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O cuidado com a verdade na tarefa do exercício profissional ético do professor de matemática

Silva, Caren Fulginiti da January 2010 (has links)
Esta dissertação de mestrado, que apresenta verdade, certeza, matemática e ética no exercício profissional do professor como temáticas, tem como objetivo de estudo tomar quatro diferentes perspectivas em Matemática (platonista, formalista, sócio-cultural e normativa) e sua relação com a tarefa do dizer verdadeiro no exercício profissional ético do professor de Matemática. A opção metodológica recai numa analítica de dois diálogos polifônicos, um sobre a verdade e outro sobre a certeza onde, interdiscursivamente, figuram as quatro perspectivas tomadas. A análise será desenvolvida usando como ferramentas regime de verdade, discurso e ética de si que serão tomadas em sentido foucaultiano e certeza, jogos de linguagem, gramática e formas de vida em sentido wittgensteiniano. A questão ética, abordada no penúltimo capítulo, faz a vinculação entre as formações discursivas que figuraram no trabalho e a possibilidade de uma docência em matemática que aposte na dimensão ética da sua constituição através do cuidado com a verdade. / This dissertation, which presents the truth, certainty, mathematics and ethics in the practice of the teacher as thematic study aims to take four different perspectives in Mathematics (Platonist, formalist, socio-cultural and normative) and its relationship with the task of veracious to say in the training of teachers of mathematics and ethics. The choice of analytical methodology lies in two dialogues polyphonic, one about truth and one about certainty where, interdiscursivity, appear the four perspectives taken. The analysis will be developed using tools like regime of truth, discourse ethics and of itself should be taken in the Foucaultian sense and certainty, language games, grammar, and life forms in order wittgensteinian. The ethical question, addressed in the penultimate chapter makes the link between the discursive formations that have figured in the work and the possibility of teaching in mathematics that draws on the ethical dimension of their formation through careful with the truth.
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Wittgenstein e Bourdieu: di?logos para uma sociologia pr?tica

Oliveira, Flaubert Mesquita de 29 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:19:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FlaubertMO.pdf: 1302305 bytes, checksum: 70deed1c33addd18a3a2b105a8db8623 (MD5) Previous issue date: 2007-10-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The dialogue between philosopher Ludwig Wittgenstein s notions and Pierre Bourdieu s sociological concepts related to social practice of language shows that the philosophy of language has an important influence on contemporary social theory. When we compare the ideas of these authors we discover that beyond the direct influences from the philosopher that the sociologist recognizes there are great parallelisms of thought. That is, Wittgenstein s pragmatic thought of the use of language does not concern only language, but also every socially built behavior. When we notice that the social and linguistic behavior are borne by the individual in a tacit way, that leads us to theorize about the prereflective dimension that builds human actions and even the habits of thought. The same processes allow the uses of language to build wider social practices. Besides, John Austin, one of Wittgenstein s disciples, and his speech acts theory, contribute with a way to reflecting on how language ressembles a concrete action. Finally, the linguistc therapy that Wittgenstein means to be his philosophical proposal is assimilated by Bourdieu, who takes it as one of the necessary topics of the sociological work / O di?logo entre as no??es do fil?sofo Ludwig Wittgenstein e os conceitos sociol?gicos relacionados ? pr?tica social da linguagem de Pierre Bourdieu mostra que a influ?ncia da filosofia da linguagem deixou marcas importantes na teoria social contempor?nea. Do confronto entre as id?ias dos autores descobre-se que, al?m das influ?ncias diretas do fil?sofo que o soci?logo reconhece, existem grandes paralelismos de pensamento. Ou seja, o pensamento pragm?tico do uso da linguagem que Wittgenstein realiza n?o diz respeito apenas ? linguagem, mas a todo comportamento socialmente constitu?do. Quando se constata que o comportamento social e ling??stico se instala no indiv?duo de forma t?cita, isso nos leva a teorizar sobre a dimens?o pr?-reflexiva que molda as a??es humanas e mesmo os h?bitos de pensamento. Os mesmos processos permitem que os usos da linguagem moldem as pr?ticas sociais mais amplas. Al?m disso, um dos seguidores de Wittgenstein, John Austin, fornece o fio condutor para reflex?es sobre como a linguagem se assemelha a uma a??o concreta atrav?s de sua teoria dos atos de fala. Finalmente, a terapia ling??stica que Wittgenstein reconhece como a sua proposta filos?fica ? assimilada por Bourdieu como um dos t?picos necess?rios para o trabalho sociol?gico
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O meta-compositor na batalha da figuração : o caso do roubo do baralho e o jogo das voltas estranhas

Sousa, Cássio Vinícius Steiner de January 2016 (has links)
A presente dissertação tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretendemos armar um debate entre Russell e Wittgenstein tendo como questão mestra a relação entre lógica e linguagem. Em especial, procuramos encontrar elementos em The Philosophy of Logical Atomism e no Tractatus Logico-Philosophicus para reconstruir a resposta que consta em cada uma das obras para as questões: qual o estatuto lógico da linguagem corrente? Qual a função do lógico enquanto tal? Em segundo lugar, pretendemos apresentar um jogo de cartas – o jogo da Figuração – que desenvolvemos ao longo da pesquisa e funciona como uma ilustração do Tractatus. Em função do jogo será possível compreender algumas das principais teses da obra. Em especial, o papel da teoria da figuração e a distinção entre dizer e mostrar como pilares da explicação tractariana para a questão sobre o funcionamento lógico da linguagem. Além disso, com base na semelhança entre o nosso jogo da figuração e a explicação de Wittgenstein para o funcionamento lógico da linguagem, apresentaremos uma série de razões que justificam o fracasso do projeto de Wittgenstein. Por fim, defenderemos a tese segundo a qual o nosso pensamento funciona com base em uma série de padrões lógicos distintos e não apenas um único padrão lógico (tal qual defendido no Tractatus). / The present dissertation has two goals. In the first place, we intend to construct a debate between Russell and Wittgenstein having the relation between logic and language as our master question. In particular, we seek to find elements in The Philosophy of Logical Atomism and the Tractatus Logico-Philosophicus to reconstruct the answer in each of the works for the questions: what is the logical status of the current language? What is the role of the logician as such? Secondly, we intend to present a card game – the Picture game- that we developed throughout the research and functions as an illustration of the Tractatus. Based on the game we will be able to understand some of the main theses of the work. In particular, the role of picture theory and the distinction between saying and showing as pillars of the tractarian explanation for the question about the logical functioning of language. Moreover, on the basis of the similarity between our picture game and Wittgenstein's explanation for the logical functioning of language, we will present a number of reasons for the failure of Wittgenstein's project. Finally, we will defend the thesis that our thinking operates on the basis of a series of distinct logical patterns and not just a single logical pattern (as defended in the Tractatus).
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Paradoxos ficcionais : literatura, solipsismo e esquizofrenia em Wittegenstein's mistress

Tomm, Davi Alexandre January 2016 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo do livro Wittgenstein‟s mistress (1988), do escritor estadunidense David Markson (1927 – 2010), cujo texto é narrado em primeira pessoa por uma mulher que se autodenomina Kate e que se apresenta como sendo o último ser humano sobrevivente no mundo. Habitando uma casa em alguma praia, ela senta-se diante da máquina de escrever e divaga sobre suas lembranças e viagens, misturando memória e imaginação, de forma a deixar-nos, nós, os leitores, sem um lastro firme para identificar o que é realidade e o que é ilusão. A análise aqui realizada aborda a estrutura paradoxal desse texto, que não consegue estabelecer de modo concreto um mundo ficcional no qual a personagem narradora habita, ou seja, não podemos saber o que realmente acontece ou não com ela. Esse efeito se dá principalmente por um estilo esquizofrênico que será relacionado com as reflexões e observações que o filósofo Ludwig Wittgenstein denomina ―doenças do intelecto‖, as quais, segundo o professor de psicologia clínica e escritor Louis A. Sass, aproximam-se da esquizofrenia. O objetivo desta pesquisa é examinar a maneira como se imbricam as relações entre a linguagem ficcional do livro de Markson e a realidade extratextual, através de uma visão wittgensteiniana que coloca a linguagem imersa na nossa forma de vida, ancorada sempre nas práticas e costumes compartilhados pela sociedade. A análise mostrará que mesmo em um texto onde predomina esse estilo esquizofrênico que faz a linguagem se fechar no mundo interior da personagem, e também no mundo intratextual, ainda há a possibilidade de rompimento deste solipsismo textual, conectando essa linguagem à esfera intersubjetiva e comunitária. Esse rompimento só é possível através da apresentação (ou exteriorização) de vivências, que depende de uma confiança na linguagem como prática social e imersa na nossa forma de vida, assim como de uma confiança na prática de contar histórias. / This M.A. thesis analyses Wittgenstein‟s Mistress (1988), a book written by the American author David Markson (1927-2010), whose text is narrated, in the first person, by a woman who calls herself Kate. Declaring that she is the last remaining person alive in the world, Kate sits in front of her typewriter, in a house on a beach somewhere, revisiting her recollections and her travels. Memory and imagination are mixed in such a way that Kate leaves us, the readers, without a solid basis to separate reality from delusion. The focus of my research is the analysis of the paradoxal structure of this text that cannot sets up a fictional world in a concrete way. We cannot find a fictional world in which the narrator lives and so we cannot really know what happens or not happens to her. This effect exists mainly in a schizophrenic style which will be related to the reflections and observations made by the philosopher Ludwig Wittgenstein about the ―sicknesses of the understanding‖ – which according to professor of clinical psychology and writer Louis A. Sass, come close to the realm of schizophrenia. The aim of this research is to examine the imbrications respecting the fictional language of Markson‘s book and the extratextual reality. This will be done through a Wittgensteinian perspective of language as something absorbed in our form of life, and grounded in practices and mores shared by society. The analysis will show that even in a text in which that schizophrenic style prevails, which makes language close itself in the internal world of the character and the text, there is still the possibility to break with this textual solipsism and connect language to the intersubjective and communal sphere. This break can only occur through the presentation (or exteriorization) of experiences that depend on a trust in language as a social practice immersed in our form of life, and on the trust in the practice of telling stories.
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Problém estetických pojmů v analytické estetice 20. století. / The Problem of Aesthetic Concepts in the 20th Century Analytic Aesthetics

Kubalík, Štěpán January 2018 (has links)
Author: Štěpán Kubalík Supervisor: doc. Tomáš Kulka, Ph.D. Sibley's "Aesthetic Concepts" and Kendall L. Walton's "Categories of Art". Sibley's
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La question du solipsisme dans les premiers travaux de Sartre et Wittgenstein / The issue of Solipsism in the Early Works of Sartre and Wittgenstein

Uçan, Timur 23 September 2016 (has links)
Le solipsisme a été thématisé comme un préalable pour fonder la connaissance au dix-septième siècle. Cette doctrine suggérait, qu’en vue de la certitude, il fallait admettre transitoirement la concevabilité d'un doute portant sur l'existence du monde extérieur en totalité et des autres esprits. L'existence du monde extérieur a pu ainsi être tenue pour établie à l'occasion de preuves de l'existence d'un créateur unique ou tenue pour assurée à l’aide d'une déduction transcendantale. En comparaison, rien ne semble pouvoir prouver l'existence des autres. D'une part, rien ne semble compter comme une preuve a posteriori de l'existence d’autrui, puisque ce doute ne peut s'appuyer sur l'expérience. D'autre part, une preuve permettant de lever ce doute ne peut être produite a priori, puisque l'absence empirique généralisée des autres est concevable a posteriori. Ainsi, rien ne semble exclure la possibilité d'une découverte a priori de son unicité. Cette thèse entreprend de mettre au jour le traitement de cette difficulté par Sartre et Wittgenstein. Les deux philosophes se sont confrontés à l'illusion de confinement qui est le corollaire de l’admission, à titre de possibilité pertinente, de l'absence généralisée des autres esprits. Sartre propose dans L'être et le néant une preuve conceptuelle de l'existence d'autrui pour montrer que ledit problème théorique de l'existence d'autrui est un faux-problème, tandis que Wittgenstein propose dans le Tractatus de dissoudre les problèmes philosophiques de l'existence du monde extérieur et des autres esprits par le biais d'une réflexion sur les conditions d'intelligibilité de l'expression. Dans les deux cas, il s'agit de dissiper l’apparence d’un doute portant sur le monde en totalité et du même coup sur les autres esprits. Non seulement une preuve de l'existence d'autrui est impossible, mais elle est en plus superflue. Ainsi, requérir une telle preuve ne peut que conduire à manquer l’obviété de nos engagements envers les autres, et par là au déni de leurs existences. / Solipsism was conceived as a preliminary to grounding knowledge in the seventeenth century. This doctrine suggested that, in order to achieve certainty, one had to temporarily admit the conceivability of doubt about the existence of other minds and the external world as a whole. The existence of the external world was then taken to be established by means of proofs of the existence of a unique creator, or assured by means of transcendental deduction. By comparison, nothing seems to prove the existence of others. On the one hand, nothing seems to count as proof a posteriori of the existence of others, for the doubt it would dispel cannot be grounded in experience. On the other hand, nor can a proof which would dispel such doubt be produced a priori, for the empirical and generalized absence of others is conceivable a posteriori. Thus, nothing seems to exclude the possibility of an a priori discovery of one’s unicity. This thesis endeavours to bring out the similarity of the treatment of this difficulty by Sartre and Wittgenstein. Each of these philosophers confronted the illusion of confinement that presupposes admitting the generalized absence of others. In Being and Nothingness, Sartre proposes a conceptual means to establish that the theoretical problem of the existence of other minds is a pseudo-problem. In the Tractatus, Wittgenstein proposes to dissolve the philosophical problems of the existence of the external world and the existence of other minds via reflexion on the intelligibility conditions of expression. Both cases involve dispelling the appearance that doubt about the world and other minds is possible and required. Not only that proof of the existence of other minds is impossible, it is also superfluous. To require such a proof therefore can lead to nothing but missing the obviousness of our commitments to others, and thereby to denying their existence.
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Une science sans présupposés ? : intuition eidétique et structure méréologique entre réduction phénoménologique et réductionnisme logico-empiriste / A presuppositionless science? : Eidetic intuition and mereological structure between phenomenological reduction and logical empiricist reductionism

Rogove, John 26 February 2016 (has links)
Cette thèse cherche d’abord à confronter les prétentions respectives des méthodes phénoménologique et analytico-linguistique classiques à fournir chacune une explication de la connaissance a priori des nécessités d’essence qui soit aussi dépourvue que possible de présupposés et de pétitions de principe. Le problème précis autour duquel se noue cette confrontation est celui de la possibilité des vérités a priori matérielles. Dans un premier temps, nous proposons une lecture et une résolution méréologiques de ce problème en termes husserliens de touts composés des parties dépendantes, qui permet mieux de rendre compte des tels ensembles que la méréologie atomiste qui caractérise la plupart des ontologies formelles « analytiques » ; et nous proposons ce faisant une compréhension de la méthode d’intuition eidétique comme analyse méréologique. Dans un second temps, nous appliquons cette analyse à la méthode phénoménologique elle-même, comprenant la réduction transcendantale comme une variation méréologique sur l’a priori matériel de la corrélation qui caractérise la structure même de la relation entre l’ego et le monde, ce qui nous oblige de voir cette structure à son tour comme un tout concret intuitionnable dont les parties subjective et objective ne sont que des moments absolument dépendants, sans aucun privilège accordé au pôle sujet de cette structure. Ainsi, ce n’est qu’à la stricte condition que la phénoménologie se « désubjectivise » qu’elle puisse à la fois réfuter un certain nombre de dogmes analytiques et empiristes et fonder sa propre méthode dans une absence comparative de présupposés. / This dissertation takes as its point of departure a polemical comparison of the respective claims of the phenomenological and classical analytic-linguistic methods to provide an account of a priori knowledge of essential or necessary truth that is as free as possible of presuppositions and circular reasoning. The precise problem around which this confrontation crystalizes is the one concerning the possibility of material a priori truths. First, we propose a mereological interpretation of and solution to this problem in the Husserlian terms of wholes composed of dependent parts, which allows for a better account of such wholes than does the atomistic mereology that characterizes most “analytic” formal ontologies, and we propose an understanding of the method of eidetic intuition as mereological analysis. Secondly, we apply this analysis to the phenomenological method itself, understanding the transcendental reduction as a mereological variation on the material a priori of correlation that characterizes the very structure of the relation between the ego and the world; this obliges us to see this structure in turn as an intuitable concrete whole whose subjective and objective parts are merely absolutely dependent moments, without privileging the subject-pole of this structure. In this way, it is only on the strict condition that phenomenology “desubjectivize” itself that it might at once refute a certain number of analytic and empiricist dogmas and ground its own method without recourse to unnecessary and untenable presuppositions.
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A linguagem como forma de vida: uma leitura wittgensteineana sobre a gramática da doença mental no discurso da reforma psiquiátrica / The languange as form of live: the theory of Wittgenstein on the uses of the expression mental illness in the discursive practices of the Psychiatric Reform

Pinheiro, Marina Assis 27 April 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marina Pinheiro.pdf: 434697 bytes, checksum: 4995374114944205487b9a28345cef46 (MD5) Previous issue date: 2006-04-27 / This research focuses on the uses of the expression mental illness in the discursive practices of the Psychiatric Reform. Although vigorously criticized by several authors within this tradition, such expression is recurrently employed in Reform institutions and, in particular, within the Reform s reference texts themselves. Those texts are mainly characterized by: 1. a quest for de-institutionalization; and 2. an attempt to build an ethics of solidarity in regard to madness. This Thesis analyzed several of such bibliographical references, through a method based on Wittgenstein s (Philosophical Investigations) conception of language. As a result of this analysis, I suggest that the notion of mental illness, as used in Reform´s language game, comes to life through a vocabulary that encompasses an interplay between a discourse of negativity and the dynamic construction of a renewed and inclusive social landscape: a new form of life / A questão propulsora deste trabalho configura-se na reflexão sobre os possíveis impasses suscitados pelo uso do termo doença mental na prática discursiva da Reforma Psiquiátrica. A referida expressão, apesar de fortemente criticada por esta perspectiva de assistência em saúde mental, é utilizada de modo recorrente nas instituições operacionalizadoras do ideal da Reforma e, em particular, na bibliografia que lhe dá sustentação teórica. Duas características fundamentais dos textos dessa bibliografia são: 1. o ideal da desinstitucionalização; e 2. a busca da construção de uma ética solidária em relação à loucura. A presente investigação realizou uma leitura problematizadora dos possíveis sentidos do termo doença mental no universo bibliográfico da Reforma Psiquiátrica, à luz da concepção de linguagem de Wittgenstein (Investigações Filosóficas). Como efeito da análise produzida, propõe-se que a noção de doença mental, no contexto dos jogos de linguagem da Reforma, realiza-se através de um vocabulário que abriga o trânsito entre um cenário discursivo negado e a construção, em permanente estado de não-equilíbrio, de uma nova paisagem social, mais inclusiva, uma nova forma de vida
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[pt] JOGO DE LINGUAGEM E A ÉTICA CLÍNICA FERENCZIANA / [en] LANGUAGE GAME AND THE FERENCZIAN CLINICAL ETHICS

11 May 2021 (has links)
[pt] Esta tese consiste num percurso de estudo sobre a obra de Sándor Ferenczi, tendo como ferramenta de leitura a concepção de jogo de linguagem formulada por Wittgenstein, e a dimensão ética apresenta-se como elemento norteador para as questões propostas. Os jogos de linguagem que permeiam as formulações ferenczianas, tanto no campo teórico quanto no clínico, nos permitem captar as transformações ocorridas ao longo do tempo. Percebemos como o foco inicial de Ferenczi foi contribuir para a técnica clássica e, paulatinamente, modificou-se e abriu espaço para um aspecto mais experimental, acarretando na criação de um vocabulário próprio e singular ao viabilizar percepções inovadoras acerca da subjetividade. / [en] This thesis is a course of study on the work of Sándor Ferenczi, having as reading tool the conception of language game formulated by Wittgenstein, and the ethical dimension presents itself as guiding element for the proposed questions. The language games that permeate Ferenczian formulations, both in the theoretical and clinical fields, allow us to capture the transformations occurred over time. We perceive how Ferenczi s primordial focus on contributing to the classical technique gradually changed and opened space for a more experimental aspect, resulting in the creation of a particular and unique vocabulary by enabling innovative perceptions on subjectivity.
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La filosofía como una función terapéutica para la vida en Wittgenstein

Jiménez Pimentel, Ricardo 08 May 2019 (has links)
Wittgenstein pone el acento, para entender y hacer filosofía, en la actividad misma. Es decir, el autor que nos servimos para nuestra investigación, lejos de intentar construir sistemas filosóficos totalizantes, considera que el trabajo en filosofía es como en la arquitectura, esto es, es un trabajo de construcción, pero en uno mismo. Uno mismo hace filosofía, clarificando conceptos, analizándolos, distinguiéndolos de otros, pero también hace filosofía para darle sentido a su vida. De ahí que, el objeto de nuestra investigación será examinar de qué manera la actividad filosofía es una forma de terapia para la vida misma y no es exclusiva de los filósofos sino que es una herramienta que esclarece y purifica, y en la acción misma, nos libera.

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