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State and violence in times of neoliberal capitalism / Estado e violÃncia em tempos de capitalismo neoliberalCarlos Sidney Avelar AraÃjo 28 July 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A temÃtica desta pesquisa se circunscreve no rastreamento da violÃncia inserida no contexto das aÃÃes do Estado gerencialista da vida em sociedade. Tem como ponto de partida a prerrogativa de que âo Estado à um fato violentoâ. Ao conceber a violÃncia em trÃs dimensÃes: a simbÃlica, a objetiva (ou sistÃmica) e a subjetiva, o filÃsofo esloveno Slavoj ÅiÅek nos fornece o elemento central para problematizarmos o uso da forÃa e/ou coerÃÃo pelo Estado enquanto elemento fundamental para a sua prÃpria fundaÃÃo e existÃncia. à pela anÃlise do estreitamento do tripà capitalismo-democracia-(neo)liberalismo enquanto estruturas legitimadoras do gerenciamento da sociedade pelo Estado que se chega Ãs formas violentas que lhe veste. O aparato ideolÃgico a serviÃo do Estado se constitui por outro lado, enquanto formas invisÃveis. Nesse contexto, consideram-se ainda as estruturas objetivas como o aparelho jurÃdico, de legitimaÃÃo da organizaÃÃo social pelo Estado. A linha teÃrica baseada no materialismo dialÃtico nos permitiu concluir que sim, o Estado à um fato violento, mais que isso, o Estado à violÃncia. Suas faces violentas sà nos sÃo visÃveis atravÃs de polÃticas que visam à exploraÃÃo da forÃa de trabalho assalariada pela burguesia, a defesa da propriedade privada e ao acÃmulo de capital, pelos donos dos meios de produÃÃo. Tais polÃticas resultam em exploraÃÃo, misÃria, fome, desigualdades, exclusÃo, subordinaÃÃo e sofrimento humano. Concluimos que, dada Ãs estruturas sociais, polÃtico e econÃmicas em que estamos assentadados, se pretendemos lutar por uma sociedade sem violÃncia (sistÃmica), que aborde as condiÃÃes de emergÃncia de atos polÃticos de ruptura com as coordenadas sistÃmicas de captura do sujeito politicamente desinteressado e que impulsionem a luta de classes, isso sà nos serà possÃvel fora do Estado. / The theme of the research entitled âState and violence in times of neoliberal capitalismâ is limited to the tracing of violence inserted in the context of State actions, having the prerogative that 'the State is a violent fact' as its starting point. When designing violence in three dimensions: the symbolic, the objective (or systemic) and the subjective, the Slovenian philosopher Slavoj ÅiÅek provides us theoretical-analytical support to problematize the use of force and/or coercion by the State as a fundamental element for its own foundation and existence. It is by analyzing the pairing of the tripod âcapitalism - democracy - (neo)liberalismâ, as legitimating structures of the State management of society, that the expressions of the violent State are addressed. On the other hand, besides the judicial system, the ideological apparatus at the service of the state is built as invisible forms which legitimize the social organization by the State. The theoretical line based on dialectical materialism leaded us to the conclusion that, yes, the State is a violent fact, more than that, the State is violence. The violent faces of the State are only visible to us through policies aimed at the exploitation of the wage labor force by the bourgeoisie, through the defense of private property by the accumulation of capital by the owners of the means of production. Those policies tend to result in more exploitation, misery, hunger, social inequality and exclusion, subordination and human suffering. Weâve come to the conclusion that, given the social, political and economic structures in which we are based, if we want to fight for a society without violence (systemic), that addresses the emergence of political acts of rupture with the systemic coordinates of capture of the politically disinterested subject and that can propel the class struggle is only possible not inside but outside the State.
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