados para um dos três diferentes grupos: grupo com repetições máximas (GRM); grupo com repetições submáximas (GRNM), que trabalhava com 50% do volume do GRM; e um grupo que trabalhava com volume equalizado (GRNMVE), ou seja, mesmo volume do GRM, porém com ausência de séries chegando até a falha concêntrica. As variáveis analisadas foram o 1RM (kg) no exercício LG e EJ, CIVM dos extensores de joelho direito no dinamômetro isocinético, na qual foram avaliados: PTIso, TPT nos intervalos 0-50, 0100 e 0-250 m.s e EMG (μV) do músculo RF e VL, desempenho de saltos CMJ e SJ, avaliados no tapete de saltos e EM do quadríceps por US. A análise estatística dos dados está apresentada em média e DP. Todas as análises foram feitas no software SPSS 21.0, com nível de significância de  < 0,05 para todas as variáveis. O TE, que foi calculado pela diferença na média pré e pós treinamento da variável dividido pelo DP pré treinamento. Resultados: todos os grupos incrementaram seus valores de base para o período pós treinamento. Para a força máxima, 1RM LG e EJ incrementaram em todos grupos (p < 0,05 e p < 0,001, respectivamente), sem diferenças entre eles (ganhos ~50% e ~30% para LG e EJ, respectivamente). O PTIso teve incrementos, mas não significativos, (p = 0,072; incrementos de 5 – 15%). Para a TPT 0-50m.s (p=0,066) não teve ganhos significativos, porém os intervalos da TPT 0-100 (p=0,027; ganhos ~15%) e TPT 0-250m.s (p<0,05; ganhos~12%) foram significativos para todos os grupos. Para o desempenho de saltos, o CMJ teve uma tendência significativa (p=0,056; ganhos de 3-12%) e o SJ teve incrementos significativos (p<0,05; ganhos ~15%), para todos os grupos, sem diferenças entre os grupos. Para os valores de EMG RF e EMG VL (p>0,05 para ambos), não houve incremento em todos os grupos. Para os valores de EM, todos os grupos aumentaram seus valores, sem diferenças entre os grupos, de modo significativo (p<0,05), com exceção ao VI, que não teve ganhos significativos (VI: p= 0,85), sem diferenças entre os grupos. Para o somatório do quadríceps, todos os grupos incrementaram seus valores significativamente (p<0,05; ganhos de 2-10%), sem diferenças entre os grupos. Para a tensão específica, todos os grupos incrementaram seus valores significativamente (p< 0,001; ganhos de 11-29%), sem diferenças entre eles. Conclusões: o uso de repetições máximas no treino de força (TF), dentro do contexto do TC, em idosos, não é necessário, já que não foi observada vantagem no GRM. Mesmo um menor volume de treinamento foi capaz de induzir a mesma magnitude de adaptações. / Introduction: aging is associated with cardiorespiratory and neuromuscular losses, which are related to falls, hospitalizations, and loss of functional independency. Concurrent training (CT) is already established to be the best form to fight these declines and, therefore, it is necessary to understand the best way to prescribe these type of training. Regarding the neuromuscular part from the CT, the use of repetitions maximum (RM) is being questioned about it’s efficacy and, in elderly, this them has not yet been approached. Objective: investigate the possible differences in the neuromuscular adaptations due to the execution of maximum repetitions in strength training, also exploring the use of equalized volume, during the CT in elderly men. Materials and methods: the study accounted with 12 weeks of CT, done twice a week; 32 male elderly were randomized into one of the three groups: one protocol using RM, referred by the GRM initials; another protocol using 50% of the volume from the GRM, referred by the GRNM initials; and the last protocol using the same volume from the GRM, but with more series to equalize the total volume, without reaching concentric failure, referred by the initials GRNMVE. The analyzed variables were 1RM (kg) for the LG and EJ exercises, MIVC of the knee extensors, in which were computed: PTIso, RFD at the 0-50, 0-100 and 0-250 m.s intervals and the EMG (μV) from RF and VL muscles. Jump’s performance from the CMJ and SJ, at the jump’s carpet, MT done by US. All the data are presented in media and ST. all the analyzes were made in the SPSS software, version 21.0, with the significance level set at  < 0,05 for all variables. The EF was calculated by the difference between the means from pre to post training, divided by the pre training SD. Results: all groups increased their values from baseline to post training. For maximum strength, 1RM LG and EJ increased in all groups (p<0,05 e p<0,001, respectively), without differences between them (gains ~50% and ~30% for LG e EJ, respectively). PTIso increased their values, but without significance (p = 0,072; gains from 5 to 15%). For RFD 0-50 m.s, there were no significative gains (p=0,066), but there significant gains for the intervals RFD 0-100m.s (p=0,027; ganhos ~15%) RFD 0-250 m.s (p<0,05; ganhos~12%) for all groups. For the jump’s performance, the CMJ had a trend towards signifcance (p=0,056; increases from 3 to 12%) and SJ had significant gains (p<0,05; ganhos ~15%), for all grops, with no difference between them.For thw EMG RF e EMG VL values, there was no difference found (p>0,05 for both) in any group. For the MT values, all groups increased their baseline values for all muscles (p<0,05), except for VI, that showed no significative gains (VI: p= 0,85), with no difference between the groups. For the total quadriceps MT, all groups increased their values (p<0,05; gains from 2 to 10%), without any group differences. Fot the MQ quality values, all groups increased their baseline values (p< 0,001; gains from 11 to 29%), with no difference between them. Conclusions: the use of RM on the ST, inside the context of CT, in elderly, is not necessary, because it was not noted an advantage for the GRM. Even a smaller volume of training was able to induce the same magnitude adaptations.
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Mobilidade funcional em idosos: influência de parâmetros musculares e de treinamento

Guadagnin, Eliane Celina January 2018 (has links)
A manutenção da qualidade de vida e da independência dos idosos está diretamente relacionada com a funcionalidade, a qual depende da estrutura e função do sistema musculoesquelético. Entender a relação entre parâmetros musculares e a funcionalidade em idosos possibilita delinear programas de treinamento adequados para prolongar a independência funcional dessa população. Nesse sentido, estudos mostram que o treinamento de força leva a ganhos de estrutura e função muscular, e de funcionalidade. Tarefas funcionais são realizadas utilizando diferentes tipos de contrações musculares. Porém, na literatura não há um consenso sobre a relação entre os parâmetros musculares e a funcionalidade em idosos, nem os efeitos de treinamentos de força utilizando diferentes tipos de contrações sobre a estrutura e função musculares, e a funcionalidade. Assim, o presente estudo teve como objetivos (1) identificar quais parâmetros estruturais e de função muscular de membros inferiores apresentam melhor relação e podem explicar o desempenho em tarefas funcionais; (2) revisar sistematicamente a literatura quanto aos efeitos de treinos com diferentes tipos de contrações para idosos; e (3) investigar os efeitos de um treinamento de força concêntrico versus um treinamento concêntrico-excêntrico para a musculatura flexora e extensora do joelho sobre parâmetros de estrutura e função muscular e funcionalidade de homens idosos. Para atingir esses objetivos, a presente tese foi dividida em quatro capítulos. No Capítulo 1, verificou-se a relação entre parâmetros de estrutura e função muscular de membros inferiores (arquitetura muscular, eco intensidade e força isométrica) e parâmetros funcionais (testes Timed Up and Go e sentar-e-levantar, marcha no solo e marcha com transposição de obstáculo em velocidade preferida e máxima). No Capítulo 2, investigou-se parâmetros estruturais e de função muscular de flexores e extensores de joelho (torque isométrico, concêntrico e excêntrico, potência, taxa de produção de força, eco intensidade e arquitetura muscular), considerando, assim, além dos parâmetros investigados no Capítulo 1, parâmetros de força dinâmica e os relacionando com diferentes testes funcionais (sentar-e-levantar, Timed Up and Go, equilíbrio, velocidade de marcha, caminhada de seis minutos, subida e descida de degraus e salto vertical). Os principais achados desses estudos demonstram que a estrutura dos músculos vasto lateral e tibial anterior, e o torque concêntrico de extensores de joelho foram os parâmetros com melhor relação com a funcionalidade. Para verificar a influência do treino de força com diferentes tipos de contração sobre parâmetros de estrutura e função muscular e funcionalidade, no Capítulo 3 realizou-se uma revisão sistemática de estudos envolvendo treinamento de força isocinética para membros inferiores em idosos. Verificamos que tanto o treino de força concêntrico quanto o excêntrico apresentam efeitos positivos sobre a função muscular e a funcionalidade. Porém, a capacidade funcional foi investigada em apenas um estudo, e a estrutura muscular em nenhum deles. Além disso, nenhum dos estudos realizou um treino combinando diferentes tipos de contração, o que poderia ser mais benéfico para os idosos. Portanto, no Capítulo 4 são apresentados dados preliminares do estudo envolvendo treinamento de força para homens idosos, onde um grupo realizou treinamento exclusivamente concêntrico e outro treino concêntrico-excêntrico para flexores e extensores de joelho. Os indivíduos foram avaliados quanto aos mesmos parâmetros do Capítulo 2 em três momentos: basal, duas semanas após a avaliação basal e ao final do treinamento. Os dados preliminares demonstram que ambos os grupos de treino apresentaram ganhos tanto musculares quanto funcionais após o treinamento. / Aging with quality of life is the biggest challenge for the elderly. Quality of life and independence maintenance are directly related to functionality, which depends on the musculoskeletal system structure and function. Understanding the relationship between muscular parameters and functionality in the elderly allows designing appropriate training programs to prolong this population’s functional independence. In this sense, studies show that the strength training lead to muscle structure and function and functionality gains. Functional tasks are performed utilizing different types of muscle contraction. However, there is no a consensus in the literature considering the relationship between muscle parameters and functionality in the elderly, nor considering the effects of strength trainings utilizing different contraction types on muscle’s structure and function, and on functionality. Thus, the present study had as objectives (1) to identify which lower limbs structural and muscular function parameters present better relation and can explain performance in functional tasks, (2) systematically review the literature about the effects of trainings with different contraction types for older subjects, and (3) to investigate the effects of concentric strength training versus concentric-eccentric training for knee flexors and extensors muscles on parameters of muscle structure and function and functionality in the elderly. To achieve these objectives, this thesis was divided into four chapters. In Chapter 1, the relationship between structural parameters and lower limb muscle function (muscular architecture, echo intensity and isometric strength) and functional parameters (Timed Up and Go and sit-to-stand tests, gait with and without obstacles at the preferred and maximum speed) was verified. In Chapter 2, the relationship between knee flexors and extensors structural parameters and muscle function (isometric, concentric and eccentric torque, power, rate of force production, echo intensity and muscular architecture) and functionality (sit-to-stand, Timed Up and Go, balance, walking speed, six-minute walk test, stair ascent and descent, and vertical jump) was investigated, considering, in addition to the parameters investigated in the Chapter 1, parameters of dynamic strength. The main findings demonstrate that the vastus lateralis and tibialis anterior muscles structure, and the knee extensor concentric torque were the parameters with better relation with functionality. In order to verify the influence of the strength training with different types of contractions on parameters of structure and muscular function and functionality, a systematic review of studies involving lower limb strength training in the elderly, performed on isokinetic dynamometers, was carried out in Chapter 3. We found that both concentric and eccentric strength training have positive effects on muscle function and functionality. However, functional capacity was investigated in only one study, while muscle structure in none of them. In addition, no studies performed a strength training combining different types of contraction, which could be more beneficial for older individuals. Therefore, Chapter 4 presents preliminary data from the study involving strength training for elderly men where one group performed exclusively concentric training and another concentric-eccentric training for knee flexors and extensors. Subjects were assessed for the same parameters of Chapter 2 at three different times: baseline, two weeks after baseline assessment and after training. Preliminary results indicate that both groups presented muscular and functional gains after the training period.
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Efeitos de dois programas de treinamento de força na eficiência e biomecânica da corrida humana

Storniolo Júnior, Jorge Luiz Lopes January 2014 (has links)
A eficiência mecânica da corrida (Eff) é considerada um preditor de desempenho para essa atividade, pois explica características referentes à biomecânica e ao metabolismo energético do corredor. A resposta dessa variável a partir da intervenção de um treinamento ainda tem sido pouco explorada pela literatura específica. Sabe-se que o treinamento combinado de força com resistência pode influenciar positivamente no desempenho da corrida. Com isso, o objetivo do presente estudo foi comparar as respostas da Eff, economia e desempenho de corrida antes e após a inclusão de um treinamento de força máxima e força rápida de 8 semanas em corredores recreacionais. Foram selecionados 24 corredores recreacionais (19 homens, 5 mulheres), os quais foram divididos em 3 grupos submetidos a um treinamento de 8 semanas. O grupo FM, que adicionou o treinamento de força máxima ao treinamento de resistência (n = 8); grupo FR, que incluiu o treinamento de força rápida além do resistência (n = 9); e o grupo controle (C) que manteve somente o treinamento de resistência (n = 7). Os testes para variáveis biomecânicas e metabólicas foram realizados em uma esteira rolante. Para análise do desempenho, avaliou-se o tempo de prova em um circuito aberto de 5 km (t5km). A Eff foi avaliada em duas intensidades (60 - Eff60% - e 110% - Eff110% da velocidade do VO2máx). A Eff na maior intensidade foi definida de duas formas: assumindo componente anaeróbio (Eff110TOT), e desconsiderando a participação anaeróbia como fonte de energia (Eff110AER). Aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Utilizou-se um teste de ANOVA com medidas repetidas 3x2. Para os dados não paramétricos utilizou-se o teste de Friedman. Ocorrendo interação, aplicou-se o teste Post-Hoc de Tukey uma ANOVA One-Way. Em dados não paramétricos utilizou-se o teste Kruskal-Wallys. Além disso, o teste-T pareado foi utilizado para comparação intra grupos antes e após o programa de treinamento, em caso de dados não paramétricos, utilizou-se o teste de Wilcoxon. O tamanho do efeito foi calculado para as principais variáveis de desempenho. O alfa adotado foi de 5%. A Eff não apresentou diferenças significativas em nenhuma das intensidades e métodos calculados entre os grupos após 8 semanas de treinamento (p > 0,05). No entanto, apresentou um tamanho de efeito forte para FR (0,78) e moderado para FM (0,29) na Eff60%. Enquanto isso, tanto para Eff110AER, como para Eff110TOT, ambos os grupos FM e FR apresentaram tamanho de efeito moderado: FM = 0,44 e 0,34, respectivamente; FR = 0,26 e 0,30, respectivamente. O t5km apresentou diminuição significativa pré e pós-treinamento para os grupos FM e FR (p = 0,03 e p = 0,02, respectivamente). Para ECO, FR foi menor do que C (p < 0,01), e o grupo FM diminuiu a ECO após as 8 semanas de treinamento (p = 0,045). Eff não apresentou diferenças significativas nas diferentes intensidades nos grupos submetidos ao treinamento de força, o grupo FR e FM obtiveram um tamanho de efeito moderado-forte nessas respostas, que podem ser explicadas pela otimização de alguns parâmetros biomecânicos e metabólicos. O grupo FM incrementou a intensidade da vVO2máx e mesmo assim manteve o dispêndio metabólico, demonstrando um comportamento positivo na Eff. O grupo FR manteve a intensidade da vVO2máx, porém, otimizou suas variáveis biomecânicas, causando um aumento na potência mecânica, sem a necessidade do acréscimo no dispêndio metabólico. Os resultados provavelmente auxiliaram na melhora significativa apresentada em uma prova de 5 km para os grupos FM e FR após 8 semanas de treinamento. / The mechanical efficiency of running (Eff) is considered a predictor of performance this activity because explain biomechanics and energetics characteristics of runners. This variable has been little attention of the researches influenced by training program. It is known that combined strength and endurance training may be to influence positively in the running performance, through of metabolic and biomechanical responses. The objective of the present study was to compare two strength training programs in the Eff, running economy (ECO) and performance after 8 weeks of program training. 24 recreational runners were selected (males = 19; females = 5), and subdivided into three groups submitted to 8 weeks of training. The FM group, which added the maximal strength training to the endurance training (n = 8); FR group, which was submitted to the explosive strength training to the endurance training (n = 9); and C group, which performed endurance training only (n = 7). The tests for biomechanical and metabolic variables and to posterior Eff calculation were performed on treadmill. In addition, the performance was analyzed by the 5 km time in open field (t5km). The Eff was evaluated in two intensities (60% - Eff60% - and 110% of VO2máx velocity). At the higher intensity Eff was defined of two ways: with the presence (Eff110TOT) and the absence of anaerobic component (Eff110AER) as energy source. The Shapiro-Wilk test was performed to verify the data normality. The repeated measures ANOVA test (3x2) was used to detect interaction between group vs time factors. In non-parametric data, was used a Friedman test. If an interaction existed, Tukey’s Post-hoc test and one-way ANOVA were used. The Kruskal-Wallys test was utilized in non parametric cases. Furthermore, the paired Ttest was used to compare each group before and after the strength training program. Into nonparametric data was used the Wilcoxon test. The effect size was calculated to the main performance variables. The alpha adopted was 0.05. No significant changes were observed in Eff by intensities and methods calculated between the groups after 8 weeks of training (p > 0.05). However, FR group showed a stronger effect size (0.78) and FM group a moderated effect size (0.29) for Eff60%. Meanwhile, so much Eff110AER as Eff110TOT, both of groups FM and FR presented moderated effect size: FM = 0.44 and 0.34, respectively; FR = 0.26 and 0.30, respectively. The t5km showed significative decrease after training for the FM e FR groups (p = 0.03 and p = 0.02, respectively). The ECO showed lower for FR than C group (p < 0,01), and the FM group decreased ECO after 8 weeks training (p = 0.045). Eff did not show significative differences in different intensities on the groups submitted to strength training, the FM and FR groups obtained a moderated-stronger effect size in this responses, which could be justified by the optimization of biomechanical and metabolic parameters in such intensity. Thus, the FM group increased the vVO2máx intensity and still remained the energy expenditure, showing a improve behavior in Eff. Moreover, the FR group have maintained the vVO2máx intensity, however the biomechanical variables were adjusted, causing a mechanical power increased without metabolic expenditure added. These results probably assisted in the significative improvement showed a 5 km race for the FM and FR groups after 8 weeks of training.
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O efeito do treinamento e destreinamento na força muscular de meninos pré-púberes

Fontoura, Andrea Silveira da January 2001 (has links)
A treinabilidade de força em crianças tem sido bastante explorada, mas ainda existem alguns questionamentos: O quanto a força decresce quando a criança interrompe o treinamento? O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da força muscular dinâmica isotônica (1-RM), pico de torque isocinético e pico de torque isométrico, na extensão de joelho (EJ) e na flexão de cotovelo (FC) de meninos durante 24 semanas, sendo 12 semanas de treinamento e 12 de destreinamento de força. Um grupo experimental (EX) de 7 meninos (9,4±1,6 anos) pré-púberes treinou de forma dinâmica, três vezes por semana, durante 12 semanas, com intensidade entre 60 e 85% do teste de 1-RM, obtendo um aumento de 78% e 67% na força de 1-RM da EJ e da FC respectivamente. No grupo controle (CO) participaram 7 meninos pré-púberes, pareados ao EX pela idade (9,7±1,7 anos). Eles não alteraram significativamente a força nas primeiras 12 semanas, mas, ao final das 24 semanas, aumentaram a força de 1-RM em 41% e 53% na EJ e FC, respectivamente. Após 12 semanas de destreinamento, a força absoluta de 1-RM da EJ e da FC do grupo EX apresentou uma queda estatisticamente não significativa de 33% e 21%, respectivamente. Quando corrigida pelo peso corporal e massa corporal magra (MCM), a força do grupo EX de 1-RM da EJ diminuiu 41% e 36% (p<0,05) respectivamente. Na FC, a força não apresentou redução significativa Os grupos EX e CO, não apresentaram alterações estatisticamente significativas (p>0,05) durantes as 24 semanas de estudo nos picos de torque isocinético e isométrico, os resultados foram os seguintes: no grupo EX a força isocinética de EJ em 60° e 90° foram 66,0±25,7 Nm para 79,8±26,1 Nm e 62,0±29,2 para 76,8±30,6 Nm respectivamente; e na FC em 60° e 90°, 16,0±8,9 para 13,3±8,2 Nm e 16,1±10,5 para 15,7±6,2 Nm respectivamente. Na força isométrica do grupo EX na EJ em 60° e 45° os resultados foram os seguintes: 96,9±35,6 para 108,3±61,9 Nm e 87,0±41,7 para 96,3±60,3 Nm respectivamente. Na FC em 60° e 90° de 20,3±7,1 para 22,5±8,2 Nm e de 21,7±6,7 para 21,5±9,1 Nm respectivamente. O grupo CO apresentou os seguintes resultados na força isocinética de EJ nos ângulos de 60° e 90°, de 55,1±14,4 para 76,6±15,4 Nm e 56,4±10,2 para 73,1±13,3 respectivamente. Na FC, de 13,1±3,9 para 13,9±3,6 Nm e 11,4±4,4 para 10,9±4,1 Nm em 60° e 90° respectivamente. Na força isométrica de EJ em 60° e 45° os resultados foram: 89,4±13,2 para 101,9±17,4 Nm e 73,7±10,5 para 84,1±10,8 respectivamente; e na FC em 60° e 90° foram de 16,1±4,8 para 17,7±4,7 e de 17,1±3,1 para 20,7±4,5 Nm respectivamente. Os resultados deste estudo mostram que, após 12 semanas de destreinamento, a queda de força de 1-RM, foi significativa quando expressada em valores corrigidos pelo peso corporal e MCM, apenas nos membrosinferiores. O processo de crescimento e maturação pode contribuir para tornar menos evidente a redução da força durante o destreinamento.
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A treinabilidade da força de meninos escolares pré-púberes e púberes submetidos a um programa de treinamento de força

Pinto, Ronei Silveira January 1998 (has links)
O treinamento de força é praticado por adultos e idosos que visam ao melhoramento do rendimento desportivo ou ao aprimoramento da aptidão física, sendo consensual, no meio científico, as adaptações musculares e ósseas proporcionadas por essa prática. No entanto, a treinabilidade da força em crianças é discutida, principalmente, em função das controvérsias existentes entre estudos, referentes às adaptações provocadas pelo treinamento em nível muscular, bem como sobre as diferenças existentes entre os estágios de maturação. Sendo assim, as crianças são treináveis em relação à força muscular? O objetivo deste estudo foi avaliar a treinabilidade das forças de flexão do cotovelo e extensão do joelho em meninos escolares prépúberes e púberes submetidos a um programa de treinamento de força dinâmico e individualizado e comparálos com um grupo controle. O treinamento foi realizado 3 vezes por semana, durante 12 semanas, com 3 séries de 10-12 repetições, a uma intensidade de 60% a 85% do 1-RM. Também foi avaliada a especificidade do treinamento, comparando-se os ganhos obtidos nas forças dinâmica e estática dos membros superiores e inferiores. Os resultados indicaram que meninos pré-púberes e púberes submetidos ao treinamento apresentaram ganhos significativos na força muscular dinâmica (1-RM), tanto na flexão do cotovelo (88,9% e 44,4%, respectivamente) como na extensão do joelho (36,1% e 32,2%, respectivamente). O grau de treinabilidade da força, avaliado pelo ganho em quilogramas (∆) ocorrido nesses exercícios, foi semelhante nos dois grupos maturacionais. No entanto o treinamento dinâmico não alterou a força muscular estática, pois não houve alteração significativa das forças de flexão do cotovelo e extensão do joelho em 90° e 130°. Estes dados confirmam o princípio da especificidade entre os métodos de treinamento e de avaliação da força muscular. Palavras-chave: treinamento de força, força dinâmica, força estática, pré-púberes e púberes.
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Efeitos do Fascia Stretching Training-7 nas respostas neuromusculares e metabólicas em homens treinados

Padilha, Ubiratan Contreira 15 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-01T20:15:35Z No. of bitstreams: 1 2017_UbiratanContreiraPadilha.pdf: 917121 bytes, checksum: 2674c589364edb03541193f1a8ec1f61 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-05T17:42:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_UbiratanContreiraPadilha.pdf: 917121 bytes, checksum: 2674c589364edb03541193f1a8ec1f61 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-05T17:42:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_UbiratanContreiraPadilha.pdf: 917121 bytes, checksum: 2674c589364edb03541193f1a8ec1f61 (MD5) Previous issue date: 2018-02-05 / OBJETIVO: Comparar as respostas neuromusculares e metabólicas ao método fascia stretching trainig-7 sets (FST-7) em homens treinados. MÉTODOS: Participaram do estudo 12 homens com experiência em treinamento de força, com idade de 29 ± 6,10 anos, massa corporal 84,46 ± 10,28 kg e de estatura 178,02 ± 6,93 cm, os quais foram submetidos a três sessões de exercício randomizadas de extensão de joelho em equipamento isocinético do membro dominante. As três sessões foram compostas por: (1) FST-7 = 7 x 10, 40 s de intervalo de recuperação (IR) e alongamento estático da musculatura do quadríceps por 20 s; (2) Controle (CON) = 7 X 10, 40 s e IR passivo; e (3) Tradicional (TRA) = 7 x 10 e IR passivo de 120 s. O intervalo entre cada método foi de no mínimo 72 e no máximo 192 horas. O trabalho total (TT) e o Pico de torque (PT) foram fornecidos pelo softwere do isocinetico. O sinal EMG foi registrado a partir do músculo reto femoral durante todas as séries, foram analisados a amplitude (AMP EMG) e a Frequência de Potência Mediana (FPM). A Ultrassonografia foi realizada para a espessura muscular (EM) no músculo reto femoral pré e pós exercício. Coleta de sangue capilar foi realizada para análise do lactato sanguíneo (LS) pré e pós exercício. RESULTADOS: O FST-7 apresentou o menor TT, entretanto o maior índice de fadiga comparado ao COM e TRA. Além disso, apresentou uma tendência de redução na AMP EMG (p = 0,052), bem como uma menor FPM ao longo das séries em relação ao COM e TRA. Durante as repetições (1ª, 5ª e 10ª) o FST-7 apresentou uma menor AMP EMG, assim como um decréscimo progressivo na FPM comparado ao COM e TRA. Em relação a EM (p = 0,78) e o LS (p = 0,456) não foi observada diferença significativa entre os métodos. CONCLUSÃO: Este estudo fornece evidências que o FST-7 não seja um método de TF adequado para induzir uma hiperemia maior que os demais métodos de forma aguda CON e TRA. Estes resultados podem auxiliar treinadores e praticantes do TF na escolha de métodos mais eficazes quando o objetivo for gerar maior estresse mecânico e metabólico. / PURPOSE To compare the neuromuscular and metabolic responses to the fascia stretching trainig-7 sets (FST-7) method in trained men. METHODS: Twelve strength trained men, with mean age of 29.00 ± 6.10 years, mean weight 84.46 ± 10.28 kg, and mean height 178.02 ± 6.93, were submitted to three resistance exercise sessions in a randomized-crossover counterbalanced design, with an isokinetic knee extension exercise on the right leg. The three exercise sessions were composed by (1) FST-7: 7 sets of 10 repetitions, with 40 seconds as rest interval and static stretching of knee extensors for 20 seconds; (2) Control: 7 sets of 10 repetitions, with 40 seconds as passive rest interval; and Traditional: 7 sets of 10 repetitions, with 120 seconds as passive rest interval. The recovery between each protocol was set between 72 and 192 hours. Total work (TW) and peak torque (PT) were measured by isokinetic dynamometer software. Electromyographic signal was recorded from rectus femoris during all sets. Magnitude and mean power frequency were analyzed. Muscle thickness were measured before and after exercise trough an ultrasound equipment. Blood collection was performed before and after each protocol. RESULTS: FST-7 showed lower TW, and a greater fatigue index compared to CON and TRA. Additionally, FST-7 showed a tendency to decrease on signal magnitude (p = 0.052), and a lower mean power frequency during sets compared to CON and TRA. During repetitions (1st, 5th, and 10th), FST-7 showed a lower signal magnitude and a progressive decrease of MPF, compared to CON and TRA. Muscle thickness (p = 0.780) and blood lactate (p = 0.456) did not differ between methods. CONCLUSION: This study provided evidences that FST-7 may be not suitable to induce strength and thickness gains. Traditional protocol seems to be more efficient to improve strength gains than FST-7 and CON. These results could assist physical trainers and strength training practitioners to choose efficient methods in order to improve mechanic and metabolic stress.
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Efeitos do treinamento com Kettlebell no desempenho funcional, estabilidade postural e força isocinética de membros inferiores em indivíduos com doença de Parkinson

Marcelino, Camila Wells Damato 16 October 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-02-27T20:10:29Z No. of bitstreams: 1 2017_CamilWellsDamatoMarcelino.pdf: 2431229 bytes, checksum: 6622ff4af5605a390098e424907ccd63 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-12T15:48:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_CamilWellsDamatoMarcelino.pdf: 2431229 bytes, checksum: 6622ff4af5605a390098e424907ccd63 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-12T15:48:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_CamilWellsDamatoMarcelino.pdf: 2431229 bytes, checksum: 6622ff4af5605a390098e424907ccd63 (MD5) Previous issue date: 2018-03-12 / A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por distúrbios motores relacionados à diminuição da funcionalidade e independência, sendo a estabilidade postural (EP), a força e a potência muscular componentes influenciadores destes e da execução de atividades da vida diária. As características físicas do kettlebell permitem movimentos com transferências para muitas destas atividades, incluindo componentes de estabilização e força. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de 15 semanas de treinamento com kettlebell no desempenho funcional, força de membros inferiores e EP em indivíduos com DP. Vinte e seis indivíduos com DP foram divididos em Grupo Treinamento (GT, n = 17, 64,94 ± 9,29 anos), direcionado ao treinamento com kettlebell contendo os seguintes exercícios: Bottom-Up, fases inicias do Turkish Get Up, Farmer Walk, Goblet Squat, Dead Lift e Swing; e Grupo Atividades Não Periodizadas (GANP, n = 9, 68,69 ± 7,84 anos), direcionado ao programa de atividades físicas não periodizadas envolvendo exercícios de musculação e alongamentos. Antes e após a intervenção foram avaliadas variáveis de desempenho funcional, utilizando-se os testes Timed Up and Go (TUG), Teste de sentar e levantar (SL), Teste de Flexão de Cotovelo (FCot) e Teste de caminhada de 6 minutos; avaliação de força de membros inferiores por meio do pico de torque (PT) e pico de torque relativo ao peso corporal (PT/BW); avaliação do equilíbrio dinâmico por meio da Escala de equilíbrio de Berg (EEB); e avaliação da EP utilizando-se o deslocamento do centro de pressão (COP). Para tratamento estatístico foi utilizado o teste de ANOVA fatorial 2 [Tempo (pré e pós)] X 2 [GT e GANP)] ou ANOVA de Friedman para dados não paramétricos, e o valor de significância adotado foi p ≤ 0,05. Foram verificadas diferenças significativas para o GT no TUG (p = 0,000), SL (p = 0,000) e FCot (p = 0,000), demonstrando melhora do desempenho funcional. Já no GANP foi verificado decréscimo do desempenho funcional no SL (p = 0,004) e no FCot (p = 0,005). Entre os grupos houve diferença significativa no TUG (p = 0,035), SL (p = 0,000), FCot (p = 0,000) e EEB (p = 0,013). Quanto a força foi verificado aumento com diferença significativa para o GT no PT/BW de flexão da perna direita (p = 0,000) e esquerda (p = 0,034). Na avaliação de EP foram verificadas diferenças significativas no GANP para os deslocamentos médio lateral (p = 0,000) e ântero posterior (p = 0,025) do COP em posição de base aberta e olhos abertos, e entre os grupos no deslocamento médio lateral (p = 0,011) na mesma posição, demonstrando decréscimo da EP no GANP e manutenção da EP no GT. Os resultados demonstram que o treinamento com kettlebell com duração de 15 semanas é eficiente na melhora do desempenho funcional, aumento da força muscular e manutenção da EP em indivíduos com DP. / Parkinson's disease (PD) is characterized by motor disorders related to decreased functionality and independence, with postural stability (PS), strength and muscle power components influencing these as well as the performance of daily life activities. The physical characteristics of the kettlebell allow the execution of movement patterns with transfers to many activities, including stabilization and force components. This study aims to verify the effects in 15 weeks of kettlebell training under functional performance, lower limb strength and PS in individuals with PD. Twenty-six individuals with PD were divided into Training Group (TG, n = 17, 64.94 ± 9.29 years), directed to training with kettlebell containing the following exercises: Bottom-Up, first stages of Turkish Get Up, Farmer Walk, Goblet Squat, Dead Lift and Swing; and Non-Periodic Activities Group (NPAG, n = 9, 68.69 ± 7.84 years), directed to the program of non-periodized physical activities involving bodybuilding and stretching exercises. The data collection from variables of functional performance was done before and after the intervention, using the Timed Up and Go (TUG), Sit and Lift (SL), Elbow Flexion (EFlex) and 6-minute walk tests; assessment of lower limb strength by means of peak torque (PT) and peak torque relative to body weight (PT / BW); evaluation of the dynamic balance through the Berg Balance Scale (BBS); and evaluation of PS using pressure center displacement (COP). For statistical treatment, the factorial ANOVA test [Time (pre and post)] X 2 [Groups (TG and NPAG)] or Friedman's ANOVA for non-parametric data was used, and the significance level adopted was p ≤ 0.05. Significant differences were found for TG in the TUG (p = 0.000), SL (p = 0.000) and EFlex (p = 0.000), demonstrating an improvement in functional performance. On other hand, in the NPAG, functional performance decreased on the SL (p = 0.004) and Eflex (p = 0.005). Among the groups, there was a significant difference in TUG (p = 0.035), SL (p = 0.000), Eflex (p = 0.000) and BBS (p = 0.013). For the strength variables, significant differences were observed for the TG between the pre and post moments of PT in right leg flexion (p = 0.000) and left leg flexion (p = 0.034). In the evaluation of PS, differences were observed in the NPAG for the lateral displacement (p = 0.000) and anteroposterior displacement (p = 0.025) of the COP in open base and eyes open position and between groups in lateral displacement (p= 0.011) in the same position, showing a decline of the PS in the NPAG and maintenance of the PS in the TG. The results demonstrate that 15 weeks of kettlebell training is efficient in improving functional performance, increasing muscle strength and maintaining PS in individuals with PD.
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Efeito do envelhecimento e do treinamento de força no remodelamento de fêmures de ratos

Farias Junior, Gonçalo Carreiro de 14 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-21T19:08:26Z No. of bitstreams: 1 2017_GonçaloCarreirodeFariasJunior.pdf: 1026570 bytes, checksum: 66e70377e2a5ccff960ee6ee13d8c813 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-10T19:15:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_GonçaloCarreirodeFariasJunior.pdf: 1026570 bytes, checksum: 66e70377e2a5ccff960ee6ee13d8c813 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-10T19:15:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_GonçaloCarreirodeFariasJunior.pdf: 1026570 bytes, checksum: 66e70377e2a5ccff960ee6ee13d8c813 (MD5) Previous issue date: 2018-04-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / O osso é um tecido dinâmico capaz de absorver impactos e, como outros tecidos, sofre os efeitos do envelhecimento. As propriedades da matriz extracelular ficam fragilizadas, levando a maior risco de fraturas em idosos. Exercícios físicos, como o treinamento de força, são bem estabelecidos como atenuadores desses efeitos deletérios, logo, nesse contexto, faz-se necessário estudos biomoleculares que expliquem tais benefícios no remodelamento ósseo. Objetivo: Avaliar os efeitos do envelhecimento, bem como o efeito do treinamento de força sobre as propriedades da MEC, relacionados ao remodelamento ósseo em ratos. Materiais e métodos: foram utilizados 20 ratos Wistar Novergicus Albinos, de 3 e 20 meses, divididos em quatro grupos experimentais com 5 animais cada Jovens Sedentários (JS), Velhos Sedentários (VS), Jovens Treinados (JT) e Velhos Treinados (IT). O treinamento de força (TF) de 12 semanas foi realizado uma vez a cada dois dias. Primeiramente, os ratos foram adaptados ao protocolo de TF para escalarem uma escada vertical, com pesos presos as suas caudas, realizando de 8 a 12 movimentos por escalada. As sessões de TF consistiram de quatro escaladas na escada, com 65%, 85%, 95% e 100% da capacidade máxima de carregamento do rato, determinada na sessão anterior. Posteriormente, os fêmures foram retirados e, a expressão gênica, atividade da MMP-2 e conteúdo proteico de COL-1 foram analisadas. Resultados: foi identificado menor expressão gênica da SOST e MEPE nos grupos VT. A expressão gênica do COL-1 apresentou redução significante nos grupos velhos, mas houve diferença no conteúdo proteico. A expressão das MMPs-2 e -13 bem como a atividade da MMP-2, apresentaram diminuição no envelhecimento, e não houve influência do treinamento. Conclusão: O TF demonstrou efeito protetor no osso envelhecido, sem alterar o conteúdo proteico estrutural e o remodelamento. Sugere-se que protocolos que adotem um tempo maior de treinamento podem gerar resultados mais favoráveis. / Bone is a dynamic tissue able to sustain impacts and, like other tissues, is affected negatively by aging. Its extracellular matrix properties become weakened, resulting in greater fracture risks. Exercises, as resistance training, are well established as attenuators of these deleterious effects, therefore, considering this context, biomolecular studies are crucial to explain such benefits in bone remodeling. Objectives: To identify aging effects on ECM, and resistance training as well, related to bone remodeling in rats. Materials and methods: 20 rats Wistar novergicus albinos were used, aged 3 and 20 months, and divided into four experimental groups (5 animais per group): young sedentary (YS), young trained (YT), old sedentary (OS), old trained (OT). A 12-week RT was conducted once every two days. Initially, the rats were adapted to the resistance training protocol, which required them to climb a vertical ladder with weights attached to their tails, making them perform from 8 to 12 movements per climb. The training sessions consisted of four ladder climbs with 65, 85, 95, and 100% of the rat’s maximal carrying capacity, as determined in the previous session. Afterwards, femurs were dissected and MMPs genic expression, MMP-2 activity and COL-1 protein tissue content were analyzed. Results: there was reduced genic expression of SOST and MEPE in OT group compared to sedentary. COL-1 showed reduced gene expression in old groups, however it was not reproduced on proteic tissue content. MMP-2 and -13 expression and activity of MMP-2 were reduced in aged animals, and RT had no influence on these results. Conclusion: Resistance training showed protective effect on aged bone, without showing any alterations on proteic structural content and remodeling activity. Different protocols with longer periods of training may have more favorable results.
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Os efeitos do treinamento de força e do treinamento em circuito na ativação e na força muscular, no consumo máximo de oxigênio e na densidade mineral óssea de mulheres pós-menopáusicas com perda óssea

Brentano, Michel Arias January 2004 (has links)
O objetivo geral desse estudo foi analisar os efeitos de dois treinamentos de força diferenciados, em volume e intensidade, em algumas variáveis relacionadas à saúde da população idosa, tais como, força isométrica (FI) e dinâmica de membros superiores (FMS) e inferiores (FMI), ativação muscular do quadríceps (EMG), consumo máximo de oxigênio (VO2máx.), tempo de exaustão em esteira (TE) e densidade mineral óssea (DMO). Vinte e oito mulheres pós-menopáusicas, com perda óssea (osteoporose ou osteopenia), com e sem reposição hormonal, foram divididas em três grupos experimentais: (1) treinamento de força (GF - n=9) com intensidades entre 35 e 80% de 1RM, (2) treinamento em circuito (GC - n=10) com intensidades entre 35 e 60% de 1RM , e (3) um grupo controle (GCON - n=9). Os grupos GF e GC treinaram 3 vezes por semana durante 24 semanas, enquanto o GCON não realizou nenhum tipo de exercício físico sistemático. Em todos os grupos (GF, GC e GCON), as variáveis analisadas foram comparadas através de análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas e, em caso de diferenças significativas, foi utilizado o teste Post-Hoc de Bonferroni. Em todas as análises, o nível de significância de p<0,05 foi considerado. Após as 24 semanas de treinamento foram observados aumentos significativos nas variáveis analisadas, somente em GF e GC. No entanto, enquanto o GF teve as variáveis FI (112 ± 18,4Nm vs. 149,8 ± 23,4Nm), FMS (7,3 ± 0,75kg vs. 9,4 ± 0,96kg), FMI (46,7 ± 5,5kg vs. 65,2 ± 8,9kg), EMG (138 ± 35µV vs. 208 ± 51µV), VO2máx. (21,7 ± 2,7ml.kg-1.min-1 vs. 26,6 ± 2,2 ml.kg-1.min-1) e TE (562,6 ± 98,3s vs. 671,7 ± 72,7s), modificadas; o GC apresentou modificações apenas nas variáveis FI (124,1 ± 23,2Nm vs. 146,7 ± 22,3Nm), FMS (6,8 ± 1,3kg e 8,5 ± 1,2kg); FMI (41,4 ± 7,8kg para 60,1 ± 9,5kg), VO2máx. (22,1 ± 2,3 ml.kg-1.min-1 vs. 26,2 ± 2,3 ml.kg-1.min-1) e TE (573,2 ± 66,5s, pós: 669 ± 75,3s). A DMO não foi modificada em nenhum grupo experimental. No GCON não houve qualquer modificação das variáveis analisadas. Esses resultados sugerem que tanto o treinamento de força como o treinamento em circuito interferem positivamente na força e ativação muscular, e no condicionamento cardiorespiratório de mulheres pós-menopáusicas. No entanto a DMO parece não ser alterada com esses tipos de treinamento, em um período de 24 semanas.

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