Spelling suggestions: "subject:"violência contra mulheres"" "subject:"violência contra ulheres""
1 |
Violência institucional em maternidades públicas: hostilidade ao invés de acolhimento como uma questão de gênero / Institutional Violence in State-run Maternity Facilities: hostility instead of care as a gender questionAguiar, Janaina Marques de 14 May 2010 (has links)
A violência institucional em maternidades é tema de estudo em diversos países. Pesquisas demonstram que além das dificuldades econômicas e estruturais, freqüentes nos serviços públicos, encontram-se, subjacentes aos maus tratos vividos pelas pacientes, aspectos sócio-culturais relacionados a uma prática discriminatória quanto a gênero, classe social e etnia. A hipótese deste trabalho é a de que a violência institucional em maternidades é, fundamentalmente, uma violência de gênero que, pautada por significados culturais estereotipados de desvalorização e submissão da mulher, a discrimina por sua condição de gênero e a toma como objeto das ações de outrem. Essa violência se expressa, de forma particular, no contexto da crise de confiança que a medicina tecnológica contemporânea engendra, com a fragilização dos vínculos e interações entre profissionais e paciente. O objetivo do estudo foi investigar como e porque a violência institucional acontece nas maternidades públicas no contexto brasileiro. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de corte qualitativo com 21 entrevistas semi-estruturadas com puérperas atendidas em maternidades públicas do município de São Paulo e 18 entrevistas com profissionais de saúde que atuam em diferentes maternidades, do mesmo município e adjacentes. A análise do material buscou relatos de violência institucional nos depoimentos e os valores e opiniões associados. Os dados revelaram que tanto as puérperas quanto os profissionais entrevistados reconhecem práticas discriminatórias e tratamento grosseiro no âmbito da assistência em maternidades públicas com tal frequência que se torna muitas vezes esperado pelas pacientes que sofram algum tipo de maltrato. Dificuldades estruturais, a formação pessoal e profissional, e a própria impunidade desses atos foram apontados como causas para a violência institucional. Os relatos também demonstraram uma banalização da violência institucional através de jargões de cunho moralista e discriminatório, usados como brincadeiras pelos profissionais; no uso de ameaças como forma de persuadir a paciente e na naturalização da dor do parto como preço a ser pago para se tornar mãe. Consideramos que a banalização da violência aponta para a banalização da injustiça e do sofrimento alheio como um fenômeno social que atinge a toda sociedade; para a fragilização dos vínculos de interação pessoal entre profissionais e pacientes e para a cristalização de estereótipos de classe e gênero que se refletem na assistência a essas pacientes, além de contribuir para a invisibilidade da violência como tema de reflexão e controle institucional / Institutional violence in maternity facilities is the subject of study in several countries. Researches show that besides economic and structural difficulties, which are frequent in state-run facilities, there are, underlying the abuse experienced by patients, socio-cultural aspects related to a discriminatory practice towards gender, social class and ethnicity. The hypothesis of this work is that institutional violence in maternity facilities is essentially a gender-based violence which, guided by stereotypical cultural meanings of devaluation and subjugation of woman, discriminates her by her gender condition and takes her as object of others actions. This violence is expressed particularly in the context of the confidence crisis that contemporaneous medical technology engenders, with the weakening of bonds and interactions between professionals and patient. The objective of this study was to investigate how and why the institutional violence occurs in state-run maternity facilities in the Brazilian context. The work was carried out through qualitative research with 21 semi-structured interviews with birthing women treated at state-run maternity facilities in city of São Paulo and 18 interviews with health professionals working in different facilities in São Paulo and adjacent cities. The analysis of the material sought reports of institutional violence in the statements of the people interviewed and the values and opinions associated to them. The data showed that both birthing women and professionals interviewed acknowledge discriminatory practices and rude treatment in the state-run maternity facilities to such a degree that it is often expected by patients to suffer some kind of mistreatment. Structural difficulties, personal and professional education, and even the impunity of such acts were identified as causes of institutional violence. The reports also showed a trivialization of institutional violence through the use of moralistic and discriminatory jargon, used in jokes by professionals; through the use of threats as a way to persuade the patient and through the idea of naturalization of labor pain as the price to be paid to become a mother. We believe that the trivialization of violence points to the trivialization of injustice and suffering of others as a social phenomenon that affects the whole society, to the weakening of the ties of personal interaction between professionals and patients and for the crystallization of stereotypes of class and gender that reflect in the care for these patients, besides contributing to the invisibility of violence as a theme for reflection and institutional control
|
2 |
Parâmetros teóricos e normativos para o enfrentamento à violência contra as mulheres na Universidade de São Paulo / Theoretical and Normative Parameters Towards the Struggle Facing Violence Against Women In the University of São PauloMaito, Deíse Camargo 21 September 2017 (has links)
O estudo surge de reflexões e diálogos com grupos formados na Universidade de São Paulo que reivindicam da instituição uma resposta às violências contra as mulheres ocorridas em seus contextos. Essa reivindicação surgiu porque a universidade, ao não enfrentar essa violência, praticou violência institucional contra as mulheres nos termos dos tratados internacionais de direitos humanos das mulheres que o Brasil é signatário. Assim, em contato com esses grupos, o objetivo do trabalho é a propositura de formas institucionais e parâmetros normativo-dogmáticos para o enfrentamento da violência contra as mulheres na universidade, enfatizando a responsabilidade jurídica das instituições de ensino superior no enfrentamento desse problema. Pela centralidade desses grupos na reivindicação normativa, fizemos o acompanhamento do processo de construção de agenda e políticas desses grupos para o enfrentamento da violência contra as mulheres nas universidades brasileiras. Esse enfrentamento existe há mais tempo em outros países, como Estados Unidos, países europeus e latino-americanos. Desta forma, para compreender as características desse tipo de violência e as respostas já delineadas pelas universidades desses países, realizamos uma revisão bibliográfica sobre a violência contra mulheres em contexto universitário. Procuramos também entender a violência contra mulheres sob a perspectiva dos tratados internacionais e da legislação nacional sobre direitos humanos das mulheres. Dentro desta perspectiva, buscamos compreender as dificuldades do enfrentamento institucional da violência contra as mulheres, para evitar essas dificuldades e, incorporando as críticas feitas ao enfrentamento institucional da violência, ser um novo mecanismo de enfrentamento à violência contra as mulheres a fim de promover seus direitos humanos, dentre eles, o direito a viver uma vida livre de violência. / The study emerges from reflections and dialogues with feminist groups formed in the University of São Paulo, which claim a response from the institution to the violence against women occurred in its contexts. This claim arose due to the university´s failure facing these acts of violence, thus practicing institutional violence against women in the terms of international treaties of human rights that Brazil has signed. Therefore, in contact with these groups, the objective of this work is to propose new institutional forms and dogmatic-normative parameters towards the struggle facing violence against women in the university, emphasizing the legal responsibility of superior education institutions to face this problem. Due to the centrality of these groups in claims of normative change, we have followed the process of construction of their agendas and policies towards the struggle facing violence against women in the Brazilian universities. This struggle exists longer in other countries, such as the United States, European and Latin American countries. Thus, in order to comprehend the characteristics of this type of violence and the already delineated answers given by the universities in these countries, we accomplished a bibliographic revision about violence against women in the university´s context. We also sought to understand the violence against women under the perspective of the international treaties and the national legislation about women´s human rights, which, in a critical feminist perspective of Law, claims its rights in the very institutions that have historically denied them. In this perspective, we aimed to comprehend the difficulties of the institutional struggle facing violence against women, to avoid them and, incorporating the critics done to the institutional struggle facing violence, to be a new mechanism of struggle promoting women´s human rights, amongst them, the right to live free from violence.
|
3 |
Violência institucional em maternidades públicas: hostilidade ao invés de acolhimento como uma questão de gênero / Institutional Violence in State-run Maternity Facilities: hostility instead of care as a gender questionJanaina Marques de Aguiar 14 May 2010 (has links)
A violência institucional em maternidades é tema de estudo em diversos países. Pesquisas demonstram que além das dificuldades econômicas e estruturais, freqüentes nos serviços públicos, encontram-se, subjacentes aos maus tratos vividos pelas pacientes, aspectos sócio-culturais relacionados a uma prática discriminatória quanto a gênero, classe social e etnia. A hipótese deste trabalho é a de que a violência institucional em maternidades é, fundamentalmente, uma violência de gênero que, pautada por significados culturais estereotipados de desvalorização e submissão da mulher, a discrimina por sua condição de gênero e a toma como objeto das ações de outrem. Essa violência se expressa, de forma particular, no contexto da crise de confiança que a medicina tecnológica contemporânea engendra, com a fragilização dos vínculos e interações entre profissionais e paciente. O objetivo do estudo foi investigar como e porque a violência institucional acontece nas maternidades públicas no contexto brasileiro. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de corte qualitativo com 21 entrevistas semi-estruturadas com puérperas atendidas em maternidades públicas do município de São Paulo e 18 entrevistas com profissionais de saúde que atuam em diferentes maternidades, do mesmo município e adjacentes. A análise do material buscou relatos de violência institucional nos depoimentos e os valores e opiniões associados. Os dados revelaram que tanto as puérperas quanto os profissionais entrevistados reconhecem práticas discriminatórias e tratamento grosseiro no âmbito da assistência em maternidades públicas com tal frequência que se torna muitas vezes esperado pelas pacientes que sofram algum tipo de maltrato. Dificuldades estruturais, a formação pessoal e profissional, e a própria impunidade desses atos foram apontados como causas para a violência institucional. Os relatos também demonstraram uma banalização da violência institucional através de jargões de cunho moralista e discriminatório, usados como brincadeiras pelos profissionais; no uso de ameaças como forma de persuadir a paciente e na naturalização da dor do parto como preço a ser pago para se tornar mãe. Consideramos que a banalização da violência aponta para a banalização da injustiça e do sofrimento alheio como um fenômeno social que atinge a toda sociedade; para a fragilização dos vínculos de interação pessoal entre profissionais e pacientes e para a cristalização de estereótipos de classe e gênero que se refletem na assistência a essas pacientes, além de contribuir para a invisibilidade da violência como tema de reflexão e controle institucional / Institutional violence in maternity facilities is the subject of study in several countries. Researches show that besides economic and structural difficulties, which are frequent in state-run facilities, there are, underlying the abuse experienced by patients, socio-cultural aspects related to a discriminatory practice towards gender, social class and ethnicity. The hypothesis of this work is that institutional violence in maternity facilities is essentially a gender-based violence which, guided by stereotypical cultural meanings of devaluation and subjugation of woman, discriminates her by her gender condition and takes her as object of others actions. This violence is expressed particularly in the context of the confidence crisis that contemporaneous medical technology engenders, with the weakening of bonds and interactions between professionals and patient. The objective of this study was to investigate how and why the institutional violence occurs in state-run maternity facilities in the Brazilian context. The work was carried out through qualitative research with 21 semi-structured interviews with birthing women treated at state-run maternity facilities in city of São Paulo and 18 interviews with health professionals working in different facilities in São Paulo and adjacent cities. The analysis of the material sought reports of institutional violence in the statements of the people interviewed and the values and opinions associated to them. The data showed that both birthing women and professionals interviewed acknowledge discriminatory practices and rude treatment in the state-run maternity facilities to such a degree that it is often expected by patients to suffer some kind of mistreatment. Structural difficulties, personal and professional education, and even the impunity of such acts were identified as causes of institutional violence. The reports also showed a trivialization of institutional violence through the use of moralistic and discriminatory jargon, used in jokes by professionals; through the use of threats as a way to persuade the patient and through the idea of naturalization of labor pain as the price to be paid to become a mother. We believe that the trivialization of violence points to the trivialization of injustice and suffering of others as a social phenomenon that affects the whole society, to the weakening of the ties of personal interaction between professionals and patients and for the crystallization of stereotypes of class and gender that reflect in the care for these patients, besides contributing to the invisibility of violence as a theme for reflection and institutional control
|
4 |
A delegacia dos fundos: uma etnografia na delegacia especializada de atendimento à mulher / The Delegacy of the Funds: an etnography in the Specialized Delegacy of Women's AttendanceSilva, Rosa Maria Frugoli da [UNIFESP] 05 May 2017 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2018-06-04T19:14:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2017-05-05 / A violência contra as mulheres é um problema complexo, revela-se como significativo problema de saúde, abuso aos direitos humanos e um obstáculo para equidade de gênero, gerando desafios às políticas de enfrentamento. Dentre os serviços de atendimento especializado nessa questão, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher tem uma posição de destaque, pois além de registro de ocorrências, investigação e repressão de atos ou condutas baseadas no gênero que configurem crime e infrações penais, deveriam ter ações preventivas, enfatizar o acolhimento com escuta ativa, ter equipe profissionalmente qualificada como apregoa a Lei 11.340/06. A proposta desta tese foi buscar aproximação à realidade de uma DEAM, com mulheres em situação de violência e com policiais que trabalhavam na unidade. O método foi qualitativo, consistindo em etnográfica numa delegacia do interior do estado de São Paulo. Nesse contexto, a investigação revelou um campo de afetos e interações que possibilitou particularidades daquele espaço que não eram visíveis nos Boletins de Ocorrência ou inquéritos, mas que influenciavam a vida das pessoas. Nas relações entre usuárias e policiais, o contato que mantiveram entre si revelaram que as mulheres se opunham à violência, ainda que por vezes, suas relações fossem antagônicas e conflitivas. Nas diferentes linguagens entre as imprescindibilidades das mulheres e policiais, enquanto as agentes enquadravam os relatos nas normas do Direito e da justiça, as usuárias queriam atendimento integral de segurança pública e saúde. De um lado a violência era relacional, envolvia as linguagens do parentesco e se imiscuía no cotidiano, de outro, era um registro, um direito ou uma ação a ser tomada. A experiência etnográfica mostrou os limites de uma DEAM, desenhou suas dificuldades em atender as demandas, revelou as angústias de cada voz, mas também surgiu como lócus de resolução de conflitos e negociações não se limitando as interpretações criminais dos fatos. Desta forma, a DEAM se mostrou como um lugar para as mulheres falarem de si e de suas expectativas, como também, um espaço de reivindicação que efetivamente possa acolhê-las. / Violence against women is a complex problem and its consequences are manifested on the health and wellbeing of the women, bringing issues to coping in politics. Among the services of special attendance in this case, the Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) has prominent position. Besides registration of occurrences, investigations and repressions of conduct based on the gender of configured crimes and criminal offenses, this should emphasize the reception by active listening and having a professional qualifying team towards the law 11.340/06. This qualitative study aimed to analyse the reality of a DEAM, with women suffering violent situations, and the police officers who work at the station. It consisted of an ethnography of a DEAM in the interior of São Paulo state, revealing a field of affections and interactions that showed the Station’s particularities in ways that influence people’s lives, even though they are not visible in police records. The relationships between the station’s police officers and the population revealed that these women are opposed to violence, though their relationships are sometimes antagonistic. Women victims of violence and police officers must necessarily rely on necessarily different vocabularies; while police approached women’s narratives of crimes according to precepts of law and justice, victims want public safety and health. Violence was relational, involving vocabularies of familiar relationships and interfering in women’s everyday lives, but it also appeared here as a registry, a right, or an action to be taken. This ethnography showed the DEAM’s limits, tracing the Station’s difficulties in attending to women’s needs. The DEAM revealed the anguish of individual voices, but it also emerged as a locus for conflict resolution and for negotiations beyond the logic of criminal justice; it is a space in which women speak about themselves and their experiences, and that can effectively shelter them as they claim their rights. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
5 |
Padrão de distúrbios psíquicos menores em mulheres vítimas de violência atendidas em uma unidade de urgência e emergência.Silva, Iracema Viterbo January 2006 (has links)
p. 1-101 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-29T17:45:04Z
No. of bitstreams: 1
11111s.pdf: 722272 bytes, checksum: 5a420e49e0b2d65bd54bbaa8e6b38593 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:26:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1
11111s.pdf: 722272 bytes, checksum: 5a420e49e0b2d65bd54bbaa8e6b38593 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:26:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
11111s.pdf: 722272 bytes, checksum: 5a420e49e0b2d65bd54bbaa8e6b38593 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Este estudo de corte transversal teve como objetivo descrever o padrão de ocorrência de distúrbios psíquicos menores entre mulheres de 15 a 49 anos, atendidas em um hospital de emergência de Salvador e que sofreram diferentes tipos de violência. As mulheres foram identificadas a partir de entrevistas face a face, utilizando-se o ?Abuse Assesment Screen?. Para avaliar o estado mental, utilizou-se uma versão do ?Self-Reporting Questionnaire? (SRQ-20). Do total de 273 mulheres, 77, 3 % (Intervalo de Confiança - IC 95 % = 78% - 82 %) apresentaram escore igual ou acima de sete no SRQ- 20, sugerindo provável morbidade psiquiátrica. Mulheres que sofreram mais de um tipo de violência (Razão de Prevalência ? RP= 1,31; IC 95% = 1,11 ? 1,56) e foram agredidas nos últimos doze meses (RP= 1,30; IC 95% = 1,08 ? 1,58) apresentaram maior prevalência de distúrbios psíquicos menores. Os resultados sugerem uma associação positiva entre violência e doença mental, o que requer medidas mais eficazes de atenção às vítimas, como a criação de redes institucionais que garantam a integralidade da assistência às mulheres. / Salvador
|
6 |
Mapeamento de experiências existentes nas universidades federais no combate à violência de gênero e contra as mulheres : subsídios para a construção do Observatório de Gênero Mulheres e Violência na UFSCarCapovilla, Silmara Helena 01 November 2016 (has links)
Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-09T18:46:01Z
No. of bitstreams: 1
DissSHC.pdf: 1609082 bytes, checksum: 91481f066672384b765804ddd8d79e3b (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-17T20:34:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissSHC.pdf: 1609082 bytes, checksum: 91481f066672384b765804ddd8d79e3b (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-17T20:35:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissSHC.pdf: 1609082 bytes, checksum: 91481f066672384b765804ddd8d79e3b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-24T13:09:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DissSHC.pdf: 1609082 bytes, checksum: 91481f066672384b765804ddd8d79e3b (MD5)
Previous issue date: 2016-11-01 / Não recebi financiamento / The research aims to raise some innovative actions found in Brazilian federal universities that have as a proposal the fight against gender violence and against women. The idea is that the study contributes to the creation of administrative and pedagogical practices that allow the constitution of projects and alternative solutions for the management of conflicts of gender relations within the universities themselves. For the survey of these actions we opted for an exploratory, bibliographical and documentary qualitative research that made use of the content analysis. From the material analyzed, the categories were defined: consolidated successful experiences and recent successful experiences developed by these universities in relation to the fight against gender violence and against women. As a result, the research demonstrates that there is a need for collection, organization, treatment and continuous dissemination of information generated by the IFES. The proposal of intervention of this research is therefore the conception of a Gender, Women and Violence Observatory for the Extension Project ACIEPE / Women in the Public Administration of the Federal University of São Carlos-UFSCar seeking partnerships with SAADE, NIASE, LAPREV, Nucleus of studies YOU WANT that are located in UFSCar, as well as to promote rapprochement with the community of São Carlos. The objective of the creation of the Observatory is to promote the identification of policies to combat violence, the mapping of host networks, the monitoring of indicators, the preparation of proposals and the availability of relevant information found on the subject in the federal universities surveyed. Organized and systematic for different audiences. For praxis to happen, it is necessary to understand the path taken by women and men, specifically in the academic world in the fight against violence against women. / A pesquisa tem como perspectiva levantar algumas ações inovadoras encontradas nas universidades federais brasileiras que tenham como proposta o combate à violência de gênero e contra as mulheres. A ideia é que o estudo contribua para a criação de práticas administrativas e pedagógicas, que permitam a constituição de projetos e soluções alternativas para a gestão dos conflitos das relações de gênero dentro das próprias universidades. Para o levantamento dessas ações se optou por uma pesquisa exploratória, bibliográfica e documental, qualitativa que fez o uso da análise de conteúdo. A partir do material analisado foram definidas as categorias: experiências exitosas consolidadas e experiências exitosas recentes desenvolvidas por essas universidades em relação ao combate à violência de gênero e contra as mulheres. Como resultado, a pesquisa demonstra que há necessidade de práticas de coleta, organização, tratamento e disseminação contínua de informações geradas pelas IFES. A proposta de intervenção dessa pesquisa é, portanto, a concepção de um Observatório de Gênero, Mulheres e Violência para o Projeto de Extensão ACIEPE/Mulheres na Administração Pública da Universidade Federal de São Carlos-UFSCar buscando parcerias com a SAADE, NIASE, LAPREV, núcleo de estudos QUERERES que estão localizados na UFSCar, bem como promover aproximação com a comunidade de São Carlos. O objetivo da criação do Observatório é promover a identificação de políticas de combate à violência, o mapeamento de redes de acolhimento, o acompanhamento de indicadores, elaboração de propostas e a disponibilização de informações relevantes encontradas sobre o tema nas universidades federais pesquisadas, disponibilizando de forma organizada e sistemática para diferente públicos. Para que a práxis aconteça é preciso compreender o caminho trilhado por mulheres e homens, especificamente no mundo acadêmico no combate a violência contra a mulher.
|
7 |
La casa como espacio violento: develando salidas a partir de la teologia feministaIrene Ricardina Ponce Hilario 27 November 2006 (has links)
Evangelical Lutheran Church in America / Este estudio nace de una experiencia particular de violencia y de la observación de la misma en la vida cotidiana y práctica pastoral de un barrio pobre de Lima. Aplicaré el método fenomenológico existencial para recuperar mi historia a través del recuerdo de cómo fue la relación en el espacio doméstico. Este método trata de construir pensamiento valorando la historia de las mujeres y recuperando la misma en una dinámica más amplia que se extiende a su relación con el otro y con la otra. A partir de allí, intentar hacer un análisis epistemológico sobre la violencia con mediación de género, para entender los procesos sociales construidos de los sujetos involucrados en este sistema de violencia. Los sujetos denominados víctima y agresor inter-actúan en esta trama social compleja en primer momento y se focaliza al agresor en segundo momento. Para procurar entender cómo la mediación de género devela esquemas regidos por la lógica patriarcal que atraviesa todo el tejido social, donde el agresor -resultado de una construcción social- merece también especial atención. Esta aproximación a la construcción de la identidad masculina señala algunas pistas para entender los mecanismos que tienden a perpetuar la supremacía masculina, que impiden establecer relaciones justas entre hombres y mujeres. Lo paradoxal y desafiante de este estudio es ver al agresor como una víctima más de la ideología patriarcal y buscar la manera de reconciliarlo a través de la demanda bíblica del perdón porque la justicia que lo sanciona con leyes no detuvo la violación. No se pretende justificar al agresor por el delito cometido sino brindar elementos que sirvan de análisis para la prevención del abuso. El tercer y último capítulo aborda lo masculino en la iglesia y partir de allí elaborar una propuesta de trabajo pastoral considerando un análisis teológico en la perspectiva de brindar elementos que sirvan en primera instancia a la propia iglesia para acompañar un trabajo con hombres violentos. / This research is born out of my personal experience of violence and also out of my personal observation of daily life and pastoral work in a poor neighborhood in Lima. I will employ the phenomenological method in order to retrieve my history from memories about my relationship at home. This method attempts to value women history and also to retrieve it out of a wider dynamic that englobes the relationship between women and men and between women and other women. I will, then, try to make an epistemological analysis of violence, in order to understand the social process of violence. The focus of the analysis will be the concept of gender. In the first moment I will analize the relationship between agressor and victim, then the focus is on the aggressor. I will try to undestand the role of gender to uncovering the patriarcal axis that rules the social fabric. In order to do that, will be necessary to focus also on the agressor as a product of the social system. This approach to the male identify construction offers some clues to understand the mechanism that leads into the perpetuation of male supremacy , which, on other hand, prevents just and equal reationships between men and women from taking place. The paradoxal and the challenging elements in this work are the view of the agressor as a victim of the patriarchal ideology and the search for a way of reconciliation between agressor and victim based on biblical claim of forgiveness, once the justice has not solved the problem through the sanctions enforcement. I do not intend to justify the agressor way, but to offer elements that help to build a proposal for violence preventing. The third chapter focus on the role of men in church, in order to design a pastoral plan theologically informed that plan as its major goal to help the church to develop pastoral work for violent men.
|
Page generated in 0.0962 seconds