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Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica / Applicability, validation and reproducibility of the Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) in patients with spastic paraplegiaAlmeida, Camila de 18 December 2014 (has links)
Objetivo: verificar a aplicabilidade, reprodutibilidade e validade do SCIM III nos pacientes com paraparesia espástica. Método: estudo transversal incluindo 30 sujeitos (66% mulheres; 41,5±14,7 anos) com paraparesia espástica de etiologia genética, infecciosa ou a esclarecer que foram avaliados pela análise computadorizada da marcha, versão brasileira da SCIM III (0-100 pontos), MIF (18-126 pontos), por 2 examinadores (A e B) no mesmo dia e 1 semana depois (A). Resultados: o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para o uso da SCIM III indicou boa reprodutibilidade intra e inter-examinadores (CCI=0,9). A correlação de Spearman entre a SCIM III e a parte motora da MIF foi considerada adequada e estatisticamente significante (Spearman=0,6; p=0,001). A correlação entre as subescalas da SCIM III e os domínios da MIF foi considerada forte e significante para auto-cuidado (Spearman=0,8; p0,001) e moderada para transferências (Spearman=0,6; p=0,0005) e locomoção (Spearman=0,6; p=0,0006). A subescala mobilidade da SCIM III mostrou correlação positiva e significante para cadência (Spearman=0,8; p0,001), velocidade da marcha (Spearman=0,7; p0,001) e comprimento do passo (Spearman=0,6; p0,001). Conclusões: A SCIM III é um instrumento de avaliação funcional reprodutível intra e inter examinadores e capaz de avaliar o nível de independência dos indivíduos com paraparesia espástica. O SCIM III é mais sensível que a MIF, especialmente para pacientes com maior independência. Cadência, velocidade de marcha e comprimento do passo se correlacionaram com a subescala mobilidade / Purpose: to verify the applicability, reproducibility, and validity of the SCIM III patients with non-traumatic spastic paraplegia. Method: The cross-sectional study included 30 subjects (66% females; 41.5 ± 14.7 y) older with spastic paraparesis of any etiology were assessment by computerized gait analysis and with the Brazilian versions of SCIM III (0-100 points), FIM (18-126 points) by 2raters (A and B) at the same day and 1 week later (A). Results: The intraclass correlation coefficient (ICC) for the use of SCIM III indicated good intra and inter-evaluator reproducibility (ICC = 0.9). Correlation between the SCIM III and the motor FIM was appropriate (Spearman=0.6; p0.001). SCIM III subscales and the FIM domains correlated strongly for self-care (Spearman=0.8; p0.001), moderately for transfers (Spearman=0.6; p=0.0005) and locomotion (Spearman=0.6; p=0.0006). SCIM III mobility subscale positively correlated with the cadence (Spearman=0.8; p0.01), gait speed (Spearman=0.7; p0.01), and step length (Spearman=0.6;p0.01). Conclusions: SCIM III is a reproducible functional assessment instrument and capable of evaluating the level of independence of the individual with spastic paraplegia. The SCIM III is more sensitive than the FIM for non-traumatic spastic paraplegic patients with higher levels of independence. Linear gait parameters correlated with its mobility subscale.
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Adaptação e validação transcultural da medida integrada de independência decisória para adolescentesD'Incao, Daniela Bergesch January 2015 (has links)
A presente dissertação de mestrado objetivou a adaptação transcultural para o Português Brasileiro da Medida Integrada de Independência Decisória para Adolescentes (MIIDA). Esta foi desenvolvida por pesquisadores da Bélgica, constitui-se de três subescalas que avaliam a tomada de decisão dependente e independente, com base nos preceitos da Teoria da Autodeterminação (TAD). O estudo de validação contou com uma amostra de 672 adolescentes (52,7% meninas), de 11 a 20 anos (M=15,6; DP=1,6), estudantes de escolas da rede pública de Porto Alegre (RS). Após análises a estrutura do instrumento mostrou-se consistente de acordo com a medida original, apresentando uma solução de dois fatores para as três subescalas: Quem decide, independência decisória e dependência decisória. Além disso, foram realizadas análises de correlação com a escala de Autoestima de Rosenberg (1965) e com a escala de Estilos Parentais (Teixeira, Bardagi & Gomes, 2004) com intuito de verificar a validade de construto da MIIDA. Os resultados demonstraram que a MIIDA apresenta boas propriedades psicométricas e evidências de validade e fidedignidade, sendo um instrumento útil para avaliar a independência decisória em termos de motivação para a tomada de decisão. / This master's thesis made the cultural adaptation to Brazilian Portuguese of the Integrated Measure of Decisional Independence for Adolescents. It is based on the precepts of Self- Determination Theory and consists of three subscales that assess the dependent and independent decision-making. The validation study included a sample of 672 adolescents (52.7 % female) , 11-20 years ( M = 15.6 , SD = 1.6), attending public schools in Porto Alegre, Brazil. Factorial analyses indicated a two-factor solution for the three subscales: Who decides, independent and dependent decision-making. The results pointed out for good psychometric properties and evidence of validity and reliability, being a useful tool to evaluate the decision-making independence regarding motivation for decision-making.
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Evidências de validade do Teste de Retenção Visual de Benton em amostras brasileirasSegabinazi, Joice Dickel January 2014 (has links)
Investigações das evidências de validade dos testes devem ser contínuas, a fim de aprimorar aspectos teóricos e empíricos, abrangendo o significado dos escores do teste, as consequências e sua utilidade. A presente tese investigou evidências de validade Benton Visual Retention Test ou Teste de Retenção Visual de Benton (BVRT) para a avaliação da memória visual e habilidades visuoconstrutivas na amostra total de normatização do teste no Brasil. Mais especificamente, investigaram-se a Administração A (Memória) e Administração C (Cópia) do BVRT. O primeiro estudo aborda aspectos históricos e conceituais da avaliação neuropsicológica na interface com a Psicometria, as principais funções neuropsicológicas avaliadas pelo BVRT e suas bases neurais. Os três capítulos empíricos investigam fontes de evidência de validade do teste utilizando diferentes técnicas de análise de dados. No Capítulo II, por meio da Modelagem de Rasch, observou-se a necessidade de incluir itens nos dois extremos da escala logit para a Administração C (Cópia). A análise também forneceu uma proposta de avaliação considerando a dificuldade específica de cada item. O Capítulo III investigou a influência de outras variáveis no BVRT tendo se encontrado padrões em forma de U-invertido em função da idade, da infância até a terceira idade, principalmente na memória visual, avaliada pelo BVRT. Ainda, a Modelagem de Equações Estruturais permitiu identificar um efeito fixo da variável Quociente Intelectual (QI) na Administração A (Memória) do BVRT em diferentes grupos etários, sendo que nos grupos dos adultos e idosos observou-se uma relação positiva e significativa entre os anos de estudo e o desempenho no BVRT. No Capítulo IV, realizou-se a comparação de um grupo clínico de pacientes pós-Acidente Vascular Cerebral unilateral e um grupo controle, emparelhado por idade e anos de estudo, e encontrou-se um pior desempenho do grupo clínico no teste, principalmente na Administração C (Cópia). Em complemento, o método de série de casos, evidenciou dissociações fortes e clássicas entre as duas administrações do BVRT. As evidências de validade do BVRT investigadas na presente tese reforçam a necessidade de aprimoramento das características dos itens do teste e ressaltam a importância de se considerar variáveis sociodemográficas, como a idade e anos de estudo, e variáveis cognitivas como o QI na determinação do desempenho do BVRT. A tese contribui para as investigações de diferentes fontes de evidências de validade para o BVRT em amostras brasileiras. A utilidade do BVRT na avaliação clínica de pacientes pós-AVC foi evidenciada, uma vez que o teste permitiu a investigação de déficits de memória visual e habilidades visuoconstrutivas separadamente, o que pode implicar no melhor planejamento dos programas de reabilitação de pacientes. / Tests evidence validity investigations should be continuous to improve theoretical and empirical issues, including scores meaning, consequences and utility. This doctoral dissertation investigated Benton Visual Retention Test (BVRT) evidence validity in evaluating visual memory and visuo-constructive abilities in Brazilian total norming sample of the test. Specifically, were investigated de Adminstration A (Memory) and Administration C (Copy) from BVRT. Chapter I consisted of a review about historical and conceptual aspects in neuropsychology evaluation in relation to psychometrics, the main neuropsychological functions evaluated by BVRT and its neural basis. Three empirical studies were performed in relation to sources of validity evidence using diferent data analysis tecniques. In Chapter II we used Rasch analisys and observed the need of itens in both extremes of logit scale for the Administration C (Copy). In addition, a new strategie of interpretation considering the itens difficulty was presented. Chapter III investigated variables influences on the BVRT scores and showed an inverted-U shaped trend considering the age, in childhood to old age, mainly in visual memory evaluated with BVRT. Still, using Structural Equation Modelling in different age groups we identified a fix effect for IQ in Administration A (Memory) of BVRT and a positive and significative relation between years of shooling and the BVRT performance in adults and old age groups. Last, in Chapter IV, we did a comparative study between a clinical group of unilateral stroke patients and a control group paired by age and years of schooling, and we found a worst performance in the clinical group, mainly at Administration C (Copy). Also, the case series method showed strong and classic dissociations between both BVRT administrations. This doctoral dissertation investigated different sources of evidence validity in Brazilian samples. The results highlighted the utility of the test in clinical evaluation of stroke patients considering that BVRT allowed the evaluation of visual memory and visuoconsttructive abilities separately, what can imply a better planning of patient’s rehabilitation programs.
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Construção, normatização e validação das escalas de socialização e extroversão no modelo dos cinco grandes fatoresNunes, Carlos Henrique Sancineto da Silva January 2005 (has links)
Esse projeto visou a construção, validação e normatização de escalas para a avaliação dos Fatores Extroversão e Socialização no modelo dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade. A partir deste Modelo, Socialização é uma dimensão da personalidade que agrupa traços como altruísmo, franqueza, confiança nas pessoas, bem como frieza, falta de empatia, comportamentos antisociais, etc. Extroversão engloba traços que descrevem nível de comunicação, assertividade, gregariedade, busca por diversão, etc. A validade de construto da Escala Fatorial de Socialização (EFS) e Escala Fatorial de Extroversão (EFE) foi realizada a partir de amostras independentes compostas por aproximadamente 1.100 pessoas de cinco estados brasileiros, de ambos os sexos, com nível de escolarização médio ou superior. Foram realizadas análises fatoriais para a verificação da dimensionalidade da EFS, sendo que a solução de três fatores foi considerada a mais adequada. Os fatores extraídos foram denominados Amabilidade, Pró-sociabilidade e Confiança nas pessoas, com Alpha’s de 0,91; 0,84 e 0,80 respectivamente. A escala geral apresentou uma consistência interna de 0,92. Foram realizadas análises fatoriais para a verificação da dimensionalidade da EFE, sendo que a solução de quatro fatores foi considerada a mais adequada. Os fatores extraídos foram denominados Comunicação, Altivez, Assertividade, Interação Social, com Alpha’s de 0,90; 0,78; 0,78 e 0,83 respectivamente. A escala geral apresentou uma consistência interna de 0,91. / The present project aimed the development, validation and standardization of scales to measure Extraversion and Agreeableness in the Five Factor Model of Personality. In this model, Agreeableness is comprised by traits that describe altruism, straightforwardness, trust in people, as well as coldness, antisocial behavior, among others. Extraversion includes traits that describe level of communication, assertivity, gregariousness, search for pleasure, among others. The participants in the construct validity study of the Agreeableness Factorial Scale (EFS) and Extraversion Factorial Scale (EFE) were approximately 1.100 individuals, from five States in Brazil, of both sexes, with high school or university level of education. Factor analyses were conducted to determine the EFS dimensions. A 3-factor solution was found to be more adequate. The factors found were named: Amiableness, Pro-social behavior, and Trust. Cronbach’s alphas were .91, .84, and .80 respectively. The general scale presented an internal consistency level of .92. Factor analyses were also conducted to verify the EFE dimensions. A 4-factor solution was found to be more adequate. The factors found were named: Communication, Pride, Assertiveness, and Social Interaction. Cronbach’s alphas were .90, .78, .78, and .83 respectively. The general scale presented internal consistency level of .91.
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Construção, validação e normatização de uma bateria de cinco escalas para avaliação de ajustamento psicológico em adolescentesReppold, Caroline Tozzi January 2005 (has links)
O objetivo dessa pesquisa foi desenvolver, validar e normatizar uma bateria composta por cinco escalas para a avaliação do ajustamento psicológico juvenil. As escalas são instrumentos de auto-relato que avaliam ansiedade, humor, atenção/atividade motora, pensamento e conduta social em adolescentes entre 11 e 17 anos de idade. Esses construtos foram escolhidos a partir da avaliação da demanda clínica observada. Estudos de validade de conteúdo, construto e critério mostraram que os instrumentos apresentam boas características psicométricas e são adequados para utilização clínica. Para análise fatorial foi utilizada uma amostra de 4033 adolescentes gaúchos (idade média = 14,4 anos, d.p.= 1,72) que preencheram 5302 escalas. Os resultados indicaram índices de precisão que variaram entre 0,62 e 0,93. Foram encontradas soluções de dois fatores para as escalas de ansiedade (Indicadores de Ansiedade e Controle da Ansiedade) e de pensamento (Fenômenos cognitivos e sensoriais, Ações compulsivas). Soluções de três fatores foram encontradas para as escalas de humor (Humor deprimido, Bem-estar subjetivo e Mania e risco de suicídio), de atenção/atividade motora (Desatenção, Controle das funções executivas, Hiperatividade/impulsividade) e de conduta social (Comportamento anti-social, Comportamento pró-social e Desafio-oposicionismo). Correlações com instrumentos convergentes/divergentes ocorreram de acordo com a literatura (N=1040). Para validação concorrente, grupos critérios foram constituídos com amostras clínicas (N=200), escolares com comportamento atípico (N=104) e adolescentes acusados de ato infracional (N=129), sendo constatada a validade dos instrumentos. A partir desses dados, uma normatização preliminar foi estabelecida, a fim de viabilizar a utilização da bateria no contexto clínico. Os resultados obtidos fornecem novas possibilidades para avaliação e compreensão do desenvolvimento juvenil, bem como para o planejamento de intervenções interdisciplinares.
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Amizade em adultos : adaptação e validação dos questionários MCGILL e um estudo de diferenças de gêneroSouza, Luciana Karine de January 2006 (has links)
Amizades são relacionamentos que trazem felicidade e satisfação de vida, merecendo atenção através do estudo de seus processos e dimensões. O presente trabalho investigou a percepção da qualidade da amizade em adultos. O primeiro estudo objetivou adaptar e validar as escalas que compõem os Questionários McGill de Amizade para uso no Brasil, que avaliam funções da amizade, satisfação e sentimentos positivos e negativos. As escalas apresentaram estruturas fatoriais equivalentes às dos instrumentos originais, com exceção da sobre sentimentos positivos, reduzida em número de itens para melhor representação do construto. O segundo estudo investigou diferenças de gênero na percepção da qualidade da amizade, utilizando-se os Questionários McGill. As mulheres perceberam sua amizade como mais provedora das funções, atribuindo a ela mais sentimentos positivos, na comparação com homens. Para homens as amigas responderam mais às funções de segurança emocional e autovalidação do que amigos. Não foram encontradas diferenças significativas para sentimentos negativos. A validação das escalas mostrou-se adequada para uso com população adulta no Brasil. Os resultados para diferenças de gênero apontam para a interação entre sexo do participante e sexo da amizade, com os homens destacando suas amizades com mulheres quanto à segurança emocional e autovalidação.
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Desenvolvimento de um instrumento de avaliação de resultados em psicoterapia baseado na teoria da mudança terapêutica de Carls RogersFreire, Elizabeth Schmitt January 2006 (has links)
Ensaios clínicos comparativos e estudos de meta-análise têm sugerido a equivalência de resultados das psicoterapias baseadas em teorias e técnicas distintas. Uma das possíveis explicações para este paradoxo é a de que resultados diferentes ocorrem, mas não são detectados pelas estratégias atuais de pesquisa. Portanto, considerando a importância do desenvolvimento de instrumentos de pesquisa que sejam capazes de mensurar os efeitos específicos das terapias humanistas, que vão além da redução de sintomas e da melhora do funcionamento global, este estudo visou desenvolver e testar a validade de um instrumento de avaliação de resultados de psicoterapia baseado na teoria da mudança terapêutica de Carl Rogers, denominado ‘Inventário Strathclyde’. O instrumento consiste de 51 ítens desenvolvidos de acordo com a descrição de Rogers da ‘pessoa em funcionamento pleno’. O inventário foi respondido por 122 participantes juntamente com uma bateria de outros instrumentos a fim de testar sua validade. A validade discriminante foi avaliada através da comparação com Clinical Outcome and Routine Evaluation Outcome Measure (CORE-OM) e com a Escala Marlowe-Crowne de Desejo de Aceitação Social. A validade convergente foi avaliada através da comparação com Scales for Experiencing Emotions e com a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. O instrumento apresentou excelente consistência interna e boa convergência com constructos relacionados. Ele não está substancialmente associado com desejo de aceitação social, mas apresentou uma sobreposição maior do que a desejada com o fator de ‘sofrimento psíquico’. Uma análise fatorial exploratória sugeriu dois componentes, identificados como Congruência/Fluidez Experiencial e Incongruência/Constrição Experiencial.
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Construção, normatização e validação das escalas de socialização e extroversão no modelo dos cinco grandes fatoresNunes, Carlos Henrique Sancineto da Silva January 2005 (has links)
Esse projeto visou a construção, validação e normatização de escalas para a avaliação dos Fatores Extroversão e Socialização no modelo dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade. A partir deste Modelo, Socialização é uma dimensão da personalidade que agrupa traços como altruísmo, franqueza, confiança nas pessoas, bem como frieza, falta de empatia, comportamentos antisociais, etc. Extroversão engloba traços que descrevem nível de comunicação, assertividade, gregariedade, busca por diversão, etc. A validade de construto da Escala Fatorial de Socialização (EFS) e Escala Fatorial de Extroversão (EFE) foi realizada a partir de amostras independentes compostas por aproximadamente 1.100 pessoas de cinco estados brasileiros, de ambos os sexos, com nível de escolarização médio ou superior. Foram realizadas análises fatoriais para a verificação da dimensionalidade da EFS, sendo que a solução de três fatores foi considerada a mais adequada. Os fatores extraídos foram denominados Amabilidade, Pró-sociabilidade e Confiança nas pessoas, com Alpha’s de 0,91; 0,84 e 0,80 respectivamente. A escala geral apresentou uma consistência interna de 0,92. Foram realizadas análises fatoriais para a verificação da dimensionalidade da EFE, sendo que a solução de quatro fatores foi considerada a mais adequada. Os fatores extraídos foram denominados Comunicação, Altivez, Assertividade, Interação Social, com Alpha’s de 0,90; 0,78; 0,78 e 0,83 respectivamente. A escala geral apresentou uma consistência interna de 0,91. / The present project aimed the development, validation and standardization of scales to measure Extraversion and Agreeableness in the Five Factor Model of Personality. In this model, Agreeableness is comprised by traits that describe altruism, straightforwardness, trust in people, as well as coldness, antisocial behavior, among others. Extraversion includes traits that describe level of communication, assertivity, gregariousness, search for pleasure, among others. The participants in the construct validity study of the Agreeableness Factorial Scale (EFS) and Extraversion Factorial Scale (EFE) were approximately 1.100 individuals, from five States in Brazil, of both sexes, with high school or university level of education. Factor analyses were conducted to determine the EFS dimensions. A 3-factor solution was found to be more adequate. The factors found were named: Amiableness, Pro-social behavior, and Trust. Cronbach’s alphas were .91, .84, and .80 respectively. The general scale presented an internal consistency level of .92. Factor analyses were also conducted to verify the EFE dimensions. A 4-factor solution was found to be more adequate. The factors found were named: Communication, Pride, Assertiveness, and Social Interaction. Cronbach’s alphas were .90, .78, .78, and .83 respectively. The general scale presented internal consistency level of .91.
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Adaptação e validação do Drinking Motives Questionnaire-Revised – (DMQ-R)Hauck Filho, Nelson January 2010 (has links)
O presente trabalho teve como objetivos traduzir e adaptar para o português brasileiro o instrumento psicométrico Drinking Motives Questionnaire-Revised (DMQ-R), apresentando evidências de validade para essa versão. Essa medida avalia quatro dimensões da motivação para o uso de bebidas alcoólicas: motivos de tipo social, realce, coping e conformidade. O trabalho é apresentado em forma de dois artigos independentes. No primeiro, é feita uma revisão seletiva de literatura, buscando apresentar o construto, distingui-lo de expectativas sobre o uso de álcool e enfatizar seu papel como preditores e mediadores em estudos na área. No segundo artigo, são apresentados dois estudos sobre a estrutura fatorial da versão em português brasileiro do DMQ-R. Estratégias exploratórias e confirmatórias foram empregadas de forma complementar para investigar a estrutura mais representativa dos dados amostrais. Um modelo revisado de quatro fatores foi selecionado como a melhor alternativa, sendo apresentadas dificuldades metodológicas dos estudos e sugestões para estudos futuros. / This work aimed to translate and adapt to Brazilian Portuguese the Drinking Motives Questionnaire-Revised (DMQ-R) presenting validity evidences to this version. The measure assesses four dimensions of alcohol use motivation: social, enhancement, coping and conformity. The work is organized in two independent papers. In the first one, a review of the literature is done, presenting the construct, differentiating it from drinking expectancies and emphasizing its role as predictors and mediators of alcohol use. In the second one, two studies regarding the factorial structure of the Brazilian Portuguese version of DMQ-R are presented. Exploratory and confirmatory strategies were employed complementarily to evaluate the most representative structure for the data. A revised, four-factor model was chosen as the best solution. Methodological difficulties and suggestions for future research are discussed.
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Adaptação e validação transcultural do questionário de comportamentos agressivos e reativos entre pares (Q-CARP)Borsa, Juliane Callegaro January 2012 (has links)
A presente tese de doutorado teve por objetivo traduzir, adaptar e validar para o contexto brasileiro o Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (Q-CARP), instrumento italiano, de autorrelato, empiricamente baseado, constituído por duas escalas independentes. A primeira escala avalia o comportamento agressivo infantil e a segunda escala avalia diferentes reações frente à agressão entre pares. Também foi objetivo deste estudo, a validação transcultural do instrumento entre Itália e Brasil. O estudo de validação do instrumento no Brasil contou com a participação de 727 crianças (52% meninos), de 8 a 13 anos, estudantes do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul. Análises fatoriais exploratórias e confirmatórias foram conduzidas para testar a estrutura do instrumento, a qual foi consistente com o instrumento original, apresentando uma solução unifatorial para a primeira escala (Escala de Comportamentos Agressivos – ECA) e uma solução de três fatores (Reação Agressiva – RA; Busca de Apoio – BA; Reação Internalizada – RI) para a segunda escala (Escala de Comportamentos Reativos – ERA). Análises de validade convergente e análises multivariadas por sexo e idade também foram conduzidas. Os resultados indicaram que o Q-CARP apresenta boas propriedades psicométricas e satisfatórias evidências de validade e de fidedignidade, configurando-se como um instrumento útil para avaliação dos comportamentos agressivos bem como da reação da criança frente à agressão de seus pares. O estudo de validação transcultural contou com a participação de 587 crianças italianas, de 6 a 11 anos (52% meninos), além das 727 crianças brasileiras. As análises confirmatórias multigrupos atestaram a invariância do instrumento, indicando que o Q-CARP é uma medida válida para avaliar os comportamentos agressivos e reações frente à agressão em ambos os contextos (brasileiro e italiano). Uma MANCOVA foi realizada para avaliar diferenças em meninos e meninas e em crianças brasileiras e italianas para cada uma das escalas do Q-CARP. Meninos apresentaram maior nível que as meninas na ECA e também apresentaram maiores médias no fator RA da ERA. Já as meninas apresentaram maiores níveis para o fator BA e para fator RI da ERA. Em relação à comparação entre países, crianças italianas apresentaram maiores médias para a ECA e crianças brasileiras maiores médias para RI. Os resultados são discutidos à luz da literatura. / The present doctoral dissertation aimed to translate, adapt and validate to the Brazilian context the Peer Aggressive and Reactive Behaviors Questionnaire (PARB-Q), an Italian self-report and empirically based instrument, composed by two independent scales. The first scale assesses child aggressive behavior, whereas the second scale evaluates different reactions to peer aggression. It was also conducted a cross-cultural validation of the PARB-Q between Italy and Brazil. Participants of the Brazilian validation study were 727 children (52% boys), ranging from 8 to 13 years old, students of public and private elementary schools of the Rio Grande do Sul State. Exploratory and confirmatory factor analyses were conducted in order to verify the structure of the PARB-Q, which was consistent with the original instrument, resulting in a one-factor solution for the first scale (Peer Aggression - PA) and a three-factor solution (Reactive Aggression – RA, Seeking Teacher Support – STS and Internalizing Reaction - IR) for the second scale (Reaction to Peer Aggression Scale - RPA). Convergent validity analysis and multivariate analysis by sex and age were also performed. The results indicated that the PARB-Q presented good psychometric properties and satisfactory evidence of validity and reliability. The PARB-Q was configured as a useful tool to evaluate child aggressive behavior and child's response to peer aggression. Participants of the cross-cultural validation study were 587 Italian and 727 Brazilian students of elementary public schools. Multigroup confirmatory factor analyses attested full measurement invariance of the instrument, indicating that the PARB-Q is a valid measure to assess the child aggressive behavior and responses to peer aggression in both Brazilian and Italian contexts. A MANCOVA (using age as a co-variable) was performed to assess differences in boys and girls and in Brazilian and Italian children for each of the PARB-Q scales. Boys showed higher levels than girls in the PA scale and also presented higher levels in the RA factor of the RPA scale. Girls presented higher levels of the STS and IR factors of the RPA scale. Regarding cross-country comparisons, Italian children presented higher levels in the PA scale whereas Brazilian children presented higher levels in the IR factor. The results are discussed in light of the literature.
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