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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomiaBrinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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Avaliação da eficácia da técnica de Breath Stacking em mulheres obesas mórbidas quanto à distribuição da ventilação regional na caixa torácicade Melo Barcelar, Jacqueline 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Objetivos: Conhecer o padrão de distribuição da ventilação na caixa torácica em mulheres com diferentes padrões de obesidade, e avaliar a eficácia da técnica de Breath Stacking (BS) em mulheres com obesidade mórbida. Métodos: O estudo foi realizado em duas etapas. A primeira foi um estudo transversal com 32 mulheres obesas (IMC≥40kg/m2) e 29 mulheres com peso normal (IMC=18,5 - 24,9 kg/m2) na faixa etária entre 19 e 60 anos , dividida em grupos de acordo com a relação cintura/quadril (RCQ) em GOC-obesidade central (RCQ>0.85),n=21, GOP-obesidade periférica(RCQ≤0.85), n=11 e GC- controle, n=29. Na segunda parte, o estudo foi um ensaio clínico randomizado, cego e controlado com as mulheres obesas. Todas as voluntárias realizaram as avaliações antropométricas e cardiorrespiratórias. Para a avaliação da ventilação pulmonar foi utilizado a Pletismografia Optoeletrônica (POE) durante a respiração basal por um período de cinco minutos. Após randomizadas, as obesas formaram dois grupos: controle (GC) e intervenção Grupo Breath Stacking (GBS). Para a técnica de BS foi utilizado máscara facial com oclusão do ramo expiratório e ventilômetro de Wright. O GBS realizou três técnicas com intervalo de três minutos entre cada manobra, as imagens foram feitas por cinco minutos, antes e após as técnicas. O GC usou o mesmo circuito sem a oclusão do ramo expiratório e seguiu o mesmo protocolo de captação das imagens. Para a comparação entre os grupos foi realizado teste de análise de variância (ANOVA), com post-hoc de Bonferroni e correlação de Pearson para análise de associação entre o IMC, circunferência cintura (CC), circunferência quadril (CQ) e RCQ com as variáveis da ventilação pulmonar. Na segunda etapa, para a comparação dos grupos das variáveis antropométricas foi realizado o teste t não pareado, e para a espirometria e ventilação pulmonar antes e depois em cada grupo foi aplicado o teste t pareado. Resultados: Na primeira etapa, o GOC apresentou diferença na frequência respiratória, volume minuto (VM), tempo expiratório e nas variáveis espirométricas: VEF1 (p=0,00) e CVF (p=0,00) quando comparado ao GC. Na análise da ventilação pulmonar regional, foi encontrada nas obesas maior contribuição do volume corrente no compartimento abdominal (Vc,cab). Enquanto, no GC a maior contribuição foi no volume do compartimento torácico pulmonar (Vc,ctp). Houve correlação do Vc,ab com as variáveis antropométricas: IMC (r=+0,636;p=0,005), RCQ (r=+0,556;p=0,005) e CC (r=+0,,646;p=0,005). Na segunda etapa, o GBS apresentou aumento da contribuição do Vc,cta (p=0,04) e diminuição no Vc,ab (p=0,02), em relação aos valores absolutos do Vc nos compartimentos da caixa torácica. Antes e após a técnica o grupo GBS, não apresentou diferença nas variáveis espirométricas: VEF1(%), CVF(%), VEF1/CVF(%) e Capacidade Inspiratória (CI). Das variáveis da ventilação pulmonar a VM apresentou diminuição (p=0,03) no GBS. Conclusões: A obesidade em mulheres modifica o padrão de distribuição daventilação pulmonar total e regional em relação às mulheres de peso normal. Os dois tipos de obesidade apresentaram diferença na ventilação regional no compartimento abdominal. A obesidade central leva a padrão respiratório rápido e maior impacto na função pulmonar quanto à espirometria. Em relação ao efeito da técnica de BS houve maior contribuição no volume pulmonar na região inferior da caixa torácica. Houve uma redistribuição do volume entre os compartimentos, demonstrando a eficácia da técnica em ventilar áreas pulmonares basais
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Perturbações do sono em doentes com limitação crônica ao fluxo aéreoMarchiori, Roseane Cardoso January 1992 (has links)
Este estudo foi realizado prospectivamente, para descrever o quadro polissonográflco de pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo e para testar a hipótese de que a qualidade do sono destes pacientes é semelhante à de pessoas sem pneumopatia mas com queixas de sono perturbado. Foi criado um índice de qualidade do sono, composto por escores atribuídos a cinco variáveis polissonográflcas, totalizando de zero a dez pontos. Foram estudados 22 pacientes consecutivos (16 homens, sete mulheres), portadores de limitação crônica ao fluxo aéreo, com sintomas há mais de três anos, idade mínima de 18 anos. O grupo controle foi composto por 11 pacientes (oito homens, três mulheres), que procuraram o Laboratório do Sono da Santa Casa de Misericórdia, para avaliação de distúrbio do sono. Os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tinham idade (média ± um desvio padrão) de 54 ± 16 anos, com variação de 21 a 73 anos: a altura foi de 1,68 ± 0,07 metro, com variação de 1,68 a 1,84 metro: o peso foi de 71 ± 14 quilogramas, com variação de 54 a 108 quilogramas e o índice de massa corporal foi 25,0 ± 3,6 Kg / m2, com variação de 20,4 a 34,0 Kg/m2. A relação VEF1 / CVF foi, em média, 47 ± 18 %, com variação de 24 a 67%. O volume expiratório forçado em um segundo foi, em média, 1,30 ± O,71 litro, com variação de 0,39 a 3,43 litro, o que correspondeu a 39 ± 17 % do previsto, com variação de 12 a 69%. Houve 39 ± 27 % de melhora do VEF1, 15 minutos após o uso de broncodUatador, com variação de 14 a 120 %. Nos pacientes em estudo, a dificuldade em iniciar o sono esteve associada à dificuldade em manter o sono ( p O,Ol), à hipoxemia em vigília (p=0,04), bem como à presença de disritmias respiratórias (p=0,006). A presença de disritmias respiratórias associou-se, também, a uma latência ao sono REM prolongada. A menor percentagem de sono de ondas lentas correlacionou-se com maior número de movimentos corpóreos (p=0,02) e maior número de despertares com mais de cinco minutos (P= 0,03). O índice de qualidade do sono correlacionou-se com a eficiência do sono (p= 0,06) e com a dessaturação durante o sono (p=0,006). Não se observou correlação entre a saturação máxima de oxigênio arterial e o índice de qualidade do sono (p= 0,30). Assim, é difícil prever, pela oximetria da vigília, a qualidade do sono de um paciente com limitação crônica ao fluxo aéreo. Dois dos 22 pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tiveram o diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia do sono. Os grupos diferiram quanto aos dados de saturação máxima, média e mínima de oxigênio, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram valores inferiores aos dos controles. Houve diferença, também, quanto aos dados de índice de qualidade do sono e percentagem de estágio 1, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram mais sono superficial e índice de qualidade do sono inferior aos dos pacientes do grupo controle. As diferenças persistiram mesmo após a remoção dos dois casos com apnéias. Conclui-se que pneumopatas tem sono mais perturbado do que pacientes que consultaram por distúrbio do sono e que esta perturbação é relacionada à hipoxemia noturna.
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Perturbações do sono em doentes com limitação crônica ao fluxo aéreoMarchiori, Roseane Cardoso January 1992 (has links)
Este estudo foi realizado prospectivamente, para descrever o quadro polissonográflco de pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo e para testar a hipótese de que a qualidade do sono destes pacientes é semelhante à de pessoas sem pneumopatia mas com queixas de sono perturbado. Foi criado um índice de qualidade do sono, composto por escores atribuídos a cinco variáveis polissonográflcas, totalizando de zero a dez pontos. Foram estudados 22 pacientes consecutivos (16 homens, sete mulheres), portadores de limitação crônica ao fluxo aéreo, com sintomas há mais de três anos, idade mínima de 18 anos. O grupo controle foi composto por 11 pacientes (oito homens, três mulheres), que procuraram o Laboratório do Sono da Santa Casa de Misericórdia, para avaliação de distúrbio do sono. Os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tinham idade (média ± um desvio padrão) de 54 ± 16 anos, com variação de 21 a 73 anos: a altura foi de 1,68 ± 0,07 metro, com variação de 1,68 a 1,84 metro: o peso foi de 71 ± 14 quilogramas, com variação de 54 a 108 quilogramas e o índice de massa corporal foi 25,0 ± 3,6 Kg / m2, com variação de 20,4 a 34,0 Kg/m2. A relação VEF1 / CVF foi, em média, 47 ± 18 %, com variação de 24 a 67%. O volume expiratório forçado em um segundo foi, em média, 1,30 ± O,71 litro, com variação de 0,39 a 3,43 litro, o que correspondeu a 39 ± 17 % do previsto, com variação de 12 a 69%. Houve 39 ± 27 % de melhora do VEF1, 15 minutos após o uso de broncodUatador, com variação de 14 a 120 %. Nos pacientes em estudo, a dificuldade em iniciar o sono esteve associada à dificuldade em manter o sono ( p O,Ol), à hipoxemia em vigília (p=0,04), bem como à presença de disritmias respiratórias (p=0,006). A presença de disritmias respiratórias associou-se, também, a uma latência ao sono REM prolongada. A menor percentagem de sono de ondas lentas correlacionou-se com maior número de movimentos corpóreos (p=0,02) e maior número de despertares com mais de cinco minutos (P= 0,03). O índice de qualidade do sono correlacionou-se com a eficiência do sono (p= 0,06) e com a dessaturação durante o sono (p=0,006). Não se observou correlação entre a saturação máxima de oxigênio arterial e o índice de qualidade do sono (p= 0,30). Assim, é difícil prever, pela oximetria da vigília, a qualidade do sono de um paciente com limitação crônica ao fluxo aéreo. Dois dos 22 pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tiveram o diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia do sono. Os grupos diferiram quanto aos dados de saturação máxima, média e mínima de oxigênio, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram valores inferiores aos dos controles. Houve diferença, também, quanto aos dados de índice de qualidade do sono e percentagem de estágio 1, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram mais sono superficial e índice de qualidade do sono inferior aos dos pacientes do grupo controle. As diferenças persistiram mesmo após a remoção dos dois casos com apnéias. Conclui-se que pneumopatas tem sono mais perturbado do que pacientes que consultaram por distúrbio do sono e que esta perturbação é relacionada à hipoxemia noturna.
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Efeitos agudos da administração de pressão positiva contínua em vias aéreas de modo não invasivo sobre o parênquima pulmonar de voluntários sadios nas posições supina e prona: alterações na tomografia computadorizada de alta resolução / Effects of noninvasive continuous positive airway pressure on pulmonary inflation in normal subjects in supine and prone positions evaluated by high resolution computed tomographyWinkeler, Georgia Freire Paiva January 2006 (has links)
WINKELER, Georgia Freire Paiva. Efeitos agudos da administração de pressão positiva contínua em vias aéreas de modo não invasivo sobre o parênquima pulmonar de voluntários sadios nas posições supina e prona : alterações na tomografia computadorizada de alta resolução. 2006. 133 f. Dissertação (Mestrado em Medicina) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-27T11:45:56Z
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Previous issue date: 2006 / Introduction: Noninvasive positive-pressure ventilation (NIPPV) is an effective means of treating patients with acute respiratory failure and its use has been well established in cardiogenic pulmonary edema and in exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease (COPD), reducing the need for endotracheal intubation and improving survival. Furthermore the continuous positive airway pressure (CPAP) – a mode of NIPPV – is the recommended treatment for obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), where frequently there is no abnormality in pulmonary parenchyma. Also in the acute respiratory distress syndrome (ARDS), the application of positive end-expiratory pressure (PEEP) may result in alveolar recruitment of nonaerated units as well as in overinflation of the aerated lung areas. Alveolar overinflation is considered an important factor related to ventilator-induced lung injury causing higher mortality. The prone position has beneficial effects on oxygenation in these patients and the additive effect of PEEP with this maneuver is debatable. High resolution computed tomography (HRCT) is an excellent imaging method to evaluate the effects of positive pressure and prone position on pulmonary parenchyma. Objectives: To evaluate the effects of CPAP applied by a nasal mask on pulmonary inflation in normal subjects in supine and prone positions. Patients and methods: This is an interventionist study that evaluated eight healthy volunteers. A protocol of HRCT of the lung was performed in three regions: at the apex (2 cm above the aortic level), hilum (1 cm below the carina) and basis (2 cm above the right diaphragm) in the supine position, without and with CPAP of 5, 10 and 15 cmH2O. Also HRCT slices were performed in the prone position at the lung basis, without and with CPAP of 10 cmH2O. All HRCT slices were obtained at the functional residual capacity. Each CPAP level was maintened at least five minutes and the period between the different levels of CPAP was similar. For analysis the results were divided into regions ventral, medial and dorsal and with slices of apex, hilum and basis together. The mean lung densities (MLD) and the percentual of units with densities lower than -950 UH (overinflated) were calculated for each region. Results: There was no difference between the MLD of apex, hilum and basis for the same level pressure. In the supine position, there were a MLD reduction and an increase of the number of pixels on hyperinflated areas according to CPAP levels: without CPAP -761 HU e 7,25%; CPAP 5: -780 HU e 8,57%; CPAP 10: -810 HU e 11,62%; CPAP 15: -828 UH e 14,65% (p< 0,05). The same occurred in the prone position without CPAP: -759 UH e 6,30% and with CPAP 10: -803 UH e 9,94% (p < 0,05). It was observed a crescent ventro-dorsal density gradient in supine position that was inverse in prone position. At CPAP of 10 cmH2O there was lower percentage of pixels on hyperinflated areas in the prone position than in supine. In the non dependent lung regions (ventral in supine and dorsal in prone) there were lower percentage of pixels on hyperinflated areas and higher on normoaerated areas in the prone position than in supine with little differences in the dependent regions. Conclusions: Non invasive CPAP in normal subjects induces progressive overdistension with increase of pressure levels in supine and prone positions. CPAP of 10 cmH2O causes less overdistension of the non dependent regions than the same level of CPAP in supine position, without inducing significant overinflation of the dependent regions. So that the prone position causes a more homogeneous air distribution through the lungs. / Introdução: A ventilação não invasiva com pressão positiva (VNI) vem tendo uma crescente utilidade na prática clínica e o seu uso está bem estabelecido em casos de edema agudo de pulmão e nas exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diminuindo a necessidade de intubação orotraqueal e melhorando a sobrevida. Além disso, a pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) – modo de VNI – constitui o tratamento de escolha para pacientes portadores da síndrome de apnéia obstrutiva do sono (SAOS), onde geralmente não há alteração no parênquima pulmonar. Ainda a aplicação de níveis elevados de pressão positiva expiratória final (PEEP) no manejo da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) está associada tanto ao recrutamento alveolar como à hiperdistensão de áreas previamente normoaeradas, com resultados ainda indefinidos quanto ao impacto na sobrevida. Um dos recursos para melhora da oxigenação nestes pacientes é a posição prona e os efeitos da associação desta manobra com pressão positiva permanecem controversos. A tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) constitui um excelente método de imagem para avaliação qualitativa e quantitativa do parênquima pulmonar. O emprego da TCAR pode auxiliar na investigação dos efeitos da CPAP de modo não invasivo sobre o parênquima pulmonar, contribuindo para a elucidação dos efeitos fisiológicos da pressão positiva e da posição prona. Objetivos: Avaliar e comparar os efeitos de diferentes níveis de CPAP de modo não invasivo sobre o parênquima pulmonar em indivíduos sadios nas posições supina e prona. Casuística e métodos: Estudo intervencionista com oito voluntários sadios, sem doença cardiopulmonar. Foram realizados cortes tomográficos de alta resolução em três regiões: ápice (2 cm acima do arco aórtico), hilo (1 cm abaixo da carina) e base (2 cm acima do diafragma) na posição supina, sem CPAP (basal) e com CPAP de 5, 10 e 15 cmH2O; e na posição prona, corte em base, sem CPAP e com CPAP de 10 cmH2O. A seqüência das posições e da ordem das pressões aplicadas foi randomizada. Aguardava-se um período de no mínimo 5 minutos após completa adaptação da máscara para realização do exame e o mesmo período de tempo entre um nível de pressão e outro. Os dados foram analisados agrupando-se os cortes tomográficos das três regiões e por subdivisões em regiões ventral, medial e dorsal, sendo calculadas as médias das densidades pulmonares e o percentual do número de unidades com densidade menor que -950 UH (hiperaeradas) para cada uma das regiões. Resultados: Não houve diferença das médias das densidades pulmonares entre ápice, hilo e base para o mesmo nível de pressão. Na posição supina, houve redução da densidade pulmonar e aumento do percentual de pixels nas áreas hiperaeradas com níveis crescentes de pressão: basal -761 UH e 7,25%; CPAP 5: -780 UH e 8,57%; CPAP 10: -810 UH e 11,62%; CPAP 15: -828 UH e 14,65% (p < 0,05). O mesmo foi observado na posição prona: basal -759 UH e 6,30%; CPAP 10: -803 UH e 9,94% (p < 0,05). Este aumento da aeração também foi observado nas regiões ventral, medial e dorsal. Foi encontrado um gradiente crescente no sentido ventro-dorsal de densidades pulmonares na posição supina e o inverso na posição prona. A CPAP de 10 cmH2O, na posição prona, ocasionou menor aumento do percentual de pixels nas áreas hiperaeradas em relação à supina. Nas regiões não dependentes do pulmão (ventral em supina e dorsal em prona), observou-se um menor percentual de pixels nas áreas hiperaeradas e aumento nas normoaeradas na posição prona em relação à supina, praticamente sem diferença nas regiões dependentes. Conclusões: A aplicação de diferentes níveis de CPAP, de modo não invasivo, em voluntários sadios, resultou em maior aeração com níveis crescentes de pressão e maior homogeneização da aeração pulmonar, tanto na posição supina como na prona. Houve menor hiperaeração nas regiões não dependentes na posição prona, em relação à supina, sem CPAP e com CPAP de 10 cmH2O, com melhor distribuição da aeração pulmonar naquela posição.
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Perturbações do sono em doentes com limitação crônica ao fluxo aéreoMarchiori, Roseane Cardoso January 1992 (has links)
Este estudo foi realizado prospectivamente, para descrever o quadro polissonográflco de pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo e para testar a hipótese de que a qualidade do sono destes pacientes é semelhante à de pessoas sem pneumopatia mas com queixas de sono perturbado. Foi criado um índice de qualidade do sono, composto por escores atribuídos a cinco variáveis polissonográflcas, totalizando de zero a dez pontos. Foram estudados 22 pacientes consecutivos (16 homens, sete mulheres), portadores de limitação crônica ao fluxo aéreo, com sintomas há mais de três anos, idade mínima de 18 anos. O grupo controle foi composto por 11 pacientes (oito homens, três mulheres), que procuraram o Laboratório do Sono da Santa Casa de Misericórdia, para avaliação de distúrbio do sono. Os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tinham idade (média ± um desvio padrão) de 54 ± 16 anos, com variação de 21 a 73 anos: a altura foi de 1,68 ± 0,07 metro, com variação de 1,68 a 1,84 metro: o peso foi de 71 ± 14 quilogramas, com variação de 54 a 108 quilogramas e o índice de massa corporal foi 25,0 ± 3,6 Kg / m2, com variação de 20,4 a 34,0 Kg/m2. A relação VEF1 / CVF foi, em média, 47 ± 18 %, com variação de 24 a 67%. O volume expiratório forçado em um segundo foi, em média, 1,30 ± O,71 litro, com variação de 0,39 a 3,43 litro, o que correspondeu a 39 ± 17 % do previsto, com variação de 12 a 69%. Houve 39 ± 27 % de melhora do VEF1, 15 minutos após o uso de broncodUatador, com variação de 14 a 120 %. Nos pacientes em estudo, a dificuldade em iniciar o sono esteve associada à dificuldade em manter o sono ( p O,Ol), à hipoxemia em vigília (p=0,04), bem como à presença de disritmias respiratórias (p=0,006). A presença de disritmias respiratórias associou-se, também, a uma latência ao sono REM prolongada. A menor percentagem de sono de ondas lentas correlacionou-se com maior número de movimentos corpóreos (p=0,02) e maior número de despertares com mais de cinco minutos (P= 0,03). O índice de qualidade do sono correlacionou-se com a eficiência do sono (p= 0,06) e com a dessaturação durante o sono (p=0,006). Não se observou correlação entre a saturação máxima de oxigênio arterial e o índice de qualidade do sono (p= 0,30). Assim, é difícil prever, pela oximetria da vigília, a qualidade do sono de um paciente com limitação crônica ao fluxo aéreo. Dois dos 22 pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tiveram o diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia do sono. Os grupos diferiram quanto aos dados de saturação máxima, média e mínima de oxigênio, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram valores inferiores aos dos controles. Houve diferença, também, quanto aos dados de índice de qualidade do sono e percentagem de estágio 1, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram mais sono superficial e índice de qualidade do sono inferior aos dos pacientes do grupo controle. As diferenças persistiram mesmo após a remoção dos dois casos com apnéias. Conclui-se que pneumopatas tem sono mais perturbado do que pacientes que consultaram por distúrbio do sono e que esta perturbação é relacionada à hipoxemia noturna.
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Ventilação manual e insuflação pulmonar sustentada em modelo experimental: influência do tipo de equipamento e do treinamento dos responsáveis pela operação / Manual ventilation and sustained lung inflation in an experimental model: influence of equipment type and operator trainingPrado, Cristiane do 26 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Picos de pressão inspiratória excessivos e elevados volumes correntes (VT) durante a ventilação manual podem iniciar a resposta inflamatória no pulmão do prematuro. A manobra de insuflação pulmonar sustentada (IPS) tem sido estudada como um procedimento para melhorar a aeração pulmonar imediatamente após o nascimento. OBJETIVO: Avaliar a influência do ventilador manual em T (peça T) e do balão autoinflável (BAI) nas variáveis de mecânica respiratória durante a ventilação manual e a manobra de IPS, além da influência do treinamento como instrutor do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (PRN-SBP), na qualidade da ventilação. MÉTODOS: Em um estudo experimental, prospectivo e randomizado, 114 indivíduos, entre instrutores e não instrutores do PRN-SBP, ventilaram um manequim neonatal intubado, equivalente a um recém-nascido de 2500 gramas, por períodos de três minutos, utilizando um BAI e a peça T. A escolha do primeiro equipamento foi feita por randomização e os operadores não tinham acesso aos dados de mecânica respiratória durante a gravação. Ao final da ventilação manual, foi solicitado que cada indivíduo realizasse uma manobra de IPS durante 10 segundos, a uma pressão de 20 cmH2O. Para cada parâmetro de mecânica respiratória obtido durante a ventilação manual e a IPS, foi realizada uma comparação direta entre os equipamentos, considerando a formação e o treinamento dos participantes. Os dados foram obtidos por um sistema informatizado que permitiu a análise posterior. RESULTADOS: Em relação à ventilação manual, foi encontrada uma diferença nos valores do VT e do TI entre os equipamentos. Com o uso do BAI o VT foi de 28,5 (12,6) mL, mediana (amplitude interquartil) no grupo instrutores e 31,6 (14,0) mL no grupo não instrutores, enquanto que com a peça T foi de 20,1 (8,4) mL e 22,3 (8,8) mL, respectivamente. O TI encontrado com o uso do BAI foi de 0,5 (0,2) segundos, mediana (amplitude interquartil), tanto para instrutores como para não instrutores, enquanto que com a peça T foi de 1,0 (0,6) segundos e 1,1 (0,9) segundos, respectivamente. Em ambos os parâmetros não foram observadas diferenças entre os grupos de profissionais. A capacidade do operador de manter uma pressão alvo de 20 cmH2O durante os 10 segundos de IPS foi avaliada através da área sob a curva de pressão (ASC), que foi 1,7 vezes maior com o uso da peça T em relação ao BAI (p < 0,05). A pressão inspiratória máxima aplicada para a realização da IPS foi maior com o uso do BAI, enquanto que a pressão média das vias aéreas, avaliada entre o início e o final dos 10 segundos de procedimento, foi maior com o uso da peça T. Novamente não foram observadas diferenças entre os grupos de profissionais. CONCLUSÃO: A peça T resultou em menores valores de VT e maiores valores de TI independente do treinamento como instrutor do PRNSBP. A peça T permitiu uma maior eficácia na realização da manobra de IPS, representada pela manutenção da pressão alvo pelo período desejado e por uma maior pressão média nas vias aéreas em relação ao BAI / INTRODUCTION: During manual resuscitation of neonates, excessive peak inspiratory pressure (PI) and high tidal volume (VT) may trigger an inflammatory response in the lungs. The sustained lung inflation (SLI) maneuver has been studied as a procedure to improve pulmonary aeration immediately after birth. OBJECTIVE: To assess the influence of a T-piece manual resuscitator versus a self-inflating bag (SIB) on respiratory mechanics during manual ventilation and the SLI maneuver and the influence of training as a Brazilian Society of Pediatrics Neonatal Resuscitation Program instructor on the quality of ventilation. METHODS: In this experimental, prospective, randomized trial, 114 operators, including Brazilian Society of Pediatrics Neonatal Resuscitation Program instructors and non-instructors, ventilated an intubated neonatal resuscitation trainer (equivalent to a 2500g neonate) for 3-minute periods using an SIB or a Tpiece device. The choice of first device was random, and operators had no access to respiratory mechanics data during recording. At the end of the manual ventilation period, each operator was asked to perform an SLI maneuver for 10 seconds at 20 cmH2O. For each respiratory mechanics parameter obtained during manual ventilation and SLI, a direct comparison between devices was performed, taking operator training into account. Data were obtained through a computerized system for later analysis. RESULTS: During manual ventilation, differences in VT and TI were found between the two devices. The SIB was associated with a median (interquartile range) VT of 28.5 (12.6) mL in the instructor group and 31.6 (14.0) mL in the noninstructor group, whereas the T-piece was associated with a VT of 20.1 (8.4) mL in the instructor group and 22.3 (8.8) mL in the non-instructor group. Regarding TI, the SIB was associated with a median (interquartile range) value of 0.5 (0.2) seconds in instructors and non-instructors alike, whereas the T-piece was associated with a value of 1.0 (0.6) seconds in the instructor group and 1.1 (0.9) seconds in the non-instructor group. No differences between the operator groups were found in either parameter. Operator ability to maintain a 20-cmH2O pressure during the 10-second SLI maneuver was assessed by the area under the pressure curve (AUC), which was 1.7 times greater with the T-piece device than with the SIB (p < 0.05). Peak PI during the SLI maneuver was higher with the SIB, whereas mean airway pressure, assessed between start and end of the 10-second maneuver, was higher with the T-piece. Again, there were no differences between the operator groups. CONCLUSION: The T-piece was associated with lower VT and higher TI values regardless of training as a Brazilian Society of Pediatrics Neonatal Resuscitation Program instructor. The T-piece provided greater efficacy in performing the SLI maneuver, as represented by maintenance of target pressure throughout the desired period and by a higher mean airway pressure as compared with SIB use
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Ventilação manual e insuflação pulmonar sustentada em modelo experimental: influência do tipo de equipamento e do treinamento dos responsáveis pela operação / Manual ventilation and sustained lung inflation in an experimental model: influence of equipment type and operator trainingCristiane do Prado 26 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Picos de pressão inspiratória excessivos e elevados volumes correntes (VT) durante a ventilação manual podem iniciar a resposta inflamatória no pulmão do prematuro. A manobra de insuflação pulmonar sustentada (IPS) tem sido estudada como um procedimento para melhorar a aeração pulmonar imediatamente após o nascimento. OBJETIVO: Avaliar a influência do ventilador manual em T (peça T) e do balão autoinflável (BAI) nas variáveis de mecânica respiratória durante a ventilação manual e a manobra de IPS, além da influência do treinamento como instrutor do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (PRN-SBP), na qualidade da ventilação. MÉTODOS: Em um estudo experimental, prospectivo e randomizado, 114 indivíduos, entre instrutores e não instrutores do PRN-SBP, ventilaram um manequim neonatal intubado, equivalente a um recém-nascido de 2500 gramas, por períodos de três minutos, utilizando um BAI e a peça T. A escolha do primeiro equipamento foi feita por randomização e os operadores não tinham acesso aos dados de mecânica respiratória durante a gravação. Ao final da ventilação manual, foi solicitado que cada indivíduo realizasse uma manobra de IPS durante 10 segundos, a uma pressão de 20 cmH2O. Para cada parâmetro de mecânica respiratória obtido durante a ventilação manual e a IPS, foi realizada uma comparação direta entre os equipamentos, considerando a formação e o treinamento dos participantes. Os dados foram obtidos por um sistema informatizado que permitiu a análise posterior. RESULTADOS: Em relação à ventilação manual, foi encontrada uma diferença nos valores do VT e do TI entre os equipamentos. Com o uso do BAI o VT foi de 28,5 (12,6) mL, mediana (amplitude interquartil) no grupo instrutores e 31,6 (14,0) mL no grupo não instrutores, enquanto que com a peça T foi de 20,1 (8,4) mL e 22,3 (8,8) mL, respectivamente. O TI encontrado com o uso do BAI foi de 0,5 (0,2) segundos, mediana (amplitude interquartil), tanto para instrutores como para não instrutores, enquanto que com a peça T foi de 1,0 (0,6) segundos e 1,1 (0,9) segundos, respectivamente. Em ambos os parâmetros não foram observadas diferenças entre os grupos de profissionais. A capacidade do operador de manter uma pressão alvo de 20 cmH2O durante os 10 segundos de IPS foi avaliada através da área sob a curva de pressão (ASC), que foi 1,7 vezes maior com o uso da peça T em relação ao BAI (p < 0,05). A pressão inspiratória máxima aplicada para a realização da IPS foi maior com o uso do BAI, enquanto que a pressão média das vias aéreas, avaliada entre o início e o final dos 10 segundos de procedimento, foi maior com o uso da peça T. Novamente não foram observadas diferenças entre os grupos de profissionais. CONCLUSÃO: A peça T resultou em menores valores de VT e maiores valores de TI independente do treinamento como instrutor do PRNSBP. A peça T permitiu uma maior eficácia na realização da manobra de IPS, representada pela manutenção da pressão alvo pelo período desejado e por uma maior pressão média nas vias aéreas em relação ao BAI / INTRODUCTION: During manual resuscitation of neonates, excessive peak inspiratory pressure (PI) and high tidal volume (VT) may trigger an inflammatory response in the lungs. The sustained lung inflation (SLI) maneuver has been studied as a procedure to improve pulmonary aeration immediately after birth. OBJECTIVE: To assess the influence of a T-piece manual resuscitator versus a self-inflating bag (SIB) on respiratory mechanics during manual ventilation and the SLI maneuver and the influence of training as a Brazilian Society of Pediatrics Neonatal Resuscitation Program instructor on the quality of ventilation. METHODS: In this experimental, prospective, randomized trial, 114 operators, including Brazilian Society of Pediatrics Neonatal Resuscitation Program instructors and non-instructors, ventilated an intubated neonatal resuscitation trainer (equivalent to a 2500g neonate) for 3-minute periods using an SIB or a Tpiece device. The choice of first device was random, and operators had no access to respiratory mechanics data during recording. At the end of the manual ventilation period, each operator was asked to perform an SLI maneuver for 10 seconds at 20 cmH2O. For each respiratory mechanics parameter obtained during manual ventilation and SLI, a direct comparison between devices was performed, taking operator training into account. Data were obtained through a computerized system for later analysis. RESULTS: During manual ventilation, differences in VT and TI were found between the two devices. The SIB was associated with a median (interquartile range) VT of 28.5 (12.6) mL in the instructor group and 31.6 (14.0) mL in the noninstructor group, whereas the T-piece was associated with a VT of 20.1 (8.4) mL in the instructor group and 22.3 (8.8) mL in the non-instructor group. Regarding TI, the SIB was associated with a median (interquartile range) value of 0.5 (0.2) seconds in instructors and non-instructors alike, whereas the T-piece was associated with a value of 1.0 (0.6) seconds in the instructor group and 1.1 (0.9) seconds in the non-instructor group. No differences between the operator groups were found in either parameter. Operator ability to maintain a 20-cmH2O pressure during the 10-second SLI maneuver was assessed by the area under the pressure curve (AUC), which was 1.7 times greater with the T-piece device than with the SIB (p < 0.05). Peak PI during the SLI maneuver was higher with the SIB, whereas mean airway pressure, assessed between start and end of the 10-second maneuver, was higher with the T-piece. Again, there were no differences between the operator groups. CONCLUSION: The T-piece was associated with lower VT and higher TI values regardless of training as a Brazilian Society of Pediatrics Neonatal Resuscitation Program instructor. The T-piece provided greater efficacy in performing the SLI maneuver, as represented by maintenance of target pressure throughout the desired period and by a higher mean airway pressure as compared with SIB use
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Efeito da perda de peso associada ao treinamento físico na eficiência ventilatória durante o exercício físico progressivo em crianças obesas / Effect of the weight loss associated with exercise training on ventilatory efficiency during graded exercise in obese childrenPrado, Danilo Marcelo Leite do 11 September 2008 (has links)
Crianças obesas apresentam redução da capacidade cardiorrespiratória e o excesso de peso corporal pode levar a uma diminuição da eficiência ventilatória. Assim, testamos as hipóteses que em crianças obesas: 1) A eficiência ventilatória está diminuída; 2) a perda de peso associada à dieta hipocalórica melhora a eficiência ventilatória em crianças obesas durante o exercício físico progressivo; e 3) a perda de peso associada à dieta hipocalórica mais ao treinamento físico restaura a eficiência ventilatória durante o exercício físico progressivo para os níveis observados em crianças eutróficas. Estudamos 38 crianças obesas (10,2±0,2 anos; IMC>95%) que foram divididas aleatoriamente em dois grupos: dieta (n=17; IMC= 30±1 kg/m2) e dieta associada ao treinamento físico (n=21; 28±1 kg/m2). Dez crianças eutróficas controle foram incluídas no estudo (9,9±0,3 anos; 17± 0,5 kg/m2). Todas as crianças realizaram teste cardiorrespiratório máximo em esteira para determinação do limiar anaeróbio ventilatório e da capacidade cardiorrespiratória. A eficiência ventilatória foi determinada pelo método do equivalente ventilatório de dióxido de carbono (VE/VCO2) no limiar anaeróbio ventilatório. Crianças obesas mostraram reduzida capacidade cardiorrespiratória e menor eficiência ventilatória em comparação as controle (25,9 ±0,8 ml/kg/min vs. 36,3±1,9 ml/kg/min; 39,3±0,9 vs. 32,9±0,5, respectivamente) (P<0,05). Após as intervenções todas as crianças obesas mostraram a mesma eficácia na redução do peso corporal (Dieta; = -5,4 ± 0,7 kg e Dieta associada ao treinamento físico; = -6,6 ± 0,7 kg; P<0,05). O grupo submetido à dieta não melhorou a capacidade cardiorrespiratória e a eficiência ventilatória (P>0,05). Ao contrário, o grupo dieta associada ao treinamento físico teve aumento na capacidade cardiorrespiratória (VO2 = 6,9 ± 0,9 ml/kg/min; P=0,01) e melhora na eficiência ventilatória (VE/VCO2= -6,1 ± 0,9; P=0,01). Além disso, após a dieta e treinamento físico a eficiência ventilatória foi similar entre as crianças obesas e o grupo controle. Estes resultados mostram que em crianças obesas a eficiência ventilatória esta diminuída durante o exercício físico progressivo. Além disso, a perda de peso associada à dieta hipocalórica mais o treinamento físico, ao contrário da dieta isoladamente, foi capaz de restaurar a eficiência ventilatória durante o exercício físico progressivo. A diminuição da dispnéia aos esforços pode contribuir para maior adesão aos programas de exercício físico bem como aumentar a atividade física espontânea, favorecendo assim maior gasto energético e manutenção da perda de peso / Obese children have reduced cardiorespiratory capacity and excess body weight can lead to an impaired ventilatory efficiency. Thus, we test the hypothesis that in obese children: 1) The ventilatory efficiency is decreased; and 2) Weight loss by diet alone improves the ventilatory efficiency and when diet is associated with exercise training could restore the ventilatory efficiency during graded exercise toward to lean children levels. Were studied 38 obese children (10.2±0.2 years; BMI >95%) randomly divided into two groups: Diet (n=17; BMI= 30±1 kg/m2) and Diet associated with exercise training (n=21; 28±1 kg/m2). Ten lean children were included as control group (9.9±0.3 years; 17± 0.5 kg/m2). All children performed cardiopulmonary exercise test for determining the ventilatory anaerobic threshold and cardiorespiratory capacity. The ventilatory efficiency was determined by the ventilatory equivalent of carbon dioxide (VE/VCO2) method at ventilatory anaerobic threshold. Obese children showed lower cardiorespiratory capacity and lower ventilatory efficiency than control (25.9 ±0.8 ml/kg/min vs. 36.3±1.9 ml/kg/min; 39.3 ±0.9 vs. 32.9 ±0.5, respectively) (P<0.05). After interventions all obese children had reduced body weight (Diet; = -5.4 ± 0.7 kg and Diet associated with exercise training; = -6.6 ± 0.7 kg; P<0.05). The group submitted to the diet alone did not improve either the cardiorespiratory capacity or ventilatory efficiency (P>0.05). In contrast, the group submitted to diet associated with exercise training increases cardiorespiratory capacity (VO2 = 6.9 ± 0.9 ml/kg/min; P=0.01) and improves ventilatory efficiency (VE/VCO2= -6.1 ± 0.9; P=0.01). Moreover, obese children submitted to diet associated with exercise training restore ventilatory efficiency showing similar responses during graded exercise compared to control group. In obese children, the ventilatory efficiency is impaired and weight loss by diet associated with exercise training, but not diet alone, improve ventilatory efficiency during the graded exercise toward to lean children levels. A decrease in dyspnea to efforts can contribute to greater adherence to the programs of physical exercise and increase the spontaneous physical activity, thus promoting greater energy expenditure and maintenance of weight loss
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Comparação entre testes de ventilação espontânea através de pressão de suporte ou tubo-T na descontinuação da ventilação mecânica em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica : um ensaio clínico randomizadoPellegrini, José Augusto Santos January 2017 (has links)
Fundamentação: A melhor estratégia para descontinuação da VM em pacientes portadores de DPOC não está estabelecida. Os Testes de Ventilação Espontânea (TVEs) são parte essencial deste processo. Objetivo: Comparar os TVEs em Tubo “T” com PSV em pacientes portadores de DPOC. Métodos: Realizou-se extensa revisão da literatura, além de duas revisões sistemáticas com metanálise acerca do tema, e um ensaio clínico incluindo portadores de DPOC randomizados para TVE de 30 minutos em Tubo “T” ou PSV de 10cmH2O. Os desfechos primários do experimento foram o tempo total de VM e o tempo de VM após o TVE. Resultados: A literatura acerca do tema é vasta entretanto ainda inconsistente; os TVEs podem apresentar desempenho diferente de acordo com o perfil do paciente. Quanto ao ensaio clínico, 190 pacientes foram randomizados para TVE em Tubo-T (n = 99) ou TVE em PSV (n = 91). Houve 29,5% de falha de extubação em 48h no grupo Tubo-T e 24,2% no grupo PSV (p = 0,508). O tempo médio total de VM foi de 10,82 ± 9,1 dias para Tubo-T e 7,31 ± 4,9 para PSV (p < 0,001); entretanto, o tempo pré-TVE também diferiu entre os grupos (7,35 ± 3,9 e 5,84 ± 3,3 respectivamente [p = 0,002]). O tempo pós-TVE foi de 8,36 ± 11,04 dias para Tubo-T e 4,06 ± 4,94 dias para o grupo PSV (Razão de Médias = 2.06 [1.29 - 3.27]; p = 0,002), para os pacientes em desmame difícil. O TVE em Tubo-T foi independentemente associado com o tempo pós-TVE neste subgrupo, mesmo quando ajustado para potenciais confundidores. Conclusão: Para pacientes portadores de DPOC em desmame difícil, o TVE em Tubo-T foi independentemente associado com um maior tempo de VM após o TVE.
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