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Desencontro e experiência urbana em contos de Caio Fernando AbreuMagri, Milena Mulatti [UNESP] 11 February 2010 (has links) (PDF)
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magri_mm_me_sjrp.pdf: 702974 bytes, checksum: ce839a21a5de8d975ce773dd380d0a88 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho tem por objetivo investigar as articulações entre desencontro, cidade e experiência urbana contemporânea em contos de Caio Fernando Abreu. Para tanto, foram selecionados dez contos dos livros O ovo apunhalado (2001), Morangos mofados (1982), Os dragões não conhecem o paraíso (1988) e Ovelhas negras (2002). Sustenta-se como hipótese que o desencontro se caracteriza como uma proposta estética na obra de Caio Fernando Abreu, que constrói o olhar, por muitas vezes crítico, do escritor sobre a cidade e a experiência urbana. O estudo do desencontro, neste trabalho, contempla quatro diferentes formas de manifestação dessa experiência: 1) o desencontro como dificuldade de comunicação e de troca de experiências; 2) a constituição de diálogos desencontrados; 3) o desencontro entre presente e passado na vivência do personagem marcada por frustração ou trauma; e 4) o desencontro do personagem consigo mesmo. O desencontro, na obra de Caio Fernando Abreu, será analisado em conjunto com as considerações de Walter Benjamin (1986; 1994) sobre experiência, perda da experiência e narração. O conceito de história, também de Walter Benjamin (2005), será importante para a compreensão da representação da história recente do país, em contos de Caio Fernando Abreu. Buscamos investigar, nos contos, os principais procedimentos narrativos que constituem a experiência do desencontro, a saber, a construção de personagens estereótipos, o anonimato, a construção de diálogos desencontrados, a construção de monólogos que, por vezes, se aproximam da noção de testemunho, a citação, a ironia e a não resolução do conflito dramático no desfecho das narrativas. / The aim of this study is to investigate the articulations between disencounter, city and contemporary urban experience in short-stories by Caio Fernando Abreu. Ten short-stories from his works O ovo apunhalado (2001), Morangos mofados (1982), Os dragões não conhecem o paraíso (1988) and Ovelhas negras (2002) were selected. Our hypothesis is that the disencounter is an aesthetic proposition in the work of Caio Fernando Abreu, constructing the critical view of the writer about the city and the urban experience. The study of disencounter, in this work, comprises four different forms of manifestation of this experience: 1) the disencounter as difficulty of communication and change of experiences; 2) the building of disencountered dialogues; 3) the disencounter between present and past in the life of the character marked by frustration and trauma; and 4) the disencounter of the character with himself. The disencounter, in the work of Caio Fernando Abreu, shall be analyzed according to the ideas of Walter Benjamin (1986; 1994) on experience; the loss of experience and narrative. The concept of history, also by Walter Benjamin (2005); shall be important to understand the representation of the Brazilian recent history in short-stories by Caio Fernando Abreu. It will be studied, in the short-stories, the main narrative procedures which constitute the experience of disencounter, as the construction of stereotyped characters, the anonymity; the building of disencountered dialogues; the building of monologues which, sometimes, can be seen as a testimony; the quotation; the irony and the absence of a resolution of the dramatic conflict at the end of the narratives.
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Guerra, mundão e consideração: uma etnografia das relações sociais dos jovens no Serviluz / War, mundão and consideração: an ethnography of social relations of young people in ServiluzSÁ, Leonardo Damasceno de January 2010 (has links)
SÁ, Leonardo Damasceno. Guerra, mundão e consideração: uma etnografia das relações sociais dos jovens no Serviluz. 2010. 296f. Tese(Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós- Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2011-11-29T13:35:20Z
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Previous issue date: 2010 / This thesis is an ethnography of the cultural practices of young residents of the community at the corner of Serviluz eastern coastline of the city of Fortaleza. Make a description of the social life of young people whose families african-Amerindian descendants of fishermen, seamen, surfers, sea workers, laborers, small traders, but also prostitutes, thieves, robbers, drug dealers, which are a minority among the mass of workers in the slum, but are also poor, illiterate, and functionally illiterate, with very low education and qualification weak and poor, living in conditions of poverty and subordinate social and intense vulnerability and civil status. This ethnography examines young people's lives in a favela which is considered one of the most dangerous and violent by the symbolic order of the city. It is militarily occupied by the military police of the state permanently at a high level of police
brutality everyday added to the lethality of death squads of various origins illegal. From the standpoint of theoretical and conceptual, is a socio-cultural research on the ethnographic notions of guerra, mundão, favela and consideração among the local people "involved" and not involved in the criminal world, based on theoretical problematization of the place of the person and of the violence from the native’s point of wiew. This is a study of the social relations of these people about the symbolic significance of becoming a person in the context of a favela as a local stigmatized as extremely violent, considered as a source of moral depravity, prostitution, crime, gang warfare, ritual murders, assaults and,
consequently, fear and insecurity for the city. / Esta tese é uma etnografia das práticas culturais dos jovens moradores da comunidade do Serviluz na esquina leste da orla marítima da cidade de Fortaleza. Faz uma descrição da vida social de jovens pertencentes a famílias afro-ameríndias descendentes e mestiças de pescadores, marítimos, estivadores, surfistas, trabalhadores do mar, biscateiros, operários sem qualificação, pequenos comerciantes, mas também de prostitutas, ladrões, assaltantes, seqüestradores, pistoleiros e traficantes de drogas e de armas, que formam uma minoria entre a massa de trabalhadores da favela, mas que são igualmente pobres, analfabetos, além de analfabetos funcionais, com baixíssima escolaridade e qualificação profissional incipiente e precária, vivendo em condições de miséria e de subalternidade social e de intensa vulnerabilidade civil e socioeconômica. O trabalho analisa a vida dos jovens em uma favela à beira-mar que é considerada uma das mais perigosas e violentas pela ordem simbólica da cidade e é militarmente ocupada pelas forças policiais militares do Estado de modo permanente, apresentando alto grau de violência policial cotidiana, somada à letalidade de grupos de extermínio de variadas origens ilegais que atuam e dominam a área. Do ponto de vista teórico e conceitual, é uma investigação sociocultural sobre as noções etnográficas de guerra, mundão, favela, comunidade e consideração entre os jovens das galeras locais, tanto “envolvidos” como não-envolvidos no mundo do crime, baseadas na problematização teórica do lugar da pessoa e da violência sob a ótica dos jovens. Trata-se de uma pesquisa sobre as relações sociais desses jovens tendo como questão de fundo a significação simbólica do tornar-se pessoa no contexto de uma favela de má-reputação, estigmatizada como extremamente violenta, considerada imaginariamente como fonte de devassidão moral, prostituição, criminalidade, guerras entre gangues, homicídios rituais, assaltos e, conseqüentemente, medo e insegurança para a cidade.
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Cartografias da água: territorialidade, políticas e usos da água doce em Fortaleza (1856-1926) / Territorialities, policies and uses of fresh water in Fortaleza - CE (1856 - 1926)Maia Neto, Emy Falcão January 2015 (has links)
MAIA NETO, Emy Falcão. Cartografias da água: territorialidade, políticas e usos da água doce em Fortaleza (1856-1926). 2015. 268f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História Social, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-15T12:01:26Z
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Previous issue date: 2015 / Investigamos como os moradores de Fortaleza se relacionavam com os “caminhos da água” na cidade. Atentando para as diferentes construções dos espaços e usos da água doce, elaboramos uma reflexão em que a existência de riachos, açudes, lagoas, olhos d’água, poços e cacimbas estava ligada aos gestos e sentimentos de indivíduos que praticaram – e assim instituíram – esses espaços. Livros de reminiscências, romances, crônicas, periódicos, plantas cartográficas, relatórios oficiais, cartas e censos demográficos foram utilizados para compreender os sentidos atribuídos à água e às aguadas. Tomou-se como balizas temporais o período compreendido entre a contratação do engenheiro Adolpho Herbster (1856) – marco para as obras públicas na cidade – e a inauguração do sistema de abastecimento de água encanada do Açude Acarape do Meio (1926) – por proporcionar um fornecimento de água que, mesmo não contemplando a maioria da população, oportunizou uma nova relação com o líquido.
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Práticas sociais e cotidiano: o Parque Ecológico do Cocó em análiseLOPES, Gleison Maia January 2014 (has links)
LOPES, Gleison Maia. Práticas sociais e cotidiano: o Parque Ecológico do Cocó em análise. 2014. 148f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-13T13:17:36Z
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Previous issue date: 2014 / Analisar a apropriação do Parque Ecológico do Cocó pelos agentes sociais - que diariamente dele se utilizam, buscando entender as relações de poder existentes nesse processo e os conflitos resultantes desse contexto - é o objetivo principal desta pesquisa. O Parque do Cocó é uma área verde de grande visibilidade econômica, política e social dentro da cidade de Fortaleza. Fruto de lutas dos movimentos sociais em torno da defesa ambiental (que datam da década de 1970), o referido parque se legitimou enquanto área verde na cidade. Entretanto, ainda não possui sua existência social e legal juridicamente efetivada, havendo apenas um processo de demarcação de seu espaço para futura criação, fazendo deste campo um local de discursos variados e agentes diversos que se conflituam em torno da definição dos rumos mais apropriados pra esse espaço. Usos anteriores ao processo de demarcação (lavadeiras, pescadores, moradores das margens do rio) se relacionam com usos posteriores a este processo (caminhantes, moradores do entorno do parque e manifestantes), estabelecendo um complexo sistema de interações e relações nesse campo. Uma disputa pela definição dos usos legítimos desse espaço se estabelece também na esfera pública, com um histórico processo de disjunção entre Estado e sociedade civil (através dos movimentos sociais) nesse espaço, e são sobre essas diversas contendas que esta pesquisa ancora sua análise. A metodologia empregada foi a de etnografar os usos pesquisados, aliando esse procedimento a entrevistas semiestruturadas com sujeitos da pesquisa e observação participante em determinados momentos de apropriação e produção de discursos sobre o parque, tais como assembleias, fóruns, seminários, debates, manifestações, passeatas e demais eventos, que envolvessem o Parque do Cocó, além de pesquisas bibliográficas, análise de documentos e jornais. Conclui-se que o referido parque reflete em si uma disputa pela cidade, que historicamente distribuiu desigualmente aos indivíduos em seu território, reproduzindo em si relações de poder hierarquizadas e desiguais, onde os indivíduos providos de agência ressignificam esse contexto e produzem formas cotidianas de resistência. O Parque passa a representar em si uma forma de planejamento urbano, que dispõem os indivíduos de maneira desigual, mas que incorpora um processo de insurgência diária, de resistência a formas de imposição e normatização de práticas.
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A Universidade (Federal) do Ceará entre o Benfica e a Gentilândia: espaços, lugares e memórias (1956-1967)Rodolfo, Renato Mesquita January 2015 (has links)
RODOLFO, Renato Mesquita. A Universidade (Federal) do Ceará entre o Benfica e a Gentilândia: espaços, lugares e memórias (1956-1967). 2015. 168f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-08-27T12:26:07Z
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Previous issue date: 2015 / Este trabalho analisa a instalação da Universidade (Federal) do Ceará e o espaço ocupado por ela no Benfica e na Gentilândia, atentando para as relações espaciais e mnemônicas que implicaram nessa inserção. Desenvolvida no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas em Patrimônio e Memória (GEPPM/UFC-Cnpq), a pesquisa toma como marco de ocupação desses espaços pela Universidade, fundada em 1954, a aquisição e posterior inauguração da atual sede da Reitoria em junho de 1956, no bairro Benfica. A partir desse ponto a instituição empreendeu uma política de expansão ao redor de sua sede administrativa imprimindo modificações que alteraram as dinâmicas do viver, do morar e do passar no bairro. Historicamente, o espaço ocupado pela Universidade fora marcado por fases distintas de ocupação e deslocamentos ditados pela experiência de modernização pela qual passava a cidade de Fortaleza. No contexto em que a Universidade se insere, alguns membros da elite que havia se fixado no Benfica, entre o final do século XIX e início do século XX, estavam se mudando para a Aldeota e Praia de Iracema, facilitando a inserção da instituição no bairro. Ao mesmo tempo que a Universidade do Ceará foi se expandindo e se apropriando de imóveis no Benfica, outras dinâmicas e sensibilidades operaram a nova configuração daquele espaço. As intervenções operadas pela referida instituição possibilitaram a formação de um novo referencial para o Benfica, o de bairro universitário. Esse referencial, por sua vez, baseou-se em memórias construídas junto às atividades universitárias, tendo em vista que essas ações foram impondo no bairro fixos e fluxos universitários. Buscou-se identificar, ao longo do presente trabalho, como esse referencial foi se formando e as implicações dessa formação na relação dos moradores com o bairro e com a Universidade, tendo em vista que as memórias desses sujeitos amparam-se também num contexto anterior à inserção dessa instituição e resistiram, em alguns casos, às imposições dela.
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As mulheres na expansão material de Fortaleza nos anos de 1920 e 1930Viana Júnior, Mario Martins January 2009 (has links)
VIANA JÚNIOR, Mario Martins. As mulheres na expansão material de Fortaleza nos anos de 1920 e 1930. 2009. 218 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História Social, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-06-28T13:39:12Z
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Previous issue date: 2009 / In this work I tried to comprehend the process of material expansion in Fortaleza City on the decades of 1920 and 1930 and its involvement in the gender relationships. To do that, I’ve focused in the actions of women who were inserted by themselves and made that process happens. This group is composed by liberal professionals, proprietary traders, and also by poor employees and domestic workers, among some others. So, I’ve tried to show some of many ways that how this expansion used to touch different subjects, resulting in one hand, some approximations and solidarity relationships, but in the other, conflicts and contradictions expressed in gender aspects. I’ve used many kind of documents as features, like crime processes, books of police registers, commercial scriptures, newspapers, city guides and almanacs, legislative codes and chronicles. / Neste trabalho procuramos compreender as relações de gênero estabelecidas no processo de expansão material da cidade de Fortaleza nos decênios de 1920 e de 1930. Para tanto, focamos as ações das mulheres que se inseriram e possibilitaram tal processo. Elas eram as profissionais liberais e proprietárias negociantes, mas também trabalhadoras pobres e empregadas domésticas, entre muitas outras. Assim, tentamos mostrar algumas das variadas formas de como a expansão tocava os diferentes sujeitos, engendrando, por um lado, aproximações e relações de solidariedade, mas, por outro, conflitos e contradições expressos em aspectos de gênero. Como recursos, utilizamos documentos de caráter variado, tais como: processos crimes, livros de registros policiais, escrituras comerciais, jornais, guias e almanaques da cidade, códigos legislativos e crônicas.
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As mudanças de usos da Praça Clóvis Beviláqua: do ponto do chafariz às águas da intelectualidade (Fortaleza-CE, 1888-1943Almeida Neto, José Maria January 2015 (has links)
ALMEIDA NETO, José Maria. As mudanças de usos da Praça Clóvis Beviláqua: do ponto do chafariz às águas da intelectualidade (Fortaleza-CE, 1888-1943). 2015. 179f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-05-27T12:08:13Z
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Previous issue date: 2015 / Neste trabalho procuramos compreender as mudanças de uso da atual Praça Clóvis Beviláqua (antiga, Praça de Pelotas e Praça da Bandeira) na cidade de Fortaleza-CE, no período compreendido entre 1888 e 1943, quando este espaço da cidade passou por incisivas alterações. Para tanto, buscamos mapear os usos da praça no final do século XIX e como se deram as alterações físicas e simbólicas no século seguinte quando aquele logradouro passou a ser completamente inserido nas dimensões urbanas da cidade, sendo escolhido como local de construções das caixas de água (reservatórios de abastecimento da cidade) e do prédio da Faculdade de Direito. Assim, tentamos mostrar como o crescimento da cidade modificou as formas de lidar com os espaços públicos. O trabalho parte da perspectiva de que os espaços são construídos pelos seus sujeitos e ganham novos significados à medida que estes sujeitos recriam novos símbolos e referências para si. Como recurso, utilizamos documentos de caráter variado: Almanaque, Códigos de Postura, Jornais, Décimas Urbanas, Crônicas, Fotografias, Guia da Cidade, Relatórios dos Presidentes do Estado e Plantas urbanísticas.
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“Em Aracaju, todo mundo é tabaréu, exceto quem não é!” : um estudo acerca da disputa simbólica entre tabaréus e citadinosMelo, Lucas Martins Santos 31 May 2016 (has links)
À Aracaju il est courant d’utiliser le terme Tabaréu pour se référer à une
personne venant de l'intérieur, du champ, de la campagne, qui a un conduit en milieu
urbain timide, naïf ou qui est étroit d'esprit. L'expression peut être utilisée de manière
agressive comme une malédiction ou de manière facétieuse avec certains familier.
Cependant, il a été observé au cours de la recherche, qui se produit lorsque l'utilisation
du terme est de faire une distinction entre être moderne, sophistiqué, urbain, citadin et
souhaitablement cosmopolite, ce qui ne fait pas partie de la catégorie tabaréu.
Utilisation marquée pour la différenciation symbolique. Il est fréquent d'entendre des
expressions qui se réferent à Tabaréu dans l'État de Sergipe, comme «le Tabaréu
devrait avoir le temps d'aller en ville car il ne fait que ralentir l'écoulement de celui-ci»
ou «Tabaréu est l'animal qui se ressemble le plus aux gens». De là, la présente étude
vise la recherche sur les conflits symboliques impliquant les citadins et les tabaréus
dans une ville conçue pour être la capitale, qui en elle-même alimenté la migration dans
le sens campagne-ville. Aracaju est un cas particulier parce que nous avons l'impression
que certains ses habitants sont prêts à nier ce passé, lorsque la ville est associée à la
tradition agraire ou à la tradition provinciale, tout en conservant, par inadvertance, des
pratiques et des coutumes "tabaréus" très probablement acquis par leurs ancêtres. Les
éléments tels que la nourriture, les expressions verbales, les modes de divertissement
(comme la Chevauchée d’Aribé), pour ne citer que quelques exemples. / Em Aracaju é utilizado corriqueiramente o termo tabaréu para se referir àquele
oriundo do interior, da roça, do campo, que possua uma conduta, no meio urbano,
acanhada, ingênua, tacanha. A expressão pode ser usada de forma agressiva, como um
xingamento, ou de forma jocosa com algum conhecido. No entanto, tem sido observado
durante a realização da pesquisa, que quando ocorre o uso do termo é para se fazer uma
distinção entre o ser moderno, sofisticado, urbano, citadino e pretensamente
cosmopolita, daquilo que não pertence a essas categorias. Um uso marcado para
diferenciação simbólica. É comum se ouvir expressões a respeito do tabaréu no Estado
de Sergipe, como: "o tabaréu deveria ter horário para entrar na cidade, porque só faz
atrapalhar o fluxo dela" ou "o tabaréu é o bicho que mais se parece com gente". A partir
disso, o presente trabalho tem como objetivo a investigação sobre as disputas simbólicas
envolvendo citadinos e tabaréus numa cidade projetada para ser capital, o que por si só
fomentou a migração no sentido interior-capital. Aracaju é um caso particular porque na
capital sergipana, temos a impressão de que alguns dos habitantes da cidade fazem
questão de renegar esse passado, quando associado à tradição agrária ou provinciana,
embora ainda preservem, inadvertidamente, práticas e costumes considerados
“tabaréus”, muito provavelmente adquiridos através dos seus ascendentes. Itens como
gastronomia, expressões verbais, modos de entretenimento (como a Cavalgada do
Aribé), para citar alguns exemplos.
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A cidade imaginada: percursos poéticosSouza, Paulo Rogério Luciano Vilela de 15 March 2013 (has links)
This master\'s research in the search line \"practices and processes in the arts,\" has a proposal to look and reflect on the city (Uberlândia, MG) from art projects, considering their physical appearance as opposed to users perceptions of their urban space, what they observe and what they think and report through their lines. Seeks to address this town contextualized and which blends the dynamics of life, trade, power, conformation and longings. Give yourself through artwork interspersed reflection and theoretical approaches of these exercises plastics. So is contextualized in the exercise of artistic and dialogue between these thinkers and art, the city, the geography and the human condition. Five plastic works were carried out during the research: \"The Imagined City\" triggering situations and contradictory conditions of the real city, from its appearance factual and crisscrossed the spoken it; \"Urban Itineraries\" that causes the viewer from a invitation to meet this city real or imagined. Both were lodged in the public municipal art gallery \"Oficina Cultural\" in Uberlândia. As an outcome of the research were also carried out two urban interventions: \"Artist Lunch (who is the owner of the square?)\" Action that held the square Colonel Virgilio Rodrigues da Cunha, discussing the relationship between what is public and what is private in the city, and \"Turning Point\" conducted in two districts of Uberlandia, a look back to the equipment and appliances urban, in this case the bus stops from their plates. The fifth, and last work - \"Classifieds\" - was presented at the University Museum of Art (Muna - Uberlândia, MG), triggering a city constantly surrounded by negotiations that include alleged rents its public buildings, political decisions being bartered and other events that also move between the real and the imagined, leaving tracks doubtful situations to exhibition visitors. In the course of the research work feeds the plastic reflection on the theme of the survey, while this reflection also brings support for the preparation of work aligned with the proposal presented here. Acting with artwork in the city and taking the city as a territory of investigation is also exerting a constant negotiation in the sphere of public power through authorizations and desautorizações, issue also addressed by research. / Esta pesquisa de mestrado na linha de pesquisa práticas e processos em artes , tem como proposta olhar e refletir sobre a cidade (Uberlândia, MG) a partir de projetos artísticos, considerando sua aparência física em contraposição às percepções dos usuários do seu espaço urbano, naquilo que observam e naquilo que imaginam e relatam através de suas falas. Procura abordar esta cidade contextualizada e que se mistura à própria dinâmica da vida, de trocas, de poder, de conformação e de anseios. Dá-se através de trabalhos artísticos entremeados à reflexão e abordagens teóricas destes exercícios plásticos. Portanto está contextualizada no exercício do fazer artístico e no diálogo entre estes e pensadores da arte, da cidade, da geografia e da própria condição humana. Cinco trabalhos plásticos foram realizados durante a pesquisa: A Cidade Imaginada deflagrador de situações e condições contraditórias da cidade real, a partir da sua aparência factual e entrecruzada ao que se fala dela; Itinerários Urbanos que provoca o espectador a partir de um convite para ir de encontro a esta cidade real ou imaginada. Ambos foram apresentados na galeria pública municipal de arte Oficina Cultural , em Uberlândia. Como desdobramento da pesquisa também foram realizadas duas intervenções urbanas: Almoço de Artista (a praça é de quem?) , ação esta realizada na praça Coronel Virgílio Rodrigues da Cunha, colocando em discussão as relações entre o que é público e o que é privado na cidade, e Ponto Crítico realizado em dois bairros de Uberlândia, com um olhar voltado aos equipamentos e aparelhos urbanos, neste caso os pontos de ônibus, a partir de suas placas de sinalização. O quinto e último trabalho Classificados foi apresentado no Museu Universitário de Arte (MUnA Uberlândia, MG), deflagrando uma cidade constantemente envolta por negociações que incluem supostos aluguéis de seus prédios públicos, decisões políticas sendo barganhadas e outros acontecimentos que também transitam entre o real e o imaginado, deixando pistas de situações duvidosas aos visitantes da exposição. No transcorrer da pesquisa o trabalho plástico alimenta a reflexão em torno do tema central da pesquisa, e ao mesmo tempo esta reflexão também traz subsídios para a elaboração de trabalhos alinhados com a proposta aqui apresentada. Atuar com trabalhos de arte na cidade e tendo a cidade como território de investigação é também exercer uma constante negociação na esfera do poder público através de autorizações e desautorizações, questão também abordada pela pesquisa. / Mestre em Artes
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“Em Aracaju, todo mundo é tabaréu, exceto quem não é!” : um estudo acerca da disputa simbólica entre tabaréus e citadinosMelo, Lucas Martins Santos 31 May 2016 (has links)
À Aracaju il est courant d’utiliser le terme Tabaréu pour se référer à une
personne venant de l'intérieur, du champ, de la campagne, qui a un conduit en milieu
urbain timide, naïf ou qui est étroit d'esprit. L'expression peut être utilisée de manière
agressive comme une malédiction ou de manière facétieuse avec certains familier.
Cependant, il a été observé au cours de la recherche, qui se produit lorsque l'utilisation
du terme est de faire une distinction entre être moderne, sophistiqué, urbain, citadin et
souhaitablement cosmopolite, ce qui ne fait pas partie de la catégorie tabaréu.
Utilisation marquée pour la différenciation symbolique. Il est fréquent d'entendre des
expressions qui se réferent à Tabaréu dans l'État de Sergipe, comme «le Tabaréu
devrait avoir le temps d'aller en ville car il ne fait que ralentir l'écoulement de celui-ci»
ou «Tabaréu est l'animal qui se ressemble le plus aux gens». De là, la présente étude
vise la recherche sur les conflits symboliques impliquant les citadins et les tabaréus
dans une ville conçue pour être la capitale, qui en elle-même alimenté la migration dans
le sens campagne-ville. Aracaju est un cas particulier parce que nous avons l'impression
que certains ses habitants sont prêts à nier ce passé, lorsque la ville est associée à la
tradition agraire ou à la tradition provinciale, tout en conservant, par inadvertance, des
pratiques et des coutumes "tabaréus" très probablement acquis par leurs ancêtres. Les
éléments tels que la nourriture, les expressions verbales, les modes de divertissement
(comme la Chevauchée d’Aribé), pour ne citer que quelques exemples. / Em Aracaju é utilizado corriqueiramente o termo tabaréu para se referir àquele
oriundo do interior, da roça, do campo, que possua uma conduta, no meio urbano,
acanhada, ingênua, tacanha. A expressão pode ser usada de forma agressiva, como um
xingamento, ou de forma jocosa com algum conhecido. No entanto, tem sido observado
durante a realização da pesquisa, que quando ocorre o uso do termo é para se fazer uma
distinção entre o ser moderno, sofisticado, urbano, citadino e pretensamente
cosmopolita, daquilo que não pertence a essas categorias. Um uso marcado para
diferenciação simbólica. É comum se ouvir expressões a respeito do tabaréu no Estado
de Sergipe, como: "o tabaréu deveria ter horário para entrar na cidade, porque só faz
atrapalhar o fluxo dela" ou "o tabaréu é o bicho que mais se parece com gente". A partir
disso, o presente trabalho tem como objetivo a investigação sobre as disputas simbólicas
envolvendo citadinos e tabaréus numa cidade projetada para ser capital, o que por si só
fomentou a migração no sentido interior-capital. Aracaju é um caso particular porque na
capital sergipana, temos a impressão de que alguns dos habitantes da cidade fazem
questão de renegar esse passado, quando associado à tradição agrária ou provinciana,
embora ainda preservem, inadvertidamente, práticas e costumes considerados
“tabaréus”, muito provavelmente adquiridos através dos seus ascendentes. Itens como
gastronomia, expressões verbais, modos de entretenimento (como a Cavalgada do
Aribé), para citar alguns exemplos.
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